Professional Documents
Culture Documents
EÇÃ
OL
O
C
Cadernos de
a
Caderno
Metodológico
para o professor
pagbranca.qxd 22.01.07 17:57 Page 1
CA_iniciais_pag3.qxd 21.01.07 14:38 Page 3
Apresentação
A o longo de sua história, o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social que
gerou grande impacto nos sistemas educacionais. Hoje, milhões de brasileiros ainda
não se beneficiam do ingresso e da permanência na escola, ou seja, não têm acesso a um
sistema de educação que os acolha.
Educação de qualidade é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado; garantir o
exercício desse direito é um desafio que impõe decisões inovadoras.
Para enfrentar esse desafio, o Ministério da Educação criou a Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad, cuja tarefa é criar as estruturas necessárias
para formular, implementar, fomentar e avaliar as políticas públicas voltadas para os grupos
tradicionalmente excluídos de seus direitos, como as pessoas com 15 anos ou mais que não
completaram o Ensino Fundamental.
Efetivar o direito à educação dos jovens e dos adultos ultrapassa a ampliação da oferta
de vagas nos sistemas públicos de ensino. É necessário que o ensino seja adequado aos que
ingressam na escola ou retornam a ela fora do tempo regular: que ele prime pela qualidade,
valorizando e respeitando as experiências e os conhecimentos dos alunos.
Com esse intuito, a Secad apresenta os Cadernos de EJA: materiais pedagógicos para o
1.º e o 2.º segmentos do ensino fundamental de jovens e adultos. “Trabalho” será o tema da
abordagem dos cadernos, pela importância que tem no cotidiano dos alunos.
A coleção é composta de 27 cadernos: 13 para o aluno, 13 para o professor e um com
a concepção metodológica e pedagógica do material. O caderno do aluno é uma coletânea
de textos de diferentes gêneros e diversas fontes; o do professor é um catálogo de ativi-
dades, com sugestões para o trabalho com esses textos.
A Secad não espera que este material seja o único utilizado nas salas de aula. Ao con-
trário, com ele busca ampliar o rol do que pode ser selecionado pelo educador, incentivan-
do a articulação e a integração das diversas áreas do conhecimento.
Bom trabalho!
Sumário
A Coleção / 5
Características da coleção / 6
O caderno do aluno / 7
O caderno do professor / 8
Histórico do projeto / 9
O projeto / 9
O processo de elaboração / 10
Características do material
Pressupostos pedagógicos / 14
Princípios pelos quais a coleção foi concebida / 14
4 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 5
A Coleção
Caderno Metodológico • 5
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 6
Características da Coleção
6 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 7
O caderno do aluno
O caderno do aluno é uma coletânea de tex- Os cadernos podem ser lidos pelos alunos e
tos de leitura escolhidos com a finalidade de trabalhados em sala de aula em qualquer
despertar o interesse do aluno pela aquisição ordem, pois a leitura de um caderno não é pré-
de conhecimentos por meio da leitura e da pes- requisito para a leitura de outro. Da mesma
quisa. Dentre os gêneros de textos que podem forma, os textos no interior de cada caderno
ser encontrados na coleção, destacam-se: não definem uma seqüência obrigatória de uti-
• Narrativas (contos/crônicas)
lização. O(a) professor(a) seleciona a seqüên-
• Poemas
cia em que os cadernos e os textos serão utili-
• Letras de músicas
zados, com base nos assuntos que são mais
• Paginas da web
relevantes para seus alunos e com base na sua
• Manuais de orientação
própria programação. Cada um dos treze
• Notícias de jornais e revistas
cadernos aborda um tema diferente. Abaixo
• Reportagens
uma amostra de capa e de páginas internas de
• Histórias em
um dos 13 cadernos.
quadrinhos/charges
• Receitas culinárias
• Leis e normas
• Literatura de cordel
Caderno Metodológico • 7
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 8
O caderno do professor
O caderno do professor é composto por um de área diferente da indicada. Para uma maior
conjunto de sugestões de atividades de todas efetividade nesse uso, evitando que uma
as áreas do conhecimento, que o professor mesma atividade seja usada por diferentes pro-
poderá usar para trabalhar os textos do cader- fessores, é importante um esforço de coopera-
no do aluno. Para cada caderno de textos do ção entre os professores da escola.
aluno há um caderno de atividade do profes- Cada página do caderno do professor tra-
sor correspondente. balha atividades de uma área do conhecimen-
No caderno do professor, as atividades são to relativas a um determinado texto do livro
separadas por áreas do conhecimento, sempre do aluno. Alguns textos, porém, estão sem ati-
em diálogo com o tema proposto. Elas são vidades propostas, a fim de que possam ser ela-
independentes, uma não é pré-requisito para a boradas novas atividades a critério de cada
outra e a indicação da área não impede que professor(a). Veja um exemplo:
uma atividade seja aplicada por um professor
Numeração: indica o
Área: indica a área
texto correspondente
do conhecimento.
ao caderno do aluno.
Descrição:
passos que o professor
deve seguir para discutir Materiais e tempo:
com os alunos os materiais indicados
conceitos e questões para a realização da
apresentados na atividade, especial-
atividade proposta. mente aqueles que não
estão disponíveis em
sala de aula (este
campo é opcional),
e o tempo sugerido
para o desenvolvimento
da atividade (em
Dicas:
horas).
bibliografia de suporte,
sites, músicas, filmes, etc.
que ajudam o professor
Cor lateral:
a ampliar o tema indica o nível sugerido.
(campo opcional).
8 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 9
Histórico do projeto
O projeto
Caderno Metodológico • 9
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 10
O processo de elaboração
10 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 11
o tema Meio Ambiente e Trabalho que foi enviada para esses pro-
fessores utilizarem em sala de aula), visando coletar sugestões e
contribuições dos professores que utilizarão este material.
Estas oficinas que contaram com a participação de 1.055
professores de EJA foram realizadas nas seguintes datas e cidades:
Caderno Metodológico • 11
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 12
Características do material
12 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 13
As edições apresentam
vários gêneros de texto e imagem.
