Professional Documents
Culture Documents
01. (CESPE – ACE/TCU – 2004) Instituído pela Constituição Federal de 1988, o plano plurianual, de
vigência coincidente com a do mandato do chefe do Poder Executivo, estabelece, de forma
regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Conteúdo principal: fixa, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas do Governo para:
(ARTIFÍCIO MNEMÔNICO – PPA DOM)
CAPCIOSÍSSIMA!!!!!
Toda despesa corrente DECORRE de uma despesa de capital
1
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA
Prof.: Alexandre Américo
• DIRETRIZES – orientações gerais ou princípios que nortearão a captação e o gasto público com vistas
a alcançar os objetivos.
• METAS – quantificação, física e financeira, dos objetivos (ex.: construção de 3.000 salas de aula em
todo o País, no período de quatro anos, R$ 100 milhões, na construção de salas de aula).
• PROGRAMAS – são as ações que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade.
Correspondem ao MÓDULO INTEGRADOR entre PPA e a LOA. São eles que garantem a
compartibilização entre os dois instrumentos de planejamento citados. São instrumentos de
organização da atuação governamental, articulando um conjunto de ações que concorrem para um
objetivo comum preestabelecido e mensurado por indicadores previstos no PPA. (ex.: Defesa dos
direitos da Criança e do Adolescente, PAC – PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO
CRESCIMENTO, BOLSA-ESCOLA)
O PPA é um plano quadrienal, vigorando, portanto, por quatro anos, que corresponde ao mesmo tempo de
duração do mandato do chefe do Poder Executivo. Entretanto, a vigência do mesmo inicia-se no segundo ano do
mandato do chefe do Poder Executivo, terminando no primeiro ano do mandatário subseqüente, logo, sua
vigência não coincide com o mandato!!!!!
O fato de sua vigência não coincidir com o mandato do chefe do Poder Executivo tem uma lógica:
A CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS.
Diante do exposto, é possível inferir que cada GOVERNO elabora o seu PPA, entretanto somente executa
3 anos do mesmo, eis que1 ano foi herdado do governo antecessor.
NÃO, caso o chefe do Poder executivo seja reeleito para o 2º mandato, nessa única e exclusiva situação,
executará os 4 anos do PPA elaborado na vigência do seu 1º mandato (CUIDADO COM ISSO NAS PROVAS!!!!).
2
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA
Prof.: Alexandre Américo
02. (ESAF/ACE_TCU/2006) No que se refere à matéria orçamentária, a Constituição de 1988, em seu artigo
165, determina que leis de iniciativa do Poder Executivo estabeleçam o Plano Plurianual, as diretrizes
orçamentárias e os orçamentos anuais. Identifique a opção falsa com relação ao tema.
a) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na lei que norteia a elaboração dos orçamentos
anuais, compreendidos o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas estatais e o
orçamento da seguridade social.
“ (...)
e ainda o § 5º:
“ (...)
I - O ORÇAMENTO FISCAL referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
Alternativa correta!!!!!!
b) A Lei Orçamentária Anual (LOA) objetiva viabilizar a realização das ações planejadas no Plano
Plurianual e transformá-las em realidade.
O PPA está estruturado em programas de trabalho, que constituem instrumentos de organização da ação
governamental para solucionar as demandas da sociedade. Entretanto, o PPA, sendo um planejamento
que traça a estratégia do governo para um período de 4 (quatro) anos, sem um instrumento que o
operacionalize, ano a ano, não VALE NADA!!!!! SERIA UM ZERO A ESQUERDA!!!! Para tanto é que
existe a LOA, que materializa, ano a ano, os programas do PPA (orçamento-programa), sendo, portanto,
conhecido pela doutrina, como o planejamento operacional da Administração Pública. Enquanto o PPA
termina nos programas, a LOA neles começa!!!!!! A LOA corresponde a fatias do PPA !!!!!
Alternativa correta.
3
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA
Prof.: Alexandre Américo
c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sob forma de projeto, deve ser encaminhada pelo Poder
Executivo ao Poder Legislativo, na esfera federal, até oito meses e meio antes do encerramento do
exercício financeiro (15 de abril) e devolvida para sanção até o final do primeiro período da sessão
legislativa (17 de julho).
