Professional Documents
Culture Documents
INTRODUÇÃO
A alimentação
A respiração
O exercício físico
O pH sanguíneo e urinário
O sangue humano tem um pH igual a 7,35 e a fisiologia diz-nos que uma alteração
significativa deste valor é incompatível com a vida. Se o pH for inferior a 7, o
indivíduo entra em coma; se ultrapassa 8 registam-se crises convulsivas. O regime
alimentar à base de carne tende a acidificar, e inversamente uma alimentação
vegetal acarreta sais orgânicos alcalinos (malatos, tartáratos ou citratos de potássio
ou sódio) cujo ácido é oxidado e eliminado sob a forma de ácido carbónico pelos
pulmões, desde que a base fique no sangue.
O ácido clorídrico gástrico forma-se a partir do cloreto de sódio sanguíneo:
imediatamente apôs a refeição produz-se no estômago uma secreção ácida; em
contrapartida, o sangue apresenta uma acentuada reacção alcalina. O trabalho
muscular, produz ácido carbónico e também ácido láctico que pode passar ao
sangue.
4. O corpo humano é a mais perfeita criação de Deus. Por tal motivo merece o maior
respeito, e o Naturólogo/Naturopata deverá conhecê-lo perfeitamente e fugir de
realizar em toda a classe de ensaios, abusos ou mutilações.
8. Existe no corpo humano uma força vital que tende à recuperação da saúde. É
indispensável desejar que esta força vital possa actuar sem entraves evitando os
erros que possam constrangê-la ou paralisá-la.
10. A febre, a dor, a inadaptação e a abulia, são sintomas de que existe alguma
irregularidade funcional. Melhor que aliviar ou combater o sintoma, o
Naturólogo/Naturopata deve investigar os erros e transgressões que se cometem e
propor a correcção dos mesmos e o regresso à vida sã e natural.
HISTÓRIA: Hipócrates já utilizava esta planta nos partos difíceis, há quase 2500
anos.
MANEIRA DE PREPARAR: Uso interno: infusão: 60-90 g de folhas por litro de água.
Tomar 2 ou 3 chávenas (xícaras) diárias.
Extractos: sob a forma de diversos preparados farmacêuticos.
Laxante suave, não irritante, especialmente útil nos casos de preguiça ou atonia
intestinal. O seu efeito laxante, unido ao depurativo, tornam esta planta um bom
remédio para casos de eczema, erupções, furúnculos e celulite, que muitas vezes são
consequência de uma auto-intoxicação produzida pela prisão de ventre.
MANEIRA DE PREPARAR: Uso interno: o seu agradável sabor, ligeiramente
amargo, torna as suas folhas um ingrediente muito apropriado para saladas
primaveris, em que se procura sobretudo o efeito aperitivo e depurativo. Pode
temperar-se com azeite (de oliveira) e limão.
Suco fresco: obtém-se por pressão ou trituração das folhas e raízes. Tomam-se 2 ou
3 colheres de sopa antes de cada refeição. Para conseguir um efeito depurativo
importante, deve-se tomar diariamente durante um mês e meio, na Primavera.
Infusão: prepara-se com 60 g de folhas e raízes por litro de água. Toma-se cada
chávena (xícara) antes da refeição.
NOTA: Sucedâneo do café: com as raízes torradas prepara-se uma infusão que pode
substituir o café, com a vantagem de não ter nenhum dos seus efeitos nocivos.
Esta pomada está indicada nas feridas infectadas e nas úlceras varicosas de mau
carácter e de difícil cicatrização.
No cancro (câncer), a Echinácea pode ser aplicada, como remédio adjuvante, em
combinação com o Pau d’ arco (Tecoma violacea), Erva-de-são-roberto (Geranium
robertianum), etc.
MANEIRA DE PREPARAR: Uso interno: infusão com 20-40 gramas de folhas para
um litro de água. Não se devem ingerir mais de 3 chávenas (xícaras) por dia.
Uso externo: compressas: na medicina popular usam-se embebidas na infusão para
lavar feridas infectadas e no tratamento de queimaduras.