Caderno Metodológico • 13
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 14
Pressupostos pedagógicos
Do ponto de vista pedagógico, esse mate- níveis e, ainda, para nortear a interação entre
rial trabalha com a idéia do diálogo como ele- a turma de educandos e o conhecimento ela-
mento fundamental da relação entre professor borado.
e aluno. Portanto, esses cadernos só adquirem O material do aluno não contém instruções
sentido no contexto dessa relação dialógica sobre o que se deve fazer com os textos, não
que se estabelece entre sujeitos dotados de apresenta orientações prévias, nem perguntas
consciência e capacidade de posicionar-se cri- problematizadoras. Todos esses elementos
ticamente frente ao discurso do outro. Nesse estão sugeridos apenas no caderno do profes-
sentido, a coleção se diferencia de outros livros sor. Sendo assim o material só irá adquirir sen-
didáticos, que pressupõem um certo autodida- tido através da MEDIAÇÃO do professor.
tismo do aluno, isto é, imaginam que o aluno Adotou-se o princípio de que o material didáti-
irá estudar sozinho e o professor será apenas co é um elemento complementar numa rela-
um facilitador desse processo. ção social que se estabelece entre professor e
Rejeitando o individualismo e a competição alunos. Ele é um instrumento do trabalho
desenfreada, predominantes na sociedade pedagógico, não é um substituto do professor,
atual, a coleção estimula a cooperação entre nem objetiva reduzir sua importância no pro-
os alunos, o trabalho coletivo e a ajuda mútua, cesso educativo. Ao contrário, o que se preten-
que são hábitos e valores fundamentais para o de com a proposta deste material é incentivar
desenvolvimento da cidadania e a construção o professor a assumir uma atitude ativa de
de uma sociedade mais justa. Essa visão orien- investigação, de pesquisa a respeito do conhe-
tou tanto a escolha dos textos, quanto a elabo- cimento em geral e da sua própria prática, sele-
ração das atividades. O diálogo é um princípio cionando, complementando e reformulando as
pedagógico fundamental desta coleção, não só atividades propostas.
como base para a relação entre educador(a) e Um objetivo importante que esse material
educandos(as), mas também para a relação procura atingir é servir de MOTIVO para desa-
entre os professores das diferentes áreas e fiar os educandos a avançarem no seu proces-
14 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 15
so de conhecimento e ação sobre a realidade um aluno ler e, a partir desse texto, introduz
em que vivem. Desafiar o aluno a explorar um os conceitos matemáticos, esse fato por si só já
texto que ele ainda não está apto a compreen- é uma evolução em relação a uma perspectiva
der sozinho leva-o a perceber melhor o signifi- pedagógica que compartimentaliza as áreas do
cado do processo pedagógico. O aluno tenta conhecimento humano. No momento em que
ler um texto e vê que é difícil. Diante desse isso acontece, inicia-se a quebra de algumas
obstáculo, ele pode recuar ou, com a ajuda barreiras e o(as) professor(as) de todas as
do(a) professor(a) e de colegas, pode compre- áreas começam a perceber que os conteúdos
ender o texto, por meio de aproximações suces- se relacionam, por ser a realidade uma totali-
sivas e releituras. Aos poucos, por meio dessa dade coerente. Percebem que a Matemática
atividade mediada pela ajuda dos outros, ele tem a ver também com a Arte, que a Arte ajuda
vai internalizando as capacidades necessárias a fomar conceitos geográficos e assim por dian-
para entender os conceitos e estruturas dos tex- te. A concepção linear de currículo começa dar
tos mais complexos e, finalmente, começa rea- lugar à visão de uma teia de relações conceitu-
lizar essa leitura de modo independente. ais muito mais rica. Essa interdisciplinaridade
O material tem uma proposta pedagógica que os Cadernos pressupõem e promovem será
que procura romper com alguns paradigmas, tratada com mais profundidade mais adiante.
como a linearidade no ensino dos conteúdos A elaboração e concepção desse material
escolares. Na maior parte dos casos, não há partiram do princípio de que o trabalho é uma
uma seqüência pré-determinada, os compo- atividade essencial para o ser humano. No
nentes curriculares se interpenetram sem fron- entanto, o trabalho na sociedade atual, é carac-
teiras estanques, os textos abordam temas rara- terizado por uma contradição. Ao mesmo
mente tratados na escola etc. tempo em que é um enriquecimento das pes-
Sendo assim, a expectativa é de que o mate- soas e um princípio educativo da formação dos
rial possa provocar e desafiar o(a) profes- indivíduos, frequentemente o desenvolvimen-
sor(a), mobilizando-o(a) para transformar a to econômico faz com que muitas pessoas
sua prática. Aqueles(as) que já estão realizan- empobreçam e sofram.
do um trabalho diferenciado, por sua vez, Por essa razão, os textos e atividades
encontrarão nesta coleção elementos que pos- sugerem a educadores e educandos elemen-
sivelmente já fazem parte do seu modo de tra- tos para compreender a sociedade atual de
balhar, mas podem ser enriquecidos e aprimo- forma crítica, compreendendo as causas das
rados. desigualdades e injustiças, e, ao mesmo
Quando o professor de Matemática, por tempo, imaginado a possibilidade de constru-
exemplo, coloca um texto de literatura para ir novas relações humanas no trabalho e na
Caderno Metodológico • 15
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 16
16 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 17
Caderno Metodológico • 17
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 18
aumenta o sofrimento do trabalhador. A cria- gam à sala de aula, em função das necessi-
tividade é uma característica fundamental do dades do seu trabalho e dos seus alunos.
ser humano, que a forma atual de sociedade O princípio básico que precisa estar pre-
acaba desenvolvendo pouco, uma vez que sente na sala de aula de EJA é de que todo
reserva para poucas pessoas o privilégio de produto humano pode ser modificado e
criar. Com o avanço de novas relações eco- transformado pela ação coletiva organiza-
nômicas, mais justas e solidárias, os traba- da, seja ele um texto, seja um sistema polí-
lhadores poderão explorar mais o seu poten- tico e econômico.
