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O patrimônio constituído por um conjunto de Bens, Direitos e Obrigações, busca além de


vivenciar e relatar os processos de contabilização de uma azienda, transformar os dados em
informações, mediante procedimentos próprios, originando toda ênfase dos procedimentos
contábeis, que após compilados são apresentados ao usuários por intermédio de relatórios.

Portanto, um dos objetivos principais do patrimônio, é buscar a partir de fatos, dados que
nos dêem suporte para avaliação de seus Bens, Direitos e Obrigações, os quais são processados
mediante técnica própria e transformados em informações para os usuários, visando atender seus
interesses.

A temática desenvolvida tem como foco uma estrutura que procura evidenciar três linhas
norteadoras: num primeiro momento são tratados alguns aspectos, componentes e seus fatos e
firmados alguns conceitos; seguindo-se a fase de tratamento do processo propriamente dito e suas
interfaces com o mundo dos usuários como instrumento informativo.

1. Patrimônio

Parte impessoal da azienda que tem como consistência apresentar seus dois aspectos
principais, que são os aspectos quantitativos, que pode ser visto como um fundo de valores, ou seja,
consiste em atribuir aos seus respectivos elementos. E seu aspecto qualitativo, que reúne um
conjunto de bens, créditos, débitos, ou seja, consiste em qualificar, dar nomes aos elementos
componentes.

Mas como tem se observado o patrimônio é um elemento muito rico em itens que o compõe,
ele é um tópico que absorve praticamente todos os atos, fatos e componentes que são integrados a
uma azienda, onde ele relata desde a sua constituição ao encerramento de uma entidade.
Sendo assim escolhemos alguns assuntos específicos sobre o patrimônio, e de forma clara e
objetiva para melhor compreensão e aprendizado.

1.1. Aspectos
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São muitos os aspectos do Patrimônio, “[...], entretanto qualquer que seja o aspecto do
Patrimônio estudado deve sempre considerar suas partes positivas e negativas, ou seja, ATIVO
quanto o PASSIVO”. (GONÇALVES, 1998, p. 29). Em que estruturados compõe como um todo o
patrimônio, dando assim diversas formas para uma análise concentrada de uma azienda, constados
em seus relatórios.

Um dos aspectos mais importantes do patrimônio como já citados acima, são os aspectos
qualitativos e o quantitativo, são de suma importância para o patrimônio, que pode ser o capital de
uma entidade de bens, créditos, débitos são também uns fundos valores aplicados para a obtenção
de lucros. Citamos alguns dos mais importantes aspectos do patrimônio. Vejamos:

1.2. Aspecto Jurídico e Econômico

Um aspecto que define o patrimônio como, as relações jurídicas de uma pessoa, que tem
alguma empresa, mas definido, um sócio ou proprietário de um conjunto de direitos e obrigações,
respeitando assim as cláusulas existentes no contrato social de sua entidade, que tem como principal
objetivo visar lucro.

Pode ser considerado também como ponto de vista contábil. Quando dizemos em analisar
uma coisa sob o aspecto contábil é o mesmo que procuramos observá-la de acordo com as normas e
métodos da técnica e da ciência contábil. Isso ocorre freqüentemente em escritórios de
contabilidade, que estão sempre avaliando o Patrimônio de pessoas com valores e aspectos
econômicos.

1.3. Aspectos Específicos, Financeiros e Administrativos.

Este é um aspecto que se designa de acordo com a natureza dos elementos, os grandes
grupos onde se encontram, devidamente acrescidos pelo grau de liquidez em que se encontram.
Tiramos alguns exemplos para melhor entendimento. Vejamos:

Contas a receber, uma fonte que faz parte do Ativo de uma empresa, e que foi vendida a
prazo, seja a quem for.
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Móveis e Utensílios, já fazem parte do Imobilizado de uma azienda, destina-se a ser deste
grupo pó ser um item de menor disponibilidade para a empresa.

