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ORIENTADOR:
PROFESSOR DOUTOR JOSÉ FIGUEIREDO ALMAÇA
APRESENTADA POR:
LICENCIADO PABLO PETERSEN SANTOS CONSULI
Ao concluir este trabalho, olhei para trás e percebi que não teria conseguido se não
fosse a ajuda de muitas pessoas que fazem ou fizeram parte da minha existência. Para estas
pessoas, que contribuíram directa ou indirectamente para o meu sucesso, quero deixar os
meus mais sinceros agradecimentos. Agradeço, em especial:
A Deus, por iluminar o meu caminho e estar sempre presente na minha vida.
Aos grandes amigos, poucos mas bons, que sempre estiveram ao meu lado,
principalmente nos momentos mais difíceis, nunca deixando de me socorrer e amparar, não só
com palavras mas também com atitudes; Alexandre Ribeiro e Marco Aurélio, amigos de toda
hora.
Aos outros amigos, conhecidos e colegas, que passaram ou ainda fazem parte da
minha vida, que prefiro não nomear aqui para não correr o risco de ser injusto e esquecer
alguém, mas que todos sabem quem são.
II
Ao Prof. Djalma Boaventura e meu padrinho de graduação Sr. Anchieta Nery, muito
mais que um docente e um protector, dois amigos e conselheiros, pelas palavras e incentivos,
durante todo o período em que fazer o mestrado era apenas um sonho distante.
À minha família (tio Chico, tia Denise, tia Neuza, tia Teresa, tia Sónia, tio Anderson,
tio Marcos, tio Márcio, tia Patrícia, tia Susy, tio Tadeu, Armando, meu avó Laudelino, minhas
avós Valdenice e Geraldina, e todos os outros tios, tias, primos, primas e agregados) que
nunca deixaram de acreditar no meu potencial e sempre me fizeram sentir especial e amado;
sou feliz e agradeço pela família que Deus me deu.
Por fim, quero agradecer às três pessoas mais importantes da minha vida: Meu pai
António Eliezer, que apesar de ter estado muito pouco tempo presente fisicamente, que Deus
o tenha do seu lado, foi sempre o maior exemplo de honra e dignidade na minha vida. Pai,
nunca deixei de senti-lo presente ao meu lado, me protegendo e me amando, a toda hora a
todo instante; minha irmã Raquel Petersen, pelo carinho, paciência e motivação. Irmã, mesmo
que eu viva um milhão de anos, não poderia querer outro Irmão que não fosse você. Obrigado
por existir em meu caminho; e, à minha abençoada mãe, Geraldina Petersen, por tudo e por
nada, pelos ensinamentos, pela dedicação, pela perseverança, pela coragem, pela honestidade,
pelo carinho, pelo amor … mãe, me faltam palavras para descrevê-la e para descrever o
quanto sou grato a você. Você é o meu caminho, meu Norte. Tudo que eu sou, fui ou serei um
dia, devo a você. Te amo.
III
RESUMO
Por fim, uma vez que grande parte das obras bibliográficas que abordam este assunto,
o fazem apenas no sentido de expor a obrigatoriedade de publicação das IF intercalares, por
parte das Sociedades Cotadas, era pretensão deste estudo científico, dar um valioso contributo
ao tema, na medida em que procurou analisar duas variáveis distintas da questão: A percepção
dos utentes das IF em relação à publicação das DF intercalares e, se a divulgação periódica
daquelas, traz algum benefício directo/indirecto para as organizações cotadas. Estes resultados
foram obtidos através da aplicação de um questionário directo entre diversas classes de
utilizadores das DF e, através de uma análise estatística dos valores de cotação,
anteriores/posteriores à data da publicação da IF intercalar, das acções de 4 das 5 empresas
com maior volume de negócios na Euronext Lisbon nos últimos sete anos.
IV
ABSTRACT
With the advent of THE world-wide phenomenon known as globalization, where the
concepts of countries, borders and national companies have lost great part of its meaning, a
more rigorous and including regulation became necessary from/to the quoted companies, in
the sense of protecting the market shares and its users, avoiding thus cases of accounting
frauds such as the ones of Parmalat, the Enron, the World.Com, among others.
Since questions like "who", "when", "how" and "where" these intercalated financial
informations will be published, have not yet been regulated by the competent institutions,
incited debates of ideias, pro/against the elaboration and publication of the intercaleted FD,
will still have it’s room guaranteed in the scientific and academic fields in the upcoming
years.
Since great part of the bibliography on this subject, does it only in the sense of
displaying the need of mandatory publication of the Intercalate FI by the Share Societies, it’s
a pretension of this scientific study to contribute valuably on this subject, in the way that it
intended to analyze two distinct variables of the following question: The perception of the
users of the FI in relation to the publication of the iIntercalate FD and, if the periodical
publishing of those brings some benefit directly/indirectly to the share organizations. These
results were obtained through the application of a direct questionnaire among different classes
of users of the FD and, through statistical analysis of these share values, before/after the
publication date of the Intercalate FI, of the shares of 4 of the 5 bigger volume business-
oriented companies in the Euronext Lisbon in the last seven years.
V
ÍNDICE
Agradecimentos ..................................................................................................................II
Resumo................................................................................................................................IV
Abstract...............................................................................................................................V
Lista de Figuras ..................................................................................................................X
Lista de Quadros ................................................................................................................XI
Lista de Gráficos.................................................................................................................XII
Lista de Anexos...................................................................................................................XIV
Siglas e Abreviaturas..........................................................................................................XV
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................1
VI
2.5.1 Análise e conceituação dos princípios ................................................................37
2.5.1.1 Da continuidade ...................................................................................37
2.5.1.2 Do acréscimo ou da especialização dos exercícios ...............................38
2.5.1.3 Da consistência ....................................................................................39
2.5.1.4 Da prudência ........................................................................................40
2.5.1.5 Da substância sobre a forma.................................................................40
2.5.1.6 Da materialidade ..................................................................................41
2.5.1.7 Do custo histórico ................................................................................42
VII
4.2.4 Sociedades anónimas...........................................................................................84
4.2.4.1 Sociedades anónimas abertas ou fechadas .............................................88
4.3 Euronext lisbon...............................................................................................................89
4.3.1 Conceituação de bolsas de valores.......................................................................89
4.3.2 Histórico das bolsas de valores em Portugal ........................................................90
4.3.3 Funções da bolsa .................................................................................................91
4.3.4 Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) - autoridade de tutela
em Portugal.........................................................................................................93
VIII
6.3.2.1.1 Idade dos inquiridos ............................................................139
6.3.2.1.2 Anos no exercício da função................................................139
6.3.2.1.3 Nível de escolaridade inicial/actual......................................141
6.3.2.2 Avaliação da informação financeira ......................................................144
6.3.2.2.1 Satisfação das necessidades de informações financeiras .......144
6.3.2.2.2 Evolução qualitativa/quantitativa das DF .............................146
6.3.2.2.3 Representatividade de alguns factos para a actual conjectura
contabilística em Portugal ....................................................148
6.3.2.2.4 Satisfação com as actuais exigências
qualitativas/quantitativas de publicação das IF por parte das
empresas cotadas..................................................................150
6.3.2.3 Periodicidade das informações financeiras ............................................152
6.2.3.4 Qualidade/quantidade das DF intercalares.............................................154
6.3.2.4.1 Características qualitativas das DF intercalares ....................154
6.3.2.4.2 Segurança das DF intercalares trimestrais.............................156
6.3.2.4.3 Quantidade das DF intercalares ............................................159
6.3.2.5 Importância das DF intercalares para as sociedades cotadas ..................160
6.3.2.5.1 Benefícios para as S.A. na publicação de DF intercalares .....160
6.3.2.5.2 Publicação voluntária de mais IF intercalares por parte das
empresas cotadas..................................................................163
6.4 Análise estatística do valor das acções ............................................................................166
6.4.1 Teste das hipóteses..............................................................................................168
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................184
ANEXOS.............................................................................................................................A1
IX
LISTA DE FIGURAS
Figura 4.1 Entidades que podem fiscalizar a empresa com base nas demonstrações
financeiras ............................................................................................................87
Figura 4.2 Hierarquia legal a ser seguida pelas empresas cotadas na Euronext Lisbon..94
Figura 6.1 Etapas realizadas para a conclusão da investigação empírica deste trabalho
científico.....................................................................................................130
X
LISTA DE QUADROS
Quadro 3.4 Bases valorimétricas das classes das Demonstrações Financeiras ..............63
Quadro 6.9 Características qualitativas das IF publicadas pelas sociedades cotadas .....155
Quadro 6.11 Benefícios que podem fluir para a empresa cotada em decorrência da
publicação periódica das DF intercalares ...................................................161
XI
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 6.2 Percentual geral de anos no exercício da função por subgrupos de utentes 140
Gráfico 6.3 Qualificação académica relativa dos utentes no início da carreira .............142
Gráfico 6.5 Percentual geral dos utentes satisfeitos com as DF publicadas pelas
empresas cotadas na Euronext Lisbon.......................................................144
Gráfico 6.6 Percentual relativo dos motivos que geram insatisfações em relação as
DF............................................................................................................145
Gráfico 6.7 Percentual geral no universo total respondente, dos motivos e das
opiniões que geram insatisfações em relação as DF ..................................146
Gráfico 6.10 Percentual relativo dos factos para a actual conjectura contabilística em
Portugal....................................................................................................149
Gráfico 6.13 Percentual geral de motivos que levariam a um maior grau de satisfação
por parte dos utentes com as DF publicadas por empresas cotadas............151
Gráfico 6.14 Percentual relativo de cada opinião nos períodos de tempo para
publicação e elaboração de DF por parte das empresas cotadas.................153
Gráfico 6.15 Percentual geral de cada motivo em cada período de tempo para
publicação e elaboração de DF por parte das empresas cotadas.................154
Gráfico 6.16 Percentual relativo de cada opinião nas características qualitativas da IF ...156
XII
Gráfico 6.18 Percentual geral de utentes que consideram necessário efectuar uma
revisão/auditoria nas DF trimestrais..........................................................157
Gráfico 6.21 Percentual relativo de opiniões em cada benefício, que pode ser gerado
para as sociedades cotadas em decorrência da publicação periódica de
DF intercalares .........................................................................................162
Gráfico 6.23 Percentual geral no universo total de inquiridos, por subgrupos de utentes,
que acreditam na publicação de mais IF intercalares por parte das
sociedades cotadas ...................................................................................164
XIII
LISTA DE ANEXOS
XIV
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
BP Banco de Portugal
CE Conselho Europeu
DC Directriz Contabilística
DEL Decreto-Lei
XV
DF Demonstração Financeira
IF Informação Financeira
XVI
POC Plano Oficial de Contabilidade
XVII
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Cipriano (2000, pág.5) complementa a afirmação anterior quando diz: “Na dupla
perspectiva do funcionamento dos mercados e da segurança dos negócios, assim como da
acessibilidade e gestão da informação económica geral, as demonstrações financeiras
1
Sociedades com fundamentação e preceitos similares as sociedades S.A. actuais, pois na verdade, segundo este
autor, a primeira sociedade por acções, a Sociedade dos Moinhos do Basacie e do castelo de Toulouse, foi criada
em França por volta do ano de 1250 (Bellettant, Dicionário da Bolsa e dos Mercados. 1997, p.57).
2
Apesar de já existir como Comunidade Económica Europeia (CEE) desde 1957, com a assinatura do Tratado de
Roma, um Mercado Comum está assente em três pressupostos principais, a livre circulação de pessoas,
mercadorias e capitais. O Mercado Comum Europeu, só entrou em vigor a partir de 1 de Janeiro de 1993. A nível
macro, a CEE passou a se designar posteriormente Comunidade Europeia (CE) e, actualmente União Europeia
(EU). Estes termos, são designados nesse trabalho, consoante o tempo histórico a que se referem.
2
constituem um elo fundamental”. O referido autor afirma ainda, metaforicamente falando, que
em nível de importância poder-se-ia comparar de forma similar, a necessidade de informação
para os mercados, assim como do sangue para o corpo humano. Esta preocupação com a
qualidade das DF’S, também pode ser observada no n.º 31 da introdução da directiva
2001/34/CE do Parlamento Europeu, “Uma política de informação adequada dos investidores
no sector dos valores mobiliários é susceptível de melhorar a sua protecção, de reforçar a sua
confiança nos mercados desses valores e de assegurar assim o seu bom funcionamento”.
3
conjunto completo quer um conjunto condensado de demonstrações financeiras relativas a um
período mais curto do que um ano financeiro completo de uma empresa.”
Apesar de historicamente recente, visto que a criação da IAS 34 somente foi aprovada
em Fevereiro de 1998, com validade para os períodos que começassem em/após 1º de Janeiro
de 1999, a publicação deste normativo veio solidificar uma série de outras publicações por
parte das entidades responsáveis pelo funcionamento dos mercados de capitais Português. A
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), conforme relatório on-line anual de
1997, no seu ponto 2.1.3 afirma: “Em 1997 foi também iniciado o processo de
regulamentação da obrigatoriedade de prestação de informação trimestral. Foi elaborada,
aprovada e publicada a Portaria n.º 1222/97, de 12 de Dezembro, que obriga as sociedades
com acções admitidas ao mercado de cotações oficiais a elaborar e publicar trimestralmente
informação financeira.”
Entretanto, salienta-se, que apesar do carácter geral da IAS 34, aquela não determina
quais, quando e como as empresas deverão publicar informações financeiras intercalares. Tal
incumbência ficou a cargo dos Estados Nacionais e das entidades reguladoras do mercado,
bem como das organizações contabilísticas e entidades bolsistas. Assim, em Portugal, fica a
cargo dos legisladores nacionais e da CMVM, principalmente, legislar acerca do assunto4.
Um outro factor a ser ressaltado, refere-se aos custos para criação e divulgação das
informações intercalares. Muitos profissionais e empresários acreditam serem desnecessários
tais tipos de informações, tendo em conta o custo que elas representam para as empresas em
geral. Tal opinião vai em sentido contrário as opiniões expressadas pelos órgãos
regulamentadores e autores diversos. Confirmando esta divergência de opiniões, pode-se
4
Apesar de não possui competências legais para legislar sobre este assunto de forma irrestrita, outras entidades o
fazem, mas apenas orientando os seus associados de forma geral. São exemplos de entidades que legislaram
sobre o assunto, a Euronext Lisbon, a OROC e a CTOC.
4
transcrever o n.º 6 do parecer, citado anteriormente, do Banco Europeu. Tal artigo diz: “Além
do mais, maiores exigências de prestação de informação irão provavelmente fazer baixar os
custos de capital das empresas. (…) O acréscimo de informação reduz o grau de incerteza
associado às actividades negociais presentes e futuras das empresas. Este facto fará aumentar
a confiança dos investidores nos anúncios das empresas relativamente aos seus resultados, e
tenderão a fazer baixar os custos de capital das mesmas”. Ainda de acordo com o referido
artigo, pode-se afirmar que “num meio em que exista assimetria de informação entre
administração, accionistas e obrigacionistas, a divulgação de informação adicional serve para
atenuar a selecção adversa e os problemas resultantes da incompatibilidade de incentivos, o
que tem como contrapartida positiva um custo de capital inferior”.
Segundo Machado (1998, pág.9), o principal motivo para uma sociedade empresarial
refrear a torrente de saída de fluxos de informação para o exterior, não é propriamente o custo
de elaboração e divulgação, visto, que “a divulgação da informação financeira não deixa de
ser também importante para a própria empresa, que pode por esta via reduzir os custos dos
seus financiamentos externos, através da melhoria de imagem e consequente abaixamento do
prémio de risco exigido pelos financiadores”, mas sim, o conhecimento pela concorrência das
estratégias adoptadas pela empresa no meio envolvente ao qual pertença. Ainda segundo o
referido autor, “neste jogo de ‘informa-esconde’ em que se pode transformar a informação
financeira empresarial há que procurar os adequados equilíbrios”.
5
diz: “Os investidores aprenderão depressa a fazer a sua leitura correcta, desde que a afirmação
seja apresentada de forma compreensível e segundo as regras conhecidas e, de preferência,
uniformizadas.”
6
CAPÍTULO 1
ASPECTOS METODOLÓGICOS
1. ASPECTOS METODOLÓGICOS
Por essas razões, e face ao exposto até o momento, a problemática da pesquisa que irá
nortear a criação deste estudo, pode ser descrita através da seguinte pergunta: “Qual a
importância, o conteúdo e a periodicidade das DF´S Intercalares mais benéficas para as
empresas cotadas em bolsas, e os utentes dessas informações financeiras?”
1.2 OBJECTIVOS
8
b) Identificar possível correlação entre a publicação sistemática e frequente das DF´S
periódicas, com a liderança de mercado nas empresas que servirão como estudo de
caso deste trabalho;
c) Identificar os factores, obrigacionistas ou não, que levam as sociedades cotadas em
Mercados Regulamentados a elaborar e publicar DF´S Intercalares;
d) Analisar a literatura específica existente, fazendo uma relação entre as normas
portuguesas e internacionais.
e) Analisar a percepção dos utentes acerca das DF’S intercalares; e
f) Identificar possíveis necessidades dos utilizadores da informação financeira
intercalar, no que respeita a quantidade e qualidade das mesmas.
a) Bolsa de Valores – a bolsa escolhida para servir de referência neste estudo foi a
Euronext Lisbon, situada na cidade de Lisboa;
b) Dimensão das empresas e sector económico – devido à complexidade em se
analisar todas as empresas que constituem a população actuante na Euronext
Lisbon, escolheu-se como parâmetro quatro, entre as cinco maiores (em volumes
de negócio) do índice PSI-20, a saber:
9
SONAE SGPS S.A.;
EDP - NOM. (EDP-ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A.);
PORTUGAL TELECOM, SGPS-NOM.; e
SONAECOM, SGPS, S.A.
d) Estudo Estatístico – este estudo irá se basear nas DF’S das empresas referenciadas
no item “b”, durante os últimos 6 anos (2000 à 2006).
Segundo Kerlinger (1980, p.38), “uma hipótese é um enunciado conjetural [sic] das
relações entre duas ou mais variáveis. Hipóteses são sentenças declarativas e relacionam de
alguma forma variáveis a variáveis”. O referido autor afirma ainda, que para as hipóteses
“serem cientificamente úteis (...) precisam ser testáveis, ou no mínimo conter implicações
para teste” (idem, p. 41). Esse teste, preconiza a necessidade de utilização de uma abordagem
empírica.
10
Convém ressalvar, que a investigação das teorias e normativos contábeis, torna-se
fundamental para a validação ou rejeição das hipóteses postas. A satisfação das necessidades
dos diferentes utentes e utilizadores da informação financeira intercalar, pressupõe a correcta
elaboração e divulgação das mesmas; estas, dependem directamente da forma em que estão
estruturadas. Conhecer e reconhecer as bases dessa estruturação, através das literaturas
contábeis existentes, torna-se desta forma indispensável.
Outro ponto a ser salientado, mas não menos importante, refere-se ao estudo empírico
e a análise estatística; estas, irão respaldar ou rejeitar as hipóteses colocadas, analisadas sob a
óptica dos utilizadores das informações intercalares e da influência que as mesmas exercem
sobre a cotação das acções das empresas investigadas.
Assim, este estudo irá trabalhar com as seguintes hipóteses, que poderão ser validadas
ou refutadas, em consequência dos resultados das investigações efectuadas:
11
seguindo algum rastro. Outra maneira possível de se descrever o processo investigativo, seria
através de uma ilustração gráfica (Fig. 1.1), representando a investigação como um “processo
circular análogo ao processo de aprendizagem” (Blaxter, Hughes, Tight, 2000, p. 27). No
nosso entendimento, esta seria a maneira mais correcta de se definir o referido processo, visto
cada ciclo incidir e actuar sobre os ciclos sucessivos, tornando desta maneira todo o processo
contínuo e com constantes revisões de pensamentos e ideias.
Fernandes (1995), nos diz que é de senso comum que a apresentação de um trabalho
monográfico, dissertação ou tese, surge como resultado de uma pesquisa que pode ser mais ou
menos demorada, aprofundada e exigente. Seu desenvolvimento origina-se, pois, através da
recolha dos dados e elementos inerentes ao tema escolhido ou com ele relacionados.
Entretanto, por mais diversos e numerosos que sejam os dados recolhidos, os mesmos só terão
significado quando forem interrelacionados, analisados, comparados, sistematizados e
explicados. Este processo, deve obedecer a uma certa orientação (perspectiva de
investigação), recorrer a diversos meios (métodos e técnicas) e respeitar determinados
padrões (regras de elaboração e apresentação)”.
Marco Conceitual
(Teoria, Bibliografia)
Observação empírica
Indutivo Dedutivo
Colecta de dados
12
denominamos técnicas. A ‘metodologia’ tem um significado mais geral e filosófico, e poderia
aplicar-se ao plano das famílias ou dos enfoques” (vide quadro 1.1).
Famílias de investigação
Quantitativa ou qualitativa
Trabalho de Gabinete ou trabalho de campo
Enfoques de investigação
Investigação – acção
Estudo de caso
Experiências
Amostragem
Técnicas de investigação
Documentos
Entrevistas
Observações
Questionários
Fonte: Adaptado Blaxter, Hughes, Tight, 2000.
É de salientar, que Lakatos (1995), faz uma distinção etimológica diferente de Blaxter,
quando afirma que é preciso distinguir entre método (de abordagem) e métodos (de
procedimento). Isso porque, ambos se situam em níveis distintos no que se refere à inspiração
filosófica, grau de abstracção, finalidade explicativa, etapas e momentos da investigação em
que se encontram situados. Ainda segundo a autora, “o método se caracteriza por uma
abordagem mais ampla, em nível de abstracção mais elevado, dos fenómenos da natureza e da
sociedade”. (...) Os métodos, “constituem etapas mais concretas da investigação, com
finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenómenos menos abstractos.
Pressupõem uma atitude concreta em relação ao fenómeno e estão limitadas a um domínio
particular” (idem, p. 106).
13
Desta forma, o método científico geral acatado no desenvolvimento deste estudo pode
ser considerado como indutivo (Fernandes, 1995), “cuja aproximação dos fenómenos caminha
geralmente para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às
leis e teorias (conexão ascendente)” (Lakatos, 1995, p. 106).
Por fim, fará utilização de diversas técnicas para recolha e colecta dos dados
necessários. Na forma directa podemos citar:
14
pesquisa por sondagem, que nada mais é do que o estudo de uma amostra reduzida
de uma grande comunidade humana, extendendo as conclusões obtidas à
comunidade total (Fernandes, 1995, p. 171). Esta, dar-se-á através do envio de
questionários estruturados para a amostra populacional pretendida.
O presente estudo está organizado em sete capítulos distintos, os quais obedecem aos
preceitos estabelecidos na metodologia científica de uma forma geral, no que concerne às
regras de apresentação, de editoração e de referência.
15
objectivo da Contabilidade, para por fim, fazer alusão aos Princípios Contabilísticos
Geralmente Aceites em vigor no Estado Português.
16
O sétimo capítulo, dedicado às considerações finais, revê as questões e os objectivos
que o estudo propôs abordar, confrontando com as informações obtidas na investigação
empírica e no teste das hipóteses, apresentando os resultados e conclusões do trabalho.
Acreditamos ainda, que se este assunto for devidamente explorado, com tempo e
recursos suficientes, extendendo a pesquisa empírica ao nível europeu, não somente de
utentes, mas também de empresas a serem consideradas para a análise estatística, tornando
assim o resultado obtido mais abrangente e fiável; que este, ou futuros estudos baseados neste
trabalho, poderão gerar uma mais-valia significativa para as entidades contabilísticas
europeias, uma vez que, em relação a elaboração e publicação de Demonstrações Financeiras
Intercalares, ainda não estão devidamente regulamentadas perguntas como “quem”, “quando”,
“onde” e “como” estas informações deverão ser publicadas.
17
CAPÍTULO 2
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE
2. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE
Esta e outras perguntas, serão respondidas no seu devido tempo. Convém ressalvar,
que para que o leitor consiga contemplar o todo desta obra, é imprescindível o entendimento
destes conceitos básicos e iniciais.
Assim, este capítulo, irá tratar de assuntos como a história, a conceituação, o objecto e
os objectivos da contabilidade, bem como dos outros pilares da Contabilidade, os Princípios
Contabilísticos Geralmente Aceites, exigidos pelos normativos nacionais e internacionais.
19
“rudimentar” de contagem, que “quer por palavras quer por sinais, deve ter sido adoptado
pelo homem desde o momento em que sua inteligência distinguiu uma coisa da outra”
(Caiado 1999, p. 35). Sobre essa época, o referido autor, afirma ainda que, “as primeiras letras
derivam do desenho das imagens em consequência da evolução da vida dos homens que
passaram gradualmente da caça à agricultura e à pastorícia. Na verdade, não era fácil ao
guardador de rebanhos o desenho de cada um dos animais, pelo que cada uma era anotada
com um sinal adequado”. Sá (1996), é de opinião semelhante, quando diz que é provável que
o conhecimento contábil tenha sido uma das primeiras manifestações de progresso do
raciocínio do homem.
5
Mnemotécnica, adjectivo relativo a mnemotecnia, que significa “Técnica que favorece a expansão da memória
para a tornar mais apta a reter o que é necessário memorizar, por meio de associações ou exercício apropriado
(Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, Vol. II, pág. 2497).
6
“Consistiam estes numa corda grossa à qual amarravam, como se fosse uma franja, cordéis multicores de
comprimentos e espessuras diferentes. Faziam-se nós nestes cordéis e, quanto mais próximo estava um nó da
corda, mais importante era a mensagem. Um nó preto significava a morte; um nó branco, o dinheiro e a paz; um
nó vermelho, a guerra; um amarelo, o ouro; um verde o pão, etc.”. (Martim Noel Monteiro, Pequena História da
Contabilidade, 2.ª ed., 2004, p. 30).
7
A escrita cuneiforme consistia em linhas e traços feitos “por estiletes em uma placa de argila mole que depois
secavam ao sol”. Possuíam este nome, porque as letras tinham a forma de cunha (Elizabete Marinho Serra
Negra, Evidências das partidas dobradas através da Matemática na Mesopotâmia, revista do conselho regional de
contabilidade do Paraná, ano 27 . nº 136. 2 º quad. de 2003).
20
a difusão posterior do mesmo, o qual sendo alterado constantemente no tempo e espaço, deu
origem aos alfabetos gregos, eslavo e latino (Caiado, Apud Monteiro, 1999, p. 36).
O antigo Egipto, sob o governo dos Faraós, também influenciou grande parte dos
registos contabilísticos praticados naquele tempo. É de conhecimento público, centenas de
papiros que fazem referência a entrega dos impostos, em moeda ou géneros diversos, ao
comando do faraó, o pagamento dos salários e a conta dos templos8. “Um fragmento de
pergaminho de Tebas, de 1293 a.C., mostra uma conta em escrita hierática relativa a tributos”
(Monteiro, 2004, p. 41).
8
Enquanto os autores pesquisados anteriormente para escrita deste trabalho, não fazem referências específicas
acerca da origem dos registos contabilísticos no antigo Egipto, dados retirados do website
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm afirmam que os mesmos remontam a 6.000 a.C.
21
considerado tão importante como o da filosofia e astronomia” (Barata Apud Lionel Collins,
1996, p. 27).
9
Período que estende-se desde às primeiras civilizações conhecidas, que existiram à mais de 4.000 a.C., até a
decadência do Império Romano no Ocidente em meados do séc. V d.C. Dados retirados do website
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade.
22
O autor Wilson Antunes Amorin (Apud Consenza, 2003), corrobora este pensamento
quando diz: “Todavia, mesmo não sendo ainda uma Contabilidade sistematizada, a
escrituração romana alcançou um elevado grau de perfeição e de organização, chegando a
empregar a sistemática do orçamento das despesas e receitas e de estabelecer a taxação
tributária baseada nas despesas de custeio previstas para o exercício seguinte, além de
desenvolver sistemas de controles internos, visando a evitar a fraude ou dolo patrimonial”.
Não é escusado afirmar, que já nesta época existiam inúmeros bancos, assim como
grandes companhias e sociedades comerciais (com todas as características das similares
contemporâneas). Além disso, era constante o uso dos cheques de viagem, similares aos
nossos, e das cartas de crédito. De acordo com Monteiro (2004, p. 44), o livro principal do
sistema contabilístico romano era o codex accepti et expensi, ou registo de receita e despesa,
onde eram transcritos a data, o género e a importância de todas as transacções. Os dados
registrados neste livro eram retirados de um outro livro de despesas, o adversaria, que era
unitário e pessoal a cada chefe de família, e por ele preenchido, onde anotava todas as
despesas e receitas de sua casa. “Havia ainda o livro kalendarium, ou de empréstimos, em que
assentavam os vencimentos dos capitais e dos juros (...) Além deste, tinham o liber ratíonum,
ou livro de contas, com uma conta aberta a cada cliente. Trata-se - até pela palavra rationum -
do precursor do nosso actual Razão”.
10
Sistema centrado na instituição do feudo, que nada mais é do que “o conjunto de bens concedidos pelo rei ou
mordomo da casa real a homens juramentados (fidelis), pela prestação de serviços nobres habituais (honores)”,
que podiam ser militares ou civis (Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura, Vol. VIII, pp. 707 a 713).
23
entre o médio oriente e o ocidente), e o resto do mundo. “Na Itália, pulula a pequena
indústria, a economia monetária volta a substituir o quase total regresso à economia natural,
o crédito propaga-se imenso, e com ele as letras de câmbio e outros títulos” (Monteiro,
2004, p. 51). Desta forma, e com a intensa actividade económica, e sua consequente
necessidade de controlo, presencia-se o renascimento da Contabilidade.
Quando uma economia urbana se baseia num sistema de troca directa, onde o artesão
que fabrica os seus produtos os vende a dinheiro, controlando desta forma os seus estoques,
seus custos e despesas e os seus proveitos e receitas, não se torna necessário nenhum tipo de
instrumento de controle mais rigoroso. A própria memória realiza essa função. Entretanto,
com o aparecimento do crédito entre os agentes económicos, fomentando assim as relações
comerciais entre os centros de produção e consumo, passou-se a ter necessidade de registo
gráfico da posição de cada devedor e credor. “Os primeiros registos têm a forma de simples
«memorial», até que vão evoluindo e deles se destacam as contas de devedores e credores,
que virão a constituir a chamada partida simples. Aparecem as anotações escritas de cada
operação de débito e crédito, formando duas séries de contas: uma conta aberta a cada
devedor e outra a cada credor. A cada assento segue-se um espaço livre para anotar o
pagamento na data deste. As contas dizem-se simples por cada assento constar só de débito ou
só de crédito, conforme se refira ao registo da transacção inicial ou da sua liquidação”
(Monteiro, 2004, p. 53). Corroborando esta afirmação, Borges (1990, p. 60), afirma que “as
primeiras contabilidades conhecidas, as do século XIII, comportavam somente as contas de
devedores, credores e banqueiros, ou seja, contas de «pessoas». O método de registo
contabilístico adoptado então ficou conhecido por método das partidas simples ou unigrafia,
que consistia na inscrição em cada conta (pessoal) dos movimentos que lhe respeitam, sem
qualquer interligação com inscrições feitas noutras contas”.
11
Dados retirados do website http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm
24
2.2.3 A CONTABILIDADE MODERNA E O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
O método das partidas simples perdurou durante muitos anos, e o seu progresso e
aperfeiçoamento deu-se de forma lenta e gradual. Somente com a evolução do sistema
artesanal para o capitalismo 12, e consequentemente, com o aumento da complexidade que
passou a existir nas relações económicas e comerciais entre os indivíduos e companhias, é que
verificou-se um considerável avanço nos processos contábeis. As empresas passaram a
investir volumosos capitais destinados ao comércio, ao fabrico industrial e às operações
cambiais e bancárias. Desta forma, aparecem as primeiras contas dos componentes
patrimoniais como: mercadorias, dinheiro, matérias, dívidas activas e passivas, entre outras.
Surge também, a principal conta que viria a dar possibilidade à criação e utilização do Método
das Partidas Dobradas, a conta de Capital13.
12
Sistema económico caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção, decorrente da poupança e
investimento de massas monetárias por particulares, aos quais são, assim proporcionados rendimentos, e pelo
facto de a distribuição e a produção (esta dinamizada pelo móbil do máximo lucro) serem comandadas pelo
funcionamento dos mercados. (Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura, edição século XXI, Vol. V, p. 1215).
13
Indícios da utilização desta conta foram descobertos já em meados do séc. XIV na cidade de Génova. (António
Campos Pires Caiado, Modelo de Classificação Racional das Operações Empresariais, 1999, p. 41).
25
Desta forma, a contabilidade tinha evoluído de forma significativa com a
representação total do património nos seus elementos constituintes positivos (activos) e
negativos (passivos) e na sua síntese como fundo de valores (capital).
Em 1494, foi publicado pelo frei franciscano Luca Pacioli a sua obra Summa de
Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita, a qual continha o famoso Tratactus
Particulares de Computis et Scripturis. Neste tratado, Pacioli expõe as bases do Método das
Partidas Dobradas. Esta obra é considerada como divisória entre a contabilidade praticada na
era medieval, e a contabilidade moderna, tendo não só sistematizado a Contabilidade, como
também aberto precedentes para que novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto.
14
Em seu tratado, Pacioli conceituou inventário, a maneira como realizá-lo, e as datas certas em que deveriam
ser feitos.
26
o razão. Cabe salientar, que apesar de não ser considerada uma monografia contabilística, a
obra do Frei Luca, apresenta exemplos simples (composto apenas de uma conta devedora e
uma credora) de lançamentos contábeis. Foi Pacioli também o responsável pela utilização e
adaptação da terminologia "Por ", mediante o qual se reconhece o devedor, e "A ", pelo qual
se reconhece o credor. Acrescentou ainda, que primeiro deve vir o devedor, e depois o credor,
prática utilizada até os dias actuais.
Por fim, segundo afirmações de Caiado (1999, p. 44), o método das partidas
dobradas15 caracteriza-se por:
15
Segundo Monteiro (op. cit, p. 56), entende-se como partida dobrada, “o registo duplo de um mesmo facto
respectivamente no débito de uma ou mais contas e no crédito de outra ou outras contas, de modo a constituir
uma igualdade que conduz ao balanço.
16
Monteiro, op. cit., pp. 68 à 74.
27
precursor da centralização; Angelo Pietro (1586), que tendo adoptado a contabilidade
comercial a todos os organismos não lucrativos, distinguiu três classes de contabilidade,
bancária, mercantil e patrimonial. Foi o primeiro também a se preocupar com as contas de
previsão de receitas e despesas; Simon Stevin (1605 a 1608), foi o primeiro a estudar e a
aplicar a partida dobrada na contabilidade pública; Ludovico Fiori (1636), primeiro a
introduzir os lançamentos complexos, com uma ou mais contas devedoras e credoras.
Giovanni D. Peri (1638), primeiro a empregar o termo azienda, exprimindo a ideia não
somente de empresa, mas de um organismo económico e sua administração; Matthieu de La
Porte (1685), tentou estabelecer uma classificação racional das contas e formulou o princípio
da personalidade jurídica da empresa, onde faz distinção entre aquela e o proprietário da
mesma. Em Portugal só se conhecem obras de contabilidade a partir do séc. XVIII, com a
publicação de Norte Mercantil e Crisol de Contas..., de Gabriel de Souza Brito em 1706.
Foi a partir deste século, que a Contabilidade começou a ganhar contornos de ciência,
ao invés de simples arte de escrituração. Entretanto, somente a partir de 1840, com a
publicação da obra intitulada “La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e
Pubbliche”, do escritor Franscesco Villa, a Contabilidade começou a adquirir carácter
científico. Segundo Villa, a escrituração e o processo de guarda livros poderiam ser realizadas
por qualquer pessoa inteligente, mas para exercer a Contabilidade, era necessário se conhecer
a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administradas,
resumindo, o património 17.
Segundo alguns autores, dentre eles Melis citado por Monteiro (2004, p. 80), os
estudos envolvendo a Contabilidade nesse período, deram origem a três escolas do
pensamento contábil: a primeira, chefiada pelo próprio Francisco Villa, a Escola Lombarda; a
segunda, a Escola Toscana, representada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a Escola
Veneziana, encabeçada por Fábio Bésta.
17
Dados retirados do website http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm
28
p.61). O maior equívoco de Cerboni, e duramente criticado pelos seguidores de outros
pensamentos contabilísticos, foi a tentativa do mesmo, de englobar em uma única disciplina
todos os conhecimentos que os contabilistas deveriam possuir, conjugando entre si, como se
de uma única função se tratasse, a Contabilidade e a Administração geral da empresa.
Por fim, foi Vicenzo Masi, seguidor de Fábio Besta, quem pela primeira vez, em 1923,
definiu o património como objecto da Contabilidade18. Desta maneira, enquadrando a
Contabilidade como elemento fundamental e indispensável da equação aziendalista, possui,
sobretudo, o mérito de chamar a atenção para o facto de que, a mesma representa muito mais
do que um mero registo patrimonial, consiste num instrumento básico de gestão. “Essa
doutrina, que ficou conhecida mundialmente como Escola Patrimonialista da Contabilidade,
ergueu as suas bases fundamentada numa abordagem de que a escrituração, os registros e as
demonstrações contábeis não deveriam ser os "fins", mas, sim, os "meios" dos quais a
Contabilidade se utilizaria para observar os fatos económicos e delimitar seus efeitos no
património administrado”19.
18
Este assunto será estudado oportunamente no item 2.3
19
José Paulo Consenza, Repensar a contabilidade eis a questão!, art. electrónico disponível no website
www.lopesdesa.com.br/repensar.html
29
2.3 CONCEITO E NATUREZA DA CONTABILIDADE
20
Vide Tópico 2.1.4
30
Contudo, apesar de genericamente ser considerada como ciência, não podemos
desconsiderar a parte prática da Contabilidade. Acerca disso, Iudícibus (2005, p.8) diz: “O
irromper das questões práticas, que devem ser resolvidas a fim de a Contabilidade ter sua
função na vida real das organizações e das entidades, de forma alguma pode perturbar, mas
sim potencializar, as especulações teóricas enquanto ciência. Não se pode esquecer que a
Contabilidade, genuína e amplamente explicada por teorias de caráter [sic] científico, tem sua
faceta prática, extremamente importante que é a de servir como instrumento de
accountability...”.
31
“A Contabilidade é uma actividade «que proporciona informação, geralmente
quantitativa e muitas vezes expressa em unidades monetárias, para a tomada de decisões,
planeamento, controlo das fontes e operações, avaliação do desempenho e relato financeiro a
investidores, credores, autoridades reguladoras e ao público»”.(Carlos B. da Costa, et al.,
1999, p. 37, apud Ralph Estes)
21
A Contabilidade de Gestão é definida como um dos principais ramos, ou subdivisões, da Contabilidade Geral,
e têm como objectivo, apoiar e fornecer informações úteis, fiáveis e pertinentes, para as tomadas de decisões e
administração das organizações.
32
“A contabilidade é a gravação, classificação e resumo de eventos económicos em
uma maneira lógica com a finalidade de fornecer a informação financeira para a tomada de
decisão. A função de contabilidade é proporcionar determinados tipos de informações
quantitativas que a gerência e outros podem usar para tomar decisões”. (Alvin A. Arens, et
al., 1997, p. 4)
Por fim, estas definições não estariam completas se não levássemos em consideração o
cariz social da contabilidade. Este componente social vem sendo exposto desde 1973, quando
foi publicado o Report of the Study Group on the Objectives of Financial Statements, do
Trueblood Committee22, contendo as principais conclusões e objectivos a serem consideradas
na elaboração e publicação das Demonstrações Financeiras (DF’S) na época. Seu objectivo
n.º 12 (Sociedades) afirma: “Um objectivo das demonstrações financeiras é informar as
actividades importantes da empresa, que afetam [sic] a sociedade, onde podem ser
determinadas, descritas ou mensuradas, e na qual são importantes para empresa no seu
ambiente social” (Paulo, 2002, p. 89). Acerca do carácter social da ciência da Contabilidade, o
autor afirma ainda que a “Contabilidade trata com empresas, que são certamente grupos
sociais; está interessada com transacções e outros eventos económicos na qual tem
consequências sociais e influência relações sociais; produzem conhecimento que são úteis e
significativos para seres humanos que se ocuparam de actividades que têm implicações
sociais; é originalmente mental em natureza. Na base das directrizes disponíveis,
Contabilidade é uma Ciência Social” (Idem, apud Matute, 2002, p. 18).
