Scribd Logo
Upload

Welcome to Scribd!

  • KAKHTIN. A Arquitetônica Da Respondibilidade

    Uploaded by

    infanticida666
    58 views15 pages
    Michail Bakhtin A arquitetônica da respondibilidade

    Original Title

    KAKHTIN. a Arquitetônica Da Respondibilidade

    Copyright

    © © All Rights Reserved

    Available Formats

    PDF or read online from Scribd

    Did you find this document useful?

    Is this content inappropriate?

    Report this Document
    Michail Bakhtin A arquitetônica da respondibilidade

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    58 views15 pages

    KAKHTIN. A Arquitetônica Da Respondibilidade

    Uploaded by

    infanticida666
    Michail Bakhtin A arquitetônica da respondibilidade

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    of 15
    URIGIYAL DA PASTA 214 ten 0 wan favor gvolve. 15 &9) A ARrQuITETONICA DA ResponpDIBILIDADE or é que le ja » problema das relagies “feo outro, ono problema de como asparGncia de mesmice emerge ‘arealidade da dif le diversicenocmysaaon de Bakhtin endidos entre Toa inox, Mass questBes estructura de uma busca ott de um projeto. Nos anos comy ‘Opicos tomout forma nua sévie de textos, nena ‘ompleto, Eles no constituem fiagmentos de diferentes, tes, diferentes tentativas de escrever oanestio lito, tum titulo, mas que € sgt eenominade “AnquitetOnica da Respondibiidade (© trabalho € visivelmente filos6fico, mas se ajusta sem dificult 105 réncros disponivcis do discurs ilosico, Fun tratado sobre tea no mu oda experiéncia ctidiana, uma espécie de axiologia pragma. A ative a conecbida com > (pasiypok). Aénfase nao veeai agua enn qe Produce Tal da ago, mss antes no ato ético em seu farinneDto, bprocesso de cia on “autorar” um evento que pode er china nar elocugio om do de ato, quer ele seja uma ago fsica, wm pensam feato eserito - sendo os dois ultimas encarados como coextensivos. Hkhtin chega a este processo meditand sobre a forma da ativdade autora que & ms ‘0 Awor 0 (iiagdo Verb (roo fap a lost paradigmtica, ito 6 io de textos litertios. A fim de estudar os meios pelos quaisas relagies entre sel/¢0 outro si produzidas, examinna os motos ‘como os autores literrios moldam sua relagio com as personagens ea relagio de ais personagens entre sina fiegio de uma obra de arte unifcada, A Arquiteténicae os englobantes ensaos da fase estabelecer cm tr SSpicos mais localizadoseespeciticos. Isto no significa ha solridenudangas no caso dos anos ou qu al Arguitetonica poss ser empregada como guia candnieo p ‘io das interpretagoes confltantes de obras ulteriores. Til pretensio negaria historiceade un cos muis pocerosos proponentes do vitasex A Aruitetdinicn antes, una agenda de t6picos tio basais e complexos que nem sequer 0 transcorrer de una vida inteirabastaria para ponderi-los:téo fin, ‘Ostermos “sequiteténica 1005 que melhor abar ‘camo tema principal da ob Fespondibilidade que temos por nosso snenntec w0 trabalho ulterior de Baki vnnent, enengia € performance. vida, H acontecimento, pressupieseficsqesio pedformadones” ‘gio entre mim ¢ outro precisa ser moldada santo, qatividadearquitetnica da autoria, que é elo coma atividade da exist@nea humat A Argniteroic comniragio de wise io 36 na espécie de linguagem estudada por li fldlogo tn nos discursos requeridos para schese tolos os outros. A prot avras.out textos, ula em pensamentos ¢atos. Um conceito de autoria tio abarcante ccesita mais substanciosa do que uma simples poctica ou tuna estétien, Kuma rosa nogio de clocugio exige uma ciéneia que ‘wanscen win simples lingtistica. O senso imperativo de semelhantes neces