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CAPÍTULO I – Introdução
1. Uma abordagem contextual e sistémica da empresa
2. O ciclo de gestão das organizações
3. A necessidade de sistemas de informação para a gestão
4. Os objectivos principais dos sistemas contabilísticos
4.1. Contabilidade de Custos, Contabilidade Financeira e Contabilidade de Gestão
4.2. A Gestão de Custos e os sistemas contabilísticos
5. A importância da informação como base do processo de tomada de decisão
5.1. Os gestores como clientes da Informação Contabilística
5.2. A cadeia de valor das funções de negócio
CONTABILIDADE
CONTABILIDADE GERAL
CONTABILIDADE ANALÍTICA
Sistema de informação que tem em vista a medida e análise dos custos, proveitos e
resultados (de forma analítica e não globalizante) relacionados com os diversos objectivos
prosseguidos pelas organizações.
A Contabilidade Analítica integrada com a Contabilidade Orçamental permite obter o Modelo Económico da Empresa. Estamos a falar da Contabilidade
de Gestão – apurar desvios para implementar as respectivas acções correctivas.
Matérias-primas 400.000
Existências finais
Matérias-primas 200.000
Quais os resultados com que cada produto contribuiu para o resultado corrente do
exercício (todos deram prejuízo, ou só alguns)?
Estas são algumas das questões respondidas pela Contabilidade Analítica, que a Contabilidade
Geral não consegue satisfazer.
ORGANIZAÇÕES
TIPO DE ORGANIZAÇÕES
CUSTOS
É um sacrifício, esforço, dispêndio efectuado para obter certa coisa ou alcançar certo
objectivo;
PROVEITOS
DESPESA
RECEITA
PAGAMENTO
Conceito de carácter financeiro (em sentido restrito) que corresponde a fluxos de saída de
meios líquidos das organizações, pela contraprestação dos recursos adquiridos.
RECEBIMENTO
Conceito de carácter financeiro (em sentido restrito) que corresponde a fluxos de entrada
de meios líquidos das organizações, pela contraprestação dos bens ou serviços cedidos a
terceiros.
CUSTOS TECNOLÓGICOS
São custos materiais, correspondendo ao conjunto das quantidades de bens e serviços que
se consumiram ou utilizaram.
O custo monetário resulta primeiramente do seu custo tecnológico ou material
(quantidade de bens e serviços que se consumiram ou utilizaram).
Custo de Produção → ou custo industrial, representa a valorização dos recursos utilizados na elaboração dos
produtos ou serviços;
Custos de Distribuição → ou custo comercial, estão relacionados com o funcionamento da estrutura comercial;
Custos Financeiros → custo associado à utilização de capitais alheios (não correspondem ao funcionamento de
qualquer estrutura da empresa).
O custo unitário é o somatório do custo de aquisição (custo total suportado até à chegada da matéria à empresa), bem como de todos os custos que se
verifique internamente e devam ser imputados às matérias antes de se registar a sua entrada em armazém (preparação prévia da matéria, custos de
armazenagem que devam ser repartidos em função das compras…).
A quantidade de matéria consumida é calculada através das requisições que a fábrica faz aos armazéns de matérias (registo da matéria requisitada e
respectivo objecto de custo/custeio).
Valorização dos consumos e respectivas existências finais segundo o Custo Médio Ponderado:
Custos de Transformação/Conversão
São custos que envolvem o custo da Mão-de-Obra Directa e Gastos Gerais de Fabrico.
Mão-de-Obra Directa
Incluem-se nesta rubrica os custos associados à remuneração do factor trabalho específico ao objecto de custo/custeio (horas registadas e respectivo custo
horário).
Estes custos são calculados à priori, e por esta razão é feita a especialização mensal mediante uma taxa teórica apurada que permite redistribuir os custos
(remunerações e encargos com remunerações) de forma regular ao longo do período de laboração. Exemplo da taxa de encargos sociais teórica para uma
remuneração mensal de 1.500,00 €:
São todas as outras naturezas de custos industriais (custos indirectos) que não estejam directamente relacionados com o objecto de custo (Produto), e portanto,
a este não sejam custos directos.
Refira-se que a componente dos G.G.F. tem em muitos casos um peso significativo no custo total, pelo que existe uma preocupação em fazer a
repartição/imputação destes custos pelos diferentes objectos de custeio o mais correctamente possível, por forma a não originar tomadas de decisões
desadequadas.
CUSTO.PRIMO MP MOD
O custo unitário do CIPA permite valorizar os produtos vendidos bem como as existências
em armazém no final do mês (tendo em atenção o critério valorimétrico utilizado e as
existência iniciais de produtos acabados).
CIPA
CIPA unitário
Qtd .produzida
O CIPV ou custo das vendas corresponde ao somatório dos custos incorporados nos
produtos e/ou serviços vendidos num determinado período, independentemente do
momento em que foram produzidos. Trata-se de um custo do período.
Este custo pode ser determinado também pelo método directo, calculando-se para o efeito
o produto da quantidade vendida pelo custo de produção unitário.
Custos Administrativos;
Temos então custos dos produtos que correspondem à valorização das existências e
somente os custos dos produtos que são vendidos é que são considerados também custos
do período (afectam o resultado). Os custos do período incorporam pois o custo industrial
dos produtos que são vendidos e os custos das restantes funções que ocorram nesse
intervalo de tempo.
CUSTOS DIRECTOS
CUSTOS INDIRECTOS
São aqueles que respeitam a diferentes objectos de custo/custeio. A sua repartição pelos
vários objectos de custo/custeio assenta em critérios de imputação por vezes subjectivos e
questionáveis.
Consoante varia o nível de actividade da empresa, alguns dos custos atrás referidos
comportam-se como Custos Fixos e outros como Custos Variáveis.
A Generosa da Estremadura S.A. dedica-se ao fabrico de uma afamada marca de vinho moscatel. O
balancete do razão em 31.Dez.”N” apresenta entre outros os seguintes valores em €:
Compras 3.820.000,00
Fornecimentos e serviços externos 210.000,00
Gastos com o pessoal 752.000,00
Gastos de amortização 136.000,00
Outros gastos e perdas (operacionais) 40.000,00
Gastos e perdas de financiamento 245.000,00
Vendas 5.166.000,00
Outros rendimentos e ganhos (operacionais) 48.200,00
Rendimentos e ganhos de financiamento 2.800,00
Relativamente ao ano “N” foram ainda recolhidos os seguintes elementos (valores em €):
PEDIDO:
Prepare as demonstrações dos resultados por funções e por naturezas, admitindo que a taxa de IRC
é de 20%.
Balancete do razão é um balancete que só inclui contas de razão (contas principais, de dois dígitos).
€740.000,00 €42.000,00
€117.000,00
€3.820.000,00 36.000 litros
€3.700.000,00
€4.090.000,00
€?
48.000 litros
€34.000,00
Significa que, no período, se verificou o fluxo do AMP para a FABRICAÇÃO de € 3.700.000,00 de matérias-primas
CT c .transformação Mod GGF CT c.transformação 62.000 242.000 74.000 4.000
CT c .transformação 382.000,00
Significa que, no período, o fluxo para o APA da produção terminada foi de € 4.090.000,00
Sabemos que vendemos 1.148.000 litros de vinho “Moscatel” no período “N” e queremos apurar o seu custo:
Mas, para calcular o CIPV temos que previamente calcular o SfPA – stock de existências finais de produtos acabados (este dado não
é fornecido no enunciado do exercício).
Todos os fluxos de saída na unidade industrial são valorizados/custeados pelo critério FIFO. Assim, temos:
A quantidade de produção terminada que foi transferida da FABRICAÇÃO para o APA foi de 1.160.000 litros de “Moscatel”
Pt 1.160.000 litros
c.u.
custos c.u.
custo.da.Pt 4.090.000,00
3,52586 €/litro
Q Pt 1.160.000l
Os 1.148.000 litros que foram vendidos no período “N” tiveram um custo industrial de € 4.037.759,00
V .PRODUÇÃO SfPA SfPCF SO PA SO PCF
V .PRODUÇÃO 169.241 34.000 117.000 42.000
V .PRODUÇÃO 203.241 159.000 44.241,00
RESUMO:
Resultados Operacionais: (B) – (A) 420.441,00
Resultados Financeiros: ( D-B ) – ( C-A ) - 242.200,00
Resultados Correntes: (D) – (C) 178.241,00
Resultados Antes de Impostos: ( F-E) 178.241,00
Resultados Líquidos: (F) – (G) 142.593,00
Em Portugal não existe normalização quanto à Contabilidade Analítica. Cada empresa concebe o seu
plano de Contabilidade Analítica (classe 9). Os sistemas que existem para fazer a articulação entre a
Contabilidade Financeira e Contabilidade Analítica são:
Sistema Duplo-Contabilístico
Sistema Duplo-Misto
Considere a unidade industrial BETA SA que fabrica um único produto e que em determinado período
apresentou a seguinte informação:
Mercadorias 100
Produtos fabricados 1.500
Produtos em curso de fabrico 1.000
Matérias-primas 2.000
3. Classificação dos custos do período por funções ou por destino (valores em milhares de €):
ANEXO
PEDIDOS:
m€ 3.000 m€ 500
m€ 15.000
m€ 2.000
m€ 20.500
m€ 2.000
m€ 16.000 m€ 20.00
m€ 100
Mercadorias m€ 1.500
m€ 1.000
m€ 100
CI MP CT
CI MP MOD GGF
CI 16.000 1.000 3.500
CI 20.500 m€
TOTAL
Vendas e Prestação de Serviços 33.000
Custo das Vendas e Prestação de Serviços (20.500)
Resultado Bruto 12.500
Outros Proveitos Operacionais 410
Custos de Distribuição (1.280)
Custos Administrativos (400)
Outros Custos Operacionais (70)
Resultados Operacionais 11.160
Resultados Financeiros (360) ( - 400 + 40 )
Resultados Correntes 10.800
Impostos sobre os Resultados Correntes (20%) (2.160) ( 10.800 x 0,20 )
Resultados Correntes após Impostos 8.640
Resultados Extraordinários 0
Imposto sobre os Resultados Extraordinários (20%) 0
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 8.640
Considere uma empresa industrial e os seguintes dados relativos ao ano N (valores em €):
Matérias-primas 200.000,00
Produtos em curso de fabrico 50.000,00
Produtos acabados 120.000,00
Vendas 2.300.000,00
Proveitos suplementares 30.000,00
Proveitos e ganhos financeiros 10.000,00
Proveitos e ganhos extraordinários 30.000,00
PEDIDOS:
€ 200.000,00 € 50.000,00
€ 2.000.000,00
€ 120.000,00
CI = € 2.530.000,00
€ 620.000,00
€ 280.000,00
CI MP CT
CI 1.900.000 630.000
CI 2.530.000,00
TOTAL
Vendas e Prestação de Serviços 2.300.000,00
Custo das Vendas e Prestação de Serviços - 1.800.000,00
Resultado Bruto 500.000,00
Outros Proveitos Operacionais 30.000,00 Proveitos Suplementares
Custos de Distribuição - 150.000,00
Custos Administrativos - 120.000,00
Outros Custos Operacionais 0,00
Resultados Operacionais 260.000,00
Resultados Financeiros - 70.000,00 ( - 80.000 + 10.000 )
Resultados Correntes 190.000,00
Impostos sobre os Resultados Correntes (30%) - 57.000,00 ( 190.000 x 0,30 )
Resultados Correntes após Impostos 133.000,00
Resultados Extraordinários 10.000,00 ( - 20.000 + 30.000 )
Imposto sobre os Resultados Extraordinários (30%) - 3.000,00
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 140.000,00
Nota: As empresas com sistemas de contabilidade analítica devem adoptar o Sistema de Inventário
Permanente.
