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ALEXANDRE MOTA DA SILVA

Gravura “As roupas de um impressor de letras.”


Gravado por Bonnart para Les Méties. [1680]
Fonte: Fonte Reference Guide
ALEXANDRE MOTA DA SILVA 67

4.4 - CLASSIFICAÇÃO TIPOGRÁFICA


A descrição e classificação tipográfica é tema de debates ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES
constantes e pouca unanimidade. Um quadro agravado pela
grande difusão de estilos tipográficos após a era digital. Esta
Classificação de Maximilian Vox [ 1954 ]
grande variedade impossibilita uma unanimidade 1. Humanistas
2. Garaldas
classificatória e gera confusão nas nomenclaturas. Termos 3. Reale
4. Didones
como moderno, grotesco e gótico são usados para definir 5. Inciso
estilos completamente diferentes e acabam aumentando a 6. Lineares
7. Mecanizadas
confusão. Existem várias tentativas de classificação, como a 8. Scripte
9. Manuais
DIN (Deutsches Für Normung), a Classificação Europa, o
Sistema de Francis Thibaudeau e, no Brasil, outras tantas. No
Classificação DIN [ 1964 ]
quadro ao lado colocamos alguns exemplos de classificações 1. Romanas
2. Barrocas
comumente utilizadas. Não queremos destacar ou valorizar 3. Clássica
4. Romana livre
nenhuma, apenas evidenciar a confusão de nomenclaturas. 5. Romana Linear
6. Block
Mas algumas classificações são mais importantes, como a 7. Script
8. Blackletter
de Robert Bringhurst. Ele faz uma classificação histórica que
9. Não Romana
começa com a Renascença e continua denominando os
estilos como Barro c o, Neoclássico, Romântico, Realista, Classificação British Standards [ 1965 ]
1. Gráfica
M od e rno geométrico, Moderno lírico e Pós-moderno. A 2. Humanistas
3. Garaldo
classificação da Association Typographique Internationale 4. Transicional
(AtypI) é a mais comum apesar de não ser a mais prática. Ela 5. Didones
6. Lineares
é uma derivação da proposta criada por Maximilian Vox da 7. SlabSerif
8. Glyphic
década de 50 e que inicialmente era dividida em 9 grupos. A 9. Script

AtypI incorporou as categorias de Vox e com modificações


criou o seu padrão. Esta classificação é nomeada como Classificação Linotype [ 1988 ]
1. Old Face
Classificação Tipográfica Vox/AtypI. Ela divide os tipos em 2. Transicional
3. Moderna
sete classes com algumas subclasses. Sendo as classes: 4. Slab Serif
5. Sem Serif
romanos, lineares, incisos, manuais, manuscritos, góticos e não 6. Decorativa e display
latinos. É muito difundida, apesar de não ser uma 7. Script & Brush
8. Blackletter. Broken
unanimidade. Tomaremos como referência para descrever 9. Não-Romana
10. Pi
esta classificação a obra de Lucy Niemeyer.*
* Niemeyer, Lucy. Tipografia: uma apresentação.
Rio de Janeiro: 2AB. 2001. 98p.
ALEXANDRE MOTA DA SILVA 68

4.4.1 - CLASSIFICAÇÃO VOX ATYPI


Nesta classificação os tipos romanos são divididos em ROMANOS HUMANISTAS Fonte Centaur MT

humanistas, garaldos, transicionais, didones e mecanizados.


Os romanos humanistas (ou venezianos) possuem as ABaefgAB
influências humanistas das carolíngias. O desenho das letras
Hamburguers

ha
tem origem na posição inclinada da pena do calígrafo, desta
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUXZ
forma, percebe-se o eixo deslocado para a esquerda. Possuem
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contraste médio entre hastes grossas e finas. As serifas são
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triangulares ligadas à haste por curva. Como exemplo,
p odemos citar a Centaur*, Jenson e Ve rona.

A segunda classe chamada de Romanos Garaldos surgiu ROMANOS GARALDOS Fonte Garamond

da junção dos nomes de Claude Garamond e Aldus


Manutius. Foi em cima do trabalho deste último que
ABaefgAB

ha
Garamond desenvolveu a famosa fonte Garamond*. A
diferença fundamental para o tipo humanista é o contraste
Hamburguers
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUXZ
entre as hastes, que apresenta uma maior diferença entre

ha
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hastes grossas e finas. Nesta classe mantém-se o eixo
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inclinado para a esquerda e as serifas triangulares.