sidades foi o que impel Ihakinin a devo ARIQUTRETONICA Da RESFONDRILRA a le como fundamento de toda a existénciaco iélogo como a estrutura primacial de qualquer existca particular teprescn.. tando uma constante roca entre o que fae o que nfo Cainda. O regiatro cy plasmador des anuformacbes 6 consciénds hums, quetnodatsointcr bio continuo entreasativ A dicotomia seif/outro em Bakhtin nio enfatiza, como na filosofia 10: :mntica, 0 se/fsozinho, uma subjetividade radical que ameaga cair na sombra ddcsolipsismos extremos. Pela mesma razi0 0 self tal como &eoncebido por este filésofo russo, no é uma presenga na qual se alajao prvilégio supremo do real, aa fonte de soberana intengio € 0 garante da significa la. self ba. inhtiniano nunca € completo, uma vez que s6 pode existr dialogicaniente. Nao uma substincia ou esséncia por direito préprio, porém existe apenas num relacionamento tenso com tudo 0 que € outro ¢, isto é 0 mais importante, com ‘outros sees ‘As idéias de Bakhtin sobre a linguagem estio em paralelo com as dos pensadores alemes do perfodo romintico, como Wilhelm von Hurmbolt. Mas ‘omodo de ver do teérico russo éde natureza completamente oposta 0: romantico d visio germanica de ma antiga Gemeinschalt grega cm relagio a qual toda a historia subseqiiente cons titui uma queda, um segundo exttio do Eden, para um mundo de consciencia almente cindida no seife de alienagio na sociedade. O dialogismo, por contraste, celebraa alteridade: €un ido mais profindo, mew amigo, pore e ‘omeusclf 0 werny , drugost: pars paraadifusividade do outro através dest al que indica abstragio, co inglés. A palavra também aponta para relacionamento entre os vocabulos que “amigo” (drug) c" outro” (druga)), em que -of representa omarcador adjetivo padrio aditado a raiz drug. Este sombreado sugere os valores positives «do outro no pensamento bakhitiniano. Ofato de nunea poderino presen ‘completa identidade unitétia em si mesma, quer na experiencia Jmediata de nés pr6prios ou nos rigores igicos do pensamento diakético, ni deve serlamentado, Este contraste do ewoutro espelha-se no mundo natural, 0 rand interesse de Bakhtin pela biologia. Os cientistas que estud jievosedpicas de vida usam vvezes dificil, seuma das mi forma tem a capacidade dereagira um dado estimulo, como az la é viva ig sofie mudanga em presenga de cust eras, et constr de dono ter vida, Em outras palavra este nivel primi, capaci de = prova leva atu tenor como sedi quctina pesson, quando dea de esponidcrainy eno al sobreviver sem 0 alimet e Fiennes ste alimeno a cle proporconado por seu ambiente; necesita aioe ac sss de sa configura mega sr enpas de responder, & ems ms reoss paral do crganis cm ame da uz~ 6 centro desi, Bisto que, em nfl \ omplesidd,nonscestumanon cama dese Conesida ds ah soloists davis. O sel amin ara fora dos Qs onganismos primitivos tém ¥ nndereciviid 0 partir de: irdo mesmo modo. Acorvela a possibilidade de wi selferiado, qui em seu nivel mais baixo, ganismos que sio mais complexos, como os hunanos, ond jtuacio torna-se inteirame no & uma organizagio social de comunidades e qualeuer joentreo dadobrutods, na resposta imprevisivel grado que cles const pessoas, Nio s6as situagbes no mis pelos prosnedriog, porte neato quan centre os entes In 18, io podemos bat slashaine! té'como cx responder Gadaun de nstemacapacidad dese nico, oastTsTinanas emermosdeespéiednicas.