Considere uma empresa que no mês passado apresentava os seguintes dados (valores em €):
INICIAIS FINAIS
Produtos Acabados 40.000 65.000
Mercadorias 6.000 2.000
Produtos em Curso 50.000 70.000
Matérias-Primas 75.000 55.000
Compra de Mercadorias 36.000
Compra de Matérias-Primas 780.000
Do custo dos trabalhos para o imobilizado, € 15.000 dizem respeito a consumo de matérias-primas,
sendo o restante referente a custos de transformação.
PEDIDOS:
€ 75.000,00 € 50.000,00
€ 780.000,00
€ 120.000,00
Armazém CI = € 1.162.000,00
€ 36.000,00
de
IMOBILIZADO € 620.000,00
Mercadorias
(trabalhos para a
€ 70.000,00 própria empresa)
€ 2.000,00
CI MP CT
CI 800.000 362.000
CI 1.162.000,00 €
Destes € 1.142.000,00 de Produção Terminada, € 27.000 vão para imobilizado (trabalhos para a própria empresa).
TOTAL
1. Vendas das Mercadorias e dos Produtos 1.400.000,00
2. Custos das Mercadorias e Produtos Vendidos - 1.130.000,00 1.090.000 + 40.000
3. Sub-Total 270.000,00
4. Custos de Trabalhos para Imobilizado - 27.000,00
5. Resultado Bruto (3-4) 243.000,00
6. Outros Proveitos Operacionais (700+3.000+27.000+300+800) 31.800,00
7. Custos de Distribuição - 93.700,00
8. Custos Administrativos - 99.000,00
9. Outros Custos Operacionais - 4.800,00
10. Resultados Operacionais (5+6+7+8+9) 73.300,00
11. Resultados Financeiros - 7.500,00
12. Resultados Correntes 69.800,00
13. Impostos sobre os Resultados Correntes (30%) - 20.940,00
14. Resultados Correntes após Impostos 48.860,00
15. Resultados Extraordinários 4.000,00
16. Imposto sobre os Resultados Extraordinários (30%) - 1.200,00
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 51.660,00
Sistema produtivo: tipo de sistema de produção utilizado pela unidade produtiva. O tipo de produção
pode ser uniforme (quando elabora um único produto – P1) ou múltipla (se fabrica
dois ou mais produtos – P1, P2, P3, …Pn). Em produção múltipla, ela será disjunta
quando se fabrica um produto em cada ciclo do processo produtivo (exemplo de
uma indústria de mobiliário), e conjunta quando em simultâneo no mesmo ciclo
do processo produtivo se obtém dois ou mais produtos (exemplo da indústria
petrolífera ou lacticínios).
0 1
Processo produtivo segmentado: quando a elaboração dos produtos está sujeita a várias fases de
fabricação (exemplo da indústria do calçado, onde normalmente se identificam 4 fases de fabricação:
corte, costura, montagem, e acabamento).
Processo segmentado
0 1 2 3 w-1 w
Estrutura linear: as operações sucedem-se por ordem cronológica formando uma série única.
A1 A2 A3 ... An
Estrutura convergente: se uma dada operação é precedida de duas ou mais séries lineares
de operações.
A1 A2 A3 ... An
C1 C2 ... Cn
B1 B2 ... B n
Estrutura divergente: se a uma dada operação sucedem duas ou mais séries lineares de
operações.
B1 B2 ... B n
A1 A2 ... An
C1 C2 ... Cn
Produção Terminada no último segmento do processo de fabrico e que
Pt w Pv SFPA SO PA transita para o armazém de produtos acabados, calculada pelo método
indirecto, utilizando para o efeito a Produção Vendida.
Produção inacabada ou em curso de fabrico: é a produção que num dado momento ainda se
encontra nas linhas de fabrico, e que não é
susceptível de ser transferida para o segmento
seguinte ou para o armazém de produtos
acabados.
Quantidade.do.factor . já.incorporado
Coeficiente de Acabamento:
Quantidade.total .necessária.desse.factor
Produção efectiva: é a produção que efectivamente se produziu no período, esteja ou não totalmente
acabada.
Regimes de incorporação de factores: diz respeito ao modo como, numa perspectiva económica e
não física, os factores de produção (MP, MOD, GGF) são
incorporados num dado segmento.
Incorporações Pontuais:
Incorporações Lineares:
Pt = 5.000 UF
(de automóveis)
30% 60%
SO=0
t 0% 100%
Pe de MP1 e MP2 ?
PeMP 1 Pt caMP 1.SFMP 1 ca MP 1.SO MP 1 5.000 0,3 2.000 0 5.000 600UEA 5.600UEA
Pt = 5.000 UF
(de automóveis)
30% 60% 80%
SO=0
t 0% 100%
Pe de MP1 e MP2 ?
PeMP 1 Pt caMP 1.SFMP 1 ca MP 1.SO MP 1 5.000 0,8 2.000 0 5.000 1.600UEA 6.600UEA
ca de MP1 e MP2 ?
caMP 1 100%
t ca
0,4 50%
0,2 x ?
ca de MP1 e MP2 ?
caMP 1 100%
t ca
0,4 80%
0,2 x ?
PEDIDO:
Calcule a produção efectiva do período, sendo a incorporação dos factores efectuada do seguinte
modo:
Pontualmente no início do processo de fabrico;
Linearmente ao longo de todo o processo de produção;
Linearmente entre 0 e 50% do processo produtivo;
Linearmente entre 50% e o final do processo de fabrico;
Pontualmente no início do processo 50% dos factores e os restantes a 60% desse processo.
Pt = 15.000 UF
50%
t 0% PePeríodo= 13.000 UF 100%
SO = 2.000 UF SF = 0
Pt = 15.000 UF
50%
t 0% PePeríodo= 14.000 UF 100%
SO = 2.000 UF SF = 0
Pt = 15.000 UF
50%
t 0% PePeríodo= 13.000 UF 100%
SO = 2.000 UF SF = 0
Pt = 15.000 UF
50%
t 0% PePeríodo= 15.000 UF 100%
F 50% F 50%
SO = 2.000 UF SF = 0
Pt = 15.000 UF
50% 60%
t 0% PePeríodo= 14.000 UF 100%
DADOS GERAIS:
A Sociedade Industrial X Lda tem como objecto a produção e comercialização do único produto P.
O processo produtivo de P decorre numa única fase, sendo caracterizado pelo seguinte esquema
de incorporação de factores:
Matérias-primas:
MP1: 50% instantaneamente no ponto 0,3 do processo produtivo e o restante no
ponto 0,7 do mesmo processo;
MP2: 80% no início do processo produtivo e os restantes 20% decorridos 60% do
mesmo.
Custos de conversão
Linearmente ao longo de todo o processo produtivo.
PEDIDOS:
Cômputo dos valores dos fluxos e stocks relativos ao produto P e para o ano N.
Custos de
Conversão
Quebra = 1.000 UF
Pt Pv SFPA SO PA
Pt 100.000 5.000 4.000 101.000 UF
M1 M2 C.Conversão
UF ca UEA ca UEA ca UEA
Produção Terminada + 101.000 100% 101.000 100% 101.000 100% 101.000
Stock final produção em curso + 5.000 50% 2.500 100% 5.000 65% 3.250
Stock inicial produção em curso - 4.000 50% 2.000 80% 3.200 35% 1.400
Quebra + 1.000 50% 500 80% 800 50% 500
Produção Efectiva Total 102.000 103.600 103.350
Produção Efectiva Útil 101.500 102.800 102.850
16 combinações possíveis
I L
L I L
L I L
Lote 1 (60%)
Incorporou 40% de F 40% 60% 24%
Lote 2 (40%)
Incorporou 100% de F 100% 40% 40%
ca UF
40% 1.200 = 480 UEA
100% 800 = 800 UEA
1.280
1.280 UEA → 64%
2.000
L L
Lote 1 (40%)
Incorporou 0% de F 0% 40% 0%
Lote 2 (60%)
Incorporou 75% de F 75% 60% 45%
t caf
80% - 40% = 40% 100%
70% - 40% = 30% x
100% 30%
x 75%
40%
ca m 0% 45% 45%
PCF UEA 2.000UF 45% 900 UEA
Lote 1 (40%)
Incorporou 30% de F 30% 40% 12%
Lote 2 (60%)
Incorporou 20% de F, mais os 60% já incorporados 20% 60% 60% 48%
t caf t caf
40% - 0% = 40% 60% 100% - 80% = 20% 40%
20% - 0% = 20% x 90% - 80% = 10% x
REGRA:
L1 L2 I ca 0%
I L2 L1 ca 100%
REGRA:
L I
L2 I L2 ca 2
L2 L1
I1 I 2 L1 L 2 0% 100%
50%
2 2 2
I1 L1
SEMPRE cam=50%
I2 L2
50% da produção está localizada entre o ponto 40% e 60% e incorpora um mínimo de 50% de
factor e um máximo de 100%. Logo o coeficiente de acabamento médio (cam) será de 75%.