22
O Trueblood Committee foi um grupo de estudos do American Institute of Certified Public Accountants
(AICPA), formado principalmente com o intuito de responder as crescentes críticas empresariais e sociais contra
a falta de trabalho conceptual daquela entidade. Tinha como função primária definir os principais objectivos das
Demonstrações Financeiras. Ficou conhecido com este nome, devido ao seu presidente, Robert M. Trueblood.
(Edilson Paulo, Comparação da estrutura conceitual da contabilidade financeira: experiência brasileira, norte-
americana e internacional, 2002, p. 33).
33
Desde a publicação da obra de Masi em 1923, que o património vem sendo defendido
como objecto da ciência contábil. Segundo esta teoria, a Contabilidade deveria ser capaz de
reconhecer e mensurar, em qualquer momento do tempo e espaço, o valor do património, suas
variações e mutações. Gonçalves (2002, p. 8-9), comenta a opinião de diversos autores que
consideram a realidade económica (Mattessich, Calafell, Canibaño) e a social (Langerderfer,
Montesino, entre outros) como sendo o verdadeiro objecto da Contabilidade.
Entretanto, inúmeros autores concordam com a explanação de Masi, que de todas nos
parece ser a mais correcta. Dentre eles, Pifarre e Schneider, citado por Goçalves (idem,
ibidem), Lopes de Amorim, Herrmann Jr. e A. Lopes de Sá (Caiado, op.cit., p. 59), Francisco
d’Áuria, José Maria Fernandez Pirla e Paul Garnier (Consenza).
Podemos ainda citar Caiado (1997, p. 47), que define o objecto da Contabilidade
Geral, como sendo “o controlo das relações com terceiros, a revelação das variações
patrimoniais e o apuramento do resultado global”.
23
Salienta-se, que em relação aos normativos contábeis, o Brasil segue os preceitos emitidos pela entidade norte
– americana Financial Accounting Standards Board (FASB).
34
empresa e informar adequadamente o processo decisório quanto ao planejamento [sic]
empresarial24. Ou ainda “captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenómenos que
afetam [sic] as situações patrimoniais, financeiras e económicas de qualquer entidade”, com o
intuito de “fornecer informações para o processo de tomada de decisão e de formulação de
estratégias” (Muller; Oliveira, 2002, pp. 27 e 30).
Crepaldi (2001, p. 309), corrobora as afirmações acima quando afirma que “a razão de
ser da contabilidade é corresponder às necessidades do usuário. O objectivo tem a ver com o
fornecimento útil dos recursos para a tomada de decisão económica” dos mesmos. O autor vai
mais adiante quando afirma que a parte mais crítica destes objectivos, é definir e constituir o
que é ou não é “útil”. Para se solucionar tal problema, deve-se primeiramente reconhecer à
quem está destinada a informação gerada contabilisticamente, e o que dela é esperada.
Toda ciência, seja ela social ou não, baseia-se num conjunto de princípios, cujas
premissas universais e verdadeiras, ultrapassam a condição de simples conceitos,
conservando a validade e sendo aplicadas sobre e em qualquer circunstância. No caso
específico da Contabilidade, os seus princípios fundamentais, valem para qualquer tipo de
património, independente das entidades que os possuem, as formas jurídicas aos quais
estejam revestidos e as finalidades para qual sejam utilizados (Resolução CFC n.º 774/94,
art. 1.3). Estes princípios, “na condição de verdades primeiras de uma ciência, jamais serão
24
Martinez, José Walter. Registro dos resultados contábeis ou registro contábil dos resultados. Instituto de
Economia. Dados retirados do website http://www.eco.unicamp.br/artigos/artigo50.htm, acessado em
12/03/2006.
35
diretivas [sic] de natureza operacional, característica essencial das normas (...), tanto nos
aspectos substantivos, quanto nos formais” (idem, ibidem). Cabe salientar, que a que a busca
pelos princípios contábeis ganhou fundamental importância, nas décadas de 20 e 30,
especialmente nos Estados Unidos da América, visto a Contabilidade ter mudado o foco dos
seus objectivos, passando a centrar as informações na direcção dos investidores e accionistas,
ao invés de unicamente nos administradores e credores. (Paulo, 2002, p.28).
“a) O das normas internacionais de contabilidade, tal como definidas nos artigos 2.º e
3.º do Regulamento n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19
de Julho; e
b) O do normativo contabilístico nacional, aprovado no uso das competências dos
órgãos normalizadores em Portugal”.
25
“A expressão «geralmente aceites» significa que um organismo contabilístico normalizador, com autoridade e
de larga representatividade, estabeleceu um princípio contabilístico numa dada área ou aceitou como apropriado
determinado procedimento ou prática, atendendo à sua aplicação generalizada e ao seu enquadramento na
estrutura conceptual e num dado ambiente normativo” (DC n.º 18, item 12º).
36
Convém ressaltar, que o IASB, não faz menção nas suas normas internacionais de
Contabilidade, ao Princípio do Custo Histórico. Princípio este, exigido pelo POC – 90 e pela
4ª Directiva Comunitária ao tecido empresarial português. Percebe-se também, que a
Directiva Comunitária citada, obriga ainda, que sejam obedecidos mais dois princípios
Contabilísticos, o da Não Compensação de Saldos, e o da Correspondência de Balanços
Consecutivos. Os P.C.G.A. exigidos pelo POC, serão conceituados e pormenorizados
adiante.
2.5.1.1 DA CONTINUIDADE
Considerado por alguns autores como sendo um dos mais importante dentre os
P.C.G.A., este princípio pressupõe que a entidade opere continuadamente, e com duração
ilimitada no futuro previsível, entendendo assim “que a empresa não tem nem a intenção nem
a necessidade de liquidar ou reduzir drasticamente o nível das suas operações” (framework
IASB, item n.º 23). Pode-se afirmar inclusive, que todos os outros princípios contabilísticos
baseiam-se neste princípio (Cunha, 2002, fazendo referência a IAS 1, a 4ª Directiva da CEE, e
ao POC).
37
O n.º 1 do art. 15 do Código das Sociedades Comerciais (C.S.C.) apesar de não fazer
menção a nomenclatura princípios contabilísticos, também regula acerca da continuidade da
empresa quando diz:
“1 - A sociedade dura por tempo indeterminado se a sua duração não for estabelecida
no contrato”.
Cunha (idem, ibidem) afirma ainda, que o princípio da continuidade, é o único dentre
os P.C.G.A., que faz depender o valor dos activos dos proveitos que os mesmos serão capazes
de produzir no futuro, o que noz conduz desta forma ao conceito de valor utilizado pelos
economistas (Valor do bem = Valor actual das receitas provenientes do bem – valor das
despesas necessárias à produção destas receitas). E que o único problema deste princípio, é
determinar antecipadamente quando/por quais motivos a continuidade da empresa pode ou
não ser posta em causa.
Este princípio tem por objectivo incluir nas Demonstrações Financeiras dos períodos a
que elas respeitam, os efeitos das operações e outros acontecimentos (entenda-se
proveitos/custos) quando elas ocorrem, e não quando o dinheiro ou o seu equivalente seja
recebido ou pago. “As demonstrações financeiras preparadas de acordo com o regime de
acréscimo informam os utentes não somente das operações passadas envolvendo o pagamento
e o recebimento de dinheiro mas também das obrigações de pagar dinheiro no futuro e de
recursos que representam dinheiro recebido no futuro” (estrutura conceptual IASB, item n.º
22).
38
2.5.1.3 DA CONSISTÊNCIA
Caso a empresa realize alterações nas suas políticas contabilísticas, e que estas sejam
materialmente relevantes, a entidade deve referir e quantificar estas alterações no n.º1 do
Anexo às contas, devendo igualmente os auditores referir este facto nas suas certificações
(Cunha, 2002).
Por fim, este princípio pode ser derrogado, quando “uma alteração significativa na
natureza das operações da empresa ou uma revisão da sua apresentação de demonstração
financeira mostre que a alteração resultará numa apresentação mais apropriada de
acontecimentos ou transacções”; ou quando a alteração seja exigida por uma Norma
Internacional de Contabilidade ou por uma interpretação do Standing Interpretations
Committee (IAS 1, item n.º 27). Cabe aqui referir, que qualquer P.C.G.A. pode e deve ser
derrogado, desde que o objectivo seja uma melhor apresentação da imagem fiel e verdadeira
da organização para a tomada de decisões dos utentes.
39
2.5.1.4 DA PRUDÊNCIA
40
não servem de garantia aos credores (Cunha, 2002). Assim, Barata (1996) afirma que a
empresa locatária devem registar esses activos pelo valor de aquisição, e amortizá-los com
base no critério já seguido pela entidade, mas somente se a opção de compra no final do
contracto estiver vigorando; caso contrário, estes bens deverão ser amortizados durante o
período do contracto de locação, se este for inferior ao da vida útil do bem.
2.5.1.6 DA MATERIALIDADE
Este princípio determina, que nas DF, devem estar devidamente presentes e
evidenciados, todos os elementos que sejam relevantes e que possam influenciar as decisões
dos utilizadores dessas informações (Barata, 1996; Cunha, 2002; POC-90; IAS 1).
A IAS 1, expõe uma relação directa entre materialidade e agregação dos itens
constantes nas DF. Acerca disso, transcrevemos o item n.º 30 do normativo referenciado,
que diz:
41
Como exemplo poderíamos citar um maquinário pesado, que em uma grande
organização, pode ser considerado como custo do exercício, por não ser materialmente
relevante, para uma pequena organização, o mesmo equipamento pode ser considerado o
principal imobilizado disponível na empresa, desta forma, o bem deverá ser capitalizado
considerando a sua materialidade.
42
equipamentos informáticos. Um computador considerado hoje como topo de gama, daqui há
um ano provavelmente já será considerado obsoleto e ultrapassado.
Entretanto, a adopção deste princípio ainda vem sendo exigida por diferentes
entidades normalizadoras nacionais e internacionais, “por razões de certeza e segurança,
contra aquilo que se designa por Contabilidade Criativa” Cunha (2002, p. 271).
43
CAPÍTULO 3
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
3. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
a) Activos;
b) Passivos;
c) Capital Próprio;
d) Rendimentos e Gastos (incluindo ganhos e perdas); e
e) Fluxos de Caixa (idem, ibidem).
26
“As demonstrações financeiras de finalidades gerais são as que se destinam a satisfazer as necessidades de
utentes que não estejam em posição de exigir relatórios feitos para ir ao encontro das suas necessidades
específicas de informação. As demonstrações financeiras de finalidades gerais incluem as que são apresentadas
separadamente ou adentro de um outro documento para o público tal como um relatório anual ou um prospecto”
(IAS 1, item n.º 2).
45
Levando-se em análise o POC actual, pode-se classificar como sendo as seguintes as
Demonstrações Financeiras mínimas exigidas para o tecido empresarial em Portugal:
a) Balanço;
b) Demonstração dos resultados por natureza;
c) Demonstração dos resultados por funções;
d) Anexos ao Balanço e a Demonstração de Resultados;
e) Quadro Síntese e código de contas;
f) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
46
financeiras da mesma. Cipriano (2000, p. 56) afirma, que do ponto de vista funcional e legal,
as DF devem ser encaradas sob o ângulo da sua preparação efectiva, o ângulo da sua
apresentação formal (vide quadro 3.1), e do ângulo da sua credibilização perante os
utilizadores externos, que nada mais é do que a Certificação Legal das Contas, efectuada por
um Auditor ou Revisor Oficial de Contas, de acordo com padrões profissionais específicos.
Outro factor a ser salientado, é que além dos diversos normativos referenciados até
ao momento neste trabalho, as organizações empresariais, como demonstra a figura 3.1,
devem considerar um “complexo de diplomas legais cuja existência e observância é
essencial para a credibilidade das contas e salvaguarda do património” (Barata, 1996, p. 71).
Balanço X
APRESENTAÇÃO
Relatório de Gestão X
Balanço X
Dem. Dos Resultados X
47
Estes normativos, visam assegurar que a Gestão/Gerência da empresa irá demonstrar
o true and fair view da informação, “principalmente” no que concerne à determinação da
matéria tributável para efeitos de fiscalidade.
Código Comercial
Regime Legal do
Estabelecimento Ind.
de Responsabilidade
Código do Registo
Comercial
Código do Imposto
sobre Rendimento das Plano Oficial de
Empresas Contabilidade
Pessoas Colectivas
Código do Imposto
sobre Rendimento das
Pessoas Singulares
Código do Imposto
sobre o Valor
Acrescentado
Tratados e directivas
(União Europeia)
48
actualização deu-se através do DEL nº 410/99, de 15/10. Este item afirma que: “1. - O registo
da prestação de contas consiste apenas na entrega, para fins de depósito, da acta de aprovação
donde conste a aplicação dos resultados, acompanhada dos documentos seguintes:
a) O relatório da gestão;
b) O balanço analítico, a demonstração dos resultados e o anexo ao balanço e
demonstração dos resultados;
c) A certificação legal de contas;
d) O parecer do órgão de fiscalização, quando exista.
Castelo Branco e Rodrigues (2000, p. 198), explanam muito bem quando colocam
que o desenvolvimento de uma estrutura conceptual “corresponde fundamentalmente a uma
interpretação da teoria da contabilidade que fundamente teoricamente a produção e
apresentação da informação financeira, (...) sirva de orientação à promulgação, revisão e
revogação de normas de contabilidade financeira”.
49
IASC, só veio publicar um documento, onde apresentava ao público a sua proposta de
estrutura conceptual, em 1989 (Castelo Branco e Rodrigues, 2000).
27
As referências a estrutura conceptual norte-americana, dá-se unicamente a título comparativo com o mesmo
documento do IASB. Deve-se a isto, o facto daquela concorrer em “pé-de-igualdade”, no que se refere, a
importância e aceitação como padrão internacional para elaboração e divulgação das DF.
50
As demonstrações financeiras devem proporcionar informação acerca da posição
financeira, das alterações desta e dos resultados das operações, para que sejam úteis
POC-90 a investidores, a credores e a outros utentes, a fim de investirem racionalmente,
concederem crédito e tomarem outras decisões; contribuem assim para o
funcionamento eficiente dos mercados de capitais. (POC, 1989: item 3.1)
Os objectivos das Demonstrações Financeiras são os de proporcionar informações
acerca da posição financeira, do desempenho e das alterações da posição
DC 18
financeira de uma entidade, que sejam úteis àquele vasto conjunto de utentes para
a tomada de decisões. (CNC, 2005: item 3)
Fonte: Elaboração Própria.
51
envolvente das entidades empresariais, e na qualidade das informações financeiras
disponibilizadas pelas mesmas (vide figura 3.2).
Detentores
de capital
Estado
Clientes
Equipa de
Instituições gestão
Financeiras
Quadros da
Associações empresa
sindicais EMPRESA
Fornecedores
Partidos
políticos
Grupos Concorrentes
activistas
Público em Associações
geral empresariais
Cipriano (2000, p. 53), baseando-se nos normativos acima citados (POC, e framework
do IASB), resume e enumera os principais grupos interessados, nas Demonstrações
Financeiras das entidades, assim como seus principais interesses, da seguinte maneira:
52
f) Estado-Poder Público, para determinar as políticas de impostos ou de apoios à
economia;
g) Accionistas, para determinar os lucros distribuíveis e os dividendos;
h) Estado-Regulador da economia, para preparar e usar as estatísticas do rendimento
nacional ou regulamentar as actividades das empresas; e
i) Público em geral, estão cada vez mais interessado em acompanhar a vida das
empresas, como pólos criadores de riqueza e geradores de emprego, nos planos
nacional, regional e local.
FASB IASB
Restrição difusa – Benefícios > custos ---------------
Compreensibilidade Compreensibilidade
Relevância Relevância
Valor preditivo Valor preditivo e confirmatório
Valor feedback Materialidade
Tempestividade
Fiabilidade Fiabilidade
Verificabilidade Representação fidedigna
Neutralidade Substância sobre a forma
Fiabilidade de apresentação Neutralidade
Prudência
53
Plenitude
Característica secundária e interactiva
Comparabilidade
Comparabilidade
Restrições a informação relevante e fiável
Tempestividade
Limiar para o reconhecimento - Materialidade
Balanceamento entre benefícios e custos
Balanceamento entre características qualitativas
Fonte: Adaptado Castelo Branco; Rodrigues, 2000.
c) Fiabilidade – para que seja útil, a informação também deve ser digna de confiança.
Para tal, deve estar isenta de erros materiais e de preconceitos, e os utentes dela
possam depender ao representar fidedignamente o que ela pretende. Para tanto,
considera-se como sub-característcas qualitativas da fiabilidade:
54
Representação Fidedigna - para ser digna de confiança a informação deve
representar fidedignamente as operações e outros acontecimentos que ela ou
pretende representar ou possa razoavelmente esperar-se que represente.
Substância Sobre a Forma - se a Informação deve representar fidedignamente
as operações e outros acontecimentos que tenha por fim representar é
necessário que eles sejam contabilizados e apresentados de acordo com a
substância e realidade económica e não meramente com a sua forma legal.
Neutralidade - para que seja fiável, a informação contida nas demonstrações
financeiras deve ser neutra, isto é, livre de preconceitos.
Prudência - inclusão de um grau de precaução no exercício dos juízos
necessários ao fazer as estimativas requeridas em condições de incerteza tais
como os activos ou os proveitos não serem sobreavaliados e os passivos ou os
custos não serem subavaliados
Plenitude - para que seja fiável, a informação nas demonstrações financeiras
deve ser completa adentro das fronteiras da materialidade e do custo.
Existem também duas características restritivas (itens 43º e 44º) que devem ser
consideradas na elaboração e publicação das DF´S, que são:
55
questão da “materialidade”. Enquanto o IASB, reconhece a mesma como sendo um
componente da relevância e descreve-a como uma característica qualitativa, o FASB, trata a
mesma como sendo um elemento restritivo das IF. O inverso acontece com a
“tempestividade”. Enquanto o FASB, reconhece esta característica como componente da
“relevância”, o IASB, trata a mesma como sendo uma restrição para a elaboração e
divulgação das DF (Castelo Branco; Rodrigues, 2000).
Requisitos da
informação
financeira
Relevância Fiabilidade
Valor previsional Verificabilidade
Valor retroinformativo Características Integridade
Tempestividade primárias Objectividade
Prudência
Características secundárias
Comparabilidade
Consistência
Clareza na apresentação
Economia de apresentação
Naquela época, o autor expôs uma hierarquia a ser seguida, distinguindo em grau de
importância primário e secundário as características das IF, considerando relevantes apenas
duas características e 7 sub-características qualitativas (primárias). Entretanto, após a
verificação das características primárias, as IF para cumprirem seu objectivo primordial de
informar a imagem verdadeira e apropriada da organização, deveriam cumprir com outras 4
características (secundárias) hierarquicamente inferiores, mas não menos importantes.
56
Um factor a ser salientado, por mera questão de curiosidade, é que enquanto os
diferentes órgãos reguladores e inúmeros normativos a serem obedecidos em Portugal,
tratam os pressupostos da consistência, da prudência, da substância sobre a forma e da
materialidade como princípios contabilísticos, a estrutura conceptual do IASB, define aos
mesmos apenas como características qualitativas da informação financeira.
57
acordo com as suas características económicas. Estas grandes classes são denominadas os
elementos das demonstrações financeiras…”
58
interesses na empresa. Já as informações acerca da liquidez (disponibilidade financeira no
futuro próximo, após terem sido considerados os compromissos financeiros do mesmo
período) e da solvência (disponibilidade financeira a médio e longo prazo, para honrar os
compromissos financeiros à medida em que forem vencendo) são úteis para prever a
capacidade da empresa de satisfazer os seus compromissos financeiros à medida que se
vencerem.
Cabe referir, que os investimentos dos proprietários e a distribuição aos mesmos, são
considerados como aumentos e diminuições do capital próprio, o que significa dizer em
última instância, que são definidos em termos de aumento ou diminuições nos activos e
passivos (Castelo Branco; Rodrigues, 2000).
Por fim, torna-se necessário distinguir entre activos e passivos correntes e não
correntes. Basicamente podemos considerar um activo como sendo corrente, quando é
esperado que o mesmo seja realizado, negociado, vendido ou consumido no decurso normal
do ciclo operacional da empresa, comummente aceite como coincidindo com o ano civil. Ou
se o activo em questão, for um activo de caixa ou equivalente, desde que não esteja
restringido na sua utilização. Todos os outros activos são considerados como não correntes
(IAS 1, item n.º 57). Um passivo deve ser classificado como passivo corrente, quando se
espere que seja ou esteja para ser liquidado no decurso normal do ciclo operacional da
59
empresa, ou dentro dos doze meses a partir da data do balanço. Todos os outros passivos
devem ser classificados como passivos não correntes (IAS 1, item n.º 60).
Nas sociedades empresariais de “um modo geral”, as variantes do lucro são utilizados
na determinação do desempenho, ou como base para reconhecimento de medições
importantes tais como os ganhos por acção, retorno do investimento, entre outros. “A
informação acerca do desempenho (ou performância) é útil na predição da capacidade da
empresa gerar fluxos de caixa a partir dos recursos básicos existentes. É também útil na
formação de juízos acerca da eficácia com que a empresa pode empregar recursos adicionais”
(framework IASB, item n.º 17).
Sobre isso, cabe salientar, que os proveitos e custos podem ser apresentados de
maneiras diferentes na Demonstração dos Resultados, a fim de proporcionar informações que
possam ser relevantes para a tomada de decisões dos utentes. Exemplo desta afirmação, é a
prática comum de distinguir entre os elementos dos proveitos e dos custos, os que sejam
originados das actividades correntes (ou ordinárias) da entidade, dos que não o são.
Os proveitos que se originam das actividades correntes de uma empresa são definidos
como réditos, e podem ser referidos por uma variedade de nomes diferentes, incluindo
vendas, honorários, juros, dividendos, “royalties” e rendas. Os ganhos representam outra
60
classe que satisfaz a definição de proveitos, não sendo de natureza diferente dos réditos. A
diferença entre eles é que estes podem, ou não, provir do decurso das actividades correntes de
uma empresa. Entre os ganhos podemos citar, os que provêm da alienação de activos não
correntes.
61
Para o IASB, um elemento deve ser reconhecido e incorporado no balanço e na
demonstração de resultados, se o mesmo satisfizer a definição de classe, assim como, ser
provável que benefícios económicos futuros associados aos elementos, fluam de ou para a
empresa, e que possua um custo que possa ser quantificado com fiabilidade. Devem ser
levadas ainda em consideração as condições de materialidade e custo/benefício. Se um
elemento possuir as características essenciais de uma classe, mas falhar em satisfazer os
critérios de reconhecimento, este, no entanto, deve ser divulgado nas notas, no material
explicativo ou em quadros suplementares.
62
Ao se fazer referência às outras três bases valorimétricas explicitadas pelo IASB,
aquelas são em circunstâncias precisas, determinantes em algumas situações para demonstrar
a imagem verdadeira e apropriada da organização. Por exemplo, nas construções de balanços
em fusões e cisões, a base do valor actual pode ser mais relevante que o custo histórico, e em
situações de elevadas taxas de inflação, ou grande avanço tecnológico (vide tópicos 2.4.1.4 e
2.4.1.7), a valorimetria ao custo corrente pode ser a mais correcta alternativa à utilização do
custo histórico.
O POC faz menção da forma e utilização dos critérios valorimétricos nas seguintes
classes de activos e passivos:
63
b) Dívidas de/a terceiros – regula o método e a forma a ser utilizado em situações de
dívidas em moedas estrangeiras, assim como as possíveis diferenças de câmbio
resultantes destas dívidas;
c) Existências – faz menção explícita à utilização do custo histórico. Entretanto, abre
precedentes para utilização do critério do custo corrente se na data do balanço
existirem perdas com obsolescência, deterioração, quebra de preços ou outros
factores análogos. Concluindo existirem desperdícios, refugos, resíduos e
subprodutos, o POC, aconselha à utilização do critério do valor realizável líquido.
É normalizado também, neste regulamento, a utilização de 5 diferentes métodos
para custeio das saídas (custo específico, custo médio ponderado, First in first out
«FIFO», Last in last out «LIFO», e custo padrão). Por fim, o Plano Oficial de
Contabilidade, regula sobre o critério valorimétrico a ser adoptado em alguns
sectores industriais específicos, como indústrias extractivas, explorações agrícolas
e pecuárias, indústria piscatórias, actividades de carácter plurianual, entre outras.
d) Imobilizações – Nesta classe, o POC afirma que devem ser valorizados ao custo de
aquisição/produção, exceptuando-se os investimentos financeiros representados
por partes de capital em empresas filiadas e associadas; nesta situação devem ser
valorizados pelo seu valor contabilístico e pelo método da equivalência
patrimonial.
Existe no framework do IASB (item n.º 102), duas distinções para o conceito de
capital. O conceito financeiro (dinheiro investido ou poder de compra investido), sendo o
capital sinónimo de activos líquidos ou de capital próprio da empresa; e o conceito físico de
capital (capacidade operacional), onde o capital é visto como a capacidade produtiva da
empresa baseada em unidades de produção diária, por exemplo.
Por conseguinte, esta duplicidade de conceitos deu origem também a dois diferentes
conceitos de manutenção de capital. A manutenção de capital financeiro, onde o “lucro só é
obtido se a quantia financeira (ou de dinheiro) dos activos líquidos no fim do período exceder
64
a quantia financeira (ou de dinheiro) dos activos líquidos do começo do período, depois de
excluir quaisquer distribuições a, e contribuições de, os detentores da empresa durante o
período”, e não requer a adopção de nenhuma base valorimétrica em particular; e a
manutenção do capital fixo, onde o “lucro só é obtido se a capacidade física produtiva (ou
capacidade operacional) da empresa (ou os recursos ou os fundos necessários para conseguir
essa capacidade) no fim do período exceder a capacidade física produtiva do começo do
período, depois de excluir quaisquer distribuições a, e contribuições de, os detentores da
empresa durante o período”, e requer a adopção dos custos correntes como base valorimétrica
(itens n.º 104 e 106).
3.2.1 BALANÇO
De acordo com o POC, dentre os “dois modelos de balanço previstos na 4.ª Directiva
o escolhido é o que menos se afasta da apresentação tradicional. Sendo a estrutura do balanço
obrigatória, indica-se a correspondência de cada um dos seus elementos com as contas do
Plano, cuja seriação se mantém. Diferentemente do critério anterior, que classificava os
elementos do activo exclusivamente segundo a sua natureza, passou-se a atender também ao
seu destino ou aplicação.”
Estas mudanças, vieram de certa forma, ajustar esta Demonstração Contábil exigida
no normativo nacional, à Demonstração exigida pela Comunidade Europeia. Segundo
Oliveira (1997), neste modelo também foram introduzidas melhorias no que concerne à
percepção da informação desejada, uma vez que, o desenvolvimento da conta “Resultados
Transitados” por exercícios, e da conta referente a indicação do imposto sobre o rendimento
do exercício, foram suprimidas, levando-se em conta, que tais informações também constam
da Demonstração de Resultados.
65
peça contábil evidenciada nos normativos nacionais, adequa-se às exigências internacionais
aferidas na IAS 1, no que concerne à inclusão dos itens básicos e obrigatórios na face da
mesma. Tal afirmação pode ser comprovada fazendo-se referência ao item n.º 66 da
supracitada NIC, o qual afirma que: “Como mínimo, a face do balanço deve incluir itens que
apresentem as quantias seguintes:
Caixa;
66
Depósitos à ordem, e a prazo;
Títulos Negociáveis, etc.
Clientes;
Fornecedores;
Accionistas;
Provisões – para cobrança duvidosa e para riscos e encargos;
Empréstimos Obtidos, etc.
Compras;
Mercadorias:
Produtos Acabados e Intermédios;
Matérias – Primas, etc.
67
5. CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS – Nesta classe
encontram-se as contas referentes à composição do capital próprio da empresa. Dentre
estas contas podemos citar como sendo mais importantes, as seguintes:
Capital;
Acções;
Reservas de Reavaliação:
Reservas;
Resultados Transitados, etc.
28
Torna-se necessário recordar, que a NIC 1, não faz distinção entre Demonstração de Resultados por Natureza e
por Funções. Esta distinção é feita exclusivamente pelos normativos portugueses, conforme citação no tópico
3.1. Os normativos internacionais, dentre os quais inclui-se a NIC 1, apenas faz referência a Demonstração de
Resultados como sendo uma única peça contábil. Esta peça, quando comparada com os normativos nacionais,
traduz-se na Demonstração dos Resultados por Natureza.
68
De acordo com Oliveira (1997), que no sentido de tornar menos densa esta
demonstração, considerou-se que a informação fundamental relativa às compras podia, sem
qualquer prejuízo, ser transferida para o anexo, deixando de repetir as existências iniciais e
finais, agora constantes do balanço, acrescido com as quantias correspondentes ao ano
anterior.
a) Réditos;
b) Os resultados de actividades operacionais;
c) Custos financeiros;
d) Participação nos lucros e perdas de associadas e de empreendimentos conjuntos
contabilizados que usem o método da equivalência patrimonial;
e) Gasto de impostos;
f) Resultados de actividades ordinárias;
g) Itens extraordinários;
h) Interesses minoritários; e
i) Resultado líquido do período.
69
6. CUSTOS E PERDAS – Nesta classe situam-se as contas que representam os
custos e perdas decorrentes do exercício, onde se considera como custos e perdas, “os
valores que dentro dos limites tidos como razoáveis, se tornou indispensável suportar,
para a realização de proveitos e ganhos”. As contas desta classe são subdivididas em
três diferentes distinções de custos, que são: Correntes; financeiros e extraordinários.
Dentre as principais contas desta classe, podemos destacar as seguintes como
principais:
Vendas;
Prestações de serviços:
Proveitos e ganhos financeiros;
Proveitos e ganhos extraordinários.
70
3.2.3 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
Resultados brutos;
Resultados operacionais;
Resultados correntes (antes e depois de impostos);
Resultados extraordinários (antes e depois de impostos);
Resultados líquidos;
Resultados por acção.
71
3.2.4 ANEXOS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
29
O Libro Blanco foi publicado em Junho de 2002, após estudo efectuado pelo Instituto de Contabilidad y
Auditoria de Cuentas. Este estudo foi encomendado por ordem do Ministério da Economia Espanhol, e tinha
como objectivo principal o debate de ideias e pensamentos, e o conhecimento prévio da opinião dos usuários,
responsáveis pela preparação das IF, profissionais da contabilidade, académicos e restantes interessados no
processo de emissão de normas contábeis, acerca do alcance e das consequências que deveriam existir em
Espanha com o cumprimento das Directrizes Comunitárias.
72
Blanco, 2002, pág. 203). Desta forma, este marco espanhol acrescenta uma série de assuntos a
serem tratados pelas companhias cotadas nos anexos ao balanço e à Demonstração de
Resultados30.
30
As sugestões para elaboração e publicação dos anexos ao Balanço, e à Demonstração dos resultados, para
empresas cotadas em Espanha podem ser devidamente esclarecidas no item 9.2.4 do Libro Blanco.
73
A NIC 1 regulamenta os itens mínimos que devem constar desta DF através do seu
item n.º 86, o qual afirma: “Uma empresa deve apresentar, como um componente separado
das suas demonstrações financeiras, uma demonstração que mostre:
Cipriano (2000, p. 53) afirma, que a nível internacional, esta peça contábil veio
superar as Demonstrações Financeiras dos Mapas de Origem e Aplicação de Fundos, e de
Variação dos Fundos Circulantes, exigidos pelo Plano Oficial de Contabilidade até há poucos
anos atrás, e cuja utilização não se faz correntemente pelos profissionais portugueses.
74
capacidade de uma empresa de gerar dinheiro e os seus equivalentes e a tempestividade e
certeza da sua geração”.
75
A demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada escolhendo-se um dos dois
métodos distintos, que são reconhecidos pelos normativos nacionais e internacionais, o
método directo e o indirecto. O método indirecto possui grandes semelhanças com os Mapas
de Origem e Aplicação de Fundos, o qual possui como principal desvantagem a dificuldade
de compreensão por parte dos utentes da informação financeira. (Santos, 1999, p.43). Desta
forma, o método directo atende melhor à finalidade proposta, que é o de facilitar o seu
entendimento pelo maior número de usuários, a respeito do fluxo de recursos que transita na
empresa. Como se aproxima mais de uma movimentação de caixa convencional, este, é
naturalmente mais conhecido (Santos, 1999, p.44 citando estudo da FIPECAFI).
1. Método directo – método pelo qual, são divulgadas as principais classes dos
recebimentos de caixa brutos e dos pagamentos brutos de caixa; e
2. Método indirecto - método pelo qual o resultado líquido é ajustado pelos efeitos
de operações de natureza que não sejam por caixa, de quaisquer diferimentos ou
acréscimos de recebimentos a pagamentos de caixa operacionais passados ou
futuros e rubricas de réditos ou gastos associados com fluxos de caixa de
investimento ou de financiamento.
Desde 1977, quando da criação do POC, que esta peça contábil não sofre mudanças
significativas em sua estrutura. Assim como nos anexos, este quadro, para a maioria das
empresas portuguesas, não se põe na sua totalidade, tendo em conta a não observância da
maioria das contas em suas demonstrações contábeis.
É evidente que nenhum normativo geral, como o POC, pode prever e contemplar todas
as situações possíveis e imagináveis de contas, desta maneira o POC admite que em muitas
contas “as empresas possam criar subcontas, evidenciadas por reticências, segundo as suas
necessidades, mas recomenda-se o maior cuidado na utilização desta faculdade e que se
respeite sempre o conteúdo da conta principal” (POC, item n.º 2.5).
76
3.2.8 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
De acordo com o POC, “empresas-mães são as que, por si só ou em conjunto com uma
ou mais empresas, dominam ou controlam outra ou outras empresas. Empresas filiais são
aquelas sobre as quais uma empresa (empresa-mãe) detém o poder de domínio ou de
controlo.”
a) Tiver a maioria dos direitos de voto dos titulares de capital de uma empresa;
b) Tiver o direito de designar ou destituir a maioria dos membros dos órgãos de
administração, de direcção, de gerência ou de fiscalização de uma empresa e for,
simultaneamente, titular de capital desta empresa;
c) Tiver o direito de exercer uma influência dominante sobre uma empresa da qual é
um dos titulares de capital, por força de um contrato celebrado com esta ou de uma
cláusula dos estatutos desta;
d) For titular de capital de uma empresa, detendo, pelo menos, 20% dos direitos de
voto e a maioria dos membros dos órgãos de administração, de direcção, de
77
gerência ou de fiscalização, desta empresa, que tenham estado em funções durante
o exercício a que se reportam as demonstrações financeiras, bem como no
exercício precedente e até ao momento em que estas sejam elaboradas, tenham
sido exclusivamente designados como consequência do exercício dos seus direitos
de voto;
e) For titular de capital de uma empresa e controle, por si só, por força de um acordo
com outros titulares de capital desta empresa, a maioria dos direitos de voto dos
titulares de capital da mesma. Empresas associadas são aquelas sobre as quais uma
empresa participante exerce uma influência significativa sobre a gestão e a sua
política financeira, presumindo-se que existe uma tal influência sempre que a
participante detenha 20% ou mais dos direitos de voto dos titulares do capital e
não possa ser considerada como empresa-mãe.
De acordo com a IAS 28, “uma associada é uma empresa em que a investidora tem
influência significativa e que não seja nem uma subsidiária nem um empreendimento
conjunto da investidora. Influência significativa é o poder de participar nas decisões de
política financeira e operacional da investida mas que não seja o controlo sobre essas
políticas.
Por fim, ainda de acordo com a DC n.º 1, podemos afirmar que são três os métodos de
consolidação de contas que devem ser utilizados, sendo a aplicação dos mesmos em função da
natureza e da importância das actividades.
78
a) Método de consolidação integral, que consiste na integração no balanço e na
demonstração dos resultados da empresa consolidante dos elementos respectivos
dos balanços e das demonstrações dos resultados das empresas consolidadas,
evidenciando os direitos de terceiros, designados para este efeito “interesses
minoritários”;
b) Método de consolidação proporcional, que consiste na integração no balanço e na
demonstração de resultados da empresa consolidante da parte que
proporcionalmente lhe corresponder nos elementos respectivos dos balanços e das
demonstrações de resultados das empresas consolidadas;
a) Método de equivalência patrimonial, que consiste na substituição no balanço da
empresa consolidante do valor contabilístico das partes de capital por ela detidas
pelo valor que proporcionalmente lhe corresponde nos capitais próprios da
empresa participada.
79
CAPÍTULO 4
BOLSAS DE VALORES
4. BOLSAS DE VALORES
Apesar dessa divergência de opiniões acerca do surgimento das S/A, a maioria destes
mesmos autores, possuem opiniões semelhantes, no que concerne à manifestação definitiva
das S/A na “essência” como as conhecemos hoje. Tal afirmação pode ser corroborada pelas
palavras de Sá (1987, p. 30), quando afirma: “Todavia, se dúvidas existem quanto à origem
dessas sociedades, é afirmativa unânime que sua manifestação definitiva se deu na Holanda,
quando da fundação da Companhia das índias Orientais, em 1606.”
31
O autor especifica neste livro, que as S/A surgiram em decorrência dos empréstimos feitos por credores aos
Estados Absolutistas da época, que recorriam aos mesmos para financiar as suas actividades bélicas.
81
Com o crescente avanço científico, tecnológico, económico e social, principalmente
do século XIX, expandiram-se e generalizaram-se estas sociedades ao redor do mundo,
tornando-se então necessária, uma normalização “de” e “para” estas companhias, o que
originou em Junho de 1867, a criação do código comercial francês, que regulamentava tais
companhias no que dizia respeito à emissão, subscrição e realização do capital, à
negociabilidade das acções entre outros. (Silva, Pereira, 1991, p. 15)
A partir do início da década de 90, quando o mundo se tornou uma “aldeia global”, a
prolixidade dos mercados de valores mobiliários internacionais, passou a aumentar a cada
instante. Assim, tornou-se necessária uma legislação que compreenda “a possibilidade da
elaboração de informações contábeis, dentro de padrões internacionalmente aceitos [sic], com
regras claras de transparência, e que possam ser entendidas e aceitas nos principais mercados
de valores mobiliários” (Geraldes, 2005, p. 380). Este, será o grande desafio dos legisladores
europeus para o século XXI em relação aos mercados mobiliários, possuírem capacidades
analíticas, sensitivas e emocionais suficientes, para criarem Leis que atendam principalmente
as demandas dos mercados de valores mobiliários da Comunidade Europeia como um todo, e
concomitantemente do mundo, sem esquecer de atender às necessidades dos utentes dos
mercados de valores mobiliários de cada país-membro da UE.
32
Antes de prosseguirmos com este estudo científico, torna-se necessário a releitura de alguns conceitos iniciais,
com vistas ao melhor entendimento das matérias constantes neste e nos próximos capítulos.
82
4.2.1 SOCIEDADES
Segundo Silva, Pereira (1991), uma sociedade para ser comercial, caracteriza-se pela
presença de dois elementos fundamentais: o objecto, que doravante pode ser entendido como
o exercício da actividade própria, ou actos de comércio (§ 2 art. 1º do CSC) e o tipo, que é
regulamentado por Lei própria. A informação constante no art. 1º do Código das Sociedades
Comerciais, subdivide as mesmas nos seguintes tipos:
33
Por se tratar de um estudo relacionado com empresas cotadas num mercado regulamentado, apenas as
Sociedades Anónimas possuem qualquer tipo de interesse para este estudo. Entretanto, por questões de
curiosidade e esclarecimento científicos, iremos fazer breves esclarecimentos acerca das sociedades por quotas.