—p.uedaorar nt 0 modo como Jahn Smith, diguos dora quanto um pelt de fi organi define se alguém est ou nso vivo & capacidade de reagir ao ambiente, que & ‘um constante “sesponsa” ou responder, ppc uma vida individ. o que Baku quer dizer quando dcr ae 98 Iuiporse existe", O modo con respondems € coo onunos esp nos. O self quando concebidlo como a respost st rico especific —destleonivel docérebn exo até onivel da mente queresponde Jefinigio sempre incomplete em si propre. cessita ls solugio em qyve jel superior, os haat sabilidade por nés me favdeum org respondeaestinylos simples como futrosscfresna toca socal ~é pord ‘Assim como, no gran msasbtixo, 08 protozaxiFios fican nadando p e, da mesma forma, e114 selves ecessitam de altericace do smu social fim de ss responsabilidade. no mesino tempo neokant nye charwiniano, Asupe: ‘o mundo ¢ entendida por -anibos, tornado tod osama al p QaSOONEEL ‘m pode ide mado que 0 privigio de sarnieituun dos lois. es humanos e outros tipos de vida ¢ lox quis wna ivi espeetfica responsabili fem qualquer aio dc =n 0 seer cntendido como uma resposta~ prods como resultado dos esos eine faim de mooldar um significado a partir do encontro entre eles. Aa » pelo que 0 selfé 1a iliva do outro. ta antoapropriagioa p rata, uma espécie de “estoria simplesmente asin Tomwode um certo niimero de conglomerados de we conglomerado mas importante ensolves mee loontev sume curt na ‘ALabuaa €consteuida em tora veativos x conta dade, sexo e biologi ides entre mente cum, grandes cali locas ondigdes no podem em si Cainer que representaragqeTe muaydo dunn nvr pass een send gra Para cosas Te cele ser pereebi ag woo seria cia, emos ee 1 nossas mentes. O te marcadares que poremos ver Cruendimento é simultineo & percepcio: conhecer algo & se Tuoesté proximo da vel suposigio em metafisie de pe “pe rae yt chado por Bakhtin esse zpos étude anenos we sora ‘com um fato do dia-a-dia, de tipo corriqueiro, tio sim: ssquecido ou omitido: se, como todo mundo admi ‘inico, eno por outra razio ao menos porque: n miais poders fazé-lo. Enquanto eu estou aqui eu poss estar com voet neste momento, por 4 partir dos lugares tinicos que eu e vacé oc nos juiose, no entanto,& parte. Pademos trocar fis océ ocupa o lugar onde eu estava e ew ocupo a bonde voee estava, tert decorrido algum tempo, ainda que seja uma Itai de segumo, Ecomo asituagio anterior ni pode ser repetida, 16 vemos ou couhecgas is mnesinas cosy ura do cenirio € 0 nosso hy indo lugar ssn como ofago apart do meu. Asana vet" nossa configuragio, Visto io ser transcend © sof guiado em sua ativiciadearquitetnica por restrigdes que o espaco fsico i wo bioldgico da visio. Algumas das restrigSes sio comtingen- {ais como o total de luz disponivel em qualquer mon ido; outras io bsolutas seleida ue podria denorin A primeira dessasrestrig6es absolut eae © ¥4jo. Esta lei se expressa em fisica como relatividade einsteiniana, em um nite ec oto, como principio da incerta de Heisenberg. Baki io particulara partir do qual algo é per- cebido dete cade daquilo que € observado, estavatentando fazer mente conscienteo mesino icin estava procurando fazer parao nesina época, enfatizou o papel nte exercido pelo docusa partir do qual os fendmenios sio observ: gio de Einstein em 1905 assevera que toda afin po “objctivo"” de um evento é na realdade uma afinagio sabre eventos, o evento em questi igio sobre os nimeros pintados num in tein diz, "orem chegou aqui Asset", sto realmente ea que a passagem do ponteiro menor de scu reldgio no lugar egada do trem sto acontecimentossimultancos. admite que tal alinmagao contém um conceit indefinido — um. conceito que ele, assim como Bakhtin, passou o resto da vida t der oda land como Einstein define, ns surge notmalm tecomouma questio, pore live enganader lores de nossosrelogios cos que suceden mos comparando u ‘ocorrendo