100% 50%
75%
2
O processo produtivo da Unidade Industrial X é constituído por um único segmento, sendo fabricados
os produtos P1 e P2 (produção múltipla disjunta), caracterizado pelo seguinte esquema de
incorporação de factores:
MATÉRIAS-PRIMAS:
M1: instantaneamente, no início do processo produtivo;
M2: instantaneamente, no ponto 0,60.
MÃO-DE-OBRA E GGF: linearmente, desde o ponto 0,20 até ao fim do processo.
Produções Terminadas:
P1: 30.000 UF
P2: 35.000 UF
Existências iniciais de produtos em curso de fabrico:
P1: 2.500 UF com 20% de acabamento
P2: 3.000 UF com 70% de acabamento
Existências finais de produtos em curso de fabrico:
P1: 2.000 UF com 65% de acabamento
P2: 2.400 UF com 20% de acabamento
PEDIDOS:
Calcule as produções efectivas com referência a todos os factores.
MOD + GGF
MP1 = 100%
MP2 = 100%
PtP1= 30.000 UF
20% 40% 60% 65% 70% PtP2= 35.000 UF
t 0% 100%
PRODUTO P1:
caM1: 100%
So = 2.500 UF ; t = 0,2 caM2: 0%
caCT: 0%
caM1: 100%
Sf = 2.000 UF ; t = 0,65 caM2: 100%
caCT: 56,25%
t caCT
100% - 20% = 80% 100%
65% - 20% = 45% X
PRODUTO P2:
caM1: 100%
So = 3.000 UF ; t = 0,7 caM2: 100%
caCT: 62,5%
caM1: 100%
Sf = 2.400 UF ; t = 0,20 caM2: 0%
caCT: 0%
t caCT
100% - 20% = 80% 100%
70% - 20% = 50% X
L I1
ca
I 2 I1
MOD
MP1 = 100%
MP2 = 100%
GGF
PtP1= 20.000 UF
20% 30% 40% 60% 70% PtP2= 45.000 UF
t 0% 100%
SoP2 = 3.000 UF (PCF)
No que respeita à MOD, verifica-se que esta é incorporada a 100%, de forma linear, a
partir de 20% do processo produtivo até ao fim deste (100%). Há que fazer as seguintes
contas/proporção:
t caMOD
100% - 20% = 80% 100%
70% - 20% = 50% X
No que respeita à MOD, verifica-se que esta é incorporada a 100%, de forma linear, a
partir de 20% do processo produtivo até ao fim deste (100%). Há que fazer as seguintes
contas/proporção:
t caMOD
100% - 20% = 80% 100%
30% - 20% = 10% X
t caMOD
40% - 0% = 40% 100%
30% - 0% = 30% X
Relativamente à MOD (que é incorporada totalmente e de forma linear entre 20% e 100%
do processo produtivo), verifica-se o seguinte:
0% 100%
ca m 50%
50% 80% 40% 2
PEDIDO:
Calcule as produções efectivas dos centros A, B, e C com referência a cada um dos factores.
CENTRO A:
GGF
MOD
MP = 100%
CENTRO B:
GGF
MOD
MP = 100%
CENTRO C:
GGF
MOD
MP = 100%
Pt = 30.000 UF
10% 30% 50% 80% 90%
t 0% So = 3.000 UF (PCF)
C
100%
Já sabemos que a Produção Terminada é sempre considerada com um acabamento de 100% para cada
um dos factores produtivos.
STOCK FINAL
O Stock final da produção em curso no Centro C corresponde a um lote de 1.200 UF que se encontram
distribuídas uniformemente entre os pontos 0,3 e 0,8 do processo produtivo.
Em termos de matérias-primas, o coeficiente de acabamento médio é de 60%:
CAMP = ?
t ca físico % produção Ponderação
30% – 50% 20% 0% 40% 0,0
50% – 80% 30% 100% 60% 0,6
Coeficiente acabamento médio 0,6
t %lote
Se o lote (100%) está compreendido entre os pontos 0,3 e 0,8 do segmento
0,5 100% (t), ou seja, ocupa 50% desse segmento, poderemos afirmar que cada 10%
0,1 x ? desses 50% de segmento (uma quinta parte) “vale” 20%. Assim, duas
quintas partes correspondem a 40% do lote, e as restantes três quintas
partes corresponderão a 60% da produção.
0,1 1
x 0,2
0,5
CAMOD = ?
t ca físico % produção Ponderação
0% – 30% 30% 30% 0% 0,00
30% – 80% 50% 55% 100% 0,55
80% – 100% 20% 0% 0% 0,00
Coeficiente acabamento médio 0,55
t ca
Entre o ponto 0,1 e 0,3 do segmento assistiu-se à incorporação de 25% do
0,80 100% factor GGF. Para chegar-se a este valor temos que calcular a proporção, isto
0,2 x ? é, se 100% da incorporação se dá no intervalo de 80% do segmento (90%-
10%), então teremos uma incorporação de 25% para 20% do segmento.
Sabemos agora que o coeficiente de acabamento mínimo (no ponto 0,3) vale
0,2 1 25%.
x 0,25
0,8
t ca
Tem que se efectuar os cálculos para se saber qual é o montante de
0,80 100% incorporação dos GGF em 70% do segmento (80% – 10%). De facto,
0,7 x ? interessa-nos saber a percentagem de incorporação no ponto 0,8 dado que
este representa o coeficiente de acabamento máximo do stock final de PCF
de P1.
0,7 1
x 0,875
0,8
CAMP = ?
t ca físico % produção Ponderação
0% – 50% 50% 0% 50% 0,0
50% – 100% 50% 100% 50% 0,5
Coeficiente acabamento médio 0,5
A Produção Terminada no Centro B corresponde à Produção Efectiva do Centro C (anda-se para trás).
A matéria-prima tem um coeficiente de acabamento de 100%: o lote do stock final de PCF encontra-se à
direita da incorporação.
Em termos de MOD, verifica-se o seguinte para as existências finais de PCF:
CAMOD = ?
t ca físico % produção Ponderação
0% – 50% 50% 50% 0% 0,00
50% – 100% 40% 75% 100% 0,75
Coeficiente acabamento médio 0,75
CAGGF = ?
t ca físico % produção Ponderação
10% – 50% 50% 50% 0% 0,00
50% – 90% 40% 75% 80% 0,60
90% – 100% 10% 100% 20% 0,20
Coeficiente acabamento médio 0,80
t ca
Os GGF são incorporados a 100% entre o ponto 0,1 e 0,9 (80% do
0,80 100% segmento), sendo que cada parte do total de oito vale 0,125. Então, quatro
0,1 x ? partes (do ponto 0,1 a 0,5) valem 50% de incorporação de GGF. O que
significa que o coeficiente de acabamento mínimo (no ponto 0,5 – início do
lote) é de 50%.
0,1 1
x 0,125%
0,8
A Produção Terminada no Centro A corresponde à Produção Efectiva do Centro B (anda-se para trás).
A matéria-prima tem um coeficiente de acabamento de 100% pois é incorporada no início do processo.
Em termos de MOD, verifica-se o seguinte para as existências finais de PCF:
CAGGF = ?
t ca físico % produção Ponderação
0% – 10% 10% 0% 20% 0,00
10% – 50% 40% 25% 80% 0,20
Coeficiente acabamento médio 0,20
Não podemos somar produções diferenciadas, como por exemplo, produção de garrafas de
água de quantidades diferentes (garrafas de água de um quarto, meio litro, três quartos,
etc.).
Factor
Coeficiente
Homogeneizante
Exemplo: unidade industrial de produção múltipla (P1, P2, P3) em que os consumos de MP M1 são:
Consumos Unitários
P1: 1.000 UF 5,0 Kg
P2: 2.000 UF 2,0 Kg
P3: 5.000 UF 8,0 Kg
Não se podem somar produções
UF i Pi i
P1: 1.000 1,0 1.000
P2: 2.000 0,4 800
P3: 5.000 1,6 8.000
Total da Produção: 9.800
UF i Pi i
P1: 1.000 0,625 625
P2: 2.000 0,25 500
P3: 5.000 1,0 5.000
Total da Produção: 6.125
Deste modo, é possível repartir pelos diferentes produtos custos comuns de factores. Exemplo:
€980.000,00
100€ / UF P1 €100 P2 €40 P3 €160
9.800UF
Considere uma unidade industrial de produção múltipla num processo não segmentado.
1. Produção terminada:
P1 = 2.400 UF
P2 = 1.200 UF
MP CT
P1 2,5 Kg 1,50 UF
P2 1,0 Kg 1,0 UF
K P 1 K MP kCT
Custo.Global.MP
K MP
Pe HOMOGENEIZ ADA
Uma vez determinada a Produção Homogeneizada (7.200 UF) e sabendo-se que o custo
global da matéria-prima foi de € 50.400, obtém-se o custo unitário homogeneizador:
€50.400,00
k MPP 2 7,00 €7,00 1.200UF €8.400
7.200UF
CUSTO.GLOBAL €42.000,00
€7,00 2,5 €17,50 ou 17,50€ / UF
PRODUÇÃO 2.400UF
Considere uma unidade industrial que se dedica à fabricação de um único produto P (produção
uniforme) e cuja produção decorre apenas num segmento (processo produtivo não segmentado).