As Romanas transicionais surgiram a partir do alfabeto


criado para Luis XIV, o Roman du Roi, desenhado em cima
de rígidas regras matemáticas. A Baskerville é considerada

ha
um exemplo desta categoria onde o contraste entre as hastes
é ainda mais acentuado, o eixo aproxima-se do centro e as
DESENHO DAS SERIFAS
serifas são planas e triangulares. São considerados tipos de

ha
Humanistas
transição entre dois estilos marcantes: o Humanista e o
Didones.
hamburguers
Fonte Centaur

ha
Garaldos
Podemos observar algumas características comuns entre
estas 3 classes (Humanistas, Garaldos e Transicionais). Todas hamburguers
Fonte Garamond
possuem o eixo inclinado para a esquerda, apesar das Transicionais
variações nas inclinações. Possuem serifas ligadas às hastes
hamburguers
por curvas, grandes aberturas e variação nas carcaterísticas Fonte Baskerville

ha
das terminais. A letra G possui 2 andares fazendo o loop,
podendo ser aberto ou fechado. As hastes e barras possuem
DIDONES
ALEXANDRE MOTA

ha
DA

Fonte Didot
SILVA 69

contraste. Apesar destes tipos terem sido produzidos em


tipografia, a pena do calígrafo e a sua posição é uma
ABaefgAB

ha
característica marcante no desenho destas letras. Hamburguers
Estas classes possuem as melhores proporções para ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUXZ

abcdefghijklmnopqrstuvxz

ha
aplicação como fonte de texto. A veiculação ostensiva destes
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desenhos de letras durante séculos consolidou a forma destes
tipos como mais confortáveis para leitura e de melhor
legibilidade.

ha
O nome Didone surgiu da fusão dos nomes do francês
DESENHO DAS SERIFAS
Didot e do italiano Bodoni. As fontes desenhadas por eles no
Didones
século XVIII seguem algumas tendências apontadas pelas
hamburguers

ha
Transicionais: o contraste entre as hastes torna-se radical e o Fonte Didot

eixo é completamente centrado. As serifas tornam-se Mecanizados

ha
lineares, finas e perpendiculares às hastes. Como são baseados hamburguers
Fonte Clarendon
em rígidas proporções matemáticas e com eixo centrado,
Mecanizados
possuem uma configuração geométrica. Os tipos Didones só
foram possíveis devido a evolução técnica da calcografia que
hamburguers
Fonte Memphis

possibilitava um maior nível de detalhamento na reprodução

ha
tipográfica, mesmo em corpos menores. Como exemplo: a
Didot*, a Bodoni e a Walbaum.

ABaefgABha
E após a revolução industrial surgiram os Romanos
Mecanizados, estes eram tipos mais pesados e indicados para ROMANOS MECANIZADOS Fonte Clarendon
visualização à distância, uma necessidade imposta pela
publicidade na época. Geralmente possuem hastes grossas,
mas uma característica marcante são as serifas acentuadas
fazendo um ângulo reto com a linha base. A American
Hamburguers
Typewriter, a Clarendon* e a Lubalin são alguns exemplos ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUXZ

ha
abcdefghijklmnopqrstuvxz
desta categoria. Estes tipos não possuem boa legibilidade em
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corpos menores. São fontes de estilo próprio e característico.
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A segunda classe de tipos é denominada Lineares, e é GROTESCO Fonte Franklin

ABaefgAB
composta de 4 sub grupos: grotescos, geométricos,
neogrotescos e humanísticos. A designação grotesco é usada
para caracterizar tipos pesados com algum contraste na
espessura das hastes. No desenho destes tipos as terminações Hamburguers
das hastes na linha base têm tendência à curva. A Franklin* ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUXZ

e a Akzidenz Grotesk são dois exemplos.


abcdefghijklmnopqrstuvxz
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O linear geométrico possui influências geométricas e
racionalistas. Não possuem contraste entre as hastes e são
bastante geometrizadas. A Futura* e a Avant Gard são
exemplos desta categoria onde as formas básicas (triângulo,
círculo e quadradro) são influências marcantes, neste tipo
existe a tendência ao desenho do A minúsculo sem o gancho LINEAR GEOMÉTRICO Fonte Futura

e uma x-altura grande.