nos nossos relégios, & rl posterioridade que processamos como si ‘com outro que ainda est Fegra ignorar esstinclut campo que ej € govern pelo hugara partir do quTSo AREQUITETORICADARESFONDIRILIDADE dade, porque a luz vaja tio depresae as distincas so tio pequenas que semeitantedemora direlevante Enireianto, quando a ditancasaumentam, ademoratorna-s bac inevuivl se quizrinosimarear eventos lu com relies loaizados nate ctv, Da sirgea questo fundamental, ‘tate concghermoss contemporancidac Us tes oeorridos a terse anos, como diferentes expagos podem ter oes Temps. Fa evou Einstein a wena "experimettormentsizdos"quc cron Pessoas em ceradorcs transatlinicos etrensem movimento, os uss mos ‘io haver algo como um intcrvao fio de tempoindependentemente do pals efere. Nio existe px eblade tea hd someate ras de referéncia pelos quais dots eventos difzyentes podem scr condusi dos a uma unidade conceitual. Em sua propria obra, Einstein desenvolveu 1s tiansformagbes de Lorentz como um tl stein de Fern ara Bakhtin o sistema de referencia que geron o eleto de simutancid de devia encontrar-sena mecinia de ranslornagoes do sefouto, espe ‘mente ma le da localiza, Vocé pode ver coisas minkas cosas, corwo um Pintura ou ravens que passim, nq ca oss ver coisas das quais voce, de sa localiza, ndo tm visio, como Pintua diferente em outra pared ou outras nuvens que se movem ports de Sua cabega Hata dferena determina que,embora esgjmos ne mestuo evento, cle dlferente para um para otro ‘Aoutridale nto & pois apenas um a prior’ metafsc, porgy coineidéncia € um tragoconstutivo da percepcio humana tamisém una Ito estratural na visto de que o omen é dodo, um ponto cego ditado pel Ici da localizglo, Mas, una vex qu o lugar ocupado por eada um de as nico, tanto a cons que no pono ver quanto aquelasque poso sho ditties pm rclarios De acordo com uma antiga definigo,o pesimista Galguém que die:"Nés chegamor apenas mctade docaminho’, jel 'N6s temos apenas a metade do ea todo andlog, mu ‘ies que Bakhtin celcbra. Ext fla dealtridad,quc em rela ‘no muito maisalge decardter anistoso doquealienagi,aqualtem a me situago estrutural mas cua natureza fot preebida, de Marx a Sat host @infemno do qual noha sada ito ésomente “os outros, am em dadas stung. Ba de le que eles apenas especificam em dadas: conceito todo de outridade depende do reconhecim diante de “tudo o que” nos eapacitaa ver" 'Na fenomenologia bakbhtiniana d cc posso ver e nio o que é negado A minha vista pela let ugar tnico que estou ocupando na existéncia hi coisas que s6 ex posso c iva de mundo que somente a mim € dado perceber & wi "onde o exeesso & definido em relagio a falta que {lla como condi ‘resultado Gum paradoxo que diz que todos Bakhtin entatizaa plenitude mais do quea pouquidade da visio, muito s sejam tho simultineas © de que seu termo para tal plenitude," ‘seja erroneamente interpretado como solipsismo: exce fé contas umn termo relativo destivufdo de significado sem a refe- ‘outros’ Takhitin examina, na lei da localizagio, a su so sentido isco da visio tendo em mira oe meio dle discutiro conceito esquivo dosell mplicagdes com respcito Fconscientequer dizer em geral questa concent quer dit undo, o problen doa viualizara mim mesmo, To eer ian ara tO ee ee apa eer tum personaigem tem paralelo na minha tentaiva de dar sentido a este mundo ‘fim de fazer uma hist6ria coerente de meu papel yele.O self €a pe Sn a eT aaa nim SomRoN gee a re i csnct rum fntimo conhe= io, éprecisamente entre o mou como eco outro desenvolves categoria par vocé disp a partir de seu lugar tnico. st Senta-cantuencas Tats oeulntena no-coinldenca extent