cial criador. Essa atitude criativa pode ser Esses princípios não são fundamentos abs-
incentivada na sala de aula. Ao criar novas tratos, mas estiveram presentes na seleção de
idéias e produzir novos textos a partir do textos e elaboração de atividades desta
material de leitura oferecido pela Coleção coleção. Sua concretização acontece pela
Cadernos de EJA, os(as) alunos(as) conse- forma como os textos e o conteúdos escola-
guem perceber que todo produto da ativida- res vão sendo trabalhados na sala de aula.
de humana pode ser transformado. Quebrar Realizar uma leitura mais profunda dos tex-
essa reverência que faz do texto um produto tos e ligar os conteúdos escolares, de modo
mitificado, como se fosse o resultado apenas integrado e interdisciplinar, aos problemas
de mentes privilegiadas é essencial para que existenciais que esses textos colocam são
os(as) educandos(as) possam estender essa caminhos para a formação de educandos
atitude também para os outros produtos cada vez mais preparados para compreender
humanos, inclusive as relações sociais mais o mundo em que vivem e, sobretudo, para
amplas. Da mesma forma, o(a) educador(a) transformá-lo. Essas questões colocam uma
precisa assumir essa atitude em relação ao grande importância para o ato de ler e para
material didático e outros instrumentos do o significado da leitura, o que será tratado
seu trabalho, recriando as propostas que che- no próximo tópico.
18 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 19
1. O que é ler?
Caderno Metodológico • 19
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 20
20 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 21
Intertextualidade e leitura
É fácil perceber que não há uma única maneira de ler, ainda
que toda a leitura tenha um propósito perfeitamente definido:
lemos para nos divertir, para entender a seqüência de uma receita,
para resumir, para estudar um assunto complexo etc. Estar no
mundo é interagir constantemente com o outro. E o outro está
também no texto. Como a transparência nunca é total nas relações
humanas, há, no processo interacional, uma gama de implícitos
que precisam ser desvendados quando se considera o contexto
sociocognitivo dos participantes dessa interação. As diferenças,
portanto, clamam por estratégias de ensino que coloquem o edu-
cando em contato com o que conhece e com o que não conhece
ainda. É necessário, pois, estudar, em sala de aula, os vários gêne-
ros textuais e explorar, em diferentes situações e com objetivos
diversos, como os textos operam os registros lingüísticos e as fina-
lidades comunicativas. Por isso, o ensino de leitura envolve a cons-
trução e a desconstrução desses textos, ressalta os efeitos provoca-
dos pelas alterações, cria intertextos e exige um professor e um
aluno envolvidos num processo de construção de sentidos efeti-
vos. Tal procedimento solicita colaboração de professores de todas
as disciplinas do currículo e requer consciência da diferença entre
saber usar a língua nos diferentes contextos sociais e saber anali-
sá-la por meio do pensar sobre sua estrutura e funcionamento.
Caderno Metodológico • 21
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 22
22 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 23
“O que tenho para ler? Por que “Que sei sobre o conteúdo do
preciso ler? Para que devo ler?”, texto? Que sei sobre conteúdos
a fim de compreender os propósi- afins que possam ser úteis para
tos implícitos e explícitos da lei- mim? Que outras informações
tura. tenho que possam me ajudar a
conhecer o autor, reconhecer o
gênero e a tipologia do texto?”,
“Qual é a informação essencial com o propósito de ativar e
proporcionada pelo texto e aportar à leitura os conheci-
necessária para conseguir meu mentos prévios relevantes para
objetivo de leitura? Que infor- os conteúdos em questão.
mações posso considerar pouco
relevantes por não serem perti-
“Este texto tem sentido?”, para
nentes para o propósito que per-
avaliar a consistência interna do
sigo?”, para dirigir a atenção ao
conteúdo expresso pelo texto,
fundamental em função dos
sua compatibilidade com o co-
objetivos perseguidos.
nhecimento prévio e o sentido
comum.
“Qual poderia ser o final deste
texto? Que soluções poderiam
“Este texto recorre a outros
ter o problema aqui exposto?”,
autores para dizer o que diz?
com o intuito de elaborar e pro-
Faz citações explícitas? Faz alu-
var inferências de diversos tipos
sões a frases e afirmações já vis-
como interpretações, hipóteses,
tas em outros textos sobre o
previsões e conclusões.
tema?”, para indicar a percep-
ção da intertextualidade.
Caderno Metodológico • 23
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:55 PM Page 24
24 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 25
Interdisciplinaridade
e visão de mundo
Caderno Metodológico • 25
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 26
26 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 27
Caderno Metodológico • 27
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 28
28 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 29
Caderno Metodológico • 29
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 30
30 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 31
Caderno Metodológico • 31
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 32
32 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 33
Caderno Metodológico • 33
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 34
Abordagens pedagógicas,
temas e subtemas da coleção
34 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 35
Português
Caderno Metodológico • 35
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 36
Matemática
36 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 37
Ciências
Caderno Metodológico • 37
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 38
História
38 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 39
Geografia
Caderno Metodológico • 39
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 40
Artes
40 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 41
Inglês
Caderno Metodológico • 41
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 42
Espanhol
42 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 43
Educação Física
Caderno Metodológico • 43
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 44
Educação e Trabalho
44 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 45
Economia Solidária
Caderno Metodológico • 45
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:24 AM Page 46
Índice de Atividades
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
46 • Caderno Metodológico
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 47
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
Caderno Metodológico • 47
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 48
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
48 • Caderno Metodológico
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 49
