You are on page 1of 6
MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Classificagao de solos tropicais para finalidades rodoviérias utilizando corpos-de-prova compactados em equipamento miniatura Classificagio DNER-CLA 259/96 p.01/06 Norma rodo RESUMO. Este documento, que ¢ uma norma técnica, apresenta uma classificagaio de solos tropicais, para finalidades rodovidrias, com base na metodologia MCT (Miniatura, Compactado, Tropical), que se fundamenta em determinagdes de propriedades em corpos-de-prova cilindricos compactados de dimensdes miniatura (diimetro 50 mm). ABSTRACT This document presents the classification of tropical soils for road construction based on the MCT. (Miniature, Compacted, Tropical) methodology, based on properties of cylindrical (50 mm diameter) compacted test specimens. It presents also a table for selection of tropical soils more suitable for road construction. SUMARIO itado o DNER como fonte 0 Apresentagio 1 Objetivo 2 Referéncias 3 Definigdes 4 Amostra 5 Procedimento 6 Resultado Reprodugao permitida desde que Anexo normativo Macrodescritores MT: ensaio, equipamento de ensaio, rodovia, ensaio de solo Microdescritores DNER: ensaio de compactagio, equipamento de compactagio, ensaio de solo, solo lateritico, solo (estado natural) Palavras-chave IRRD/IPR: compactagao (3686), solo (4156), equipamento (3674), classificagdo (8513) Desoritores SINORTEC: ensaio de solo, ensaio de compactagao do solo, equipamento de ensaio Aprovada pelo Conselho Administrativo em 31/07/96 | Autor: DNER/DrDTc (IPR) Resolugdo n® 110/96, Sessio n° CA/28/96 Revisdio da DNER-CLA 259/94 Processo n® 51100002614/94.8 Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-CLA 259/96 p. 02/06 0 APRESENTACAO Esta Norma decorreu da_necessidade de se promover corregdes a0 contetido técnico da DNER- CLA 259/94. 1 OBJETIVO Esta Norma apresenta 0 procedimento destinado a classificagdo de solos tropicais, com base na metodologia MCT (Miniatura, Compactado, Tropical), que se fundamenta na determinagio de propriedades de corpos-de-prova compactados, de dimensdes miniatura (50 mm de diémetro). Além disso apresenta um quadro que contém as propriedades dos principais grupos de solos considerados na classificagao, para a escolha daqueles mais apropriados para aplicagao em obras. rodoviatias. 2 REFERENCIAS 2.1 Normas complementares Na aplicagao desta Norma € necessério consultar: a) DNER-PRO 003/94 - Coleta de amostras deformadas de solos; b) DNER-ME 228/94 - Solos - compactagio em equipamento miniatura; ©) DNER-ME 256/94- Solos compactados em equipamento miniatura - determinagao da perda de massa por imersio. d) DNER-ME 258/94 - Solos compactados em equipamento miniatura - Mini-MCV; 2.2 Referéncias bibliograficas No preparo desta Norma foram consultados os seguintes documentos: a) DNER-CLA 259/94 - Classificagéio de solos tropicais para finalidades rodoviarias utilizando corpos-de-prova compactados em equipamentos miniatura; b) Nogami, J.S.; Villibor, D.F." Uma nova classificagtio de solos tropicais para finalidades rodoviarias ". Anais do simpésio brasileiro de solos tropicais em engenharia, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, vol. 1, 1981. 