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A CONSTRUÇÃO DO

CONHECIMENTO

PSICOLÓGICO
Falha do paradigma em
explicar algo: ar do absurdo.
 
  S ubs tituição: renovação,
mudança na visão que o
homem faz do mundo –
revoluções, crises e
instabilidades.
Um paradigma somente
é inválido quando
outro mais satisfatório
torna-se disponível,
mostrando uma
nova forma de
conceber o real.
NÃO É POSSÍVEL

Es tabelecer relações diretas


entre os pressupostos filosóficos e
uma e outra teoria psicológica.

Es tabelecer uma linearidade


entre uma e outra teoria.
É POSSÍVEL
Falar de os cilações entre as
teorias.

Falar que a psicologia teve como


berço os conhecimentos
filos óficos sobre o universo e a
natureza humana.
RACIONALISMO

EMPIRISMO

CRITICISMO KANTIANO

POSITIVISMO

MATERIALISMO HISTÓRICO E
DIALÉTICO
O OBJETO DE ESTUDO
DA PSICOLOGIA
O estudo científico do
comportamento
e de
proces s os mentais .
Diversidade de objetos

O campo da Ps icolog ia constitui-se

como área do conhecimento

científico só muito recentemente

(final do s éculo XX).


A concepção de homem que o
pesquisador traz consigo
“contamina” a sua pesquisa em
Psicologia. Conforme a definição
de homem adotada, teremos uma
concepção de objeto que combine
com ela.
Como há vários concepções de

homem, a Psicologia é a

ciência que estuda os “divers os

homens ” concebidos pelo

conjunto s ocial.
A subjetividade

A subjetividade é a s íntes e
s ing ular e individual que cada
um de nós vai constituindo
conforme vamos nos
desenvolvendo e vivenciando as
A subjetividade é a maneira
de s entir, pens ar, fantas iar,
s onhar, amar e fazer de
cada um, enfim o que
constitui o nosso modo de
ser.
O indivíduo não nas ce com a sua
subjetividade.

Ele a cons trói aos poucos,


apropriando-se do material do mundo
social e cultural.

Criando e transformando o mundo


externo, o homem cons trói e
Perspectivas na psicologia

Também na Psicologia, uma


história pode ser contada
sobre vários enfoques , isto
é, um tópico pode ser
abordado sobre várias
pers pectivas .
Biológica
Têm suas raízes nas observações
importantes feitas por Hipócrates ,
considerado como o “pai da
medicina”, que viveu quase à mesma
época que Sócrates e interessava-se
muito pela Fis iolog ia (o ramo da
Biologia que estuda as funções
normais do organismo vivo e suas
partes).
Hipócrates fez muitas
observações importantes
sobre como o cérebro
controla vários órg ãos
do corpo.
Comportamental

Nesta abordagem a ênfase se


dá na observação do
comportamento do indivíduo e
não de seu cérebro e sistema
nervoso.
Esta visão se deu início com John
B . Wats on, no início do século
vinte e contrapunha a visão
predominante da época que era a
perspectiva cognitiva da
instrospecção.
Watson notou que as intros pecções
eram de natureza privada na qual
apenas o próprio indivíduo poderia
ter aces s o a elas. Em contraste,
outras pes s oas podem observar seu
comportamento, incluindo o
comportamento verbal sobre as
Intros pecção se refere à
obs ervação e registro, por um
indivíduo, da natureza de suas
próprias percepções ,
pens amentos e s entimentos ,
isto é, o exame do seu próprio
estado mental.
O behavioris mo - que vem da palavra
inglesa behavior e significa
comportamento - psicologia da
res pos ta ao es tímulo, os
behavioristas estudam os estímulos
relevantes no ambiente, as respostas
a esses estímulos, e as recompens as
ou punições que se seguem a essas
Cognitiva

A perspectiva cognitiva têm suas


raízes há dois mil anos atrás
quando os filósofos gregos
S ócrates , Platão e Aris tóteles
indagaram questões
 As pessoas percebem a

realidade corretamente?

 O que é a cons ciência?

 As pessoas são capazes de


exercer

o livre arbítrio?
S éculo XIX: focalizava-se
primariamente sobre as experiências
mentais , e seus dados eram
amplamente auto-observações na
forma de intros pecções .
 “Estou com fome”

 “Preciso descansar”
Es tudo dos proces s os mentais

(percepção, recordação,
raciocínio, decisões e solução de
problemas)

com interpretações (inferências)

acerca deles .
Surgiu como reação ao behaviorismo.
Arg umento: não s e pode conceber
todas as ações humanas unicamente
em termos de es tímulo e res pos ta e
não se pode neg lig enciar outras
áreas do funcionamento humano tais
como raciocinar, planejar, tomar
decisões com base nas informações
recordadas, e usar a linguagem para
se comunicar.
Psicanalítica

S ig mund Freud

Mescla entre fis iolog ia na idéia


sobre ins tintos biológ icos e
noções cog nitivas como a
consciência, percepção e
Parte do nosso comportamento deriva-
se de proces s os incons cientes

(as crenças, medos e desejos).

Os impuls os proibidos ou punidos


pelos pais e pela sociedade
(principalmente, sexo e agressão)
são derivados de ins tintos inatos .
Fenomenológica

Envolve a vis ão pes s oal do


indivíduo

sobre os eventos – a
fenomenolog ia do
indivíduo.
R ejeita a noção de

que o comportamento

é controlado por es tímulos ,

proces s amento de informações


ou impuls os incons cientes .
Jus tificativa: estão envolvidos
mais com a des crição da vida e
experiências internas dos
indivíduos do que com o
desenvolvimento de teorias ou
predição do comportamento.
 Necessidade de auto-
realização.
 bem-es tar humano.
 Problemas da mente e do
comportamento podem ser
solucionados descartando tudo
que já se aprendeu sobre
psicologia através de métodos
científicos de inves tig ação.

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