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SLU lett Oe ale maaan Problemas de Valores de Contorno WILLIAM E. BOYCE RICHARD C. DIPRIMA OITAVA EDIGAO Equacoes Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno OITAVA EDIC¢cAO William E. Boyce Professor Emérito Edward P, Hamilton Richard C. DiPrima Anteriormente Professor da Fundagdo Eliza Ricketts Departamento de Ciencias Matematicas Instituto Politecnico Rensselaer Traducao. Valéria de Magalhaes lorio Furdagao Educacional Serra dos Orgaos, Teresopolis SUMARIO Prefacio, ix Capitulo 1 Introdugéo, 1 ll 12 13 M4 Alguns Modelos Matematicos Basicos; Campos de Direcio, 1 Solusdes de Algumas Equagoes Diferenciais, 7 Classfcagao de Equacoes Diferencais, 11 Notas Historica, 15 Capitulo 2 Equagdes Diferenciais de Primeira 21 22 23 2 25 26 27 28 29 Ordem, 18 Equagoes Lineaes; Métodos dos Fatores Integrates, 18 Equacdes Separives, 24 Modelagem com Equacoes de Primeira Ordem, 28 Diferencas ene Equagdes Lineares © Nao-Lineares, 38 Equagaes Autonomas¢ Dinimica Popalacional, 43 Equagaes Exatas ¢Fatores integrantes, 3 Aproximagdes Numéricas: 0 Método de Euler, 55. © Teorema de Fxistencia e Unicdade, 60 Equagdes de Diferengas de Primeira Order, 65 Capitulo 3 Equagies Lineares de Segunda Ordem, 74 31 32 33 34 35 36 a7 38 39 Equagdes Homogéneas com Coeficientes Constantes, 74 Solugoes Fundamentais de Fquagdes Lineares Homogéneas, 78 Indepeneiéncia Linear ¢ © Wronskiano, 83 Raizes Complexas da Equacao Caracteristica, 87 Raizes Repetidas; Reducéo de Ordem, 91 Equacdes Nao-Homogéneas; Método dos Coeficientes Indetetminados, 95 Variagio dos Parametros, 101 Vibracoes Mecaiicase Eletricas, 104 Vibracies Forcadas, 112 Capitulo 4 Equagoes Lineares de Ordem 4a 42 Mais Alta, 119 ‘Teoria Geral para Equagoes Lineares de Ordem n, 119 Equagdes Homogeneas com Coeficientes Constantes, 121 Capitulo 5 Solugdes em Sé 4.3. O Método dos Coelicientes Indeterminados, 126 4.4 O Método de Variagao dos Parametros, 128 para Equagées Lineares de Segunda Ordem, 131 5.1 Revisto de Series de Poténcias, 131 5.2 Solugoes em Série na Vizinhanga de um Ponto Ordinari, Parte 1,135 Solucoes em Serie na Vizinhanga de um Ponto Ordinario, Parte 11,141 Pontos Singulares Regulates, 145 Equagdes de Euler, 148, ‘Solugoes em Serie na Vizinhanca de um Ponto Singular Regular, Parte I, 152 Solugdes em Sere na Vizinhanca de um Ponto Singular Regular, Parte 1,155 5.8 Equagao de Bessel, 158, 53 34 55 56 37 Capitulo 6 A Transformada de Laplace, 165 6.1 62 63 64 Definigao da Transformada de Laplace, 165 Solugio de Problemas de Valores Iniciais, 169 Fungoes Degrau, 175 Equacses Diferenciais com Forgamentos Descontinuos, 180 Fungoes de Impulso, 183 A Convolugao, 186 65 66 Capitulo 7 Sistemas de Equagdes Lineares de Primeira Ordem, 192 Introdugio, 192 Revistio de Matrizes, 196 Equagées Lincares Algebricas; Independencia Linear, Autovalotes ¢ Autovetores, 201 “Teoria Basica de Sistemas de Equagoes Lineares de Primeira Ordlem, 206 Sistemas Lineares Homogeneos com Coeficientes Constantes, 209 Autovalores Complexos, 215 7a 72 73 14 73 76 17 78 19 Sumario Matrizes Fundamentais, 222 Autovalores Repetidas, 226 Sistemas Lineates Nao-homogeneos, 230 Capitulo 8 Métodos Numéricos, 236 aL 82 83 Ba 85 86 (© Método de Euler ou Método da Reta Tangente, 236 Aprimoramentos no Método de Euler, 241 (O Método de Runge-Kutta, 244 ‘Mécodos de Passos Multiplos, 247 ‘Mais sobre Erros; Estabilidad, 250 Sistemas de Equacdes de Primeira Ordem, 255 Capitulo 9 Equagies Diferenciais Nao-Lineares ¢ 9 92 93 os 95 26 97 98 Estabilidade, 258 (0 Plano de Fase: Sistemas Lineares, 258 Sistemas Autonomos ¢ Estabilidade, 265 Sistemas Quase Lineares, 269 Espécies em Competigdo, 276 Equagées Predador-Presa, 284 (© Segundo Método de Liapunov, 288 Solus Periddicas e Ciclos-Limite, 294 Caos AtratoresEstranhos: as Equagoes de Lorenz, 300 Capitulo 10 Equagées Diferenciais Parcizis e Series de 101 Fourier, 306 Problema cle Valores de Contomo para Fronteiras com Dois Pontos, 306 102 103 104 105 106 107 108 Series de Fourier, 310 (0 Teorema de Convergencia de Fourier, 315 Fungoes Pares ¢ impares, 318 Separacio de Variaveis; Conducao de Calor em uma Barra, 323 ‘Outros Problemas de Conduao de Calor, 327 A Equagao de Onda: Vibracdes de uma Corda Elistica, 332 A Equagto de Laplace, 340 Apendice A. Deducto da Equagio de Calor, 345, Apendice B. Deducio da Equacao de Onda, 347 Capitulo 11 Problemas de Valores de Contorno, 349 ua n2 13 4 us 16 ‘A Ocorrencia de Problema de Valores de Contorno em Fronteizas com Dois Pontos, 349 Problemas de Valores de Contomo de Stwrm-Liowvill, 353, Problemas de Valores de Contorne Nio-Homogeneos, 360 Problemas de Sturm-LiouvilleSingulares, 367 Observagdes Adicionais sobre o Método de Separagao de Variveis: Uma Expansto em Fungées de Bessel, 370 Séries de Fungoes Ontogonsis: Convergencia na Média, 373 Respostas dos Problems, 379 Indice, 430 ‘Tentamos, neste capitulo, olhar nosso estado de equagbesdiferen- ciais sob dversos angulos diferentes, de modo a obter uma boa pees- pectiva. Usamos, primero, dois problemas parailutraralgumas das idéias basicas @ que retomaremos com freqiiéncia e que serio _aprofundadas ao longo dest livo.Indicamos, mais tarde, dversos _modos de clasiicar equag0es, com o objetivo de fornever umaes- ‘ruturaorpanizacional para o liv, Finalmente, fazemos um esbo- «0 das tendéncias principais no desenvolvimento histérico desse Campo e mencionamos alguns dos matemiticos extrandinérios que contribuiram para ele. O estudo das equagdes diferencias atau a tengo dos maiores matemsticos do mundo durante os tes timos séculos. Apesar disso, continua sendo uma érea de pesquisa dini- mica hoje em dia, com muitas questesinteessantes em aberto 1.1 Alguns Modelos Matematicos: Basicos; Campos de Direcao [Antes de comegar um estudo sério de equagées diferenciais(len- ddoeste lio ou partes substanciais dele, por exemplo), voc8 deve Exemplo 1 Um Objeto em Queda’ ‘Suponha que um objeto est caindo na atmosfera, pesto do nivel do ‘mar. Formule uma equacio diferencial que desereva o movimento, ‘Comeganos usando Tetras para representar as diversas quanti- ddades deinteresse nesse problema. O movimento ocorre durante um ‘determinado intervalo de tempo, logo vamos usar para denotar 0 tempo. Além disso, vamos usar vpara representar a velocidade do objeto em queda. A velocidade deve variar com o tempo, de modo {que vamos considerar vcomo uma funedo de ; em outras palavras, 16 a varidvel independente e vé a variivel dependente. A escolha de unidades de medida € um tant arbtriria e no hé nada no enun- teralguma idéia de como isso pode auxilé-o, Para alguns estu- antes o interesseintrinseco do assunto & motivago suficente, mas, para a maioria s possveis aplicagdes importantes em ou tros campos € 0 que faz com que tl estudo vatha a pena. “Muitos dos prinepios, ou leis, que regem o comportamento do undo fisico so proposigdes, 04 relagbes, envolvendo a taxa se- szndo a qual as coises acontecer. Express em linguagem mate- matica, as relagées so equagbes eas taxas so derivadas. Equagdes contendo drivaas sto equaes diferencias Portnto, para com- preender ¢investigar problemas envolvendo 0 movimento de li- dos, 0 fluxo de carente erica em circutos, a dissipagdo de calor em objetos sidos, a propagaco edetecgo de ondassismices, ou ‘aumento ou diminuigfo de populagdes, entre muitos outros, & necessrio saber alguma coisa sobre equagdes diferencias. ‘Uma equagio diferencial que descreve algum processofisico € chamada, muitas vezes, de modelo matematico do processo, « muitos desses modelos sto discutidos a0 longo do texto. Co- ‘megamos esta seg com dois modelos que nos Tevam a equa- @6eSflces de resolver. Valea pena observar que mesmo asequa- 6es diferenciais mais simples fornecem modelos veis de pro- ess0s fisicos importantes ciado do problema que sugira unidades apropriadas, de modo que estamos livres para escolher uniddes que nos parecam razoaveis, Especificamente, vamos mediro tempo rem segundos (s)€a velo- cidade v em metros por segundo (m/s). Além disso, vamos supor {que a velocidade v é positiva quando o sentido do movimento é para baixo, isto 6, quando o objeto est caindo, ‘A ei fisica que governa o movimento de objetos €a segunda lei de Newton, que diz que a massa do objeto vezes sua acelera- (lo € igual a forea total atuando sobre o objeto. Em linguagem Iatemética, essa lei € expressa pela equagao F=ma w 2 ntroducao nde m é 2 massa do objeto, a sua aceleracio e Fa fore total agindo sobre o objet, Para manter nossas unidades conssten- tes, meiremos mem quilogramas (kg), « em metros por segun- do ao quadrado (m/s) Fem aewtons (N) Belaroque te vestio relacionadas por a ~ dui, de modo que podemosreeserever a q.(1)na forma F (dv/dt). (2) {A seguir, considere as forgas que agem sobre um objeto em que da. A gravidade exeree uma forga igual a0 peso d0 objeto, ot img. onde ¢ €a aceleragao devida a gravidade, Nos tnidades de tedida que escolhemos, g fi determinada experimentalmente ‘om sendo aproximadamente igual a9,8 nV préximo a super- ficic da Terra. Exist, também, uma forga devid & resistencia doar, que é mis difieil de modeler. Este nio¢o local para uma discuss aprofundada da frga de resisténcia doar asta dizer ae se supde, muitasvezes, que aresisténcia do a € proporcio- tal & velocidade e faremos essa hipdtese aqui. Dessa forma, forga de resisténcia do ar tem tamanho (ou médalo) 7 onde 7 uma constante chamada de coeficiente de resistencia doar. O valor numérico do coeficiente de resistencia do ar vara mito de um objeto para outro; objets lisos com formato aeroinsm- co tém cocficientes de resisténcia do ar muito menores do que ‘objetosrugosos com formatos nio-aerodinamicos ‘Ao esrever uma expressdo para a fora total F, prcisamos lembrar que gravidae Serpe age para bao (no Sentido o> Para resolvermos a Eq. (4), precisamos encontrar uma fun- 80 v= v(t) que satisfaga a equagao. [sso nao é dificil de fa- er, ¢ vamos mostrar como na préxima seo. Entretanto, va- mos ver o que podemos descobrir sobre solugdes sem encon- tar, de fato, qualquer uma delas. Nossa tarefa pode ser ligei- ramente simplificada se atribuirmos valores numéricos para me y mas 0 procedimento o mesmo, independentemente Exemplo 2 Um Objeto em Queda (continuagio) nvestigue o comportamento das solugdes da Eq. (5) sem resol vera equagio diferencia ‘Vamos proceder analisando a Eg. (5) de um ponto de vista geo- ‘méizico. Suponha que vtem um determinado valor, Entio, calcula. ddoaexpressao a dieita do sina de igualdade na Eq, (5), encontramos ‘valor corespondente de dv. Porexemplo, se v= 40, nto dulde = 1,8.1ss0 significa que a nclinaco! de uma solugio v= w(?)tem o valor 1,8 em qualquer ponto onde v= 40, Pademos apresentar essa informagao graficamente no plano tv desenhando pequenos seg- mentos de reta com coeficiente angular 1,8 em diversos pontos 20 longo da reta v= 40. Analogamente, se v= 50, entdo dufdr = 0,2, logo desenhamos segmentos de reta com coeficiente angu: lar 0,2 em diversos pontos ao longo dareta v= 50, Procedendo dda mesma maneira com outros valores de v, obtemos a Fig. 1.1.2, {que 6 um exemplo do que é chamado de um campo de diregbes. ‘A importincia da Fig. 1.1.26 que cada segmento de reta 6 angen te ao grifico de uma solugao da Bq, (5). Assim, mesmo iio tendo Tso cose anu set tenons of. (N- TF) sitivo), enquanto a resistencia do a age para cima (no sentido negativo), como ilustrado na Fig. 1.11. Logo, Famg-yv @ Eq, 2) toma-se av =mg—yv. @ at Eg, (4) € um modelo matemético de um objeto caindo na atmos- fera, ptoximo do nfvel do mar. Note que 0 modelo contém as tr8s constantes m, ge 7 Asconstantes me ydependem bastante do objeto particular que est caindoe serio diferentes, em gera, para objetos diferentes. E comum referr-se a essas constantes como parmetos, _fique podem tomar um conjunto de valores durante um experimento, PPor outro lado, 0 valor de g & 0 mesmo para todos os objets. 