Os Neo grotescos surgem a partir da década de 50. A fonte


ABaefgAB
Univers, a Helvetica e a Arial são exemplos desta categoria
que possuem contraste entre as hastes e terminações de forma
Hamburguers
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUXZ
oblígua. São tipos desenhados com boas características
abcdefghijklmnopqrstuvxz
estruturais de legibilidade e modulações bem planejadas. [],!?”*&$ 1234567890

E as Humanísticas, que resgatam alguns princípios


humanistas do desenho garaldo e dos romanos para formar
um desenho mais delicado e leve. Esta classe possui contraste
delicado entre as hastes. A Myriad, a Optima e a Gill Sans*
são exemplos desta categoria.
LINEAR HUMANÍSTICA Fonte Gill Sans

ABaefgAB
Estas são as duas classes onde se encontram a maioria das
fontes que encontramos, mas a Vox AtypI designa, ainda, a

Hamburguers
classe do Incisos que se inspiram na letra esculpida em pedra e
possuem semi-serifa como no desenho da Albertus e da
Meridiem. Os Manuais que são os tipos desenhados ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUXZ

abcdefghijklmnopqrstuvxz
caligraficamente e tem vários ornamentos nas maiúsculas,
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como na Snell*. O Brush que tem inspiração na cursiva, possui
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eixo inclinado e são desenhados imitando letras cursivas. A


MANUAIS Fonte Snell
própria brush é um exemplo. A classe Brush se diferencia da
Manuscrita pelo estilo, esta imita a escrita caligráfica enquanto ABaefgAB
a outra se parece mais com um desenho. A fronteira entre estas
duas classes não é muito bem definida. Hamburguers
E, finalmente, o Gótico que são divididos em texturados,
rotundos, bastardos, fraktur e variantes. Possuem em comum
a ascendência do estilo tipográfico alemão antes da invenção
GÓTICO Fonte Goudy text
do processo tipográfico e a péssima legibilidade.

Como pode ser observado o assunto não encontra


unanimidade. E para as finalidades deste trabalho nenhuma
ABaefgAB
das classificações citadas se justifica pois ora se mostram Hamburguers
incompletas, ora se mostram vagas na definição dos seus
limites. Um outro agravante são os termos: old style, black
letter, fraktur, didones, venezian, slab-serif etc. Termos que
não encontram equivalência na língua portuguesa e de difícil
entendimento. Por isso, tomarei a licença de adotar uma
classificação simplificada para o desenvolvimento deste
trabalho. Não temos a intenção de substituir, superar ou
questionar as classificações existentes, mas apenas usar uma
classificação que use termos em português e que,
principalmente, estipule limites claros entre as categorias.
Tomamos como base o livro Font Reference Guide para
desenvolver uma categorização que abarcasse as necessidades
da abordagem. Desta forma dividimos o desenho tipográfico
em três classes distintas, a primeira caracteriza-se pela presença
de serifa, a segunda pela ausência dela e a terceira abarca estilos
secundários. As categorias são Serifa Curva, Serifa Linear, Sem-
Serifa Geométrica, Sem-Serifa Humanista, Cursiva, Fantasia,
Gótica e Símbolos. Para efeito de nomenclatura chamaremos
esta categorização de Classificação B.
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4.4.2 - CLASSIFICAÇÃO B

Primeira classe Segunda Classe Terceira classe

LETRAS SERIFADAS LETRAS SEM-SERIFA OUTROS ESTILOS

ha
SERIFA CURVA SEM SERIFA HUMANISTA CURSIVA

SERIFA LINEAR SEM SERIFA GEOMÉTRICA FANTASIA

FANTASIA

SÍMBOLOS

O elemento determinante nesta classificação é a presença


ou não de serifas. As duas primeiras classes são,
historicamente, as mais comuns na formatação da mensagem.
Faremos uma breve descrição das classes.

4.4.2.1 - Serifa Curva CLASSIFICAÇÃO B


SERIFA CURVA

ha
Os tipos Serifa Curva são influenciadas pelas

ham
características do desenho de letra romana e são
influenciados pela forma dos desenhos de Nicholas Jenson e
Francesco Griffo feitos em Veneza, por volta de 1470. Estes

hambu
tipos foram a inflluência para o desenho tipográfico francês
de Garamond, Granjon e Jannon no século XVI. Mas
também influenciou o desenho do tipo Roman du Roi (e suas
variantes) do século XVII. Entre outros aspectos, esta
categoria se caracteriza pelo desenho humanista e as
influências do calígrafo no seu desenho estrutural. Observa-
se a presença obrigatória da serifa, variações no contraste

ha
ham
entre as hastes, que podem ser acentuados ou não. O eixo é

ham
diagonal, podendo inclusive ter eixo duplo. A principal

hambu
característica difrenciadora são as serifas ligadas às hastes por
ligações curvas, sendo que as serifas podem ser triangulares, DESENHO DAS SERIFAS ROMANAS
curvas ou alinhadas pela base, pesadas ou leves.
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4.4.2.2 - Serifa Linear