83
4.2.3 SOCIEDADES LIMITADAS
a) Responsabilidade Limitada de todos os sócios aos valores (em acções) por eles
possuídos;
b) Representação do capital social em acções, sendo o mesmo valor nominal de cada
uma;
84
c) Indivisibilidade das acções em relação à companhia;
d) Maior número de sócios;
e) Elevada importância do capital;
f) Valor nominal mínimo de cada acção;
g) Feição totalmente impessoal,
h) Severas fiscalizações a nível interno e externo;
i) Fácil liquidez das acções;
j) Mudança constante de sócios;
k) Maior separação entre propriedade e gestão.
85
propostas de aplicação dos resultados, assim como, proceder com a avaliação
geral da administração e fiscalização da sociedade;
Assembleia-geral extraordinária, convocada sempre que o conselho de
administração (ou a direcção) e o conselho geral (ou conselho fiscal) as
julguem procedentes, ou quando sejam requeridas por um ou mais accionistas
que detenham um montante de acções correspondentes a pelo menos 5% do
capital social da empresa (Silva, Pereira, 1991, p.17), salvo se o presidente da
mesa da assembleia geral indeferir, com justificação por escrito, o
respectivo requerimento (art. 375 do CSC).
86
e) Conselho geral e de supervisão – É composto pelo número de membros fixado no
contrato de sociedade, mas sempre superior ao número de administradores. Os
membros são designados no contrato de sociedade ou eleitos pela assembleia-geral
ou constitutiva. Seus princípios básicos são regulados pelos arts. 434º à 445º do
CSC. Possui como atribuições principais:
Figura 4.1 – Entidades que podem fiscalizar a empresa com base nas demonstrações financeiras
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Público em Geral
Fonte: Adaptado Barata, 1996.
87
f) Revisor oficial de contas – podendo ser substituído por uma sociedade de revisores
oficiais de contas, é órgão obrigatório nas sociedades anónimas com conselho de
administração executivo e conselho geral (Sá, 1986, p. 37). Possui como
incumbência principal, proceder com o exame das contas da sociedade, emitindo
parecer próprio e independente, que pode ser favorável ou não à veracidade das
informações financeiras da entidade empresarial.
Uma sociedade anónima pode ser considerada aberta ou fechada, consoante os valores
mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos a negociação em bolsa ou num mercado
regulamentado.
Tal afirmação, pode ser complementada com um texto retirado do site da Bolsa de
Valores de São Paulo (BOVESPA), que afirma “Todas as empresas listadas na BOVESPA
são companhias abertas. Uma companhia é considerada aberta quando promove a colocação
de valores mobiliários em bolsas de valores ou no mercado de balcão. São considerados
valores mobiliários: acções, bónus de subscrição, debêntures e notas promissórias para
distribuição pública.”
Por fim, segundo o art. 13º do Código dos Valores Mobiliários, emitido pela Comissão
do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), “considera-se sociedade com o capital aberto ao
investimento do público (…), a sociedade que se tenha constituído através de oferta pública
de subscrição dirigida especificamente a pessoas com residência ou estabelecimento em
Portugal; ou a sociedade emitente de acções ou de outros valores mobiliários que confiram
direito à subscrição ou à aquisição de acções que tenham sido objecto de oferta pública de
subscrição dirigida especificamente a pessoas com residência ou estabelecimento em
Portugal”.
88
4.3 EURONEXT LISBON
Existem diversas definições acerca do que é uma Bolsa de Valores. Algumas mais
sofisticadas, como a definição encontrada no website da BOVESBA (Bolsa de Valores Bahia-
Sergipe-Alagoas), que diz: Bolsa de Valores é uma “(…) associação civil sem fins lucrativos.
Seu objectivo básico consiste em manter local adequado ao encontro de seus membros e à
realização, entre eles, de transacções [sic] de compra e venda de títulos e valores mobiliários,
em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado por seus membros e pelas
autoridades monetárias.” Outras mais simples, como a definição dada pelo website da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que afirma: "É uma entidade formada pelas
próprias corretoras, para facilitar o encontro entre compradores e vendedores de acões [sic] e,
assim, promover a liquidez das ações [sic] e uma adequada formação de preços.” E, como a
definição dada pelo autor Bernard Belletante (1997, 56), que diz: “A Bolsa de Valores
Mobiliários é o lugar de encontro dos proprietários de títulos já emitidos e dos investidores
que desejam adquirir estes mesmos títulos.”
Porém, a definição mais completa acerca de Bolsa de Valores, vem da autora Saraiva
(2002, p. 2), quando afirma: “Bolsa de valores é uma entidade prestadora de um serviço que
aliando a transparência e segurança das operações efectuadas, tem por objectivo proporcionar
a transacção de valores mobiliários às contrapartes intervenientes (comprador e vendedor)
apoiando assim o mecanismo de formação de preços e conferindo segurança ao processo de
movimentação e de depósito dos valores.”
89
Salienta-se que apesar de negociar “predominantemente”, acções, debêntures e quotas
de fundos de investimento em renda variável, num mercado regulamentado, são
transaccionados ainda um universo muito mais amplo de títulos, como exemplos citamos os
bónus de subscrição, as notas promissórias, os certificados de depósito de valores mobiliários,
entre outros.
Apesar de ter sido criada há mais de duzentos anos, a regulamentação definitiva destas
entidades se deram apenas no ano de 1991, com a publicação do Código do Mercado de
Valores Mobiliários (esdruxulamente conhecida como “Lei Sapateiro"), operando-se assim a
transferência da gestão da Bolsa de Valores de Lisboa e da Bolsa de Valores do Porto e seus
patrimónios para as respectivas Associações de Bolsa.
34
Dados extraídos do website da bolsa de valores Euronext Lisbon (http://wwww.euronext.pt), bem como de
afirmações do autor GeraldoTosta de Sá.
90
Em 20/12/1999, foi realizado em simultâneo, as Assembleias-gerais das duas
Associações de Bolsa existentes – Associação da Bolsa de Valores de Lisboa e Associação da
Bolsa de Derivados do Porto. Nestas Assembleias foi deliberada a fusão das duas associações
de bolsa e a transformação desta nova entidade em sociedade anónima. A nova sociedade,
resultante da fusão, alterou a sua designação social para BVLP (Bolsa de Valores de Lisboa e
Porto) - Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A.
Em Fevereiro de 2002, a BVLP altera a sua denominação social para Euronext Lisbon.
E em Setembro de 2002 os Membros da Euronext Lisbon têm a possibilidade de negociar
todos os produtos do mercado a contado admitidos à negociação nos mercados da Euronext
Paris, Amsterdão e Bruxelas. Terminando assim a primeira fase de concretização da
plataforma Euronext, plataforma esta que visa a realização de uma Bolsa de Valores única
para toda a comunidade Europeia.
91
b) Abrir o Capital – quando a empresa se encontra em crescimento, torna-se
necessário o financiamento das actividades concernentes ao objectivo da
sociedade; sejam eles: financiamento do aumento do volume de negócios,
financiamento para aquisição/construção de equipamentos e/ou instalações, entre
outros. Caso os sócios/proprietários não possuam o capital necessário para manter
um crescimento sustentável, uma das opções para assegurar este financiamento, é
a abertura do capital, e a consequente cotação da empresa na Bolsa de Valores. Ou
seja, abertura do capital nada mais é, do que a criação de novas acções destinadas à
subscrição pública e/ou a venda de uma parte das acções, cuja propriedade sejam
dos sócios fundadores da empresa.
c) Facilitar a Evolução dos Grupos Industriais – as operações de controlo, as
aproximações, as absorções e as fusões são grandemente facilitadas se o capital da
empresa estiver aberto. O meio mais eficaz, em termos de rapidez, para controlar
uma empresa cotada na Bolsa é o de propor ofertas públicas de aquisição dos seus
títulos. Com efeito, uma sociedade ou grupo que deseje, por motivos financeiros
ou comerciais, controlar uma empresa, deve por isso, ou efectuar a sua compra na
totalidade, ou adquirir um número suficiente de acções.
d) Reflectir as Realidades Económicas – a nível de organização, a realidade
económica se reflecte através do valor da acção. O valor de uma acção constitui
um julgamento do mercado acerca da capacidade da empresa em desenvolver os
seus recursos e os seus lucros. A nível macroeconómico, as realidades económicas
do país, pode ser reflectida de duas maneiras: a curto prazo, conhecido como efeito
sismógrafo, onde certos acontecimentos podem influenciar fortemente o valor das
acções cotadas na Bolsa, na medida em que os investidores os interpretem como
premissas de uma evolução importante. A longo prazo, reflectem sobretudo a
evolução da actividade económica, onde, ao longo de vários anos, o exame dos
índices bolsistas se torna significativo; isso porque, como os valores cotados nas
bolsas são influenciados pelas antecipações, eles reflectem mais o pessimismo ou
o optimismo dos meios financeiros acerca das conjunturas económicas futuras.
92
4.3.4 COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CMVM) -
AUTORIDADE DE TUTELA EM PORTUGAL35
35
Dados retirados do website da CMVM (http://wwww.cmvm.pt).
93
f) Auditores e sociedades de notação de risco;
g) Outras pessoas que exerçam, a título profissional ou acessório, actividades
relacionadas com valores mobiliários.
Figura 4.2 – Hierarquia legal a ser seguida pelas empresas cotadas na Euronext Lisbon
EURONEXT LISBON
94
CAPÍTULO 5
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE EMPRESAS
COTADAS NA EURONEXT LISBON
5. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE EMPRESAS COTADAS NA EURONEXT
LISBON
Tais entidades (prendendo-se nas duas relevantes para este estudo, a CNC e a CMVM)
possuem o amparo de inúmeros instrumentos legais, para nortearem os seus trabalhos.
Conforme dito nos capítulos anteriores deste estudo, estes instrumentos legais podem ser
classificados como sendo as NIC/IFRS, as SIC/IFRI, o POC, o CSC, e o Código dos Valores
Mobiliários, recentemente substituído por um novo Modelo, instituído pelo Decreto-Lei
486/99, com aplicação a partir de 1º de Março de 2000 (art. 2º). Aquém destes instrumentos,
96
as sociedades anónimas ainda são reguladas pelas Directivas Contabilísticas, emitidas pela
CNC, e pelos diversos instrumentos legais emitidos pela CMVM e pela Euronext Lisbon, a
título: regulamentos, instruções, circulares, pareceres e legislação complementar.
Convém referir mais uma vez, que Portugal por fazer parte da Comunidade Europeia,
“obrigatoriamente” a partir de 01 Janeiro de 2005, passou a adoptar e exigir das sociedades
com títulos cotados na Euronext Lisbon, as mesmas normas internacionais de contabilidade
adoptadas pelos outros estados – membros para elaboração e divulgação das DF, sejam elas
consolidadas, obrigação imposta pela directiva 78/660/CEE, e pelo regulamento CE n.º
1606/2002, ou individuais, opção do governo português.
Por fim, além das características a serem obedecidas e das Demonstrações Financeiras
mínimas obrigatórias vistas no capítulo 3 deste estudo, as empresas cotadas devem ainda
obedecer a uma série de requisitos, bem como de recomendações de boas práticas,
disponibilizadas pelos órgãos reguladores, e associações profissionais. Estes
requisitos/recomendações, serão analisados mais pormenorizadamentes no decorrer deste
capítulo.
97
AICPA. Esta associação tinha o objectivo de formular definições de termos técnicos, com o
intuito de uniformizar a contabilidade nos EUA (Paulo, 2002, p. 27).
Com o término da primeira guerra mundial, houve um consumo exacerbado, até então
reprimido, de bens essenciais, industriais e de consumo, nos USA, levando a bolsa de valores
de Nova York (New York Stock Exchange - NYSE) a registar um crescimento vertiginoso. É
notória a gigantesca especulação ocorrida em torno dos títulos disponibilizados naquela bolsa.
Uma das medidas especulativas correntes naquele período era a aquisição de acções
próprias “para tentar incrementar ainda mais a sua cotação, aproveitando o clima altista dos
meses anteriores à crise, e depois, quando ela estalou, com o objectivo de parar a queda
vertiginosa das cotações motivada pelo pânico vendedor” (Rocha, 1994, p. 98). Com a
“famigerada” crise de 1929, e a consequente quebra de “Wall Street”, muitas famílias e
investidores norte-americanos perderam tudo e entraram em concordata. Essa falência
generalizada, levou o governo dos Estados Unidos no ano de 1933, a divulgar recomendações
de práticas contabilísticas, recomendações estas, regulamentadas no ano seguinte, 1934, pelo
Security Act, o qual entre outras coisas regulava a forma de divulgação das DF das empresas
cotadas em bolsas nos EUA, e criava o Securities and Exchanged Commission (SEC), órgão
responsável pela regulamentação do mercado norte-americano e mundialmente conhecido
pelas rigorosas políticas de protecção aos investidores daquele mercado (Paulo, 2002, pp. 28 e
29).
A partir de então, uma regulamentação efectiva e cada vez mais eficaz começou a se
delinear nos USA, e nos países sob influência daquele. Em 1936, foi constituído pelo AIA, o
Committee on Accounting Procedures – CAP, que tornou-se Accounting Principles Board
(APB) em 1959, e por fim estabeleceu-se como Financial accounting Standards Board
(FASB) em 1972. É de salientar que o CAP e a APB, contribuíram significativamente para o
desenvolvimento dos princípios contábeis norte-americanos, sendo que, algumas destas
normas ainda fazem parte dos US GAAP em vigor na actualidade (Paulo, 2002, pp. 29 a 32).
98
normas e regulamentos. Podemos afirmar, que um dos primeiros normativos contábeis
existentes na Europa foi o Companies Act do Reino Unido em 1844. Este regulamento, teve
como principal característica a exigência de que os livros fossem conservados e auditados,
sendo ainda de obrigação da empresa a preparação e envio de um balanço completo e justo,
que deveria ser enviado para os accionistas e posteriormente arquivado com o registo da Join
Stock Companies. Esta situação de obrigatoriedade perdurou até meados da década de 50,
sendo depois retomadas pelo Companies Act de 1900.
Outro exemplo, foi o German Act Companies de 1884, que “requeria das companhias
a declaração de seus resultados e balanço patrimonial actual com activos avaliados pelo
critério do custo ou mercado, dos dois o menor (Paulo, 2002, p. 52, apud Flegm). A partir de
então, os maiores países da Europa, cujos padrões contabilísticos ainda se encontravam em
níveis incipientes de criação, passaram a promulgar normas e regulamentos com o intuito de
uniformizar a prática contabilística do país.
36
Faz-se mister salientar que entre os conceitos de normalização e harmonização, existe uma salutar diferença.
“Enquanto que na normalização se vão igualizar, (…) todos os aspectos da função técnica contabilística, não
deixando quase nada ao acaso, o mesmo é dizer, ao arbítrio do profissional, na harmonização impõem-se regras
apenas quanto aos aspectos verdadeiramente importantes, deixando ao profissional as decisões sobre aspectos
99
indispensável, tendo em conta a crescente internacionalização dos negócios e a actividade das
empresas de cada país, seus grupos nacionais e internacionais”. Amat, Blake (1996, p.27)
afirmam que a diversidade internacional das práticas contabilísticas cria inúmeros problemas
para as empresas multinacionais, e que uma harmonização internacional traria como
benefícios directos para aquelas empresas, a redução dos custos de preparação das contas
anuais de cada uma das empresas do grupo; redução dos custos requeridos com o ajustamento
das contas consolidadas; e, maior integração entre os sistemas internos e externos de
apresentação, assim como, o desenvolvimento de indicadores uniformes para avaliar o
desempenho da gestão.
menores como por exemplo o nome das contas… (Ferreira, 2004, pp. 289/290). Ou como diz Rodrigues (2000,
p.39): “(…) um sistema baseado no princípio da equivalência em vez de no da uniformidade é apropriado,
porque provavelmente uma comparabilidade absoluta no relato financeiro, baseado num sistema perfeitamente
uniforme, não será possível nos próximos anos”.
100
(obrigatoriamente), podendo esta obrigatoriedade ser estendida ou não para as contas
individuais, conforme for a opção escolhida pelo Governo do Estado-Membro (Projecto de
linhas de orientação para um novo modelo de normalização contabilística, 2003, pp. 4-7).
101
profundas mudanças estruturais e sistémicas, das quais podemos citar a alteração de
nomenclatura para o actual International Accounting Standards Board, a criação do
International Accounting Standards Commitee Foundation (IASC Foundation), entidade-mãe
do IASB, e do Standards Advisory Council (SAC), cuja principal missão consiste na definição
das prioridades e avaliação da necessidade de novas normas consideradas relevantes a serem
emitidas pelo IASB, e da alteração de IAS para IFRS - International Financial Reporting
Standards (Paulo, 2002, pp. 57-58; Projecto de linhas de orientação para um novo modelo de
normalização contabilística, 2003, pp. 7-8). Com a publicação em 2002, do regulamento CE
n.º 1606, o IASB consolidou-se como única entidade normalizadora para toda a Comunidade
Europeia. Hoje, o grande objectivo do IASB, é melhorar e aperfeiçoar as NIC, com o intuito
de minimizar as diferenças com as Us Generally Accepted Accounting Principles (US
GAAP) do FASB.
Em Portugal, cabe ao CNC, órgão criado juntamente com o POC pelo DEL n.º 47/77,
e posteriormente regulamentado pelas portarias 819/80 e 262/97, sendo em 1999, através do
DEL n.º 367, reestruturado à concepção que possui hoje, de levar a cabo a empreitada de
harmonizar as normas contabilísticas adoptadas pelo tecido empresarial nacional, com as
normas utilizadas pelo resto da UE. Para isto, em consonância com o regulamento 1606,
publicou o projecto de linhas de orientação para um novo modelo de normalização
contabilística em Janeiro de 2003.
Naquele, o CNC advoga a adopção de dois níveis (um mais elevado, e outro com
regras mais simplificadas) dirigidos a grupos diferenciados de entidades económicas e
empresariais, sendo entrementes subordinados a uma mesma estrutura conceptual. A maior
parte, cerca de 97%, das entidades empresariais em Portugal, encontram-se situadas no 2º
nível da normalização contabilística, de cariz nacional, mais simples, flexível e económico.
Todavia, as S.A., independentemente do seu tamanho e complexidade, deverão publicar as
suas contas em conformidade com o modelo de 1º nível, dirigido essencialmente às entidades
económicas com maiores exigências de relato financeiro, seja em contexto nacional, europeu
e/ou internacional, apresentado pelo CNC (vide figura 5.1). Este nível, está regulamentado
pelos itens 50 a 54 do projecto referido acima.
102
O CNC divide este nível, em dois grupos de elementos distintos: um de adopção
obrigatória e outro de adopção facultativa. Podemos demonstrar da seguinte maneira, estes
dois conjuntos distintos:
IAS/IFRS
}
IASB
GAAP
SIC-IFRI
OBRIGATÓRIO
NAA
}
MDF
FACULTATIVO, MAS
RECOMENDADO
CC
Rocha (1994, p.97), nos diz que por constituírem “através dos seus índices gerais, um
dos indicadores económicos fundamentais para orientar as decisões dos poderes públicos e
103
dos particulares” a transparência das IF das empresas cotadas em bolsas de valores faz-se
essencial, sobretudo pelo facto comum de existirem especuladores, que “procurando
manipular as cotações em proveito próprio ou de terceiro” afectam em maior ou menor escala
a transparência do mercado accionista. Segundo o Libro Blanco do ICAC (2002, p. 195), a
necessidade de se adequar as NIC, ofereceu uma oportunidade para melhorar a qualidade e
comparabilidade da informação financeira que as empresas emissoras de valores admitidos a
negociação, incluem em suas contas anuais individuais e consolidadas. Não é escusado
afirmar, que as demonstrações financeiras são amplamente afectadas pelas constantes
mudanças do meio. Corroborando esta afirmação, transcrevemos um trecho subtraído do livro
supracitado, que diz: “Ademais, as mudanças no meio e as transformações que estão
experimentando os negócios aconselham que as empresas revelem alguns elementos
adicionais aos obrigatoriamente estabelecidos, que permitam melhorar a qualidade da
informação facilitada aos usuários” (Libro Blanco, 2002, p.195).
104
17 e 18), e colocar em pé de igualdade os investidores que não estejam situados no Estado-
Membro de origem do emitente, com os investidores daquele, quando assim o desejarem, no
que tange à disponibilidade e facilidade de aceder a informação.
O Libro Blanco (2002, p.197) do ICAC explicita muito bem esta questão em seu
capítulo 09, quando diz: “É habitual que as empresas cotadas em Bolsa, por seu tamanho,
complexidade e diversificação, tenham que apresentar sua informação financeira utilizando,
como guia da leitura e explicação, uma perspectiva de segmentos. Este enfoque é aplicável
tanto à informação obrigatória como à voluntária, e tem a mesma validez nas contas anuais
como no relatório de gestão”. Ainda em conformidade com o Libro Blanco do ICAC (idem,
ibidem, fazendo referência ao relatório Jenkins), podemos afirmar que “para os usuários que
analisam uma companhia implicada em actividades diversas, a informação a respeito dos
segmentos de negócio é a priori tão importante como a informação publicada sobre o
conjunto da empresa. A informação segmentada fornece uma ferramenta útil e provada que
serve para identificar e analisar as oportunidades e riscos aos que se enfrentam as companhias
diversificadas. O entendimento das oportunidades e riscos é chave para determinar se investir
ou ampliar o crédito e, se se decide fazê-lo, exigir uma determinada rentabilidade aos
investimentos ou um novo preço aos fundos prestados. É mais, para uma companhia
105
diversificada, os usuários encontram mais efectiva a projecção de benefícios ou fluxos de
tesouraria por segmentos que para a empresa em sua totalidade…”.
Na Espanha, o ICAC, já publicou inúmeros artigos, onde deixou claro que “não se
poderá avançar na qualidade da informação se não se convence ou se obriga as empresas
diversificadas a pensar na estrutura da informação segmentada como a forma normal de
oferecer, comentar e analisar sua informação. Ademais, os critérios de segmentação devem
coincidir com os utilizados pela direcção da empresa à hora de discutir suas estratégias e
decidir suas actuações, já que de outra maneira não terá sentido para o usuário, e só será uma
elaboração artificial para justificar o cumprimento, mais ou menos rigoroso, de uma obrigação
informativa” (Libro Blanco, 2002, p.198).
106
5.3.3 INFORMAÇÃO SOBRE RISCOS
107
do exercício, utilizando magnitudes relacionadas com o valor ajustado ao risco (VaR),
principalmente em instrumentos financeiros da carteira de negociação. O Fisher Report
recomenda também decompor, entre outras informações, dados sobre concentração de riscos,
qualidade do crédito, métodos de avaliação dos diferentes tipos de risco, reflectindo
correctamente os mecanismos ou acordos de mitigação de perdas, etc.” (Libro Blanco, 2002,
pp. 200-201).
De acordo com o Libro Blanco (2002, p.153), entre os elementos mínimos essenciais
que deveriam estar contidos no relatório de gestão, para que este cumpra com os seus
objectivos, podemos citar os seguintes:
108
a) Quais são os objectivos gerais a médio e longo prazo a serem seguidos pela
empresa, segundo a vontade expressada por seus proprietários, ou pelo órgão de
administração;
b) Quais riscos, gerais e específicos, afectam o cumprimento dos objectivos
anteriores, de forma que a sua existência possa ameaçar de forma importante o
dever da empresa;
c) Como se gerem as principais áreas ou segmentos do negócio, para prevenir tais
riscos e alcançar o rendimento esperado; e
d) Qual a política de crescimento e expansão da empresa, derivada da estratégia geral
anunciada.
Parte integrante obrigatória das DF das sociedades cotadas, este relatório não se
encontra totalmente normalizado pelos regulamentos nacionais e internacionais. Tal facto
pode ser explicado, pela característica principal do mesmo, a liberdade de expressão da forma
e conteúdo. Nem poderia ser diferente, o êxito e o acerto desta IF consiste na apresentação do
mesmo, numa forma que consiga transmitir aos utentes o conjunto de riscos, problemas e
oportunidades, que afectam o ambiente interno e externo da organização, e as estratégias
adoptadas para resolvê-los ou aproveitá-los. Os gestores, devem ter liberdade suficiente para
estabelecer uma linha de raciocínio que transmita os acontecimentos de maneira verdadeira,
sem entretanto comprometer as atitudes estratégicas futuras planeadas pela entidade.
Normalizar e regulamentar de forma completa um informativo desta natureza, pode agravar
muitos dos problemas indicados, ao invés de solucioná-los (Libro Blanco, idem, p. 154).
Nesse sentido, o art. n.º 245 do CVM, exige e obriga à elaboração do relatório de
gestão, como componente das Demonstrações Financeiras, não regulando entretanto, os
109
requisitos que devem constar do mesmo. O item n.º 7202 do regulamento I – Regras de
Mercado Harmonizadas, da Euronext Lisbon, também exige a obrigatoriedade de confecção
de um relatório de gestão, sendo o conteúdo do mesmo, regulamentando pelos avisos emitidos
a posteriori pela entidade. Opostamente as linhas de trabalho da CMVM, e da Euronext
Lisbon, o CSC, através do seu art. n.º 66, em consonância com o art. n.º 46 da 4ª Directiva, e
com os arts. n.º 8 e 9 da IAS I, regulamenta de forma geral, diversos itens mínimos a constar
daquele instrumento de informação.
Entre outros, podemos citar como mais importantes no artigo n.º 66, os seguintes
incisos: o relatório da gestão deve conter, pelo menos, uma exposição fiel e clara sobre a
evolução dos negócios, do desempenho e da posição da sociedade, bem como uma descrição
dos principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta (§ 1º); a exposição prevista no
número anterior deve consistir numa análise equilibrada e global da evolução dos negócios,
dos resultados e da posição da sociedade, em conformidade com a dimensão e complexidade
da sua actividade (§ 2º); a evolução da gestão nos diferentes sectores em que a sociedade
exerceu actividade, designadamente no que respeita a condições do mercado, investimentos,
custos, proveitos e actividades de investigação e desenvolvimento (alínea “a” § 5º); os factos
relevantes ocorridos após o termo do exercício (alínea “b” § 5º); e, a evolução previsível da
sociedade (alínea “c” § 5º).
110
mesmas seja devida a incentivos públicos como subsídios e bonificações fiscais, ou que sejam
realizadas pela empresa melhorias em áreas-chave do meio ambiente, entre outros.
A necessidade por transparência das “pautas de actuação dos órgãos de governo das
empresas é uma matéria da máxima importância para assegurar a disciplina de mercado”
(Libro Blanco, 2002, p. 209), nesse sentido, é correcto afirmarmos, que as recomendações
sobre governo societário, “estabelecem fortes exigências de informação e recomendam a
adopção de estruturas organizativas mais transparentes e mais facilmente fiscalizáveis”
(Alves, Mendes, 2001, p.58).
111
Por ser um assunto tratado a nível global, podemos citar inúmeros normativos
nacionais e internacionais que norteiam esta matéria. Em Portugal podemos citar o CVM e os
regulamentos CMVM 07/2001, 11/2003, 4/2004, e 10/2005 que regulam sobre o governo das
sociedades e os deveres de informação; a nível comunitário podemos citar o Relatório
“Winter” II, de Novembro de 2002, e a Comunicação da Comissão ao Conselho e ao
Parlamento Europeu: “Modernizar o direito das sociedades e reforçar o governo das
sociedades na UE” de Maio de 2003, a Directiva 2004/25/CE, relativa às ofertas públicas de
aquisição, e a Recomendação 2004/913/CE, relativa à instituição de um regime adequado de
remuneração dos administradores de sociedades; na vizinha Espanha podemos indicar o
Relatório “Olivencia” de Fevereiro de 1998, e a Comisión “Aldama” de Janeiro de 2003,
criada especificamente para tratar deste tema; nos Estados Unidos da América, podemos
relatar o Sarbanes-Oxley Act de Julho de 2002, e o The Business Roundtable de Maio de
2002. Pela Organization for Economic Co-operation and Development (OEDC) podemos
indicar o Principles of Corporate Governance de 1999, cuja última actualização deu-se em
Abril de 2004; e pelo IOSCO podemos notar o Report on Strenghening Capital Markets
against Financial Fraud de Março de 2005 (Silva, 2005, p.6). Por fim, citamos ainda os
relatórios realizados por grupos de peritos, para dois dos mercados mobiliários com maior
grau de importância e volume de negócios no mundo, os relatórios de Cadbury, de Greenbury
e de Hampel, para o Reino Unido, o relatório de Vienot, para França (Alves, Mendes, 2001, p.
57).
112
mercados e o cumprimento do princípio de transparência são, entre outros,
aspectos relevantes para os investidores que devem ser decompostos no Relatório
de Gestão.
b) As empresas que não tenham assumido as recomendações do Código de Bom
Governo ou que as tenham assumido parcialmente, deveriam incluir no Relatório
de Gestão uma declaração dos motivos que respaldam tal decisão, bem como
informar sobre a composição de seu conselho, conselheiros independentes se os
tivesse, processo de reeleição de cargos, existência de comités de apoio ao
Conselho, etc.
c) Também deve propor-se a possibilidade de estender as obrigações de informação
ao cumprimento dos Regulamentos Internos de Conduta das empresas cotadas,
para que decomponham aspectos relevantes sobre o seguimento das medidas
desenhadas para evitar o uso indevido da informação privilegiada, a eficácia das
muralhas chinesas, o controle das limitações impostas a empregados, directores e
conselheiros sobre a negociação das acções da própria empresa ou o dever de
abstenção quando pudessem existir conflitos de interesses.
113
expectativas aos diferentes usuários, publicam previsões sobre resultados e outras magnitudes
financeiras que estimam atingir num horizonte temporário mais ou menos amplo. Esta prática
não está restringida às empresas cujos títulos cotam no mercado, mas é particularmente
importante nas empresas cotadas, porque as projecções publicadas podem chegar a ter efeitos
significativos nos preços dos títulos” (Libro Blanco, idem, ibidem).
114
métodos de cálculo utilizados nas estimações, bem como advertências precisas sobre
a razoabilidade da hipótese e grau de certeza dos dados projectados.
A informação prospectiva básica poderá mostrar os efeitos das projecções nos
Coerência
resultados, balanços, fluxos de tesouraria ou património líquido, e para tal, deverá
dos critérios
ser elaborada respeitando-se as políticas contábeis utilizadas para formular contas
utilizados
anuais e estados financeiros intermédios.
A informação complementar de variáveis poderá referir-se a previsões, para o
Segmentação conjunto da empresa ou por segmentos principais de negócio, sobre quotas de
mercado, vendas, produção, planos de investimento, etc.
O horizonte temporário das previsões deverá ajustar-se preferencialmente ao
Horizonte exercício em curso, sem exceder de um período de projecção máximo de 3 ou 5
temporário anos. Em actividades cíclicas o período de projecção não poderá estender-se mais do
que o ciclo operacional dos negócios.
As empresas que divulguem informação prospectiva, devem dispor de mecanismos
Justificativa de contraste e verificação das projecções e publicar, tão cedo como se conheçam, as
de desvios divergências materiais detectadas nas hipóteses iniciais, e nos desvios significativos
que tenham acontecido entre as provisões financeiras e os dados reais registados.
A rectificação das previsões como consequência das divergências materiais
Rectificação
detectadas nas hipóteses de partida, exigirá a publicação de uma nova informação
de
prospectiva completa que abarque o horizonte temporário para o que foram
estimações
projectadas as previsões originais, bem como os desvios produzidas até a data.
Qualquer actualização das previsões originais ou a apresentação de novas projecções
– anuais ou para um horizonte mais amplo – exigirá a publicação dos desvios
Actualização
registados no período precedente, quantificando seus efeitos e detalhando as causas
de dados
que as motivaram, bem como as mudanças introduzidas nas hipóteses de partida e
seu grau de certeza.
Fonte: Adaptado Libro Branco, 2002.
115
sonho: o acesso de todos os indivíduos a toda a informação em todo momento e em qualquer
lugar”.
Percebe-se nos parágrafos acima, que a CMVM torna obrigatória a divulgação das
contas na Internet, sem entretanto, regular a forma como as organizações devem cumprir com
esta obrigatoriedade. Nesse sentido, a vizinha Espanha, encontra-se num estado muito mais
37
Os ficheiros com extensão pdf, são bastante utilizados pelos usuários da Internet para divulgação de
informações de todo e qualquer tipo. Estes ficheiros somente são visualizados através do software “Adobe
Acrobat Reader”, da Adobe Corporation.
38
Este assunto é abordado mais adiante, no tópico 5.6 – Periodicidade das Demonstrações Financeiras.
116
adiantado, elaborando e publicando uma série de documentos, estudos e recomendações com
o intuito de tornar a publicação de IF na rede mais fácil, eficaz e pragmática. O Libro Blanco
(2002), em seu item 7.8, trata especificamente desta questão, falando da importância da
difusão digital das informações financeiras, da necessidade de regulamentação dos requisitos
mínimos, e da segurança, ou certificação da informação digital.
Dentre as vantagens assinaladas por este código (idem, ibidem, pp.12-13), para
utilização da Internet como meio de divulgação das IF, podemos citar:
Universalidade;
Diminuição significativa de custos:
Velocidade de transmissão das informações em tempo real;
Emissão de um volume maior de informações;
Interactividade entre empresa/utentes das DF; e
Gestão da informação (quando em formato digital) de maneira muito mais eficaz
por parte dos utilizadores das mesmas.
117
Sobrecarga de informações, quando o volume das mesmas é excepcionalmente
alto.
118
este assunto. Entretanto, apenas com a publicação da IAS 3439 (Relato Financeiro Intercalar),
em 1998, seguindo a estratégia de harmonização contabilística, é que este tema ganhou a
relevância conceptual e normativa que merece.
39
A IAS 34 foi publicada em Fevereiro de 1998, mas com data de entrada em vigor somente a partir de 1º de
Janeiro de 1999.
119
até três meses após o término do 1º semestre do exercício, os emitentes de acções admitidas à
negociação devem publicar IF relativas à actividade e resultados daquele semestre que
contenha pelo menos os seguintes elementos: O montante líquido do volume de negócios; o
resultado antes ou após dedução de impostos; o texto integral do relatório de auditor registado
na CMVM.
120
condensada dos primeiros seis meses do exercício, comparativa com o mesmo
período intercalar precedente, quando o Emitente tenha decidido não dar
cumprimento às boas práticas referidas na regra 7205 do Regulamento I – Regras
do Mercado Harmonizadas (publicação de relatórios trimestrais);
c) Uma demonstração condensada que mostre alterações no capital próprio
cumulativamente para o ano financeiro corrente desde o início até à data, bem
como uma demonstração condensada comparativa para o período comparável
desde o início do ano até à data, do ano financeiro imediatamente precedente;
d) Uma demonstração dos fluxos de caixa cumulativamente para o ano financeiro
corrente até à data, com uma demonstração comparativa para o período
comparável desde o início do ano até à data, do ano financeiro imediatamente
precedente;
e) Notas explicativas seleccionadas.
Podemos afirmar ainda, baseando-se na IAS 34, que na elaboração das demonstrações
financeiras intercalares, devem ser aplicadas as mesmas políticas contabilísticas que as
aplicadas na elaboração das contas anuais (art. n.º 28), se estas informações seguirem os
preceitos desta norma internacional, tal facto deve ser divulgado nas mesmas (art. n.º 19), e
deve-se sempre se avaliar a questão da materialidade, em relação aos dados financeiros do
período em questão, quando se trata de reconhecer, mensurar, classificar ou divulgar qualquer
item para finalidades de IF intercalares (art. n.º 23).
Segundo o Libro Blanco (2002, p. 218), “aplicar em todos seus extremos a NIC 34 à
informação trimestral melhoraria a transparência do mercado, mas implicaria um custo
adicional para as empresas cotadas, que estariam obrigadas a apresentar estados financeiros
intermédios completos quatro vezes ao ano, e poderia constituir um desincentivo para as
121
empresas interessadas em solicitar a admissão a negociação de seus valores. Uma possível
solução ao problema seria eliminar a obrigação de publicar a informação trimestral. Esta
alternativa, apesar de compatível com a Directiva 82/121/CEE”, se tornaria inviável pois vai
de encontro com as propostas de reformas que estão impulsionando a CE actualmente.”
Salienta-se ainda, que a informação semestral das empresas cotadas deve conter todos
os estados financeiros previstos na IAS 34, bem como os anexos de informação que sejam
precisos para facilitar a compreensão dos dados publicados. Quando as empresas cotadas
publiquem informação trimestral suplementar, que incorpore os estados financeiros principais
(balanço, conta de resultados, estado de fluxos de caixa, estado de mudanças do património),
tais estados devem ajustar-se aos requisitos estabelecidos na referida norma internacional de
contabilidade. A CMVM disponibiliza em seu website um modelo de DF trimestrais a serem
apresentados pelas empresas cotadas na Euronext Lisbon, cujo exemplo é transcrito na íntegra
no ANEXO V.
Apesar da auditoria de contas, consoante denominada apenas auditoria 40, existir desde
a época do império romano, foi na Inglaterra do século XIX, como consequência da evolução
industrial vivida nos anos anteriores, que ela adquiriu as características modernas que hoje
possui (Costa, 2000, p.52). Foi nesse país também, que no ano de 1900, se tornou obrigatório
o processo de auditoria para as DF disponibilizadas pelas sociedades anónimas para os seus
accionistas. Mas o que é auditoria? Segundo Franco e Marra (2000, p.24), auditoria “é a
técnica que consiste no exame de documentos, livros e registros [sic], inspeções [sic],
obtenção de informações e confirmações independentes e internas, obedecendo a normas
apropriadas de procedimentos, objetivando [sic] verificar se as demonstrações contábeis
representam adequadamente a situação nelas demonstrada, de acordo com os princípios
fundamentais e normas de contabilidade de maneira uniforme”.
40
Em Portugal utiliza-se os termos revisão oficial de contas, e Revisor Oficial de Contas (ROC), para auditoria e
auditor respectivamente.
122
é conhecido em Portugal como Certificação Legal das Contas (CLC), cuja obrigatoriedade
passou a vigorar somente no ano de 1983 (Costa, 2000, pp. 568 a 571). É de salientar, que
actualmente as práticas de auditoria em vigor no Estado Português, obedecem às premissas
contidas nas Normas Técnicas de Revisão/Auditoria, emitidas pela Ordem dos Revisores
Oficiais de Contas (OROC). Estas normas técnicas são suplementadas e desenvolvidas através
de Directrizes de Revisão/Auditoria (DRA), emitidas por aquele órgão. Supletivamente, são
aplicáveis as normas e recomendações de auditoria, emitidas pela Internacional Federation of
Accountants (IFAC), através das International Standard on Auditing (ISA).
Segundo Costa (2000. pp. 573 à 593), contemporaneamente existem cinco modelos de
CLC em vigor no Estado Português. São eles:
a) CLC com opinião sem reservas – dá-se quando as demonstrações financeiras não
merecem qualquer reparo ao revisor/auditor, sendo de opinião do profissional que
as DF apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos
materialmente relevantes, a posição financeira, o resultado das operações e os
fluxos de caixa da entidade, no período a que elas respeitam;
b) CLC com opinião sem reservas mas com ênfases – origina-se em todas as
situações em que o revisor/auditor pondere existir incertezas que considere
fundamentais, tais como, acontecimentos materialmente relevantes após a data das
DF, e eventual inexistência ou ineficácia do sistema de controlo interno e de
informação da gestão;
c) CLC com opinião com reservas – decorre devido a situações nas quais o
auditor/revisor não pode declarar que as DF no seu todo, apresentam de forma
verdadeira e apropriada a posição financeira, o resultado das operações e dos
fluxos de caixa da entidade, porque as mesmas encontram-se afectadas por
situações cujos efeitos são materialmente relevantes. Pode ser por limitação,
quando existem limitações do âmbito da auditoria, cujo efeito tem, ou pode vir a
ter (na opinião do profissional) importância significativa nas IF proporcionadas,
e/ou por desacordo, quando existem incertezas fundamentais, distorções
materialmente relevantes, derrogação dos princípios contabilísticos e alteração das
políticas contabilísticas, entre outros, cujas divulgações ou justificações não se
encontram devidamente inseridas nas DF;
123
d) CLC com escusa de opinião – dá-se quando os eventuais efeitos das limitações de
âmbito sejam tão significativos e profundos, o qual exerce uma influência
significativa na possibilidade de obtenção de provas apropriadas e suficientes, e
leva a que o profissional de revisão/auditoria não se considere apto a expressar
uma opinião acerca das demonstrações financeiras no seu todo;
e) CLC com opinião adversa – situação extrema, derivada de situações em que os
efeitos do desacordo são tão significativos e intensos, afectando de tal modo as
DF, e consequentemente induzindo ao erro os utentes daquelas informações, o que
leva o profissional a emitir uma opinião adversa.