Um aspecto em que estuda os relatórios das empresas, como balanços patrimoniais e


balancetes, que servem para análises de variações das origens e aplicações efetuadas em um
determinado período, para melhor avaliar se houve lucro ou prejuízo, e saber acrescentar novas
formas para um melhor crescimento da empresa.

Aspecto esse que executa operações que tem intenção de melhoria para a empresa, deixando
a viger que para melhor segurança de um resultado positivo, tomam-se essas decisões a partir de
análises feitas sobre o levantamento de relatórios contábeis, que definirão onde melhor investir,
para obter êxito na operação da gestão da própria empresa.

2. Componentes patrimoniais

Como não poderíamos deixar de citar os itens que fazem parte do grupo dos componentes
patrimoniais, definiríamos esses itens para um melhor entendimento. Vejamos:

2.1. Imobilização Técnica

Afirma que os valores que, “[...] se encontram aplicados para a utilização na manutenção das
atividades da empresa, são bens que vão sendo lentamente consumidos pelo uso. Exemplo:
máquinas, veículos, prédios, utensílios, móveis, ferramentas e instalações aplicadas na produção
[...]”. (CREPALDI, 1999, p. 44).

Este item que se integra ao grupo dos componentes patrimoniais pode ser mais bem definido
como elementos patrimoniais que, considerados em relação a outros bens com os quais são
coordenados, não podem ser vendidos de sua atual operação, sem ocorrer antes a perca de seu valor
original, sofrendo assim uma depreciação, que conseqüentemente transformar-se-iam em
numerários para a empresa.
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2.2. Créditos de Funcionamento e Financiamento

Refere-se a este grupo, “[...] os valores a receber, oriundos das operações normais e técnicas
dos negócios[...]”, (CREPALDI, 1999, p. 44) Grupo esse de contas que representam os valores dos
créditos que uma empresa adquiri devido o seu funcionamento em gestão, como os provenientes de
vendas de mercadorias a prazo, serviços prestados a prazo, como se pode ver é o desenvolvimento
normal de sua atividade.
Esses créditos que são de suma importância para empresas que atuam sobre nesta área, que é
menos comum em relação a maioria das empresas, que operam com créditos de funcionamento,
“[...] representa este grupo os valores de créditos a receber oriundas de empréstimos de dinheiro
feitos a terceiros, geralmente em longo prazo. Ex.: notas promissórias a receber etc”. (CREPALDI,
1999, p. 44). Essas empresas obtêm além do recebimento dos empréstimos concedidos a terceiros,
juros que são estabelecidos pela própria azienda, onde na verdade este é o lucro obtido por
operações desta origem.

Considera-se longo prazo, as operações que são superiores a um ano.

2.3. Débitos de Funcionamento e Financiamento

Origina-se devidas dívidas que a empresa contrai por força de seu funcionamento normal.

Eles podem ser representados por débitos que surgem nas empresas por efeito da sua própria
gestão, que se originam da troca e não pela moeda, ou seja, a empresa compra a prazo, troca
mercadorias e outros elementos Ativos, por uma fatura a pagar, isto acontece com todos os
fornecedores de uma azienda. Que fornecem mercadorias e outros recursos que se destinaram ao
Ativo, assim a empresa receptora possa circular essas mercadorias, podendo assim ter um
funcionamento maior de sua operação normal.

Designam-se débitos de financiamento as empresas que contraem dívidas para obter meios
financeiros que originem fundos para o aumento de suas disponibilidades, sejam por breve tempo,
ou um período mais extenso, podendo ser ainda a curto ou em longo prazo. Para que possam fazer
investimentos, ou aplicações no momento em que adquirem este débito, que na verdade se bem
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aplicado, trará lucro em curto prazo, dando tempo assim para efetuar o pagamento da dívida
adquirida em longo prazo.