Historicamente o tipo sem-serifa linear surge entre o final CLASSIFICAÇÃO B
SERIFA LINEAR
do século XVII e o início do século XVIII com Giambattista
Bodoni, na Itália, e Firmin Didot, na França. Os dois
desenharam tipos bem diferentes do que existia até então,
mas bastante semelhantes entre eles. Dentre as
características desta classe podemos perceber tipos mais
delicados com hastes finas e grossas com contraste radical
entre elas. As serifas são delicadas com finas terminações
normalmente alinhadas pela linha base. As serifas podem ter
o desenho triangular na sua junção com a haste, mas nunca a

ham
junção entre a haste e a serifa será feita com formas curvas.
Esta categoria, normalmente, possui eixo central, contraste
DESENHO DAS SERIFAS LINEARES
radical entre as hastes e presença de terminações mais finas e
delicadas alinhadas pela linha base. Nas versões mais pesadas
das lineares as serifas podem ser grossas, mas a característica
diferenciadora desta categoria é a conexão das serifas com as
hastes que sempre é feita com linhas.

4.4.2.3 - Sem Serifa Geométrica


As primeiras letras sem serifa foram desenhadas por CLASSIFICAÇÃO B
SEM-SERIFA GEOMÉTRICA

ham
Willian Caslon IV por volta de 1816, mas na época o estilo
não foi muito utilizado. Durante o século XX as letras sem
serifa foram amplamente publicadas, principalmente na
segunda metade do século. A característica determinante
desta classe é a ausência de serifas. Esta classe usa o círculo, o
quadrado e o triângulo como estruturas básicas para o Fonte Futura

ABaefgAB
desenho de suas letras. Possuem a letra A em formato de
círculo e o G minúsculo em gancho. São caracterizadas pela
impessoalidade, rigidez, estrutura formal e pelas form a s
geométricas. A letra A é marcante neste estilo de letra e a
Hamburguers
monolinearidade nos traços das hastes é constante.

ham
ALEXANDRE MOTA DA SILVA 74

4.4.2.4 - Sem Serifa Humanista


CLASSIFICAÇÃO B
Esta classe se diferencia da anterior pela modularidade das
SEM-SERIFA HUMANISTA
hastes, uma característica que é uma espécie de resgate do
traço humanista da pena do calígrafo. No desenho estrutural
desta classe as hastes possuem estudados arredondamentos e
podem se encontrar com a linha base por meio de suaves
inclinações, que não podem ser consideradas serifas. A letra
A minúscula possui desenho em gancho e o G pode ser em
gancho ou com 2 andares. Letras desta classe são amplamente
divulgadas hoje e influenciaram os novos parâmetros
estruturais no desenho de letras. Nesta classe se encontram,
entre outras, a Helvetica, a Univers, a Gill Sans, a Franklin
Gothic e a Akzidenz Grotesk, ou seja a maioria das fontes
clássicas sem serifa do século XX. As Sem Serifa humanistas
demonstram o estado intermediário entre a geometria e o
traço manual.

4.4.2.5 - Cursiva
Uma característica marcante desta classe é a referência à CLASSIFICAÇÃO B
CURSIVA
escrita manual. Podem ser meras reproduções de escritas
manuscritas ou desenho de letras com referências delas.
Podem ter características formais ou informais, mas possuem
contraste entre as hastes, pouca rigidez na sua estrutura,
modularidade e algumas possuem conexões entre as letras.
São letras indicadas em situações específicas pois não
possuem boa legibilidade.
ALEXANDRE MOTA DA SILVA 75

4.4.2.6 - Fantasia
CLASSIFICAÇÃO B
Tipos decorativos sempre existiram na história do
FANTASIA
desenho tipográfico. Já nos primeiros livros as capitulares
eram desenhadas com excessivos ornamentos e estilo bem
marcante. Mas a publicidade, durante o século XIX, e a
introdução do Desktop Publishing, na década de 80,
impulsionaram o desenho deste estilo de letra, que em alguns
casos podem ser considerados tipos experimentais. Esta classe
não possui nenhum tipo de estrutura comum à todos
desenhos. Mas características marcantes deste estilo são a
forte identidade visual criada pelo desenho das letras, a pouca
legibilidade em corpos pequenos e, principalmente, são tipos
desenhados para aplicação em corpos grandes.
CLASSIFICAÇÃO B
GÓTICA

4.4.2.7 - Gótica
São tipos com características de modelos manuscritos,
onde a pena do calígrafo é marcante. O diferencial desta
classe para a classe cursiva é que as principais influências das
letras Góticas estão no período anterior à invenção da
tipografia. Normalmente são letras pesadas e de pouca
legibilidade.

CLASSIFICAÇÃO B
SÍMBOLOS

4.4.2.8 - Símbolos
Esta classe inclui os caracteres desenhados com objetivos
pictográficos ou ideográficos e não possuem vínculo com a
escrita fonética. São usados para ilustrar ou referenciar
objetos, logomarcas, imagens, sinais, circunstâncias etc

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