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TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I TURMA DA NOITE 20-Jan.

-2010

TPICOS DE CORRECO

1) Qualificao fundamentada da carta de dia 1 como convite a contratar e no como


proposta contratual de compra e venda, por falta de firmeza (no h vontade inequvoca
de contratar). A declarao de B, devidamente interpretada, no vale, assim, como
aceitao, mas como proposta (217/1 e 236), que deixa B, no dia 3 (224/1), em estado
de sujeio. A no exerce, porm, o respectivo direito potestativo: no h contrato entre
A e B.
A ilicitude do fim no afectaria a validade do contrato proposto (281).
Os dados no apontam para que a eventual confiana de B, na celebrao do contrato,
seja imputvel a A: inexistncia de responsabilidade, por culpa in contrahendo, perante
os requisitos de aplicao do artigo 227.

2) Considerao da incapacidade acidental de C, enquanto vcio da vontade e aplicao


do respectivo regime (257/1).
Clusulas contratuais gerais: indicao fundamentada dos respectivos requisitos (1/1
LCCG) e da sua aplicao ao caso concreto (2, 3 e 4 LCCG). Trata-se de uma
clusula de excluso da responsabilidade, proibida (18/c)/20 LCCG), como tal, nula,
nos termos da LCCG (12 ss. e 24).

3) Erro sobre os motivos (252/1): qualificao, caracterizao como erro-vcio e


indicao dos requisitos de relevncia, enquanto causa de anulabilidade do negcio, em
especial quanto ao sentido do acordo sobre a essencialidade do motivo, que, perante
os dados, inexiste.
Simulao (240/1) objectiva, inocente e relativa; aplicao do regime legal: nulidade da
venda simulada (por 20.000) (240/2), invocvel, nomeadamente, por A (242/1) e
validade da venda dissimulada (por 35.000) (241), celebrada com forma voluntria
(222).

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