3. Aplicações e origens de recursos

3.1. Ativo e Passivo

O Ativo, onde se encontram as aplicações dos recursos obtidos de terceiros, “[...]


considerado isoladamente, constitui o PATRIMÔNIO BRUTO. Mas o Ativo, sozinho, não reflete a
verdadeira situação patrimonial da pessoa”. (GONÇALVES, 1998, p. 2). Simplesmente o Ativo
resume-se nos direitos e bens que uma empresa possui, o ativo julgam-se como um fundo de valores
que representa os investimentos ou aplicações do Patrimônio ou do Capital das empresas. O Ativo
por si só, não pode ser definido como o patrimônio bruto, por às vezes as empresas não adquirirem
o direito de receberem de terceiros.

Temos uma variação em questão ao Ativo ser o Patrimônio Bruto, quando se equaciona o
Ativo menos o Passivo tem então o Patrimônio Líquido.

Ribeiro (1999, p. 2), pode-se observar que,

[...] No lado do PASSIVO, são representados dois grupos de elementos patrimoniais:


Obrigações: Correspondem à parte do patrimônio que a empresa deve para terceiros. Por
isso, são também chamados de capitais de terceiros, pois a empresa tem que pagá-la para
terceiros.
Patrimônio Líquido: é a parte do patrimônio que pertence ao proprietário da empresa. São
os Capitais Próprios[...].

O Passivo indiferentemente do Ativo, é representado por dois grupos que são as Obrigações
e o Patrimônio Líquido, onde as Obrigações avaliam os débitos de uma azienda e o Patrimônio
Líquido como já propriamente dito, é o capital próprio da empresa, e registra também os fenômenos
ocorridos durante o termino de um exercício acusando se houve lucro ou prejuízo.

4. Fatos contábeis
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Os “[...] FATOS CONTÁBEIS: São ocorrências que alteram a composição do patrimônio,
seja em seu aspecto qualitativo ou específico”. (GONÇALVES, 1998, p. 2), se propondo assim a
apresentar as divergências e evidencias existentes em torno da conceituação dos fatos contábeis.

Contudo podemos observar que o controle e a informação sobre o patrimônio. A informação


hoje é um dos grandes diferenciais da passagem para o terceiro milênio. Atualmente, o valor está
centrado na cabeça e no esforço inteligente. Quem tem informação tem poder. E isto significa que a
contabilidade por ser uma ciência cuja aplicação tem por objetivo, o controle e a informação, de
todo o Patrimônio.

Verificando os conceitos levantados, vejamos os fatos contábeis que tem como objetivo
principal, evidenciar as ocorrências que alteram a composição do patrimônio A representação dos
múltiplos componentes patrimoniais e sua evidencia se faz através de uma unidade representativa
de suas partes, denominada em seus aspectos qualitativa e quantitativa abaixo representada:

4.1. Fatos Permutativos, Mistos e Modificativos aumentativos e diminutivos

Os fatos Permutativos não alteram o Patrimônio Líquido, só há uma troca de valores entre
duas ou mais contas. Podemos entender o que existe é uma redução de um valor e o aumento de
outro integrante do patrimônio, ou simplesmente a inexistência de uma obrigação. Sendo que os
modificam apenas a natureza dos elementos patrimoniais desenvolvidos.

Os Fatos Mistos são fatos que acarretam os dois fatos citados acima ocorrendo assim uma
permuta juntamente integrada a uma modificação do patrimônio líquido, podendo ser um aumento
ou redução, em que se distinguira conforme for a operação realizada pela empresa.

Os fatos Modificativos diminutivos ou aumentativos, não há somente uma troca entre duas
contas, e sim o aumento das contas a serem utilizadas no ato em que se encontram, podendo
aumentar as despesas, que conseqüentemente acarretaria uma redução no patrimônio líquido da
empresa, ou poderia haver o aumento das receitas, que ao contrario do fato modificativo
diminutivo, não existiria a redução do patrimônio liquido e sim o aumento deste propriamente dito.
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5. Conceito de capital e diferença entre capital e patrimônio

O capital tem uma variação de opiniões, como por exemplo: o capital em meio a economia
política é visto como a soma das riquezas que geram novas riquezas.