Por outro lado, os órgãos normalizadores da maior parte dos mercados regulamentados
do mundo, resolveram pressionar estas mesmas associações e empresas de profissionais de
auditoria, emitindo regulamentos e normas mais rígidas e inflexíveis. Uma das maneiras
encontradas pelos órgãos nacionais e internacionais, para garantir a equidade, idoneidade e
41
A quebra da empresa italiana Parmalat S.A. trouxe como consequência directa o fechamento de uma das
maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo, a Artur Andersen, que fazia parte do selecto grupo
conhecido como big-six (seis maiores empresas de auditoria do mundo), hoje denominado big-five. Tal
encerramento deveu-se ao facto, de terem existido durante anos seguidos, fraudes e manipulação das contas da
empresa, acontecimento este encoberto pelos auditores da Artur Andersen, responsáveis pelo processo de
auditoria do grupo.
124
fiabilidade do trabalho desenvolvido pelos auditores, foi a responsabilização solidária dos
mesmos, com os accionistas e credores da organização, por eventuais danos causados a
empresa, devido a condutas culposas daqueles (art. n.º 82º do CSC, e art. n.º 10º do CVM).
Aquém do art. n.º 82º, o CSC regulamenta a obrigatoriedade da certificação legal de contas, e
as características principais daquela, consoante o modelo de administração e fiscalidade
adoptado pela empresa (conforme visto no tópico 4.2.4) através dos arts. n.º 262ª42, n.º 262ª -
A, n.º 420ª a 423º, e n.º 451º À 453º.
42
Faz-se mister relembrar, que as Sociedades empresariais que não ultrapassem 2 dos três limites do art. n.º 262º
do CSC durante dois anos consecutivos, ou possuam conselho fiscal, não são obrigadas a ter uma certificação
legal de suas contas. Contudo, quando se trata de sociedades com títulos cotados em mercado regulamentado,
esta premissa não é aplicada, sendo efectiva a obrigatoriedade de revisão das contas por profissional habilitado.
125
opinião seja expressa de forma negativa seja designado Relatório de Revisão Limitada
Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre a Informação Semestral (…). No caso de
ser acordado com o auditor uma full audit, proporcionando o seu trabalho uma segurança
aceitável cuja opinião seja expressa de forma positiva, o relatório deve intitular-se Relatório
de Auditoria sobre a Informação Semestral Elaborado por Auditor Registado na CMVM”. As
afirmações acima estão em consonância com o item 2 do regulamento CMVM n.º 4/2004.
Também nas DF semestrais, existe a obrigatoriedade do revisor, ou sociedade de revisores,
estar registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (art. n.º 246º do CVM).
Acerca das Demonstrações Financeiras trimestrais, não existe ainda por parte dos
órgãos reguladores nacionais ou internacionais, nenhuma obrigação das mesmas serem
auditadas, devendo todavia, ser assinada pelas pessoas que possuem a responsabilidade pela
elaboração e publicação daquelas.
126
CAPÍTULO 6
INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA
6. INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA43
Convém ressaltar, que para Minayo (1993, p.23 in Fernandes, Gomes) a investigação é
“uma actividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma
combinação particular entre teoria e dados”. Desta maneira, ainda baseando-se no pensamento
do referido autor, podemos afirmar que a investigação científica é uma constante e
permanente busca de certezas, onde não existem verdades absolutas, uma vez que as
descobertas são incessantemente renovadas.
Por ser um processo, a pesquisa é comummente realizada através de etapas (vide figura
6.1). Fortin (1999, p. 38) classifica em três fases principais o processo de investigação.
Primeiro, a fase conceptual (já visto no Cap. 1 deste estudo), geralmente iniciada com a
definição e formulação de um problema ou indagação, e a consequente escolha dos
procedimentos científicos adequados44 a serem adoptados, a revisão da literatura pertinente, e
43
Convém salientar, que todas as tabelas e gráficos constantes deste capítulo foram elaboradas e desenvolvidas
pelo autor deste estudo, razão pela qual, não são informadas as “fontes de consulta” após a exposição de cada
uma delas.
44 Kerlinger (1980, p. 33 in Fernandes, Gomes) contraria em parte este enfoque, pois afirma que nem todo
problema é possível de ser resolvido através da utilização de procedimentos científicos. Os problemas de
engenharia (que se referem a como fazer algo de maneira eficiente) e problemas de valor (questões que indagam
se uma coisa é boa ou má, desejável ou indesejável, certa ou errada, melhor ou pior, etc.) não podem ser
128
a determinação e enunciação dos objectivos (principais e secundários) e das hipóteses.
Segundo, a fase metodológica, onde são definidas entre outras, a população alvo e a amostra a
serem investigadas e a escolha dos métodos de colheita e de análise dos dados. E por fim, a
fase empírica onde os dados são colhidos, analisados, interpretados e por fim comunicados.
considerados como problemas científicos. O autor justifica-se afirmando que "a pesquisa científica não pode dar
respostas a questões de engenharia e de valor porque sua correcção ou incorrecção não é passível de verificação
empírica".
129
Figura 6.1 – Etapas realizadas para a conclusão da investigação empírica deste trabalho científico
FASE CONCEPTUAL
Definição de objectivos
Definição da problemática
Definição das hipóteses
Escolha dos mét. científicos
FASE METODOLÓGICA
Definição da população-alvo
A amostra é Não
Sim representativa?
Escolha mét. colheita de dados
Respostas Não
Sim obtidas são
FASE EMPÍRICA
suficientes?
Não rejeição de hipótese H0 Rejeição de hipótese H0 Não rejeição de hipótese H0 Rejeição de hipótese H0
130
Infelizmente, em relação aos dois primeiros subgrupos de utentes anteriormente
apresentados e, devido a uma completa falta de boa-vontade e cooperação por parte da
Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) e da Ordem dos Revisores Oficiais de
Contas (OROC), no sentido de disponibilizar o acesso aos dados mínimos necessários para
envio do instrumento de pesquisa escolhido (leia-se nome, endereço e endereço electrónico
dos associados), utilizou-se como parâmetro, as informações constantes no website da
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e no website das páginas amarelas45,
verificando-se desta maneira, um universo de 218 ROC/SROC (algarismo obtido através da
soma dos (48) registos disponibilizados pela CMVM, com os (17046) cadastros existentes nas
páginas amarelas de todo o país) e 351 TOC.
45
As páginas amarelas, são um conhecido serviço disponibilizado pelas empresas fabricantes de listas
telefónicas, cujo objectivo principal é facilitar a integração entre oferta e demanda de diferentes produtos e/ou
serviços. Esse objectivo é alcançado através da publicação de informações diversas (como nome, endereço,
telefone, tipo de actividade, razão social, entre outros) dos fabricantes de bens/produtos ou prestadores de
serviços. Salienta-se entretanto, que este serviço não é gratuito, uma vez, que para ter o cadastro activo nas
páginas amarelas, se torna necessário o pagamento de uma cota anual.
46
Ressalta-se, que este número precisou ser actualizado, visto que, existiam 29 registos repetidos e 37 cadastros
que já integravam a lista disponibilizada pela CMVM.
131
Deve-se ressaltar entretanto, que apesar do universo delimitado inicialmente ser
composto por 892 integrantes, a população-alvo final possui um número inferior de
elementos. Tal facto deve-se às discrepâncias existentes entre as informações disponíveis nas
páginas electrónicas das Universidades na Internet, e a característica essencial delimitadora
daquela subclasse de utentes: leccionar disciplinas ligadas às áreas de contabilidade/auditoria.
Como nos websites das Instituições de ensino não existem filtros específicos para as áreas
desejadas, mas somente para cursos e/ou departamentos, deparou-se com uma população real
de docentes superior à população pretendida.
132
Fortin (1999, p. 203) diz nos que “uma amostra é dita representativa se as suas
características se assemelham o mais possível da população alvo.” Nunes (2006)
complementa esta afirmação quando afirma que “o tamanho da amostra não determina se ela
é de boa ou má qualidade, mais importante do que o seu tamanho é a sua representatividade,
ou seja, o seu grau de similaridade com a população em estudo.”
2
p q N (1,962 0,5 0,5) N
n =n
E2 N 2
p q (0,052 N ) (1,962 0,5 0,5)
Onde:
n = tamanho da amostra
47
O nível de confiança estabelecido, é aquele em que indicará os desvios-padrão em relação à sua média. Isso
significa dizer que, se 100 amostras forem retiradas da população em estudo, em 95 delas os resultados ficariam
dentro do intervalo de confiança (Nunes, 2006).
48
Percentagem máxima de erro esperado, que nada mais é do que os erros de medição. Esta percentagem
diminui à medida que o tamanho da amostra aumenta.
49
Estimação prévia da percentagem com que se verifica um fenómeno dentro da amostra estudada.
133
2
= nível de confiança/confiabilidade = (95%)
p = proporção (da característica pesquisada)/de interesse = 50%
q = proporção complementar = 100 – p = 50%
N = tamanho da população
E2 = erro de estimação permitido/margem de erro = (5%)
Desta maneira, com uma população composta por 861 elementos, como apresentado
no quadro 6.2, determinou-se uma amostra de 266 elementos. O método de amostragem
utilizado, foi o método não-probabilístico de amostragem por quotas, que segundo Fortin
(1999, p. 209) “consiste em formar estratos da população na base de certas características e
proceder de maneira que estas estejam representadas em proporções semelhantes às que
existem na população”. Santos (2006) diz nos, que por questões diversas, muitas vezes é
impossível se conseguir utilizar as técnicas de amostragem probabilística, entretanto, o bom-
senso irá indicar quando o processo de amostragem, mesmo que não sendo probabilístico,
pode ser empregue, para efeitos práticos, como tal. De acordo com Nunes (2006) “a principal
vantagem da amostra por quotas é a economia que se faz de tempo e de dinheiro”. O referido
autor afirma ainda, que em diversos países são utilizadas amostras por quotas em pesquisas
eleitorais, e que nessas situações, aquele método aproxima-se mais das dos resultados finais,
do que as amostras probabilísticas.
50
Considerou-se como endereço electrónico válido, aquele, que após o envio do instrumento de pesquisa não
retornou nenhum tipo de mensagem de erro para o e-mail emitente.
134
dos integrantes destes subgrupos, satisfizeram a exigência mínima, citada anteriormente, para
pertencer a amostra.
135
dispersas por uma vasta região; garantem uma maior uniformidade e rigor na mensuração dos
dados e, por fim, ainda permite uma maior comparabilidade de opiniões, crenças ou atitudes
dos pesquisados (Zinder apud Goldenberg, 2006; Fortin, 1999, p. 254). A principal
desvantagem obtida com a utilização desta técnica, que também é referenciada pelos autores
anteriormente citados, foi a reduzida taxa de retorno e de respostas.
Faz-se mister referir, que houveram dois meios principais utilizados para colecta dos
dados e envio dos questionários. O primeiro e mais importante, responsável por mais de 90%
das respostas obtidas, foi o envio através de mensagens de correio electrónico, como citado no
ponto 6.2.1. O segundo, foi através de visitas pessoais às Sociedades de Revisores Oficiais de
Contas cadastradas na CMVM e com residência na área da Grande Lisboa.
Por fim, informa-se, que para todos os componentes da amostra seleccionada, foram
enviados questionários e efectuadas comunicações no sentido de obter respostas em diferentes
datas. Podemos apresentar da seguinte maneira estes dados:
136
6.3.1 APRESENTAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
6.3.1.1 PRÉ-TESTE
Fortin (1999, p. 253) nos diz que “o pré teste consiste no preenchimento do
questionário por uma pequena amostra que reflicta a diversidade da população visada… a fim
de verificar se as questões podem ser bem compreendidas”. A referida autora no diz ainda,
que esta etapa é deveras indispensável, pois permite corrigir/rectificar o questionário,
resolvendo problemas imprevistos de ordens diversas e mensurando a eficácia e pertinência
do mesmo (idem, ibidem).
Um factor preponderante, que foi enfatizado para ser levado em consideração pelos
componentes desta resumida amostra, foi o tempo de preenchimento. Visto que, as pessoas
não “possuem muito tempo disponível” para actividades deste género, procurou-se optimizar
ao máximo possível o período de resposta. Após o recebimento dos questionários de pré-teste
e das respectivas sugestões, rectificou-se o modelo do mesmo, alterando, excluindo e/ou
acrescentando perguntas, chegando-se assim ao lay-out final do instrumento de colecta de
dados, cujo tempo médio de preenchimento oscilava entre os 10-15 minutos.
137
(muito importante), com os valores intermédios de 2 (sem importância), 3 (pouco importante)
e 4 (importante). Salienta-se, que na organização do questionário, utilizou-se ainda 4
perguntas que podem ser consideradas como sendo encadeadas/dependentes (onde a segunda
resposta depende da solução da primeira). Destas, 2 também se inseriam no subgrupo de
perguntas com gradação de opinião, 1 no subgrupo de perguntas fechadas e a última no
subgrupo de questões múltiplas.
138
organização e quais seriam eles. Possuía como objectivo secundário, perceber e
medir, a crença na boa-vontade apresentada pelas sociedades anónimas no que
tange a divulgação voluntária de informações financeiras e nos motivos que
levariam aquelas organizações a não publicar uma maior quantidade de IF do que
aquelas já exigidas por Lei.
Nem todos os inquiridos se sentiram à vontade para responder a esta questão. Dos 128
questionários recebidos, apenas 126 retornaram positivos para esta pergunta. A média
amostral calculada foi de 44,32 anos. Como este tipo de medida estatística é muito sensível
aos valores extremos encontrados na amostra, optou-se por também calcular a mediana, que
coincidentemente apresentou um valor quase similar ao da média, 45 anos. Por fim, os scores
que mais se apresentam na distribuição e que podem ser considerados como os valores
modais, foram o de 47 e 55 anos, que surgiram em 7 diferentes vezes cada um.
139
demonstra que a maioria dos entrevistados, 32,81%, exercem a função há mais de 21 anos.
Este valor é seguido de perto pelas pessoas que trabalham entre os 11 e os 15 anos, 25,78%.
Por fim, aparece o intervalo de 0-5 anos com 17,97% das respostas e os intervalos de 6-10 e
16-20 anos com 11,72% cada um.
32,81%
11,72%
0-5 anos
6-10 anos
11-15 anos
16-20 anos
17,97% Mais de 21 anos
25,78%
11,72%
Gráfico 6.2 – Percentual geral de anos no exercício da função por subgrupos de utentes
35,00%
140
Os 25,78% de respostas que aparecem no intervalo compreendido entre os 11-15 anos,
é composto por 7,81% de TOC, 6,29% de ROC, 7,81% de Docentes e 3,91% de
Intermediários Financeiros.
Por fim, por mera questão de curiosidade científica, podemos afirmar que a maior
parte dos profissionais pertencentes ao subgrupo de intermediação financeira, exercem a
profissão há menos de 5 anos; o que nos leva a concluir, a baixa média de idade destes
profissionais. Tal facto pode ser corroborado pela média amostral da idade dos mesmos, que
remonta aos 36 anos51. Se formos levar em consideração o valor da mediana geral, de 45
anos, como exposto anteriormente no ponto 6.3.2.1.1, apenas dois dos 16 respondentes deste
subgrupo se encontram acima deste valor.
Composto pelas perguntas 1.3 e 1.4, possuía como objectivos primordiais conhecer a
qualificação académica dos inquiridos, no início da carreira e actualmente, para assim,
efectuar uma correlação de variáveis e descobrir o grau de importância atribuído pelos
diferentes subgrupos de utentes a uma melhoria da formação académica.
Desta forma, conforme demonstra o quadro 6.4, podemos perceber que a grande
maioria dos entrevistados (75,00%) iniciaram a carreira profissional possuindo o grau de
licenciatura ou bacharelato (leia-se somente licenciatura deste ponto em diante).
51
Conforme citado anteriormente, estas informações podem ser confirmadas no estudo estatístico efectuado para
os subgrupos de utentes de forma individual, que consta no ANEXO III.
141
Em segundo lugar com 10,16% das respostas aparece o Mestrado, como qualificação
académica inicial de carreira, seguido pelo grau de técnico, pós-graduado e doutorado com
8,59%, 4,69% e 1,56% respectivamente.
Conforme gráfico 6.3, que também é baseado nas informações do quadro 6.4, e mostra
as percentagens relativas de participação de cada subgrupo de utentes nos diversos graus
académicos, percebe-se que são os docentes, o subgrupo de usuários com uma maior
qualificação académica quando do início do exercício da profissão. Paralelamente, são os
Técnicos Oficiais de Contas o subgrupo com uma menor qualificação académica quando do
começo da carreira, sendo 11 dos respondentes possuidores do grau de técnico na altura. Ao
se analisar globalmente este valor, o mesmo representa apenas 8,59% do total, mas se formos
levar em consideração apenas o universo de TOC que responderam ao questionário, o mesmo
valor representa 25% daquele todo.
142
A nível individual, podemos afirmar que entre todos os subgrupos de utentes
pesquisados, o que mais investiu em melhoria da formação académica, foi o subgrupo de
docentes, que passou de uma percentagem relativa de 60,00%, 11,43% 22,86% e 5,17% para
0,00%, 11,43%, 51,43% e 37,14% na licenciatura, pós-graduação, mestrado e doutorado
respectivamente. O segundo subgrupo que relativamente mais priorizou a melhoria na
formação académica foi o dos intermediários financeiros, passando de 100% na licenciatura,
para 50%, 25% e 25% na licenciatura, pós-graduação e mestrado respectivamente. Em
terceiro lugar aparecem os revisores oficiais de contas, passando de 87,88% e 12,12% de
profissionais que iniciaram suas carreiras com uma licenciatura e um mestrado para 63,64%,
6.06% e 30,30% de profissionais com uma licenciatura, pós-graduação e mestrado
respectivamente.
Licenciatura ou
Utentes Técnico Pós-graduação Mestrado Doutorado
Bacharelato
Int. Financeiros 0 8 4 4 0
Docentes 0 0 4 18 13
ROC 0 21 2 10 0
TOC 7 28 5 4 0
TOTAL 7 57 15 36 13
% TOTAL 5,47% 44,53% 11,72% 28,13% 10,16%
Por último, os técnicos oficiais de contas, deve ser considerado o subgrupo de utentes
que menos importância dá à qualificação académica. No início do ofício, 25,00%, 68,18%,
4,55% e 2,27% daqueles profissionais, possuíam grau técnico, de licenciatura, de pós-
graduação e de mestrado, respectivamente. Actualmente, os mesmos possuem 15,91%,
63,64% 11,36% e 9,09% de indivíduos com os respectivos graus académicos citados
anteriormente.
0,00%
35,00% 3,13%
30,00% 3,91%
0,00% Do u to rad o
M es t rad o
25,00% 10, 16% 7,81% Pó s -Grad u aç ão
Licen ciat ura
20,00% 1,56% 21, 88% T écn ico
15,00% 0,00%
3,13% 14,06%
10,00% 3,13% 16,41%
143
6.3.2.2 AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA
Gráfico 6.5 – Percentual geral dos utentes satisfeitos com as DF publicadas pelas empresas cotadas na
Euronext Lisbon
80,00%
70,00% TOC
26,56%
60,00% ROC
50,00%
Docentes
18,75% Intermediários
40,00%
30,00% 7,81%
16,41%
20,00% 7,03%
10,00% 12,50% 10,94%
0,00% 0,00%
Sim N ão
Na pergunta seguinte (2.1.1), foi a primeira vez que foi utilizada uma escala de opinião
no questionário. Cabe salientar, que esta pergunta também era uma das encadeadas existentes
no instrumento de pesquisa. Outro factor relevante que vale a pena salientar, é que existiram
inquiridos, que mesmo tendo respondido “sim” na pergunta anterior (2.1), preencheram esta
questão, o que levou a um índice de respostas superior ao número de “não” existente. Nesta
pergunta, foram apresentados 5 diferentes motivos, que podem gerar insatisfação dos usuários
em relação às IF publicadas pelas sociedades cotadas, conforme demonstra-se no quadro 6.6.
144
Solicitou-se aos inquiridos, que apresentassem as suas opiniões em uma escala numérica de
valores. Os intervalos apresentados foram: 1 (sem opinião), 2 (sem importância), 3 (pouco
importante), 4 (importante) e 5 (muito importante). Os entrevistados consideraram como
“importante” os motivos “a”, “c”, “d” e “e”. Apenas o motivo “b”, falta de tempestividade, foi
considerado “pouco importante” pela maior parte dos inquiridos.
TOTAL 12 37 43 68 20
De forma geral, a opinião “importante” teve 37,78% das respostas seguidas pelas
opiniões “pouco importante”, “sem importância” “muito importante” e “sem opinião” com
23,88%, 20,56%. 11,11% e 6,67% respectivamente. No gráfico 6.6 apresenta-se os
percentuais relativos de cada opinião e em cada motivo isoladamente. No gráfico 6.7
demonstra-se os valores globais de cada opinião e de cada motivo no universo total de
respondentes.
Gráfico 6.6 – Percentual relativo dos motivos que geram insatisfações em relação as DF
145
Gráfico 6.7 – Percentual geral no universo total respondente, dos motivos e das opiniões que geram
insatisfações em relação as DF
1,11%
Motivo f) 1,11%
Sem Opinião
Motivo e) 5,56% 3,33% 8,89% 2,78% Sem Importância
Pouco Importante
Motivo d) 1,67% 6,67% 4,44% 7,78% Importante
0,56% Muito Importante
Motivo c) 1,67% 4,44% 10,56% 2,78%
0,56%
Motivo b) 2,22% 7,78% 5,56% 1,67%
Por fim, em relação ao motivo “f”, houveram por parte dos entrevistados, 4 sugestões
de motivos que podem deixar os utilizadores das IF insatisfeitos. São eles:
Nas perguntas 2.2.1 e 2.2.2 procurou-se mensurar a percepção dos utentes pesquisados,
em relação à quantidade/qualidade das Demonstrações Financeiras disponibilizadas pelas
empresas cotadas. Utilizou-se como parâmetro de comparação, o ano de 1986, data de
ingresso de Portugal na Comunidade Europeia. Assim, questionou-se aos utentes através de
uma escala de gradação de opinião composta pelos intervalos “sem opinião” a “óptima”,
passando pelas opiniões “péssima”, “fraca” “regular” e “boa”, como os mesmos consideravam
as mudanças qualitativas/quantitativas sofridas pelas IF publicadas pelas S/A a partir do
momento em que Portugal ingressou na CE.
146
Em relação à mudança qualitativa, a grande maioria dos inquiridos, 71,20%
afirmaram que as DF disponibilizadas pelas empresas cotadas tiveram uma “boa” mudança
após o ingresso do Estado Português na Comunidade. A segunda opinião mais votada, foi a
que considera “regular” as alterações qualitativas sofridas por estas mesmas IF, com 22,40%.
Estes dados estão transcritos no gráfico 6.8
Gráfico 6.8 – Percentual geral do nível de opiniões em relação a mudança qualitativa das IF após o
ingresso de Portugal na CE
Sem Opinião
Péssima
Fraca
2,40% Regular
22,40% 71,20% 2,40%
Boa
1,60% Óptima
1
Gráfico 6.9 – Percentual geral do nível de opiniões em relação a mudança quantitativa das IF após o
ingresso de Portugal na CE
0,00%
1,63% 6,50% 0,81%
Sem Opinião
Péssima
34,96% Fraca
Regular
Boa
Óptima
56,10%
147
Percebe-se desta maneira, que de forma geral os utilizadores das DF consideram que
houve mais acréscimos de qualidade do que de quantidade nas informações financeiras
publicadas a partir de 1986.
Ao nível inverso, são os docentes com 28,57% e 42,86% de respostas, o subgrupo que
mais considerou as modificações ao nível de qualidade, como sendo “fracas” (2,86%) e
“regulares” (25,71%), assim como, consideraram “fracas” (2,86%) e “regulares” (40,00%) as
modificações de ordem quantitativas ocorridas nas informações disponibilizadas pelas
sociedades cotadas.
A pergunta 2.3 foi mais uma pergunta de gradação de opinião, com os intervalos de 1
(sem opinião) a 5 (muito importante), que tinha como objectivo quantificar a opinião dos
utentes em relação à importância de 6 factos previamente apresentados, para a actual
conjectura contabilística em Portugal. Os dados brutos, encontram-se no quadro 6.7.
Cabe referir, que foi explicitado no questionário, que as questões “e” e “f” eram
mutuamente exclusivas. Foi solicitado, que em caso de preenchimento de uma, o inquirido
não deveria preencher a outra. Entretanto, existiram pessoas que preencheram as duas. Nesse
sentido, optou-se por tabular os resultados da maneira em que foram respondidos pelos
inquiridos.
148
b) Criação da Comissão de Normalização
1 8 38 56 25
Contabilística (CNC);
c) Necessidade de adequação as directivas
1 1 19 44 59
comunitárias;
d) Necessidade de harmonização contabilística a nível
1 1 12 62 52
comunitário;
e) Menor exigência por parte dos utentes/utilizadores
11 7 8 4 2
das DF;
f) Maior exigência por parte dos utentes/utilizadores
1 4 11 65 40
das DF;
g) Outras. Quais? 3 0 0 1 4
Gráfico 6.10 – Percentual relativo dos factos para a actual conjectura contabilística em Portugal
100% 6,25%
14,96% 19,53%
90% 40,63% 12,50% 33,06% Muito Importante
47,58%
80% 50,00%
Importante
35,43% 25,00%
70% 43,75% Pouco Importante
60% Sem Importância
50% 21,88% 53,72% 12,50% Sem Opinião
40% 35,48% 48,44% 0,00%
33,86%
30% 29,69%
34,38% 37,50%
20%
14,17% 15,32%
10% 9,38% 9,09%
6,25% 0,81% 0,78% 3,31%0,83%
0% 1,57% 0,78% 0,81% 0,78%
149
No gráfico 6.11, é apresentado os percentuais integrais de cada opinião e de cada
facto, em relação ao todo de respondentes. Por fim, em relação à questão “g” foram
apresentados 5 factores considerados representativos pelos inquiridos. Três deles são
relacionados com a actuação da CMVM, e dois relacionam-se com assuntos diversos. Como
não cabe aqui julgar as sugestões dos pesquisados, transcreve-se na íntegra as mesmas. São
elas:
“Adaptação séria e sensata das IFRS e POC às micros e PME’S, obviamente não
cotadas;
Adaptação IAS – internacional X comunitário;
Papel desempenhado pela CMVM e OROC;
Exigências da CMVM; e
Maiores exigências da CMVM.”
Gráfico 6.11 – Percentual geral de cada motivo/facto para a actual conjectura contabilística em Portugal
20,00%
18,00% 2,84% 3,74%
Muito importante
16,00% 7,78% 5,99%
8,83% Importante
14,00% 6,74% Pouco Importante
12,00% 8,38%
Sem Importância
10,00%
Sem Opinião
8,00% 6,59% 9,28% 9,73%
6,44% 0,30%
6,00%
5,69% 0,60%
4,00% 1,20%
1,05%
2,00% 2,69% 2,84% 1,80% 1,65%0,60%
1,20% 0,15% 0,15% 1,65% 0,60% 0,15%
0,30% 0,15% 0,15% 0,15% 0,15% 0,45%
0,00%
Facto a) Facto b) Facto c) Facto d) Facto e) Facto f) Facto g)
Composta pelas perguntas 2.4 e 2.4.1, esta parte do questionário visava complementar
as informações obtidas nas perguntas 2.2.1 e 2.2.2. Naquelas, procurou-se mensurar o grau de
avaliação dos utentes em relação às mudanças ocorridas nas IF disponibilizadas pelas
sociedades com títulos na Euronext Lisbon. Nestas, procurou-se quantificar o grau de
satisfação dos usuários em relação às DF publicadas.
150
Assim, chegou-se aos seguintes valores: 75,78% dos entrevistados disseram que se
sentem “parcialmente satisfeitos” com a quantidade e qualidade das DF publicadas pelas
empresas com cotação em bolsa. Em segundo lugar, encontra-se a opinião “parcialmente
insatisfeito” com 14,06% das respostas totais. As opções “totalmente satisfeito”, “sem opinião
sobre o assunto” e “totalmente insatisfeito” aparecem em 3º, 4º e 5º lugares com 4,69%,
3,91% e 1,56% respectivamente.
1,56%
Intermediários 3,13% 5,47% 2,34%
A pergunta 2.4.1 era para ser um complemento para os utilizadores que tivessem
respondido “parcialmente insatisfeito” ou “totalmente insatisfeito” na pergunta anterior.
Entretanto, houveram inquiridos, que apesar de terem marcado outras respostas, fizeram
questão de também preencher esta questão. Assim, podemos afirmar que dos 65 respondentes
a esta pergunta, 87,69% expuseram que as sociedades deveriam publicar mais (58,46%) e
melhores (29,23%) IF e 9,23% declararam que as DF deveriam possuir um nível de qualidade
exigido mais flexível, conforme gráfico 6.13.
Gráfico 6.13 – Percentual geral de motivos que levariam a um maior grau de satisfação por parte dos
utentes com as DF publicadas por empresas cotadas
1,54% 9,23%
1,54%
29,23%
O nível de qualidade exigido deveria ser mais flexível
As sociedades cotadas deveriam publicar MENOS IFS
As sociedades cotadas deveriam publicar MELHORES IFS
As sociedades cotadas deveriam publicar MAIS IFS
Outros. Quais?
58,46%
151
Nesta questão também houve uma sugestão por parte dos inquiridos, no sentido de
melhorar a satisfação em relação as DF publicadas. Afirmou o utilizador que:
Composto por apenas 1 pergunta de escala de opinião, questão 3.1, este subgrupo de
perguntas do questionário tinha como finalidade principal atender um dos objectivos traçados
no Cap. 1 deste trabalho científico: “Verificar o ponto de equilíbrio para elaboração e
publicação das Demonstrações Financeiras Intercalares nas Sociedades Anónimas.”
PERÍODOS DE TEMPO 1 2 3 4 5
a) 1 Ano; 5 6 9 20 68
b) 6 Meses; 5 5 12 35 56
c) 3 Meses; 3 2 23 37 50
d) 1 Mês; 32 36 20 6 8
152
e) 15 Dias; 62 35 2 0 1
Convém realçar que 66,67% (31,37% e 35,29%) e 97,00% (62,00% e 35,00%) dos
inquiridos afirmaram que não possuem opinião, ou que as demonstrações financeiras em
períodos menores que os três meses “exigidos” actualmente não possuem a mínima
importância para o bom funcionamento do mercado. Entretanto, um factor que deve ser
ponderado, é que uma percentagem respeitável dos utentes, 13,73% (5,88% e 7,84%) entende
como “importante” e “muito importante” a publicação de IF por parte das empresas cotadas
em períodos mensais. Se levarmos em consideração os 19,61% que consideram “pouco
importante”, teremos 33,33% (1 terço) de utilizadores que encaram de alguma maneira, serem
válidas a publicação destas IF neste período de tempo.
Gráfico 6.14 – Percentual relativo de cada opinião nos períodos de tempo para publicação e elaboração de
DF por parte das empresas cotadas
2,00%
100,00% 7,84% 1,00%
5,88%
90,00%
43,48%
49,56% 35,00%
80,00% 62,96% 19,61%
Muito importante
70,00% Importante
Pouco Importante
60,00%
35,29%
Sem Importância
50,00% 32,17% Sem Opinião
40,00% 30,97%
62,00%
18,52%
30,00%
20,00% 8,33% 10,62% 20,00% 31,37%
153
Informa-se ainda, que devido aos valores reduzidos apurados no quesito “f”, optou-se
por não dispor aquelas informações no gráfico acima. Entretanto, como nas questões
anteriores, expõe-se a sugestão apresentada pelo utente em relação a esta pergunta. O usuário
declarou que:
Deveriam ser publicadas DF “sempre que ocorram factos relevantes na vida das
empresas.”
Gráfico 6.15 – Percentual geral de cada motivo em cada período de tempo para publicação e elaboração
de DF por parte das empresas cotadas
0 ,7 4 %
O ut ro s P erío do s 0 ,1 8 %
0 ,3 7 % Sem Op inião
1 1 ,4 2 % 6 ,4 5 % 0 ,1 8 %
1 5 Dias Sem Impo rtân cia
Po u co Imp o rtan te
1 M ês 5 ,8 9 % 6 ,6 3 % 3 ,6 8 % 1 ,1 0 % 1 ,4 7 % Imp o rtan te
M u ito Imp o rtan te
0 ,5 5 %
3 M eses 4 ,2 4 % 6 ,8 1 % 9 ,2 1 %
0 ,3 7 %
0 ,9 2 %
6 M eses 0 ,9 2 % 2 ,2 1 % 6 ,4 5 % 1 0 ,3 1 %
1 ,1 0 %
1 An o 0 ,9 2 % 1 ,6 6 % 3 ,6 8 % 1 2 ,5 2 %
0 ,0 0 % 5 ,0 0 % 1 0 ,0 0 % 1 5 ,0 0 % 2 0 ,0 0 % 2 5 ,0 0 %
Composto por uma pergunta de escala de opinião, este subgrupo visava mensurar o
grau de importância atribuído pelas organizações cotadas, no entendimento dos utentes
154
pesquisados, na elaboração e publicação das DF intercalares, de cada uma das características
qualitativas das IF exigidas pelos normativos nacionais e internacionais. Os intervalos
apresentados foram: 1 (sem opinião no momento), 2 (esta característica é completamente
desconsiderada), 3 (esta característica é parcialmente desconsiderada), 4 (esta característica é
levada em consideração) e 5 (esta característica é completamente utilizada). Os dados brutos
encontram-se dispostos no quadro 6.9
CARACTERÍSITCAS QUALITATIVAS 1 2 3 4 5
a) Compreensibilidade; 5 5 45 50 22
b) Relevância (materialidade); 7 4 26 56 32
d) Comparabilidade; 5 7 29 64 20
e) Outras. Quais? 4 0 0 0 0
Percebe-se relativamente aos dados brutos apresentados, que de forma geral, os utentes
acreditam que as organizações cotadas “consideram” as características qualitativas das IF no
momento da elaboração e publicação das DF intercalares. Relativamente, a
“compreensibilidade” foi a característica qualitativa com um maior score de opiniões
“parcialmente desconsiderada” com 35,43%. Aquém desta, todas as outras características
qualitativas apresentadas ficaram com valores acima dos 20,00% para a opinião “parcialmente
desconsiderada”, o que nos leva a crer que uma significativa parte dos utentes das IF ainda
possuem dúvidas em relação à qualidade das DF intercalares.
155
O gráfico 6.16 mostra os percentuais relativos de cada opinião em cada característica,
e o 6.17 expõe o percentual geral de cada opinião e de cada característica qualitativa em
relação ao todo de respondentes.
100%
0,00%
17,32% 16,00%
90% 25,60% 26,23%
Completamente Utilizada
80%
Considerada
70% Parc. Desconsiderada
39,37%
60% 36,89% 51,20%
44,80% Comp. Desconsiderada
50%
100,00%
Sem Opinião
40%
30% 35,43% 24,59%
20,80% 23,20%
20%
10% 3,94% 3,20% 8,20% 5,60%
3,94% 5,60% 4,10% 4,00%
0%
Compreensibilidade Relevância Fiabilidade Comparabilidade Outras
Gráfico 6.17 – Percentual geral de cada opinião e de cada característica qualitativa no universo total de
pesquisados
30,00%
Comp. Utilizada
25,00% 4,37% 3,98%
6,36% Considerada
6,36%
20,00% Parc. Desconsiderada
9,94% Comp. Desconsiderada
15,00% 8,95% 12,72% Sem Opinião
11,13%
10,00%
8,95% 5,96% 5,77%
5,00% 5,17%
0,80% 1,99%
0,99% 1,39% 0,00%
0,99% 1,39% 0,99% 0,99% 0,80%
0,00%
Compreensibilidade Relevância Fiabilidade Comparabilidade Outras
Composto pela perguntas 4.2 e 4.2.1, este subgrupo de perguntas tinha como objectivo
saber se os utilizadores consideravam importantes que as DF trimestrais, únicas que ainda não
são objecto de revisão/auditoria por profissional habilitado, deveriam passar a sê-lo, e em
caso positivo, qual a forma ideal de cumprir com esta exigência de segurança.
156
Um dado complementar, é que na forma de subgrupos de atentes individualmente, são
os TOC, com 26,19% (vide ANEXO III), das respostas totais, os utilizadores que menos
consideram ser válido um processo de revisão/auditoria nas DF trimestrais. Ao contrário, são
os intermediários financeiros, com 87,50%, o subgrupo que mais importância dá a que as DF
trimestrais sejam revisadas/auditadas por um profissional habilitado.
Gráfico 6.18 – Percentual geral de utentes que consideram necessário efectuar uma revisão/auditoria
nas DF trimestrais
25.00%
Intermediários
20.00% 25.00% Docentes
20.16%
ROC
15.00% 20.97%
TOC
10.00% 11.29%
8.87%
5.00% 6.45% 5.65%
1.61%
0.00%
Sim Não
Para os pesquisados que responderam “não”, que não concordam com um processo de
auditoria das DF trimestrais, foi apresentada uma possibilidade dos mesmos justificarem esta
opinião. Dando seguimento ao mesmo padrão apresentado em questionamentos anteriores,
expõe-se as afirmações subjectivas dos utentes, na forma como as mesmas foram
apresentadas, sem a existência de nenhum juízo de valor por nossa parte. Assim, podemos
enunciar que alguns usuários não concordam com o processo de revisão destas DF
específicas, porque:
157
As auditorias devem englobar um ano fiscal;
O mercado necessita de flow em tempo útil;
Período demasiado curto;
Diminuta utilização pela maior parte dos interessados;
Mesmo as anuais têm validade real pouco credível;
Seria um simples aumentar de burocracia;
Mais burocracia; e
A administração é suficientemente responsável pela informação que presta, sem
necessidade de impor procedimentos e rotinas que atrasem sem necessidade, e
acréscimo de valor a saída das DF.”
Desta forma, a opção mais escolhida foi a que afirmava que as DF trimestrais
deveriam ser objecto de revisão limitada obrigatoriamente, com 59,00% de respostas. Em
segundo lugar, com 25,00%, ficou a opção que expunha ser preferível ficar a cargo da
empresa juntamente com o revisor/auditor definir qual seria o melhor procedimento a ser
adoptado. Por último ficou a opção de uma full-audit obrigatoriamente, com 16,00% de
respostas. A opção “Outros. Quais?” não obteve nenhuma resposta. O gráfico 6.19 mostra os
percentuais gerais de respostas por subgrupos de utentes.
158
Gráfico 6.19 – Melhor opção para se realizar um processo de auditoria nas DF trimestrais
35,00% 0,00%
30,00% 0,00% 0,00% 6,00%
Outros
5,00% 6,00%
25,00% Escolha Revisor/empresa
20,00% Revisão Limitada
0,00%
Full-Audit
22,00%
15,00% 17,00% 18,00%
8,00%
10,00%
2,00%
5,00%
5,00% 3,00% 4,00%
4,00%
0,00%
Intermediários Docentes ROC TOC
Composta por 1 pergunta de múltipla escolha, a questão 4.3, tinha como objectivo
conhecer e reconhecer quais os mapas contabilísticos, na opinião dos utilizadores, que
deveriam obrigatoriamente constar nas Demonstrações Financeiras Intercalares.
Deve-se realçar, que por ser uma questão com várias possibilidades de selecção,
houveram entrevistados que marcaram ambas as respostas de cada uma das DF apresentadas,
marcaram apenas uma das respostas, ou por fim, não marcaram nenhuma das respostas em
alguns dos documentos contabilísticos apresentados, uma vez que, consideraram que os
mesmos somente eram necessários nas DF anuais.