11 Diagrama de forgasagindo sobre um objeto.em queda livre dos valores escolhidos. Vamos supor, entdo, quem = 10 kx e y= 2kels. Se as unidades de parecem estranhas, lembre~ se de que 7 tem que ter unidades de forga, isto €, kg-m/s?, A Eq, (4) fica, entao, dv v Fy =98-5 (6) «encontrado qualquer solugo endo aparecendo o grifico de nenhuma solupdo na figura, podemos fazer dedupSes qualitatvas sobre ocom- portamento das solugdes. Por exemplo, e » for menor do que certo ‘valor crtico,entdo todos 0s segmentos de reta tm coeficientesangu- lares positivas ea velocidade do objeto em queda aumenta enguanto ele cai. Por outro lado, se vfor maior do que o valor ertic, ento os segmentos dereta tém coeficientes angulares negativos,e oobjeto em {queda vai diminuindoa velocidade & medida que ca. Qual esse valor ctico de-vque separa os objetos cuja velocidade est aurmentando ddaqueles cujavelocidade est diminuindo? Referimo-nos, novamen- te, 4 Eq. (5) e perguntamos quais os valores de v que fario com que vidi seja zero, A resposta € v= (5X98) = 49 mis De fato, a funedo constante v = 49 € uma soluco da Eq, (5) Para verificar essa afirmagio, substitua v(®) = 49 na Eq. (5) ¢ rote que as expressées dos dois lados do sinal de igualdade sao iguais a zero. Como essa solugio mio varia com tempo, v() 49 échamada de solugto de equilibrio. Essa € a solugdo que cor- responde a um equilbrio entre a pravidade e a resisténcia do ar, Mostramos, na Fig. 1.1.3, a solugio de equilibrio superposta no ‘campo de diregdes. Dessa figura podemos chegar a uma outra conclusio, a saber, que todas as outras solugdes parecem estar ‘convergindo para a solugo de equilibrio quando # aumenta. Imiroducao 3 wiiiiigiiii SESlll= a EEEltE22a: wee Ge Fe Ee Ge eG ft 2 2 Peres t Tt t si lS eset ttt a Pr a mes ee ae ee ee FIG. 1.1.3 Campo de ditegtes € A abordagem ilustrada no Exemplo 2 pode ser igualmente aplicada & Eq, (4), mais geral, onde os pardimetros me 7 sto _timeros positivos ndo especificados. Os resultados so, essen- cialmente, idénticos aos do Exemplo 2. A solugio de equilfbrio da Eq, (4) 6 (2) = mg/y. Solugdes abaixo da equagao de equili- brio aumentam de velocidade com o tempo, solugses acima di- ‘minuem de velocidade e todas as solugGes se aproximam da so- lugdo de equilfbrio quando ¢ fica muito grande Campos de Diregdes. Campos de diregdes so ferramentas vali- ‘sas no estudo de solugbes de equagdes diferenciais da forma, © conde f€ uma fungio dada de duas variveis, rey, algumas vezes chamada de fungio taxa de variagio, Um campo de diregoes St para equagdes da forma (6) pode ser construdo caleulando- se fem cada ponto de uma malharetangularconsistindo em, pelo ‘menos, algumas centenas de pontos. Ent, em cada ponto da rmalha desenha-se um pequeno segmento de retacujo coefiien- te angular o valor da fungio fnaquele poto. Dessa forma, cada solupio de eguilibrio para a Bq, (3). segmento de reta 6 tangente ao grifico de uma solusio contendo aquele ponto. Um campo de diregdes desenhado em uma malha razoavelmente fina fornece uma boa idéia do comportamento glo- bal das solugGes de uma equagio diferencial. A construcio de um campo de direcbes 6, muitas vezes, um primeiro pass0 bastante ‘til na investigagio sobre uma equagio diferencil. Vale a pena fazer duas observagées. A primeira é que, para construir um campo de diregdes, nao precisamos resolver a Eq. (6), bastando calcular a fungao fc, y) dada muitas vezes. Dessa orma, campos de diregao podem ser construfdos com facilida- cde mesmo para equagdes muito dificeis de resolver. A segunda E que calculos repetidos de uma fungo dada ¢ uma tarefa para a ual um computador é particularmente apropriado e vocs deve, em geral, usar um computador para desenhar um campo de dire 82s. Todos os campos de dirego mostrados neste livro, como oda Fig. 1.1.2, foram gerados em um computador. Ratos do Campo ¢ Corujas. Vamos olhar, agora, um exem- plo bem diferente, Considere uma populagao de ratos do cam- po que habitam uma certa area rural, Vamos supor auséncia de predadores, a populagao de ratos cres 4 inrodcio proporcional & populacio atual. Essa hip6tese nao é uma lei fisica muito bem estabelecida (como a lei de Newton para 0 ‘movimento no Exemplo 1), mas é uma hip6tese inicial usual? em um estudo de crescimento populacional. Se denotarmos 0 tempo por f € a populagio de ratos por p(t), entdo a hipdtese sobre o crescimento populacional pode ser expressa pela equa- gio dp an ‘onde o fator de proporcionalidade r& chamado de taxa constante fou taxa de ereseimento. Para sermos especiticos, suponhamios que o tempo seja medido em meses e que a taxa r tenha 0 valor o Exemplo 3 Investigue graficamente as solugdes da Eg. (8) ‘AFig. 1.1.4 mostra um campo de dregdes para a Eq. (8). Pode- ‘de 0,5 por més. Entfo, cada uma das expresses na Eq, (7) tem unidades de ratosimés ‘Vamos aumentar o problema supondo que diversas corujas ‘moram na mesma vizinhanga e que elas matam 15 ratos do cam- ‘po por dia. Para incorporar essa informacao ao modelo, precisa- mos acrescentar uma outra expresso a equagio diferencial (7), de modo que ela se transforma em dp £ Observe que a expressiio correspondente i agio do predador & =450 em vez de —15, jd que 0 tempo esté sendo medido em meses e o que precisamos é a taxa predat6ria mensal 0.sp — 450. ® solugdes que erescem das que deerescem &0 valor de p para o qual ddpldt & igual a zero. Fazendo dpldt igual a zero na Eg, (8) resol- se observar da figura, ou mesmo diretamente da Bq. (8), que, para vendo, depois, para p, encontramos a solugao de equilibrio p() = valores suficientemente grandes de p, dpldt & positivo, de modo 900, quando as expresses para o crescimento e para a agdo pre- que solugio cresce. Por outro lado, acontece o oposto para valo- dat6ria na Eq, (8) esto perfeitamente equilibradas. A solugio de res pequenos de p. Novamente, o valor erfico de p que separa as equilbrio também est ilustrada na Fig. 1.1.4 FIG. 1.1.4 Campo de diregdes solugao de equltrio para a ebereitiy p ee wep 2 5 fee SS es og = = ot SPS PTET TR ~ t z 3 ‘Comparando os Exemplos 2e 3, vemos que, em ambos 0s a: 808, a solugio de equilorio separa as solugées crescentes das de- crescentes. No Exemplo 2, as outras solugdes convergem para a solugio de equilfbrio ou sio atraidas para ela, de modo que, de- pois de 0 objeto cair tempo suficiente, um observador 0 vers se Uma versio mais gral da Eq (8) 6 ap a % onde a taxa de erescimento rea taxa predatériak nio esto espe- cificadas. As solugdes dessa equaco mais geral comportam-se de ‘maneiabem semelhante 3s solugdes da Bq, (8). solugdode equi- rp ‘Un mode cscs popula pono met &dicti Sa Eq.) movendo préximo & velocidade de equlbrio. Por outro lado, no Exemplo 3 as outras solugdes divergem da solugio de equilforio ‘ou slo repelidas por ela. Em ambos os problemas, no entanto, & solugo de equilfbrio é muito importante pars a compreensdo do comportamento das solugbes da equacio diferencial dada IMbrio da Eg, (9) p(t) = ir. Assolugdes acima da solugdo de equi IMorio erescem, enquanto as que estio abaixo decrescem, ‘Voce deve manter em mente que ambos os modelos discutidos nesta Seco tém suas limitagies. O modelo (5) do objeto em que da valido apenas enquano o objeto esti caindo livremente, sem encontrar obsticulos. O modelo populacional (8) prevé a existén- cia, ap6s um longo tempo, de um ntimero negativo (se p < 900) ‘ou de um niimero imenso (se p > 900) de ratos. Essas previsses no so realistas, de modo que esse modelo se torna inaceitivel aps um perfoda de tempo razoavelmente curto, A Construgdo de Modelos Matemdticos. Para se usar as equagdes @ 5 yeoity G6 yaysr Imeroducao 5 i cada um dos problemas de 710, esereva uma equago diferen ial da forma dyfdt = ay + B cujas Solugdes tem o comportamento deserito quando 1. Todas as solugdestendem ay = 3, Todas a8 solugées tendem ay = 273 “Todas as ourassolugées se afastam de Todas as outras solugses se afastam de 2 un Nos problemas de 11 a 14, desenhe um campo de dtesSes para a ‘equacio diferencal dada. Baseado no campo de direg6es, determi neo comportamento de quando -) 2. Seesse comportamento de- pender 40 valor inicial de y em 1 = 0, desereva essa dependéncia, Note que, nesses problemas, a equagdes no so da formay” = ay + +b, e0comportamento de suas solugbes é um pouco mais complica: do do que 0 das solugdes das equapses no texto. ‘Consiere asta seguir de equagdes diferencais,algumas das quais produziram os campos de diego ilusrados nas figuras de 11.5 até 1/1.10. Em cada um dos problemas de 15 a 20, identfique a equa <¢l diferencial que corresponde ao campo de diregbes dado, () Y=2+y @ ¥=y0+3) () yst42y @) ¥=y6-y) @ y=2-y 15. O campo de diregdes da Fig. 1.15 16. Ocampo de diregdes 6a Fig. 1.1.6 IT, Ocampo de dirogdes da Fig. 11.7 18 Ocampo de diregoes da Fig. 1.18 19. O campo de diregdes da Fig. 1:19. 20. 0 campo de ditegves da Fig, 1.1.10. 21. Umpequenolugo contém inicialment, 1.000.000 de pales (apro- ‘ximidamente 4550.00 ites) de gua e uma quatidade desco- hecid de um produto quimico indesejivel Oligo recebe gua «entendo 0.01 grama desasubstnca por galt a ume taxa de 300 ‘albes por hora. A mistra si mesma axa de modo que a qua Lidade de dgua io lago permanececonstame. Suponha gue o pro- dto qumico estjadistribuido uniformemeate no ago. (a) Escreva uma equasao diferencia para a quantidade de pro- ‘dato quimsico no lago em um instante qualquer. () Qual a quantidade do produto qumico que estar no lago pds um perfodo muito longo de tempo? Essa quantidade-limi- te depende da quantidade present inicialmente” 122, Uma gota de chuva esfériea evapora a uma tata proporcional sua rea de superficie. Escreva uma equagto diferecial para 0 volume de uma gota de chuva em fung80 do tempo. 23, Ale doresfiamento do Newton diz que a temperatura de um obje- ‘ovr auma taxa proporcinal &diferenga ete temperatara do ‘objeto ea temperatura domeo em que est inserido atemperati- doar ambiente, na maior parte dos cass), Suponha que stempe- ratura ambiente € 70°F (cerca de 21°C) e ue a taxa € de 0.05 por minuto. Esereva uma equagio diferencia para a temperatura do bjetoem qualquer insane 24, Um determinado remédio é injetado na veia de um paciente de hospital. O liquid, contende 5 mem’ do emédio, entra na cor reotesangUinea do pacente a uma taxa de 100em'h. O remédio bsorvio pelos ecidos do compo, ou deixa a corent sangtinea de outro modo, auma tx proporcionalquntidde presente, com um coeficiente de proporcionalidade igual a (@) Suponde que oremeéio€distribuido uniformemente na cor Fente sangtinea, esreva uma equagSo iferencal para a quanti- licado que as Weer NS ‘3 a a ot ~ B ecole egaael sein He croal Ne Hea (ce RN LO Mencia es Wi icean ieetett Ne enccca S 3 2 Wftieee ie T FIG. 1.1.6 Campo de ditep6es para o Problema 1.8 Campo de dregSes para o Problema ne 0 comportamento de y quando f ~» =, Se esse comportamento [Note que a expressio a dieita do sinal de igualdade em cada uma [Nos problemas de 26 a 33, desenhe um campo de diregdes para a dessas equagdes depende de r, lém de depender de y; poranto, suas ‘equagio diferencial dada. Baseado no campo de diregSes, determi solugbes podem exibie um comportamento mais con kr, en- top eresce exponencalmente com o tempo fe p= Mr en decresce e acaba se tornando nulo, 0 que correspond Extingio dos ratos. Valores negativos dep, embora sendo posi- ‘eis na Eq, (19), no fazem sentido no context desse problema panicular Paracolocara Eq, (1), que desceve a queda de um objeto, na forma (3), preisamos identifiar a com ~ yim e b com ~¢. Fa zendo essassubstituigdes na Eq, (18), obtemos (mg/y) + [0 — (mg/l, 20) onde 1 a velocidadeincil. Mais wma vez, essa solugdo con- firma as conclusdes a que chegamos na Segio 1-1 baseados no campo de diregdes.Existe uma solugdo de equilfrio, ou cons- tante, v= mg/y. todas a8 outra solugées tendem a essa sol «0 de equilbrio, A velocidade de convergéneia para esa sol {de equilirio é determinada pelo expoente ~ ym. Assim, para tim objeto com massa m dada, a veloedade se aproxima do v- lorde equilibrio mais depressa& medida que o coeficientedare- sistneia do ar-yaumenta, para ele chegar no chio e quio répido estard se movendo no ins- {ante do impacto? Opprimeiro passo & enunciar uma condi inicial apropriada para a Eq. (21). A palavra “cai”, no enunciado do problema, su ‘gere que a velocidade inicial 6 zero, de modo que usaremos a condicao inicial (0) = 0. (22) AA solugo da Eq. (21) pode ser encontrada substituindo-se os valores dos coeficientes na solugdo (20), mas, em vez disso, va mos resolver diretamente @ Eq. (21), Em primeiro lugar, colo- {que a equagio na forma dujdt_ 1 v-49 5 @) Inegrando, obtemos Inu —49]=—L 40, (24) € asolugio geral da Eq. (21) 6, entio, v=494ce", (25) onde ¢ & arbitrério, Para determinar c, colocamos os valores nna condigao inicial (22), 1 = Oe v= 0, na Eq. (25), obtendo Para encontrar velocidade do objeto quando ele atinge 0 solo, precisamos saber o instante do impacto. Em outras palavras, pre cisamos saber quanto tempo leva para 0 objeto cait 300 m. Para isso, observamos que a distincia x percorrida pelo objeto esti relacionada & sua velocidade pela equagio v = dud, ou dx F ax " an F = 4901 ~ en Portanto, integrando a Eq. (27), obtemos 5491-42450 $e, 28) ‘onde ¢ 6 uma constante de integrasio arbitréria, O objeto come- gaa cair em = 0, de modo que sabemos que-x = 0 quando t = Observagdes Adicionais sobre Modelagem Matemdtica. Até agora, nossa discussio de equagses diferenciais esteve restrita a ‘modelos mateméticos de um objeto em queda ¢ de uma relago hipotética entre ratos do campo e corujas. A dedugio desses ‘modelos pode ter sido plausfvel, ou talvez até convincente, mas vvoc® deve lembrar que o teste decisivo de qualquer modelo ma- temético é se suas previsdes coincidem com observagSes ou re sultados experimentais. Nao temos nenhuma observagao da rea lidade nem resultados experimentais aqui para comparagio, mas cexistem diversas fontes possiveis de discrepancia Iniroducao 9 ¢ = 49, Logo, a solugio do problema de valor inicial (21), ane v= 491 —e"), (26) AEEq. (26) dé a velocidade do objeto em queda em qualquer ins- tante positivo (antes de atingir 0 chio, € claro). ‘A Fig. 1.2.2 mostra grificos da solugdo (25) para diversos valores de c, com a solugdo (26) destacada por uma linha mais. ‘grossa. E evidente que todas as solugGes tendem a solugo de cequilfbrio v= 49. Isso confirma as conclusées a que chegamos nna Segiio 1.1 através da andlise dos campos de direco nas Figs. Lze Li. 25) para diversos valores dec 0. Da Eg. (28), segue que = ~245, logo, a distancia percorrida pelo objeto até um instante ré dada por 491 + 2450-5 — 245, Seja To instante em que o objeto atinge 0 solo; entio x: {dor = T. Substituindo esses valores na Eq, (29), obtemos aequagdo 497 +2457!" _ 545 = 0, G0) (O valor de T que satisfaz a Bq, (30) pode ser facitmente calculado aproximadamente usando-se uma calculadora centfica ov um com pputador, com o resultado que T= 10.51 s. Nesse instante, a veloc dade correspondente v6 encontrada, da Eq, (26), como sendo v= 43.01 mvs. O ponto (10, $1; 43, 01 est lustrado na Fig. 1.2.2 No caso de um objeto em queda, o prinefpio fisico subjacen- te (alei do movimento de Newton) estd bem estabelecido e éam- plamente aplicavel. No entanto, a hipstese sobre a resisténcia do ar ser proporcional & velocidade ni est tio comprovada. Mes- ‘mo que essa hipdtese esteja correta, a determinagao do coefici- cnte de resistencia do ar através de medidas diretas apresenta dificuldades. De fato, algumas vezes 0 coeficiente de resistén- cia do ar ¢ encontrado indiretamente, por exemplo, medindo-se 6 tempo de queda de uma determinada altura e, depois, calcu- lando-se o valor de + que prevé esse tempo observado. 