O critério de valorimetria utilizado para a saída das existências é o custo cronológico directo (FIFO).
PEDIDOS:
1. Calcule os custos globais e unitários da produção;
2. Calcule o custo da produção terminada e o valor da existência final;
3. Idem para os critérios valorimétricos CUSTO MÉDIO e LIFO;
4. Calcule o custo da produção vendida.
CUSTO.TOTAL n
custo.unitário k K total kf , f factor
PRODUÇÃO f 1
CUSTO.TOTAL.MP
kMP
PRODUÇÃO PeMP
MOD + GGF
Pt= ?
50% 60% 80%
t 0% 100%
Pt = 34.000 UF ARMAZÉM
Pv = 32.000 UF
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
ACABADOS
M1 M2 CT
PRODUTO P UF/UEA ca UEA ca UEA
PRODUÇÃO TERMINADA + 34.000 100% 34.000 100% 34.000
STOCK FINAL PCF + 800 100% 800 80% 640
STOCK INICIAL PCF – 1.200 0% 0 50% 600
PRODUÇÃO EFECTIVA 33.600 34.800 34.040
Cada um dos factores dos factores produtivos (M1, M2 e CT) tem o seu valor/quantidade de
Produção Efectiva (produção que efectivamente se produziu no período, esteja ou não
totalmente acabada):
É necessário proceder ao cálculo dos custos globais e unitários da Produção Efectiva para se
poder chegar ao custo da Produção Terminada. Até porque estamos perante o critério FIFO.
Só não seria necessário se não existissem Stocks iniciais nem finais – situação em que
Produção Terminada seria igual à Produção Efectiva.
Teremos sim que verificar, para cada um dos factores e respeitando o critério valorimétrico FIFO,
qual a “quota-parte” que corresponde às existências iniciais e a “quota-parte” que é imputável à
produção do período, valorizando-as, respectivamente, como custos de produtos (existências) e
custos do período (Pe):
No critério FIFO, as Existências finais são as “sobrantes” à Produção Efectiva, isto é, as que
restam após se ter tirado a “quota-parte” que integrou a Produção Terminada, e portanto,
valorizadas a custos do período (por factores, e a seus custos unitários).
A Produção Efectiva em termos do factor matéria-prima M1 foi de 33.600 UEA (ver cálculo acima
das produções efectivas). O Stock inicial era de 1.200 UF. Pelo sistema LIFO, a produção efectiva
do período é a que “sai primeiro”. O resto que falta para atingir 34.000 UF da Produção
Terminada é “retirado” ao stock inicial – ou seja, 400 UF. As 33.600 UF são um custo do período,
sendo valorizadas ao custo unitário de € 17,50. As 400 UF do stock inicial (custo do produto)
encontravam-se valorizadas a € 18.000 quanto ao factor M1 e € 900 quanto ao factor CT (o factor
M2 não tem valor, pois só é incorporado depois do ponto 0,5). Rapidamente se chega ao custo
unitário de M1 pela divisão dos € 18.000 pelas 1.200 UF (€15,00):
€18.000,00
So € 18.900 SoM€ 1 €15,00
1.200UF
A Produção Efectiva em termos do factor matéria-prima M2 foi de 34.800 UF. Pelo LIFO, sai
primeiro este valor. Como este valor é superior a 34.000 UF da Produção Terminada, não foi
necessário “retirar” qualquer valor ao Stock inicial.
A Produção Efectiva em termos do factor CT foi de 34.040 UF. Pelo LIFO, sai primeiro este valor.
Como este valor é superior a 34.000 UF da Produção Terminada, não foi necessário “retirar”
qualquer valor ao Stock inicial.
Fabricação (em €)
18.000 588.000
C.médioM1 17,4138 € / PM1
1.200 33.600
0 95.700 €21,9095
C.médioM 2 2,75 € / PM 2
0 34.800
900 59.570
C.médioCT 1,7457 € / PCT
600 34.040
€
SfPCF 800 17,4138 €13.931,04
M1
€
SfPCF 800 2,75 €2.200,00 €17.248
M2
€
SfPCF 640 1,7457 €1.117,248
M1
Fabricação (em €)
Pt = 34.000 UF Pv = 32.000 UF
ARMAZÉM
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
ACABADOS
Para se calcular o custo da Produção Vendida há pois que se apurar, à “luz” do critério FIFO, as
quantidades de Existências iniciais de produtos acabados e de Produção Terminada do período e
os seus respectivos custos, que integram a produção vendida.
Como estamos no critério FIFO, tem que se recolher primeiramente as quantidades de factores e
respectivos custos que integram o stock inicial e fazem parte da Pt, e o que falta (que pertence à
produção do período) que também integrou a Pt. O somatório deverá corresponder a 32.000 UF
da Produção Vendida:
M2: 400So 0 So
31.600Pe 32.000UF
PA PCF
PRODUTOS FABRICADOS
A quantidade da existência final de Produtos Acabados foi dada no enunciado: 2.400 UF. Estas
Existências finais são compostas por Produção Terminada transferida no período para o
armazém de produtos acabados (Pe do período “que sobrou, não incluída nas vendas” + SoPCF) e
pelas existências que já encontravam no APA. Assim, temos:
M2: 2.000 Pe 0 So
400So 2.400UF
PCF PA
CT: 2.000 Pe 0 So
400So 2.400UF
PCF PA
PRODUTOS FABRICADOS
752.922,00
C.MÉDIO 21,88726
34.400
Considere uma unidade industrial que se dedica à fabricação de P1, P2 e P3 (produção múltipla
disjunta) e cuja produção decorre apenas num segmento (processo produtivo não segmentado).
5.1. Todos os produtos consomem a matéria-prima básica M1, cuja incorporação ocorre no início
do processo; cada unidade de P1 necessita de uma unidade de M1; para produzir P2 e P3 são
necessárias 2,0 UF e 1,5 UF de M1, respectivamente.
5.2. Os produtos P1 e P2 consomem também M2, sendo a incorporação em P1 feita entre o ponto
0,5 e o termo do processo produtivo; com uma unidade de M2 obtêm-se duas unidades de P1;
em P2 a incorporação de M2 é feita em dois momentos: a 30% do processo de fabrico (0,6
UF de M2/UF de produto) e a 60% do processo (0,4 UF de M2/UF do produto);
5.3. O produto P3 também utiliza M3, que é incorporada linearmente entre 40% e 80% do
processo produtivo.
3. Produção vendida:
☻ P1 = 10.000 UF ; P2 = 12.000 UF ; P3 = 8.000 UF
P1 P2 P3
Produtos acabados 20.000,00 105.000,00 26.100,00
Produtos em curso 42.850,00 11.300,00 0,00
PEDIDOS:
SfP1 = 1.000 UF
SfP2 = 1.500 UF
SfP3 = 2.000 UF
PRODUTO P1:
MP1
CT
MP2
50%
t 0% 100%
SoP1 = 3.000 UF (PCF)
PRODUTO P2:
MP1
CT
PRODUTO P3:
MP1
CT
MP3
M1 M2 M3 CT
PRODUTO P1 UF/UEA ca UEA ca UEA ca UEA
PRODUÇÃO TERMINADA + 10.000 100% 10.000 - - 100% 10.000
STOCK FINAL PCF + 2.000 25% 500 - - 50% 1.000
STOCK INICIAL PCF – 3.000 25% 750 - - 50% 1.500
PRODUÇÃO EFECTIVA 9.000 9.750 0 9.500
PRODUTO P2
PRODUÇÃO TERMINADA + 10.000 100% 10.000 - - 100% 10.000
STOCK FINAL PCF + 800 60% 480 - - 50% 400
STOCK INICIAL PCF – 400 100% 400 - - 75% 300
PRODUÇÃO EFECTIVA 10.400 10.080 0 10.100
PRODUTO P3
PRODUÇÃO TERMINADA + 9.000 - - 100% 9.000 100% 9.000
STOCK FINAL PCF + 1.000 - - 25% 250 50% 500
STOCK INICIAL PCF – - - - - - - -
PRODUÇÃO EFECTIVA 10.000 0 9.250 9.500
Síntese de Custos
P1 P2 P3
FACTORES C. Total C. Unit. C. Total C. Unit. C. Total C. Unit.
O valor das Existências Finais é calculado com base nos custos unitários do período, pois
estamos no critério FIFO (à produção do período que “sobrou” chamámos Existências Finais).
840.395 840.395
PRODUTOS FABRICADOS
Pt Sf (PA)
P1 207.850 P1 20.785
P2 314.450 P2 47.168
P3 246.600 768.900 P3 54.800 122.753
920.000 920.000
Considere uma unidade industrial com dois centros produtivos principais – Centro A e Centro B, com
as seguintes características:
1. No Centro A produz-se o produto P1, sendo parte comercializada e a parte restante transferida
para o Centro B, onde se obtém os produtos P2 e P3. A produção do Centro A é medida em Kg
de P1, sendo a produção do Centro B medida em UF de P2 e P3.