fomeu seife todas as formas disponiveis paraa expressio do sell no apenas os outros mas também para mi isto, tempo, espago cos valores Maan, Bett, p17 $B tant, Grique of Pre Reson, en N, Kemp Smith (Landes: Macmillan, 192), 1157; Bastin, Bera, p 8 “a, Monin, Btu p27. yr 1). elhos dosoutros. Ese processo de ver conecitual EA ET _ARRQUTETORIEATIORESFONDIEN DE smpo eo espaco cores especili stlase qualquer encontt particular, di 90 radi {léneia do sel/com os marcadores do sel cx do pronomie G7 enire outros eTenventos Forni fhagemascaialgamarem com osij6T0.— info 6 selfpara moldar 0 slfse da conliecer € como pelo self todas 35 sus delinigdes. Ot mreescente percep de alguna cost, vont spect nai fandamenntal de mi prprio, nfo sou ainda”. ‘Aimportincia de: ¢ de proporcionar localizagio espacial e temporal, de d jo quesimultaneamente ‘desenvolve das “fawuro absolut” reside precisamente erm sta capact definigio, define, Ams evela sex. mmiridesdeateridads, wma ope nita particular pela «pal Bakh mara com tal Kamin penta er seu pense petting Feit los esses termos caracteri avd que nunca posse completst:% snpo € 0 eSpace 1s. O mesmo sticede com & por Coen De mod que o selfen de ser pen pein ‘hpaven com qe Bakhtin de Cadi) osc Teeny? (dn) e*eoncbid” (adn), que ajuda adel aaa dndar) umael Em ems terporais so sigiiea que eu vespo Bootes evidente aqui, pe memeqrse divcio dene nigiocom qued sociedad pons oul Ins leaps por easpirate meso Wo pale de cristal Ov, con SriGsaTo ‘da liberdade, Sartre, argumenta, de forma simila Ele g um qargio’ devo ssteta,dcvo fro, pissin etx no process deme : etna tot cern aston er ole Tei eras Sart ac que come propio deo qe devo tetar perc on08 ‘to A refragio do mundo atravésdos valores outrem comega mites cede, seriangas principiam a enxergar-se através dos ols de ss mies, cle pros: segue durante a vida inter ‘A consciéncia conhece o mundo visualizando-0, m asim dizer, pela Sptica de seu self ou pela do dorde velo, por > dessesinstrt= Hemp. 2 rmentos relrata o que é percebide de modo inteiramente diferente, tal como o esquerdo atuam na isiologia da visio. for ido a partir daquilo que se me depara, res quessiozelratados de unis on de outra lente, ssc pace outta mancira pela qual ad c-eu/ outro reproduc o ‘encontrado em outyasnives da biologia que controls agora se umbém éum processodicétomo em que cad una das wl diferente’, O owvido direito, que écontrolado pelo ultancidade, apresenta melhor mento preciso dos sor fala humana, © ‘ouvido esquerdo, controlado pelo hemisfério direto, é mais eficiente na disci minagio, entre todos os sons, dagqueles que diferem dos sons da Fal. O cérebro process sinais anuiveis em dois mods diversos. Dois sons fsiologicamente similares, como o que se produ quand in rapidamenteo ar 36 apagarmos una vela ou a0 pronuniciarmos fem inglés] 0 prevocalicowftem palavras como whica, so tratados de duas formas inteit- mente diferentes na pereepgio auditiva. © hemisKério dircto lida com o ato [painente funcional de soprar para extinguira chama da velae oesquerd aida abstr, se scutan os dois ouvidos staan, no obstante, em conjuto na consciga ;plor individual a fim de proporcionay a sparéncka de wna ie, tal com procedem outras duslidades comandadas pelo tall dcdcdc bicameral ak grande fisdlogo do eérebrojA. A. URMGmskis a te dsc ooamee aE ot omecs ( selfe © outro sio 0s dois polos de todas as possbilidades perceptuais. ‘Sua inseparabilidade cra una injungio didica queimprime ditegio a0 obses- sivo jogo bakhtiniano de palaras, especialmente com o prefixo miso 30, indi nxlo uma simultancidade no aspectoatinente ao