10 nvoducao (© modelo populacional dos rats do campo estésujito &di- versas incerezas. A determinagio da taxa de crescimento re da {axa predatiriak depende de observagées sobre populagées re ais, que podem sofrer uma variagao consideravel. A hipotese de que re ksdo constantes também pode ser questionads, Por exe Plo, uma taxa predatsria constante tomas dificil de sustentar Sea populagao de ratos do campo torna-se menor. Além disso. 0 modelo prevé que uma populago acima do valor de equilfbrio cresce exponencialmente, ficando cada vez maior. Isso no pa rece estar de acordo com a observasio sobre populapses reas; ‘eja a discussio adicional sobre dinimica populacional na Se sio25. Se as diferengas entre as observagdes e as previsbes de um ‘modelo matemético forem muito grandes, entdo & necessério refinar o modelo, fazer observages mais cuidadosas, ou ambas as coisas. Sempre hi uma troca entre precisio e simplicidade. ‘Ambas si deseveis, mas um ganho em uma delas envolve,em geral, uma perda na outra, No entanto, mesmo se um modelo atematioestiver incompleto ou forum tanto impreviso, ee sin- da pode se il para explicarcaracterstcas qualitativas do pro biema sob investigagio. Ele pode, também, dar resultados satisfaris em algumas eircunstcias eno em outras. Portanto, ‘Yoo8 deve sempre usar seu julgamento e bom senso na constru- G0 de modelos matemiticos € ao usar suas previsoes. Problemas Gf2.'- Resolva cada um dos problemas de valrinicial a seguir ede senhe os grficos das solugbes para diversos valores de yy Depois desereva, em poucas palavras as semelhangas, ov di Ferengas, nite a5 solugoes, (@) dy/a (0) dy/dt = —2y +5, (©) dy/dt = -2y +10, ig as instrgdes do Problema | para os problemas de valor inical a seguir: (a) dy/di=y (0) dyjdr =2y (©) dy/dt =2y ~10, 3. Comsidere a equago diferencial ayia onde ae bso nimeros positives, (a) Resolva a equagio diferencia (0) Eshoce a solu para diversas condigbes inca diferentes, {) Desereva como as solugbes mudam sob cada uma das se _guintes condigses ii, bauments: i. a.e6 aumentam, mas arazio bla permanece constant. 4. Considere a equagio diferencial dy/dt = ay ~ b, () Encontre 2 slug de equiltrio Y, (b) Seja 4) = y = ,:entio ¥) €0 desvio da solugio de equ libro, Encontre a equagao diferencialstiseita por (0). 5. Coeficientes Indeterminados, Vamos mostsar um mado dite rene de resolver a equago ~ay +b, dy/dt = ay ~b. @ (2) Resolva a equagio mais simples dy/dt = ay. wo Chame a solusio de y (0). () Observe quea inc dferenga entre as Eqs. (i) (i) éacons- fante ~b na aq, (i). Parece razodvel, portanto, supor que as solugies dessas duas equagGes diferem apenas por oma cons tante, Teste essa hipétesetentando encontrar uma constante k tal que y = y(@) + éuma solugao da Ea. (i) (6) Compare sua slugoem (b) coma dada no texto pela Eq. (17) (Obs.: Esse método também pode ser usado.em alguns casos em aque a constant b ¢substitulda por ums fungio g(). Depend de voce ser capaz de prever a forma que a solu dove er. Esse méiodo € descrito em detalhe na Segio 3.6 em conexio com equagbes de segunda adem, Use 0 método do Problema 5 para resolver equagio dyfd ‘A populagio deratos do campo no Exemplo 1 saisaz a equa- 0 diferencial may +b. dp/dt = 0Sp ~ 450 (4) Encontro instante em que a popula €extina se p(0) = 850. (6) Bncontre instante de extingao se p(O) = py, onde O< py < 500, (6) Encontre a popolagio incial se a populago é extinta em 1 Considere uma populagdo p de ratos do campo que erescem a uma taxa proporcioal& populaso atual, de modo que dpldt = . G@) Encontre «taxa de eescimento rse « populago dobra em 50 dias. (©) Encontre r se a populago dobra em N diss O objeto em queda no Exemplo 2 satisfazo problema de valor inicil dujdi=98-(v/S, v0) =0. (a) Encontro empo decorrido quando o objeto atinge 98% de sua velocidade-limite (©) Qual adistineia percorida pelo objeto ato instante encon- trado no item (a)? Modifique o Exemplo 2 de modo que o objeto em queda no soa resistencia doar, {a) Esereva o problema de valor inicis! moditicado () Determine quanto tempo leva para 0 objeto atingiro solo {) Determine sua velocidade no instante de impacto. Considere o objeto em queda de masta 10 kg no Exemplo 2, mas supona que s resistencia do ar 6 proporcional ao quadra~ ‘do da velocidade, {a) Sea velocidade limite 649 mis (a mesma que no Exemplo 2), mosie que a equagio de movimento pode ser escrita como dujadt = (499 ~ v)/248. Veia, também, 0 Problema 25 da See I. (6) Se v(0)~ 0, encontre uma expressio para v() em qualquer (6) Faga os grificos da solugdo encontrada em (b) eda solugd0 (26) do Exemplo (2) no mesmo conjunto de eixos. {@) Baseado em seus grificos do item (c), compare o feito de uma resisténcia quadritica com uma linear (©) Encontre a distincia x) peeorrida pelo objeto até o ins- ( Encontre o tempo T necessirio para que © objeto percorra 300 metros. ‘Um material radioative, tal como um dos is6topos de tao, @ tério-234,desintegra aia taxa proporcional 8 quantdade pre- sente. Se Q{0) é a quantidade presente no instante, ent50 dO! r= ~rQ, onde r > 0 6 a taxa de decaiment, (a) Se 100 mg de tério-234 decaem a 82,04 mg em 1 semana determine taxa de decaiment r (0) Encontre uma equagdo para a quanti de trio-234 pre Sente em qualquer instant (©) Encontreo tempo necessério para que o trio-234 decaia & metade da quantidade orginal, 3. Amila-vida de um material radiativo tempo necessrio para {que uma quantidade desse material decaiaametade de sua quan- {dade original. Mosire qe, para qualquer material radiotivo que 1, eesboce seu grtico. 18. Um pequeno lago contendo 1.000.000 de galdes (cerca de 4,550,000 litros) de gua néo contém, nicialmente, um produ to quimico indesejavel(veja 0 Problema 21 da Segao I). lagorecebs gua contendo 0.01 g/gal auma axa de 300 gah e 4 gua sai do Iago A mesma taxa. Supona que o produto qui rico este distribuido uniformemente no Iago. (@) Seja Qt) a quantidade de produto quimico no lago no ins. tante 1, Escreva um problema de valor inicial para Q(), () Resolvao problema no item (a) pare Q¢9). Quanto produto {uimico o Iago tera a final ée | ano? (6) Ao final de 1 ano, a fonte do produto quimico despejado n0 Jag 6 retirada a partir dao Tago recebe Agua pura ea mistura sai mesma taxa de antes, Esereva o problema de valor incial que descreve essa nova situagio, Introdugoo 11 (4) Resolva o problema de valor inicial do item (c). Qual a quanidade de produto quimico que ainda permanece no lago {pds mais 1 ano (2-anos apd 0 inicio do problema)? {) Quanto tempo vai levar para que Qo) seja igual a 10 ¢? (8 Fagao griico de Q() em fungi de para até 3 anos. 19, Sta piscina, contend 60.00 gales crea fe 773000 ios) ta, foi contaminada por kg de wna tina no t6xiea que Sein apete dem lado comma cor ere asst ( sistema de filteagem da piscina pode rtirat a gua, remaver a tnta e devolver §gua para a piscina a uma taxa de 200 gall (a) Escreva 0 problema de valor inicial para o processo de fltragems; seja 4) a quantidade de cna na piscina em qual quer instante 1 () Resolva problema encontrado em (2) {c) Voce convidou diversas dizias de amigos para uma festa em) tomo da piscina quo est marcada para comegar ems 4 ho rs, Voce ji verificou que oefeito da tinta €imperceptivel se a cconcentragao € menor do que 0,02 g/gal. Seu sistema de filtragem é capa de reduzir a concentragao de tinta a esse ni- vel dentro de 4 horas? (4) Encontro instante Tem que aconcentrago de tinta alcan- ‘2, pela primeira ver, 0 valor de 0,02 pial {6} Encontre a taxa do flaxo de sgua que ¢ suficiente para obter A concentmago de 0,02 g/gal dentro de 4 horas 1.3 Classificagao de Equagées Diferenciais objetivo principal deste livro é discutiralgumas das proprie- dades de solugies de equagdes diferenciais e apresentar alguns dos métodos que se mostraram eficazes para encontrar solugdes ou, em alguns casos, aproximé-las. Com o objetivo de fornecer ‘uma estrutura organizacional para a nossa apresentaco, vamos descrever, agora, diversas maneiras Gteis de se classificar equa- es diferencias. Equagdes Diferenciais Ordindrias e Parciais. Uma das classi- ficagées mais dbvias € baseada em se descobrir se a fungto des- conhecida depende de uma tinica varidvel independente ou de diversas variaveis independentes. No primeiro caso, aparecem na cquagiio diferencial apenas derivadas simples eela€ dita equa lo diferencial ordindiria. No segundo caso, as derivadas so derivadas parciais e a equagao é chamada de equagio diferen- cial parcial Todas as equagdes diferenciais discutidas nas duas segdes precedentes sdo equagées diferenciais ordinérias. Um outro cexemplo de uma equagio diferencial ordindria é #Q0) Ja ar para a carga Q(1) em um i pacioe em um circuito com capacitancia C, resisténcia R e indutancia L: essa equacio & deduzida na Segio 3.8. Exemplos tipicos de equagoes diferenci- ais parciais sao a equago de calor EO.) Puce) _ duces) 2 Q) at a” ° a equagio de onda (xt) _ PuCx.t) 3) Oat ae ® 12 tnroducao Agui, a e a? so certas constantes fisicas. A equacto de calor descreve a condugio de calor em um corpo solido, e a equagio de onda aparece em uma variedade de problemas envolvendo _movimento ondulatério em s6lidas ou fluides. Note que nas Eqs. (2) € 3) a varidvel dependente u depende das duas varidveis in- dependentes x e« Sistemas de Equagdes Diferenciais. Uma outra classificagtio de ‘equagies diferenciais depende do nimero de fungies desconhe- cidas. Se existe uma Gnica fungao a ser determinada, uma equa cio € suficiente, Se existem, no entanto, duas ou mais fungdes ue devem ser determinadas, precisamos de um sistema de equa- es. Por exemplo, as equagdes de Lotka-Volterra, ou equagdes predador-presa, so importantes em modelagem ecolgica. Blas tema forma dx/dt = ax —axy dy/dt = ~cy + yxy. ‘onde x()¢ ¥(#) si as populagSes respectivas das espécies presa predadora. As constantes a, a, ¢ e slo baseadas em observa es empiricas e dependem das espécies particulares em estudo, Sistemas de equagdes so discutidos nos Caps. 7 € 9; em parti- ‘cular, as equagdes de Lotka-Volterra sfo examinadas na Seco 9.5. Nao é fora do comum, em algumas éreas, encontrar siste- 1as muito grandes contendo centenas, ou até milhares de equa- gies. @ Ordem. & ordem de uma cquagio diferencial & a ordem da de- rivada de maior ordem que aparece na equacio. As equagSes nas, seedes anteriores sao todas de primeira ordem, enguanto a Eq, (1) éuma equagdo de segunda ordem, As Eqs. (3) (3) so equa es diferenciaisparciais de segunda ordem. Mais geralmente, aequagio Fit, u(t eo, uO) o uma equacéo diferencial ordinéia de ordem n, A Eg, (5) ex- pressa uma relagao entre a varivel independente re os valores 0. 19. Fy” ary’ +29 20. fy" Ary’ hay =O Nos problemas de 21 424, determine a ordem da equacio diferenci- al parcial dada e diga se ela € linear ou no-lnear. Dervadas parci- ais sio denotadas por indices, De typ typ He = 22. uy, tay bau, tun, +H DB. dhpeag + Maayy + yyy = 2 uw buu, =1+u,, [Nos problemas de 25 a 28, verfique que cada fungio dada € uma solugio da equagio diferencal, 25. ye Hy 10%, 9) = cosxcoshy, u(x, 9) = Ine? +92) 26, au, = wd mine ee send on au au ‘uma constante real enAx senhat, us(,1) = sen(x ~ at), uma constante real * te real 20 (peri, 29. Sigaos pasos indicados aqui para deduzie a equago de movi- mento de um péndulo, Eq. (12) no texto, Suponha que a barra do péndulo¢ gids e sem peso, que a massa ¢ pontual e ue nfo existe atrito ou resisténeia em algum ponto do sistema, (@) Suponta que a massa esté em uma posgi deslocada arbi- ‘raria,indicada pelo Angulo 0, Desenbe um diagrama mostran. do as Forgas que agem Sobre a massa () Aplique a lei do movimento de Newron na dig tangen: cialan arco circular sobre o qual a massa se move. Ent, aforga 0) sioassinisticas ao semi-eixo po- sitivo dos y quando > 0 pela direita,enquanto outras (para as quais €< 0) so assiniticas 20 semi-eixo negativo dos y.A solueo cor- Exemplo 4 Resolva o problema de valor inicial ap (a2) Primeiro divida @ equagao diferencial (41) por 2, obtendo y+ WDy=1 “@) Entao p(t) = 1/2 € 0 fator integrante é (1) :multiplique a Eq. (43) por j(?), de modo que exp (774). Agora 1 erty + Lerty = erm “ws A expresso & esquerda do sinal de igualdade na Eq. (44) 6 a derivada de ey; logo, integrando a Eq. (44), obtemos ehy= fem arte as) A integral ma Eq. 45) nto pode ser clculada em txmos das fon- es elementaresusuais, de modo que nfo caleulamosaintegra Noestanto,excolhendoo limit inferior de ntegragdo como Sen- do 0 ponto inicial = 0, podemos substituir a Eq. (45) por (46) floras respondenteac = 0,» =, permanece limitada e diferencivelem £0, Se generalizarmos a condigdo inicial (35) para YL) = Yon 69) entdo.e = y4 ~ Lea solugio (38) fica years et peo (40) ? Como no Exemplo 2, aqui também existe um valor crftico, a saber, y= 1, que Separa as solugdes que se comportam de duas ‘maneiras bem diferentes, ‘onde c uma constante arbitriria, Segue entio que a solugio geral da Eg, (41) € dada por yoo [leva + ce an ‘A condig&o inicial (42) implica em ¢ = 1 ‘O objetivo principal deste exemplo €ilustrar que, algumas vezes, a goluglo tem que ser deixada em forma integral. Em ge ral i806 apenas rma pequena inconveniéncia, nao urn obstcn- Jo sri, Para um determinado valor de integral na Eq (47) € tua integral definida e pode ser aproximada, com qualquer pre cisio desejada, usando-seintegradores muméricos prontamente fispontveis. Repetndo esse processo para rnuitos valores det ¢ colocando os resultados emum grfico, voce pode obtr um gi fico de wma solugdo, Uma alternative €wsar um método de apro imagao numérica, como os discutidos no Cap. 8, que ulliza diretamente a equagao diferenciale nao precisa de nenhuma expressio para «solugio, Pacotes de programas como o Maple £0 Mathematica exccutam tis procediments e produzem gr- ficos de solugbes de equagdes diferencias. 