Pode-se afirmar, que houve um intervalo de diferença muito reduzido, para a maior
parte das demonstrações apresentadas. De forma geral, houve um “empate”, com 50,44% de
respostas afirmando que os mapas contabilísticos deveriam estar presentes nas DF semestrais,
e 49,56% de que os mesmos também deveriam constar das DF trimestrais. Os dados
recolhidos encontram-se dispostos no quadro 6.10.
159
QUADRO 6.10 – QUANTIDADE DAS DF INTERCALARES
SEMESTRAIS TRIMESTRAIS
MAPAS CONTABILÍSTICOS
QTD %REL QTD %REL
160
directos para a organização. Desta forma, podemos afirmar que a grande maioria dos utentes
(94,40%) consideram que “sim”, a publicação das DF intercalares traz benefícios directos
para as empresas cotadas, contra 5,60% que consideram que este tipo de informação “não”
produz nenhum benefício para aquelas.
Gráfico 6.20 – Percentual geral de utentes que consideram as DF intercalares benéficas para as
empresas cotadas
3 5 ,0 0 %
3 0 ,0 0 % In t e rm e d iá rio s
3 2 ,0 0 %
2 5 ,0 0 % D o cen tes
2 5 ,6 0 % RO C
2 0 ,0 0 % TOC
2 4 ,0 0 %
1 5 ,0 0 %
1 0 ,0 0 % 1 2 ,8 0 %
5 ,0 0 % 1 ,6 0 % 1 ,6 0 % 2 ,4 0 %
0 ,0 0 %
0 ,0 0 %
Sim N ão
161
b) Melhoria da imagem organizacional perante o
0 0 17 55 56
mercado;
c) Diminuição dos custos de capital e financiamentos
13 18 32 34 23
externos;
d) Diminuição dos prémios de seguros; 16 31 49 14 6
e) Maior credibilidade perante empregados, clientes e
0 3 10 51 54
fornecedores;
f) Outras. Quais? 2 1 1 0 2
Gráfico 6.21 – Percentual relativo de opiniões em cada benefício, que pode ser gerado para as sociedades
cotadas em decorrência da publicação periódica de DF intercalares
100% 5,17%
14,52% 19,17% 12,07%
90% 33,33%
43,75% 45,76%
80% Muito Importante
24,19%
70% 28,33% 0,00% Importante
42,24% Pouco Importante
60% 16,67%
Sem Importância
50% 37,90% 26,67% 16,67% Sem Opinião
40% 42,97% 43,22%
30% 26,72%
14,52% 15,00% 33,33%
20%
10% 8,87% 13,28% 10,83% 13,79% 8,47%
0% 0,00% 2,54%
Benefício "a" Benefício "b" Benefício "c" Benefício "d" Benefício "e" Benefício "f"
162
Cabe referir, que nos diagramas 6.21 e 6.22, optou-se por não demonstrar
graficamente os scores obtidos na questão subjectiva “f”, uma vez que os valores obtidos
foram muito reduzidos (0,32%, 0,16%, 0,16%, 0,00% e 0,32% para as opiniões 1, 2, 3, 4 e 5
respectivamente), e poderiam causar uma certa confusão visual. Entretanto, os valores obtidos
naquela opinião, foram levadas em consideração quando do cálculo das percentagens gerais.
Gráfico 6.22 – Percentual geral no universo de inquiridos, das opiniões e de cada benefício, que pode ser
gerado para as S/A pela publicação periódica de DF intercalares
25,00%
2,94%
Muito Importante
20,00% 0,98%
3,76% Importante
9,15% 2,29%
4,90% 8,82% Pouco Importante
15,00% 5,56%
8,01%
Sem Importância
Sem Opinião
10,00% 7,68%
8,99% 5,23%
8,33%
5,07%
5,00% 2,94% 2,94%
1,80% 2,78% 2,12% 2,61% 1,63% 0,00%
0,00%
0,00% 0,00% 0,49%
Benefício "a" Benefício "b" Benefício "c" Benefício "d" Benefício "e"
Composto pelas perguntas 5.2 e 5.3, possuía como objectivo reconhecer se os usuários
acreditam na proactividade das empresas cotadas em publicar uma maior quantidade de IF
intercalares, do que as já exigidas por Lei, e conhecer quais motivos eram considerados como
maiores impeditivos na elaboração e publicação deste tipo de informações.
163
Na pergunta 5.2, pergunta dicotómica, concluímos que a maioria dos entrevistados,
com 70,73% de respostas do universo total, “não” acreditam na boa-vontade das sociedades
anónimas, crendo que as mesmas não irão publicar voluntariamente mais informações
intercalares além das exigidas legalmente. Apenas 29,27% dos utentes consideram que
aquelas sociedades irão publicar maiores informações intercalares. Os dados apurados por
subgrupos de utentes encontram-se disponibilizados no gráfico 6.23.
Gráfico 6.23 – Percentual geral no universo total de inquiridos, por subgrupos de utentes, que acreditam
na publicação de mais IF intercalares por parte das sociedades cotadas
40,00%
30,00% Não
25,20% Sim
20,00% 18,70% 20,33%
6,50%
10,00%
6,50% 8,94% 5,69% 8,13%
0,00%
Intermediários Docentes ROC TOC
Convém referir, como pode ser verificado no gráfico acima, que relativamente, são os
intermediários com 50,00% de opiniões “sim”, o subgrupo de utilizadores que mais
consideraram que as empresas cotadas irão disponibilizar mais informações financeiras do
que as já exigidas actualmente. Ao contrário, foram os ROC com 78,13% de respostas “não”,
o subgrupo de utilizadores que menos crença possui na atitude das sociedades com títulos
cotados em publicar IF de forma voluntária.
164
QUADRO 6.12 – MOTIVOS LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO PELAS SOCIEDADES COTADAS NA
PUBLICAÇÃO DAS DF INTERCALARES
MOTIVOS 1 2 3 4 5
a) Custo para elaboração e divulgação das DF
2 13 28 48 31
intercalares;
De forma geral, a opinião “importante” foi a mais votada com 44,47% das respostas
totais. Relativamente, os motivos “a” custo para elaboração e divulgação das DF intercalares e
“d” capacidade da área contabilística para gerar as informações em tempo hábil, foram as
opções que os utentes consideram mais importantes quando da elaboração e publicação das
DF intercalares pelas empresas cotadas, com 64,75 % (39,34% e 25,41%) e 75,20% (46,40%
e 28,80%) de respostas “importante” e “muito importante” respectivamente.
Gráfico 6.24 – Percentual relativo de opiniões em cada motivo levado em consideração na elaboração e
publicação de DF intercalares
165
Gráfico 6.25 – Percentual geral no universo total de pesquisados, de cada opinião e de cada motivo levado
em consideração na elaboração e publicação das DF intercalares
0,20%
M otivo e) 0,20%
Encarado como sendo uma das partes mais importantes do estudo empírico, este
tópico irá demonstrar através de uma análise estatística, a existência/não existência de uma
possível correlação significativa entre a publicação periódica de IF intercalares e, a variação
(positiva ou negativa) no valor real das acções de 4 empresas previamente seleccionadas,
constantes do índice PSI-20.
Para se conseguir atingir o objectivo proposto e desta forma validar uma das
hipóteses, rejeitando-se consequentemente a outra, utilizou-se como parâmetro de
comparação, a cotação diária52 do valor das acções das 4 empresas referenciadas na parte
introdutória deste trabalho, nos últimos seis anos.
52
As cotações diárias dos títulos negociáveis, transaccionados pelas 4 entidades descritas no ponto 1.4 nos
últimos 10 anos, foram disponibilizadas pela Euronext Lisbon. Salienta-se, que nossa intenção inicial era fazer
uma análise estatística destes valores na última década. Entretanto, como apenas estão disponibilizadas na página
electrónica da CMVM as demonstrações financeiras a partir do ano 2000, optou-se por analisar somente os
números correspondentes a este período.
53
O valor de referência considerado, foi o preço final da cotação da acção no dia da publicação da Demonstração
Financeira, anual ou intercalar.
166
pretendidas, obteve-se uma média (M) para os quocientes anteriores e outra para os
quocientes posteriores ao valor de referência. Os diagramas foram construídos por Sociedade
cotada separadamente e, estão disponibilizados nos gráficos 6.26, 6.27, 6.28 e 6.29.
Gráfico 6.26 – Média dos 5 valores cotados antes/após a data de publicação da informação financeira
(anual ou intercalar) da Portugal Telecom SGPS NOM
Portugal Telecom - SPGS NOM. - Média do valor nominal das acções negociadas a partir de 2000
1,1
1,05
Médias das cotações
1 anteriores ao valor de
referência
0,95
Médias das cotações
0,9 posteriores ao valor de
referência
0,85
0,8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Gráfico 6.27 – Média dos 5 valores cotados antes/após a data de publicação da informação financeira
(anual ou intercalar) da Sonae SGPS
Sonae - SGPS - Média do valor nominal das acções negociadas a partir de 2000
1,4
1,2
1
Média das cotações
0,8 anteriores ao valor de
referência
0,6
Média das cotações
0,4 posteriores ao valor de
referência
0,2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
167
Gráfico 6.28 – Média dos 5 valores cotados antes/após a data de publicação da informação financeira
(anual ou intercalar) da EDP NOM
EDP NOM. - Média do valor nominal das acções negociadas a partir de 2000
1,1
1,05
0,85
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Gráfico 6.29 – Média dos 5 valores cotados antes/após a data de publicação da informação financeira
(anual ou intercalar) da Sonaecom SGPS
Sonae - SGPS - Média do valor nominal das acções negociadas a partir de 2000
1,4
1,2
1 Média das cotações
anteriores ao valor de
0,8 referência
0,6 Média das cotações
posteriores ao valor de
0,4
referência
0,2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Para concluir, apenas por uma questão de curiosidade científica, podemos afirmar que
considerando as cotações das acções das 4 empresas isoladamente, a Portugal Telecom e a
Sonaecom SGPS tiveram uma média de acréscimo de valor na semana posterior à publicação
das IF de 0,88% e 0,69% respectivamente. Por outro lado, a Sonae SGPS e a EDP NOM.
tiveram uma média de decréscimo de valor na ordem dos 0,09% e 0,39% respectivamente. Ao
se analisar globalmente os valores dos títulos negociados das 4 sociedades cotadas citadas
acima, podemos concluir que a publicação de IF (anual/intercalar) trouxe como benefício
directo, uma média de aumento no valor dos mesmos, na ordem de 0,20% em relação aos 5
valores imediatamente anteriores ao valor de referência.
Podemos afirmar, que uma hipótese estatística é uma conjectura sobre uma
característica de um universo, podendo “ser sobre a forma de distribuição ou sobre o valor de
parâmetros desconhecidos da população” (Neves, 1995/1996, p. 150) e, que um teste de
168
hipóteses, nada mais é do que um procedimento estatístico que averigua se os dados obtidos
sustentam ou não uma hipótese.
Convém referir, uma vez que num teste de hipóteses podem ser cometidos dois tipos
distintos de erros, que os diversos autores classificam como sendo: erro do tipo I: rejeitar H0
sendo H0 verdadeira (erro de rejeição); e, erro do tipo II: não rejeitar H0 sendo H0 falsa (erro
de não rejeição)54, fixou-se o nível de significância em 0,01. Salienta-se, que não foi
estipulado um valor para , uma vez que H0 e H1 não são compostas (Idem, ibidem, p. 154).
No cap. Introdutório deste estudo, foram formuladas duas hipóteses. A hipótese nula
H0, a qual afirmava que a elaboração e publicação das Demonstrações Financeiras
Intercalares, não representam nenhuma influência directa no valor real das acções, ou outros
valores negociáveis, emitidos pela organização; e, a contra-hipótese H1, a qual afirmava que a
publicação das Demonstrações Financeiras Intercalares, representam uma influência directa no
valor real das acções, ou outros valores negociáveis, emitidos pela organização.
Desta forma, a maneira mais correcta no nosso entender para se fazer o teste de
hipóteses necessário, é comparando-se os valores relativos após a publicação das DF
(anuais/intercalares) com os valores anteriores àquela publicação, analisando-se a sua
significância. Fortin (1999, pp. 293-297) afirma, que nesta situação, onde “queremos estudar o
comportamento de uma variável contínua avaliada em duas ocasiões no mesmo grupo de
sujeitos”, devemos utilizar um teste de t de Student para amostras emparelhadas. Podemos
sintetizar graficamente as duas hipóteses postas, da seguinte maneira:
H0 : D 0
H1 : D 0
54
Salienta-se que às probabilidades de cometer cada um destes erros, é comummente designada por (erro do
tipo I) e (erro do tipo II). Salienta-se ainda, que é chamado o nível de significância do teste e, 1 – é
chamado a potência do teste (Manuela Neves, Probabilidades e Estatística. Folhas de apoio à disciplina de
Estatística Aplicada. 1995/1996, pp. 153, 154)
169
Onde:
µD = a média da variável diferença
Podemos perceber, no enunciado das hipóteses acima, que o teste a ser aplicado,
configura-se como um teste bilateral55. Tal afirmação, baseia-se no facto de que não é
importante sabermos se houve variação positiva ou negativa nos valores após a publicação da
DF em relação aos valores anteriores a mesma, mas sim, se houve uma variação significativa.
A fórmula utilizada para o cálculo observado da estatística do teste, foi a seguinte:
d
t obs
sd n
Onde:
d = Média da diferença dos pares de cotações analisados (-0.002177584)
n = Amostra analisada - pares de cotações antes/após a publicação da DF (550)
Assim, para procedermos ao cálculo da estatística do teste, falta fixar a região crítica
(tcrítico), ou zona de rejeição, do mesmo. A um nível de significância de 0.01 e, tomando
como base a tabela de valores críticos do teste t de Student (Fortin, 1999, p. 292) podemos
afirmar que para uma amostra de 550 unidades, a região crítica é de 2,576.
55
Desta forma, consideramos que a lógica do teste estatístico deve ser transcrita da seguinte maneira: se
tobs > tn; /2, rejeitamos a hipótese nula H0 e consideramos significativa a diferença existente entre as
amostras, senão, não rejeitamos H0 e concluímos que a diferença não é significativa.
170
CAPÍTULO 7
CONCLUSÕES
7. CONCLUSÕES
Outro ponto fulcral deste capítulo, refere-se à necessidade de existência de uma série
de princípios gerais, que norteiem a elaboração das inforrmações contabilísticas, auxiliando o
raciocínio dos profissionais, para que possam convergir em uma mesma direcção, fornecendo
ao mesmo tempo a dinâmica necessária para o amadurecimento da ciência, uma vez que não é
exacta e, os parâmetros lógico e de comparabilidade das informações a serem prestadas.
172
uma série de preceitos a serem cumpridos e considerados, antes que a informação possa ser
devidamente divulgada. Felizmente, as entidades contabilísticas nacinais e internacionais
vêm se esforçando, no sentido de normalizar esses preceitos e assim evitar casos crassos de
má-fé e de indução ao erro, como as famosas fraudes da Parmalat, da Enrom e da
World.com.
Uma vez que cada país possui regras internas que visam assegurar o bom
funcionamento dos seus mercados, a criação de uma estrutura conceptual de âmbito
internacional, veio solidificar uma exigência há muito desejada pelos utentes das DF, uma
maior comparabilidade das IF, tornando assim mais fácil o fluxo de capitais e investimentos
ao redor dos mercados regulamentados.
Outro processo deveras essencial para o bom funcionamento dos mercados, perpassa
pelos conhecimento mínimo que os utentes devem possuir acerca dos mapas contabilísticos
legalmente exigidos, sua estrutura e seus elementos. Não adianta apenas possuir a informação
desejada, se não soubermos o que fazer com ela. Nesse sentido, os utentes estão se preparando
cada vez melhor, para poderem fazer uma leitura correcta das informações contabilísticas
divulgadas, ao passo em que exigem uma divulgação maior e com mais qualidade deste tipo
de informações.
173
daquele universo e, as condições que aquelas necessitam satisfazer para poderem “ingressar
no jogo dos mercados regulamentados”.
Por fazer parte da plataforma Euronext, a Bolsa de Valores portuguesa, está um passo
adiante da maior parte dos seus concorrentes internacionais. Isso porque, está directamente
ligada a grandes pólos industriais e comerciais, cujo poder dos seus mercados regulamentados
é notoriamente reconhecido. Os benefícios presentes e futuros obtidos ao se participar neste
tipo de plataforma, são inquestionáveis. Estes, não se traduzem somente em uma maior
agilidade de informações, mas principalmente, em uma maior simplificação dos
procedimentos e, consequentemente, em uma gigantesca abertura da carteira de
investimentos; possibilitando desta forma, aos investidores empenharem os seus recursos, nas
maiores e melhores empresas mundiais, de forma eficiente e eficaz e, principalmente, de
forma mais rápida e segura.
Não podemos deixar de referenciar por fim, o papel que a CMVM, ou a autoridade de
tutela em Portugal, vem desempenhando no decorrer dos últimos anos. Em sintonia com as
aspirações mundiais, esta entidade resolveu sair da inércia em que se encontrava no passado,
passando a agir como uma verdadeira entidade fiscalizadora e regulamentadora, publicando
uma série de importantes normativos, regulamentos e pareceres cuja importância para o bom
desempenho do mercado Português é vital. Podemos afirmar com segurança, que a CMVM
foi e, está sendo, um dos principais responsáveis pela transformação, inclusive em níveis de
visibilidade e montantes negociados, que a Bolsa portuguesa vem sofrendo na última década.
Por fim, tendo em conta que neste tópico não iremos fazer referência ao capítulo 6,
uma vez que as afirmações expostas no tópico das conclusões gerais (vide ponto 7.2)
baseiam-se praticamente nas informações obtidas com a investigação empírica e com o estudo
estatístico, procedemos com a análise do capítulo 5, considerado por nós, como o mais
importante dos capítulos teóricos apresentados.
Assim, podemos afirmar com segurança, que existe um desejo comum inerente à
maior parte dos utilizadores das IF, para que as diversas entidades emissoras de normas
contabilísticas, nomeadamente o IASB e a FASB, consigam entrar em mútuo acordo,
convergindo desta maneira, para um único padrão de normas mundialmente conhecidos.
174
Um pacto deste género, que possivelmente não será atingido nos próximos 5 anos,
simplificaria sobremaneira as relações existentes entre os diversos mercados regulamentados,
diminuindo inclusivamente os custos de elaboração das DF; uma vez que, as grande empresas
multinacionais, ou globais como preferem chamar os actuais académicos e pensadores da
Administração, precisam adaptar os seus mapas contabilísticos, consoante as regras em vigor
nos diferentes mercados em que actuem.
Não devemos entretanto, ter esperanças de que venha a existir uma normalização
contabilística e nível mundial num futuro breve, isso porque, uma regularização de normas
contábeis, pressupõe igualizar todo e qualquer aspecto da função técnica contabilística, não
permitindo que nada fique ao acaso (vide tópico 5.3). O que a comunidade científica, os
utilizadores das IF e os órgãos regulamentadores já perceberam, é que será impossível a curto
prazo, quebrar os antigos paradigmas, muitos dos quais já enraizados nas culturas nacionais e
empresariais. Durante muitas décadas, e por que não dizermos séculos, a elaboração pelos
Estados Nacionais de Leis, Decretos-Leis, regulamentos e todo tipo de instrumento legal,
apenas serviu para proteger os interesses nacionais e do seu mercado interno.
Uma vez que os outros pontos mais importantes deste capítulo, como os períodos de
tempo para elaboração e publicação das DF e, a segurança daquelas, serão devidamente
comentados no tópico seguinte (7.2), destacamos um outro ponto deveras importante, que
mereceu a nossa atenção, e faz-se mister salientar: o giro de 180º (metaforicamente falando)
que as empresas cotadas foram “obrigadas” a sofrer no decorrer dos últimos anos. Hoje em
dia, não existe nas culturas empresariais, o pensamento de que as informações contabilísticas
devem ser preparadas apenas com o intuito de auxiliar a gestão na tomada de decisões. No
acirrado ambiente organizacional, já está mais do que óbvio, que as informações de cariz
contabilístico, são destinadas principalmente para os utilizadores externos das mesmas, em
especial os investidores.
175
Desta forma, muitas das grandes empresas em actuação nas Bolsas de Valores, vêm
tentando facilitar a divulgação e o entendimento das IF, recorrendo a uma série de atitudes
proactivas, extremamente benéficas para as regras de concorrência existentes nos mercados
regulamentados. Podemos citar a publicação financeira segmentada, onde a empresa expõe as
suas contas também, através de uma perspectiva de segmentos; ou ainda, a informação sobre
os riscos e incertezas a que as empresas estão sujeitas no decorrer das suas atividades, as
quais demonstram as políticas de gestão de riscos estabelecidas e assumidos pela entidade e,
os procedimentos assumidos pelos sistemas de controlo interno das mesmas, para minimizar
ou atenuar a exposição a esses riscos e incertezas.
Por fim, não podemos esquecer de salientar também, a utilização em larga escala da
Internet como difusor das IF das empresas. Por ser um meio eficiente, barato e extremamente
rápido de divulgação, as empresas quotizadas, resolveram apostar nesse canal de
comunicação, elaborando e disponibilizando as suas informações contábeis a todo e qualquer
tipo de utente, ao mesmo tempo que o faz para a entidade de tutela do país aonde estão sendo
negociados os seus títulos. Essa velocidade de informação, que possui um impacto directo na
tomada de decisões e no custo das mesmas, está revolucionando a forma como as empresas se
relacionam com os mercados. Entretanto, por ser um tema recente, não devemos esquecer,
que ainda existem significativos problemas com a utilização da wide world web, em especial
no que se refere à configuração das informações. É salutar a criação de um modelo de
divulgação das informações, que seja de fácil acesso, manuseamento, impressão e
armazenamento das mesmas, sem perda (intencional/não intencional) de qualidade. E este
será o grande desafio das empresas cotadas a curto prazo, arranjar soluções que possam
garantir o acesso às IF virtualmente pelos diferentes tipos de utentes, mantendo a mesma
qualidade e segurança que os antigos meios impressos proporcionavam. Sobre este ponto, não
há mais o que falar, apenas o que fazer.
Nos últimos anos, devido a uma regulamentação internacional mais rigorosa, aliada
com uma forte exigência dos utilizadores das informações financeiras, as empresas cotadas,
tiveram que realizar significativas mudanças no seu pensamento organizacional e na forma de
se relacionar com o exterior. Este relacionamento, principalmente representado pela
elaboração e publicação das Demonstrações Financeiras, sofreu uma profunda alteração no
176
decorrer da última década, uma vez que, as S.A. deixaram de ser obrigadas a publicar somente
as contas anuais, passando a ser obrigadas, a publicar as suas informações contabilísticas
referentes a períodos anuais, semestrais e trimestrais.
Tendo em conta que, grande parte das obras bibliográficas que abordam este assunto,
o fazem apenas no sentido de expor a obrigatoriedade de publicação das IF intercalares, por
parte das Sociedades Anónimas, era pretensão deste estudo científico, dar um valioso
contributo ao tema, na medida em que procurou analisar duas variáveis distintas da questão:
A percepção dos utentes das IF em relação à publicação das DF intercalares e, se a divulgação
periódica daquelas, traz algum benefício directo/indirecto para as organizações cotadas. Desta
forma, confrontando o arcabouço teórico apresentado nos capítulos anteriores, com os
resultados da pesquisa empírica demonstrada no capítulo 6, podemos retirar uma série de
conclusões finais, levando em consideração a problemática e os objectivos geral e específicos,
propostos inicialmente no capítulo introdutório deste estudo.
177
a) Os utilizadores das DF apoiam e aprovam as actuais exigências de IF sofridas
pelas organizações quotizadas;
b) Esta satisfação de necessidades, deve-se principalmente pela regulamentação
contabilística imposta pela Comunidade Europeia;
c) Os utilizadores das IF estão mais conscientes acerca da importância do seu papel
como delimitadores do “jogo empresarial”, na medida em que resolveram assumir
uma atitude proactiva sem precedentes, de exigir mais e melhores informações
financeiras;
d) Os utentes de forma geral, não acreditam que as S.A. irão publicar de forma
voluntária mais IF do que as já exigidas por Lei, uma vez que não acreditam na
capacidade da área contabilística em produzir/tratar/publicar a IF em tempo hábil.
178
declararam (importante/muito importante), ser a capacidade da área contabilística em gerar as
IF em tempo hábil, o principal motivo a ser levado em consideração pelas S.A. na elaboração
e publicação das DF intercalares (pergunta 5.3).
Entretanto, uma situação a ser ponderada com a devida atenção pelas entidades
regulamentadoras, refere-se ao facto, de que se levarmos em consideração os 19,61% que
consideram “pouco importante”, a publicação das DF em períodos mensais, obtemos um
percentual de 33,33% (1 terço) de usuários que encaram de alguma maneira, serem válidas a
publicação das IF neste período de tempo. Será este percentual significativo, para que os
órgãos responsáveis pelo funcionamento dos mercados alterem os regulamentos e obriguem
as S.A. a publicar mensamenlte as suas contas? Esta é uma pergunta que não nos atrevemos a
responder.
179
utentes das IF em sua grande maioria se sentem satisfeitos com aquele tipo de informação;
entretanto, parte considerável destes mesmos usuários, acreditam que as empresas cotadas não
consideram na sua totalidade as características qualitativas exigidas pelos normativos
nacionais/internacionais na elaboração e publicação dos seus mapas contabilísticos. Como
exemplo, citamos a notória complexidade das IF disponibilizadas pelas grandes empresas
cotadas; via de regra, quanto maior a entidade empresarial, menos compreensível ficam as
informações publicadas pela mesma. Esta afirmação pode ser ratificada pelos 39,37% de
respondentes, que afirmaram que a característica qualitativa “compreensibilidade” é
completamente/parcialmente desconsiderada pelas entidades quotizadas na elaboração e
publicação das suas DF intercalares.
Cabe aqui salientar, que não devemos confundir os dados apurados. O facto é, que
todas as características qualitativas das IF obtiveram scores superiores aos 50% de aprovação
(opções 4 – levada em consideração e 5 – completamente utilizada); entretanto, o que nos
compete salientar, é que os valores obtidos nas opções 2 (completamente desconsiderada) e 3
(parcialmente desconsiderada) foram superiores aos 20,00%, chegando perto dos 40,00% na
característica anteriormente referenciada e dos 35,00% na característica “fiabilidade”. A nossa
opinião, como iniciante no processo de investigação científica, é que estes valores são
extremamente elevados, para serem completamente desconsiderados.
180
nas DF trimestrais, contudo, a própria CMVM em seu modelo destas demonstrações (Anexo
V) apenas “exige” o balanço e a demonstração de resultados condensados.
Outro ponto excessivamente importante, que nos propusemos a abordar no início deste
estudo científico, refere-se à criação de valor directa ou indirectamente para as
sociedades cotadas, com a publicação periódica de Demonstrações Financeiras
Intercalares. Neste sentido, as conclusões deste assunto, que são deveras interessantes,
relacionam-se intrinsecamente com as hipóteses postas no cap. I. Faz-se mister referir, que os
pressupostos iniciais são compostos por duas afirmações distintas e, que mereceram estudos
diferentes ao longo da investigação empírica.
181
A segunda parte das hipóteses, refere-se ao estudo estatístico do valor de cotação das
acções das empresas seleccionadas anteriormente a partir do ano 2000. Sobre isso, podemos
afirmar com segurança, uma vez que a estatística “não mente”, que a publicação periódica de
IF por parte das empresas quotizadas, não exercem nenhuma influência significativa sobre
os valores de cotações das acções.
Cabe referir, que existe uma diferença de apenas 0,20%, entre os 5 valores anteriores à
data de publicação das DF e, os 5 valores posteriores àquelas. Ao nível de significância
considerado no teste estatístico (1%), não podemos considerar a mesma como exercendo uma
influência expressiva nos valores de cotações das acções. Uma possível explicação para este
facto, seria a de que as DF intercalares, via de regra, apenas informam aos utentes, uma
confirmação das previsões anunciadas pelas empresas cotadas no início de cada ano
financeiro. Esta possível explicação, justifica também os picos de valores encontrados nos
grágicos 6.26 à 6.29 (em especial os gráficos 6.26 e 6.28), nos levando a acreditar, que os
mesmos decorrem mais do conteúdo da informação financeira, do que do acto de publicação
da mesma. Desta forma, os picos anteriormente citados, representariam uma alteração da IF
esperada, ou o acontecimento de algum evento que exerça pressão no mercado financeiro.
Salienta-se, que a “possível explicação” acima, é a que nos parece mais lógica e
viável. Entretanto, não podemos confirmar e ter certezas da mesma, uma vez que, a
investigação não se aprofundou no conteúdo das IF como um todo, bem como no historial
decorrente nos últimos anos das empresas seleccionadas, prendendo-se apenas, no valor de
cotação das acções.
Por fim, apesar de acreditarmos que o exposto até ao presente momento, responde à
problemática e aos objectivos propostos no início deste trabalho, temos consciência que o
mesmo apresenta algumas limitações. A principal delas, diz respeito aos próprios objectos de
estudo, que se resumiram a apenas quatro empresas, no caso, 4 das 5 empresas cotadas na
Euronext Lisbon com maior volume de negócios, bem como, o número “reduzido” de utentes
cujas opiniões foram questionadas. O ideal seria, que fosse adoptado um número maior de
companhias cotadas e, de utentes pesquisados, não só a nível de quantidade, mas também de
diversificação (gestores das companhias cotadas, representantes das Finanças e da Direcção
Geral dos Impostos, representantes das instituições de créditos financeiros, associações de
funcionários, clientes e fonecedores das companhias cotadas, entre outros) inclusivamente ao
182
nível de União Europeia. Outro aspecto limitativo, refere-se à comparabilidade dos
resultados obtidos com outros trabalhos do género; uma vez que, existe pouca quantidade de
teoria acerca deste assunto, cuja abordagem fosse similar à deste estudo.
183
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Contabilidade. CFC. V. 20, n.º 76, pp. 12-21, Julho/Setembro 1991.
24. Zinder, Ramiro. Elaboração e aplicação de questionários e entrevistas. Março/2006.
Disponível em http://dornier.sc.estacio.br/portal/content/view/503/265/, [consultado em
15/09/2006].
189
5. COMUNIDADE EUROPEIA – Comissão Europeia – Direcção-Geral Mercado
Interno, 2001: Documento de consulta dos serviços da Direcção-Geral do Mercado
Interno. Rumo a um regime comunitário das obrigações em matéria de transparência que
recaem sobre os emitentes cujos valores mobiliários sejam admitidos à negociação num
mercado regulamentado.
6. COMUNIDADE EUROPEIA – Parlamento/Conselho Europeu, 2001: Directiva
2001/34/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa à admissão de valores
mobiliários à cotação oficial de uma bolsa de valores e à informação a publicar sobre
esses valores.
7. COMUNIDADE EUROPEIA – Parlamento/Conselho Europeu, 2001: Directiva
2001/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, que altera as Directivas 78/660/CEE,
83/349/CEE e 86/635/CEE relativamente às regras de valorimetria aplicáveis às contas
anuais e consolidadas de certas formas de sociedades, bem como dos bancos e de outras
instituições financeiras.
8. COMUNIDADE EUROPEIA – Parlamento/Conselho Europeu, 2002: Regulamento
(CE) n. ° 1606/2002 do Parlamento Europeu e Conselho, relativo à aplicação das normas
internacionais de contabilidade.
9. COMUNIDADE EUROPEIA – Banco Central Europeu, 2003: Parecer CON/2003/21
de 30 de Setembro de 2003. Solicitado pelo Conselho da União Europeia, sobre uma
proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à harmonização dos
requisitos de transparência no que se refere às informações respeitantes aos emitentes
cujos valores mobiliários são admitidos à negociação num mercado regulamentado e que
altera a Directiva 2001/34/CE.
10. COMUNIDADE EUROPEIA – Parlamento/Conselho Europeu, 2004: Directiva
2004/109/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa à harmonização dos
requisitos de transparência no que se refere às informações respeitantes aos emitentes
cujos valores mobiliários estão admitidos à negociação num mercado regulamentado e
que altera a Directiva 2001/34/CE.
11. ESPANHA – Asociación Española de Contabilidad y Administración de Empresas,
2002: Código de buenas prácticas para la divulgación de información financiera en
Internet. Documentos AECA – Serie Nuevas Tecnologias y Contabilidad.
12. ESPANHA – Instituto de Contabilidad y Auditoría de Cuentas, 2002: Informe sobre
la situación actual de la contabilidad en españa y líneas básicas para abordar su
reforma. Libro Blanco para la reforma de la contabilidad en España.
190
13. Euronext Lisbon, 2004: Aviso da Euronext n°7-01. Conteúdo dos relatórios semestrais e
trimestrais.
14. Euronext Lisbon, 2006 – Regulamento I – Regras do mercado harmonizadas.
15. Financial Accounting Standards Board (FASB), 1978: Statements of Financial
Accounting Concepts n.º 1. Objectives of financial reporting by business enterprises.
16. Financial Accounting Standards Board (FASB), 1984: Statements of Financial
Accounting Concepts n.º 5. Recognition and measurement in financial statements of
business enterprises.
17. International Accounting Standards Boards (IASB), 1989: Estrutura conceptual para
a preparação e apresentação das demonstrações financeiras.
18. International Accounting Standards Boards (IASB), 1997: International Accounting
Standards n. º 1 (revista em 1997). Apresentação das demonstrações financeiras.
19. International Accounting Standards Boards (IASB), 1992: International Accounting
Standards n. º 7 (revista em 1992). Demonstrações de Fluxos de Caixa.
20. International Accounting Standards Boards (IASB), 2000: International Accounting
Standards n. º 27 (revista em 2000). Demonstrações Financeiras Consolidadas e
Contabilização de Investimentos em Subsidiárias
21. International Accounting Standards Boards (IASB), 2000: International Accounting
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22. International Accounting Standards Boards (IASB), 1998: International Accounting
Standards n. º 34. Relato financeiro intercalar.
23. PORTUGAL – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), 1997:
Relatório Anual da CMVM. Disponível em: http://www.cmvm.pt/NR/exeres/34F93275-
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24. PORTUGAL – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), 2001:
Regulamento n.º 7/2001 – Governo das Sociedades Cotadas.
25. PORTUGAL – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), 2002:
Regulamento n.º 6/2002 - Apresentação de Informação Financeira por Segmentos.
26. PORTUGAL – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), 2005:
Recomendações da CMVM sobre o Governo das Sociedades Cotadas. Disponível em:
http://www.cmvm.pt/NR/exeres/5D17FED4-0771-4E52-AB80-
2427A74A990B.htm?WBCMODE=p. [consultado em 03/12/2005].
27. PORTUGAL – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), 2005:
Circular de 18/07/2005 - Deveres de envio e divulgação de informação semestral.
191
Disponível em: http://www.cmvm.pt/NR/exeres/EEB1207E-8918-4B5A-91A3-
84C34A3A9EBE.htm. [consultado em 25/08/2006].
28. PORTUGAL – Comissão de Normalização Contabilística (CNC), 1991: Directriz
Contabilística n.º 1, Agosto de 1991. Tratamento Contabilístico de Concentrações de
Actividades Empresariais.
29. PORTUGAL – Comissão de Normalização Contabilística (CNC), 1993: Directriz
Contabilística n.º 14, Julho de 1993. Demonstração Dos Fluxos De Caixa.
30. PORTUGAL – Comissão de Normalização Contabilística (CNC), 1996: Directriz
Contabilística n.º 18, Dezembro de 1996. Objectivos das Demonstrações Financeiras e
Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites. Revista em 2005.
31. PORTUGAL – Comissão de Normalização Contabilística (CNC), 1997: Directriz
Contabilística n.º 20, Junho de 1997. Demonstração De Resultados Por Funções.
32. PORTUGAL – Comissão de Normalização Contabilística (CNC), 2003: Projecto de
linhas de orientação para um novo modelo de normalização contabilística.
33. PORTUGAL – Comissão de Normalização Contabilística (CNC), 2006: Projectos de
Demonstrações Financeiras para as entidades que adoptem as IAS/IFRS. Disponível em:
http://www.cnc.min-financas.pt/sitecnc_P_dem_fin.htm [consultado em 18/10/2006].
34. PORTUGAL – Decreto-Lei nº 47/77 de 7 de Fevereiro, modificado e alterado pelo
Decreto-Lei n.º 410/89 de 21 de Novembro. Plano Oficial de Contabilidade (POC).
35. PORTUGAL – Decreto-Lei nº 262/86 de 2 de Setembro, republicado pelo Decreto-Lei
n.º 76-A/2006 de 29 de Março. Código das Sociedades Comerciais (CSC).
36. PORTUGAL – Decreto-Lei nº 403/86, actualizado pelo Decreto-Lei nº 410/99 de 15 de
Outubro. Código do Registo Comercial.
37. PORTUGAL – Decreto-Lei nº 486/99, alterado pelos DL n.º 61/2002, 38/2003,
107/2003, 183/2003, 66/2004 e 52/2006. Código dos Valores Mobiliários (CVM).
OUTROS
192
4. Neves, Manuela. Probabilidades e Estatística. Folhas de apoio à disciplina de Estatística
Aplicada. Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências e Tecnologia.
1995/1996.
5. Silva, Artur Santos. “Corporate Governance” como factor de desenvolvimento das
empresas. O caso BPI. Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. 2005. Disponível
em: http://www.cmvm.pt/nr/rdonlyres/b38f2ac5-322e-486f-a7eb-
cf6f42a62ba0/644/ass.pdf. [consultado em 17/07/2006].
WEBSITES CONSULTADOS
193
ANEXOS
ANEXO I – MODELO DO QUESTIONÁRIO
A2
UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA
Instituto para o Desenvolvimento e Investigação da Administração (IDIA)
INTRODUÇÃO
É de salientar, que todos os dados obtidos através da aplicação deste questionário, serão tratados e
sintetizados de forma estritamente confidencial, não existindo o manuseamento dos mesmos por pessoas
outras, que não o autor desta pesquisa. Agradecemos que este questionário seja preenchido e devolvido no
RSF em anexo, até a data limite de 20/03/2007. Caso seja de vosso interesse, enviar-lhe-ei as conclusões
finais deste estudo científico, logo que concluído o processo. A sua opinião faz-se necessária e
extremamente importante para a validade e fiabilidade dos resultados. POR FAVOR, COLABORE.
Fica expresso desde o presente momento, o meu reconhecimento e a minha gratidão.
1.2 Nos limites abaixo, seleccione aquele correspondente aos anos (aproximados ou exactos) que o (a) Sr.
(a) possui no exercício dessa função?
0-5 anos 5-10 anos 11-15 anos 16-20 anos Mais de 21 anos
1.3 Qual o seu grau de escolaridade na época em que iniciou os seus trabalhos nessa área?
Técnico
Licenciatura ou Bacharelato
Pós-Graduação
Mestrado
Doutorado
A3
1.4 Qual o seu nível de escolaridade actual?
Técnico
Licenciatura ou Bacharelato
Pós-Graduação
Mestrado
Doutorado
2.1 Como utilizador de Informações Financeiras, o (a) Sr. (a) acha que as DF disponibilizadas pelas
empresas cotadas respondem às suas necessidades de informação?
2.1.1 Se respondeu negativamente, indique na tabela abaixo, escalonando 1 (sem opinião), 2 (sem
importância), 3 (pouco importante), 4 (importante) ou 5 (muito importante) os motivos de sua opinião.
1 2 3 4 5
g) As informações não são credíveis, não são dignas de confiança;
h) Atraso, falta de tempestividade, na publicação destas informações;
i) Conteúdo incompreensível, falta de objectividade e/ou informações
obscuras;
j) Canais de comunicação inadequados;
k) Demasiadas informações materialmente irrelevantes;
l) Outras. Quais?