Este conceito é diferenciado do ponto de vista contábil em que, se designa a vários


significados, “[...] em função da natureza dos elementos patrimoniais sob análise e ainda em
decorrência do sentido no qual ocorre o fluxo dos recursos patrimoniais”. (GONÇALVES, 1998, p.
2).

A contabilidade nos trás especificações sobre capital, nos trazendo mais entendimento sobre
este assunto. Vejamos alguns dos tipos de capital.

5.1. Capital Social ou Nominal, Capital Realizado e a Realizar

O Capital social retrata-se bem, como a constituição diria, o início do de uma entidade pode
ser representado como o investimento inicial que os sócios efetuam para que possibilite o início do
funcionamento desta azienda, correspondendo assim ao patrimônio.

Nem sempre se constitui uma sociedade integralizando todo o capital do patrimônio dos
sócios, por um equivoco de as vezes não terem disponível todo o capital, constituem assim mesmo,
com uma parcial de seu capital, deixando a outra parte a integralizar. Conforme estiver acessível o
restante do capital a integralizar, é contabilizado a outra parte já integrada ao patrimônio da
empresa.

5.2. Diferença entre Capital e Patrimônio

Essa diferença quase observada, tem finalidades, diferentes, onde, “[...] tendo em vista que a
expressão CAPITAL pode assumir em Contabilidade todos os significados tratados, enquanto
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PATRIMÔNIO são os bens, direitos e obrigações [...]”. (GONÇALVES, 1998, p. 2). Deixando
assim soluções de formas bem claras, essa diferença entre Capital e Patrimônio, podendo assim
obter conhecimento para executar questões que poderão surgir desta natureza.

Conclusão

Apresentamos de forma bastante simplificada e estruturada os conceitos integrados ao


patrimônio. No sentido de aprimorar e possibilitar melhores conhecimentos sobre o conteúdo
apresentado, desenvolvemos considerações relevantes e que permitem uma comparação, à partir dos
elementos que se integram aos aspectos, componentes e fatos patrimoniais, estabelecendo, dentro
de nossas conclusões, condições vantajosas para um melhor aprendizado.

Por apoiar-se em um método básico que permitem as análises e estudos partindo do


particular para o geral, estabelecendo princípios e conceitos generalizados sobre a riqueza aziendal.
Baseando-se no objetivo principal de uma entidade e a eficácia plena de seus meios patrimoniais,
tem-se uma diretriz, uma meta, uma determinação de estudo e fixação de um ideal para se aprimorar
cada vez mais.

Partindo de relações lógicas, traduzíveis em expressões que permitem a discussão e análise


de forma ordenada, seqüencial, determinada e generalizada, disciplina o estudo em bases científicas,
permite a análise essencial do fenômeno patrimonial, estudando todas as suas variáveis. Assim
Possibilita a plena utilização, em meios tecnológicos, como a aplicação integral das relações lógicas
passíveis a serem apuradas. Com a divisão da estrutura patrimonial em sistemas de funções,
permitem as análises ordenadas, separadas, individuais e conscientes dos fenômenos por seus
valores de utilidade.

Possibilita assim a aplicação desta estrutura em qualquer sistema contábil mundial, tendo em
vista o caráter onde busca tudo que abrange dentro da teoria, já que as influências ambientais
podem ser analisadas separadamente do conteúdo científico que apresenta a teoria, ou, promovendo
os registros dos fenômenos patrimoniais à partir da interpretação legal, a sua adequação a esta
realidade é automática e não necessita de estabelecer ressalvas ou evidencias específicas por se
tratar de aspectos e todos seus componentes que se integram ao patrimônio.
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Referências bibliográficas

CRESPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade. 2 ed. São Paulo: editora Atlas
S.A., 1999.

GONÇALVES, Eugênio Celso. BAPTISTA, Antônio Eustáquio. Contabilidade geral. 4 ed. São
Paulo: editora Atlas, 1998.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. 23 ed. São Paulo: editora Saraiva, 2002.

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