'A Fig, 2.14 mostra prdficos da solugto (47) para divers valores dec, Da figura, parece plausvel conjcturar que todas as solugies tendem am limite quando > =, O limite pode ser encontrado anaiticamente(vejao Problema 32). FIG. 2.14 Curvas integra de 2y’ + 4y = 2 e000 aees « Problemas Nos problemas de | 12: {a Desece um campo de ireGes pra. a quis diferencal G2. dad. (©) Baseado em uma andlise do campo de dresdes, desereva 0 ‘comportamento das soluges para valores grandes de (©) Encontre « solugdo geral da equagio diferencial dada ¢ use-a para determinar o comportamento das Solugdes quan dot Ly 43y 2 y'2y 3. yYtystet+1 ~ 4 y+ /Dy 120 "5. y-2y 6 Wy +2yssent, ¢>0 7. yt +21y = 20" 8 +P )y tary Dy ty ‘Nos problemas de 13 20, enconte a solugdo do problema de valor inical dado. By 14. +2 15. ty’ +2y yl) yin) =0, 2 ty hE Dy Nos Problemas de 21 823: (@) Desenhe um campo de diregdes para a equaso diferenciat dada, Como as solugdes parecem se comportar quando fica ‘grande? O comportamento depende da esclha do valrinicial 42 Seja ao valor dea para o qual ocoreatransigi0 de um ipo {de comportamento para outro. Estime o valor de d (©) Resolva o problema de valor inicial e enconte: (6) Descreva 0 comportamento da solug8o correspondente 20 Valor inicial oy valor eri Ou. yy =2e08, = Er vy -y=2, = By -Y=e"%, =a [Nos Problemas de 24 a 26: (a) Desenhe um campo de diregdes para » equasao diferencil dada. Como as solugGes parecem se comportar quando 1» 0? ( comportamenta depende da escolha do valor inicial a? Seja 40 valor de a para 9 qual ocorre a transigio de um tipo de Comporamento para outro. Estme 0 valor dea () Resolva problema de valor nical e encontreo valor et: {6) Descreva 0 comportamento da soluso correspondents 80 valor iicial E24. ++ Dy Ht", =a 0 G22. ty’ + 2y =Gons)/t, y(—H/2) <0 Equagdes DYerencials de Primera Ordem 23 26. (sen iy’ + (cos 27. Considereo problema de val Yely=200s, 30) Encontze as coordenadas do primero pont de mximo local ddsoligio para’ > 0 Considers # problem de valor inca ythy 3) Eaconte 0 valor de J para qual a sluggoencosta no eixo dios mas ado oaravsea 29. Considereo problema de valor nici YH fy=3420082, yO) (2) Bnconre «solu dese problema de valor intial e des- exeva seu comportameto para valores grandes de. {@) Determine o valor de para qualasougHo intersect, pela brimcira ver areiay = 12 20, Enconte o valor de y, para o qual a solo do problema de valor ini yinysl+3senn permanese fit quando 1 31, Consider o problema de vale nisi Yafy=s42e, 90 conte 0 valor de qe separ as oles que cescem po Slivamcate quando > day que crescem enn modulo com inl negative Como asoligio correspondents wesc vals er fico dese compora quando >=? 52, Mose que toda solugdes de 2y’ + ry = 2a (4) dove tol tendema um limite quando > encore valor dese lime. Sugesido: Consider a slug gral. Bq. (47).e wea repr de [Hopital no primeio temo 38, Mone gue see A so consancs positives e566 qulgusr rime el eno toda soso da equagao y pay = be™ tem a propriedade que y+ 0 quando t > = Sugestaa: Considere 0s casos a = Ac a * A separadamente 10) =p Nos problemas de 34a 37, construa uma equaeio diferencial linear 4e primeira ordem cujas solugdestém 0 comportamentoesipulado {quindo > =. Depois resolva sua equagio e confirme que us so 8es tém, de fato, a propriedade especificada 34, Todi as slugdes tem limite 3 quando 1+ «. 435. Todas as solugbes wo assinitcasaretay = 3 ~ squandor—> 36. ‘Todas as solugoes so assintticas deta y = 21 ~ 5 quando 37, Todas as solugses se aproximam da curva y= 4 ~ P quando 38, Variagio dos Pardmetros, Consiere o seguinte método de esolugio da equacdo linear geral de primeira ordem: Yt py =e0). 0 (a) Se gi) = 0 para coo , mostre que a soluso & ya Aap [- [ome]. w@ conde A € constant () Se g() mio for identicamente nua, suponha que a solugio «da Bq (i)€da forma, ineso[- f reas] aii) 24 Equagoes Dierenciais de Primera Ordem ‘onde A, agora, uma Fungo de r, Substituindo y na equagEo diferencial dada por essa expressio, moste que A(®) tem que satisfazer a condigdo swandea[ f nv] (©) Bacontre A() da Eg. (iv). Depo substtua A() na Eq. (ii) pela expresso encontrada e determine y. Verifique que solu ‘io btida desse modo coincide com a obtida na Ea, (35) no texto, Essa téenica € conhecda pelo método de variagio dos ppardmetros; ela ¢ discutida em detalhes na Segio 3.7 em co- ‘hexdo com equagdes lineares de segunds ordem 'Nos Problemas de 39.42, use 0 método do Problema 38 para resol ver a equacio diferencial dada 3. y 40, 41 2, ww 2.2 Equagées Separdveis Usamos um processo de integragdo direta, nas Segdes 1.2.2.1, para resolver equagées lineares de primeira ordem da forma dy Fay +b, a onde ae b so constantes. Vamos mostrar que esse processo pode ser aplicado, de fato, em uma classe muito maior de equagbes, Nesta segdo usaremos a letra x para denotar a variével inde- pendente, em vez de 4, por duas razées. Em primeiro lugar, le- tras diferentes so usadas, muitas vezes, paras varidveis em uma equacio diferencial e vocé nfo deve se acostumar a usar um tinico par. Em particular, x é usada frequlentemente como a varigvel in- Exemplo 1 Mostre que a equacéo dy ae 6 separivel e depos enconte uma equagio para suas cur vas integra Se escrevermos a Bq, (6) na forma 2) 4 y= © aeatl 0 a centdo ela tem a forma (4) e é, portanto, separivel. A seguir, note que a primeira parcels na Eq, (7) € a deri- vada de —°/3 e que a segunda, pela regra da cadeia, & aderivada em relacdoa x de y ~ y'/3. Assim, a Eg. (7) pode ser escrta na forma sC)a6 FIG. 2.2.1 Campo de diregdes e curva integra dey m4 | ' 1 \ \ \ 8 XN N dependente. Além disso, queremos reservar ¢ para outra coisa mais tarde na seco. ‘A equacio geral de primeira ordem & dy fony)- @ [As equagdeslineares foram consideradas na segdo anterior mas, se 4 Bq. (2) for nfo-inear,entgonlo existe método universal. mente aplicdvel para resolver aequayio, Vamos considerar aqui tima subelasse de equasdes de primeira ordem que podem ser resolvidas por um process de integragio dict, Para identifica essa classe de equagdes, vamos colar, meio, Eq. (2) na forma, d) Mex y)+ Nee IP =O. @ E sempre possivel fazer isso definindo M(x, y) = —fix, ye N(x, 9) = Is mas podem exist, também, utras maneiras. No caso m que M depende apenas dex N depende apenas dy, «Eq Oca M(x) + wor o Essa equacdo € dita separavel, porque, se for escrita na forma diferencial M()dx+ NG) dy =0, 6) endo, caso se queira, as parcelas envolvendo cada varidvel po- «dem ser separadas pelo sinal de igualdade. A forma diferencial (5) também & mais simétricae tende a diminuir a distingio entre as variéveis independente e dependente. Uma equaco separivel pode ser resolvida integrando-se as fungSes M e NV. Vamos ilustrar o processo através de um exem- plo depois discuti-1o, em geral, para a Eq, (4). a(x a\3 Portanto, integrando, obtemos <8 43y-) ® © mesmo procedimento pode ser seguido, essencialmente, ‘para qualquer equagio separdvel. Voltando a Eq. (4), sejam He Hi primitivas de M e N, respectivamente, Entio HG) =MG) —-HQ)=NO ©. a Bg, (4) fica Hi(x) + Hi ae ao Pela regra da cada, Hs) = Ln». ap dx dx Logo, podemos escrever a Eq, (10) na forma Zt + on) a2) Integrando a Eq. (12), obtemos HG) +H) 3) onde ¢ € uma constante arbitréria. Qualquer fungdo diferencié- vel y = d(x) que satisfaga a Eq. (13) € uma solugao da Eq. (4); em outras palavras, a Eq. (13) define a solucdo implicitamente, cem vez de explicitamente. As fungtes He H, sdo primitivas arbitririas de M e N, respectivamente. Na pritica, a Eq, (13) é obtida da Eq. (5), em geral, integrando-se a primeira parcela em relago a.xe a segunda em relagio a y. Exemplo 2 Resolva o problema de valor inicial dy Bx? ae +2 dx 20=) determine o imtervalo no qual a solugdo existe A equagio diferencial pode ser escrita como 24y = Day Integrando a expresso & esquerda do sinal de igualdade em re- lagdo ay e a expressdo a direita em relagdo a x, obtemos 0) » a7) Bx? 44x 42) de yd) as) ‘onde-c € uma constante arbitraria. Para determinar a solugdo que satisfaz a condigdo inicial dada, substitufmos os valores.x = Oe y= —1na Eq. (18), obtendo c= 3, Portanto, a solucdo do pro, iblema de valor inicial ¢ dada implicitamente por yay ae $2e? +20 +3, S427 420 be, as) Equactes Diferenciats de Primera Ordem 25 onde c é uma constante arbitréria. A Eq. (8) 6 uma equagio para as curvas integrais da Eq. (6). A Fig. 2.2.1 mostra o campo de di- regbese diversas curvas integrais. Qualquer funcio diferencisvel y= (x) que satisfaz Eq. (8) é uma solugdo da Eq. (6). Uma equagio da curva integral que contém um ponto particular (xy) pode ser encontrada substituindo-se x e-y por x € Yo Fespectiva- ‘mente, na Eq, (8) ¢ determinando 0 valor correspondente de c Se, além da equagio diferencial, € dada uma condigdo inicial V6) = Yoo as) entio a solugdo da Eg. (4) que satisfaz essa condig&o € obtida fazendo-se x = x €y = yp na Eq, (13). Isso implica que © = Hylay) + HQ) Substtuindo esse valor de ¢ na Bg, (13) e observando que as) HQ) Hoy = [ N(s)ds, [soars fovea obtemos. 0. a6) A.Bg, (16) 6 uma representagao implicita da solugo da equaio diferencial (4) que também satisfaz a condicio inicial (14). Voc deve ter em mente que, para a determinagio de uma formula explicita para a solugdo, é necessério que a Eq, (16) sejaresolvi dda para y como fungi de x, Infelizmente, é muitas vezes impos- vel fazer isso analiticamente; em tais casos, pode-se recorrer & ‘métodos numéricos para se encontrar valores aproximados de y para valores dados de x. Para obter a solugio explicitamente, precisamos resolver a Eq. (19) para y em fungao de-x. Isso € facil nesse caso, jé que a Ea, (19) € quadrética em y, € obtemos yole vr $2 244. A.Eq, (20) fornece duas solugdes da equagio diferencial, mas apenas uma delas, no entanto, satisfaz a condicdo inicial dada, Essa € a solugo correspondente 20 sinal de menos na Eq. (20), de modo que obtemos, Finalmente, (20) yeoa)=1-VPaR GE AD como sla do problema de valor inal (17). Net gues 0 Sil des fo eco eoneament aE 20) entio ob temosa oludo dames equate deren quesastaza con digo iil (0) =. Fanente, para deterana ontealo no al aslugtoQ1)¢ valida petamon econtar oie Too qual squenidae debixedaraizquadrada épotva,O 26 quacdes Diereniis de Primcita Ordem Xinico zero real dessa expresso 6 x = —2, logo, o intervalo de- _ferencial. Note que a fronteira do intervalo de existéncia da so- sejado > 2. A Fig. 2.2.2 mostra a solugdo do problema de _lugio (21) & determinado pelo ponto (2, 1), no qual aretatan- valor inicial e algumas outras curvas integrais para a equagiodi- gente é vertical. FIG.2.22 Curvasintegrais dey" = Get de + 0D. ~ Exemplo 3 integrando cada lado, muliplicando por 4e earrumando os ter ‘mos, obtemos (22) yt Igy txt Be = Resolva a equacdo, ty dno! a ay « desene grifcos de diversas curvasintegras. Encore, tam- em, slut exo rico coném o pono, 1) determine) 4x) que star a Eg, (23) Cuma solu da equa dite yma ema ten 9). ig. 2.3.x prio dab 2) pane (4+ Pay = (r — Pdr, Para encontrar a solugo particular cujo gréfico contém (0, 1), c 2) ide c€ uma constante arbitrdria. Qualquer fungdo diferencidvel FIG. 22.3 Curvas integrais de y= (4x ~ x'V ay +59). A solugto cujo grafico contém (0, 1) cortesponde & curva mats grossa mos x = 08 y = 1 na Eg, (23), obtendo ¢= 17. Logo a so- “ado em questo ¢ dada implicitamente por yo Moy bat = BE = 17 eo Essa solugdo estéilustrada pela curva mais grossa na Fig. 2.2.3. (O intervalo de validade dessa solugao estende-se dos dois la ‘Algumas vezes uma equagdo da forma (2), ® ge y feo Fy) 1am uma solugdo constante y = yy. Em geral, uma tal solugo & facil de encontrar, pois se fx, yy) = 0 para algum valor ye para todos 0s valores de x, ento a fungo constante y = yy € uma so- Jugdo da equacéo diferencial 2). Por exemplo, a equasio dy _ (= 3)cosx é Fay 05) tem a solugdo constante y = 3, Outras solugbes dessa equagaio podem ser encontradas separando-se as variveis eintegrando-se. ‘A investigagio de uma equagao de primeira ordem ndo-line- arpode ser facilitada, algumas vezes, considerando-se xe y como fungBes de uma terceira variével Assim, dy. dy/dt ds ~ dsjdt 0) Sea equagio diferencal for dy _ Fe @ centdo, comparando-se numeradores e denominadores nas Eqs. Equagoes Difereniis de Primera Ordem 27 dos do ponto inicial enquanto a funcdo permanecer diferencia vel. Da figura vemos que o intervalo termina quando encontra- _mos pontos onde a reta tangente € vertical. Segue da equacao diferencial (22) que esses sdo pontos onde 4 + y= O ou y = (-4)!4 = = 1,5874. Da Eq. (24), 0s valores correspondentes de xsdo.x = +3,3488. Esses pontos estiio marcados no grafico nna Fig. 2.2.3 [Nos problemas de 9 a 20: (a) Encontre a solugio do problema de valor inicial em forma explicit {b) Desenhe 0 grifico da solugio. {¢) Determine, pelo menos aproximadamente, 0 intervalo no «qual a solugio esta definia, 2 9. = 0-2, 210. y'= 0-2/9, LL ede tyertdy =0, 1 22. en eu. 15 216, yeaG? + D/sy', = 1/2 217 y= GP =e/Q¥—5). YO) E218. Y= e/G+4Y, 0) G29. sendxdx+eos3ydv=0, —y6x/2) G22. YU = 2) "Ray =aresenxds, Alguns dos resultados pedidos nos problemas de 21 a 28 podem ser Obtidos resolvendo-se equagéo analticamente ou colocando em um triico aproximagdes da solugio geradas numericamente, Tene forme lum opinio sobre as vantagense desvantagens de cada abordagem. (25)€ 27), obiemoso sistema 622 eso protien de valor nici dx/dt = Gi.» dy/dt= Fly). 