CAPÍTULO III – REGRAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO (Artigos de
número 26 à 29), VIAS – Classificação e
velocidades – E SINALIZAÇÃO. Aulas: 4ª e 5ª.
1. Regras gerais de circulação e conduta.
Para a necessidade de aquisição de conhecimentos específico
para o presente curso de formação, nos limitaremos a comentar, por não se tratar de um curso de especialização – o que obviamente, nos seria reservada uma quantidade de aulas muito maior – os artigos relacionados ao Capítulo III do CTB, que são os Art 26 ao 29 em seu inciso VII. São três os fatores diretamente relacionados à problemática do trânsito, como já dissemos no item 3 do Capítulo I:
• Vias; • Veículos; e • Condutores, ou usuários.
Daí o código, de maneira genérica ter feito referência nas
disposições preliminares. Novamente, volta à carga no capítulo III, quando fala das normas gerais de circulação e conduta. Nota-se que a responsabilidade da segurança do trânsito e no trânsito é responsabilidade de todos. O legislador optou por elencar as normas de circulação em um capítulo próprio e o de infração em um outro específico. Mais adiante, analisaremos somente as infrações. Nenhuma norma é eficaz se não houver a respectiva sanção. Várias são as teorias a respeito das normas. Nos limitaremos a citar alguns Doutrinadores, como Cóscio, Hans Kelsen, ou Emmanuel Kant. Se houver interesse para um estudo a parte. Para todos os enunciados do Capítulo III, há uma respectiva sanção no Capítulo XV, que trata das infrações, (assim como para as outras partes do CTB, - Da Habilitação -, p.e.). Conforme podemos exemplificar:
Para quem não observa o previsto no Art 29 inc I, há
infração correspondente no Art 186 inc II; ou, Para quem não observa o previsto no Art 48, há infração prevista no art 181 inc XV; ou ainda, Quem não observa os Art 133, ou o 159 §1º (obrigatoriedade de se portar o Certificado de Licenciamento Anual ou CNH, respectivamente), há infração prevista no art 232. Etc. Após as primeiras digressões, passaremos à interpretação dos artigos aludidos:
"Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou
obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas; II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
Relaciona-se com o primeiro fator do trânsito – A Via.
Cuida o dispositivo em questão da obrigatoriedade que todos os usuários da via têm com relação ao zelo pela sua segurança e ou impedimento. Na atualidade, todos, indistintamente, dependem da via em condições seguras. Não é responsabilidade só do condutor, não jogar objetos pela janela de seu veículo, mas do morador em não obstruir a via com sucata, do comerciante em não onerar o leito carroçável, do prestador de serviço em não jogar entulho na via, do cidadão, de uma maneira geral em não incidir em atos que consubstanciam o previsto no artigo, ou seja, atos que possa constituir perigo ou obstáculo, ou causar dano à propriedade pública ou privada. A palavra perigo utilizada pelo legislador implica em qualquer ato que leve à situação de risco para os fatores relacionados ao trânsito, quais sejam: Vias, veículos e usuários. A responsabilidade, portanto, de todos os órgãos envolvidos na questão é enorme, e do policial comunitário muito mais, em função de sua atividade, junto ao seio da sociedade. Se algo for constatado, no patrulhamento, e não for de responsabilidade da Polícia a resolução do problema, é obrigação do policial a comunicação para o órgão responsável. Ex: • Sucata de um veículo abandonada, ou entulho, ou ainda, buraco na via, que coloque em risco a vida de condutores, principalmente de motociclistas. A PM deverá acionar a Regional. Passo inicial, comunicação do encarregado da Vtr ao Cmt de Cia que encaminhará ofício à Regional. • Falta de sinalização de trânsito, ou deficiência no projeto viário. A PM deverá acionar o Órgão de trânsito competente – no caso da cidade de São Paulo – A CET. Passo inicial, comunicação do encarregado da Vtr ao Cmt de Cia que encaminhará ofício à CET. • Deficiência semafórica (LQ – lâmpada queimada), farol embandeirado ou amarelo piscante. Neste caso, por ser de fácil resolução, via rádio o PM notificará o COPOM, CAD que remeterá o pedido ao DSV/CET.
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas
vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.
Relaciona-se com o segundo fator do trânsito – O veículo.