6. Existências iniciais:
☻ Centro A: 2.000 Kg de P1, com 50% de acabamento; valor de € 9.875
☻ Armazém: 10.000 Kg de P1, no valor de € 50.000
4.000 UF de P2, no valor de € 50.000
3.000 UF de P3, no valor de € 27.000
7. Existências finais:
☻ Armazém: 10.000 Kg de P1
☻ Centro B: 4.000 UF de P2, com 75% de acabamento
1.000 UF de P3, com 30% de acabamento
8. Vendas: P1= 25.000 Kg a 5,35 €/Kg ; P2= 20.000 UF a 13,50 €/UF ; P3= 20.000 UF a 13,50 €/UF
8. Custos do Período:
M1 M2
Matérias-primas 2,70 €/Kg € 27.000
Centro A Centro B
Mão-de-obra Directa € 49.200 € 26.800
PEDIDOS:
SoP1 = 2.000 Kg
SfP2 = 4.000 UF
SoP1 = 10.000 Kg PtP1 SfP3 = 1.000 UF
SoP2 = 4.000 UF PtP2
SoP3 = 3.000 UF
APA PtP3
CENTRO A:
MOD + GGF
M1 ; 10% desperdício
VENDA
50%
t 0% 100% PtP1
CENTRO B:
MP1
SoP2 = 0 UF SoP3= 0 UF
SoP1 = 2.000 Kg
SfP2 = 4.000 UF
SoP1 = 10.000 Kg PtP1 = 25.000 Kg SfP3 = 1.000 UF
SoP2 = 4.000 UF
SoP3 = 3.000 UF
CENTRO B
Cômputo da Pe : UEA
P1 M2 CT
PRODUTO P2 UF/UEA ca UEA ca UEA
PRODUÇÃO TERMINADA + 16.000 100% 16.000 100% 16.000
STOCK FINAL PCF + 4.000 100% 4.000 75% 3.000
STOCK INICIAL PCF – 0 0% 0 0% 0
PRODUÇÃO EFECTIVA 20.000 20.000 19.000
PRODUTO P3 P1 M2 CT
PRODUÇÃO TERMINADA + 17.000 100% 17.000 100% 17.000
STOCK FINAL PCF + 1.000 0% 0 30% 300
STOCK INICIAL PCF – 0 0% 0 0% 0
PRODUÇÃO EFECTIVA 18.000 17.000 17.300
CENTRO B – Incorporações de P1 em P2 e P3
P2 (UF) P3 (UF)
Produção Efectiva 20.000 18.000 UF
Incorporação 2,00 1,00 Kg
Total de necessidades de P1 40.000 18.000 Kg
M1 CT
PRODUTO P1 UF/UEA ca UEA
PRODUÇÃO TERMINADA + 83.000 100% 83.000
STOCK FINAL PCF + 0 0% 0
STOCK INICIAL PCF – 2.000 50% 1.000
PRODUÇÃO EFECTIVA 81.000 82.000
90.000 Kg
50%
t 0% 100%
81.000 Kg
81.000Kg 90%
X 100% X 90.000Kg
CENTRO A
1.500.000,00
2,00
750.000,00
CENTRO B
400.475,00€
4,825€ / Kg
83.000Kg
FABRICAÇÃO CENTRO A
Si (PCF) Produção Transferida para B
SoP1 9.875 P1 279.850 (58.000 Kg)
400.475 400.475
Síntese de Custos de P2 e P3
P2 P3
Custo Total Custo Unitário Custo Total Custo Unitário
P1 193.000,00 9,650 86.850,00 4,825
M2 10.000,00 0,500 17.000,00 1,000
Mod 9.500,00 0,500 17.300,00 1,000
GGF 19.000,00 1,000 34.600,00 2,000
TOTAL 231.500,00 11,650 155.750,00 8,825
CPt P 2 16.000 11,65 186.400,00 € Como não há Existências Iniciais (SoPCF) a Pt é valorizada
CPt P 3 17.000 8,825 150.025,00 € exclusivamente a custos do Período.
P2 P3
PRODUÇÃO TERMINADA 16.000 17.000
CUSTO UNITÁRIO TOTAL 11,650 8,825
CUSTO DA PRODUÇÃO TERMINADA 186.400,00 150.025,00
FABRICAÇÃO CENTRO B
Si (PCF) Produção Terminada
SoP2 P2 186.400
SoP3 P3 150.025 336.425
Consumos
Pt Cº A 279.850 SfPCF
M2 27.000 P2 45.100
Mod 26.800 P3 5.725 50.825
GGF 53.600 387.250
387.250 387.250
CONCLUSÃO:
P2 é mais rentável em termos absolutos e unitários do que P3.
Tem que se efectuar a análise através da Margem Unitária (a quantidade de P3 poderia ser
diferente da quantidade de P2).
CONCLUSÃO:
É mais rentável transformar P1 em P2 e P3. Note-se que P2 incorpora 2Kg de P1, a que
corresponde uma margem de 0,4550 x 2Kg = €0,910, inferior a €1,680 e €1,6488 em P2 e P3.
São todos os custos comuns da área fabril que não respeitam às matérias-primas e à mão-de-
obra directa;
Podem também ser custos directos do produto, mas que pelo seu reduzido valor são incluídos
nos encargos gerais de fabrico;
São difíceis de repartir (p.ex., é difícil saber-se quanto gasta de electricidade determinado
equipamento, ou então, teria de se suportar um custo elevado para se obter tal informação), daí a
necessidade de se determinar uma taxa/coeficiente de imputação;
O “peso”/importância dos G.G.F. tem vindo a aumentar, no total dos custos de produção
(transferência de custos directos para indirectos: desenvolvimento tecnológico/automação, o que
aumenta os custos com equipamentos e MOI, em detrimento da MOD; aumento dos custos da
energia; a própria exigência crescente de uma gestão mais eficiente, face às mudanças operadas
no ambiente interno e externo das empresas);
A forma mais utilizada de repartir os G.G.F. é através da utilização de coeficiente teóricos (taxas de
imputação pré-determinadas) em detrimento dos coeficientes reais (taxas de imputação com base
em valores do período).
Nem sempre se pode esperar pelo final do mês para se calcular os coeficientes de imputação.
Seguramente esta acção produziria inconvenientes na eficiência da empresa. Assim, determinam-se
as quotas teóricas a imputar aos produtos ou às ordens de fabrico com base em valores previsionais
do ano.
GGFREAIS GGFPREVISIONAIS.ANO
COEF .REAL COEF .TEÓRICO
BASE .IMPUTAÇÃO REAL BASE .IMPUTAÇÃO PREVISIONAL. ANO
A matriz de repartição dos custos auxiliares pelos principais revela a seguinte estrutura:
DESTINO A B X Y Z TOTAL
ORIGEM
Centro X 50% 35% 10% 5% 100%
Centro Y 45% 40% 10% 5% 100%
Centro Z 30% 70% 100%
PEDIDO:
Repartição dos Gastos Gerais de Fabrico (repartição primária) e subsequente redistribuição dos
custos dos centros auxiliares e imputação aos centros principais (repartição secundária).
1
Fonte: ISCAP – Exercícios de Contabilidade de Gestão Avançada. Ano lectivo 2007-2008. Adaptado.
REPARTIÇÃO PRIMÁRIA
Começa-se por preencher na coluna “TOTAL” os valores totais que fazem parte da repartição primária
dos GGF (por natureza de gastos). Por exemplo, o total dos gastos com a Mão-de-Obra Indirecta
corresponde ao somatório dos valores afectados aos centros (valores esses que foram dados no
enunciado), e que corresponde a € 79.337,50.
Seguidamente, terá de se distribuir aqueles gastos totais pelos centros (o que obrigará fazer alguns
cálculos), para que seja concluído o preenchimento da tabela quanto à Repartição Primária. Assim,
temos:
Como a base de imputação para a Renda e para a Limpeza da Fábrica é a mesma – em função da
área ocupada – poderemos agrupar estes dois tipos de GGF (na resolução do exame poupa-se
tempo).
2
CENTRO A: 1.000 m x 6,25 € = 6.250,00 €
2
CENTRO B: 2.000 m x 6,25 € = 12.500,00 €
2
CENTRO X: 200 m x 6,25 € = 1.250,00 €
2
CENTRO Y: 300 m x 6,25 € = 1.875,00 €
2
CENTRO Z: 100 m x 6,25 € = 625,00 €
Distribuição da Electricidade
A base de imputação dos gastos com a electricidade é dada no enunciado – Consumo de Energia
(kWh).
Como a taxa anual de amortização é de 12%, teremos uma taxa mensal de 1%, que iremos fazer
incidir nos valores dos equipamentos (estes dados no enunciado).
REPARTIÇÃO SECUNDÁRIA
A redistribuição dos custos dos centros auxiliares e imputação aos centros principais (repartição
secundária) é feita com apoio à matriz dada:
DESTINO A B X Y Z TOTAL
ORIGEM
Centro X 50% 35% 10% 5% 100%
Centro Y 45% 40% 10% 5% 100%
Centro Z 30% 70% 100%
Fazendo a leitura na vertical, o centro auxiliar X recebe 10% do centro auxiliar Y, o centro auxiliar Y
recebe 10% do centro auxiliar X, o centro auxiliar Z recebe 5% do centro auxiliar X e mais 5% do
centro auxiliar Y.
Repare-se que não existe auto-consumo: o centro auxiliar não recebe de si próprio (um exemplo
frequente de auto-consumo é a existência de centros auxiliares de fornecimento de energia que
consomem também eles próprios energia para poder gerar energia para os centros principais).
Há pois que calcular o custo total da produção de cada centro auxiliar para depois imputá-los aos
centros principais.
Estes valores terão que ser inscritos na tabela (Repartição Secundária) na coluna vertical e horizontal
do centro em causa.
Como representam custos que “vão sair” desse centro auxiliar e posteriormente divididos pelos
restantes centros (principais e auxiliares), são valores negativos.
Note-se que, em relação ao centro auxiliar X, o custo apurado para o total da sua produção foi de €
8.500,00. Este valor foi distribuído, de acordo com a matriz de repartição secundária: € 4.250,00
(50%) para o centro principal A; € 2.975,00 (35%) para o centro principal B; € 850,00 (10%) para o
centro auxiliar Y; e por último (para totalizar os 100%), € 425,00 (5%) para o centro auxiliar Z.
O centro X tem custos directos de € 7.175,00. No entanto recebe 10% do centro Y (prestações
recíprocas).
Não poderia ser de outra forma, pois os valores daqueles são absorvidos pelos centros principais.