8) ~ A eee “ ap Y=CFwVAr-), yO Primeira Vista, pode Parecer improv vel que um problema seja ‘e determine o intervalo de validade da solugto. ‘epiienieabeivisiosc ume tncsetano forum parce Gemma oinewao daa dei, ‘equages, mas, de fato, o sistema (28) pode ser muito mais facil ppontos onde a curva integral tem uma tangente vertical de tratar do que a Eq, (27). O Cap. 9 trata sistemas ndo-lineares @2, 22, Resolva a problema de valor iivial dda forma (28), ‘Nota: No Exemplo 2 nao foi dificil resolver explicitamente para y em fungo de x ¢ determinar 0 intervalo exato de existe Cia da solugl0. Essa situagdo, no entanto, é excepcional e serd melhor, muitas vezes, deixar solugdo em forma implicita, como nos Exemplos | ¢ 3. Assim, nos problemas a seguir e nas outras segdes onde aparecem equagées i-lineares, as palavras “resolva ‘a seguinte equagao diferencial” significam encontrar a solugio explicitamente se for conveniente, caso contrario, encontrar uma ‘equagao que defina a solucdo implicitamente. Problemas Nos problemas de 1 8, retolva a equagio diferencal dada, L y'eethy 3 y Ry enw 5. ¥'= (cos x)(cos? 2y) dy_ xn" dx” y+e =37/Gy— 4), (=O ¢ determine o ntervalo de vldade da solo ‘Sugstio Para encontrar o interval de defiig, procure por pontos onde curva integral tm uma tangent vercal Resolva o problema de valor neal & V=2ytay, — y) « determine onde a solugio atinge seu valor minimo. Resolva o problema de valor iicil 2-842), 0 ‘determine onde a solugio atinge seu valor maximo, Resolva o problema de valor inicil ee y y= 2e082x/8+2y), 700) ¢ determine onde a slug atinge seu valor maximo. Resolva o problema de valor inc y=U+n0+y), 90) determine onde a solugioatinge seu valor minim, 0 28° Equacoes Diferencits de Primera Ordem 62-27. Considere o problema de valor inicial (Oméiodo esquematizado no Problema 30 pode se nae wn a ‘er equate homoge, into 6 sobttigio y Vena ‘in unm const homogenen ca uma quay soparivl Ese (@) Determine como 0 comportamento da solugdo quando + pode ser esolvida po ntegragio dita a substituigdo de vpor sumenta depende do valor nici 1, depois, fornece a Solugdo da equago original. Nos problemas {)Suponha que y, = 0.5. Encontro instante Tnoqualasoly- 231.838 0 ating, pela prima ver, 0 valor 3.98 eabie Cprobine be vata (2) Mosice que a equagio dade é homogénea 2s. Cones roblema de val ! (b) Resolva a equacio diferencial. Y=nE-y/U4D, — 90)=%>0. (©) Desenhe um campo dediregdesalgumas eurvas integra. (a) Determine o comportamento da solugio quando ¢—+ = Fles si simricas em relagio& origem? {b) Se y, = 2, encontre o instante T no qual a solugao atinge, o>) dy _ x 4ayty? flopertenceaointeraio3,99- ve, Temos, entio, V2gR. 29) (32) 3) Problemas 1. Considere um tangue usado em determinados experimentos hidrodindmicos. Apés um experimento, o tangue contém 200 lity de uma solugio de tintaa uma concentragio de I g/l Para preparar para o proximo experimento,o tangue tem que ser Tavado com dgua Fresca entrando a uma taxe de 2 litros por ‘minuto, a solugio bem misturada saindo Amesma taxa, Encon- {1&0 tempo necessério para que a concentragao de ina no ta aque atinja 1% de seu valor original 2. Umtangue contém, inicialmente, 120 ltrs de dua pora. Uma, mistura contendo uma concentragio de y 2 de sal entra no fanque 2 uma taxa de 2 Vin ea solugdo, bem misturada, sai do langue & mesma taxa. Encontze uma formula, em fungi de 4, para a quantidade de sal no tangus em qualquer instante 1 Encontre, também, « quantidade limite de sal no tanque quan- dor =, 3. Um tanque contém, originalmente, 100 gales (cerca de 455 liros) de gua fresea, E despejada, ento, agua no tanque con- tendo 1/2 Tp (cerca de 227 2) de stl por galio a uma taxa de 2 saldes por minatoe a mistura si do tangue a mesma taxa. ApSs 10 minutos, 0 processo € parado e € despeiada Sigua fresca no tanque a uma taxa de 2 gales por min, com a mistura saindo, mesma tana. Encontre aquantidade de sal no tan que apes mais 10 minutos. 4. Umtangue, com uma eapacidade de 500 gaes, comm, orig nalmente, 200 galdes (cerca de 910 ltrs) de uma solugdo de ‘igua com 100 Ib (cerca de 454 kg) de sal. Uma solucio de égua contendo 1 Ib de sal por galdo entra a uma taxa de 3 galdes por minuto e permite-se que a mistura saia a uma taxa de 2 galbes ‘por minuto, Encontre a quantidade de sl no tangue em qual- {quer instante anterior ao instante em que o tangue comega & ttansbordar. Encontre a concentraglo (em libras por galio) de sal no tanque quando ele esta ponto de tanshordar. Compare «essa eoncentragao com o limite teérico de concentragio se © tanque tvesse capacidude infinita ‘Um tangue contém 100 galées (cerea de 455 litros) de digua © 50 ongas (cerca de 1,42 kg) de sal. Agua contendo wma con- 10K, (a) Determine 2 temperatura do corpo em qualquer instante resolvendo a Eq, (i), () Faca o grafico de w em fungto der. (©) Enconteo instante xno qual w) = 600, iso &, 0 dobro da temperamra ambiente. Atéesse instante, oro naulizagoda Ea, Gi para aproximarassolugdes da Fi) no & maior do que 1%. ‘Considere uma caixaisolada ermicamente (um edifcio, tlve2) ‘com temperatura intema wi), De acordo com & let do restiae mento de Newion, u saisaz a equagio diferencial ae a Hau! = 79, o au! w M-TH, “ 5 aa ge ein gras Fabre ara Ceo €(F~ 329 = 08. (7) ‘Jat Stat poor esos enacts de aa e aes rope em 179 Sou capo sku 841909) on ereamete tes dos icp etree 18 oem ¢ as come pr sob ‘rho pres emit eas 36 Equacoes Diferencas de Primera Ordem onde 7() € temperatura ambiene (extema). Suponha que 71) ara senoalment; por exempl, sponta que 70) = T+ (a) Resolve a Fg (i) ¢expresse u(t) em fungdo det, Ty Ty © «a. Observe que parte de sua solugio tende a zero quando 110 na-se muito grande; essa &chamada de parte transiente. par te restante da solugao € chamnada de estado estacionério; deno- te-a por S10, (b) Suponha que ré medido em horas € que « = m2, corres- ppondendo a um periodo de 24 horas para (0). Além disso, su- nha que 7, = 60°F (cerea de 15,5°C), T, = 15°F (cerea de 94°C) ek ~ 0.2m, Desenhe os graficos de (0) Tem fun fo de no mesmo conjunto de etxos. A pani de seu grifico, stime a amplitude R da parte oscilatria de S(0). Além disso, ‘estime a deisogem de tempo entre as miximos corresponden- tesde Tu) e de Si). {) Suponks agora que k, Ty, T, ¢ « aio estio especificados. Esreva a parte oscilaéria de S() na forma R cos tt ~ 7). Use identidades trigonométricas para encontar expresses para ‘er. Suponha que 7; € w assurnem os valores dads no item (b)¢ desenbe os grfics de R e rem fungio de k 19, Considere um ago de volume constante Vcontendo, no instante 1 uma quantidade Q() de poluentes distribuids uniformemen- temo lago, com uma concentrago (0), onde e() = QUsWV. Su nha que entra no lago 4gua contendo uma concentrago k de poluentes a uma taxa re que a dgua deixao lago& mesma taxa. ‘Supona que os poluentes so, também, adicionados diretamen- ‘te a0 lago a uma taxa constanie P. Note que as hipétses feias negligenciam uma série defatores que podem ser importantes em alguns casos — por exempl, a gua adicionada ou perdida por _rccpitagio,sbsorg0 ou evaporagio; 0 efeito estraificador de ‘dferengas de temperatura em un lago profundo, a tendéncia de Jmregularidades na costa produzirem batas protegidas; eo fat de que 0s polentes no slo deposiados uniformemente no Iago. ‘mas (em gerl) em pontos isolados de sua periferia, Os result os a seguir tm que ser inerpretados levando-se em considers ‘edo que fatoresdesse ipo foram desprezados, {) Se, no instante = 0, a eoncentragdo de poluentes & cen ‘contre uma (mula para a concentragdo (#) em qualquer ins tante . Qual a concentragao limite quando 1» 2°? {(b) Se termina a adigdo de poluentes a0 lago (k= Oe P para > 0), determine ointervalo de tempo T necessério para ‘que 8 concentragio de poluentes seja redusida a 50% de seu valor original; e 10% de seu valor original. (6) A Tabela 3.3.2 contém dados’ para diversos Lagos naregito ‘dos grandes lagos americanos. Usando esses dads, determine, do item (b, 0 tempo T necessario para reduzira contaminagio de cada um desseslagos a 10% de seu valor original a Cn. Gs 2s. TABELA 23.2 Dados sobre Volume ¢ Fluxo nos Grandes Lagos Americanos V cha? 10°) (mano) 122 652, Michigan 49 138) Erie 046 175 Ontirio 1 209 Lago Superior @2 20, Umabola de massa 0,15 kx € ata para cima com velocida- {e nical de 20 ms do tero de um edificio com 30 m de altura Despreze a resistincia doar. (a) Encontre altura maxima, acima do cio, tingid pel bola, ‘Fist bcm aig de RH. Raney, ‘Notira Dilacrment of elton rom he Great abe Since 85 (196), py 124124 nd aa rag 26. (8) Supondo que a bola no bate no prédio ao descer, encontre ‘instante em que elaatinge o solo. () Desenhe os graficos da velocidade e da posigzo em fungio do tempo, ‘Suponha que as condigées so como no Problems 20 exceto que existe uma forga devido& resisténcia doar de 30, onde véa Yelocidade medida em mis () Encontrea altura méxima,acima do cho, atingida pela boa, (b) Encontre o instante em que a bola atinge o solo. {) Desenhe os grifics da velocidade eda posigao em fungao {do tempo. Compare esses grificos com os grificos corespon- sentes do Problema 20 ‘Saponta que as condigdes so como no Problema 20 exceto que ‘existe uma forga devido a ressténcia do ar de ¥/1325, onde ve fa velocidade medida em ms ()Encontrea altura maxima, acima do cho, tingid pela bola (b) Fncontre o instante em que a bola atinge o sol. () Desenhe os grifics da Yelocidade eda posigdo em fungi ‘do tempo. Compare esses gris com os gificos correspon dentes dos Problemas 20 ¢ 2 ‘Umhomem de 180 (cerca de 82 kg) cai ventcalmente de uma liad de 5000 ft (cerea de 1524 m) eabre o pira-quedas aps 10 segundos de queda livre. Supona que a orga da resistencia «do aré de 0,75) quando 0 pérs-quedas estéfechado e de 12h ‘quando estéaberto, onde a velocidade wé medida em pévs (a) Encontrea velocidade do homem quando o péra-quedas abe. (b) Encontre a distineia que cle caiv até a abertara do péra queda. (€) Qual €a velocidade limite y depois que o péra-quedss abre? {@) Determine por quanto tempo o homem permanece no ar aps ‘@abertura do pira-quedas, (©) Fasao grifico da velocidade em Fungo do tempo desde © inicio da queda até o homem atinge o sao. ‘Um tren foguete com velocidadeinicial de 150 milhasth (cer- cede 241 kav) tem sua velocidade diminulda por um canal de gua. Suponha que durante o processo de freagem a cele ragdo a € dada por a(v) = —po?, onde vé a velocidade e p é ‘uma constante. (@) Como no Exemplo 4 do texto, use a elago dud = vd dd) paraescrever aequagio de movimento em fungio de ve de () Se € necessiria uma distincia de 2000 pés (cerca de 6562 'm) parao tren ating a velocidade de 15 milhasfh, determine valor de {) Encontteo tempo rnocesséro para owen ating a veloc dade de 15 milhas/, ‘Umcorpo de massa constante m € projetado verticalmente para ‘com uma velocidade inicial u, em um meio que oferece uma esisténcia Aa, onde ké uma constant. Despreze mudan= gs na forga gravitacional (a) Encontze a altura maxima x, atingida pelo corpo eo instan~ te tgno qual essa altura maxima éatingida () Mosire que, se kuymg o| @) onde j1(t) € dado pela Eq. (6). ‘Considerando, agora, equagSes diferencaisndo-lneare, pre- cisamos substituir © Teorema 2.4.1 por um teorema mais geral, tal como o seguinte: Teorema 2.4.2 Suponha que as fungdes fe_f? y so continuas em um retin- gilo a<1< B, y 0.0 intervalo # > 0 contém a condigio inicial, portanto, 0 Exemplo 2 Aplique 0 Teorema 2.4.2 a0 problema de valor inicial dy 3x7 44x42 a 2-0 Note que 0 Teorema 2.4.1 no se aplica a esse problema, ja que a equacio diferencial nao ¢ linear, Para aplicar 0 Teorema 2.4.2, observe que Oe ae) EquacsesDiferencias de Primera dem 39 B, existe uma tinica solugao y = 64) do problema de valor inal FHL. He) = Yo: o Observe que as hipSteses no Teorema 2.4.2sereduzem as do “Teorema 2.4.1 se a equa diferencal for linea. De fat nesse caso ft.9) = ~pldy + gid ft»)! y= ~p(, de modo que a continuidade de fe def? y ¢ equivalente continuidade de p ¢ 2. A demonstragio do Feorema 2.4.1 foi relativamente simples porque péde se hasear na férmula (3) que dé a solugio para uma ‘quagdo linear arbitra, Nao existe f6rmulacorespondente para a solugdo da equagio diferencial (9) de modo que a demonstra- so do Teorema 2.4.2 € muito mais difcil, Ela 6 discutida, até Certo ponto, na Segio 2.8, e em maior profundidade em livros mais avangados de equagies difere Observamos que as condigSes ennciadas no Teorema 2.4.2 so suficientes, mas nfo necessdras, para perancir a existéncia de uma dnicasolugo do problema de valor nical (9) em algum imervalo, ~ h<1< +h. Isto, aconelusto permanece valida sob hipétesesligeiamente mas fracas sobre a fungiof.Defato, 2 existéncia de uma solugo (mas nao sua unicidade) pode ser estabelecida baseando-se apenas na continuidade de f ‘Uma conseqincia geométrica importante da unicidade nos ‘Teoremas 24.1 ¢ 2.4.2 € que os grficos de duas solugées io podem se intersectar. Caso contrério, existiriam duas solugdes Satisfazendo a condigf inicial correspondente 40 ponto de in- tersegto, conradizendo 0 Teorema 24,1 04.0 2.42. ‘Vamos considerar alguns exemplos Teorema 2.4.1 garante que o problema (10), (11) tem uma nica solugio no intervalo 0 < ¢ < 2, No Exemplo 3 da Segao 2.1 vi- _mos que a solugao desse problema de valor iniial é 2 e 1>0. 