2.2 A partir de 1986, data de ingresso de Portugal na União Europeia, de que forma o (a) Sr. (a) avalia:
2.2.1 A evolução qualitativa das DF disponibilizadas pelas empresas cotadas na Bolsa de Valores do país.
2.3 Indique na tabela abaixo, escalonando de 1 (sem opinião) a 5 (muito importante), a sua opinião acerca
da representatividade de cada facto para a actual conjectura contabilística existente em Portugal. É
de salientar que as questões “e” e “f” são mutuamente exclusivas (ao assinalar uma, por favor não assinale
a outra).
1 2 3 4 5
a) Maior exigência do POC;
b) Criação da Comissão de Normalização Contabilística (CNC);
A4
c) Necessidade de adequação as directivas comunitárias;
d) Necessidade de harmonização contabilística a nível comunitário;
e) Menor exigência por parte dos utentes/utilizadores das DF;
f) Maior exigência por parte dos utentes/utilizadores das DF;
g) Outras. Quais?
2.4.1 Se respondeu totalmente ou parcialmente insatisfeito, seleccione a (s) opção (ões) que mais se
adequa (m) à sua opinião.
3.1 Actualmente as sociedades cotadas na Euronext Lisbon, são obrigadas a elaborar e publicar
Demonstrações Financeiras anuais, semestrais e trimestrais (este último período é considerado pela
CMVM, como a aplicação de “boas práticas” por aquelas sociedades). Ponderando a afirmação anterior,
indique na tabela abaixo, escalonando de 1 (sem opinião) a 5 (muito importante), quais os períodos de
tempo, considerados pelo (a) Sr. (a) como sendo ideais e minimamente razoáveis, para elaboração e
publicação obrigatória de informações financeiras.
1 2 3 4 5
a) 1 Ano;
b) 6 Meses;
c) 3 Meses;
d) 1 Mês;
e) 15 Dias;
f) Outros Períodos. Quais?
A5
4. QUALIDADE/QUANTIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERCALARES
4.1 Dentre as características qualitativas da informação financeira, listadas na tabela abaixo, quais o (a) Sr.
(a) acredita, serem levadas em consideração por parte das empresas cotadas na elaboração e publicação das
DF intercalares? Faça uma mensuração do seu grau de opinião, utilizando os seguintes valores: 1 (sem
opinião no momento), 2 (esta característica é completamente desconsiderada), 3 (esta característica é
parcialmente desconsiderada), 4 (esta característica é levada em consideração) e 5 (esta característica é
completamente utilizada).
1 2 3 4 5
a) Compreensibilidade;
b) Relevância (materialidade);
d) Fiabilidade (representação fidedigna, substância sobre a forma,
neutralidade, prudência e plenitude);
d) Comparabilidade;
e) Outras. Quais?
4.2 Ao se comentar sobre segurança e fiabilidade das DF intercalares, o (a) Sr. (a) considera que as
informações financeiras trimestrais (única que ainda não é obrigatoriamente objecto de revisão/auditoria
por um profissional competente), deveriam ser revisadas/auditadas por um profissional habilitado?
4.2.1 Em caso afirmativo, indique qual das opções abaixo, o (a) Sr. (a) considera a mais viável:
4.3 Dentre os mapas contabilísticos abaixo, qual (is) o (a) Sr. (a) considera que deveria (m)
obrigatoriamente constar das demonstrações financeiras intercalares?
Semestrais Trimestrais
h) Balanço e Demonstração dos Resultados por natureza condensados;
i) Demonstração dos Resultados por Funções condensada;
j) Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas seleccionadas;
k) Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados condensado;
l) Demonstração condensada que mostre as alterações no Capital Próprio;
m) Demonstração de Fluxos de Caixa condensada e seu Anexo;
n) Relatório de Gestão condensado;
o) Outras informações. Quais?
A6
5. IMPORTÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERCALARES PARA AS
SOCIEDADES COTADAS NA EURONEXT LISBON
5.1 O (a) Sr. (a) considera que a elaboração e publicação de informações financeiras em períodos
intercalares, trazem benefícios directos/indirectos para a organização?
5.1.1 Em caso afirmativo, indique na tabela abaixo, escalonando de 1 (sem opinião), a 5 (muito
importante), a sua opinião do grau de importância acerca dos benefícios, que podem provir para entidade
com a publicação periódica de DF intercalares:
1 2 3 4 5
a) Aumento da cotação das acções da empresa;
b) Melhoria da imagem organizacional perante o mercado;
c) Diminuição dos custos de capital e financiamentos externos;
d) Diminuição dos prémios de seguros;
e) Maior credibilidade perante empregados, clientes e fornecedores;
f) Outras. Quais?
5.2 O (a) Sr. (a) acredita que as empresas cotadas na Euronext Lisbon, irão de forma voluntária publicar
mais informações financeiras que as já exigidas actualmente?
Sim Não
5.3 Indique na tabela abaixo, escalonando de 1 a 5, a sua opinião acerca da importância de cada motivo, a
ser levado em consideração pelas empresas cotadas na elaboração e publicação de informações financeiras
intercalares.
1 2 3 4 5
d) Custo para elaboração e divulgação das DF intercalares;
m) Conhecimento pela concorrência acerca de diferentes estratégias
adoptadas pela empresa;
n) Quantidade de informações a serem tratadas;
o) Capacidade da área contabilística para gerar as informações em tempo
hábil;
p) Outras. Quais?
CONCLUSÃO
Caso seja vontade do entrevistado, enviarei os resultados desta pesquisa empírica, bem como as
conclusões finais do estudo científico em análise. Caso seja necessário algum esclarecimento acerca
deste questionário, terei o maior prazer, por telefone ou email, de dirimir toda e qualquer dúvida a
respeito do mesmo. Com os maiores cumprimentos.
A7
ANEXO II – AMOSTRA PESQUISADA
Lista com nomes e endereços, ou endereços electrónicos válidos, dos seguintes grupos
de utentes das Demonstrações Financeiras, para os quais foram enviados os
questionários da pesquisa empírica:
A8
a) Lista dos Intermediários Financeiros disponibilizada no website da CMVM
A9
29 BNP Paribas Private Bank - Sucursal em Portugal privatebank.portugal@bnpparibas.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
BPI Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento
30 bpi.gestao.activos@bancobpi.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Mobiliário, SA
31 BPN - Banco Português de Negócios, SA dop@banco.bpn.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
BPN Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento
32 bpnfundos@fundos.bpn.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Mobiliário, SA
33 BPN Imofundos - SGFII, SA bpnimofundos@imofundos.bpn.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
34 Caixa - Banco de Investimento, SA caixabi@caixabi.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
35 Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, Crl cccam@creditoagricola.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
36 Caixa de Aforros de Vigo, Ourense e Pontevedra (Caixanova) pcvigo.emp@mail.telepac.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
37 Caixa Geral de Depósitos, SA C.Administracao@cgd.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
38 Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, SA caixagest@cgd.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
39 Companhia Gestora do Fundo Imobiliário Urbifundo, SA geral@urbifundo.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
40 Correia & Viegas - Sociedade Gest. Fundo Investimento Imobiliário, SA cviegas@mail.telepac.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
41 Crédito Agrícola Dealer - Sociedade Financeira de Corretagem, SA geral@cadealer.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Crédito Agrícola Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento
42 central.fundos@mail.eunet.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Mobiliário, SA
43 Deutsche Bank (Portugal), SA dbline.dbp@db.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
44 Dif Broker - Sociedade Corretora, SA dif@dif.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
45 ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário, SA info@esaf.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
46 F&C Portugal - Gestão de Patrimónios, SA portugal@fandc.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
47 Fibeira Fundos - Sociedade Gestora Fundos Investimento Imobiliário, SA fibeira.fundos@fibeira.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
48 Fimoges - Sociedade Gest. de Fundos de Investimento Imobilário, SA adm-multiger@mail.telepac.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
49 Finantia - Sociedade Gest. de Fundos de Titularização de Créditos, SA finantia.sgftc@finantia.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
50 Fincor - Sociedade Corretora, SA fincor@fincor.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
51 Finibanco, SA crocha@finibanco.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
52 Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, SA finivalor@finibanco.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
53 Fortis Bank - Sucursal em Portugal espirito.santo@fortisbank.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
54 F.Turismo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA sgfii@ifturismo.min-economia.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
55 Full Trust - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA fulltrust@fulltrust.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
56 Fund Box - Sociedade Gest. de Fundos Investimento Imobiliário, SA fundbox@fundbox.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
57 Fundimo - Sociedade Gest.de Fundos de Investimento Imobiliário, SA fundimo@cgd.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
58 GEF - Gestão de Fundos Imobiliários, SA gef@gef.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
59 Gerfundos - Sociedade Gestora Fundos Investimento, SA ger@bancopopular.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
A10
60 Gesfimo - Espírito Santo Irmãos, SGFII, SA mclemencia@espart.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
61 Golden Assets - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA golden.assets@goldenassets-sgp.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
62 Golden Broker - Sociedade Corretora, SA golden.broker@goldenbroker.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
63 Grow Investimentos - Gestão de Patrimónios, SA mail@growinvest.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
64 IBCO - Gestão de Patrimónios, SA mpacao@ibco.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
65 Imopólis - Sociedade Gest. de Fundos de Investimento Imobiliário, SA geral@imopolis.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Imorendimento - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário,
66 imorendimento@imorendimento.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
SA
67 InterMoney Valores - Sociedade de Valores, SA - Sucursal em Portugal esilva@grupocimd.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
68 Intervalores - Sociedade Corretora, SA intervalores@intervalores.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
69 InvestQuest – Soc. Gestora de Patrimónios, SA info@investquest.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
70 Lisbon Brokers - Sociedade Corretora, SA lb@lisbonbrokers.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
71 LJ Carregosa - Sociedade Financeira de Corretagem, SA ljcarregosa@ljcarregosa.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
72 Luso Partners - Sociedade Corretora, SA lusopartners@lusopartners.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
73 Margueira - Sociedade Gest. Fundos Investimentos Imobiliários, SA geral@margueira.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
74 Millennium BCP - Gestão de Fundos de Investimento, SA info@af-investimentos.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
75 Navegator - Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA navegator.sgftc@db.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
76 Norfin - Sociedade Gest. de Fundos de Investimento Imobiliários, SA norfin@norfin.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
77 Oceanus - Sociedade Gest. de Fundos de Titularização de Crédito, SA Oceanus@pt.abnamro.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
78 Orey Valores - Sociedade Corretora, SA geral@oreyvalores.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
79 Pedro Arroja - Gestão de Fundos de Investimento Mobiliário, SA geral.prt@pedroarroja.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Orey Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento
80 info@oreyactivos.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Mobiliário, SA
81 Personal Value – Sociedade Gestora de Patrimónios, SA info@pvalue.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
82 Portucale – Soc. Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA kakoo@esaf.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
83 Predifundos - Sociedade Gest.de Fundos Investimento Imobiliário, SA ger@bancopopular.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Privado Fundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário,
84 tferreira@banco-privado.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
SA
85 Refundos – Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA refundos@netcabo.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Santander Gestão de Activos - Sociedade Gestora Fundos Investimento
86 raquel.garcia@gruposantander.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Mobiliário, SA
87 Schroder Investment Management Ltd - Sucursal em Portugal leonardo.mathias@schroders.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
88 Selecta - Sociedade Gest. de Fundos de Investimento Imobiliário, SA geral@selecta-sgfii.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
89 SGFI - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA mail@sgfimobiliario.com 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
A11
90 Silvip - Sociedade Gestora do Fundo de Valores e Investimentos Prediais, SA fundo@silvip.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
91 Sofinac - Sociedade Gest. de Fundos de Investimento Imobiliário, SA Sofinac@bpi.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
92 Sonaegest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA sonaegest@sonae.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Square Asset Management - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento
93 p-coelho@netcabo.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Imobiliário, SA
94 TDF - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA pac@tduarte.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Valor Alternativo Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de
95 Info-VA@valoralternativo.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
Investimento Mobiliário, SA
Vila Galé Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários,
96 vilagalegest@sapo.pt 13-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
SA
A12
b) Lista dos Docentes de Contabilidade/Auditoria da Universidade Autónoma de Lisboa
(UAL)
A13
c) Lista dos Docentes de Contabilidade/Auditoria do Instituto Superior de Contabilidade
e Administração de Lisboa (ISCAL)
A14
46 Luis António Farinha Campanha lacampanha@iscal.ipl.pt 11-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
47 Luis Filipe Silva C. Quintino lfquintino@iscal.ipl.pt 11-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
48 Manuel Martins Lourenço mmlourenco@iscal.ipl.pt 11-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
49 Manuel Paulo Mano Canais mpcanais@iscal.ipl.pt 11-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
50 Maria da Conceição F. Rodrigues mcrodrigues@iscal.ipl.pt 11-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
51 Rui Pedro M. C. F. Carvalho rpcarvalho@iscal.ipl.pt 11-02-2007 22-02-2007 04-03-2007
A15
d) Lista dos Docentes de Contabilidade/Auditoria do Instituto Superior de Ciências do
Trabalho e da Empresa (ISCTE)
DATA 1º DATA 2º
N.º NOME E-MAIL
ENVIO ENVIO
cca.audiconsultores@mail.telepac
1. Álvaro Daniel Silva Vistas Oliveira 20-02-2007 04-03-2007
.pt
2. António M. V. Lousada dos Santos antonio.vilela@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
3. António Manuel R. Guerra Barbosa antonio.barbosa@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
4. Carlos Gonçalves carlos.goncalves@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
5. Carlos Manuel Romeiro Lopes carlos.lopes@monofasica.com 20-02-2007 04-03-2007
6. Cláudia Perdigão Dias Custódio claudia.custodio@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
7. Clementina Maria D. J. Silva Barroso clementina.barroso@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
Dr. António Manuel C. Real de Freitas
8. a.freitasmiguel@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
Miguel
9. Dr. António Sarmento G. Mota gomes.mota@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
10. Dr. Arlindo F. dos Santos arlindo.santos@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
11. Dr. Emanuel Freire Torres Gamelas emanuel.gamelas@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
12. Dr. João Pedro Vidal Nunes joao.nunes@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
13. Dr. José Paulo Afonso Esperança jose.esperanca@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
14. Dr. Manuel Ramos de Sousa Sebastião msebastiao@bportugal.pt 20-02-2007 04-03-2007
Dr. Miguel Luís Sousa Almeida
15. miguel.ferreira@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
Ferreira
16. Dr. Mohamed Azzim Gulamhussen magn@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
17. Dr. Victor Domingos S. Franco victor.franco@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
Dr.a Ana Isabel A. Pereira Carvalho
18. ana.morais@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
Morais
19. Dr.a Clara Costa Raposo clara.raposo@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
20. Dr.a Helena de Oliveira Isidro helena.isidro@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
21. Dr.a Sofia Correia Brito Ramos sofia.ramos@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
22. João Carlos Monteiro de Macedo joao.macedo@netcabo.pt 20-02-2007 04-03-2007
23. João da Rocha Abrantes Costa joao.costa@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
24. João Miguel da Silva Lourenço joao.lourenco@caixabi.pt 20-02-2007 04-03-2007
25. José Carlos Athaíde dos R. Furtado jose.furtado@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
26. José Manuel Carreiras Carrilho jose.carrilho@caixabi.pt 20-02-2007 04-03-2007
27. José Manuel Pinhão Rodrigues jmpr@netcabo.pt 20-02-2007 04-03-2007
28. José Maria M. de Azevedo Rodrigues azevedorodrigues@cbrlda.pt 20-02-2007 04-03-2007
29. Luís Alberto Caetano Trindade caetanotrindade@netcabo.pt 20-02-2007 04-03-2007
30. Luís Alberto Ferreira de Oliveira luis.oliveira@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
31. Luís Miguel da Silva Laureano luis.laureano@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
32. Manuel Luís Araújo Prates mprates@dgci.min-financas.pt 20-02-2007 04-03-2007
33. Maria Antónia Jorge de Jesus antonia.jesus@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
34. Maria Ema de Assunção Palma jmsroc@mail.telepac.pt 20-02-2007 04-03-2007
35. Maria Irene Abreu miada@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
36. Maria Manuela Duarte Martins manuela.martins@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
37. Paulo Jorge Varela Lopes Dias paulo.dias@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
38. Pedro António Sousa Ferreira pedro.ferreira@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
39. Pedro Manuel Sousa Leite Inácio pedro.inacio@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
40. Rogério Marques Serrasqueiro rsserasqueiro@netcabo.pt 20-02-2007 04-03-2007
41. Rui Manuel M. dos Anjos Alpalhão rui.alpalhao@iscte.pt 20-02-2007 04-03-2007
42. Vitor Manuel Batista Almeida vbalmeida@parpublica.pt 20-02-2007 04-03-2007
A16
e) Lista dos Docentes de Contabilidade/Auditoria do Instituto Superior de Economia e
Gestão (ISEG)
DATA 1º DATA 2º
N.º NOME E-MAIL
ENVIO ENVIO
1. Dr. Alberto Augusto Ferreira Pereira albper@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
2. Dr. António M. G. da S. Saragga Seabra aseabra@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
3. Dr. António Maria Palma dos Reis apreis@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
4. Dr. Carlos Manuel Pereira da Silva csilva@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
5. Dr. Eduardo Barbosa do Couto ecouto@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
6. Dr. Fernando Lopes Ribeiro Mendes frmendes@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
7. Dr. Fernando Miguel Pereira Alves palves@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
8. Dr. Francisco Teixeira Pereira Soares fsoares2@ip.pt 20-02-2007 04-03-2007
9. Dr. João Carlos Carvalho das Neves jcneves@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
10. Dr. João da Silva Ferreira jofer@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
11. Dr. João José Quelhas Mesquita Mota joaomota@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
12. Dr. João Luis Correia Duque jduque@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
13. Dr. Jorge Fernando S.Romero Monteiro jr@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
14. Dr. Jorge H. da Cruz B. de Jesus Luís jbluis@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
15. Dr. Jorge Júlio Landeiro de Vaz jjlvaz@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
16. Dr. José Hermínio Paulo Rato Rainha jhrainha@hotmail.com 20-02-2007 04-03-2007
17. Dr. José Manuel Gonçalves Pinto goncalvespinto@gmail.com 20-02-2007 04-03-2007
18. Dr. Luís Filipe Nunes Coimbra Nazaré ln@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
19. Dr. Manuel Duarte Mendes M. Laranja mlaranja@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
20. Dr. Paulo A. Guedes Lopes Henriques lopeshen@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
21. Dr. Pedro Ferreira Fernandes dos Santos pedrosantos@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
22. Dr. Pedro M. da Silva Picaluga Nevado pnevado@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
23. Dr. Ricardo Figueiredo Belchior ricardofb@mail.pt 20-02-2007 04-03-2007
24. Dr. Sérgio Filipe M. da Costa Ferreira sferreira@coporgest.com 20-02-2007 04-03-2007
25. Dr. Vítor Fernando da C. Gonçalves vcg@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
26. Dr. Vítor Manuel M. Tavares de Castro vitorcastro@oceanario.pt 20-02-2007 04-03-2007
27. Drª. Cristina B. Gaio Martins da Silva cgaio@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
28. Dra. Maria C. P. Sousa C. dos Santos mcsantos@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
29. Drª. Maria Clara L. Teixeira de Almeida mclaralm@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
30. Dra. Maria de N. R. Esparteiro Barroso mnebarroso@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
31. Mestre Alcino Tiago Cruz Gonçalves tiago@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
32. Mestre Ana Isabel Ortega Venâncio avenancio@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
33. Mestre António Carlos de O. Samagaio antonio.samagaio@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
34. Mestre António Fernando Cardão Pito cardao@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
35. Mestre António M. Cerveira Duarte acduarte@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
36. Mestre Artur Manuel Barros da Cunha acunha@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
37. Mestre Cristiane Drebes Pedron cdpedron@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
38. Mestre Fernando Pinto Marques fm@cncarnes.pt 20-02-2007 04-03-2007
Mestre Helena Abecassis do A. N. Ferreira hneto@iseg.utl.pt
39.
Pinto 20-02-2007 04-03-2007
Mestre Inês Maria G. T. Ferreira da inespinto@iseg.utl.pt
40.
Fonseca Pinto 20-02-2007 04-03-2007
41. Mestre João Augusto Cantiga Esteves cantiga@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
42. Mestre Luís Filipe Gonçalves Pinto luis.pinto@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
Mestre Maria Eduarda Mariano Agostinho mes@iseg.utl.pt
43.
Soares 20-02-2007 04-03-2007
A17
44. Mestre Maria João Coelho Guedes mjguedes@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
45. Mestre Nuno Joel Gaspar Crespo ncrespo@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
46. Mestre Pedro Luís Pereira Verga Matos pvmatos@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
47. Mestre Pedro N. Rino Carreira Vieira rino.vieira@gmail.com 20-02-2007 04-03-2007
48. Mestre Rita R. C. Fuentes Henriques rita.fuentes@ineti.pt 20-02-2007 04-03-2007
49. Mestre Rui Luis Dias Pereira de Sousa rui.sousa@edifer.pt 20-02-2007 04-03-2007
50. Mestre Sofia M. Morais Lourenço slourenco@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
51. Mestre Telmo F. Salvador Vieira tfv@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
52. Mestre Tiago M. Proença Cardão Pito tcp@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
53. Raquel Maria Medeiros Gaspar Rmgaspar@iseg.utl.pt 20-02-2007 04-03-2007
A18
f) Lista dos Revisores ou Sociedades de Revisores Oficiais de Contas (ROC/SROC), inscritos na CMVM a nível nacional e no website das
páginas amarelas, para os quais foram enviados questionários através de mensagens electrónicas
DATA 1º DATA 2º
N.º NOME E-MAIL
ENVIO ENVIO
Abílio Azevedo,António Baptista,Elísio Quintas e Lino Vieira-Sociedade de Revisores
geral@abqvsroc.com 05/03/2007 21/03/2007
1 Oficiais de Contas
2 Abreu & Cipriano-Auditores Sociedade de Revisores Oficiais de Contas sroc119@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
3 Alberto Martins & Henriques Pinto-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas roc.amartins@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
4 Alberto Ramon Borrego albertoramon@sapo.pt 05/03/2007 21/03/2007
5 Álvaro Falcão & Associados SROC lisboa@afa-sroc.pt, porto@afa-sroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
6 Álvaro J Oliveira Queirós alvaroqueiros@netcabo.pt 05/03/2007 21/03/2007
7 Alves da Cunha, A Dias & Associados-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas acad-sroc@hotmail.com 05/03/2007 21/03/2007
8 Amália Baleiro & Manuel Fonseca-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas abmf.sroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
9 Américo A Martins Pereira americo.pereira.roc@netvisao.pt 05/03/2007 21/03/2007
10 Ana Gomes & Cristina Doutor-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Lda geral@acsroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
11 Ângelo Couto,Alberto Couto & Carlos Ribeiro-S R O C coutosroc@sapo.pt 05/03/2007 21/03/2007
12 Aníbal Santos Almeida anibal.almeida@portugalmail.pt 05/03/2007 21/03/2007
13 António Borges João Macedo e Associados SROC ab_stoc@esoterica.pt 05/03/2007 21/03/2007
14 António Joaquim A Gonçalves agoncalvesroc@net.novis.pt 05/03/2007 21/03/2007
15 António Pimpão e Maximino Mota-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas mmota.sroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
16 António S Gameiro Rosa sgrosa@netcabo.pt 05/03/2007 21/03/2007
17 António Silvério Rodrigues asilverio@netc.pt 05/03/2007 21/03/2007
18 Arlindo Mateus Lourenço alconsulting@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
19 Armando Meireles & Lopes Vinga-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas sroc@vinga.cc 05/03/2007 21/03/2007
20 Armindo Costa & Serra Cruz-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas audit.jose@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
21 Assunção Oliveira e Sá e Cambão SROC geral@aoscsroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
22 Baptista da Costa & Associados-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas bca.lisboa@bca-sroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
23 Bernardo & Muralha-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas bmsroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
24 César Saraiva-Revisor Oficial de Contas ccgps@clix.pt 05/03/2007 21/03/2007
25 CFVN-Contabilidade e Fiscalidade de Vendas Novas Lda vendasnovas@cfvn.pt 05/03/2007 21/03/2007
26 Coiteiro & Fortunato-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Lda coiteiro@net.sapo.pt 05/03/2007 21/03/2007
A19
27 Diz Silva & Duarte-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas auditum@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
28 Duarte A P Figueira Barros duartebarros@netcabo.pt 05/03/2007 21/03/2007
29 Esteves & Pinho,SROC,Lda geral@inobest.com 05/03/2007 21/03/2007
30 Fátima Pinto e Vítor Freire-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas fpintovfreiresroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
31 Figueiredo Lopes & Manuel Figueiredo SROC,A ldf.sroc@netvisao.pt 05/03/2007 21/03/2007
32 Filipe Areosa & Faria Sroc geral@fafsroc.com 05/03/2007 21/03/2007
33 Gaspar Castro & Romeu Silva SROC gaspar@sroc153.com 05/03/2007 21/03/2007
vicentepinto@netcabo.pt,
Gonçalves & Fonseca-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas 05/03/2007 21/03/2007
34 geral.agmmadeira@mail.telepac.pt
35 Gregório Carvalho & Costa Sroc Lda info@sroc-gcc.com 05/03/2007 21/03/2007
36 Henrique Duarte e Gonçalves SROC sroc@hdg.mail.pt 05/03/2007 21/03/2007
37 Horwath & Associados SROC Lda geral@horwath.pt 05/03/2007 21/03/2007
38 Humberto M Machado Araújo h.araujo@netc.pt 05/03/2007 21/03/2007
39 Inácio Almeida & Associado-Sociedade Revisores Oficiais de Contas iaa.sroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
40 Isabel Paiva Galvão,Mata e Associados SROC geral@ipsroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
41 J Bastos,C Sousa Góis & Associado Sroc Lda jbcsga@vianw.pt 05/03/2007 21/03/2007
42 J Monteiro e Associados-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Lda jmsroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
43 Joaquim Camilo & Associado SROC geral@jcamilo-sroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
44 Joaquim Guimarães,Manuela Malheiro e Mário Guimarães SROC mcguimaraes@jmmsroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
45 Joaquim M Pinto Ferreira j.mpferreira@clix.pt 05/03/2007 21/03/2007
46 Joaquim Vicente Pinto vicentepinto@netcabo.pt 05/03/2007 21/03/2007
47 Jorge Manuel S B Pinto jorgebpinto@hotmail.com 05/03/2007 21/03/2007
48 José António N R F Pinheiro josepinheiro@vizzavi.pt 05/03/2007 21/03/2007
49 José F Antunes Rodrigues antunes.rodrigues@sapo.pt 05/03/2007 21/03/2007
50 Júlio Alves Mário Baptista & Associados-SROC julio.alves@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
51 Lampreia & Viçoso-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas lampreia.vicoso@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
52 Leal & Carreira-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas geral@lc-sroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
53 Leontino Raimundo Aleixo raimundoaleixo@netcabo.pt 05/03/2007 21/03/2007
54 Lourita-Comércio e Serviços Lda acelmg@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
55 Luís P Aguiar Mendonça aguiarmend@hotmail.com 05/03/2007 21/03/2007
56 Manuel J Andrino Pereira manuel.andrino@oninet.pt 05/03/2007 21/03/2007
57 Manuel L Brito & Associados-SROC SA mlba@dfk.com.pt 05/03/2007 21/03/2007
58 Maria Adelaide M Trigo matrigo@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
A20
59 Marina C Cunha Osório marina_osorio@sapo.pt 05/03/2007 21/03/2007
60 Mário A Oliveira Dias mariodias.roc@net.vodafone.pt 05/03/2007 21/03/2007
61 Mariquito,Correia & Associados-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas sroc@mca.pt 05/03/2007 21/03/2007
62 Marques Almeida,S Tavares,J Nunes & V Simões SROC vsroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
63 Matos,Soares & Vaz-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas jopema@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
64 Mendes Ferreira & Soutinho-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Lda mendessroc@mail.net4b.pt 05/03/2007 21/03/2007
65 Moreira,Valente & Associados SA mvaaudit@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
66 Navalho,Martins & Associados SROC navalho@netcabo.pt 05/03/2007 21/03/2007
67 Noras Silvério & Bizarro do Vale-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas manuelfardilha@netc.pt 05/03/2007 21/03/2007
68 Número Par Contabilidade Lda numeropar@net.novis.pt 05/03/2007 21/03/2007
69 Óscar Quinta Canedo Mota & Pires Fernandes SROC oq.cm.pf.sroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
P Matos Silva,Garcia Jr,P Caiado & Associados,Sociedade de Revisores Oficiais de
70 ms.sroc.co@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
Contas Lda
71 Pagarim & C Lda lkroc@netcabo.pt 05/03/2007 21/03/2007
72 Patrício,Mimoso e Mendes Jorge Sociedade de Revisores Oficiais de Contas audiconsulte@audiconsulte.pt 05/03/2007 21/03/2007
73 Paulo J Alves Ferreira pauloferreiraroc@gmail.com 05/03/2007 21/03/2007
74 Pinto & Palma SROC pintopalma@clix.pt 05/03/2007 21/03/2007
75 Pires de Matos & Pinheiro Torres-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas lpinheirotorres@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
76 Ribeiro Pires & Sousa-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas rpssroc@rpssroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
77 Rosa Lopes,Gonçalves Mendes & Associado-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas geral@rlgm.pt 05/03/2007 21/03/2007
78 Rui Lemos Pereira & Associado-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas rmanuel@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
79 Rui M Duarte Lopes ruilopes.oroc@sapo.pt 05/03/2007 21/03/2007
80 Santos Carvalho & Associados Sroc SA santoscarvsroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
81 UHY-A Paredes e Associados,SROC Lda geral.lisboa@uhy-portugal.pt 05/03/2007 21/03/2007
82 Vasco Amorim Figueiredo vascoafigueiredo@oninet.pt 05/03/2007 21/03/2007
83 Velosa Silva e Marques SROC velosanadais@ip.pt 05/03/2007 21/03/2007
84 Virgílio G Silva Constantino virgilioconstantino@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
85 Vítor M R Oliveira vohf.sroc@mail.telepac.pt 05/03/2007 21/03/2007
86 Vítor Valente & Manuel Domingues SROC manuel.domingues@sroc.pt 05/03/2007 21/03/2007
A21
g) Lista dos Revisores ou Sociedades de Revisores Oficiais de Contas (ROC/SROC), inscritos na CMVM a nível nacional, para os quais
foram entregues os questionários após realização de visitas pessoais.
DATA
N.º NOME ENDEREÇO COD. POSTAL
VISITA
1 Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados-SROC Rua Artilharia Um, nº 104 - 4º Esqº 1099-053 Lisboa 10/03/2007
2 António Grenha, Bryant Jorge & Moura Tavares - SROC Alameda Santo António dos Capuchos, nº 6 - 2º Esqº 1150-314 Lisboa 10/03/2007
3 Auren Auditores & Associados - SROC, S.A. Rua de Fradesso da Silveira, nº 6, 3º A, Bloco C 1300-609 Lisboa 10/03/2007
4 Barroso, Dias, Caseirão & Associados - SROC Avenida da República, nº 52 - 9º 1050-196 Lisboa 09/03/2007
5 Deloitte & Associados - SROC, SA Edifício Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, 1 - 6º 1050-094 Lisboa 09/03/2007
6 Ernst & Young Audit & Associados - SROC, SA Avenida da República, nº 90 - 6º 1600-206 Lisboa 09/03/2007
7 ESAC - Espírito Santo & Associados - SROC, S.A. Avª Estados Unidos da América, nº 97 - 6º Dtº 1700-167 Lisboa 09/03/2007
8 KPMG & Associados-SROC, SA Edif. Monumental, Av. Praia da Vitoria, 71/A - 11º 1069-006 Lisboa 09/03/2007
9 Leopoldo Alves & Associado - SROC Avenida da República, nº 48 - 1º Esqº 1050-195 Lisboa 09/03/2007
10 Oliveira Rego & Associados - SROC Avª Praia da Vitória, nº 73 - 2º Esqº 1050-183 Lisboa 09/03/2007
11 PricewaterhouseCoopers & Associados - SROC, Lda Palácio SottoMayor - Rua Sousa Martins, 1º - 3º 1050-217 Lisboa 09/03/2007
A22
h) Lista dos Técnicos Oficiais de Contas (TOC) disponibilizados no website das páginas amarelas, bem como TOC indicados por terceiros.
A23
30 Carlos A S Marques Lda cmcontas@netcabo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
31 Carlos L Moreira Barros carlos.barros@clmbarros.com.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
32 Carlos Bravo Carlos.bravo@manroland.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
33 Ceo-Centro de Estudos e Organização de Empresas Lda ceo.lda@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
34 Colaço & Colaço-Serviços de Contabilidade Lda colaco.colaco@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
35 Colevi-Contabilidade e Serviços de Gestão Lda colevi@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
36 Compacto-Comércio Geral e Representações Lda compacto@clix.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
37 Concentos-Contabilidade,Gestão e Formação Lda geral@concentos.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
38 Consulbeja-Consultadoria e Marketing Lda consulbeja.lda@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
39 Conta Directa-Consultoria de Gestão Lda geral@contadirecta.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
40 Conta Loios-Gabinete de Contabilidade dos Loios Lda olganaia@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
41 Contalgarve II-Sociedade de Técnicos Oficiais de Contas Lda contalgarve@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
Contalógica-Gabinete Técnico de Contabilidade, Gestão e Assuntos Fiscais
42 geral@contalogica.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
Lda
43 Contique-Contabilidade Lda geral@contique.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
44 Contordem-Organização & Gestão Lda geral@contordem.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
45 Cosmelli consultoria e gestão cosmelli-c-g@clix.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
46 Costa & Leite-Serviços Integrados Gestão Lda geral@jcl-costaleite.com.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
47 Cristoc-Contabilidade e Apoio Fiscal Unipessoal Lda cristoc@netcabo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
48 Cyber Rio-Computadores,Contabilidade e Serviços Lda cyberrio@netcabo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
49 Maria João T. Diogo maria.diogo@vodafone.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
50 Domingos Martins-Unipessoal Lda dcmartins@netcabo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
51 Dora Caetano-Contabilidade doracaetano@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
52 Duarte Nuno Santos dns84@hotmail.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
53 Ecotaxa-Técnicos Oficiais Contas Lda ecotaxa@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
54 Escrirede-Contabilidade e Serviços Lda escrirede@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
55 Eurolider-Sociedade dos Técnicos Oficiais de Contas Lda eurolider@eurolider.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
56 Execontábil-Executora Técnica de Contabilidade Lda geral@execontabil.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
57 Expressamente Eficaz-Serviços de Estafetas Lda expressamenteeficaz@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
58 Fernando Araújo-Contabilidade e Gestão Lda fernandodearaujo@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
59 Fernando F Carvalho Unipessoal Lda fernando.f.carvalho@clix.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
60 Fernando J Pereira Santos fpereirasantos@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
61 Fiducial Lisboa-Av República republica@fiducial.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
A24
62 Filipe Almeida filipe.almeida@netcabo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
63 Fiscomapa Contabilidade e Gestão de Empresas, Lda fiscomapa@fiscomapa.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
64 Francisco Fernando F Moreira fermoconta@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
65 Geralconta-Gabinete de Gestão e Execução Contabilística Lda geralconta@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
66 Gescar-Carlos Manuel Silva Santos-Contabilidade,Auditoria e Gestão Lda consultoria@gescar.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
67 Gesconta jrs80@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
68 Gestamareleja-Gestão e Contabilidade Lda gestamareleja@gmail.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
69 Global Vista-Consultadoria Fiscal Lda dieter@huenermund.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
70 Hbp - Serviços de Contabilidade Lda hbpcont@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
71 Isoforma-Estudos Contabilidade Lda isoforma@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
72 Ivone Inácio Oliveira ivone_oliveira@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
73 J M Dinis-Contabilidade e Consultoria de Gestão Lda forcaset@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
74 Jerónimo Raposo Dias jeronimodias@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
75 João Abreu joao.abreu@kanguru.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
76 João M Brazido Martins jbrazido@portugalmail.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
77 João P Nunes Mata j.mata@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
78 Joaquim E Santos Costa emidio@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
79 Joaquim Roque joaquim-roque@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
80 Joresil-Contabilidade,Fiscalidade e Serviços Lda joresil@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
81 José A Tavares Moutela jmoutela@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
82 José Almeida rae85c4@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
83 José António V Sustelo jasustelo@netvisao.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
84 José M S S Miranda simao_miranda@hotmail.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
85 Lapa & Filhos Lda lapaefilhos@netcabo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
86 Leonel Ribeiro contabilidade@advancecare.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
87 Luís Brito-Contabilidades Lda luis.de.brito@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
88 Luís Lopes-Contabilidade e Gestão Unipessoal Lda luislopes.lda@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
89 luisa anacoreto lanacoreta@porto.ucp.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
90 Lurdes Grosso-Contabilidade e Fiscalidade Unipessoal Lda lurdesgrosso@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
91 M J R Contabilidade e Gestão Lda mjrcontabilidade.ptm@clix.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
92 M Piedade Marques Carmo contabmpcarmo@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
93 Madureira-Técnico Oficial de Contas Unipessoal Lda madureira@madureira.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
94 Manuel Amâncio de Medeiros César Lda amanciocesar@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
A25
95 Manuel Borges Pacheco m_b_pacheco@netc.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
96 Manuel J Alves Vilão mjavilao@hotmail.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
97 Manuel J Pereira Escada manuelescada@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
98 Manuel Lopes locontel@oni.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
99 Maria C A Pratt Grave conceicao-pratt@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
100 Maria G Antunes Rodrigues contacor@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
101 Maria J P C Rodrigues Caseiro geral@2c-contabilidade.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
102 Maria M Mariano Felício manuelafelicio@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
103 Maria T Ferreira Silva mteresasilva@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
104 Mário A Estevens Correia mariocontas@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
105 Mário Rodrigues Gomes Aguiar marioaguiar@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
106 Método Diário-Contabilidade Lda metodo.diario@net.novis.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
107 Mónica Mandim mmandim@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
108 Nelconta-Contabilidade, Fiscalidade e Auditoria Lda nelconta@clix.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
109 Nelson M Gil Afonso nelson.g.afonso@yorn.net 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
110 Norconta-Gabinete de Contabilidade e Serviços m_ribeirocosta@netcabo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
111 Nuno Costa Gomes Lda nuno.c.gomes@ip.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
112 Objeconta-Contabilidade e Gestão Lda obje.conta@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
113 One Financial-Contabilidade e Consultoria Fiscal Lda geral@onefinancial.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
114 Patrícia Martinho patricia.martinho@oniduo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
115 Paula Antunes antunes@corp.vodafone.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
116 Paulo da Luz & Carla Rodrigues-Técnicos de Contas Associados info@tcagest.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
117 Pedro A Canavarro A M Paulo pcmpaulo@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
118 Pesquita,Amaro & Caneira-Contabilidade e Fiscalidade Lda amaro.caneira@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
119 Pevinfor-Gabinete de Contabilidade e Gestão Lda pevinfor@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
120 Pim-Projectos e Investimentos de Monção Lda pimoncao@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
121 Pinto da Gama-Gabinete de Contabilidade Lda pintodagama@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
122 Planiconta-Queirós & Guedes Lda planiconta@netcabo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
123 Post Scriptum-Contabilidade e Serviços Lda info@postscriptum.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
124 Razão-Contabilidade e Representações waltercorreia@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
125 Refine-Gabinete Técnico de Contabilidade Lda refine@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
126 Regicontrol-Gabinete de Planeamento e Execução Contabilística Lda regicontrol@hotmail.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
127 Revisal-Gestão Auditoria e Contabilidade Lda revisal@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
A26
128 Setzimbra-Gabinete de Contabilidade e Projectos de Investimento Lda geral@clover.com.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
129 Siscalpoc-Contabilidade e Fiscalidade Lda siscalpoc@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
130 Socontas - Gabinete Técnico de Contabilidade Lda socontas@socontas.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
131 Tiago Montez-Contabilidade Fiscalidade Gestão e Serviços Lda tiagomontez@tm.mail.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
132 Trionalis-Contabilidade Gestão e Planeamento Lda trionalisjl@iol.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
133 Ulísses M B Jorge Veríssimo umjv@sapo.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
134 Unitécnica-Escritório Técnico de Contas Lda unitecnica.tocs@clix.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
135 Vericonta-Economia e Gestão Lda vericonta@vericonta.com 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
136 Visoconta-Gabinete de Processamento de Dados Lda visoconta@mail.telepac.pt 25-02-2007 05-03-2007 21-03-2007
A27
ANEXOIII – ANÁLISE ESTATÍSTICA
A28
1º Grupo de perguntas – identificação parcial do inquirido
A29
2º Grupo de perguntas – avaliação da informação financeira
2.1 Como utilizador de Informações Financeiras, o (a) Sr. (a) acha que as DF
disponibilizadas pelas empresas cotadas respondem às suas necessidades de
UTENTES informação?
