Bagaço

Me Chamam
de bagaço do
resto
que não tem
que neguei o
leite,
a
lã
e a gordura da
carne.
Disseram que
estava
extenuado,
que sou abnegado
e desobediente
e não tem como
retornar.
Mas, esqueceu-se
que foram
as suas mãos que
ungiram a minha
cabeça,
fazendo-me um
projeto
das suas profecias,
para
propagar as Boas
Novas
 Sei que sou
o sonho de
Deus,
e jamais serei
porque o meu fruto dar
vida
abastecendo a
incapacidade
dos que atrofiaram ao
 e se entregam aos
cicios
das sinistras línguas
Que não prosperam e
não
 o sucesso dos que são
abrasados
com o calor no campo
missionário
em que milhares de vidas
 No entanto, até o
sumo
deste bagaço torna-
se
unção como balsamo
que cura as
lanceadas
nos corações dos
 E quando o
velho
bagaço não tiver
mais
sumo para ungir e
palha para ser
oferecida
na grande fornalha
da existência
 as suas cinzas
servirão
para adubar novas
fruteiras que
dão continuidade
ao ciclo de
 a .
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Presbítero:
Robson Colaço de
Lucena