O texto coloca a discussão em relação à ideia de questão social, e como ela foi se modificando historicamente, apontando as direções pelas quais a cidadania no Brasil veio (e ainda vem) sendo construída, ainda que (como o título mesmo elucida) como uma construção de difícil andamento.
O texto coloca a discussão em relação à ideia de questão social, e como ela foi se modificando historicamente, apontando as direções pelas quais a cidadania no Brasil veio (e ainda vem) sendo construída, ainda que (como o título mesmo elucida) como uma construção de difícil andamento.
O texto coloca a discussão em relação à ideia de questão social, e como ela foi se modificando historicamente, apontando as direções pelas quais a cidadania no Brasil veio (e ainda vem) sendo construída, ainda que (como o título mesmo elucida) como uma construção de difícil andamento.
A questo social no Brasil: a difcil construo da cidadania
Amlia Cohn nos coloca que temas como: violncia, pobreza,
desemprego, trabalho infantil, criminalidade, etc, so identificados pelo senso comum como problemas sociais, ou como uma questo social. Porm, termos como questo social, cidadania e cidado, so empregados em diversas situaes com certa impreciso e simplismo, sendo estes temas complexos. Reconhecendo tal complexidade, a autora em seu texto visa sintetizar os vrios contedos e suas consequncias que a questo social assume no decorrer deste sculo (cabe ressaltar que o texto da autora de 2000). QUESTO SOCIAL: DE PROBLEMA SOCIAL A OBJETO DA POLTICA Questo social, na maioria das vezes, entendida enquanto mazelas sociais, sendo ento sinnimo de problemas sociais. Estes, por sua vez, seriam fenmenos sociais que ultrapassariam uma condio de normalidade (ou condio de aceitao), obedecendo determinados critrios. Os critrios podem ser tanto ticos (fome, pobreza, analfabetismo infantil, velhice desamparada, etc) como morais (violncia, trfico e consumo de drogas, homicdios, latrocnio, etc). Em verdade, as dimenses - tica e moral esto imbricadas, portanto, estando interligadas quando diante de questes sociais ou problemas sociais. A autora ressalta que frequente a associao estabelecida entre a presena de determinada questo social e o que ela representa, em termos reais mas tambm potenciais, enquanto ameaa seguridade social. Porm, cabe aqui colocarmos uma distino constatada pela autora. Fenmenos sociais como pobreza, fome, entre outros, tende a ser indesejveis e inaceitveis, porm, tais situaes no so entendidas no imaginrio social como ameaa ordem social, sendo ento tolerveis. J fenmenos como homicdio, latrocnio, entre outros, so identificados no imaginrio como ameaa ordem social e, portanto segurana individual do cidado, sendo assim
intolerveis,
devendo
ento
ganhar especial
ateno
no
seu
enfrentamento. Assim determinados fenmenos tidos como mais ou menos
indesejadas, porm tolerveis, tendem a se tornar socialmente intolerveis
quando associados a fenmenos que ameacem a ordem social, conforme
apresentado acima. Um exemplo bem ilustrativo dessa ocorrncia o caso de associao frequente que se faz entre pobreza e violncia, assim como comum a associao da pobreza problemas sociais. justamente a partir desse tipo de associao que a questo social equacionada, traduzida em programas e polticas sociais, e implementada. Na sequncia a autora traz um histrico da questo social no pas a partir do final do sculo XIX. Ao final deste sculo, marcado por um movimento inicial de industrializao do pas com a formao de conglomerados urbanos, os problemas sociais so ligados a dois elementos bsicos: carncia de recursos, tanto materiais como intelectuais, o que impediria os indivduos de sobreviverem por conta prpria; pobreza entendida como um problema individual, sendo o seu combate tambm pertencente esfera individual e privada de cada um. Assim, como coloca a autora, a questo social e os problemas sociais so da esfera da responsabilidade da filantropia, portanto, das aes benevolentes das elites para com os desassistidos. esfera pblica, o Estado, cabia manuteno da ordem social e a segurana dos cidados (estes que eram somente s elites