Sim Não
Int. Financeiros 16 0
Docentes 21 14
ROC 24 9
TOC 34 10
TOTAL 128
%RELATIVO 74,22% 25,78%
%Int. Financeiros 12,50% 0,00%
%Docentes 16,41% 10,94%
%ROC 18,75% 7,03%
%TOC 26,56% 7,81%
A30
b) Pergunta 2.1.1 – Satisfação das necessidades de informações financeira (continuação)
2.1.1 Se respondeu negativamente, indique na tabela abaixo, escalonando 1 (sem opinião), 2 (sem importância), 3 (pouco importante), 4 (importante) ou 5
(muito importante) os motivos de sua opinião.
UTENTES a) As informações não são credíveis, não são b) Atraso, falta de tempestividade, na publicação c) Conteúdo incompreensível, falta de
dignas de confiança; destas informações; objectividade e/ou informações obscuras;
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Docentes 2 3 3 4 1 1 1 6 3 2 1 2 3 7 1
ROC 0 2 1 3 2 0 1 4 3 0 0 1 2 5 1
TOC 3 3 3 2 2 0 2 4 4 1 0 0 3 7 3
TOTAL 34 32 36
%RELATIVO 14,71% 23,53% 20,59% 26,47% 14,71% 3,13% 12,50% 43,75% 31,25% 9,38% 2,78% 8,33% 22,22% 52,78% 13,89%
%Int. Financeiros 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%Docentes 5,88% 8,82% 8,82% 11,76% 2,94% 3,13% 3,13% 18,75% 9,38% 6,25% 2,78% 5,56% 8,33% 19,44% 2,78%
%ROC 0,00% 5,88% 2,94% 8,82% 5,88% 0,00% 3,13% 12,50% 9,38% 0,00% 0,00% 2,78% 5,56% 13,89% 2,78%
%TOC 8,82% 8,82% 8,82% 5,88% 5,88% 0,00% 6,25% 12,50% 12,50% 3,13% 0,00% 0,00% 8,33% 19,44% 8,33%
e) Demasiadas informações materialmente
d) Canais de comunicação inadequados; f) Outras. Quais?
UTENTES irrelevantes;
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Docentes 1 5 3 5 0 0 3 3 6 2 0 0 0 0 2
ROC 1 2 3 3 0 0 2 1 5 1 1 0 0 0 0
TOC 1 5 2 6 0 0 5 2 5 2 1 0 0 0 0
TOTAL 37 37 4
%RELATIVO 8,11% 32,43% 21,62% 37,84% 0,00% 0,00% 27,03% 16,22% 43,24% 13,51% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00%
%Int. Financeiros 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%Docentes 2,70% 13,51% 8,11% 13,51% 0,00% 0,00% 8,11% 8,11% 16,22% 5,41% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00%
%ROC 2,70% 5,41% 8,11% 8,11% 0,00% 0,00% 5,41% 2,70% 13,51% 2,70% 25,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%TOC 2,70% 13,51% 5,41% 16,22% 0,00% 0,00% 13,51% 5,41% 13,51% 5,41% 25,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A31
c) Pergunta 2.2 – Evolução qualitativa/quantitativa das demonstrações financeiras
2.2 A partir de 1986, data de ingresso de Portugal na União Europeia, de que forma o (a) Sr. (a) avalia:
A32
d) Pergunta 2.3 – Representatividade de cada facto para a actual conjectura contabilística em Portugal
2.3 Indique na tabela abaixo, escalonando de 1 (sem opinião) a 5 (muito importante), a sua opinião acerca da representatividade de cada
facto para a actual conjectura contabilística existente em Portugal. É de salientar que as questões “e” e “f” são mutuamente exclusivas (ao
assinalar uma, por favor não assinale a outra).
UTENTES
b) Criação da Comissão de Normalização c) Necessidade de adequação as directivas
a) Maior exigência do POC;
Contabilística (CNC); comunitárias;
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 0 2 3 9 2 0 0 4 8 4 0 0 0 8 8
Docentes 0 7 11 13 3 0 4 9 15 7 0 0 8 7 20
ROC 0 4 10 11 8 0 3 8 15 7 0 1 8 7 17
TOC 2 5 19 12 6 1 1 17 18 7 1 0 3 22 14
TOTAL 127 128 124
%RELATIVO 1,57% 14,17% 33,86% 35,43% 14,96% 0,78% 6,25% 29,69% 43,75% 19,53% 0,81% 0,81% 15,32% 35,48% 47,58%
%Int. Financeiros 0,00% 1,57% 2,36% 7,09% 1,57% 0,00% 0,00% 3,13% 6,25% 3,13% 0,00% 0,00% 0,00% 6,45% 6,45%
%Docentes 0,00% 5,51% 8,66% 10,24% 2,36% 0,00% 3,13% 7,03% 11,72% 5,47% 0,00% 0,00% 6,45% 5,65% 16,13%
%ROC 0,00% 3,15% 7,87% 8,66% 6,30% 0,00% 2,34% 6,25% 11,72% 5,47% 0,00% 0,81% 6,45% 5,65% 13,71%
%TOC 1,57% 3,94% 14,96% 9,45% 4,72% 0,78% 0,78% 13,28% 14,06% 5,47% 0,81% 0,00% 2,42% 17,74% 11,29%
d) Necessidade de harmonização e) Menor exigência por parte dos f) Maior exigência por parte dos
UTENTES contabilística a nível comunitário; utentes/utilizadores das DF; utentes/utilizadores das DF;
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 0 0 1 9 6 0 1 0 0 0 0 0 3 7 6
Docentes 0 0 3 16 16 3 3 2 1 1 0 2 3 19 9
ROC 0 1 4 14 14 4 0 3 2 0 0 0 2 19 9
TOC 1 0 4 23 16 4 3 3 1 1 1 2 3 20 16
TOTAL 128 32 121
%RELATIVO 0,78% 0,78% 9,38% 48,44% 40,63% 34,38% 21,88% 25,00% 12,50% 6,25% 0,83% 3,31% 9,09% 53,72% 33,06%
%Int. Financeiros 0,00% 0,00% 0,78% 7,03% 4,69% 0,00% 3,13% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,48% 5,79% 4,96%
%Docentes 0,00% 0,00% 2,34% 12,50% 12,50% 9,38% 9,38% 6,25% 3,13% 3,13% 0,00% 1,65% 2,48% 15,70% 7,44%
%ROC 0,00% 0,78% 3,13% 10,94% 10,94% 12,50% 0,00% 9,38% 6,25% 0,00% 0,00% 0,00% 1,65% 15,70% 7,44%
%TOC 0,78% 0,00% 3,13% 17,97% 12,50% 12,50% 9,38% 9,38% 3,13% 3,13% 0,83% 1,65% 2,48% 16,53% 13,22%
A33
g) Outras. Quais?
UTENTES
1 2 3 4 5
Int. Financeiros 0 0 0 0 0
Docentes 0 0 0 1 2
ROC 1 0 0 0 0
TOC 2 0 0 0 2
TOTAL 8
%RELATIVO 37,50% 0,00% 0,00% 12,50% 50,00%
%Int. Financeiros 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%Docentes 0,00% 0,00% 0,00% 12,50% 25,00%
%ROC 12,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%TOC 25,00% 0,00% 0,00% 0,00% 25,00%
A34
e) Perguntas 2.4 e 2.4.1 - Satisfação com a qualidade/quantidade das demonstrações financeiras
UTENTES As sociedades
As sociedades As sociedades
O nível de cotadas
cotadas cotadas
Sem Totalmente Parcialmente Parcialmente Totalmente qualidade deveriam
deveriam deveriam Outros. Quais?
opinião Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Satisfeito exigido deveria publicar
publicar publicar MAIS
ser mais flexível MELHORES
MENOS IFS IFS
IFS
Int. Financeiros 0 2 4 7 3 0 0 6 2 0
Docentes 1 0 6 26 2 1 0 12 5 1
ROC 1 0 3 29 0 3 1 7 5 0
TOC 3 0 5 35 1 2 0 13 7 0
TOTAL 128 65
%RELATIVO 3,91% 1,56% 14,06% 75,78% 4,69% 9,23% 1,54% 58,46% 29,23% 1,54%
%Int. Financeiros 0,00% 1,56% 3,13% 5,47% 2,34% 0,00% 0,00% 9,23% 3,08% 0,00%
%Docentes 0,78% 0,00% 4,69% 20,31% 1,56% 1,54% 0,00% 18,46% 7,69% 1,54%
%ROC 0,78% 0,00% 2,34% 22,66% 0,00% 4,62% 1,54% 10,77% 7,69% 0,00%
%TOC 2,34% 0,00% 3,91% 27,34% 0,78% 3,08% 0,00% 20,00% 10,77% 0,00%
A35
3º Grupo de perguntas – Periodicidade das demonstrações financeiras
3.1 Actualmente as sociedades cotadas na Euronext Lisbon, são obrigadas a elaborar e publicar Demonstrações Financeiras anuais, semestrais e
trimestrais (este último período é considerado pela CMVM, como a aplicação de “boas práticas” por aquelas sociedades). Ponderando a afirmação
anterior, indique na tabela abaixo, escalonando de 1 (sem opinião) a 5 (muito importante), quais os períodos de tempo, considerados pelo (a) Sr.
UTENTES (a) como sendo ideais e minimamente razoáveis, para elaboração e publicação obrigatória de informações financeiras.
a) 1 Ano b) 6 Meses c) 3 Meses
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 4 0 0 2 10 2 2 0 4 8 1 1 2 6 6
Docentes 1 3 1 3 19 1 1 2 8 17 0 0 7 10 14
ROC 0 0 4 9 17 0 0 5 12 13 0 1 7 10 10
TOC 0 3 4 6 22 2 2 5 11 18 2 0 7 11 20
TOTAL 108 113 115
%RELATIVO 4,63% 5,56% 8,33% 18,52% 62,96% 4,42% 4,42% 10,62% 30,97% 49,56% 2,61% 1,74% 20,00% 32,17% 43,48%
%Int. Financeiros 3,70% 0,00% 0,00% 1,85% 9,26% 1,77% 1,77% 0,00% 3,54% 7,08% 0,87% 0,87% 1,74% 5,22% 5,22%
%Docentes 0,93% 2,78% 0,93% 2,78% 17,59% 0,88% 0,88% 1,77% 7,08% 15,04% 0,00% 0,00% 6,09% 8,70% 12,17%
%ROC 0,00% 0,00% 3,70% 8,33% 15,74% 0,00% 0,00% 4,42% 10,62% 11,50% 0,00% 0,87% 6,09% 8,70% 8,70%
%TOC 0,00% 2,78% 3,70% 5,56% 20,37% 1,77% 1,77% 4,42% 9,73% 15,93% 1,74% 0,00% 6,09% 9,57% 17,39%
d) 1 Mês e) 15 Dias f) Outros Períodos. Quais?
UTENTES
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 4 6 4 0 2 12 4 0 0 0 0 0 0 0 0
Docentes 8 7 5 2 3 14 9 1 0 0 1 0 0 1 0
ROC 13 9 3 0 1 18 7 1 0 1 1 0 0 0 0
TOC 7 14 8 4 2 18 15 0 0 0 2 0 0 0 0
TOTAL 102 100 5
%RELATIVO 31,37% 35,29% 19,61% 5,88% 7,84% 62,00% 35,00% 2,00% 0,00% 1,00% 80,00% 0,00% 0,00% 20,00% 0,00%
%Int. Financeiros 3,92% 5,88% 3,92% 0,00% 1,96% 12,00% 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%Docentes 7,84% 6,86% 4,90% 1,96% 2,94% 14,00% 9,00% 1,00% 0,00% 0,00% 20,00% 0,00% 0,00% 20,00% 0,00%
%ROC 12,75% 8,82% 2,94% 0,00% 0,98% 18,00% 7,00% 1,00% 0,00% 1,00% 20,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%TOC 6,86% 13,73% 7,84% 3,92% 1,96% 18,00% 15,00% 0,00% 0,00% 0,00% 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A36
4º Grupo de perguntas – qualidade/quantidade das DF intercalares
4.1 Dentre as características qualitativas da informação financeira, listadas na tabela abaixo, quais o (a) Sr. (a) acredita, serem levadas em
consideração por parte das empresas cotadas na elaboração e publicação das DF intercalares? Faça uma mensuração do seu grau de opinião,
utilizando os seguintes valores: 1 (sem opinião no momento), 2 (esta característica é completamente desconsiderada), 3 (esta característica é
parcialmente desconsiderada), 4 (esta característica é levada em consideração) e 5 (esta característica é completamente utilizada).
UTENTES
c) Fiabilidade (representação fidedigna,
a) Compreensibilidade b) Relevância (materialidade) substância sobre a forma, neutralidade,
prudência e plenitude);
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 0 0 3 12 1 2 0 4 10 0 0 0 5 11 0
Docentes 1 1 12 12 8 1 1 6 16 10 1 3 10 11 8
ROC 1 1 12 15 5 1 1 7 14 9 1 4 5 10 11
TOC 3 3 18 11 8 3 2 9 16 13 3 3 10 13 13
TOTAL 127 125 122
%RELATIVO 3,94% 3,94% 35,43% 39,37% 17,32% 5,60% 3,20% 20,80% 44,80% 25,60% 4,10% 8,20% 24,59% 36,89% 26,23%
%Int. Financeiros 0,00% 0,00% 2,36% 9,45% 0,79% 1,60% 0,00% 3,20% 8,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,10% 9,02% 0,00%
%Docentes 0,79% 0,79% 9,45% 9,45% 6,30% 0,80% 0,80% 4,80% 12,80% 8,00% 0,82% 2,46% 8,20% 9,02% 6,56%
%ROC 0,79% 0,79% 9,45% 11,81% 3,94% 0,80% 0,80% 5,60% 11,20% 7,20% 0,82% 3,28% 4,10% 8,20% 9,02%
%TOC 2,36% 2,36% 14,17% 8,66% 6,30% 2,40% 1,60% 7,20% 12,80% 10,40% 2,46% 2,46% 8,20% 10,66% 10,66%
d) Comparabilidade e) Outras. Quais?
UTENTES
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 0 4 2 10 0 0 0 0 0 0
Docentes 1 1 12 16 5 1 0 0 0 0
ROC 1 1 9 16 5 2 0 0 0 0
TOC 3 1 6 22 10 1 0 0 0 0
TOTAL 125 4
%RELATIVO 4,00% 5,60% 23,20% 51,20% 16,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%Int. Financeiros 0,00% 3,20% 1,60% 8,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%Docentes 0,80% 0,80% 9,60% 12,80% 4,00% 25,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%ROC 0,80% 0,80% 7,20% 12,80% 4,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%TOC 2,40% 0,80% 4,80% 17,60% 8,00% 25,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A37
b) Pergunta 4.2 e 4.2.1 – Segurança das DF trimestrais
A38
c) Pergunta 4.3 – Quantidade das DF intercalares
4.3 Dentre os mapas contabilísticos abaixo, qual (is) o (a) Sr. (a) considera que deveria (m) obrigatoriamente constar das demonstrações financeiras intercalares?
d) Anexo ao e) Demonstração
b) Demonstração c) Políticas f) Demonstração de
a) Balanço e DR Balanço e condensada que h)Outras
UTENTES dos Resultados por Contabilísticas e Fluxos de Caixa g) Relatório de
por natureza Demonstração dos mostre as informações.
Funções Notas Explicativas condensada e seu Gestão condensado
condensados; Resultados alterações no Quais?
condensada seleccionadas Anexo
condensado Capital Próprio
6 Meses 3 Meses 6 Meses 3 Meses 6 Meses 3 Meses 6 Meses 3 Meses 6 Meses 3 Meses 6 Meses 3 Meses 6 Meses 3 Meses 6 Meses 3 Meses
Int. Financeiros 6 14 10 6 8 10 12 5 8 10 7 9 8 8 0 0
Docentes 20 27 26 18 23 22 20 20 21 17 20 23 21 13 0 0
ROC 18 25 21 16 23 18 20 18 16 17 22 21 21 12 0 0
TOC 22 32 20 29 23 30 25 22 23 20 21 26 26 14 0 0
TOTAL 164 146 157 142 132 149 123 0
%RELATIVO 40,24% 59,76% 52,74% 47,26% 49,04% 50,96% 54,23% 45,77% 51,52% 48,48% 46,98% 53,02% 61,79% 38,21% 0,00% 0,00%
%Int.
3,66% 8,54% 6,85% 4,11% 5,10% 6,37% 8,45% 3,52% 6,06% 7,58% 4,70% 6,04% 6,50% 6,50% 0,00% 0,00%
Financeiros
%Docentes 12,20% 16,46% 17,81% 12,33% 14,65% 14,01% 14,08% 14,08% 15,91% 12,88% 13,42% 15,44% 17,07% 10,57% 0,00% 0,00%
%ROC 10,98% 15,24% 14,38% 10,96% 14,65% 11,46% 14,08% 12,68% 12,12% 12,88% 14,77% 14,09% 17,07% 9,76% 0,00% 0,00%
%TOC 13,41% 19,51% 13,70% 19,86% 14,65% 19,11% 17,61% 15,49% 17,42% 15,15% 14,09% 17,45% 21,14% 11,38% 0,00% 0,00%
A39
5º Grupo de perguntas – Importância das DF intercalares para as Sociedades
cotadas na Euronext Lisbon
5.1 O (a) Sr. (a) considera que a elaboração e publicação de informações financeiras
em períodos intercalares, trazem benefícios directos/indirectos para a organização?
UTENTES
Sim Não
Int. Financeiros 16 0
Docentes 32 2
ROC 30 2
TOC 40 3
TOTAL 125
A40
b) Pergunta 5.1.1 – Benefícios para as S/A na publicação de DF intercalares (continuação)
5.1.1 Em caso afirmativo, indique na tabela abaixo, escalonando de 1 (sem opinião), a 5 (muito importante), a sua opinião do grau de importância acerca dos
benefícios, que podem provir para entidade com a publicação periódica de DF intercalares:
UTENTES b) Melhoria da imagem organizacional perante o c) Diminuição dos custos de capital e
a) Aumento da cotação das acções da empresa
mercado financiamentos externos
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 2 1 3 5 5 0 0 0 6 10 4 1 1 2 8
Docentes 3 4 16 8 4 0 0 4 17 11 2 5 11 10 5
ROC 1 7 11 8 3 0 0 4 18 14 3 5 6 13 4
TOC 5 6 17 9 6 0 0 14 14 21 4 7 14 9 6
TOTAL 124 133 120
%RELATIVO 8,87% 14,52% 37,90% 24,19% 14,52% 0,00% 0,00% 16,54% 41,35% 42,11% 10,83% 15,00% 26,67% 28,33% 19,17%
%Int. Financeiros 1,61% 0,81% 2,42% 4,03% 4,03% 0,00% 0,00% 0,00% 4,51% 7,52% 3,33% 0,83% 0,83% 1,67% 6,67%
%Docentes 2,42% 3,23% 12,90% 6,45% 3,23% 0,00% 0,00% 3,01% 12,78% 8,27% 1,67% 4,17% 9,17% 8,33% 4,17%
%ROC 0,81% 5,65% 8,87% 6,45% 2,42% 0,00% 0,00% 3,01% 13,53% 10,53% 2,50% 4,17% 5,00% 10,83% 3,33%
%TOC 4,03% 4,84% 13,71% 7,26% 4,84% 0,00% 0,00% 10,53% 10,53% 15,79% 3,33% 5,83% 11,67% 7,50% 5,00%
e) Maior credibilidade perante empregados,
d) Diminuição dos prémios de seguros f) Outras. Quais?
UTENTES clientes e fornecedores
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 4 3 5 2 2 0 0 0 10 6 0 0 0 0 0
Docentes 4 7 13 6 2 0 2 2 12 16 0 0 1 0 1
ROC 4 11 12 1 0 0 0 5 13 11 1 0 0 0 0
TOC 4 10 19 5 2 0 1 3 16 21 1 1 0 0 1
TOTAL 116 118 6
%RELATIVO 13,79% 26,72% 42,24% 12,07% 5,17% 0,00% 2,54% 8,47% 43,22% 45,76% 33,33% 16,67% 16,67% 0,00% 33,33%
%Int. Financeiros 3,45% 2,59% 4,31% 1,72% 1,72% 0,00% 0,00% 0,00% 8,47% 5,08% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%Docentes 3,45% 6,03% 11,21% 5,17% 1,72% 0,00% 1,69% 1,69% 10,17% 13,56% 0,00% 0,00% 16,67% 0,00% 16,67%
%ROC 3,45% 9,48% 10,34% 0,86% 0,00% 0,00% 0,00% 4,24% 11,02% 9,32% 16,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%TOC 3,45% 8,62% 16,38% 4,31% 1,72% 0,00% 0,85% 2,54% 13,56% 17,80% 16,67% 16,67% 0,00% 0,00% 16,67%
A41
c) Pergunta 5.2 – Publicação voluntária de mais IF intercalares por parte das empresas
cotadas
5.2 O (a) Sr. (a) acredita que as empresas cotadas na Euronext Lisbon, irão de
forma voluntária publicar mais informações financeiras que as já exigidas
UTENTES actualmente?
Sim Não
Int. Financeiros 8 8
Docentes 11 23
ROC 7 25
TOC 10 31
TOTAL 123
%RELATIVO 29,27% 70,73%
%Int. Financeiros 6,50% 6,50%
%Docentes 8,94% 18,70%
%ROC 5,69% 20,33%
%TOC 8,13% 25,20%
A42
d) Pergunta 5.3 – Motivos levados em consideração pelas S/A, para publicação de IF intercalares
5.3 Indique na tabela abaixo, escalonando de 1 a 5, a sua opinião acerca da importância de cada motivo, a ser levado em consideração pelas empresas
cotadas na elaboração e publicação de informações financeiras intercalares.
UTENTES a) Custo para elaboração e divulgação das DF b) Conhecimento pela concorrência acerca de
c) Quantidade de informações a serem tratadas;
intercalares; diferentes estratégias adoptadas pela empresa;
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 0 1 2 8 5 2 0 8 6 0 0 0 4 10 2
Docentes 0 3 8 14 8 1 2 17 10 3 0 3 6 21 2
ROC 1 3 13 9 5 0 11 6 10 3 0 1 17 10 1
TOC 1 6 5 17 13 3 3 7 22 7 1 5 11 21 3
TOTAL 122 121 118
%RELATIVO 1,64% 10,66% 22,95% 39,34% 25,41% 4,96% 13,22% 31,40% 39,67% 10,74% 0,85% 7,63% 32,20% 52,54% 6,78%
%Int. Financeiros 0,00% 0,82% 1,64% 6,56% 4,10% 1,65% 0,00% 6,61% 4,96% 0,00% 0,00% 0,00% 3,39% 8,47% 1,69%
%Docentes 0,00% 2,46% 6,56% 11,48% 6,56% 0,83% 1,65% 14,05% 8,26% 2,48% 0,00% 2,54% 5,08% 17,80% 1,69%
%ROC 0,82% 2,46% 10,66% 7,38% 4,10% 0,00% 9,09% 4,96% 8,26% 2,48% 0,00% 0,85% 14,41% 8,47% 0,85%
%TOC 0,82% 4,92% 4,10% 13,93% 10,66% 2,48% 2,48% 5,79% 18,18% 5,79% 0,85% 4,24% 9,32% 17,80% 2,54%
d) Capacidade da área contabilística para gerar
e) Outras. Quais?
UTENTES as informações em tempo hábil;
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Int. Financeiros 0 0 3 9 4 0 0 0 0 0
Docentes 0 3 3 20 8 0 0 0 1 0
ROC 0 4 6 20 2 0 0 0 0 0
TOC 1 5 6 9 22 1 0 0 0 0
TOTAL 125 2
%RELATIVO 0,80% 9,60% 14,40% 46,40% 28,80% 50,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00%
%Int. Financeiros 0,00% 0,00% 2,40% 7,20% 3,20% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%Docentes 0,00% 2,40% 2,40% 16,00% 6,40% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00%
%ROC 0,00% 3,20% 4,80% 16,00% 1,60% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
%TOC 0,80% 4,00% 4,80% 7,20% 17,60% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
A43
b) SUBGRUPO DE UTENTES
I - INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
R: 24; 25; 28; 30; 30; 32; 32; 32; 36; 37; 38; 39; 41; 43; 53 e 55 anos.
Média: 36 anos;
Mediana: 34 anos;
Moda: 32 anos.
Pergunta 1.2 - Nos limites abaixo, seleccione aquele correspondente aos anos (aproximados
ou exactos) que o (a) Sr. (a) possui no exercício dessa função?
Mais de 21
0-5 anos 5-10 anos 11-15 anos 16-20 anos
anos
6 4 5 1 0
TOTAL 16
%RELATIVO 37,50% 25,00% 31,25% 6,25% 0,00%
Pergunta 1.3 - Qual o seu grau de escolaridade na época em que iniciou os seus trabalhos
nessa área?
A44
Pergunta 2.1 - Como utilizador de Informações Financeiras, o (a) Sr. (a) acha que as DF
disponibilizadas pelas empresas cotadas respondem às suas necessidades de informação?
Sim Não
16 0
TOTAL 16
%RELATIVO 100,00% 0,00%
R: Não houveram respostas para essa pergunta nesse subgrupo de utentes especificamente.
Pergunta 2.2 - A partir de 1986, data de ingresso de Portugal na União Europeia, de que
forma o (a) Sr. (a) avalia:
Sem
Péssima Fraca Regular Boa Óptima
Opinião
0 0 0 2 14 0
TOTAL 16
%RELATIVO 0,00% 0,00% 0,00% 12,50% 87,50% 0,00%
Sem
Péssima Fraca Regular Boa Óptima
Opinião
0 0 0 4 10 2
TOTAL 16
%RELATIVO 0,00% 0,00% 0,00% 25,00% 62,50% 12,50%
A45
Pergunta 2.3 - Indique na tabela abaixo, escalonando de 1 (sem opinião) a 5 (muito
importante), a sua opinião acerca da representatividade de cada facto para a actual
conjectura contabilística existente em Portugal. É de salientar que as questões “e” e “f” são
mutuamente exclusivas (ao assinalar uma, por favor não assinale a outra)
b) Criação da Comissão de
Normalização 0 0,00% 0 0,00% 4 25,00% 8 50,00% 4 25,00% 16
Contabilística (CNC);
c) Necessidade de
adequação as directivas 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 8 50,00% 8 50,00% 16
comunitárias;
d) Necessidade de
harmonização contabilística 0 0,00% 0 0,00% 1 6,25% 9 56,25% 6 37,50% 16
a nível comunitário;
e) Menor exigência por
parte dos utilizadores das 0 0,00% 1 100,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 1
DF;
f) Maior exigência por
parte dos utilizadores das 0 0,00% 0 0,00% 3 18,75% 7 43,75% 6 37,50% 16
DF;
g) Outras. 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0
Sem opinião
Totalmente Parcialmente Parcialmente Totalmente
sobre o
Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Satisfeito
assunto
0 2 4 7 3
TOTAL 16
%RELATIVO 0,00% 12,50% 25,00% 43,75% 18,75%
As sociedades
O nível de As sociedades As sociedades
cotadas
qualidade cotadas deveriam cotadas deveriam Outros.
deveriam
exigido deveria publicar MENOS publicar Quais?
publicar
ser mais flexível IFS MELHORES IFS
MAIS IFS
0 0 6 2 0
TOTAL 8
%RELATIVO 0,00% 0,00% 75,00% 25,00% 0,00%
A46
Pergunta 3.1 - Actualmente as sociedades cotadas na Euronext Lisbon, são obrigadas a
elaborar e publicar Demonstrações Financeiras anuais, semestrais e trimestrais (este último
período é considerado pela CMVM, como a aplicação de “boas práticas” por aquelas
sociedades). Ponderando a afirmação anterior, indique na tabela abaixo, escalonando de 1
(sem opinião) a 5 (muito importante), quais os períodos de tempo, considerados pelo (a)
Sr. (a) como sendo ideais e minimamente razoáveis, para elaboração e publicação
obrigatória de informações financeiras.
A47
Pergunta 4.2 – Ao se comentar sobre segurança e fiabilidade das DF intercalares, o (a) Sr.
(a) considera que as informações financeiras trimestrais (única que ainda não é
obrigatoriamente objecto de revisão/auditoria por um profissional competente), deveriam ser
revisadas/auditadas por um profissional habilitado?
Sim Não
14 2
TOTAL 16
%RELATIVO 87,50% 12,50%
Pergunta 4.2.1 - Em caso afirmativo, indique qual das opções abaixo, o (a) Sr. (a) considera
a mais viável:
Ficaria a cargo da
As DF trimestrais As DF trimestrais
adm., juntamente com
deveriam ser deveriam ser
o revisor escolher o
objecto de uma objecto de uma Outros.
melhor procedimento
full-audit revisão limitada
de auditoria para as
obrigatoriamente. obrigatoriamente.
DF trimestrais.
4 2 8 0
TOTAL 14
%RELATIVO 28,57% 14,29% 57,14% 0,00%
Pergunta 4.3 - Dentre os mapas contabilísticos abaixo, qual (is) o (a) Sr. (a) considera que
deveria (m) obrigatoriamente constar das demonstrações financeiras intercalares?
Semestrais Trimestrais
Mapas Contabilísticos Total
Qtd % Rel Qtd % Rel
A48
Demonstração condensada que mostre as alterações
8 44,44% 10 55,56% 18
no Capital Próprio;
Demonstração de Fluxos de Caixa condensada e seu
7 43,75% 9 56,25% 16
Anexo;
Relatório de Gestão condensado; 8 50,00% 8 50,00% 16
Pergunta 5.1 - O (a) Sr. (a) considera que a elaboração e publicação de informações
financeiras em períodos intercalares, trazem benefícios directos/indirectos para a
organização?
Benefícios que podem fruir para a organização decorrente da publicação periódica de DF intercalares
A49
Pergunta 5.2 - O (a) Sr. (a) acredita que as empresas cotadas na Euronext Lisbon, irão de
forma voluntária publicar mais informações financeiras que as já exigidas actualmente?
Sim Não
8 8
TOTAL 16
%RELATIVO 50,00% 50,00%
Benefícios que podem fruir para a organização decorrente da publicação periódica de DF intercalares
A50
II - DOCENTES
R: 26; 27; 29; 29; 30; 33; 37; 37; 38; 39; 42; 42; 43; 43; 45; 47; 47; 47; 48; 48; 49; 50; 50; 52;
55; 55; 55; 56: 57; 58; 59; 65 e 67 anos.
Pergunta 1.2 - Nos limites abaixo, seleccione aquele correspondente aos anos (aproximados
ou exactos) que o (a) Sr. (a) possui no exercício dessa função?
Mais de 21
0-5 anos 5-10 anos 11-15 anos 16-20 anos
anos
4 3 10 5 13
TOTAL 35
%RELATIVO 11,43% 8,57% 28,57% 14,29% 37,14%
Pergunta 1.3 - Qual o seu grau de escolaridade na época em que iniciou os seus trabalhos
nessa área?
A51
Pergunta 2.1 - Como utilizador de Informações Financeiras, o (a) Sr. (a) acha que as DF
disponibilizadas pelas empresas cotadas respondem às suas necessidades de informação?
Sim Não
21 14
TOTAL 35
%RELATIVO 60,00% 40,00%
Factos que podem gerar insatisfação em relação as DF publicadas pelas empresas cotadas
Pergunta 2.2 - A partir de 1986, data de ingresso de Portugal na União Europeia, de que
forma o (a) Sr. (a) avalia:
Sem
Péssima Fraca Regular Boa Óptima
Opinião
1 0 1 9 23 1
TOTAL 35
%RELATIVO 2,86% 0,00% 2,86% 25,71% 65,71% 2,86%
A52
2.2.2 A mudança quantitativa destas mesmas Demonstrações Financeiras.
Sem
Péssima Fraca Regular Boa Óptima
Opinião
2 0 1 14 18 0
TOTAL 35
%RELATIVO 5,71% 0,00% 2,86% 40,00% 51,43% 0,00%
b) Criação da Comissão de
Normalização 0 0,00% 4 11,43% 9 25,71% 15 42,86% 7 20,00% 35
Contabilística (CNC);
c) Necessidade de
adequação as directivas 0 0,00% 0 0,00% 8 22,86% 7 20,00% 20 57,14% 35
comunitárias;
d) Necessidade de
harmonização contabilística 0 0,00% 0 0,00% 3 8,57% 16 45,71% 16 45,71% 35
a nível comunitário;
e) Menor exigência por
parte dos utilizadores das 3 30,00% 3 30,00% 2 20,00% 1 10,00% 1 10,00% 10
DF;
f) Maior exigência por
parte dos utilizadores das 0 0,00% 2 6,06% 3 9,09% 19 57,58% 9 27,27% 33
DF;
Sem opinião
Totalmente Parcialmente Parcialmente Totalmente
sobre o
Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Satisfeito
assunto
1 0 6 26 2
TOTAL 35
%RELATIVO 2,86% 0,00% 17,14% 74,29% 5,71%
A53
Pergunta 2.4.1 - Se respondeu totalmente ou parcialmente insatisfeito, seleccione a (s) opção
(ões) que mais se adequa (m) à sua opinião.
As sociedades
O nível de As sociedades As sociedades
cotadas
qualidade cotadas deveriam cotadas deveriam Outros.
deveriam
exigido deveria publicar MENOS publicar Quais?
publicar
ser mais flexível IFS MELHORES IFS
MAIS IFS
1 0 12 5 1
TOTAL 19
%RELATIVO 5,26% 0,00% 63,16% 26,32% 5,26%
A54
Fiabilidade; 1 3,03% 3 9,09% 10 30,30% 11 33,33% 8 24,24% 33
Pergunta 4.2 – Ao se comentar sobre segurança e fiabilidade das DF intercalares, o (a) Sr.
(a) considera que as informações financeiras trimestrais (única que ainda não é
obrigatoriamente objecto de revisão/auditoria por um profissional competente), deveriam ser
revisadas/auditadas por um profissional habilitado?
Sim Não
26 8
TOTAL 34
%RELATIVO 76,47% 23,53%
Pergunta 4.2.1 - Em caso afirmativo, indique qual das opções abaixo, o (a) Sr. (a) considera
a mais viável:
Ficaria a cargo da
As DF trimestrais As DF trimestrais
adm., juntamente com
deveriam ser deveriam ser
o revisor escolher o
objecto de uma objecto de uma Outros.
melhor procedimento
full-audit revisão limitada
de auditoria para as
obrigatoriamente. obrigatoriamente.
DF trimestrais.
5 17 5 0
TOTAL 27
%RELATIVO 18,52% 62,96% 18,52% 0,00%
Pergunta 4.3 - Dentre os mapas contabilísticos abaixo, qual (is) o (a) Sr. (a) considera que
deveria (m) obrigatoriamente constar das demonstrações financeiras intercalares?
Semestrais Trimestrais
Mapas Contabilísticos Total
Qtd % Rel Qtd % Rel
A55
Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas
23 51,11% 22 48,89% 45
seleccionadas;
Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados
20 50,00% 20 50,00% 40
condensado;
Demonstração condensada que mostre as alterações
21 55,26% 17 44,74% 38
no Capital Próprio;
Demonstração de Fluxos de Caixa condensada e seu
20 46,51% 23 53,49% 43
Anexo;
Pergunta 5.1 - O (a) Sr. (a) considera que a elaboração e publicação de informações
financeiras em períodos intercalares, trazem benefícios directos/indirectos para a
organização?
Sim Não
32 2
TOTAL 34
%RELATIVO 94,12% 5,88%
Benefícios que podem fruir para a organização decorrente da publicação periódica de DF intercalares
A56
Pergunta 5.2 - O (a) Sr. (a) acredita que as empresas cotadas na Euronext Lisbon, irão de
forma voluntária publicar mais informações financeiras que as já exigidas actualmente?
Sim Não
11 23
TOTAL 34
%RELATIVO 32,35% 67,65%
Benefícios que podem fruir para a organização decorrente da publicação periódica de DF intercalares
A57
III - REVISORES OFICIAIS DE CONTAS
R: 26; 27; 29; 31; 32; 34; 35; 37; 39; 39; 40; 45; 45; 46; 47; 47; 47; 50; 50; 51; 51; 53; 55; 56;
57; 58; 59; 63; 67; 67; 68; 72 e 74 anos.
Pergunta 1.2 - Nos limites abaixo, seleccione aquele correspondente aos anos (aproximados
ou exactos) que o (a) Sr. (a) possui no exercício dessa função?
Mais de 21
0-5 anos 5-10 anos 11-15 anos 16-20 anos
anos
4 3 8 4 14
TOTAL 33
%RELATIVO 12,12% 9,09% 24,24% 12,12% 42,42%
Pergunta 1.3 - Qual o seu grau de escolaridade na época em que iniciou os seus trabalhos
nessa área?
A58
Pergunta 2.1 - Como utilizador de Informações Financeiras, o (a) Sr. (a) acha que as DF
disponibilizadas pelas empresas cotadas respondem às suas necessidades de informação?
Sim Não
24 9
TOTAL 33
%RELATIVO 72,73% 27,27%
Factos que podem gerar insatisfação em relação as DF publicadas pelas empresas cotadas
Pergunta 2.2 - A partir de 1986, data de ingresso de Portugal na União Europeia, de que
forma o (a) Sr. (a) avalia:
Sem
Péssima Fraca Regular Boa Óptima
Opinião
1 0 1 7 24 0
TOTAL 33
%RELATIVO 3,03% 0,00% 3,03% 21,21% 72,73% 0,00%
A59
2.2.2 A mudança quantitativa destas mesmas Demonstrações Financeiras.
Sem
Péssima Fraca Regular Boa Óptima
Opinião
1 0 0 11 19 0
TOTAL 31
%RELATIVO 3,23% 0,00% 0,00% 35,48% 61,29% 0,00%
a) Maior exigência do
0 0,00% 4 12,12% 10 30,30% 11 33,33% 8 24,24% 33
POC;
b) Criação da Comissão de
Normalização 0 0,00% 3 9,09% 8 24,24% 15 45,45% 7 21,21% 33
Contabilística (CNC);
c) Necessidade de
adequação as directivas 0 0,00% 1 3,03% 8 24,24% 7 21,21% 17 51,52% 33
comunitárias;
d) Necessidade de
harmonização
0 0,00% 1 3,03% 4 12,12% 14 42,42% 14 42,42% 33
contabilística a nível
comunitário;
e) Menor exigência por
parte dos utilizadores das 4 44,44% 0 0,00% 3 33,33% 2 22,22% 0 0,00% 9
DF;
f) Maior exigência por
parte dos utilizadores das 0 0,00% 0 0,00% 2 6,67% 19 63,33% 9 30,00% 30
DF;
Sem opinião
Totalmente Parcialmente Parcialmente Totalmente
sobre o
Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Satisfeito
assunto
1 0 3 29 0
TOTAL 33
%RELATIVO 3,03% 0,00% 9,09% 87,88% 0,00%
A60
Pergunta 2.4.1 - Se respondeu totalmente ou parcialmente insatisfeito, seleccione a (s) opção
(ões) que mais se adequa (m) à sua opinião.
As sociedades
O nível de As sociedades As sociedades
cotadas
qualidade cotadas deveriam cotadas deveriam Outros.
deveriam
exigido deveria publicar MENOS publicar Quais?
publicar
ser mais flexível IFS MELHORES IFS
MAIS IFS
3 1 7 5 0
TOTAL 16
%RELATIVO 18,75% 6,25% 43,75% 31,25% 0,00%
A61
Fiabilidade; 1 3,23% 4 12,90% 5 16,13% 10 32,26% 11 35,48% 31
Pergunta 4.2 – Ao se comentar sobre segurança e fiabilidade das DF intercalares, o (a) Sr.