As estatísticas tem provado que, como as vias, os veículos também são responsáveis pelos acidentes, mas a soma dos dois fatores, não chega a 20%, entretanto, a desídia com este fator ( o veículo), tem levado a óbito, grande parte dos cidadãos brasileiros. Por ser de responsabilidade do Estado a fiscalização deste item é de grande importância para o futuro Sargento saber, com profundidade, as infrações relacionadas com o veículo, suas sanções e respectivas medidas administrativas. A indústria tem desenvolvido mecanismo de segurança estática e dinâmica, como freios ABS, Air Bag, barras laterais, e outros tipos de sensores. O próprio CTB elenca uma série de equipamentos obrigatórios, complementados pela Resolução 14 do CONTRAN. Entretanto, uma parcela da frota nacional não tem a mínima condição de trafegabilidade, comprometendo, sobremaneira, a vida de seus integrantes e de outros usuários da via. Portanto, a atitude do Sargento deve ser implacável, e a fiscalização junto aos seus subordinados da mesma maneira. São vidas que estão em jogo. Da mesma forma, a quantidade adequada de combustível é essencial para que uma pane seca não venha a ocorrer, colocando em risco, da mesma forma os demais usuários. Embora seja de competência municipal a infração prevista no Art 180 (falta de combustível) infração leve, passível de multa e remoção, a advertência do PM como medida preventiva é elementar em um fiscalização de rotina.
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter
domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Relaciona-se com o terceiro fator do trânsito – O condutor.
Grande vilão dos acidentes, fator preponderante para ocorrência de um sinistro, sem dúvida nenhuma, segundo as próprias estatísticas é o condutor. A fiscalização com instrumentos adequados como o bafômetro, com policiais competentes, para identificar se o condutor é realmente habilitado, se não está com fadiga excessiva, embriagado, ou não esta dirigindo sem os cuidados indispensáveis são fundamentais para um prevenção adequada. O uso do cinto de segurança, do capacete, do calçamento adequado, para a direção, a certificação, pelo condutor, que todos os ocupantes de um veículo estão adequadamente instalados, com dispositivos de retenção, como cadeirinhas para crianças, são medidas que devem ser checadas pelo Policial, orientadas e fiscalizadas, a fim de que mortes ou ferimentos não ocorram. A atenção combinada para com os três fatores, por parte da sociedade, dos usuários e do Governo, propiciará com certeza o trânsito almejado pela Legislação – O Trânsito em condições seguras. Para análise do Art 29, faremos os comentários por incisos. O Caput, se refere, obviamente, ao conceito jurídico de via terrestre, como já abordamos.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres
abertas à circulação obedecerá às seguintes normas: I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas;
Trata-se do princípio da legalidade. É notório que no Brasil, os
veículos transitam no lado direito da via, mas há de existir a previsão legal, até mesmo para que haja a respectiva punição para aqueles que andarem na contra mão, a não ser em locais devidamente sinalizados. Mesmo aquele veículo importado da Inglaterra, por exemplo que tem a direção do lado direito, tem que andar à direita da via.
II - o condutor deverá guardar distância de segurança
lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Princípios de direção defensiva estão disseminados no
conjunto do CTB, este é um exemplo. A regra dos 2 segundos é essencial para a direção segura, uma vez que a distância de parada é a somatória da distância de identificação do obstáculo, com a de reação (acionamento do freio, travamento das rodas e parada do veículo). Portanto, as outras distâncias também são importantes para uma direção segura.