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
14 Autogestão: trabalhadores
Globalização 17 A diversidade na forma
e Trabalho administrando seu negócio I e II 69
de organizar a produção I 62
ECONOMIA SOLIDÁRIA
15 A Representatividade da
19 A união faz a força II 65
economia solidária
20 Tamanho e composição da
no Brasil I e II 75
econ. solidária no Brasil I e II 66
21 A ordem é consumir? II 70
Mulher e 1 Indicadores da mulher
29 Alternativas para Trabalho no mercado de trabalho II 90
a migração II 90
1 Mulher no trabalho
Juventude e na família? I 10
21 Conversando com a galera I e II 89
e Trabalho 6 Nossa Identidade I e II 31
23 A juventude em cena I e II 90
12 O tempo do trabalho I 50
25 Exposição de fotografias I e II 91
15 Mulheres na política e
Economia na economia solidária I e II 60
2 A Força e realização das
Solidária 20 Tratar iguais como
mulheres no trabalho
e Trabalho diferentes? II 72
coletivo I e II 13
3 União e solidariedade
Trabalho 16 Economia solidária e o
como principios da no Campo trabalho do Seringueiro I e II 71
economia solidária I e II 21
19 Economia solidária
4 O trabalho coletivo
e agroecologia I e II 85
autogestionário I e II 25
20 Economia solidária e o
4 Cooperativa: coletivo que
trabalho de artesanato I e II 88
otimiza as qualidades II 26
21 Condições precárias de
6 Solidariedade, união e
existencia, o quê fazer? I e II 90
organização nos
22 A uniao faz a força I e II 93
empreendimentos
econômicos solidários. I e II 34
Tecnologia 17 Economia solidária e
7 Empreendimentos e Trabalho tecnologias sociais II 72
econômicos solidários:
19 Cultura solidária I e II 74
desafios e possibilidades I e II 40
8 União e luta por um
Diversidades 2 Trabalho escravo,
mundo melhor II 45
e Trabalho assalariado e cooperativo I e II 9
9 O estatuto social em um
12 Identidade, cultura e
empreendimento
produção I e II 42
econômico solidário I e II 51
14 A diversidade no coletivo I e II 50
10 Associação e cooperativa:
16 A solidariedade como
diferenças e semelhanças I e II 54
forma de vida I e II 58
12 Cooperar e não dominar I e II 59
13 Cooperativa: o que é isso? I e II 64
Emprego 1 Transformação do operário
13 O que é cooperativismo: e Trabalho pelo resultado do
seus principios e
seu trabalho II 10
modalidades de cooperativas II 65
Caderno Metodológico • 49
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 50
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
10 Competição e cooperação
ECONOMIA SOLIDÁRIA
Juventude Diversidades
7 Você se lembra do seu 8 Mexa o seu corpo.
e Trabalho e Trabalho
primeiro emprego? I e II 39 Experimente a dança I e II 30
9 O trabalho em grupos I e II 48 16 Nas cidades as pessoas
não se respeitam I e II 59
Economia 12 Trabalho cooperativo I e II 60
Solidária 15 Melhoria na qualidade Emprego 6 Emprego I e II 31
e Trabalho e Trabalho
de vida I e II 76 21 A metamorfose I e II 70
50 • Caderno Metodológico
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 51
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
Caderno Metodológico • 51
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 52
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
52 • Caderno Metodológico
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 53
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
Caderno Metodológico • 53
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 54
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
54 • Caderno Metodológico
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 55
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
Caderno Metodológico • 55
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 56
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
saudável I e II 70 menos I e II 66
23 Trabalho sem parar II 73 23 Lugar e movimento I e II 75
24 O homem e seu tempo II 78
Cultura 2 Cultura, culturas II 13 24 Histórias de diferentes
e Trabalho 10 Pontos cardeais e formas de medir o tempo I e II 79
colonização alemã I e II 44
14 As Regiões do Brasil I e II 58 Meio 2 Monocultura ou diversidade
14 Identidade alimentar I e II 59 Ambiente na produção agrícola I e II 14
15 A riqueza produzida por e Trabalho 3 Qual é a altura do mar? I 18
todos I e II 66 3 Tuvalu e o aquecimento
17 Cabra marcado para viver I e II 71 global I 20
20 Futebol: matéria prima 5 Sociedade e paisagem II 32
de exportação I e II 80 10 Os perigos ao ecossistema
23 Carnaval: samba, alegria do Pantanal I e II 43
e trabalho I e II 90 11 A escassez de agua I e II 48
11 O ritmo do crescimento
Tempo Livre 5 O exodo rural II 23 populacional I e II 49
e Trabalho 10 O lazer de cada um I e II 40 12 O lixo nosso de cada dia I e II 53
11 O tempo que sobra e a 13 Energia eólica nos EUA II 57
falta de liberdade II 44
15 Carnaval: tempo
de liberdade II 55
56 • Caderno Metodológico
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 57
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
Caderno Metodológico • 57
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 58
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
20 Quem é o malandro? II 70
Cultura e 2 Cultura e natureza I e II 14 28 Tempo livre - ócio criativo? II 83
Trabalho 6 A participação dos jovens
em grupos e movimentos Meio 1 O homem, a natureza
culturais I e II 32 Ambiente e a história I e II 9
9 Em nome de quem? II 41 e Trabalho 5 Desenvolvimento
15 Quem são os sujeitos sustentável: para quem
da História I 67 e para onde? I e II 28
19 Festas juninas: uma 7 Trabalho, minério e mito II 37
fogueira de alegrias I e II 78 8 Fim do mundo, para quem? I e II 38
20 Futebol: uma paixão 8 Protocolo de Kyoto II 40
nacional I e II 81 13 Fontes de energia e
21 Pluralidade cultural no Brasil: mudanças no emprego
imagens de maracatus I e II 86 da força de trabalho I e II 58
22 Conhecendo nossos
Tempo Livre 1 O que é mito? I e II 8 direitos: análise de
e Trabalho 2 Ócio e negócio II 10 documento I e II 80
5 Trabalho e festa I e II 24 23 Meio ambiente e luta
11 Histórias do lazer II 45 política II 84
16 Oito horas de trabalho,
oito horas de repouso
e oito horas de prazer... I e II 58
58 • Caderno Metodológico
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 59
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
Saúde Saude
INGLÊS
Caderno Metodológico • 59
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 60
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
60 • Caderno Metodológico
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 61
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
Caderno Metodológico • 61
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 62
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
62 • Caderno Metodológico
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 63
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
Caderno Metodológico • 63
indice_unitrabalho.qxd 1/22/07 10:25 AM Page 64
Caderno Texto Título Nível Pag. Caderno Texto Título Nível Pag.