econmicas e polticas do pas, a oligarquia agrria). O pobre nesse contexto era j o criminoso, o violento, o que ameaa a ordem pblica e vai ao encontro dos bons costumes, dada sua situao de carncia, tanto material como intelectual e cultural. Em sntese, naquela poca, a questo social era algo pertinente esfera privada, de assistncia filantrpica (ajuda aos necessitados, pobres), uma vez que no era uma questo do Estado (este que atendia apenas as demandas e interesses dos considerados cidados [elites], estando os pobres fora da condio de cidados). Nas trs dcadas iniciais do sculo XX (at a Revoluo de 1930), o Brasil passa por transformaes econmicas e sociais, com intensificao do processo de urbanizao e industrializao, emergncia de novos segmentos sociais (tendo destaque para as classes assalariadas urbanas, estas formadas em grande parte por imigrantes europeus com fortes tradies na luta operria de inspirao anarquista). Esse perodo foi marcado por intensas greves de trabalhadores (destaque para o movimento operrio), lutando para obteno de
direitos bsicos com vistas a melhorarem suas condies de vida e trabalho.
Dentro deste contexto, em que pese a atuao episdica e pontual do Estado no que tange s questes sociais, a responsabilidade filantrpica ainda segue predominando sobre a questo. Na dcada de 1920, e sobretudo na dcada de 1930, sob o Governo Vargas, depois das muitas lutas operrias nas dcadas anteriores, se cria a concepo de associar a questo social ao trabalho. Nesse contexto, cidado (inserido via trabalho) se diferencia dos pobres. A questo social dos trabalhadores (urbanos) torna-se uma questo de cidadania. Aqueles que esto fora do mercado de trabalho os pobres continuam sendo dependentes das aes filantrpicas. Sendo assim, a questo social da pobreza continua sendo de responsabilidade da esfera privada. Portanto, via trabalho que determinados problemas sociais da realidade brasileira transformam-se em questo social, e como algo pertinente esfera pblica, (...) ao mbito da poltica, sendo agora de responsabilidade do Estado, que agiria de modo regulamentado e permanente. Assim tem-se uma diferenciao entre problemas sociais e questes sociais: enquanto os primeiros dizem respeito a coisas e fenmenos indesejveis, porm aceitveis de com eles se conviver (portanto os problemas sociais seguem sob responsabilidade
da
filantropia),
as
segundas remetem
esfera
do
reconhecimento de alguns desses fenmenos como legtimos, e como tal
devendo ser enfrentados pela coletividade, constituindo-se e regulando-se assim determinados padres de solidariedade social. QUESTO SOCIAL E DIREITOS SOCIAIS: CIDADANIA E TRABALHO No que tange questo social, o Estado brasileiro sempre evitou onerar os cofres pblicos. Portanto, nunca houve um pacto distributivo dos recursos. Junto a isso, tem-se a questo de que no Brasil, a questo social ao estar vinculada ao mercado de trabalho, no sendo, portanto, vinculada ideia de cidadania (em um sentido amplo e universal), acabou por criar uma perversa situao nas polticas sociais implementadas. Segunda a autora, os direitos sociais no Brasil at hoje (ano 2000) traduzem-se em polticas e programas sociais que se dirigem a dois pblicos
distintos: os cidados e os pobres. Aos cidados (contribuintes) garantem-se
direitos sociais, como um sistema de proteo social, por exemplo, a previdncia social. Aos pobres (no contribuintes) restam as polticas e programas sociais de carter filantrpicos e/ou focalizados em determinados grupos reconhecidos como mais carentes e socialmente mais vulnerveis. No pas configuram-se trs tipos de polticas sociais: as dependentes dos recursos da Unio, como sade pblica; as que dependem do oramento da Unio, mas com recursos previamente vinculados, caso da educao; e as com recursos no provenientes dos cofres pblicos, como o caso da previdncia social. Desse modelo de configurao de polticas sociais (vinculado aos recursos da Unio) que emerge a construo de um trao paternalista e clientelista do Estado brasileiro em relao questo social. Assim, as polticas sociais do Estado reproduzem a subalternidade dos segmentos mais