2) Suponha, agora, que a condig&o inicial é modificada para y(=1) = 2. Entdo, 0 Teorema 24.1 garante a existéncia de uma \inica solugdo para 1 < 0. Como voce pode verificar facilmente, a solugdo é dada, novamente, pela Eq, (12) mas, agora, no inter- valo = <1<0, Bede t2 af . aap y= fas To ‘Assim, cada uma dessas fungGes é continua em toda parte exce- to na reta y = 1. Em conseqiéncia, pode-se desenhar um re- \angulo contendo © ponto inicial (0, —1) no qual ambas fe affay so continuas, Portanto, © Teorema 2.4.2 garante que 0 40 FquacdesDifereniis de Primera Ordere problema de valor inicial tem uma vnica solugao em algum in- tervalo em tomo de x = 0, No entanto, mesmo que o retaingulo possa ser esticado infinitamente nas diregdes dos x positivo e negativo, isso nio significa, necessariamente, que a solucio existe para todo x. De fato, o problema de valor inicial (13) foi resolvido no Exemplo 2 da Selo 2.2 e a solugio existe apenas paras > 2, ‘Suponha, agora, que mudamos a condisio inicial para (0) 1. O ponto inicial pertence, agora, areta y = 1, de modo que nto € possivel desenhar nenhum retangulo contendo esse ponto den- tro do qual fe aflay sio continuas. Em conseqiiéncia, o Teorema 2.4.2 nao diz. nada sobre solugdes possiveis desse problema Exemplo 3 Considereo problema de valor inci yay, yO) para s = 0, Aplique o Teorema 2.4.2 a esse problema de valor Incial e depois resolva o problema. ‘A fungi ft, y) ~ y € continua em toda a parte mas fay = ¥®B nao existe quando y = 0, logo nfo & continua af. Assim, 0 ‘Teorema 2.4.2 nio se aplicaa ese problema e ni podemos cc cluirmada dele, No entanto, pela observacao aps o Teorema 24. continuidade de fgarante a existncia de solugdes,embora no aranta a unicidade Para compreender stuago mais claramente, precisamosre- solver, de ato, 0 problema, 0 que é cil de faze, jéque a equa- G40 € separsvel Temos, enti, as) ‘Pay = dt, Jogo ay ave ovo)? ‘A condigo inicil ésatsfita se © = 0, de modo que y=o(0= (1), 120 16) satisfaz-ambas as Eqs. (15) Por outro lado, fungio e=-(y", 120 a7 também, uma solugio do problema de valor inicial. Além dis- 50, a fungio y=v@=0, r20 8) Intervalo de Definigao. De acordo com 0 Teorema 2.4.1, a 80- lugio da equagio linear (1), y+ Py = 80). sujeita & condigioinicial yj.) = yp existe em qualquer intervalo tem torno de = fy no quai as fungdes pe g so continuas. Assim, -ado, No entanto, se separarmos as varidveis e integear ‘mos, como na Seco 2.2, encontramos que yadwee +t ete Além disso, se.x = 08 ‘vendo para y, obtemos I. entio © = —1, Finalmente, resol Hla V8 $207 +28. «aay Aq, (14) fornece duas funges que satisfazem a equa dife- rencial dada para x > 0 e que também satisfazem a condigio inicial (0) = 1 6 ainda outra solugdo. De fato, ndo € dificil mostrar que, para qualquer f,positivo, as fundies ° SO St Oz masque y = ¢ (1) nio€solusdo dessa equagio a menos quec = Owe = 1. Note que a equacio no item (b) én ar, enguanto a no item (a) € linea. 24 Mostre que, sey = #(f)é uma solugio dey" + pity = 0, entdo y= c4kt) também ¢ solu para qualquer valor da constamtec. 25, ‘Sejay = y\( uma solugio de y+ pwy=0, @ le sejay = y,( uma solugio de y+ POY =a. «iy Mostre que y = (0) + 9.0 também & solugto da Fa. (i. 26. (a) Mostre que a solugio (7) da equagio linear geral (1) pode ser eserita na forme yee $y. 0 onde ¢ 6 uma constane arbitra, [detifique as fungdesy¢ ys () Most que», € uma solugdo da equacio diferencial yr ploy =0 “ correspondente a g() = 0. (©) Mostre que y, é ums solug3o da equaeo linear completa (1) ‘eremos mais tarde (por exemplo, na Seco 3.6) ue solugbes do equagdes lineares de ordem maior tm propriedades seme- Thanes 8. Equagdes de Bernoulli, Algumas vezes 6 possivel resolver uma ‘equa no-linearfazendo-se unsa mudanga na varidvel dependen- tequea transforma em uma equagio linear. A mais importante des- ‘sas equagées tem a forma y+ pty =qoy", ‘© chamada de equagio de Bernoulli, em honraa Jakob Bernoulli, s problemas de 27 431 tratam de equagbes desse tipo 21. (@) Resolva.aequagio de Bemoull quando n= 0; quando n = 1. (b) Mostre que, sem # 0, I,entio asubstituigio w= y!~*reduz ‘aequagdo de Bernoulli a uma equagio linear. Esse método de solugdo fei encontrado por Leibniz em 1696, Nos problemas de 28 a 31, a equagao dada € uma equagio de Bernoulli, Resolva-a, em cada caso, usando o método de substitu- ‘Glo mencionado no Problema 270). 28, Py'+2y-y=0, 10 20, y' = 1y— bP, > ek > 0. Essa equapto & importante em indica populacional e€ discutida em detalhes na Segdo 2. 30. y= 6 —-a¥", €> De o> 0. Essa cquacio aparece no estudo 4a estabilidade de Maxos de fluid, 31, dyldr = (F cos t+ Thy ~ 32, onde Te T'sfo constants. Essa ‘equagdo também aparece no estudo da estabilidade de Muxos e fuidos. Coeficientes Descontinuos. Muita veres aparecem equagies fe renciaislineazes com uma ou ambas as funges pe g contendo des- continuidades do tip salto, Se f € um panto de desconmtinuidade, entio é preciso resolver a equagdo separadamente para ¢ < 1je > 1 Depois, as dts solugdes podem ser combinadas de modo ay ser continua em f5 isso 6 feito através de uma escolha apropriada das EquagoesDiferenciis de Primera Orden 43, constantes arbitrrias. Os dois problemas a seguir ilustram essa st- tuagio. Observe que, em cada cas0, € impossvel fazer com que y” também seja continua em f. 32. Resolvao problema de valor inicial S42 = 80, — 0) =0. onde 1 Osrst, wo=[y PSY 33. Resolvao prablema de valor nici piy=0, =. onde ost 2.5 Equagées Auténomas e Dinamica Populacional ‘Uma classe importante de equacées de primeira ordem consiste naquelas nas quais a varidvel independente nao aparece explici- tamente. Tais equagbes slo ditas autOnomas e t&m a forma dy/dt = fy) a Discutiremos essas equagdes no contexto de erescimento ou declinio populacional de uma espécie dada, um assunto impor- ‘ante em campos que vo da medicina &ecologia, passando pela, ‘economia global. Diversas outras aplicagoes so mencionadas nos problemas. Lembre-se de que jd consideramos, nas Secdes Te 1.2, 0 caso particular da Eq. (1) onde fly) = ay + b. A Eq, (I) € separavel, de modo que podemos aplicar a dis- ‘cussdo feita na Seeo 2.2, mas nosso objetivo principal nesta seco é mostrar como usar métodos numéricos para obter infor- ‘magdo qualitativa importante sobre a equagdo diferencial sem resolvé-la, Os conceitos de estabilidade e instabilidade de solu- {des de equayies dferenciais ém importancia fundamental nesse eesforgo. Essas idéias foram introduzidas informalmente no Cap. 1, mas sem a utilizago dessa terminologia. Elas sio discutidas uum pouco mais aqui e serio examinadas em maior profundidade ‘© em um contexto mais geral no Cap. 9 Creseimento Exponencial. Seja y ~ $40) a populagio de uma ‘espécie dada no instante. hipiese mais simples sobre a vari- ago da populagio é que a taxa de varingiio de y é proporcional!® 0 valor atual de y, isto é dyfdt 2 ‘onde a constante de proporcionalidade ré chamada taxa de eres- ‘cimento ou deelinio, dependendo se positiva ou negativa. Vamos ‘supor aqui que r > 0, de modo que a populagio esti crescendo. Resolvendo a Eq. (2) sujeita & condigao inicial 10) = Ye ® cobiemos y= yet" ® ‘aprcui, o sonoma bidicoThomes Maa (1766-1834 fo patio a ‘nce que miu opus ep cece suns ss proper opulog, ‘Seu poet igo sob poples sparse 138 44 Equacoes Dierencias de Primera Ordem 2.5.1 Crescimento exponencial:yem funglo der para dst Logo, o modelo matemitico que consiste no problema de valor inicial (2), (3) com r > 0 prevé que a populagao crescerd expo- nencialmente sempre, como ilustrado na Fig. 2.5.1 para diver 508 valores de yp. Sob condigdes ideais, observou-se que a Eq. (4) &razoavelmente precisa para muitas populacdes, pelo menos por perfodos limitados de tempo. Noentanto, é claro que tais con- digdes ideais nlo podem perdurar indefinidamente; alguma hora as limitagdes sobre o espago, 0 suprimento de comida ou outros recursos reduzird.a taxa de crescimento e acabara inibindo o cres- cimento exponencial Crescimento Logistco. Para levar em consideragao 0 fato de que «taxa de crescimento depende, realmente, da populagio, vamos substituira constante r na Eq. (2) por uma fungdo h(y), obtendo, assim, a equagao modificada dyjdt = hiy)y 6) Queremos, agora, escolher h(y) de modo que f(y) = r > 0 ‘quando y for pequeno, h(y) decresca quando y erescer e hy) <0 ‘quando for suficientemente grande. A fungo mais simples que tem essas propriedades € h(y) = r ~ ay, onde a 6, também, uma cconstante positiva. Usando essa fungao na Eq. (5), obtemos dy/dt = (¢ ~ ayy. © A.Eq. (6) € conhecida como a equacdo de Verhulst” ou equa- ‘ao logistica. Muitas vezes, & conveniente escrever 2 equagdo logfstica na forma equivalente o conde K = rla, A constante ré chamada de taxa de erescimento Intrinseco, ito 6, taxa de crescimento na auséncia de qualquer {ator limitador. A interpretago de K ficard clara em breve. Investigaremos as solugdes da Eq. (7) em algum detalhe mais adiante nesta seco, Antes disso, no entanto, vamos mostrar como {PF Vea (104-84) ft um monic eng ini a B,(6) camo um ‘meeiprna remem pepsi bamanocm 85 Elser ete cease (locas ic prong ()e maa st Yene See ge. ‘Aen capa deer pea don modelo devi Sade edsune ees ‘omdaexcxpermet Geordie 950 pus oped Drops Ilana sts) par. F Oats (193S) pu pp de Pra bi sours ah voce pode desenhar, facilmente, um esbogo qualitativamente correto das solugées. Os mesmos métodos também podem ser aplicados & equaya0 mais geral (1) ‘Vamos, primeiro, procurar solugdes da Eg. (7) do tipo mais simples possivel, isto 6, funges constantes, Para tal solugao, dy/ dir = 0 para todo 1, logo, qualquer solugio constante da Eq, (7) tem que satisfazer a equacdo algébrica r= y/K)y = Portanto, as solugdes constantes oy = #0) x K. Essas solugdes so chamadas de solugées de equilibrio da Eg. (7) porque correspondem ao caso em que nao hé variago no valor de y quando r eresce. De manera andloga, qualquer solu- «0 de equilibrio da Eq. (1), mais geral, pode ser encontrada encontrando-se as razes de fly) = 0. Os zeros de fi) também io chamados de pontos eritieos. Para visualizaroutras solugées da Fa, (7) ¢ esbogar seus grifi- os rapidamente, comecamos desenhando o grafico de fy) em fun- «ode y, No caso da Eq. (1) fi») = r{1 ~ y/K)y, de modo que o grifico &a parabola iustrada na Fig. 2.5.2. Os pontos de interse- {0 com o eixo dos y io (0, 0) e(K, 0), corespondendo 20s pon tos ericos da Eq, (7), ¢ 0 venice da parabolsesté em (K/2, rK/4). ‘Observe que ddr > 0 para 0 < y < K: portato, y uma fungio crescente de f quando y esti nesse interval; isso & indicado pelas setasapontando para a ireita préximas ao exo dos y na Fig. 25.2 ‘Analogamente, sey > K, entio dy/dr <0; portato, yé decrescen- te, como indicado pela eta apontando para aesquerda na Fig. 2.5.2 [esse contexto, oeixo dos yé muitas vezeschamado de eta de fase eestéreprosizida na Fig 2.5.34 na sua orientacao vertical, a ‘ais comum, Os pontos em y = Oey = K sio os pontoscrtcos ou solugées de equilfbrio. As seas indicam mais uma vez que y€cres- cente sempre que 0 < y < Kee decrescente sempre que > K. ‘Além disso, da Fig. 2.5.2, note que, sey esti proximo de 0 ou de K, entdo 0 coeficiente angular fi) fica proximo de zero, de modo que as curvas solugdes so quase horizontais. Elas se tor. nam mais inclinadas quando o valor de yse afasta de O ou de K. Para esbogar 0s grticos das solugdes da Eq, (7) no plano ty, ‘comegamos com as solugies de equilrio y = 0 e y = K; depois ddesenhamos outras curvas crescentes quando 0 < y < K, decres- centes quando y > Ke que se aproximam de uma curva horizon- tal quando y se aproxima de um dos valores 0 ou K. Logo os sgrificos das solugdes da Eq, (7) tém que tera forma geralilus- trada na Fig. 25.3, independente dos valores de re de K. ‘A Fig. 2.5.3b pode parecer mostrar que outras solugdes intersectam a solugio de equilibrio v = K, mas isso ¢ possivel? Nao; a unicidade no Teorema 2.4.2, 0 teorema fundamental de eexisténcia e unicidade, afirma que apenas uma solugo pode conter um ponto dado no plano ty, Assim, embora outras sohug ppossam ser assintticas a solugdo de equilbrio quando ¢—>=, elas no podem intersecté-1a em um instante fnito. ara continuar nossa investigagdo, podemos determinar a concavidade das curvas solugdes e a localizagao dos pontos de inflexdo encontrando y/d#. Da equagtio diferencial (1) obtemos (pola regra da cadeia) @y dy aad © grin de yem fungio de conver quando > 0,0 Guan fef emomtsno inal analogarsone 0 eis Cote, 4 y= po =p girly ‘FO. @) ad pa ci, 7) fo (Kr, rK 18) FIG, 25.2 Gritico de i) em funglo dey para dla = (1 ~ s1K)y K| © cy) FIG. 25.3 Crescimento logistico: dy fase, (b) Grficos dey em fungto de (L ~ yf Ky: (a) A seta de ‘cavo quando y" < 0, 0 que ocorre quando fe tém sinais opos- tos. Os sinais de fe de" podem ser identificados, facilmente, do grafico de fiy) em fungdo de y. Podem ocorrer pontos de in” flexdo quando /"()) = 0. No caso da Eq, (7), as solugdes sio convexas para 0 K, onde fé negativa e decrescente (fe" sio, ambas, negativas). Para K/2 < y < K, as solugdes sio cOncavas, {jd que aqui fé positivae decrescemte, de modo que f€ positivae J énegativa, Existe um ponto de inflexao sempre que o gréfico ‘de yem fungio de reruza areta y= K/2. Os grficos na Fig. 2.5.36 exibem essas propriedades. Finalmente, note que K 6 uma cota superior que é aproxima- da, mas nunca atingida, para populagdes crescentes comegando abaixo desse valor. Portanto,€ natural se referira K como sendo onivel de saturacio, ou a capacidade ambiental de sustenta- ‘io, para a especie dada, ‘ima comparacdo entre as Figs. 25.1 ¢ 2.5.3) revela que as solugdes da equacdo nao-linear (7) sdo surpreendentemente di- ferentes das da equago linear (1), pelo menos para valores gran- des de 1. Independentemente do valor de K, isto é, nao interes- ssando qudo pequeno seja a parcela nao-linear da Eq. (7), as so: lugdes da equacdo tendem a um valor finito quanto f > =, en- {quanto as solugoes da Eq, (1) erescem (exponencialmente) sem. Equagoes Dierencals de Primera Ordem 45 Timite quando r+ =, Assim, mesmo uma miniscule parcel n linear na equacao diferencial tem um efeito decisivo na solucao, ppara valores grandes det. E suficiente, em muitas situagbes, ter informacio quaitativa sobre a solugio y = dX) da Eq, (7) ilustrada na Fig. 2.5.3b. Essa informacio foi inteiramente obtida a partir do grafico de fty)em fungio de ye sem resolver a equagao diferencial (7). No entan- to, se quisermos ter uma descrigio mais detalhada sobre 0 res- cimento logistico — por exemplo, se uisermos saber o valor da populagio em algum instante particular — enti precisamos resolver a Eg. (7) sujeita a condigao inicial (3). Sey # Oey # K, podemos eserever a Eq, (7) na forma dy =y/Ky rat Usando expansio em frag do sinal de igualdade, temos Ge)” Integrando, obtemos parciais na expressiio & esquerda Iavi-ia|t~ onde c 6 uma constante arbitréria de integragao a ser determina. 