64 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 65
Temas da Coleção
A Coleção Cadernos de EJA está organizada por Temas. Esses temas podem ser concebidos tanto como
temas “transversais”, tal como são propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais – os PCNs,.no
sentido de que os temas perpassam as áreas do conhecimento e mobilizam saberes e competências tra-
balhadas por diversas disciplinas do currículo. Também podem ser concebidos como temas “geradores”,
uma vez que estão inseridos no universo cultural dos educandos e permitem gerar debates que pro-
movem uma leitura crítica da realidade “codificada” nesses temas. Os temas foram definidos com base na
análise de textos produzidos pelos próprios movimentos sociais, de outros materiais didáticos, de
sugestões de especialistas e professores participantes das oficinas, etc. A partir dessas várias fontes a lista
de temas foi sendo construída coletivamente chegando a uma relação final de 13 temas, apresentada
abaixo. Os temas estão articulados entre si, porém a leitura e utilização do material não tem uma seqüên-
cia pré-definida. Em função desse caráter modular, os(as) professores(as) e as escolas de EJA poderão
também montar novos cadernos com temas específicos, ampliando permanentemente a coleção.
Temas da Coleção
• Cultura e Trabalho • Mulher e Trabalho
• Diversidades e Trabalho • Qualidade de Vida,
• Economia Solidária • Consumo e Trabalho
• Emprego e Trabalho • Segurança e Saúde no Trabalho
• Globalização e Trabalho • Tecnologia e Trabalho
• Juventude e Trabalho • Tempo Livre e Trabalho
• Meio Ambiente e Trabalho • Trabalho no Campo
Caderno Metodológico • 65
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 66
Subtemas da Coleção
66 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 67
Caderno Metodológico • 67
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 68
Como utilizar
o material em sala de aula
P das possibilidades dos(as) educandos(as) O material, para que possa ser inserido de
em termos de facilidade para a leitura, forma integrada no dia-a-dia da sala de aula,
conhecimentos prévios, experiência de vida, precisa ser considerado um instrumento de
expectativas quanto à escola etc. Para levan- apoio em diferentes momentos do processo
tar esses elementos é essencial fazer uma pedagógico: no planejamento, no uso em sala
avaliação prévia da situação da turma. Essa de aula e na avaliação do ensino e da apren-
avaliação pode se dar por meio de uma con- dizagem. Pode-se tecer algumas considera-
versa inicial com a turma e pode ainda ções específicas sobre esses três momentos.
recorrer a instrumentos mais sistematizados
de levantamento e registro, tais como: ques-
tionários e fichas individuais.
68 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 69
Imaginemos que a profa. Alice, por sua vez, trabalha em uma cidade do interior com uma
turma de pessoas adultas, principalmente senhoras donas de casa, a maioria das quais veio do
campo para a cidade. O esquema da profa. Alice poderia ser o seguinte:
Caderno Metodológico • 69
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 70
Uma outra turma, na qual predominam operários(as), poderia iniciar o trabalho pelos
temas Emprego e Trabalho ou por Segurança e Saúde no Trabalho. Dessa forma, cada grupo
de alunos pode iniciar o contato com a coleção por meio daqueles temas que tenham relação
mais direta com sua situação e depois partir para os temas um pouco mais distantes do seu
dia-a-dia. Definida uma programação anual, cada professor(a) pode organizar sua progra-
mação semanal definindo os textos e as atividades a serem trabalhados a cada dia. Esse pla-
nejamento poderia ser feito por meio de uma ficha, ajustada de acordo com o segmento em
que o(a) professor(a) atua. Para o 1º. segmento (1ª. a 4ª. série) um exemplo poderia ser:
página
página 1 616 18
18 20
20 2525 37
37
No caso acima, o item página se refere à pagina do Caderno do Professor em que a ati-
vidade se encontra, e área corresponde aos componentes curriculares às áreas do conheci-
mento utilizadas nos cadernos. Poderão ser adotadas abreviaturas para facilitar o registro
dessas áreas. Por exemplo:
Como é possível perceber, o material possui grande flexibilidade e pode se moldar a dife-
rentes propostas adotadas pelos professores. Por exemplo, cada caderno pode ser a fonte inspi-
radora para temas a serem usados para construir PROJETOS a serem desenvolvidos pela equi-
pe escolar durante um certo período de tempo. Por exemplo, os Cadernos “Diversidades e
Trabalho” e “Cultura e Trabalho” podem ser selecionados como materiais de referência para
70 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 71
um projeto sobre Imigrantes. Uma vez defi- com jornais da região, sindicatos e associa-
nida essa abordagem, a equipe escolar (pro- ções, órgãos públicos como prefeituras etc.
fessores(as) e coordenação pedagógica) esta- Dependendo das condições, os(as) alunos(as)
belece um tempo para desenvolver o projeto, poderão ajudar nessa busca, trazendo esses
por exemplo, um mês. Durante esse período, materiais para a sala de aula, fazendo entre-
os/(as) professores(as) das diversas séries vistas etc. O texto 2 do caderno de Diver-
irão escolher textos adequados a essas séries. sidades mostra o exemplo de uma entrevista
Por exemplo, um(a) professor(a) da primeira feita com um ex-escravo e pode ajudar os(as)
série pode selecionar o texto 19 do caderno alunos(as) nesse tipo de ação. Todas esses
sobre Diversidades e o texto 10 do caderno textos, atividades e conteúdos podem ser
sobre Cultura para ensinar noções sobre a lin- incluídos nos quadros de planejamento men-
guagem escrita, destacando a presença de sal e semanal conforme já sugerido.
palavras de outros idiomas nos textos em por- É fundamental que um quadro com o
tuguês. Os professores da segunda série esco- Planejamento Anual e Mensal seja afixado na
lherão outros textos e assim por diante. sala de aula e seja debatido com os(as) alu-
Escolhidos os textos, cada professor(a) irá nos(as) para que todos possam acompanhar
aplicar as atividades relativas a esses textos e o processo e se envolver com as metas a
aos componentes curriculares previstos na serem atingidas, inclusive verificar eventuais
sua programação ou irá elaborar atividades mudanças nesses planos e ajustes à medida
específicas para o projeto. Para isso poderá que transcorre o ano letivo. Dessa forma,
ser usada como modelo a ficha disponibiliza- os(as) educandos(as) exercitam uma atitude
da ao final dos Cadernos do Professor. extremante importante de trabalho coletivo e
Em função do tema, poderá ser necessá- aprendem a valorizar o planejamento como
rio que os(as) professores(as) façam o levan- ferramenta para regular e orientar o processo
tamento de outros textos que possam ser uti- de trabalho.