DADOS:
1. Uma unidade industrial é constituída por três centros principais e quatro centros auxiliares:
CENTROS PRINCIPAIS
Centro A: 1ª Fase de elaboração dos produtos
Centro B: 2ª Fase de elaboração dos produtos
Centro C: Fases de acabamento, verificação e embalagem
CENTROS AUXILIARES
Centro X: Serviços gerais (direcção técnica, planeamento, controlo fabril,…)
Centro Y: Produção de vapor
Centro W: Manutenção dos equipamentos
Centro Z: Transformação de energia eléctrica
3. O edifício onde está instalada a unidade industrial foi adquirido por 200.000 euros, sendo
amortizado por quotas constantes, com vida útil de 20 anos.
CENTROS VALOR
A 200.000
B 120.000
C 60.000
Y 40.000
W 30.000
Z 50.000
500.000
5. Apresenta-se em ANEXO a repartição (primária) de alguns gastos gerais de fabrico pelos centros
principais e auxiliares.
7. A mão-de-obra directa reparte-se pelos centros produtivos nos seguintes termos (€):
TOTAL A B C
50.000 10.000 15.000 25.000
A B C X Y W Z
36,0% 27,0% 16,2% 0,9% 2,7% 7,2% 10,0%
A B C Geral
45,0% 30,0% 20,0% 5,0%
A B C X Y
55,0% 20,0% 15,0% 2,0% 8,0%
11. Critérios de imputação dos custos dos centros principais aos produtos:
a P1 a P2 a P3 a P4 TOTAL
1.500 5.000 1.500 2.000 10.000
14. Os coeficientes de homogeneização foram calculados com base no custo primário de cada
tonelada de produto no centro A.
15. O custo das matérias-primas é de 100 euros por tonelada. O aproveitamento das matérias-primas
é total.
PEDIDOS:
1. Repartição dos Gastos Gerais de Fabrico e subsequente redistribuição dos custos dos centros
auxiliares e imputação aos centros principais.
NOTA: Sugere-se a criação de um centro meramente contabilístico para colectar os custos imputáveis
em função da área ocupada por cada centro de actividade, cuja repartição é a seguinte:
A B C X Y W Z
25,0% 25,0% 20,0% 12,0% 4,0% 8,0% 6,0%
ANEXO
TOTAL A B C X Y W Z K
REPARTIÇÃO PRIMÁRIA
EMBORA NÃO ESTEJA AQUI A RESOLUÇÃO, ESTE EXERCÍCIO FOI RESOLVIDO NA AULA
EXERCÍCIO NR.º 1 – Dra. Maria Hélder – Repartição de Custos por C.os de Responsabilidade
Considere uma empresa Alfa SA cuja unidade industrial tem o seu sector fabril organizado do
seguinte modo: dois centros produtivos A, B e três centros auxiliares X, Y, e Z.
PEDIDOS:
1. Partindo dos elementos acima, calcule o custo das unidades de obra (unidade de custeio)
dos centros X, Y e Z.
2. Calcule os custos dos centros de produção A e B.
RESOLUÇÃO:
Unidades de Obra (UO) correspondem a unidades físicas – por exemplo, horas. Por unidade de
custeio entende-se o valor unitário da unidade de obra.
O centro X tem auto-consumo (poderá verificar-se na matriz das prestações de serviços que o centro
X recebeu de si próprio 500 unidades de obra). Estas 500 unidades de obra vão ser redistribuídas
pelos centros A, B, e Z. Isto é, os valores indicados na matriz das prestações de serviços
relativamente à distribuição que o centro X faz para os restantes centros (1.000 UO para A, 750 UO
para B, e 250 UO para Z) vão ser recalculados para ter em linha de conta a incorporação das 500 UO
de auto-consumo.
A matriz das prestações de serviços (em UO) passa a ter nova configuração:
DESCRIÇÃO A B X Y Z TOTAL
Centro X 1.250 937,5 --- --- 312,5 2.500
Centro Y 600 1.500 750 --- 900 3.750
Centro Z 250 200 50 --- --- 500
Passemos à redistribuição dos custos dos centros auxiliares e imputação aos centros principais
(repartição secundária):
Para imputação dos GGF (overhead charges) às Ordens de Fabrico são utilizadas taxas de imputação
predeterminadas:
GGF
TAXA.IMPUTAÇÃO
BASE .IMPUTAÇÃO HMod ; HUEq
HMod: horas de mão-de-obra directa (Labor Time Ticket: actualmente as máquinas fazem a validação do tempo de trabalho do operador).
HUEq: horas de utilização do equipamento.
Estas taxas determinadas à priori poderão originar diferenças de imputação entre os GGF
orçamentados e os efectivamente verificados no período.
Não sendo significativa a diferença, esta será contabilizada em contas próprias (Resultados Analíticos
ou Resultados Industriais).
Caso a diferença seja significativa (regra geral, mais de 5%), deve-se ratear o desvio pela produção
(encomendas ultimadas ou em curso). VER SITE DO AUTOR HORNGREN
VANTAGENS DO MÉTODO:
Controlo detalhado dos resultados através da comparação dos custos de cada OF (obra de
fabrico) com o respectivo valor de venda.
Ajustamentos/correcções de orçamentos futuros por análise/comparação com resultados
passados.
Controlar a eficiência dos departamentos da empresa através da comparação entre os custos
orçamentados (apresentado ao cliente) e os efectivamente suportados.
INCONVENIENTES DO MÉTODO:
Os custos administrativos são significativos (verificação e comparação das encomendas).
O custo total surge apenas com o fecho da encomenda.
As ordens de produção não dependem do período contabilístico.
Não reflecte determinados factos de carácter conjuntural (greves, rupturas de
aprovisionamento, avaria de máquinas, etc).
Este sistema de custeio é utilizado por empresas de construção naval, metalomecânica, reparação de
automóveis, serviços profissionais, e todas as que produzem por encomendas específicas.
Aplica-se a empresas cuja produção não é diversificada (produtos homogéneos) ou que se desenrola
de forma contínua ou ininterrupta, existindo a dificuldade (e por não ser também economicamente
viável) na individualização dos produtos durante as fases de fabrico, acumulando-se sim os custos
(por mês) em centros de fabricos.
EXERCÍCIO: CUSTEIO POR ORDENS DE PRODUÇÃO (M. DIRECTO) – Dr. Luís Abrantes
1. Uma unidade industrial integrada por cinco centros de custo: os centros principais A e B e os
centros auxiliares X, Y e Z.
3. Adopção de custos efectivos, com recurso, ao longo do exercício, a quotas predeterminadas para
a imputação dos gastos gerais de fabrico.
5. Relevação digráfica por centros (contas previstas no plano contabilístico, além de outras:
Laboração – Centro A e Laboração – Centro B.
6. Encomendas facturadas aos clientes pelo valor da transferência das linhas de fabrico para o
armazém de produtos acrescido de 45%.
…. …. …. …. …. …. …. …. …. ….
5. Inventário final de encomendas ultimadas: constituído apenas pela encomenda n.º 1.049 cujo
custo a seguir se detalha:
Matérias-primas 10.000,00
Centro A
Mão-de-obra 400,00
Gastos Gerais de Fabrico imputados 2.400,00
Centro B
Mão-de-obra 300,00
Gastos Gerais de Fabrico imputados 720,00
13.820,00
Centro A 43.000,00
Centro B 40.000,00
Centro X 24.000,00
Centro Y 44.000,00
Centro Z 49.000,00
TOTAL 200.000,00
PEDIDOS:
1. Cálculo, em quadros tecnicamente adequados, dos valores necessários à satisfação dos pedidos
seguintes:
A produção terminada (ou encomendas ultimadas) que é transferida para o armazém de Produtos Acabados (ou
Armazém de Encomendas Ultimadas) é constituída pela produção efectivamente ocorrida no período, mais a variação
nas Existências.
Pelos dados do enunciado, conseguimos determinar a Produção Efectiva (total e por centros produtivos).
CENTRO A CENTRO B
C. TOTAIS M.P. H.M.O. C.M.O H.U.E. G.G.F. H.M.O. C.M.O. G.G.F.
Enc. Ultimadas 637.770,00 € 388.500,00 € 20.810 24.610,00 € 19.915 159.620,00 € 9.990 16.980,00 € 48.060,00 €
Exist. Final PCF 25.340,00 € 22.000,00 € 380 720,00 € 243 1.960,00 € 100 180,00 € 480,00 €
Exist. Iniciais PCF 13.110,00 € 10.500,00 € 190 330,00 € 158 1.580,00 € 90 160,00 € 540,00 €
PROD. EFECTIVA 650.000,00 € 400.000,00 € 21.000 25.000,00 € 20.000 160.000,00 € 10.000 17.000,00 € 48.000,00 €
Conclui-se que:
O custo da Produção Terminada transferida do centro B para o APA é de € 637.770,00.
As existências finais no centro B estão valorizadas por € 20.900,00 (note-se que, pelo facto de existir dois centros e a produção das
encomendas transferir-se sucessivamente do centro A para o centro B, o valor pelo qual estão valorizadas as existências finais em B –
encomenda n.º 1.030 – corresponde à acumulação dos custos desde o centro A até ao centro B, para aquela encomenda. Aliás, se ao
custo total das existências finais dos produtos em curso de fabrico – de € 25.340,00 – retiramos o valor da existência final/encomenda n.º
1.050 no centro A – de € 4.440,00 –, obteremos a diferença de € 20.900,00).
As existências iniciais no centro B (encomendas nrs.º 1.015 e 1.020) estão valorizadas por € 12.510,00.
O custo da Produção Efectiva do centro B é de € 646.160,00.
CENTRO A
M.P. MOD GGF TOTAL
INCORPORAÇÃO + 400.000,00 € 25.000,00 € 160.000,00 € 585.000,00 €
Exist. Inicial PCF (encomenda n.º 1.030) + 500,00 € 20,00 € 80,00 € 600,00 €
Exist. Final PCF (encomenda n.º 1.050) – 4.000,00 € 120,00 € 320,00 € 4.440,00 €
PROD. TERMINADA (PtA) 396.500,00 € 24.900,00 € 159.760,00 € 581.160,00 €
Conclui-se que:
O custo da Produção Terminada transferida do centro A para o centro B é de € 581.160,00.