4a pela condicio inicial (0) = yy. 1 observamos que, se 0 < yy, ‘< K, entio y permanece nesse intervalo para todo 0 tempo. AS sim, nesse caso, podemos remover 0 médulo na Eq. (9) e, api ccando a exponencial nas express6es dos dois lados do sinal de igualdade, encontramos que — 07K) ‘onde C = e€, Para satisfazer a condigio inicial y(0) = yo, preci: samos escolher C = yi/{1 ~ (y/K)). Substituindo esse valor de C na Eq, (10) ¢ resolvendo para y, obtemos Yok Yo + (K = We Deduzimos a solugdo (11) sob athipstese de que 0 < yp < K. Se yy > K,entio os detalhes de tratamento da Eq, (9) so apenas ligeiramente diferentes e deixamos a seu cargo mostrar que a Ea, (11D também € vilida nesse caso. Finalmente, note que a Eq, (11) também contém as solugses de equilibrio y = q(t) = Oe y = 4(0) = K, comespondendo as condigbes iniciais y, = Oe yp = K, respectivamente. “Todas as conclusdes quaitativas 2 que chegamos anteriormen- te por raciocinio geométrico podem ser confirmadas examinan- do-se a solugdo (11). Em particular, se yp = 0, entdo a Ea, (11) diz que y() = O para todo ‘be se fizeemos 1» © na Bq (11), obtemos ce", (10) a Jim y= Yok /y = K _Dessa forma, para cada yp > 0, asolugdo tende a solugdo de equi- Itorio y = dx) = K assintoticamente quando r> =, Portanto, dizemos que a solugao constante s(t) = K é uma solugao as- sintoticamente estével da Eq, (7), ou que o ponto y = Ké um pponto de equlibrio, oueritico,assintoticamenteestavel. Apésum 46 Equacdes Diferencas de Primera Orde longo tempo, a populacao fica préxima ao nivel de saturagio K independente do tamanho inicial da populaglo, desde que seja positive. Outras solugdes tendem a solugdo de equilfbrio mais rapidamente quando r aumenta. Por outro lado, a situagio para asolugio de equilforioy = 4,(0) = 0€ bem diferente, Mesmo solugdes que comegam bem pr6xi- Exemplo 1 (modelo logistic foi aplicado a pops de inguados gigan- tes em determinadas reas do Oceano Pacific. Suponha que ‘y medido em quilogramas, eja a massa total, ou bjomassa, da populagdo de linguados gigantes em um instante f.Os parme- ftos na equasio logitia so estimados como tendo os valores r “TWano e K = 80,5 X 10° kg. Se a biomassainicial € y, = 0.25K, encontre a biomassa 2 anos depois, Enconte, também, 0 instante r para o qual y(7) = 0,75K. conveniene fazcr uma midanga de esata na solu (11) em fungio da capacidade de sustntagdo K; escrevemos,entio, 4 Bq, (11) na forma 2K K ~ Gg/K) +11 = Gg/ Kyle a ‘Usando os dados do problems, encontramos que 3) 025 K 025 40.15e 05797. Em conseqincia, y(2) ~ 46,7 X 10° kg Para encontrar 7, podemos resolver, primeiro, a Bg. (12) para +. Obtemos ert - OI IL O/K)] O/ RIL = O9/ RN logo, (p/KIUE = OK] 1, CoN OVD} 13) OI o Um Limiar Crtico. Vamos considerar, agora, equa dy y apa (t Fe)» a4) ‘onde re T sfo constantes positivas dadas. Observe que (exceto pela substituigao do pardmetro K por T) essa equagio difere da {equacdo logistica (7) apenas pela presenea do sinal de menos na expresso direita do sinal de igualdade, No entanto, como ve- remos, as solugbes da Eq, (14) se comportam de maneira muito diferente das da Eq. (7) Para a Eq, (14), 0 grafico de fy) em fungio de y é a parsbola ilustrada na Fig. 25.5. Os pontos de interseed0 com o eixo dos y 9s pontos criticos y = Oe y = T, correspondendo as solu hes de equilforio ¢(i) = 0. du(a) ~ T.SeO T, entio dylde > Oe y eresce quando f eresce. Assim, (0) uma soluco de equiltbrioassntotcamenteestvel e uma instavel. Além disso, f(Q) & negativa para 0 T, o grifico de y em fungo def também € convexo a A Fig, 2.5.6a mostra a reta de fase (0 eixo dos y) para a Bq, (14). Os pontos em y = Oe y = T Sio pontos criticos, ou solu- {Ges de equilfbrio,e as setasindicam se as soluges s20 crescen- tes ou decrescentes, ‘As curvas solugao da Eq. (14) podem ser esbogadas rapida- ‘mente. Primeiro desenhe as solugdes de equilfbrio y = 0. y = T. Depois esboce curvas na faixa 0 < y < Tque decrescem quan- dorreresce e que mudam de concavidade quando cruzam aretay = 72. A seguirdesenhe algumas curvas acima de y = Tque cres- ccem cada vez, mais rapidamente quando Fe y aumentam, Cert fique-se de que todas as curvas se aproximam da horizontal quan: «re. srria) FIG. 28.5 Gritico de fy) em fungi de y para dyldt AI = Tp do aproxima de 0 ov de 7: O resultado ¢ a Fig. 2.5.6, que € meshogo quaitativamentepreiso des sous da Eq, (14) para suaisquer valores de re de 7. F claro dessa figura gue. a medida ue o tempo cresce,ytendea zero ou cresce sem limite, dpe yy menor ou maior do que 7 Dessafor- abaixo do qual ni existe crescimen- Podemos confirmar as conclusées a que chegamos através de raciocinio geomsétrico resolvendo a equasio diferencia (14). Isso pode ser feito separando as varidveis e integrando, como fize ‘mos para a Eg. (7). No entanto, se notarmos que a Ea. (14) pode ser obtida da (7) substituindo-se K por Te r por ~r,entdo pode- ‘mos fazer essas mesmas substituigdes na Eq. (11) obtendo, as- — xt __ as) wer que é a solugio da Eg (14) sjita & condi nical y(0) = Se0 <3, < T,entio segue da Ea, (15) que yO quando» =. Tso est de acordo com nossa anise geometric qualitative, Se yp > T,entio o denominador na expresso & direita do sina de igualdade na Eq, (15) 6 zero para um determinado valor fn to de f Vamos denotar esse valor port ecaleuli-io de Te" Yo~ Oo, 1 re of we) ” FIG. 256 Crescimento com limiar: dyfdt = de fase” (6) Grafico dey em fungio de =H = yiDy. (a) Areta Equacdes Diferenclas de Primera Ordem 47 ‘que nos dé 16) ‘Assim, se a populao inicial y esté acima do limiar T, 0 mode- lo de limiar prevé que o grifico de y em fungdo de #'tem uma assintota vertical em 1 = 1; em outras palavras, a populacéo toma-se ilimitada em um tempo finito, cujo valor depende de y, Ter. A existénciae localizacio dessa ass{ntota nlo apareceu na analise geoméiica, logo, nesse caso, a solueao explicita forne- eu informacio adicional importante do ponto de vista qualita vvo, além do quantitativo, "As populagdes de algumas espécies exibem o fendmeno de limiar. Se estd presente uma quantidade muito pequena, a espé- cie no pode se propagar com sucesso e a populago torna-se extinta. No entanto, se for possfvel juntar uma populagdo maior do que o limiarerttico, ento ocorre um crescimento ainda mai- ‘or, Como é claro que uma populagao nao pode se tornarilimita- da, a Eg. (14) tem que ser modificada,finalmente, para se levar isso em consideragio. Limiares eriticos também ocorrem em outras situagdes. Por «exemplo, em mecanica dos fluidos, equagdes da forma (7) ou (14) ‘modelam, muitas vezes, a evolugao de pequenas perturbagdes y em um fluxo laminar (ou suave). Por exemplo, se a Eq, (14) for valida e se y < T, entdo 2 perturbacdo & amortecida e 0 fluxo laminar persiste. No entanto, se y > T, a perturbaglo cresce e 0 fluxo laminar tomna-se turbulento, Nesse caso, é costume se re- ferira T como a amplitude critica. Experimentadores falam So- bre manter o nivel de perturbagao suficientemente baixo de modo {que possam estudar 0 fluxo laminar sobre um aerofélio, por exemple, Crescimento Logistico com um Limiar. Como mencionamos na tltima subsegao, o modelo de limiar (14) precisa ser modificado cde modo que niio ocorra o creseimento ilimitado quando y esté cima do limiar 7. A mancira mais simples de fazer isso é intro- uzir um outro fator que tem o efeito de tornar didr negativo quando y for grande. Assim, consideramos Ga (-7) (- onde r>000 0 para T< y < K, logo y 6 crescente af. O contriio 6 verdadeiro para y< Tey > K. Em conseqiéneia, as solugoes de equilirio she so ssinotcament estes enquanto (ns vel A reta de fase para.a Eq, (17) est ilustrada na Fig. 2.5.84 € 05 agraficos de algumas solugdes esto esbogados na Fig. 2.5.8b. ‘Voce deve se certificar de que compreende a relaglo entre essas dduas figuras, assim como a relagdo entre as Figs. 2.5.7 e 2.5 8a. Da Fig. 2.5.86 vemos que, se ycomega abaixo do limiar 7, entéo yy deeresce até chegar& extingdo. Por outro lado, se y comega aci- ‘ma de T, entdo y acaba se aproximando, finalmente, da capaci- dade de Sustentacdo K. Os pontos de inflexao nos grificas de y em fungaio de rna Fig. 2.5.8 correspondem aos pontos de méxi- ay 48. EquacesDiferenils de Primeita Orden FIG. 2.5.7 Grfico de ly) em Fungo de y pa (1 yiRiy. =x » (ot wo FIG. 258 Crescimentologistico com limiar dhldt = ~*~ 7M = Koy. (@) A teta de fase. (6) Griticos de vem fungo det mo € minimo, y; € y= respectivamente, no grfico de fly) em fung20 de y na Fig. 2.5.7, Esses valores podem ser obtidos dife- renciando-se a expressio a direita do sinal de igualdade ne Eq, (17) em relagao a y, igualando o resultado a zero e resolvendo para y. Obtemos y= KET EVE RTEDS, ‘onde o sinal de mais fornece y, ¢ 0 de menos, y, ‘Um modelo desse tipo gefal descreve, aparentemente, a po- pulagdo de pombos selvagens"* que existia nos Estados Unidos ‘em mlimeros imensos até final do século XIX. Foi muito caga- do para comida e por esporte e, em conseqiiéncia, seus nimeros cestavam drasticamente reduzidos na década de 1880, Infelizmnen- ‘te, esses pombos selvagens s6 podiam se reproduzir com suces- so quando presentes em grandes concentragées, corresponden- {do a um limiar relativamente grande 7. Embora ainda existisse tum nimero relativamente grande de passaros individuais a0 fi nal da década de 1880, néo havia um numero suficiente concen- trado em nenhum lugar que permitisse reprodugao com sucesso ‘ca populago diminuiu rapidamente at a extingo.O Ultimo so- brevivente morreu em 1914, O declinio desenfreado na popula ‘do de pombos selvagens de niimeros imensos até a extingzo em ‘pouco mais de trés décadas foi um dos primeiros fatores na pre~ ‘ocupacio Sobre conservagaio naquele pats. as) eps ac Oe L, Asn raf Word New Yo: Galen Pres, 980, Problemas (0s problemas de 1 a 6 envolvem equagies da forma dy/dé = fy) [Em cada problema, esboce o grifico de fy) em functo de y, deter mine os pontos ciicos (de equiibio) e classfique cada um deles ‘camo assintotcamente estvel ou instavel. Desene arta de fase e eshoce diversos grificos das solugdes no plano ty. 1. ayyae a> b>, 20 2 dyidt a>0, b>0, —% 1. Aretade fase tem setasapontando para cima tanto abso quanto acima de y ‘Assim, solugdesaaixo da solucdo de equilfxiotendem a ‘ela, ea acima se afastam dela Portanto, 0) = | ésemi-est- vel, {) Resolvaa Eg, i) sueita & condigdo inical (0) = ye con- firme as conelusdes a que chegou no item (b) (0s problemas de a 13 eavolvem equagses da forma dyidt = f). ‘Bm cada problema, esboce o grifico defi) em fungao de y, dater- mine os pontoserticos (de equilfbrio) eclassifique cada ur deles ‘como assintoticamente estivel,instdvel ou semiestivel (veja 0 Problema 7). Desenhe area de fase e esboce divers grfcos das solugées no plano 8 dy/di=-Ky- 1), 0, -20 <9 <00 8 dyidi=y'Q? =, 00 < sy < 00 1. dyjdr=yl~y%), 00 < yy < 00 MN, dy/dt=ay—byj, a >0,) b>0, 20 12. dy/di=yib—Y), coy <00 13. dyjdt=y'd—y)', 00 < y= 00 14, Considere a equagio ddr = fy) e suponta que y, € um ponto tea, isto fl) = 0, Mostre que a solugde de equiitio cons EquacoesDiferencials de Primera Ordem 49 tante (4) = y, € assintoticamente estével se f'(y,) < Oe insté- Explorando Recursos Renovaveis. Suponha que a populagiio y de vel se f',) > 0. ‘uma determinada espécie de peixe (atum ou linguado gigante, por 15, Suponha gue uma dterminada populagdo obedece &equagso_exerplo) em uma determina rea do oceanoé desta pel a Jogistica dy/dr = ry[1 ~ OK). ‘gio logistica (Seo = AP, encore insane rno qua a populate i dyfdt =r — ¥/R)y Gal trou, Enconte oar de rcorresponente ar = Embora ej desejvel usar est oot de amentos, ¢inuitivamen- “ te claro ue, se pees demas forem pegos, ent & populagao de (b) Se y/K = a, encontre o instante T no qual W7WK = B, gue, $¢ pei egos, Populags Sue evo ise Tagg pp. ce a ea a T'Enconte a valorde Tpwar=0.025 porano,a-=0, ep vadatextingdo. Os Problemas 2071 explora algunas das ques- ues ‘Seminal dun seagate a Sr 16. Uma outra equagio que tem sido usada para modelar ocresci-__eXPloragdo do pelxe. ‘mento populacional é a equagaio de Gompertz”. 