lizados para desenvolver o projeto e socializem
esses textos com a equipe. O uso em sala de aula
Em especial, é importante que esses
novos textos contemplem assuntos e fatos de O princípio metodológico fundamen-
interesse local e regional, por exemplo, comu- tal desta coleção é promover o diálogo na
nidades de imigrantes que vivem em locais sala de aula, seja entre os(as) alunos(as) ou
próximos, situação de tratamento dessas destes com o(a) professor(a) e, mediados por
diversidades pelas empresas locais e assim este(a), com os próprios textos. A atividade
por diante. Esses textos poderão ser obtidos do(a) aluno(a) sobre o texto que se preten-
Caderno Metodológico • 71
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 72
72 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 73
Os textos não precisam ser usados na Essa forma de orientar o trabalho com o
seqüência em que aparecem nos cadernos. Por texto na sala de aula estimula os(as) alunos(as)
exemplo, se o primeiro texto é um pouco mais a assumirem uma atitude crítica em relação ao
longo, com um conteúdo mais complexo, é ade- texto, qualquer que seja o formato desse texto.
quado que ele seja trabalhado numa série mais No momento em que os(as) alunos(as) se mos-
avançada e não nas primeiras séries. Nessas tram capazes não apenas de entender o que o
séries iniciais é conveniente que se usem textos autor quis comunicar, mas relacionam o texto
mais simples ou imagens. Todos os textos têm com suas próprias idéias, vivências, com outros
algum tipo de imagem, uma foto ou uma figu- textos e falas, estabelecendo um rico diálogo
ra, que pode ser trabalhada no lugar do texto interior com a produção escrita que têm em
ou utilizada para facilitar sua compreensão. mãos, estão se formando para fazer a “leitura
Em alguns casos, a foto é o próprio texto. do mundo” (Paulo Freire) para além da leitura
Neste caso, o(a) professor(a) pode explorar a da palavra. E essa é a finalidade principal que
foto a partir de questões, como: Quem é a pes- motivou a elaboração desta coleção.
soa que está aqui? Qual a relação que ela tem Para estimular os(as) alunos(as) a se torna-
com o meio ambiente? Qual o tipo de trabalho rem esses leitores críticos, o(a) professor(a)
que faz? precisa estar assumindo a mesma atitude em
Ao longo dos textos aparecem caixas com relação ao material. Nesse caso, não apenas em
informações complementares. Essas caixas tra- relação aos textos de leitura dos alunos, mas
zem explicações de determinados conceitos e, também em relação ao Caderno do Professor.
nos textos escritos em língua estrangeira, um Por isso, é importante explicitar melhor como
glossário que traduz palavras que não são fáceis esse caderno está estruturado.
de identificar. Também são apresentados tre- As atividades propostas nos Cadernos do
chos em destaque, evidenciando algum ponto Professor estão todas referenciadas aos textos
mais importante. Esses vários recursos da lin- do Caderno do Aluno. Cada página apresenta
guagem escrita atual, amplamente utilizados uma atividade completa e traz no canto superi-
em jornais e revistas, são elementos que preci- or esquerdo o número do texto ao qual corres-
sam ser destacados e, se necessário, explicados ponde. Por exemplo, o Caderno do Professor
para os(as) alunos(as). Compreender a função Diversidades e Trabalho traz nas páginas 9, 10,
desses recursos ajuda a captar as mensagens 11 e 12 quatro atividades voltadas ao texto 2
que não estão evidentes no texto, os intertex- do Caderno do Aluno. O texto do aluno tem
tos que precisam ser analisados para chegar a como título “Depoimentos de escravos brasi-
uma apreciação em profundidade do significa- leiros”. As quatro atividades exploram aspec-
do expresso nesse texto. tos desse mesmo texto, com base em conteú-
Caderno Metodológico • 73
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 74
dos de diferentes disciplinas ou áreas (nesse por disciplinas, o material indica a qual área
caso, Economia Solidária, História, Geografia do conhecimento correspondem aquelas ati-
e Português). O(a) professor(a) pode esco- vidades propostas. Essa indicação se encon-
lher quais atividades irá usar, caso resolva tra em destaque, ao lado do número do
incluir esse texto na sua programação. Não é texto. Adotou-se o termo área, tendo em
necessário usar todas. vista que algumas atividades estão dirigidas
Algumas são dirigidas ao 1º. segmento, a uma disciplina específica (Matemática,
outras ao 2º. e algumas ainda podem ser usa- Artes etc.) enquanto outras estão voltadas a
das em ambos. No canto superior direito, áreas do conhecimento acadêmico que
o(a) professor(a) encontra o Nível, que indi- somente em anos muito recentes têm se
ca a qual segmento a atividade foi recomen- transformado em disciplinas do currículo do
dada pela equipe que elaborou o material: ensino superior, na graduação ou pós-gra-
para o primeiro segmento - 1ª à 4ª série -, duação. A intenção da equipe ao incorporar
para o segundo segmento – 5ª à 8ª série – ou essas áreas ao lado das disciplinas tradicio-
para ambos. A tarja colorida que aparece ao nalmente abordadas no ensino fundamen-
longo da página indica também para qual tal foi, por um lado, desafiar o professor
nível as atividades são sugeridas. AMARELO para um trabalho transdisciplinar, que rom-
para o Nível I, VERMELHO para o Nível II e pesse de modo mais ousado com os limites
LARANJA para ambos. Mas isso também é do currículo tradicional e, por outro lado,
optativo. Uma atividade que, eventualmen- trazer conhecimentos acumulados e deba-
te, esteja indicada como Nível I, pode ser tes do mundo acadêmico diretamente para
considerada pelo(a) professor(a) adequada os trabalhadores(as) e professores(as) que
para a turma do 2º. segmento e vice-versa. irão usar a coleção.