As existências finais no centro A estão valorizadas por € 4.440,00.
As existências iniciais no centro A estão valorizadas por € 600,00.
O custo da Produção Efectiva do centro A é de € 585.000,00.
As diferenças entre os gastos imputados e os efectivos deverão ser tratadas da seguinte forma:
1. Ratear e redistribui-las.
2. Torná-las como proveitos e levar à conta de Resultados Analíticos.
A solução depende de empresa para empresa, mas na vida prática não se costuma fazer rateio. Se
no exame for omitido o rateio, ir para a segunda opção.
GGFeA → HUEq
GGFeB → HMod
€120.000,00
TAXAA 6,00€ / HUEq
20.000HUEq
€80.000,00
TAXAB 8,00€ / HMod
10.000HMod
A B
GGFefectivos 120.000,00 € 80.000,00 €
Balanço final positivo em €8.000,00
GGFimputados 160.000,00 € 48.000,00 €
Diferença de Incorporação – 40.000,00 € 8.000,00 €
A unidade industrial “A AUTOCONTROLO, SA” fabrica componentes para a industria automóvel, por
especificação dos seus clientes, em dois departamentos A e B. Para cálculo do custo da sua
produção utiliza o método directo.
Os GGF são afectados às encomendas com base nas horas de utilização das máquinas no
departamento A e com base no valor da mão-de-obra directa no departamento B. Para o ano “N” a
empresa preparou as seguintes estimativas (valores em €):
DEPARTAMENTOS
A B
GGF 300.000,00 240.000,00
Mão-de-obra Directa 200.000,00 400.000,00
Horas Máquinas 10.000 4.000
Durante o mês de Janeiro apenas a encomenda nr.º 64 foi terminada e o seu custo foi o seguinte
(valores em €):
PEDIDOS:
b) Calcule o custo total e unitário da encomenda nr.º 64 assumindo que foram produzidas 175
UF. (1 val)
c) Assumindo que para o ano “N” as horas reais/máquina do departamento A são 10.700, o
valor da mão-de-obra real do departamento B é de € 370.000,00 e os GGF são € 310.000,00
e € 230.000,00 para os departamentos A e B, respectivamente, determine as diferenças de
imputação para cada um dos departamentos. (1 val)
d) Comente: “O apuramento dos custos por ordens de produção é apropriado para as empresas
de serviços”. (1 val)
No departamento A: GGF afectados às encomendas com base nas horas de utilização das máquinas.
No departamento B: GGF afectados às encomendas com base no valor da mão-de-obra.
€300.000,00 €240.000,00
GGFDep _ A 30,00€ / HUEq GGFDep _ B 0,60€ / CMod €
10.000HUEq €400.000,00
Ou seja:
Para o departamento A, a empresa estimou que os GGF seriam imputados ao custo dos
produtos na razão de 30,00 euros por cada 1 hora de utilização do equipamento fabril.
Para o departamento B, a empresa estimou que os GGF seriam imputados ao custo dos
produtos na razão de 0,60 euros por cada 1 euro de custo da mão-de-obra directa.
Matérias-primas € 10.000,00
Mão-de-obra directa do departamento A € 8.000,00
Mão-de-obra directa do departamento B € 18.000,00
GGF imputados ao departamento A (30,00 €/HUEq x 200 HUEq) € 6.000,00
GGF imputados ao departamento B (0,60 €/CMod x 18.000,00 €/CMod) € 10.800,00
CUSTO TOTAL DA ENCOMENDA NR.º 64 € 52.800,00
UNIDADES DE OBRA DA ENCOMENDA NR.º 64 175 UF
CUSTO UNITÁRIO DA ENCOMENDA NR.º 64 € 301,7143
Departamento A Departamento B
Taxa de Imputação 30,00 €/HUEq 0,60 €/CMod
Unidades de Obra 10.700 HUEq 370.000,00 €/CMod
GGF Imputados 321.000,00 € 222.000,00 €
GGF Reais 310.000,00 € 230.000,00 €
Diferença de Imputação – 11.000,00 € 8.000,00 €
Note-se que os cálculos apresentados correspondem ao que foi dito anteriormente sobre a Diferença
de Imputação:
310.000 300.000
Por exemplo, DI 10.700 11.000,00 €
10.700 10.000 Ano "N "
Uma empresa de serviços apresenta um tipo de produção diversificada, sendo possível determinar a
qualidade e quantidade de cada ordem de produção. A imputação directa de todos os custos à tarefa
produzida é assim efectuada com relativa facilidade.
SISTEMAS DE CUSTEIO
Até ao momento, os custos dos produtos têm sido determinados considerando na sua formação todos
os custos industriais (ou custos de produção).
E nestes custos industriais encontramos vários tipos de custos: Custos Directos, Custos Indirectos,
Custos Variáveis e Custos Fixos.
Custos Directos: relacionam-se directamente com os produtos;
Custos Indirectos: sem relação directa com os produtos;
Custos Variáveis: variam com o nível de produção;
Custos Fixos: associam-se a determinada capacidade instalada, mantendo-se fixos independentemente do nível de produção.
De facto, poderemos querer que no cálculo dos custos dos produtos fabricados seja valorizada a
totalidade, parte, ou simplesmente omitir a componente dos CUSTOS FIXOS INDUSTRIAIS.
A decisão de incorporar (de forma total, parcial) ou não os CUSTOS FIXOS INDUSTRIAIS aos custos
dos produtos relaciona-se com o volume de produção (que varia sensivelmente de período para
período).
Nem sempre a capacidade instalada de uma unidade industrial é utilizada em pleno. Se aquela não
estiver a ser utilizada ao seu nível normal, poder-se-á considerar custos de subactividade (ou
inactividade) a parte dos custos fixos que corresponde à capacidade não utilizada.
De facto, o custo médio do produto pode variar sensivelmente de período para período sem que a
justificação esteja na alteração no custo de aquisição/imputação dos factores nele incorporados, mas
sim pelo facto de o nível de produção estar abaixo da produção normal (subactividade) ou acima da
produção normal (sobreactividade). Os mesmos custos fixos de cada período vão-se distribuindo por
quantidades produzidas sensivelmente diferentes.
€
Cf
10.000 CF
Se a capacidade de produção normal da empresa for de 200 UF, o custo fixo industrial unitário é de €
50,00. Se por razões de mercado (ou outras) a quantidade produzida for de 100 UF (produção de
menos 50%), o custo fixo industrial unitário aumenta para o dobro – € 100,00. Nesta situação de
subactividade o custo total aumenta, e certamente o preço de venda não cobrirá o custo de produção.
Este decréscimo de produção (200 UF para 100 UF) e das vendas pode não ter um impacto
significativo nos resultados se pensarmos que as existências finais em armazém estarão valorizadas
ao mesmo custo. Nem sempre faz sentido considerar todos os custos fixos industriais na avaliação
das existências. Poderemos pois discutir se aqueles custos de inactividade deverão fazer parte do
custo dos produtos.
Considera todos os custos industriais (fixos e variáveis) como custos dos produtos fabricados,
independentemente do nível de actividade.
As existências finais de Produtos Acabados são avaliadas pelo custo total de produção.
Os custos fixos não são incorporados no custo dos produtos, mas antes, são levados
directamente e na totalidade à rubrica CINI – Custos Industriais Não Incorporados. São custos do
período que afectam o resultado desse período.
Evidencia de forma mais precisa as margens de contribuição (variabilidade dos lucros – MC=PV-
CV) e simplifica o trabalho contabilístico.
Ajuda a decidir a melhor utilização a curto prazo da capacidade instalada, perante a análise dos
resultados face à variação do nível de actividade.
É incorporado no custo dos produtos os custos variáveis industriais e apenas uma parte dos custos
fixos industriais.
Pe PRODUZIRAM SE _ 2UF
20%
Pn QUANDO _ NORMALMENTE _ SE _ PRODUZEM _ 10
A taxa de 20% corresponde ao coeficiente que permite imputar aos Custos Fixos Industriais a
proporção da Produção Efectiva em relação à Produção Normal, no período.
Pe
CIPA CVIndUnit . Qtd CFInd
Pn
Pe
CFInd período CFInd Diferença
Pn
A diferença entre os Custos Fixos Industriais ocorridos no período e os Custos Fixos Industriais
incorporados no custo dos produtos é considerada como custo do período e incluída na Demonstração
de Resultados na rubrica de CINI. (Ver NIC 2)
PRODUÇÃO _ EFECTIVA
Coeficiente de Actividade
PRODUÇÃO _ NORMAL
Pe
CUSTOS FIXOS INDUSTRIAIS INCORPORADOS: CF
Pn
Pe
CUSTOS FIXOS INDUSTRIAIS NÃO INCORPORADOS: CF 100%
Pn
SISTEMAS DE CUSTEIO
Uma determinada unidade industrial com produção uniforme apresenta o seguinte custo de produção
unitário para o produto P (valores em €):
Admita que os custos efectivos ou reais são iguais aos custos estimados.
