O novo sistema jurdico-penal: uma introduo doutrina da ao
finalista. 3. Ed. rev. e ampl. da traduo. So Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011. p. 108 A culpabilidade no se conforma com essa relao de discordncia objetiva entre ao e o ordenamento jurdico, mas lana sobre o autor a reprovabilidade pessoal por no haver omitido a ao antijurdica apesar de t-la podido omitir. Em outras palavras: errou quando podia acertar. Nessa dupla relao do no dever ser antijurdica com o poder ser lcita, consiste o carter especfico de reprovabilidade da culpabilidade. p. 108-109 Se a antijuridicidade o simples juzo de desvalor por no ser a ao como deveria, ser de acordo com o Direito sem levar em conta se o autor podia satisfazer as exigncias jurdicas , o juzo de desvalor da culpabilidade vai mais alm, e lana sobre o autor a reprovabilidade pessoal por no haver atuado corretamente apesar de ter podido obrar conforme a norma. Toda culpabilidade , pois, culpabilidade de vontade. Apenas aquilo que depende da vontade do homem pode ser-lhe reprovado como culpvel. p. 110 A culpabilidade um conceito valorativo negativo e, portanto, graduvel. A culpabilidade pode ser maior ou menor, segundo a importncia que tenha a exigncia do Direito e segundo a facilidade ou dificuldade do autor em satisfaz-la.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Princípio Da Precaução No Direito Brasileiro e No Direito Internacional Comparado. in VARELLA, Marcelo Dias_ PLATIAU, Ana Flávia Barros. Princípio Da Precaução. Belo Horizonte - Del Rey, 2004.
SANDS, Philippe. O Princípio Da Precaução. in VARELLA, Marcelo Dias - PLATIAU, Ana Flávia Barros. Princípio Da Precaução. Belo Horizonte - Del Rey, 2004.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Princípio Da Precaução No Direito Brasileiro e No Direito Internacional Comparado. in VARELLA, Marcelo Dias_ PLATIAU, Ana Flávia Barros. Princípio Da Precaução. Belo Horizonte - Del Rey, 2004.