Dessa forma, o material convida permanen- Dessa forma, a UNITRABALHO, rede uni-
temente o(a) professor(a) a refletir sobre sua versitária que coordenou a elaboração da
prática, as necessidades e a realidade da sua coleção cumpre um de seus objetivos essen-
turma para decidir o melhor caminho para o ciais: colocar o saber produzido na universi-
uso do material na sala de aula. dade a disposição dos trabalhadores(as),
No caso das disciplinas ou áreas do contribuindo para melhorar suas condições
conhecimento, já foi mencionada antes a de vida e trabalho. A escolha dessas duas
importância do trabalho inter e multidisci- áreas acima citadas não foi casual. De um
plinar. Tendo em vista que a organização do lado, os estudos e pesquisas sobre a relação
currículo e da própria estrutura dos siste- entre Educação e Trabalho têm elaborado
mas de ensino baseia-se em classificações uma profunda crítica às condições em que o
74 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 75
trabalhador vende sua força de trabalho, da escola pública, especialmente das salas
convertida em uma simples mercadoria no destinadas à EJA. Essa valorização da EJA
sistema econômico capitalista. De outro lado, também reflete uma concepção pedagógica
os estudos sobre a chamada Economia emancipatória e uma atitude crítica em rela-
Solidária, fenômeno emergente e em expan- ção à educação brasileira.
são no mundo do trabalho, têm apontado Todas as atividades propostas no Caderno
possibilidades de inserção dos trabalhadores do Professor são meras sugestões. O(a) edu-
nesse sistema econômico de forma mais justa cador(a) pode e deve avaliar cuidadosamen-
e humanizadora, sinalizando para a possibi- te cada uma a fim de reformular ou descar-
lidade de novas relações de trabalho e para tar aquelas que não se adequam às suas
uma possível reconstrução das relações eco- necessidades e à relidade de seus alunos.
nômicas em novas bases. Para facilitar o trabalho de reformulação ou
elaboração de propostas alternativas àquelas
apresentadas no caderno foram incluídas
Os demais itens constantes na página da algumas páginas extras com fichas de elabo-
atividade (objetivos, introdução, contexto no ração de atividades em branco. O(a) profes-
mundo do trabalho, descrição da atividade, sor(a) pode reproduzir essas fichas e usá-las
material indicado, tempo sugerido, resultados para construir suas próprias atividades.
esperados e dicas do(a) professor(a) confi- Futuramente, quando este material estiver
guram uma espécie de Plano de Aula. O(a) disponível na forma de um portal na
professor(a) poderá se basear nesse plano Internet, será possível, a partir de qualquer
para organizar sua aula, seguindo as orien- computador com acesso à rede, colocar uma
tações apresentadas e modificando aquilo proposta de atividade que poderá ser utiliza-
que não está adequado à sua turma. Houve da por outros(as) professores(as) de EJA em
um esforço por parte da equipe para evitar todo o Brasil.
sugestões que exigissem materiais caros ou Em suma, o que se propõe como metodo-
sofisticados, bem como equipamentos que logia de uso do material na sala de aula é a
não são comuns nas escolas públicas. Mesmo recriação dos textos e atividades pelos pro-
assim, algumas atividades pressupõem a fessores(as) e alunos(as), utilizando as ativi-
existência de alguns desses instrumentos de dades sugeridas como EXEMPLOS de um tra-
apoio, para que as turmas que dispõem de balho que segue os pressupostos e princípios
mais recursos possam utilizar essas possibili- anunciados neste Caderno Metodológico.
dades e também para estimular a busca da
equipe escolar pela melhoria das condições
Caderno Metodológico • 75
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 76
76 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 77
Caderno Metodológico • 77
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 78
Perguntas dos
professores e professoras
78 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 79
Caderno Metodológico • 79
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 80
poderá voltar ao texto, fazendo uma releitura num outro grau de pro-
fundidade, usando as novas capacidades que vai adquirindo. Não será
isso que se pode chamar realmente de um rico caminho para o sucesso
no processo de alfabetização? Como foi dito, é uma questão de concep-
ção, de método, de forma de trabalhar a alfabetização.
80 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 81
Caderno Metodológico • 81
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 82
82 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 83
Caderno Metodológico • 83
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 84
84 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 85
Caderno Metodológico • 85
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 86
86 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 87
Caderno Metodológico • 87
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 88
88 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 89
prever exames supletivos que zaram, expedirão históricos CNE/CEB 3/99, anexa ao
considerem as peculiaridades escolares e declarações de Parecer CNE/CEB 14/99.
dos portadores de necessida- conclusão, e registrarão os res- Parágrafo único. Aos egres-
des especiais. pectivos certificados, ressalva- sos das escolas indígenas e
Art. 22. Os estabelecimen- dos os casos dos certificados postulantes de ingresso em
tos poderão aferir e reconhe- de conclusão emitidos por ins- cursos de educação de jovens
cer, mediante avaliação, tituições estrangeiras, a serem e adultos, será admitido o
conhecimentos e habilidades revalidados pelos órgãos ofici- aproveitamento destes estu-
obtidos em processos formati- ais competentes dos sistemas. dos, de acordo com as normas
vos extra-escolares, de acordo Parágrafo único. Na sua fixadas pelos sistemas de ensi-
com as normas dos respectivos divulgação publicitária e nos no.
sistemas e no âmbito de suas documentos emitidos, os cur- Art. 25. Esta Resolução
competências, inclusive para a sos e os estabelecimentos entra em vigor na data de sua
educação profissional de nível capacitados para prestação de publicação, ficando revogadas
técnico, obedecidas as respec- exames deverão registrar o as disposições em contrário.
tivas diretrizes curriculares número, o local e a data do ato
nacionais. autorizador. Francisco Aparecido Cordão
Art. 23. Os estabelecimen- Art. 24. As escolas indíge- Presidente da Câmara de
tos, sob sua responsabilidade nas dispõem de norma especí- Educação Básica
e dos sistemas que os autori- fica contida na Resolução
Caderno Metodológico • 89
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 90
O que é a UNITRABALHO
90 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 5:26 PM Page 91
Currículos da equipe
e expediente
Caderno Metodológico • 91
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 92
92 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 93
Fluminense- UFF/ RJ, pesquisadora do NEDDATE - Núcleo pesquisas nas duas áreas de formação sobre os processos
de Estudos, Documentação e Dados sobre Trabalho e e práticas educativas relacionados ao ensino e aprendiza-
Educação. Autora do livro Economia popular e cultura do gem de conteúdos em diferentes áreas de conhecimento
trabalho: pedagogia(s) da produção associada (Unijui, e contextos educacionais.