3 DEFINICOES Para os efeitos desta Norma, so adotadas as definigdes de (3.1 a 3.8): 3.1. Ensaio Mini-MCV Aquele em que a compactacao é efetuada em um equipamento de compactagio miniatura, na qual, para cada teor de umidade, se aplicam, de maneira padronizada, energias crescentes, até conseguir uma massa especifica aparente maxima, tudo de acordo com 0 que estabelece a DNER- ME 228/94 (ver 3.2, 3.3, 3.4). Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-CLA 259/96 - 03/06 3.2 Curva Mini-MCV Aquela obtida em grafico mono-log, na qual se representa, para cada teor de umidade de compactagéo, a diferenga de altura an, em ordenadas, e o niimero de golpes do soquete compactador n, em abscissas, sendo an = An - Adn, em que An é a altura do corpo-de-prova apés ‘ nimero de golpes Adn, tudo de acordo com o que estabelece a DNER-ME 228/94 (ver 2.1.b). 3.3. Mini-MCV Valor obtido pela expresso Mini-MCV = 10 log Bn, em que log € o logaritmo de base decimal e Bn o niimero de golpes que resulta da interseeo da curva Mini-MCV, definida no item 3.2, com areta de equagao an = 2 mm. 3.4 Curva Mini-MCV x umidade de compactagao Curva Mini-MCV x umidade de compactagao (ou simplesmente Curva Mini-MCV x He) é aquela obtida, representando-se, em grafico de eixos ortogonais, o valor de Mini-MCV em abscissas ¢ 0 teor de umidade de compactagdo (Hc) em ordenadas. 3.5 Coeficiente Pi (perda de massa por imersio, para fins de classificagao). Valor da perda de massa por imersio obtido de acordo com a Norma DNER-ME 256/94 (ver 2.1.4) correspondente as condigdes seguintes, para fins de classificagao: a) Mini-MCV = 10, para solos com massa especifica aparente timida baixa, isto é, quando 0 corpo-de-prova no ensaio de compactacao Mini-MCV nessas condig6es tiver altura superior 53mm; b) Mini-MCV = 15, para solos com massa especifica aparente timida alta, isto é quando 0 corpo-de-prova no ensaio de compactagiio Mini-MCV nessas condigdes tiver altura inferior 53 mm. Nota: Somente por mera coincidéncia consegue-se um corpo-de-prova compactado nas condigdes Mini-MCV acima referidas (10 ou 15), por isso quase sempre € necessério obter © coeficiente Pi mediante interpolagao gréfica. Isso pode ser conseguido construindo-se duas curvas: Mini-MCV em fungo da altura do corpo-de-prova e Mini-MCV em fungao da perda de massa por imersio, 3.6 Coeficiente “c” Coeficiente angular da parte mais inclinada ¢ retilinea da curva Mini-MCV (ver 3.2), | correspondente & condi¢Zo Mini-MCV = 10 (ou ao teor de umidade que resulta em Mini- MCV = 10). Nota: $6 excepcionalmente se obtem, durante execugio do ensaio, a curva nessa condig&o, razio pela qual geralmente ha necessidade de obter essa curva por interpolagdo grifica apropriada. 3.7 Coeficiente “d” Coeficiente angular da parte retilinea (ou assimilével a uma reta) mais inclinada do ramo seco da curva de compactagdo, correspondente a 10 golpes, obtido na realizagio do ensaio de gompactago Mini-MCV, executado conforme estipulado na Norma DNER-ME 258/94 (ver 2.1.0). Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-CLA 259/96 04/06 3.8 Coeficiente “e” Aquele calculado pela formula: “Pi” 0 coeficiente definido em 3.5 e “A” o coeficiente definido em 3.7. 