pobres da populao, reforando assim seu auto-reconhecimento como sujeitos dependentes dos favores personalizados do Estado ou indivduos de membros das elites polticas, locais, estaduais e/ou nacionais. Segunda a autora, duas caractersticas marcam o modo como a questo social enfrentada no pas: a relao antinmica (ou antagnica) entre polticas econmicas e polticas sociais; e o carter centralizador do Estado, que ao implementar polticas sociais verticalizadas, concebe-se como o agente modernizador da sociedade, sendo, portanto, um Estado de carter tutelar. Com relao ao Estado tutelar, tem-se uma herana permanente no sistema de proteo social, que em decorrncia do vinculo do trabalho questo social acabou por colocar as classes assalariadas em condio de subalternidade em relao ao Estado, impossibilitando uma cidadania plena, tendo-se no lugar, pois, uma cidadania regulada. Assim, coloca a autora, verifica-se no pas a consolidao de um sistema de proteo social que apesar de se desenvolver em duas vertentes paralelas a dos direitos sociais e a da filantropia no as diferencia quanto ao seu trao paternalista e conservador, associando a igualdade perante a lei poltica do favor, do compadrio, do favoritismo.
Em resumo, segundo Cohn, o enfrentamento da questo social no pas
sempre estreitamente vinculado modernidade atribuda s nossa elites polticas, e por consequncia ao Estado Brasileiro, que a regula e legitima segundo seus prprios interesses, preservando assim sempre por antecipao a ordem social vigente. QUESTO SOCIAL: CIDADANIA E MERCADO No Brasil, coloca a autora, vive-se uma situao paradoxal no que tange s polticas sociais. O primeiro paradoxo consiste no fato de que a implementao dos direitos sociais tenham ocorrido nos perodos de regimes autoritrios. Junto a esse paradoxo que se construiu o paradoxo seguinte: os segmentos sociais que mais se beneficiam das polticas e programas de proteo social so respectivamente os no-pobres, depois os pobres, e em seguida os mais pobres entre esses, caracterstica essa do modelo criado pelos regimes autoritrios do pas. Com isso, vrios analistas apontaram que as polticas sociais aqui implementadas no s reproduzem as desigualdades sociais j existentes (...) como tambm reproduzem a subalternidade dos dominados. Esse modelo criou no imaginrio social de que direitos sociais devem ser pagos, e que servios gratuitos (servios estatais) so caridade, filantropia do Estado. Assim os usurios desses servios no se veem enquanto cidados, portadores de direitos, mas sim enquanto carentes, que dependem da boa vontade estatal. Segundo a autora, em nossa cultura poltica, as redes sociais e as amizades transformam-se em valioso capital social, uma vez que atravs delas que o cidado comum ter alguma chance de acesso aos bens de consumo coletivo e aos benefcios sociais bsicos. Vejamos agora como se estabeleceram as relaes entre cidadania e mercado ao longo da trajetria de polticas sociais no Brasil Republicano. Em 1923, surge o sistema de proteo social, calcado na previdncia social via contribuio compulsria de setores assalariados urbanos da iniciativa privada e dos prprios empregadores. No ps-1930 (com a criao da legislao trabalhista) passam a se organizar por ramos de atividade e no mais por empresa. Tem-se assim, como padro de proteo social: a
previdncia social, que institui um padro de solidariedade entre os
trabalhadores do setor privado da economia; a legislao trabalhista e sindical, que regulamentam as relaes entre capital e trabalho. Esse padro tem o seu ncleo na condio do trabalho livre e assalariado, estando inserido no mercado formal de trabalho. Porm, esse padro ser modificado no final da dcada de 1990, quando as propostas de reforma do Estado atingem esse sistema de proteo social, com a elite combatendo esse sistema que era considerado oneroso para o modelo de flexibilizao e competio da economia global. A partir dos anos 1950 tem-se uma nova forma de articulao entre cidadania e mercado. Nesse contexto a um processo de privatizao dos servios sociais com o Estado comprando servios produzidos pela esfera privada da