compatilhar, que & grosso ‘modo equivaente 30 uso ex inglés de co- (latin cur emprege internacional ado], como em costutor. Mas A Arguiterénica indi muitos outros exemplos fem que 0 idioma russo € forgado para atender as necessidades filosélicas do Kor. Eum texto extremamente denso; adversitios do jargio podem até dizer aque o escrito esta empastado, O fato se deve nio $63 dificuldade do assun ‘como constante experimentagio com novas plicagbes. O russo, como grego paudro ereees percepgio, De bi considera que audi ‘duas ovelhas ove de Ihemisféri esquerdo ems outro exemplo de si ial oncsuamess kes que se apes oulemo e a0 contr vrs que, por adigio de prelixos ou suifixos, & possivel ger repertrio relativamente pequeno de radicas verbais..épocacm que tedigiu A Anquitetdnica, Bakhuin acabava de efetuarestuds Gloligicos de grego e lain, 6. Mer Roma Jahan, Bran and Langge(Calane, Slavic, 199, pp. 1-2 AREQUITETONICADA RESFONDIBIIDADE “Tal circunstincia, Ombinada com a sua imersio numa tracigiofilosbfica alex que, no dito de Hegel, devia “ensinara filosofia falar alemao™, resukou cexibigao pirotéenica de neologismos que sio peauliaresao pr claboragio bakhitiniana, Por exemplo, a consciéncia é descrita como unida A existe ia fora dela ‘mesma por meio dasagies, de modo que Bakhtin se refere a0 existir humano ‘em termos de postuplenie,o que significa “entrar” ou ingressar no exército, mas que sugere também postupit, "agi, © postupok, "Uma sugestio ulterior de postuplenieé “entradareceita”, como em contabilidade, que consttui o lembrete bakhtiniano de que as pessoas ingres vain existéncia através dos atos que somaram no curso de suas vidas ¢ pelos ‘quais, como as entradas nas contas do razio, eli respondem. A conse sempre pastupajuscee soznanie, wma “consciéncia atuante/entrante”, o1 mes mo so~nanie, “cognoscente com", outro dos freqilentes jogos de palnvras que Bakhtin realiza com este prefixo. O modo pelo qual as pessoas sio ligadas vida & nomeado como priobiiéén, o que vem a significar “associado com”, mas também o participio passado passivo de’ nosenti: do de que os homens se incorporam ao trabalho da vida, dando-lhe o vino € ahéatin do significado, Este modo dualista de conceber o lagoentrea conscigneia eo mundo é Fonte de outras dias que vio especificandoa relagio mente/mndo, Hak concorda com Kante diverge de Cohen, 20 Toindentoitea de Heidegger Nace isto 6 en fice a ce) Go quests ates de set procestado por mato da consigia mana, quandoagulo quee meramen te dal ¢transformado namo qu éconcebviooucalcidocomoum aspera do projets" (adnate. © mundo enquanto dannost‘spresenta-sea mim como necessidade, io, “coisas que cu preciso ler" (dolenstvorani)o rine do sadatinoa um dominion qual tis obrigagbes so convertidas numa “ondiio de rexpondiilidade=(orvesttennost?) “oka que eu deve rer” aida dal ex monte gas cu means wabelogs rere meu corpee outs objeto minha ola (roca lpi tempor ls quc€ de otromods ape opact str€puramente isc), © mundo sinplesmente fico ¢ um "deerto iolgico”(cennostnay puso). Arealizaio de projets hmanos transit © esero do expago cm jar do tempo, © mundo camo nalinas do ponte devia de una conecienca perp i utes i am ere co a que ann implica, Ss vere, uma saad existnca own fo, toqaoser(ondea inicatva no mis ponte), O stom de entaiidade talinguagem de Bakiin sere ua poste! cnexdo entre seu pensamentoe ‘MIRTLE seu trabalho, no exilio, como guarda-livos para o chefe local do Partido, ent fora fito deser ee lho deum banqueiro, Dannost'é uze byte, senddo"; zadelanost, o mundo; transfornsdo pelos atos humanos, enformnado porvalores, €

    You might also like