4 AMOSTRA E obtida obedecendo a Norma DNER-PRO 003/94 (ver 2.1.2), sendo necessirio cerca de 1,5 kg de fragiio que passa na peneira de 2,00 mm de abertura. A mesma deve ser preparada de acordo com 0 que estipula o Capitulo 7 da Norma DNER-ME 258/94 (ver 2.1.0) 5 PROCEDIMENTO 5.1 Procedimento Mini-MCV (M-MCV) 5.1.1 Executar 0 ensaio de compactagdo Mini-MCV, de acordo com a DNER-ME 258/94 (ver 2.1.c) e em seguida a determinagio de perda de massa por imersio de acordo com a DNER-ME 256/94 (ver 2.1.4). 5.12 Com os resultados obtidos, determinar 0 coeficiente “Pi”, 0 coeficiente “c” e 0 coeficiente “d”, de acordo com as suas respectivas definigdes discriminadas nos itens 3.5, 3.6 € 3.7 desta Norma. Calcular em seguida o indice “e”, conforme fixado no item 3.8 desta Norma. 5.1.3 Com os valores de “c” e “e” obtidos, localizar no gréfico da Figura 1, em anexo, 0 ponto que os representam, classificando a amostra de acordo com a drea especifica em que esse ponto se situa. 5.1.4 Quando 0 ponto se localizar, no grifico, préximo da linha que separa os solos de grupos lateriticos (prefixo L) dos nao lateriticos (prefixo N), considerd-lo lateritico se: a) a curva que representa a perda de massa por imerso Pi, em fungiio do Mini-MCV 10 a 15, tiver inclinagao negativa; b) a curva Mini-MCV x umidade de compactagio tiver diminuigao da inclinag&o para Mini- MCV crescentes. 6 RESULTADO 6.1 Esta Norma fornece o grupo a que pertence 0 solo, de acordo com a classificago MTC. 6.2 As propriedades tipicas dos solos integrantes dos varios grupos estio representadas no Quadro e na Figura, em anexo. J Anexo DNER-CLA 259/96 p. 05/06 ANEXO NORMATIVO FIGURA - GRAFICO PARA CLASSIFICAGAO DE SOLOS | | li 2 iT | TT le 1 + E | | Lt & 1 8 8 1 rh e g ; it g 2 | a 2 g | | | é | Z 1 3 1 3 | ay Zz a ° 1 2 ' ° 3 | 1 T 3 f | | & 1 3 | oi 3 I | 3 P| TT | 2 2 ; 5 g 7 Q E g a a Ed L 2 I 3 g 3 T 3 5 A 5 = 2 4 T T B) < Zz | of 22 5 2 2 32) 3%5 2 esr se ‘QUADRO| Reprodugdo permitida desde que citado 0 DNER como fonte QUADRO - PROPRIEDADES TIPICAS DOS GRUPOS DE SOLOS. cuasses N-SOLOS DE COMPORTAMENTO"NAO LarERITICO" __}1.-SOLOS DE COMPORTAMENTO “LATERITICO™ Gnupos Na Na NS % TA Ta ig ARéIas | ARENOSos | _stLTosos ‘sos | arias | aréNosos | arciLosos GRANULOMETRIAS Tipicas AREAS Jaxaas srosns| aires tem, — | nonaa anonas nea ins inrosasfaRttas StH Stthosos| ESAS AGES anescom nas ancnosss| arts nats — ISILTES (g) JARGILOSAS: | ARGILOSOS: [LAS SILTOSAS. POUCA ARGILA | ARGILAS ARENOSAS | ARENOSAS @ ]mni-cor [auoato 230 g | sew ATA MEDIA aura & | EMBEBICAO| ALTO _12:30 ia ALTA, ‘© ALTA ALTA, at ‘ALTA 5 “ MEDIO 4-12 MEDIA ALTA ‘MUITO ALTA a BAIKO_<# 8 | rerpa ve . & | surorre [AMA =70) Bron tom wot Me BAIKA ALTA aura | paws, BAIKA Barna, 2 |emaenicAo| E BAKA 3 feo S BAIXA <40 —— ALTA oo PTA 23) ay BAIKA A parca | pare Bat 8 AKA ALTA wdsia rm A sAIXA verso------L MEDIA 053 ae oe : i CONTRAGAO 2 Ata Baie wi % "@ i 4 a BAIXA <0, MEDIA MEDIA MEDIA. MEDIA, ALTA. PerMeApitipae | AZTA _>(3) scene aco Aes BAIXA we aaa ame BAIXA BAIXA log k (cm/s) ALTA BAIXA MEDIA BAIXA, BAIA <6) wen [axe vuasti| atta | 330 | =10 | parma MEDIA eis hae NP para | stoi CibaDE| * a < * a a MebiAa | 7-30 | 30-70 NP. NP ALTA BAIXA, ‘MEDIA ALTA ____fearxa [er [30 (1) QUARTZO. m-MICAS, k-CAULINTTA (2) CORPOS-DE-PROVA COMPACTADOS NA UMIDADE OTIMA, ENERGIA NORMAL, COM SOBRECARGA PADRAO QUANDO PERTINENTE. 90/90 “4 96/6S7 WID-MING

You might also like