20. funds naualon es dooce dapat ts opuing yf. ay/dt = ry K/9), {o mas peixes existe, mats fi ser pesos, Vamos si 0, en, qe ata segundo agua os enes ao pgos¢ dada onde re K sfoconstanes posts. or nt, guc x tas gan agua spices pgs Edad (@)Esbove o gritico defy) em funcio de y,enconte os pontos Laefe hieerah ger sneehin yt sopsinnaahemers deinen sizose determine se cas um dees €asinovicamente ests {Emonsiderag, Par inluireste eet, a equa Topica € () Para 0 = y= X, determine onde o grafico de yem fung30 ‘substitada por der éconvera e onde €chncave. dy[dt = r(1~ y/K)y~ Ey o (oParscalayem0 <= K-mosie que dvd dado pela cas ssa equa €conhecida por modelo de Schaefer, em honra fe de Gompertz nan ¢ menor do que dd dad pela ea so bislogo M. B. Schaefer, qu oapicow a populagies de pele 17. (@)Resolva a equagso de Gompertz {@) Mosre que, s E< reno existe dois pnts de eu dyjdt = ryIn(K fy), brio, »; = Oey, = Kil ~ Br) > 0, sujta Leong iit 0) (byMonse ey = €asmocanemte stele gue y=» Sugestéo: Considere u = In(y/K). (c) Uma produgio sustentivel ¥ de peixes € uma taxa segundo (©) Paraos dads no Exemplo 1 no text {r= 0,71 por ano, K eee ete copes faetidanente Eee ree = 805 X 10*kg, /K = 0,25],use omodelo de Gompertz para ddugao é 0 produto do esforgo Ee da populagdo assinioticamen- ‘encontrar o valor previsto para y(2) teestively, Encontre ¥em fungao do esforgo Eo grifico dessa {) Para os mesmos dados do item (b), use © modelo de fang €cenhesido como neue produ estos. ‘Gompertz para encontrar o instante 7 no qual (x) = 0,75K. (d) Determine E de modo a maximizar Ye encontre, assim, & 18, Umpequeno lag formado a medida que se scumula égvacm frodusio mixin sustentive “uma depressiio em forma de cone de raio a e profundidade /. 21, Vamos supor, neste problema, que os peixes sto pegos a uma ‘Suponba que gua 6 acumulads uma taxa constant ke & taxa constant independent do umn da popula. En etdda através de evaporagio a uma axa proporional ea tio yaar, de supericie {(@) Mostre que 0 volume V() de §gua no Tago em um instante dyjdt = r(\ — y/K)y —h o ‘Satisfaz a equagio diferencial A hipotese de uma taxa constante de pesca h pode ser razoavel Whidt =k —axCajary OV, guano for rane, ms toma se ala ez menor indo conde é 0 coefciente de evapora, {@) Se = rKi4, most que aE, (tem dois pontos de equ {) Enconire a profundidade de equlbo de Sigua no Iago. © Aco, ey com, determine estes pote, sulirio¢asintoticamente esti? () Mose gue y€assintsicamenteinstivel ey, &estive {@)Enconte uma condigio que tem qu ser stset para que (6) Atrves do gréticn de iy) em fungi dey, mosie uc, sea lagondo tansborde. Populaio inca, > y-entioy ya quando t=» mas gu, 18, Comsiere um tanqoe de gua cinco com a ea da 0580 2 jp, eno y imi a medida que exesce Note Ue y = ‘eta constante igual aA. A gua € bombeada para o tanque @ ‘uma axa constante ke escapa por um pequena buraco de érea ‘ano fundo do tanque. Pelo prineipio de Torricelli em hidrodi ‘nimica(veja o Problema 6 na Seedo?.3),ataxa segundo. qual adguasai pelo buracoé aa.j2gh .onde hé a profundidade tual da gua no unque, ¢ €2 acleragio da gravidade © 6 um eo- eficiente de contragio que satisfaz 0,5 = a = 1,0, (@) Mostre que a pofundidade de gua no tanque em qualquer instante satisfaz a equagio ahjdt = (k—aay2gh)/A. (b) Determine a profundidade de equilovio h, da égua e mos- {re que € ssintoticamenteestivel. Observe que h, nao depen- ede A Oro € um ponto de equilbrio, de modo que, s¢ J, 8.&X- Lingo serdatingida em um instant fini. (@) Se h > rKi4, mostre que y tende a zero quando t cresce, independente do valor de {@) Se f= rK/4, mosie que existe um nico ponto de equi. brio y = K/2e que esse ponto ¢ semi-estavel (Veja o Problema 7). Assim, a produgdo méxima sustentivel h, = rK/4, commes- pondente 20 valor de equilibrioy = K/2, Observe que, temo mesmo valor que ¥, ne Problema 20(@), A peohigo de eines considerada superexplorada sey reduzido a um nivel abai- xo de K/2. Epidemias. A uilizagio de métodos matemsticos para estudar a disseminapio de doengas contagiosas vem da década de 1760,quan- 440 Daniel Bernoulli fez trabalhos sobre a Varila. Em anos mais ater xe po pbs en oun toms do 0 gue ‘stan pu Scoala elena tect os mets capt Divers eee floras Sb meen “Genenin Gompe (1779186) um sus nes Desemeney ee model pars chet ops, cade 85, const ls Je alae pars Sepia depo 50 equacoes Diferenciats de Primera Ordem ecentes, muitos modelos matematicos tém sido propostos¢ estu- ‘dads para diversas doengas diferentes.” Os problemas de 22 a 24 ‘consideram alguns dos modelos mais simples e as coaclusdes que podem serinferidasdesses. Modelos semelhantes tm sido usados, também, para descreveradisseminagio de boates ede produtos de 22.” Suponha que uma determinada populagio pode ser dividida em ‘duas partes: os que tm a doenga e podem infectar outros © 0s ‘que nao a tém, mas so suscetveis, Sojam x a proporgao dos individuos suscetives ea proporgdo dos individuos infecta- dos, entio x + y= I. Suponha que adoengaespalha-se através {do contato ent elementos doentese kos da populagBo, e que ‘taxa de disseminagio dyidt€ proporcional 30 ndmero de ais contatos.Além disso, suponha gue elementos de ambos os gru- [posse mover livemente entre si, de modo que o nimero de contatos € proporcional 20 produto de rey. Como x= I~ y, fobtemos © problema de valor inicial dyfde Wy) yO) = o ‘onde «ré um fator de proporcionalidadeposiiva ey, &8 popu: Iago nical de individuosinfectados. (@) Encontr os pontos de equilovo para a equaso diferencia fem i) determine se cadauum € asintoticamente estivel, emi- estivel ov instivl (6) Resolvao problema de valor inicial()¢ veifique que as conelus6es aque voeéchezou no item (a) esti cores, Mos- tue que x0) —> I quando > =, o que significa que, certamen te, 8 doenga se espalhard por toda a populagio, 23._Algumas doengas (como tifo) si disseminadas besicamente ‘A primeira parcela na expresso entre colchetes na Eq. (i) € a taxa segundo a qual os individuos suscetiveis contraem vatiola cea segunda € a taxa de mortalidade de todas as outras causes. “Temos, também, n/t = vx — a(n, i) ‘onde dhidr 6 a taxa de mortalidade de todo 0 grupo e as du parcelus na expresso &direitado sinal de igualdade corespon- dom 3s taxas de mortalidade devido a variola ea todas us ou- tras causa, espectivamente. (@)Sejaz = sine mostre que zsatisfaz0 problema de valorini- cial dzjdt=—Bxl—vg, 1) = 1 i ‘Observe que o problema de valor HO, {) Encontre :()resolvendo Ea i. (¢} Bernoulli estimou que y 18, Usando esses valores, determine proper de pesons com 20 anos gue no ie (0bs.:Baseado no modelo qu acabamos de deseevere usa «do os melhores dados sobre mortalidade disponiveis na época, Bemoulli calculou que, se as mores por variola pudessem ser climinadas (v= 0), poder-seia adicionar aproximadamente 3 nos a vida méiia esperada (em 1760) de 26 anos e 7 meses. Portanto, ele apoiou 6 programa de vacinagio. Pontos de Bifurcacio, Para uma equagio da forms df= fa»). ® por portadores, ndividuos que podem transmitra doenga, mas (que nfo exibem seus sintomas, Denote por xy, respectivay ‘mente, a proporgio de suscetives e portadores na popul ‘Suporha que os portadores so identificados e removides da populagdo a uma taxa B, de modo que dy/dt = Ay. @ ‘Suponha, também, que adoenca se propaga a uma taxa propor onal ao produto de xe y; assim, dxjdt = ~axy ‘ () Determine y em qualquer instante rresolvendo a Eq, (i) su {eta condigio inicial 0) = yy () Use o resultado do item (a) para encontrar em qualquer ins- tanie¢resolvend a Bg, (i) sujita 4 condigao inital x(0) = xy. (6) Encontre a proporsio da populagdo que escapa 2 epidemia tencontrando o valor limite de quando 1, 24, Ottabatho de Daniel Bernoulli na década de 1760 tinba como ‘onde « é um parimetro real, os pontos critcos (solugaes de ea brio) dependem. em geral, do valor de a. Quando a aumenta ov di- ‘minui, moitas vezes ocorre que em um determinado valor dea, de- ‘nominado ponte de bifureacio, pontos erticos coincidem ou se afastam e solugdes de equilfrio podem se perder ou podem apare~ et Pontos de bifurcago sio de muito interesse em diversesaplica- ‘0e8, porgue pert deles a natureza da solugio da equagao diferen- ial em questo sofre uma mudanga abrupta. Por exemplo, em me- nica dos fluidos, um fuxo suave (Laminar) pode se tornarturbu- Jento. Ou uma oluna carrgadsaxialmente pode entortrsubitamen- tw eexibirum deslocamento lateral grande. Ou, quando a quanida- de de um dos elementos em uma determinada mistura quimica é ‘aumentada, padres de ondas espiras de cores variadas pode apare- cerde repente em um fuido originalmeate inert. Os Problemas de 25 a27 descrevem tes tipos de bifurcacio que podem acorrer em {equagoes simples da forma (i), 25. Considere a equagio objetivo avaliaraeficécia de um programa coatroverso de va cinago contra a variola, que era na época, uma grande amea- {22 Sade pblica. Seu modelo pode ser aplicado,igualmente bem, a qualguer outra doenca que, se uma pessoa a contai e sobrevive, tem imonidade para o resto da vida ‘Considere grupo de inividuos nascidos em um éetermi- nado ano (= 0)e seja nfo ndmero de sobreviventes, 1200 depos, entre esses individuos. Seja.x() 0 ndmero de elemen- tos desse erupo que nfo tiveram variola até 0 ano Fe que so, portant, suscetiveis.Seja Ba taxa segundo a qual os individue 6s suscetiveiscontraem variolae sea va taxa segundo a qual as pessoas que contairam varfola morrem da doenga Finalmen- te sefa pt) taxa de mortes de todas as outras causes, exceto variola. Eno, dif, a taxa segundo a qual oimero de ind Viduossuscetvels deresce,¢ dada por dx/dt = (B+ whe “ "pa fone pro de Bailey ado us eferncas. s mas nos problems (27424 actos por Bay or Caps 3. 1e 20 especie 26. dyldr= ay “i (@) Encontre todos os pontos ertcos da equago (i). Observe {que no existe ponto critic se a < 0, existe um pontoeritico sea= Deexisiem dois pontos criicos se a> 0. (b) Desenhe a reta de fase em cada caso e determine se cada ‘Ponto critco é assntoicamente estvel, semi-estvel ou ist vel (6) Esboce diversas solugses da Eq, {€) Se fizermos o grifico de loalizagio dos ponts erticos em Fungde de ano plano ay, obteremos& Fig. 2.5.10, Essa figura é chamada de dlagrama de bifurcagio para a Eq (i). A bifur- cagio ema = 0€ chamada de né-sela, Esse nome é mais natu- ral no context de sistemas de segunda ordem, que so discu dos no Cap. 9. Consider a equagio did = ay = y= yla= 9 «i no plano ty para cada (@) Considers novamente os casos a < 0,4 = Oe a > 0.Em «ada eas0, eneontre 0s pontos eiicn, desenhe a reta de ase © Assinloticamenteestavel FIG. 25.10 Diagrama de bifurcagto para y determine se cada pontoextico€assntoticamenteestvel,semi- cestével ou instivel (b) Esboce diversas solupdes da a, i) no plano #y em cada {c) Desente 0 diggrama de bifureagio para Eq, (i) isto € fag o grifico da localizago dos pontos ertioos em Fungo de 4, Para a a_i), 0 ponto de bifurcagao em a = 0 é chamado de bifurcagio sela-n6; seu diagrama pode sugerit porque esse home ¢ apropriado, 27. Considere a equagio » w (@) Mais uma vez, coasidere 0s casos a < 0,2 = Dea > 0. Em cada caso, encontre 0s pontoserticos, desenhe a eta de fase © determine se cada pono ertica 6 assimoicamentestével, semi cestivel ou instivel {b) Esboce diversas solupies da Ea (v) no plano ym cada (©) Desenhe o diagrama de bifureagdo para a Eq, (iv). Observe aque, para a Eq, (iv), existe mesmo niimero de pontoseftcos paraa = 0,a= Oca > 0, mas aestabilidade muda, Para a = Ga solugto de equilbrioy = 0 assintticamente estaveley = Exemplo 1 Resolva a equagdo diferencia 2x +y2 + 2ayy’= 0. 0 ‘A equagdo nio ¢ linear nem separdvel, logo os métodos apropriados para esses tipos de equagio nao so aplicaveis, No entanto, note que a funglo W(x, y) =x? ++ xy? tema pro- priedade w w ar ay Portanto, a equagdo diferencial pode ser escrita na forma wey @ © passo-chave na resolugo da Eq, (1) foi o reconhecimento de que existe uma fungao ys que satisfaz a Eq. (2), Mais geral- ‘mente, suponha dada a equagdo diferencial MO, 9) FNC, yy =O. © Equacoes Diferencials de Primera Ordem 51 4G instével,enquanto, area > 0, asituagdo éinvertide, Hou ve, ento uma mudanga de estabilidade quando a passa pelo onto = 0. Ese tipo de bifureagio é chamado de Ditureagdo transcritica, 28. Reagdes Quimicas. Uma reagdo quimicade segunda ordem en- volve a interacdo(colisio) de uma moécula de uma substin- cia P com uma moléeula de uma substincia Q para produ tuma molécula de uma nova substincia X: iss0 6 denotado por P+ Q—X.Suponha que pe 4, onde p ¥ 4, sto 38 concentra- es iniias de Pe, respectivamente, eseja x) concent (ode X no instante . Entao,p ~ 2(2)eq ~ x{f)sioas concen leapies de P e Q no instante ea ta segundo & qual ocore & reapio € dada pela equagio dxfdt = ap 2g ~ 2). 0 conde a é uma constant positiva, {a) Se x) = 0, determine o valor limite de x(2) quando ¢—> sem resolver a equagdo dferencal. Depois resolva a equagdo tlifereniale eneontre x7) para todo (b) Seas substancias Pe Q so as mesmas,entdo p = g ea Eq, () €substituida por axjdt «iy Sex10) = 0, determine o valor limite de x0} quando 1 sem resolvera equagdo diferencial. Depois,resolva aequagio die rencal eencontre x) para todo ip ~ xy 2.6 Equagées Exatas e Fatores Integrantes Para equagdes de primeira ordem, existem varios métodos de integracio aplicaveis a diversas classes de problemas. As mais, importantes entre essas slo as equagOes lincares eas separiveis, jd discutidas anteriormente. Vamos considerar, agora, uma clas ‘se de equagdes conhecidas como equagdes exatas, para as quais, existe, também, um método bem definido de solugao. Mantenha ‘em mente, no entanto, que essas equagdes de primeira ordem que podem ser resolvidas por métodos de integracao elementares S20, bastante especiais; a maior parte das equagdes de primeira or- «dem nio pode ser resolvida desse modo, ay, avedy ‘ax * ay ax Supondo que y é uma fungdo de x e usando a regra da cadeia, podemos escrever a Eq. (3) na forma cquivalente @ WW days a ne tay?) =0. 4) Log. Whe, y) =a? tay? = () conde ¢ & uma constante arbitréria, & uma equacdo que define, implicitamente, as solugGes da Eq, (1) ‘Suponha que podemos identificar uma funglo yrtal que am Moy ax wey, Bade mean 6

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