Para facilitar a visualização dos prazos de envio e de devolução os projetos de leis que tratam
de orçamento, visualize a tabela abaixo!!!!!
ARTIFÍCIO MNEMÔNICO!!!
LDO → ESSE “O” de LDO inicia Oito meses (como é pouco, acrescentamos mais um caroçinho de
arroz → + ½ do mês). Então o prazo de envio da LDO ficará:
Alternativa correta!!!!!
d) O Plano Plurianual corresponde a um plano, por meio do qual se procura ordenar as ações do
governo que levem ao alcance dos objetivos e das metas fixados para um período de três anos.
Alternativa errada!!!!
e) A Lei do Orçamento, sob forma de projeto, deve ser encaminhada, no âmbito federal, até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro (31 de agosto) e devolvida para sanção até o
final da sessão legislativa.
4
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA
Prof.: Alexandre Américo
03. (ESAF/ACE_TCU/2002) Com relação aos créditos adicionais, aponte a única opção correta pertinente
aos créditos extraordinários.
Os créditos adicionais (mecanismos retificadores da LOA, ajustes à LOA durante a sua execução) que se
destinam a inserir NOVA CATEGORIA DE PROGRAMAÇÃO na LOA, pelo fato de esta não ter sido
inserida por erro de orçamentação durante a elaboração do projeto de lei de orçamento anual são os
ESPECIAIS, que CRIAM uma NOVA dotação na LOA.
Como o próprio nome sugere, tais créditos, pela urgência que os motiva, não necessitam de autorização
legislativa prévia para a sua abertura.
Portanto, não há necessidade de que o Governo indique a fonte de recursos para a abertura dos mesmos.
Essa é uma faculdade do chefe do Poder Executivo, mas não há vedação de que ele indique. Caso queira
fazê-lo, não há proibição alguma!!!
Essa é a alternativa correta!!!! Entretanto, a mesma somente estará correta se a analizarmos à luz da
Lei n.º 4.320/64. Isso porque a Lei 4.320/64, em seu artigo 44 (sugiro que vc o leia), determina que os
créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato
conhecimento ao Poder Legislativo. Entretanto, esse entendimento da referida lei não se coaduna com o
estabelecido no art. 62 da CF/88, que menciona, expressamente, “os créditos extraordinários, no caso da
União, serão abertos pelo Poder Executivo por meio de Medida Provisória – MP – e submetidos
imediatamente ao Poder Legislativo. No caso de os Estados possuírem o instrumento normativo da MP
nas suas respectivas constituições, poderão adotá-la também, seguindo a mesma regra estabelecida para
o executivo federal.
5
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA
Prof.: Alexandre Américo
RESOLUÇÃO:
Quais as fontes de recursos presentes na questão? Nesse caso, temos duas fontes, quais sejam:
Ainda não!
Como houve a reabertura de créditos especiais, por motivo de prudência, devemos deduzi-lo do total
das fontes.
Portanto, o total das fontes disponíveis é: 750 – 150 = 600 UM. O item está correto!!!!!!!
CAPCIOSÍSSIMA!!!!!!!
ECONOMIA ORÇAMENTÁRIA JAMAIS
SERÁ FONTE DE RECURSOS PARA
ABERTURA DE CRÉDITO ESPECIAL OU
SUPLEMENTAR
6
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA
Prof.: Alexandre Américo
a) Instrução Normativa
b) Resolução do Poder Legislativo.
c) Portaria do Executivo.
d) Decreto Executivo.
e) Ato Administrativo.
Cuidado para não confundir o ato de autorização dos créditos adicionais suplementares e especiais, que se dá
com projeto de lei prévio e específico, com o ato de sua abertura, que se materializa com o decreto do Poder
Executivo!!!!!!!
Faço votos de que os comentários às questões supramencionadas tenham melhorado o seu nível
de conhecimento no que tange à matéria (AFO).
Um abraço a todos!!!!
ALEXANDRE AMÉRICO