economia. Segundo a autora, atravs de subsdios e da compra de servios privados pelo Estado, floresce e se constitui um robusto setor privado de produo de servios, cabendo educao e sade os ramos de atividade paradigmticos que ilustram esse processo. Assim, o Estado fomenta o mercado privado produtor desses servios (processo esse que se acentua ps-golpe de 1964, contribuindo para o processo e acumulao e reproduo do capital). A partir de meados da dcada de 1990 (governo FHC) articula-se uma nova relao entre cidadania e mercado: no mais via mercado de trabalho que se estabelece os padres de solidariedade social, mas sim via mercado de consumo. Nesse contexto tambm se promove ajustes estruturais na economia, que acarretou no processo de desinstitucionalizao de direitos, tanto da esfera do trabalho como aqueles que garantiam o acesso a bens essenciais de consumo coletivo. Essa fase foi marcada pela flexibilizao das relaes de trabalho, terceirizao de setores do processo produtivo (com vista a diminuir custos sociais da produo, visando promover maior competitividade na economia global), medida essa que afetou e corroeu direitos sociais que eram de responsabilidade do Estado. Esse ajuste realizado na economia parte de dois pressupostos: reduo da atuao do Estado na economia (levando terceirizaes e privatizaes); reduo dos gastos pblicos (estes que afetam diretamente os direitos sociais). Tem-se assim, uma reforma no sistema de proteo social, onde passa prevalecer no mais a
condio de cidado no mercado de trabalho, mas sim a condio de cidado
enquanto capacidade de consumo e de poupana individual. Com isso, o acesso satisfao de necessidades sociais bsicas diferencia-se dos direitos sociais, e torna-se funo da capacidade de poupana individual de cada um. De um modelo de solidariedade social passa-se para a lei de cada um por si, retirando-se desse sistema de proteo social todo e qualquer carter de solidariedade social redistributiva e compensatria das desigualdades sociais. instigante o fato do desmonte dos direitos sociais bsicos do cidado ocorrer dentro da ordem democrtica recm-reconstituda. Tal ocorrncia demonstra que as elites polticas do pas ainda no enfrentam a questo de articular democracia poltica democracia social. Como j mencionado, com a destituio dos direitos sociais, esses passam a pertencer esfera individual. Com isso os direitos passam a ser individuais e no mais sociais, dependendo assim das condies de consumo dos indivduos e sua capacidade de poupana para pagar pela garantia de seus direitos, no levando em conta a condio de insero dos indivduos no mercado de trabalho. Em ltima instancia o que vale a condio de contribuinte dos indivduos, sendo assim a proteo social no mais um direito, mas sim uma mercadoria a ser consumida por aqueles que podem pagar. Em sntese, a questo social no Brasil (...) no () mais uma questo de incluso social via trabalho, (...) mas via consumo, (...) (prevalecendo) novos padres de regulao social e que consistem exatamente num processo de desregulao dos direitos de cidadania regulada at ento vigentes e de ruptura de contratos sociais preestabelecidos. QUESTO SOCIAL: A NATURALIZAO DA POBREZA No que tange questo social, tem-se um deslocamento de uma anlise global do sistema (...) para uma perspectiva focalizada nos segmentos mais vulnerveis da populao. Tal movimento gerou uma simplificao do social por parte do coletivo alm de reforar a perda das identidades coletivas, uma vez que se faz uma distino interna entre os grupos considerados mais
vulnerveis e os considerados cidados por se inserirem no sistema de
proteo social via mercado de consumo. Segundo a autora, as desigualdades sociais no Brasil tendem a se acentuar, sendo percebidas enquanto velha pobreza (de carter estrutural de longa durao na nossa histria) e nova pobreza (est gerada pelo ajuste estrutural recente da economia). Cohn coloca que, no prevalecendo mais o padro de incluso/excluso social pautado pelo trabalho, e com a impossibilidade de integrao social pelo mercado de consumo, cria-se novas formas de polarizao que vo alm da questo
de
classe
social.