PEDIDO:
CUSTEIO TOTAL
1º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 150.000 35,00 5.250.000,00
Custo das Vendas 150.000 24,50 3.675.000,00
Resultados Brutos 1.575.000,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.225.000,00
525.000,00
3,50€ GGF Fixos
150.000UF
MP € 9,10
Mod € 10,50
GGFV € 1,40
GGFF € 3,50
€ 24,50
2º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 140.000 35,00 4.900.000,00
Custo das Vendas 140.000 24,28 3.399.375,00
Resultados Brutos 1.500.625,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.150.625,00
525.000,00
3,28125€ GGF Fixos
160.000UF
3º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 150.000 35,00 5.250.000,00
Custo das Vendas 150.000 24,28/24,75 3.703.125,00
Resultados Brutos 1.546.875,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.196.875,00
525.000,00
3,75€ GGF Fixos
140.000UF
MP € 9,10
Mod € 10,50
GGFV € 1,40
GGFF € 3,75
€ 24,75
4º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 160.000 35,00 5.600.000,00
Custo das Vendas 160.000 24,75/24,50 3.922.500,00
Resultados Brutos 1.677.500,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.327.500,00
525.000,00
3,50€ GGF Fixos
150.000UF
MP € 9,10
Mod € 10,50
GGFV € 1,40
GGFF € 3,50
€ 24,50
CUSTEIO VARIÁVEL
1º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 150.000 35,00 5.250.000,00
Custo das Vendas 150.000 21,00 3.150.000,00
Margem de Contribuição 2.100.000,00
Custos Fixos Industriais 525.000,00
Resultados Brutos 1.575.000,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.225.000,00
2º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 140.000 35,00 4.900.000,00
Custo das Vendas 140.000 21,00 2.940.000,00
Margem de Contribuição 1.960.000,00
Custos Fixos Industriais 525.000,00
Resultados Brutos 1.435.000,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.085.000,00
A produção do 2º trimestre foi de 160.000 UF e venderam-se 140.000 UF. “Sobraram” pois 20.000 UF
que ficam em armazém, valorizadas ao custo unitário de € 21,00.
3º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 150.000 35,00 5.250.000,00
Custo das Vendas 150.000 21,00 3.150.000,00
Margem de Contribuição 2.100.000,00
Custos Fixos Industriais 525.000,00
Resultados Brutos 1.575.000,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.225.000,00
Como estamos perante o critério FIFO, esgotam-se primeiramente as existências iniciais e seguidamente “entra”
a produção do mês. No entanto, como o custo unitário é igual tanto na avaliação das existências como da
produção do período, basta efectuar um só cálculo. Assim, sendo a produção do 3º trimestre de 140.000 UF,
somando as 20.000 UF que transitaram do trimestre anterior, temos 160.000 UF. Destas, foram vendidas
150.000 UF, ficando 10.000 UF em existências.
4º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 160.000 35,00 5.600.000,00
Custo das Vendas 160.000 21,00 3.360.000,00
Margem de Contribuição 2.240.000,00
Custos Fixos Industriais 525.000,00
Resultados Brutos 1.715.000,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.365.000,00
CUSTEIO RACIONAL
1º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 150.000 35,00 5.250.000,00
Custo das Vendas 150.000 24,50 3.675.000,00
Resultados Brutos (PN) 1.575.000,00
Proveitos/Custos Inactividade 0,00
Resultados Brutos 1.575.000,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.225.000,00
MP € 9,10 A produção tida como Normal é de 150.000 UF. Neste 1º trimestre produziu-se
Mod € 10,50 150.000 UF. Não se verifica pois subactividade nem sobreactividade, pelo que
GGFV € 1,40 não existe diferença entre a Produção Efectiva e a Produção Normal. Daí, não
GGFF € 3,50 ser necessário imputar qualquer valor à rubrica CINI.
€ 24,50
2º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 140.000 35,00 4.900.000,00
Custo das Vendas 140.000 24,50 3.430.000,00
Resultados Brutos (PN) 1.470.000,00
Proveitos/Custos Inactividade 35.000,00
Resultados Brutos 1.505.000,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.155.000,00
MP € 9,10 A produção deste trimestre excedeu em 6,67% a produção normal: quer dizer que se verificou
Mod € 10,50 uma situação de sobreactividade, originando um proveito a ser considerado na rubrica CINI da
DR e que corresponde a 6,67% do montante global dos GGF Industriais Fixos (€ 525.000,00),
GGFV € 1,40 ou seja, € 35.000,00.
GGFF € 3,50 Fazendo as contas de outra forma, temos uma diferença de produção no trimestre de mais
€ 24,50 10.000 UF: 10.000 UF x € 3,50 = € 35.000,00.
160.000UF
CA 106,67% Entretanto, a produção não vendida foi de 20.000 UF, avaliadas unitariamente a € 24,50.
150.000UF
3º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 150.000 35,00 5.250.000,00
Custo das Vendas 150.000 24,50 3.675.000,00
Resultados Brutos (PN) 1.575.000,00
Proveitos/Custos Inactividade – 35.000,00
Resultados Brutos 1.540.000,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.190.000,00
MP € 9,10 A produção deste trimestre diminuiu em 6,67% relativamente à produção normal: quer dizer
Mod € 10,50 que se verificou uma situação de subactividade, originando um custo a ser considerado na
rubrica CINI da DR e que corresponde a 6,67% do montante global dos GGF Industriais Fixos
GGFV € 1,40 (€ 525.000,00), ou seja, € 35.000,00.
GGFF € 3,50 Fazendo as contas de outra forma, temos uma diferença de produção no trimestre de menos
€ 24,50 10.000 UF: 10.000 UF x € 3,50 = € 35.000,00.
140.000UF
CA 93,33% Entretanto, a produção do mês que “sobrou” foi de 10.000 UF (20.000+140.000-150.000),
150.000UF avaliadas unitariamente a € 24,50.
4º TRIMESTRE
Quantidade Valor Unitário Total
Vendas 160.000 35,00 5.600.000,00
Custo das Vendas 160.000 24,50 3.920.000,00
Resultados Brutos (PN) 1.680.000,00
Proveitos/Custos Inactividade 0,00
Resultados Brutos 1.680.000,00
Custos de Distribuição e Administração 350.000,00
Resultados 1.330.000,00
Como a produção do trimestre foi equivalente à produção normal, não à imputação a Custos Industriais
Não Incorporados – CINI. Também não “sobrou” produção, pelo que as existências finais são nulas.
1º TRIMESTRE
CUSTEIO TOTAL CUSTEIO VARIÁVEL DIFERENÇAS
Resultados no final do trimestre 1.225.000,00 1.225.000,00 0,00
Valor das Existências Finais 0,00 0,00 0,00
2º TRIMESTRE
CUSTEIO TOTAL CUSTEIO VARIÁVEL DIFERENÇAS
1.150.625,00 1.085.000,00 Aumentou o stock, absorveu
Resultados no final do trimestre 65.625,00
custo. A economia de resultados
Valor das Existências Finais 485.625,00 420.000,00 65.625,00 fica na variação de stocks.
3º TRIMESTRE
CUSTEIO TOTAL CUSTEIO VARIÁVEL DIFERENÇAS
Resultados no final do trimestre 1.196.875,00 1.225.000,00 – 28.125,00
Valor das Existências Finais 247.500,00 210.000,00 37.500,00
4º TRIMESTRE
CUSTEIO TOTAL CUSTEIO VARIÁVEL DIFERENÇAS
Resultados no final do trimestre 1.327.500,00 1.365.000,00 – 37.500,00 Libera o custo
Valor das Existências Finais 0,00 0,00 0,00 que ficou retido
1º TRIMESTRE
CUSTEIO TOTAL CUSTEIO RACIONAL DIFERENÇAS
Resultados no final do trimestre 1.225.000,00 1.225.000,00 0,00 Pe = Pn
Valor das Existências Finais 0,00 0,00 0,00
2º TRIMESTRE
CUSTEIO TOTAL CUSTEIO VARIÁVEL DIFERENÇAS
Resultados no final do trimestre 1.150.625,00 1.155.000,00 – 4.375,00 Pe > Pn
Valor das Existências Finais 485.625,00 490.000,00 – 4.375,00 Var. Stock > 0
3º TRIMESTRE
CUSTEIO TOTAL CUSTEIO VARIÁVEL DIFERENÇAS
Resultados no final do trimestre 1.196.875,00 1.190.000,00 6.875,00 Pe < Pn
Valor das Existências Finais 247.500,00 245.000,00 2.500,00 Var. Stock < 0
4º TRIMESTRE
CUSTEIO TOTAL CUSTEIO VARIÁVEL DIFERENÇAS
Resultados no final do trimestre 1.327.500,00 1.330.000,00 – 2.500,00 Pe = Pn
Valor das Existências Finais 0,00 0,00 0,00
Uma unidade industrial transformadora fabrica um único produto P, o qual é vendido ao preço unitário
de € 6,00. Durante o primeiro ano de actividade vendeu 500.000 UF de P ficando ainda em armazém
uma existência final a determinar.
Para elaboração da demonstração dos resultados pelo sistema de custeio variável foram coligidos os
seguintes dados:
Para elaboração da demonstração dos resultados pelo sistema de custeio racional foram
determinados os seguintes dados adicionais:
PEDIDOS:
a. Elabore as demonstrações de resultados pelos sistemas de custeio variável e racional (0,75 val.)
b. Utilizando os dados referentes ao sistema de custeio racional, calcule:
b.1) O custo fixo das existências finais de produtos. (0,5 val)
b.2) As existências finais e a produção efectiva (Pe) em unidades físicas. (0,5 val)
c. Aplicando o sistema de custeio total ou por absorção, determine:
c.1) O custo da produção efectiva. (0,5 val)
c.2) O custo das vendas. (0,5)
d. Elabore a demonstração dos resultados pelo sistema de custeio total ou por absorção. (0,75 val)
e. Determine o valor das existências finais de produtos pelos três sistemas de custeio. (0,5 val)
f. Calcule o coeficiente de actividade e a produção normal utilizados no sistema de custeio racional.
(0,5 val)
g. Explique as diferenças encontradas nos resultados. (1 val)
h. Comente e justifique: “É mais exacto falar da relação Custo-Volume-Resultado do que a análise
do ponto crítico”. (1 val)
i. No exercício que está a resolver determine o ponto crítico das vendas. (0,5 val)
PvP = € 6,00
Produção Vendida = 500.000 UF
Vendas = € 3.000.000,00 500.000UF 6,00€
CF 1.200.000,00
cf 1,60 €
PN 750.000
900.000,00
1,80
500.000