2001) e co-autora (com Iracy Picanço) do livro Trabalho e
educação: arquitetos, abelhas e outros tecelões da eco- Maria Conceição Almeida Vasconcelos
nomia popular solidária (Idéias & Letras, 2004). Professora do Departamento de Serviço Social da
Universidade Federal de Sergipe. Graduada em Serviço
Lucillo de Souza Junior Social, mestre em Sociologia. Membro do Núcleo Local
Licenciado em Matemática pela UFES, pós-graduando do da Unitrabalho da UFS e da Incubadora Tecnológica de
PROEJA pelo CEFET-ES, integrante do NEJA/UFES, profes- Empreendimentos Econômicos Solidários da UFS.
sor da Rede Municipal de Vila Velha/ES. Atua em sala de Membro do GT de Coordenação do Programa Nacional
aula e na formação de educadores de EJA das redes ofici- de Economia Solidária da Rede Unitrabalho.
ais e de movimentos sociais. Co-autor dos Livros Educação
de Jovens e Adultos, pela DP&A Editora, 2004, e Maria Márcia Murta
Construção Coletiva: contribuição à educação de Jovens Professora adjunta do Instituto de Química da
e Adultos, Unesco, MEC, RAAAB, 2005. Universidade de Brasília, UnB, participa do Programa de
Pós-graduação em Ensino de Ciências, voltado para for-
Luiz Antônio Ferreira mação de professores do ensino médio e foi membro da
Graduado em Letras Português/Inglês pela Faculdade de equipe de pareceristas do Programa Nacional do Livro
Filosofia Ciências e Letras Farias Brito (1973), mestre em para o Ensino Médio, PNELEM 2006, na avaliação de livro
Educação pela Universidade de São Paulo (1989) e dou- didático.
tor em Educação pela Universidade de São Paulo (1995).
Atualmente é professor titular do Departamento de Maria Nezilda Culti
Português da Pontifícia Universidade Católica de São Professora do Departamento de Economia da Univer-
Paulo e professor convidado do Mestrado em Lingüística sidade Estadual de Maringá. Coordenadora do GT do
da Unifran. É autor de livros didáticos para o ensino fun- Programa Nacional de Economia Solidária da Unitrabalho.
damental e médio. Membro do Núcleo/Incubadora da Unitrabalho na
Universidade Estadual de Maringá. Graduada em Ciências
Maria Aparecida de Mello Econômicas (1978), tem especialização em Economia de
Graduada em Pedagogia e Educação Física, mestre em Empresa (1983), mestre em Economia pela Pontifícia
Educação Especial e doutora em Educação. É professora Universidade Católica de São Paulo (1992) e doutora em
do Departamento de Metodologia de Ensino e do Educação pela Universidade de São Paulo (2006). Tem
Programa de Pós-Graduação em Educação na experiência e pesquisas na área de Economia do Trabalho
Universidade Federal de São Carlos. Coordena o Núcleo e Tecnologia. Atua principalmente nos seguintes temas:
de Estudos e Pesquisas sobre a Escola de Vigotsky. Economia Solidária, Cooperativismo, Trabalho, Desem-
Trabalhou com projetos na área de Educação de Jovens e prego, Processo de Incubação, Processo Educativo.
Adultos no Programa “Brasil Alfabetizado” e desenvolve
Caderno Metodológico • 93
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 94
94 • Caderno Metodológico
CMET_eja_iniciais_final.qxd 1/22/07 4:56 PM Page 95
Caderno Metodológico • 95
eja_expediente_Metodologico_2387.qxd 1/26/07 3:46 PM Page 96
Expediente
Comitê Gestor do Projeto
Timothy Denis Ireland (Secad – Diretor do Departamento da EJA)
Cláudia Veloso Torres Guimarães (Secad – Coordenadora Geral da EJA)
Francisco José Carvalho Mazzeu (Unitrabalho) – UNESP/Unitrabalho
Diogo Joel Demarco (Unitrabalho)
Coordenação do Projeto
Francisco José Carvalho Mazzeu (Coordenador Geral)
Diogo Joel Demarco (Coordenador Executivo)
Luna Kalil (Coordenadora de Produção)
Equipe Pedagógica
Cleide Lourdes da Silva Araújo
Douglas Aparecido de Campos
Eunice Rittmeister
Francisco José Carvalho Mazzeu
Maria Aparecida Mello
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Equipe de Consultores
(Câmara Brasileira do Livro. SP, Brasil)
Ana Maria Roman – SP
Caderno metodológico para o professor /
Antonia Terra de Calazans Fernandes – PUC-SP [coordenação do projeto Francisco José Carvalho Mazzeu,
Armando Lírio de Souza – UFPA – PA Diogo Joel Demarco, Luna Kalil]. -- São Paulo :
Célia Regina Pereira do Nascimento – Unicamp – SP Unitrabalho-Fundação Interuniversitária de Estudos
e Pesquisas sobre o Trabalho ; Brasília, DF : Ministério
Eloisa Helena Santos – UFMG – MG
da Educação. SECAD-Secretraria de Educação Continuada,
Eugenio Maria de França Ramos – UNESP Rio Claro – SP Alfabetização e Diversidade,2007, -- (Coleção Cadernos de EJA)
Giuliete Aymard Ramos Siqueira – SP
Vários colaboradores.
Lia Vargas Tiriba – UFF – RJ Bibliografia.
Lucillo de Souza Junior – UFES – ES ISBN 85-296-0080-0 (Unitrabalho)
Luiz Antônio Ferreira – PUC-SP ISBN 978-85-296-0080-2 (Unitrabalho)
Equipe editorial
Preparação, edição e adaptação de texto: Pesquisa iconográfica e direitos autorais:
Editora Página Viva Companhia da Memória