ATENÇÃO: O mate não se deve usar de forma continuada, nem sequer como
medicamento, pois o seu conteúdo em cafeína cria dependência e tolerância, como
acontece com qualquer outra droga que vicie.
O uso do mate é contra-indicado nos seguintes casos: úlcera gastro-duodenal,
gastrite, pirose, nervosismo, hipertensão, cardiopatias, arritmias, gota, gravidez e
lactação (reduz o crescimento do feto). Grupo sanguíneo “0”.
Óleo: obtém-se do gérmen do grão de milho. Usa-se como qualquer outro óleo de
cozinha, de preferência cru.
Uso externo: cataplasmas de farinha de milho: aplicam-se quentes sobre os rins ou a
bexiga. Tornam-se muito úteis em caso de cólica renal, se forem combinadas com a
ingestão de infusões de estiletes.
ATENÇÃO: Os estiletes do milho, pelo seu efeito diurético, são desaconselhados para
quem sofra de hipertrofia da próstata. O milho e o chá de barbas (estiletes) de milho
são contra-indicados ao grupo sanguíneo “0”.
Uso externo: para bochechos, podem-se adicionar até 6 ou 8 cápsulas por litro, na
mesma decocção que usa para uso interno.
ATENÇÃO: Não ultrapassar as doses indicadas, não ingerir nenhum tipo de bebida
alcoólica juntamente, pois isto faz aumentar os seus efeitos tóxicos.
Estados febris: a quina faz baixar a febre causada por muitas outras doenças
infecciosas, além do paludismo. O seu efeito benéfico torna-se mais eficiente devido
Plantas Terapêuticas de A a Z - Dr. João Novaes - Portugal 175
ao facto de favorecer a eliminação de toxinass anguíneas, tanto pela pele
como pela urina (acção depurativa). O seu uso é indicado em gripe, nas infeções
víricas e em todo o tipo de infecções crónicas.
Inapetência: tem um efeito aperitivo e tonificante acentuado. Além disso são muito
digestivas e combatem as fermentações intestinais.
Cicatrizante: externamente é um bom anti-séptico e favorece a cicatrização. Usa-se
em bochechos e gargarejos em caso de estomatite, aftas, piorreia e faringite.
Tónico capilar: dá bons resultados em certos tipos de alopecia (queda do cabelo).
MANEIRA DE PREPARAR: Internamente é empregado o pó, o extracto fluído, o
vinho, a tintura, o xarope, etc.
Como cozimento ou maceração: Quina: 20 gramas; água: 1 litro. Pode ferver 2 a 4
minutos, estando de infusão 1 hora. Duas a três chávenas (xícaras) por dia, às
refeições ou no intervalo destas.
Uso externo: compressas com uma decocção com 30-40 g de casca por litro de água.
Ferver durante 10 minutos. Com o líquido resultante, empapam-se compressas que
se colocam sobre a pele ou o couro cabeludo, durante 10 minutos, três vezes ao dia.
Gargarejos e bochechos com esta mesma decocção.
OUTRAS TÍLIAS: Tília vulgar (Tilia platyphyllos), Tília de folha pequena (Tilia
cordata), Tília híbrida (Tilia europaea), Tília americana (Tilia americana), Tília
prateada (Tilia tomentosa).
Feijão, Raul d’ Oliveira, Medicina pelas Plantas, Ed. Livraria Progresso, Lisboa,
1973, Lisboa – Portugal.
Scolnick, Jaime, Cura pela Medicina Naturista, Ed. Cultrix, São Paulo, 1993 –
Brasil.
Thomé, António, A Saúde Através do Naturismo, Ed. Vida Plena, São Paulo,
1990 – Brasil.
Cravo, Antonieta Barreira, Frutas e Ervas que Curam, Ed. Hemus, São Paulo,
1995 – Brasil.
Batello, Celso
Plantas Terapêuticas de A a Z - Dr. João Novaes - Portugal 225
ÍNDICE
Plantas de A a Z, página
A urinoterapia, página