III - quando veículos, transitando por fluxos que se
cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem: a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
Aqui o CTB trata de cruzamento em nível, de veículo
automotores (sem ser os que se deslocam sobre trilhos), em locais não sinalizados, onde haverá uma ordem de preferência de passagem. A letra a) se refere a veículos que se encontram em rodovias, situação em que estes terão preferência de passagem, em relação àqueles provenientes de lotes lindeiros (que estão ao lado), como um sítio, terreno, postos de rodovias etc A letra b) fala a respeito da rotatória. É inovação. Quem está na rotatória tem preferência de passagem sobre os demais. Vale dizer que isto é válido quando não houver nenhum tipo de sinalização. A letra c) se reporta à regra da mão direita, ou seja, quem vem à direita do condutor, tem preferência de passagem, independentemente do tipo de cruzamento. Não podemos confundir tal norma, com a da preferência psicológica, onde o condutor, em função do tipo da via que está, pensa que está na preferencial, quando na realidade não está. Se não houver sinalização PARE (R-1), para quem vem do sentido ortogonal, a preferência é para quem vem nessa via. Embora pareça absurdo o que se deve verificar é se o cruzamento, - que pode ser em “T”, em Cruz ou ‘’Y’’, ou ainda um nó, - é ou não um ponto negro, ou seja, local muitos acidentes, se for, é indicado um estudo para implantação de sinalização para inversão da preferência. Mais uma vez volto a reiterar que na ausência de sinalização, o que se aplica são as normas de circulação, e uma delas é a constante no Art 29 inc III, letra c), - como mostrada acima. Colocamos de forma enfatizada - o não -, para reforçar a idéia que a norma da regra da mão direita é aplicada em cruzamentos NÃO, sinalizados. É uma decorrência lógica, como veremos mais a frente, do disposto no art 89 do CTB, que trata da ordem de prevalência dos sinais. Em seu inc III é dito que os sinais se sobrepõe sobre as demais normas de trânsito, e uma delas, como já vimos é a regra da mão direita, que deve ser entendida como quem está a direita do condutor do veículo. Para entendermos o exemplo abaixo, estudaremos a relação, de forma isolada, entre dois veículos de cada vez, assim poderemos compreender perfeitamente o que vem a ser a regra da mão direita, e até percebemos, como, na prática, a maioria dos condutores aplicam a regra da preferência psicológica e não a da mão direita; como já foi dito se este erro for reincidente e gerar acidentes com freqüência, é importante que o futuro sargento comunique o fato ao seu Comandante para que seja expedido ofício ao órgão de trânsito para implementação de sinalização e conseqüente inversão de preferência. Passemos aos exemplos:
Nos cruzamentos acima indique, inicialmente, e antes de
verificar as respostas abaixo, qual é a preferência entre os veículos usando a regra da mão direita. É claro que nenhum dos cruzamentos acima são sinalizados.
Entre os veículos C e D: Tem preferência o veículo: _______.
Entre os veículos D e E: Tem preferência o veículo: _______.
Entre os veículos G e I: Tem preferência o veículo: _______.
Observe que, por curiosidade, você deve estar pensando
sobre a preferência dos demais veículos, entre A/B; entre E/F, entre H/I etc. Há alguma diferença entre o primeiro tipo de cruzamento e os outros dois? Em uma primeira análise, o aluno pode dizer que o primeiro não é cruzamento e que quem vem da esquerda, naquela via – dita inicialmente como preferencial – tem preferência de passagem, uma vez que a via em que o veículo B está “termina’’ na via em que o veículo A está. Não é uma verdade. A premissa inicial para toda a questão é que os cruzamentos não são sinalizados, uma vez que para o entendimento do que diz a letra c) do inc III do Art29º, é que só se aplicará a regra da mão direita em cruzamentos, em nível, e desde de que não sejam sinalizados. Passemos então para as respostas das relações de todos os veículos, e descubra se acertou as propostas acima, ou até mesmo acertou os demais.
Tem preferência de passagem entre os veículos:
A/B: - Tem preferência o veículo B
C/D: - Tem preferência o veículo D D/E: - Tem preferência o veículo E E/F: - Tem preferência o veículo F F/C: - Tem preferência o veículo C G/I: - Tem preferência o veículo I I/H: - Tem preferência o veículo H H/G: - Tem preferência o veículo G
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias
faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;
Aqui o CTB reserva a faixa mais à direita aos veículos mais
lentos e de maior porte, caminhões por exemplo. Pode ocorrer, às vezes, que há outra faixa, a critério do órgão com circunscrição sobre a via, para tais veículos. Se isto não ocorrer os veículos lentos devem ficar à direita. É o que ocorre nas marginais, p.e. A faixa da esquerda é destinada para ultrapassagem, ou no caso de todas estiverem ocupadas para os veículos de maior velocidade. Se uma rodovia estiver sem tráfego intenso, se só o seu veículos estiver trafegando, por ex., o correto é que você dirija na faixa da direita, mesmo que na velocidade máxima permitida.
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e
nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento; O trafego nos locais acima só é tolerado para aquelas circunstâncias, fora disso, há infração, que por sinal é de competência do município.