Nesse
momento
tem-se
polarizao
globalizveis/no-globalizveis, ou seja aqueles que esto includos no
processo de globalizao econmica via mercado de consumo, e aqueles que se encontram margem desse sistema, portanto, os excludos. Dentro desse contexto, a pobreza naturalizada como fruto do processo de globalizao da economia. Esse discurso nos remete volta do entendimento da pobreza como um problema social, somente entendida enquanto questo social quando est, por meio de uma avaliao tcnica, considerada como ameaa ordem social vigente. Segundo a autora, a pobreza ento enfrentada por meio de polticas pblicas sociais focalizadas naqueles grupos identificados segundo determinados parmetros tcnicos como socialmente mais vulnerveis, conclamando o setor privado e a sociedade para colaborarem nessa empreitada que busca promover o alvio da pobreza. Com o debate poltico voltado para a questo do alvio da pobreza, perde-se de vista a questo da desigualdade social vigente no pas. As polticas de combate a pobreza sempre so acompanhadas pelo discurso sobre a escassez de recursos para prover tais programas, e para tanto, ao dizer que o Estado no consegue fazer tudo, as elites polticas conclamam esfera privada e a sociedade para auxiliar no combate da pobreza por meio de aes filantrpicas como meio de garantia da satisfao de determinadas necessidades sociais bsicas. Essa a medida que atua (ineficiente, alis) numa sociedade marcada por grande desigualdade social, fruto da enorme concentrao de renda existente no pas.
A autora coloca que diante de tamanha desigualdade social, se torna
imprescindvel a presena do Estado, devendo este atuar de forma a promover polticas redistributivas. Assim, para autora, urgente a presena de um Estado que enfrente o desafio de conciliar democracia formal e democracia real, democracia poltica e democracia social, comeando pela democratizao do prprio Estado, para ento se enfrentar o problema da desigualdade social. CONSIDERAES FINAIS: NEM TUDO EST PERDIDO A autora coloca que necessrio ultrapassarmos as velhas fronteiras clssicas que delimitam o espao da poltica numa ordem burguesa, que destri o espao pblico do pas. Assim, para Cohn, devemos lutar para a construo de uma ordem social mais democrtica, em que se supere de vez a
subordinao
das
questes
sociais
aos
ditames
dos
parmetros
econmicos. Com isso torna-se necessrio a consolidao de uma ordem
democrtica, para que se desloque a questo social do mbito da pobreza para o da desigualdade social, transformando a questo social numa questo redistributiva de riqueza e poder. Assim, a questo social est na melhor distribuio de renda, como elemento fundamental para a construo da cidadania plena, com os cidados sendo entendidos como sujeitos que possuem direitos. Para tanto preciso, como j mencionado, deslocar a questo social da pobreza (alvio da pobreza num curto prazo com polticas focalizadas) para o campo da desigualdade social (visando resultados de superao da pobreza [no mdio e longo prazo] estrutural gerada pela grande concentrao de renda, o que implica a ao do Estado como agente de redistribuio de renda com vistas a combater s desigualdades sociais). Tais medidas, segundo a autora, possibilitaro assim a constituio de novos espaos de construo de novas identidades sociais, e de novos padres de integrao social.
* Todos os trechos entre aspas so citaes do texto.
COHN, Amlia. A questo social no Brasil: a difcil construo da cidadania. In:
MOTA, Carlos Guilheme (org.). Viagem incompleta: a experincia brasileira (1500-2000): a grande transao. So Paulo: SENAC, 2000.