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PORTARIA N?.) 5.) , DE27 DE DEZEMBRO DE 2012. Transforma 0 Cadastro Nacional de Entidades Publicas - CNES/MJ, instituido em 2006, em Cadastro Nacional de Entidades Sociais - CNES/MJ ¢ atualiza procedimentos no Ambito da Secretaria Nacional de Justiga sobre seu funcionamento. O SECRETARIO NACIONAL DE JUSTICA no uso das atribuigdes conferidas pelos incisos V e VII do art. 8° do Anexo I do Decreto n° 6.061, de 15 de margo de 2007, CONSIDERANDO a necessidade dar transparéncia as informagdes da atuagdo de entidades sociais certificadas pelo Ministério da Justiga e viabilizar seu acompanhamento social; CONSIDERANDO a necessidade de simplificar e regulamentar 0 procedimento de manutengao da qualificago como organizagdes da sociedade civil de interesse piblico (OSCIP), estabelecido pelos §§1° e 3° do art. 60 da Medida Proviséria 2.158-35 de 24 de agosto de 2001; do titulo de utilidade pablica federal (UPF), estabelecido no art. art. 1° e 4° na Lei n® 91, de 28 de agosto de 1935; e da autorizagao para funcionamento no pais das organizagdes civis estrangeiras (OEs), estabelecido pelo art. 1.135 da Lei n? 10.406, de 10 de janeiro de 2002; CONSIDERANDO, a necessidade de conferir maior transparéneia ¢ aprofundar 0 acesso a informagdo, nos termos da Lei de Acesso & Informagio, Lei n® 12.527, de 2011, para fortalecer o controle social; CONSIDERANDO, a Estratégia Nacional de Combate 4 Corrupgdo ¢ A Lavagem de Dinheiro - ENCCLA e o disposto no Decreto n° 5.687, de 31 de janeiro de 2006, que promulga a Convencao das Nagdes Unidas contra a Corrupeao; CONSIDERANDO a necessidade de disponibilizar informagdes sobre entidades do Terceiro Setor beneficiérias, direta ou indiretamente, de recursos piiblicos; CONSIDERANDO a instituig&o do, Cadastro Nacional de Entidades de Utilidade Publica ~ CNEs/MJ em 2006 e a necessidade de atualizago das normas para a adequagdo & realidade; DISPOE: Art. 1° O Cadastro Nacional de Entidades de Utilidade Publica — CNEs/MI, fica transformado em Cadastro Nacional de Entidades Sociais - CNES/MJ, sistema de coleta de dados, sistematizagaio de informagdes e publicidade, para a integracdo e transparéncia dos processos de concesso e manutengdo da certificagio de entidades sociais, e de publicagdo espontinea de Ke entidades nfo certificadas, a cargo do Departamento de Justiga, Classificagio, Titulos e Qualificagao da Secretaria Nacional de Justiga — DESUS. §1°. A inscrigao, regular alimentago dos dados no CNES/MJ e observancia dos procedimentos, prazo e parimetros desta Portaria, constituem, cumulativamente, requisito legal de publicidade das entidades sociais certificadas como de Utilidade Publica Federal, como Organizaga0 da Sociedade Civil de Interesse Piiblico e como Organizagdes Estrangeiras, e base para emissio de Centificado de Regularidade do Cadasiro. §2°. Entidades sociais podem se submeter, independente de certificagdo, a regime de publicidade esponténea, através da apresentago de seus dados ao CNES/MI segundo os procedimentos, prazos € pardmetros estipulados nesta Portaria, Art. 2°, Os requisitos legais de publicidade de cada hipétese de certificagdo de entidade social se refletem nos formuldrios e modelos para cadastramento no CNES/MIJ, abrangendo informagdes consideradas relevantes para © acompanhamento social das entidades sociais e avaliagdio de seus objetivos, perfazendo, ao menos: 1 fontes de recursos piiblicos e privados; 1 linhas de ago e atividades desenvolvidas; Ill - modo de utilizagao de seus recursos; IV ~ nomes e qualificagiio de seus dirigentes e representantes. §1°. O CNES/MI se regera pelas regras e padres de transparéneia vigentes, primando pela transparéncia ativa, bem como pelas diretivas de compartilhamento de seus dados com érgaos da Administragio Publica e de sua divulgasao pela internet. §2°._O CNES/MI é considerado, no Ambito dos procedimentos de certificagao de entidades sociais a cargo do DEJUS, meio eficaz para a publicagio dos relatérios de atividades e demonstragdes financeiras das entidades. Art. 3° A inscriggo das entidades sociais no CNES/MJ seri precedida por cadastramento no sistema e por envio prévio ao DEJUS de edpia autenticada da ata de eleigao e posse de da diretoria com mandato em curso no periodo. Pardgrafo Unico. O cadastramento no sistema podera ser efetuado por seu responsavel legal ou por pessoa munida de procuragao outorgando poderes para faz6-lo, que deve ser instruida no momento do cadastramento. Art, 4° A entidade social certificada, devidamente inscrita no CNES/MJ, obterd Certidao de Regularidade apés conferéneia dos requisitos legais de publicidade relativos a cada hipétese de certificago e comprovagio da observancia regular dos ciclos de envio de seus relatérios de atividade previstos no CNES/MI. Art, 5°. © ciclo de envio dos relatérios de atividade das entidades sociais se desenvolve anualmente, por via eletrénica, através do CNES/MI, conforme seguintes prazos: I- de 1° de janeiro a 30 de abril para as entidades tituladas como UPF; I1- de 1° de janeiro a 31 de maio para as entidades qualificadas como OSCIPs; III - de 1° abril a 30 de junho para as OEs autorizadas a funcionar no pais; § 1°. Os relatorios enviados pelas entidades e a emiss4o da Certido de Regularidade seriio processados € acompanhados diretamente pelo sistema eletrénico do CNES/MJ, ou, unicamente quando solicitado pelo DEJUS, por meio fisico. §2°. A certiddo de regularidade das entidades tera validade até 30 de setembro do ano subseqiiente ao da apresentagao do formuladrio de cadastramento no CNES/MB. § 3°. A Certidao de Regularidade somente sera concedida & entidade que estiver em dia com todos os anos-base desde a sua certifieagao. §4°. As OEs destinadas exclusivamente a intermediar a adogdo internacional de criangas e adolescentes devem prestar contas 4 Autoridade Central Administrativa Federal, nos termos do art. 5° do Decreto n° 5.491, de 2005 § 5°. O envio intempestivo dos formulirios de apresentagao de dados ao CNES/MI desobriga 0 DEJUS de processamento ¢ emissiio da Certidio de Regularidade no prazo de validade da Certidao vigente, ressalvados problemas téenicos no envio em meio eletrnico comprovadamente identificados pelo DEJUS. § 6°. Toda documentagio enviada pela entidade que ndo tenha sido sol DEJUS nao ser autuada e ficara disponivel para retirada pelo prazo de 60 dias. itada pelo § 7°. A documentago nfo retirada no prazo descrito no parégrafo anterior sera inutilizada, Art. 6° As entidades tém responsabilidade administrativa, civil e penal em relagdo veracidade dos dados enviados ¢ publicados no CNES/MJ. Art. 7° Os casos omissos ¢ as diividas na aplicagao desta Portaria serao resolvidos pelo DEJUS. Art. 8° Esta Portaria entra em vigor no dia 1° de janeiro de 2013. Art. 9% Ficam revogadas as Portaria n° le outubro de 2007 e Portaria n° 6 de 1° de fevereiro de 2012, PAULO ABRAO

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