VI - os veículos precedidos de batedores terão
prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação;
Veja que a palavra utilizada é prioridade de passagem, e não
precedência, portanto, os demais veículos devem liberar o caminho para a passagem da comitiva. Por se tratar de um serviço prestado pela Corporação através do 2º de Choque, é interessante lembrar que a infração prevista no Art 189 do CTB é de competência do Estado e do Município. Código de enquadramento 580-0.
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e
salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições: a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local; c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência; d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código. "
É de suma importância o conhecimento deste dispositivo. São
dois os requisitos básicos que se deve satisfazer: • Estar em efetiva prestação de serviço de emergência, e • Estar devidamente identificado por dispositivo regulamentar de alarme sonoro e luz vermelha intermitente. Portanto, a manutenção dos aparelhos elétricos são essenciais para isenção de responsabilidade. Mesmo com os aspectos acima observados, lembre-se, que a premissa legal não concede preferência absoluta de passagem e que a prioridade de passagem não confere ao condutor de um veículo de emergência direito à imprudência. É entendimento jurisprudencial que apesar da preferência e prioridade concedida pela lei, o condutor poderá ser responsabilizado criminalmente se ficar demonstrado que não agiu com as cautelas necessárias, mesmo que com os dispositivos acionados. O motorista da Vtr, nessas situações, só pode efetuar um cruzamento quando tiver certeza que os condutores que trafegam pela transversal perceberem que se trata de uma emergência e tiveram condições de diminuir a marcha para a preferência à viatura.
1. Sinalização
O conhecimento prático da sinalização, sua importância para
que acidentes sejam evitados é de fundamental para o futuro sargento. Independentemente de ser as infrações relacionadas com a sinalização de competência do município, nas áreas urbanas, tem o Graduado a responsabilidade de se interar com os demais segmentos da sociedade para a solução, ou encaminhamentos dos problemas relacionados com a segurança pública. Preve o CTB em seu capítulo VII:
" Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao
longo da via, sinalização prevista neste Código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização de qualquer outra. § 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite, em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do CONTRAN. § 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a utilização de sinalização não prevista neste Código. Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito. Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização. Art. 83. A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas ou símbolos ao longo das vias condiciona-se à prévia aprovação do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. Art. 84. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar ou determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado. Art. 85. Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via à travessia de pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas ou demarcadas no leito da via. Art. 86. Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou garagens de uso coletivo deverão ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na forma regulamentada pelo CONTRAN. Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em: I - verticais; II - horizontais; III - dispositivos de sinalização auxiliar; IV - luminosos; V - sonoros; VI - gestos do agente de trânsito e do condutor. Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação. Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e adequada. Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. § 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação. § 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à interpretação, colocação e uso da sinalização. "
Embora uma leitura do onze artigos relacionados com a
sinalização seja imperiosa, o importante a frisar para o futuro Sargento, - fora os aspectos gerais que já foram dito, como comunicação de deficiências de sinalizações existentes ao Cmt de Cia para notificação ao órgão responsáveis – são:
• A ordem de prevalência prevista no Art 89.
A determinação do PM, sobre as normas e outros sinais; O farol sobre as demais normas, e Os sinais (que não o luminoso – farol) sobre as demais normas de trânsito. (Regra da mão direita, p.e.).
A determinação do PM tem de ser clara e dentro do previsto no
CTB. A comunicação tem de ser futura, ou seja, para 3 ou 4 veículos que estiverem por vir, e não para o veículo em movimento que estiver na frente do PM, sob pena de se causar um acidente. A parada deve ser progressiva, faixa, por faixa de rolamento, da de menor velocidade, para a de maior velocidade.
• A proibição de fixação de publicidade sobre a
sinalização, em época eleitoral, isto é comum. Além da penalidade da PJ, nos termos do CTB, é ilícito eleitoral; • A classificação dos sinais; • Que nenhuma via será entregue ao tráfego sem a devida sinalização. Quando da inauguração do Rodoanel houve um acidente com vítima fatal, justamente por falta de sinalização, no entroncamento com a Av RPM, em Perus. • Nenhuma punição será imposta por deficiência ou inexistência da sinalização. 3º Sgt PM SILLOS Prontidão Amarela PB Vila Mariana – SP.