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Ostracismo Cultural

Habitamos uma sociedade, onde é vasta a diversidade cultural encontrada em todos os


pontos do país. Cada vez mais notamos a importância histórica, presente em todas as
regiões, criando uma identidade, seja de uma população no geral, a nível de nação, ou
de um vilarejo pequeno e distante pouco conhecido, porém de grande valor.
Movimentos como o Rock, o Black Power e o Punk, dentro e fora do país, deram uma
contribuição social, que refletiu posteriormente uma redução do preconceito a essas
massas, justamente o que, ao meu parecer o Hip Hop Nacional vem tentando construir
com o sentimento de “insurreição”, numa ótica de melhoria da própria realidade sob a
qual são submetidos.
Físicos, matemáticos, filósofos, sociólogos, psicólogos, geólogos, entre outros,
cooperam assiduamente para esse fim, evidenciando o não monopólio exclusivamente
musical.
Continuamente vemos políticas objetivadas à projeção das mais diversas manifestações
do desenvolvimento intelectual da nossa nação, porém não são cem por cento
fundamentadas em um conjunto de qualidades morais que constituem a nobreza
espiritual, a honra e a elevação do caráter artístico nossa cidade.
Principalmente na época de eleição, onde os políticos estão afixos na condolência
ambiciosa a fim de conquistar um teto salarial maior, vemos vários manifestos apenas
para garantir votos, e o pior é que eles conseguem.
Grandes entidades e as pessoas que fazem da cultura apenas uma fonte de renda, sem
ver o lado do artista ou do cidadão que sai do remanso de seu lar em busca de lazer,
acabam por desprovê-lo dessa proeza criando empecilhos que geram uma dissonância
cultural.
Incongruências sociais na seleção e aceitação das atrações que diferem da maioria em
algum sentido acarretam no afastamento do interesse dos artistas. Os “produtores
culturais” convertem o sistema de integração artística em mera inverosimilhança em se
tratando da união e interação entre as tribos.

Essa é a Secretaria de Cultura de Volta Redonda!

"Uma vida não questionada não merece ser vivida". (Platão)

Lhe aconselho que se case. Se o faz, será um homem feliz. Se não o faz, será um
filósofo (*Socrates)

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