(a) considera que as informações financeiras trimestrais (única que ainda não é
obrigatoriamente objecto de revisão/auditoria por um profissional competente), deveriam ser
revisadas/auditadas por um profissional habilitado?
Sim Não
25 7
TOTAL 32
%RELATIVO 78,13% 21,88%
Pergunta 4.2.1 - Em caso afirmativo, indique qual das opções abaixo, o (a) Sr. (a) considera
a mais viável:
Ficaria a cargo da
As DF trimestrais As DF trimestrais
adm., juntamente com
deveriam ser deveriam ser
o revisor escolher o
objecto de uma objecto de uma Outros.
melhor procedimento
full-audit revisão limitada
de auditoria para as
obrigatoriamente. obrigatoriamente.
DF trimestrais.
3 18 6 0
TOTAL 27
%RELATIVO 11,11% 66,67% 22,22% 0,00%
Pergunta 4.3 - Dentre os mapas contabilísticos abaixo, qual (is) o (a) Sr. (a) considera que
deveria (m) obrigatoriamente constar das demonstrações financeiras intercalares?
Semestrais Trimestrais
Mapas Contabilísticos Total
Qtd % Rel Qtd % Rel
A62
Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas
23 56,10% 18 43,90% 41
seleccionadas;
Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados
20 52,63% 18 47,37% 38
condensado;
Demonstração condensada que mostre as alterações
16 48,48% 17 51,52% 33
no Capital Próprio;
Demonstração de Fluxos de Caixa condensada e seu
22 51,16% 21 48,84% 43
Anexo;
Pergunta 5.1 - O (a) Sr. (a) considera que a elaboração e publicação de informações
financeiras em períodos intercalares, trazem benefícios directos/indirectos para a
organização?
Benefícios que podem fruir para a organização decorrente da publicação periódica de DF intercalares
A63
Pergunta 5.2 - O (a) Sr. (a) acredita que as empresas cotadas na Euronext Lisbon, irão de
forma voluntária publicar mais informações financeiras que as já exigidas actualmente?
Sim Não
7 25
TOTAL 32
%RELATIVO 21,88% 78,13%
Benefícios que podem fruir para a organização decorrente da publicação periódica de DF intercalares
A64
IV - TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS
R: 25; 26; 26; 27; 27; 28; 29; 29; 30; 31; 32; 33; 33; 35; 36; 39; 39; 40; 40; 41; 41; 45; 45; 46;
46; 47; 48; 48; 49; 49; 50; 51; 51; 53; 54; 54; 54; 54; 55; 55; 57; 65; 65e 66 anos.
Pergunta 1.2 - Nos limites abaixo, seleccione aquele correspondente aos anos (aproximados
ou exactos) que o (a) Sr. (a) possui no exercício dessa função?
Mais de 21
0-5 anos 5-10 anos 11-15 anos 16-20 anos
anos
9 5 10 5 15
TOTAL 44
%RELATIVO 20,45% 11,36% 22,73% 11,36% 34,09%
Pergunta 1.3 - Qual o seu grau de escolaridade na época em que iniciou os seus trabalhos
nessa área?
A65
Pergunta 2.1 - Como utilizador de Informações Financeiras, o (a) Sr. (a) acha que as DF
disponibilizadas pelas empresas cotadas respondem às suas necessidades de informação?
Sim Não
34 10
TOTAL 44
%RELATIVO 77,27% 22,73%
Factos que podem gerar insatisfação em relação as DF publicadas pelas empresas cotadas
Pergunta 2.2 - A partir de 1986, data de ingresso de Portugal na União Europeia, de que
forma o (a) Sr. (a) avalia:
Sem
Péssima Fraca Regular Boa Óptima
Opinião
0 0 0 10 28 2
TOTAL 40
%RELATIVO 0,00% 0,00% 0,00% 25,00% 70,00% 5,00%
A66
2.2.2 A mudança quantitativa destas mesmas Demonstrações Financeiras.
Sem
Péssima Fraca Regular Boa Óptima
Opinião
5 0 0 14 22 0
TOTAL 41
%RELATIVO 12,20% 0,00% 0,00% 34,15% 53,66% 0,00%
a) Maior exigência do
2 4,55% 5 11,36% 19 43,18% 12 27,27% 6 13,64% 44
POC;
b) Criação da Comissão de
Normalização 1 2,27% 1 2,27% 17 38,64% 18 40,91% 7 15,91% 44
Contabilística (CNC);
c) Necessidade de
adequação as directivas 1 2,50% 0 0,00% 3 7,50% 22 55,00% 14 35,00% 40
comunitárias;
d) Necessidade de
harmonização
1 2,27% 0 0,00% 4 9,09% 23 52,27% 16 36,36% 44
contabilística a nível
comunitário;
e) Menor exigência por
parte dos utilizadores das 4 33,33% 3 25,00% 3 25,00% 1 8,33% 1 8,33% 12
DF;
f) Maior exigência por
parte dos utilizadores das 1 2,38% 2 4,76% 3 7,14% 20 47,62% 16 38,10% 42
DF;
Sem opinião
Totalmente Parcialmente Parcialmente Totalmente
sobre o
Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Satisfeito
assunto
3 0 5 35 1
TOTAL 44
%RELATIVO 6,82% 0,00% 11,36% 79,55% 2,27%
A67
Pergunta 2.4.1 - Se respondeu totalmente ou parcialmente insatisfeito, seleccione a (s) opção
(ões) que mais se adequa (m) à sua opinião.
As sociedades
O nível de As sociedades As sociedades
cotadas
qualidade cotadas deveriam cotadas deveriam Outros.
deveriam
exigido deveria publicar MENOS publicar Quais?
publicar
ser mais flexível IFS MELHORES IFS
MAIS IFS
2 0 13 7 0
TOTAL 22
%RELATIVO 9,09% 0,00% 59,09% 31,82% 0,00%
A68
Fiabilidade; 3 7,14% 3 7,14% 10 23,81% 13 30,95% 13 30,95% 42
Pergunta 4.2 – Ao se comentar sobre segurança e fiabilidade das DF intercalares, o (a) Sr.
(a) considera que as informações financeiras trimestrais (única que ainda não é
obrigatoriamente objecto de revisão/auditoria por um profissional competente), deveriam ser
revisadas/auditadas por um profissional habilitado?
Sim Não
31 11
TOTAL 42
%RELATIVO 73,81% 26,19%
Pergunta 4.2.1 - Em caso afirmativo, indique qual das opções abaixo, o (a) Sr. (a) considera
a mais viável:
Ficaria a cargo da
As DF trimestrais As DF trimestrais
adm., juntamente com
deveriam ser deveriam ser
o revisor escolher o
objecto de uma objecto de uma Outros.
melhor procedimento
full-audit revisão limitada
de auditoria para as
obrigatoriamente. obrigatoriamente.
DF trimestrais.
4 22 6 0
TOTAL 32
%RELATIVO 12,50% 68,75% 18,75% 0,00%
Pergunta 4.3 - Dentre os mapas contabilísticos abaixo, qual (is) o (a) Sr. (a) considera que
deveria (m) obrigatoriamente constar das demonstrações financeiras intercalares?
Semestrais Trimestrais
Mapas Contabilísticos Total
Qtd % Rel Qtd % Rel
A69
Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas
23 43,40% 30 56,60% 53
seleccionadas;
Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados
25 53,19% 22 46,81% 47
condensado;
Demonstração condensada que mostre as alterações
23 53,49% 20 46,51% 43
no Capital Próprio;
Demonstração de Fluxos de Caixa condensada e seu
21 44,68% 26 55,32% 47
Anexo;
Pergunta 5.1 - O (a) Sr. (a) considera que a elaboração e publicação de informações
financeiras em períodos intercalares, trazem benefícios directos/indirectos para a
organização?
Benefícios que podem fruir para a organização decorrente da publicação periódica de DF intercalares
A70
Pergunta 5.2 - O (a) Sr. (a) acredita que as empresas cotadas na Euronext Lisbon, irão de
forma voluntária publicar mais informações financeiras que as já exigidas actualmente?
Sim Não
10 31
TOTAL 41
%RELATIVO 24,39% 75,61%
Benefícios que podem fruir para a organização decorrente da publicação periódica de DF intercalares
A71
ANEXO IV – COTAÇÃO DIÁRIA DOS TÍTULOS NEGOCIADOS PELAS 4
EMPRESAS SELECCIONADAS
A72
a) PORTUGAL TELECOM – SGPS – NOM.
VALOR VALOR VALOR VALOR
EMPRESA DATA EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT. COTAÇÃO RELAT.
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/12 11,13 1,022039 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/04/22 8.4 1.037037
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/15 10,65 0,977961 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/04/23 8.48 1.046914
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/16 11,32 1,039486 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/04/24 8.44 1.041975
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/17 10,99 1,009183 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/04/26 8.23 1.016049
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/18 11,32 1,039486 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/04/29 8.29 1.023457
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/19 10,89 DA P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/04/30 8.1 DT
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/22 10,8 0,991736 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/05/02 7.64 0.943210
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/23 10,8 0,991736 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/05/03 7.68 0.948148
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/24 10,31 0,946740 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/05/06 7.64 0.943210
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/25 10,56 0,969697 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/05/07 7.54 0.930864
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/05/26 10,8 0,991736 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/05/08 7.8 0.962963
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/17 9,22 0,922000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/16 6 0,923077
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/20 9 0,900000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/19 6 0,923077
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/21 9,25 0,925000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/20 6,03 0,927692
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/22 9,06 0,906000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/21 6,17 0,949231
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/23 9,22 0,922000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/22 6,54 1,006154
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/24 10 DS P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/23 6,5 DA
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/27 9,76 0,976000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/26 6,4 0,984615
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/28 9,7 0,970000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/27 6,59 1,013846
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/29 9,71 0,971000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/28 6,54 1,006154
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/11/30 9,4 0,940000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/29 6,54 1,006154
P.Telecom, SGPS - Nom. 2000/12/04 9,26 0,926000 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/08/30 6,59 1,013846
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/04/27 10.57 0.969725 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/09/20 5,4 1,097561
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/04/30 10.94 1.003670 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/09/23 5,21 1,058943
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/05/02 10.89 0.999083 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/09/24 4,95 1,006098
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/05/03 10.7 0.981651 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/09/25 5,05 1,026423
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/05/04 10.85 0.995413 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/09/26 5,11 1,038618
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/05/07 10.9 DA P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/09/27 4,92 DS
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/05/08 10.88 0.998165 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/09/30 4,55 0,924797
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/05/09 10.75 0.986239 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/01 4,61 0,936992
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/05/10 10.98 1.007339 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/02 4,85 0,985772
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/05/11 10.96 1.005505 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/03 4,9 0,995935
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/05/14 10.76 0.987156 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/04 5,07 1,030488
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/09 7,8 0,957055 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/23 5,39 0,904362
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/10 8,37 1,026994 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/24 5,59 0,937919
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/11 8,23 1,009816 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/25 5,67 0,951342
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/12 8,12 0,996319 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/28 5,93 0,994966
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/15 8,12 0,996319 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/29 5,68 0,953020
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/16 8,15 DS P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/30 5,96 DT
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/17 8,48 1,040491 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/10/31 6,1 1,023490
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/18 8,48 1,040491 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/04 6,11 1,025168
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/19 8,2 1,006135 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/05 6 1,006711
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/22 8,45 1,036810 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/06 5,96 1,000000
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/23 8,95 1,098160 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/07 6,06 1,016779
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/23 8,95 1,039489 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/07 6,06 0,980583
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/24 9,07 1,053426 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/08 6,15 0,995146
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/25 8,78 1,019744 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/11 6,14 0,993528
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/26 8,77 1,018583 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/12 6,05 0,978964
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/29 8,86 1,029036 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/13 6,04 0,977346
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/30 8,61 DT P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/14 6,18 DS
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/10/31 8,8 1,022067 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/15 6,32 1,022654
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/11/02 8,9 1,033682 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/18 6,49 1,050162
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/11/05 9,14 1,061556 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/19 6,62 1,071197
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/11/06 9,1 1,056911 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/20 6,61 1,069579
P.Telecom, SGPS - Nom. 2001/11/07 9,3 1,080139 P.Telecom, SGPS - Nom. 2002/11/21 6,72 1,087379
A73
VALOR VALOR VALOR VALOR
EMPRESA DATA EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT. COTAÇÃO RELAT.
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/04/23 6,66 1,039002 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/09/22 8,73 0,976510
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/04/24 6,56 1,023401 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/09/23 8,69 0,972036
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/04/25 6,59 1,028081 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/09/24 8,71 0,974273
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/04/28 6,42 1,001560 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/09/27 8,74 0,977629
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/04/29 6,35 0,990640 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/09/28 8,76 0,979866
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/04/30 6,41 DA/DT P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/09/29 8,94 DS
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/05/02 6,4 0,998440 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/09/30 8,87 0,992170
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/05/05 6,49 1,012480 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/10/01 9,05 1,012304
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/05/06 6,65 1,037441 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/10/04 9,16 1,024609
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/05/07 6,65 1,037441 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/10/05 9,2 1,029083
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/05/08 6,45 1,006240 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/10/06 9,23 1,032438
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/09/23 6,87 1,011782 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/10/26 8,85 0,976821
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/09/24 6,87 1,011782 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/10/27 8,86 0,977925
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/09/25 6,74 0,992636 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/10/28 8,93 0,985651
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/09/26 6,68 0,983800 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/10/29 8,83 0,974614
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/09/29 6,83 1,005891 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/11/01 8,99 0,992274
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/09/30 6,79 DS P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/11/02 9,06 DT
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/01 6,98 1,027982 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/11/03 9,07 1,001104
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/02 6,95 1,023564 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/11/04 8,99 0,992274
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/03 7,1 1,045655 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/11/05 9,02 0,995585
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/06 7,01 1,032401 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/11/08 9,05 0,998896
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/07 7,01 1,032401 P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/11/09 9,04 0,997792
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/23 6,93 0,973315 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/05/23 9,05 1,074822
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/24 7 0,983146 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/05/24 8,7 1,033254
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/27 6,94 0,974719 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/05/25 8,56 1,016627
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/28 7,06 0,991573 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/05/26 8,5 1,009501
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/29 7,09 0,995787 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/05/27 8,44 1,002375
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/30 7,12 DT P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/05/30 8,42 DA/DT
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/10/31 7,23 1,015449 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/05/31 8,3 0,985748
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/11/03 7,24 1,016854 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/06/01 8,45 1,003563
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/11/04 7,32 1,028090 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/06/02 7,95 0,944181
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/11/05 7,3 1,025281 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/06/03 7,99 0,948931
P.Telecom, SGPS - Nom. 2003/11/06 7,2 1,011236 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/06/06 8,03 0,953682
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/04/23 9,28 1,025414 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/09/23 7,66 1,007895
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/04/26 9,27 1,024309 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/09/26 7,55 0,993421
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/04/27 9,06 1,001105 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/09/27 7,44 0,978947
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/04/28 9,17 1,013260 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/09/28 7,49 0,985526
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/04/29 9,13 1,008840 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/09/29 7,59 0,998684
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/04/30 9,05 DT P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/09/30 7,6 DS
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/03 9,19 1,015470 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/10/03 7,4 0,973684
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/04 9,19 1,015470 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/10/04 7,45 0,980263
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/05 9,16 1,012155 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/10/05 7,54 0,992105
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/06 9,17 1,013260 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/10/06 7,65 1,006579
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/07 8,95 0,988950 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/10/07 7,56 0,994737
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/10 8,7 1,060976 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/15 7,84 1,016861
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/11 8,66 1,056098 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/16 7,83 1,015564
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/12 8,52 1,039024 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/17 7,72 1,001297
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/13 8,43 1,028049 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/18 7,82 1,014267
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/14 8,3 1,012195 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/21 7,79 1,010376
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/17 8,2 DA P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/22 7,71 DT
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/18 8,4 1,024390 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/23 7,84 1,016861
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/19 8,5 1,036585 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/24 7,94 1,029831
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/20 8,5 1,036585 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/25 7,92 1,027237
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/21 8,46 1,031707 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/28 7,84 1,016861
P.Telecom, SGPS - Nom. 2004/05/24 8,37 1,020732 P.Telecom, SGPS - Nom. 2005/11/29 7,9 1,024643
A74
VALOR VALOR
EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT.
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/12 9,9 1,054313
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/15 9,88 1,052183
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/16 9,42 1,003195
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/17 9,35 0,995740
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/18 9,4 1,001065
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/19 9,39 DA
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/22 9,38 0,998935
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/23 9,36 0,996805
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/24 9,26 0,986155
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/25 9,22 0,981896
P.Telecom, SGPS - Nom. 2006/05/26 9,29 0,989350
LEGENDA
DA – DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA ANUAL
DS – DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA SEMESTRAL
DT – DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA TRIMESTRAL
A75
b) SONAE - SGPS
VALOR VALOR VALOR VALOR
EMPRESA DATA EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT. COTAÇÃO RELAT.
Sonae-SGPS 2000/04/20 45,3 1,005549 Sonae-SGPS 2001/05/04 1,07 1,038835
Sonae-SGPS 2000/04/26 45 0,998890 Sonae-SGPS 2001/05/07 1,05 1,019417
Sonae-SGPS 2000/04/27 43,15 0,957825 Sonae-SGPS 2001/05/08 1,04 1,009709
Sonae-SGPS 2000/04/28 44,2 0,981132 Sonae-SGPS 2001/05/09 1,03 1,000000
Sonae-SGPS 2000/05/02 44,9 0,996670 Sonae-SGPS 2001/05/10 1,05 1,019417
Sonae-SGPS 2000/05/03 45,05 DT Sonae-SGPS 2001/05/11 1,03 DT
Sonae-SGPS 2000/05/04 45,2 1,003330 Sonae-SGPS 2001/05/14 1,02 0,990291
Sonae-SGPS 2000/05/05 47,35 1,051054 Sonae-SGPS 2001/05/15 1,04 1,009709
Sonae-SGPS 2000/05/08 50 1,109878 Sonae-SGPS 2001/05/16 1,04 1,009709
Sonae-SGPS 2000/05/09 48,81 1,083463 Sonae-SGPS 2001/05/17 1,03 1,000000
Sonae-SGPS 2000/05/10 46,3 1,027747 Sonae-SGPS 2001/05/18 1,01 0,980583
A76
VALOR VALOR VALOR VALOR
EMPRESA DATA EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT. COTAÇÃO RELAT.
Sonae-SGPS 2002/08/29 0,52 1,040000 Sonae-SGPS 2003/09/23 0,47 1,000000
Sonae-SGPS 2002/08/30 0,51 1,020000 Sonae-SGPS 2003/09/24 0,47 1,000000
Sonae-SGPS 2002/09/02 0,5 1,000000 Sonae-SGPS 2003/09/25 0,47 1,000000
Sonae-SGPS 2002/09/03 0,51 1,020000 Sonae-SGPS 2003/09/26 0,47 1,000000
Sonae-SGPS 2002/09/04 0,5 1,000000 Sonae-SGPS 2003/09/29 0,47 1,000000
Sonae-SGPS 2002/09/05 0,5 DA Sonae-SGPS 2003/09/30 0,47 DS
Sonae-SGPS 2002/09/06 0,51 1,020000 Sonae-SGPS 2003/10/01 0,52 1,106383
Sonae-SGPS 2002/09/09 0,51 1,020000 Sonae-SGPS 2003/10/02 0,54 1,148936
Sonae-SGPS 2002/09/10 0,51 1,020000 Sonae-SGPS 2003/10/03 0,54 1,148936
Sonae-SGPS 2002/09/11 0,5 1,000000 Sonae-SGPS 2003/10/06 0,55 1,170213
Sonae-SGPS 2002/09/12 0,5 1,000000 Sonae-SGPS 2003/10/07 0,56 1,191489
A77
VALOR VALOR VALOR VALOR
EMPRESA DATA EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT. COTAÇÃO RELAT.
Sonae-SGPS 2004/10/26 0,92 0,938776 Sonae-SGPS 2006/03/30 1,37 1,000000
Sonae-SGPS 2004/10/27 0,94 0,959184 Sonae-SGPS 2006/03/31 1,35 0,985401
Sonae-SGPS 2004/10/28 0,95 0,969388 Sonae-SGPS 2006/04/03 1,36 0,992701
Sonae-SGPS 2004/10/29 0,96 0,979592 Sonae-SGPS 2006/04/04 1,37 1,000000
Sonae-SGPS 2004/11/01 0,98 1,000000 Sonae-SGPS 2006/04/05 1,37 1,000000
Sonae-SGPS 2004/11/02 0,98 DT Sonae-SGPS 2006/04/06 1,37 DA
Sonae-SGPS 2004/11/03 0,96 0,979592 Sonae-SGPS 2006/04/07 1,38 1,007299
Sonae-SGPS 2004/11/04 0,96 0,979592 Sonae-SGPS 2006/04/10 1,38 1,007299
Sonae-SGPS 2004/11/05 0,96 0,979592 Sonae-SGPS 2006/04/11 1,37 1,000000
Sonae-SGPS 2004/11/08 0,97 0,989796 Sonae-SGPS 2006/04/12 1,37 1,000000
Sonae-SGPS 2004/11/09 0,97 0,989796 Sonae-SGPS 2006/04/13 1,38 1,007299
A78
c) EDP-NOM.
A79
VALOR VALOR VALOR VALOR
EMPRESA DATA EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT. COTAÇÃO RELAT.
EDP-Nom. 2002/09/18 1,63 1,044872 EDP-Nom. 2003/09/22 1,92 0,984615
EDP-Nom. 2002/09/19 1,57 1,006410 EDP-Nom. 2003/09/23 1,96 1,005128
EDP-Nom. 2002/09/20 1,66 1,064103 EDP-Nom. 2003/09/24 1,96 1,005128
EDP-Nom. 2002/09/23 1,57 1,006410 EDP-Nom. 2003/09/25 1,94 0,994872
EDP-Nom. 2002/09/24 1,56 1,000000 EDP-Nom. 2003/09/26 1,95 1,000000
EDP-Nom. 2002/09/25 1,56 DS EDP-Nom. 2003/09/29 1,95 DS
EDP-Nom. 2002/09/26 1,56 1,000000 EDP-Nom. 2003/09/30 1,97 1,010256
EDP-Nom. 2002/09/27 1,53 0,980769 EDP-Nom. 2003/10/01 1,97 1,010256
EDP-Nom. 2002/09/30 1,51 0,967949 EDP-Nom. 2003/10/02 1,99 1,020513
EDP-Nom. 2002/10/01 1,52 0,974359 EDP-Nom. 2003/10/03 1,99 1,020513
EDP-Nom. 2002/10/02 1,52 0,974359 EDP-Nom. 2003/10/06 2 1,025641
A80
VALOR VALOR VALOR VALOR
EMPRESA DATA EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT. COTAÇÃO RELAT.
EDP-Nom. 2004/09/23 2,37 1,008511 EDP-Nom. 2005/10/20 2,31 0,995690
EDP-Nom. 2004/09/24 2,37 1,008511 EDP-Nom. 2005/10/21 2,32 1,000000
EDP-Nom. 2004/09/27 2,36 1,004255 EDP-Nom. 2005/10/24 2,33 1,004310
EDP-Nom. 2004/09/28 2,31 0,982979 EDP-Nom. 2005/10/25 2,34 1,008621
EDP-Nom. 2004/09/29 2,32 0,987234 EDP-Nom. 2005/10/26 2,31 0,995690
EDP-Nom. 2004/09/30 2,35 DS EDP-Nom. 2005/10/27 2,32 DT
EDP-Nom. 2004/10/01 2,33 0,991489 EDP-Nom. 2005/10/28 2,33 1,004310
EDP-Nom. 2004/10/04 2,36 1,004255 EDP-Nom. 2005/10/31 2,36 1,017241
EDP-Nom. 2004/10/05 2,36 1,004255 EDP-Nom. 2005/11/01 2,34 1,008621
EDP-Nom. 2004/10/06 2,37 1,008511 EDP-Nom. 2005/11/02 2,36 1,017241
EDP-Nom. 2004/10/07 2,32 0,987234 EDP-Nom. 2005/11/03 2,35 1,012931
A81
VALOR VALOR
EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT.
EDP-Nom. 2006/11/03 3,49 0,969444
EDP-Nom. 2006/11/06 3,59 0,997222
EDP-Nom. 2006/11/07 3,58 0,994444
EDP-Nom. 2006/11/08 3,6 1,000000
EDP-Nom. 2006/11/09 3,61 1,002778
EDP-Nom. 2006/11/10 3,6 DT
EDP-Nom. 2006/11/13 3,59 0,997222
EDP-Nom. 2006/11/14 3,56 0,988889
EDP-Nom. 2006/11/15 3,6 1,000000
EDP-Nom. 2006/11/16 3,59 0,997222
EDP-Nom. 2006/11/17 3,58 0,994444
LEGENDA
DA – DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA ANUAL
DS – DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA SEMESTRAL
DT – DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA TRIMESTRAL
VI – VERSÃO INGLESA*
ER -ERRATA
A82
d) SONAECOM SGPS
SONAECOM, SGPS 2001/04/19 4,8 1,103448 SONAECOM, SGPS 2002/09/05 1,7 1,030303
SONAECOM, SGPS 2001/04/20 4,7 1,080460 SONAECOM, SGPS 2002/09/06 1,67 1,012121
SONAECOM, SGPS 2001/04/23 4,41 1,013793 SONAECOM, SGPS 2002/09/09 1,66 1,006061
SONAECOM, SGPS 2001/04/24 4,41 1,013793 SONAECOM, SGPS 2002/09/10 1,66 1,006061
SONAECOM, SGPS 2001/04/26 4,41 1,013793 SONAECOM, SGPS 2002/09/11 1,67 1,012121
SONAECOM, SGPS 2001/04/27 4,35 DT SONAECOM, SGPS 2002/09/12 1,65 DA
SONAECOM, SGPS 2001/04/30 4,48 1,029885 SONAECOM, SGPS 2002/09/13 1,62 0,981818
SONAECOM, SGPS 2001/05/02 4,44 1,020690 SONAECOM, SGPS 2002/09/16 1,56 0,945455
SONAECOM, SGPS 2001/05/03 4,31 0,990805 SONAECOM, SGPS 2002/09/17 1,51 0,915152
SONAECOM, SGPS 2001/05/04 4,25 0,977011 SONAECOM, SGPS 2002/09/18 1,46 0,884848
SONAECOM, SGPS 2001/05/07 4,17 0,958621 SONAECOM, SGPS 2002/09/19 1,47 0,890909
SONAECOM, SGPS 2001/07/16 2,32 0,970711 SONAECOM, SGPS 2002/09/13 1,62 1,109589
SONAECOM, SGPS 2001/07/17 2,25 0,941423 SONAECOM, SGPS 2002/09/16 1,56 1,068493
SONAECOM, SGPS 2001/07/18 2,45 1,025105 SONAECOM, SGPS 2002/09/17 1,51 1,034247
SONAECOM, SGPS 2001/07/19 2,41 1,008368 SONAECOM, SGPS 2002/09/18 1,46 1,000000
SONAECOM, SGPS 2001/07/20 2,33 0,974895 SONAECOM, SGPS 2002/09/19 1,47 1,006849
SONAECOM, SGPS 2001/07/23 2,39 DA SONAECOM, SGPS 2002/09/20 1,46 DS
SONAECOM, SGPS 2001/07/24 2,37 0,991632 SONAECOM, SGPS 2002/09/23 1,43 0,979452
SONAECOM, SGPS 2001/07/25 2,35 0,983264 SONAECOM, SGPS 2002/09/24 1,38 0,945205
SONAECOM, SGPS 2001/07/26 2,35 0,983264 SONAECOM, SGPS 2002/09/25 1,35 0,924658
SONAECOM, SGPS 2001/07/27 2,41 1,008368 SONAECOM, SGPS 2002/09/26 1,36 0,931507
SONAECOM, SGPS 2001/07/30 2,5 1,046025 SONAECOM, SGPS 2002/09/27 1,36 0,931507
SONAECOM, SGPS 2001/10/11 2,08 0,812500 SONAECOM, SGPS 2002/10/07 1,25 0,925926
SONAECOM, SGPS 2001/10/12 2,29 0,894531 SONAECOM, SGPS 2002/10/08 1,25 0,925926
SONAECOM, SGPS 2001/10/15 2,35 0,917969 SONAECOM, SGPS 2002/10/09 1,23 0,911111
SONAECOM, SGPS 2001/10/16 2,38 0,929688 SONAECOM, SGPS 2002/10/10 1,25 0,925926
SONAECOM, SGPS 2001/10/17 2,37 0,925781 SONAECOM, SGPS 2002/10/11 1,34 0,992593
SONAECOM, SGPS 2001/10/18 2,56 DS SONAECOM, SGPS 2002/10/14 1,35 DS - VI
SONAECOM, SGPS 2001/10/19 2,55 0,996094 SONAECOM, SGPS 2002/10/15 1,48 1,096296
SONAECOM, SGPS 2001/10/22 2,57 1,003906 SONAECOM, SGPS 2002/10/16 1,46 1,081481
SONAECOM, SGPS 2001/10/23 2,56 1,000000 SONAECOM, SGPS 2002/10/17 1,51 1,118519
SONAECOM, SGPS 2001/10/24 2,57 1,003906 SONAECOM, SGPS 2002/10/18 1,54 1,140741
SONAECOM, SGPS 2001/10/25 2,45 0,957031 SONAECOM, SGPS 2002/10/21 1,53 1,133333
SONAECOM, SGPS 2001/10/22 2,57 0,871186 SONAECOM, SGPS 2002/10/22 1,5 0,920245
SONAECOM, SGPS 2001/10/23 2,56 0,867797 SONAECOM, SGPS 2002/10/23 1,45 0,889571
SONAECOM, SGPS 2001/10/24 2,57 0,871186 SONAECOM, SGPS 2002/10/24 1,5 0,920245
SONAECOM, SGPS 2001/10/25 2,45 0,830508 SONAECOM, SGPS 2002/10/25 1,55 0,950920
SONAECOM, SGPS 2001/10/26 2,54 0,861017 SONAECOM, SGPS 2002/10/28 1,68 1,030675
SONAECOM, SGPS 2001/10/29 2,95 DT SONAECOM, SGPS 2002/10/29 1,63 DT
SONAECOM, SGPS 2001/10/30 2,82 0,955932 SONAECOM, SGPS 2002/10/30 1,68 1,030675
SONAECOM, SGPS 2001/10/31 2,95 1,000000 SONAECOM, SGPS 2002/10/31 1,65 1,012270
SONAECOM, SGPS 2001/11/02 3,29 1,115254 SONAECOM, SGPS 2002/11/04 1,7 1,042945
SONAECOM, SGPS 2001/11/05 3,65 1,237288 SONAECOM, SGPS 2002/11/05 1,68 1,030675
SONAECOM, SGPS 2001/11/06 3,39 1,149153 SONAECOM, SGPS 2002/11/06 1,75 1,073620
A83
VALOR VALOR VALOR VALOR
EMPRESA DATA EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT. COTAÇÃO RELAT.
SONAECOM, SGPS 2003/03/31 1,68 0,903226 SONAECOM, SGPS 2004/04/23 3,12 1,012987
SONAECOM, SGPS 2003/04/01 1,69 0,908602 SONAECOM, SGPS 2004/04/26 3,15 1,022727
SONAECOM, SGPS 2003/04/02 1,74 0,935484 SONAECOM, SGPS 2004/04/27 3,14 1,019481
SONAECOM, SGPS 2003/04/03 1,73 0,930108 SONAECOM, SGPS 2004/04/28 3,08 1,000000
SONAECOM, SGPS 2003/04/04 1,76 0,946237 SONAECOM, SGPS 2004/04/29 3,09 1,003247
SONAECOM, SGPS 2003/04/07 1,86 DA SONAECOM, SGPS 2004/04/30 3,08 DT
SONAECOM, SGPS 2003/04/08 1,83 0,983871 SONAECOM, SGPS 2004/05/03 3,07 0,996753
SONAECOM, SGPS 2003/04/09 1,77 0,951613 SONAECOM, SGPS 2004/05/04 3,09 1,003247
SONAECOM, SGPS 2003/04/10 1,75 0,940860 SONAECOM, SGPS 2004/05/05 3,1 1,006494
SONAECOM, SGPS 2003/04/11 1,76 0,946237 SONAECOM, SGPS 2004/05/06 3,06 0,993506
SONAECOM, SGPS 2003/04/14 1,76 0,946237 SONAECOM, SGPS 2004/05/07 3,05 0,990260
SONAECOM, SGPS 2003/04/23 1,76 0,967033 SONAECOM, SGPS 2004/09/20 3.24 1.009346
SONAECOM, SGPS 2003/04/24 1,76 0,967033 SONAECOM, SGPS 2004/09/21 3.23 1.006231
SONAECOM, SGPS 2003/04/25 1,74 0,956044 SONAECOM, SGPS 2004/09/22 3.21 1.000000
SONAECOM, SGPS 2003/04/28 1,77 0,972527 SONAECOM, SGPS 2004/09/23 3.18 0.990654
SONAECOM, SGPS 2003/04/29 1,75 0,961538 SONAECOM, SGPS 2004/09/24 3.18 0.990654
SONAECOM, SGPS 2003/04/30 1,82 DT SONAECOM, SGPS 2004/09/27 3.21 DS
SONAECOM, SGPS 2003/05/02 1,83 1,005495 SONAECOM, SGPS 2004/09/28 3.24 1.009346
SONAECOM, SGPS 2003/05/05 1,9 1,043956 SONAECOM, SGPS 2004/09/29 3.25 1.012461
SONAECOM, SGPS 2003/05/06 1,92 1,054945 SONAECOM, SGPS 2004/09/30 3.24 1.009346
SONAECOM, SGPS 2003/05/07 1,9 1,043956 SONAECOM, SGPS 2004/10/01 3.25 1.012461
SONAECOM, SGPS 2003/05/08 1,87 1,027473 SONAECOM, SGPS 2004/10/04 3.26 1.015576
SONAECOM, SGPS 2003/09/17 1,97 0,985000 SONAECOM, SGPS 2004/11/02 3,36 0,976744
SONAECOM, SGPS 2003/09/18 1,98 0,990000 SONAECOM, SGPS 2004/11/03 3,36 0,976744
SONAECOM, SGPS 2003/09/19 2,02 1,010000 SONAECOM, SGPS 2004/11/04 3,36 0,976744
SONAECOM, SGPS 2003/09/22 1,99 0,995000 SONAECOM, SGPS 2004/11/05 3,41 0,991279
SONAECOM, SGPS 2003/09/23 2,01 1,005000 SONAECOM, SGPS 2004/11/08 3,45 1,002907
SONAECOM, SGPS 2003/09/24 2 DS SONAECOM, SGPS 2004/11/09 3,44 DT
SONAECOM, SGPS 2003/09/25 1,98 0,990000 SONAECOM, SGPS 2004/11/10 3,43 0,997093
SONAECOM, SGPS 2003/09/26 1,98 0,990000 SONAECOM, SGPS 2004/11/11 3,43 0,997093
SONAECOM, SGPS 2003/09/29 2 1,000000 SONAECOM, SGPS 2004/11/12 3,41 0,991279
SONAECOM, SGPS 2003/09/30 1,99 0,995000 SONAECOM, SGPS 2004/11/15 3,4 0,988372
SONAECOM, SGPS 2003/10/01 2,04 1,020000 SONAECOM, SGPS 2004/11/16 3,41 0,991279
SONAECOM, SGPS 2003/10/22 2,07 0,981043 SONAECOM, SGPS 2005/04/06 3,92 1,010309
SONAECOM, SGPS 2003/10/23 2,05 0,971564 SONAECOM, SGPS 2005/04/07 3,88 1,000000
SONAECOM, SGPS 2003/10/24 2,07 0,981043 SONAECOM, SGPS 2005/04/08 3,89 1,002577
SONAECOM, SGPS 2003/10/27 2,08 0,985782 SONAECOM, SGPS 2005/04/11 3,87 0,997423
SONAECOM, SGPS 2003/10/28 2,11 1,000000 SONAECOM, SGPS 2005/04/12 3,85 0,992268
SONAECOM, SGPS 2003/10/29 2,11 DT SONAECOM, SGPS 2005/04/13 3,88 DA
SONAECOM, SGPS 2003/10/30 2,11 1,000000 SONAECOM, SGPS 2005/04/14 3,89 1,002577
SONAECOM, SGPS 2003/10/31 2,08 0,985782 SONAECOM, SGPS 2005/04/15 3,85 0,992268
SONAECOM, SGPS 2003/11/03 2,08 0,985782 SONAECOM, SGPS 2005/04/18 3,76 0,969072
SONAECOM, SGPS 2003/11/04 2,08 0,985782 SONAECOM, SGPS 2005/04/19 3,78 0,974227
SONAECOM, SGPS 2003/11/05 2,07 0,981043 SONAECOM, SGPS 2005/04/20 3,85 0,992268
SONAECOM, SGPS 2004/04/22 3,04 0,983819 SONAECOM, SGPS 2005/05/02 3,8 1,010638
SONAECOM, SGPS 2004/04/23 3,12 1,009709 SONAECOM, SGPS 2005/05/03 3,81 1,013298
SONAECOM, SGPS 2004/04/26 3,15 1,019417 SONAECOM, SGPS 2005/05/04 3,8 1,010638
SONAECOM, SGPS 2004/04/27 3,14 1,016181 SONAECOM, SGPS 2005/05/05 3,76 1,000000
SONAECOM, SGPS 2004/04/28 3,08 0,996764 SONAECOM, SGPS 2005/05/06 3,78 1,005319
SONAECOM, SGPS 2004/04/29 3,09 DA SONAECOM, SGPS 2005/05/09 3,76 DT
SONAECOM, SGPS 2004/04/30 3,08 0,996764 SONAECOM, SGPS 2005/05/10 3,72 0,989362
SONAECOM, SGPS 2004/05/03 3,07 0,993528 SONAECOM, SGPS 2005/05/11 3,72 0,989362
SONAECOM, SGPS 2004/05/04 3,09 1,000000 SONAECOM, SGPS 2005/05/12 3,72 0,989362
SONAECOM, SGPS 2004/05/05 3,1 1,003236 SONAECOM, SGPS 2005/05/13 3,71 0,986702
SONAECOM, SGPS 2004/05/06 3,06 0,990291 SONAECOM, SGPS 2005/05/16 3,71 0,986702
A84
VALOR VALOR VALOR VALOR
EMPRESA DATA EMPRESA DATA
COTAÇÃO RELAT. COTAÇÃO RELAT.
SONAECOM, SGPS 2005/09/14 3,4 1,002950 SONAECOM, SGPS 2006/11/09 5,16 0,998066
SONAECOM, SGPS 2005/09/15 3,38 0,997050 SONAECOM, SGPS 2006/11/10 5,15 0,996132
SONAECOM, SGPS 2005/09/16 3,38 0,997050 SONAECOM, SGPS 2006/11/13 5,18 1,001934
SONAECOM, SGPS 2005/09/19 3,36 0,991150 SONAECOM, SGPS 2006/11/14 5,22 1,009671
SONAECOM, SGPS 2005/09/20 3,38 0,997050 SONAECOM, SGPS 2006/11/15 5,19 1,003868
SONAECOM, SGPS 2005/09/21 3,39 DS SONAECOM, SGPS 2006/11/16 5,17 DT
SONAECOM, SGPS 2005/09/22 3,36 0,991150 SONAECOM, SGPS 2006/11/17 5,18 1,001934
SONAECOM, SGPS 2005/09/23 3,36 0,991150 SONAECOM, SGPS 2006/11/20 5,08 0,982592
SONAECOM, SGPS 2005/09/26 3,39 1,000000 SONAECOM, SGPS 2006/11/21 5,11 0,988395
SONAECOM, SGPS 2005/09/27 3,52 1,038348 SONAECOM, SGPS 2006/11/22 5,13 0,992263
SONAECOM, SGPS 2005/09/28 3,52 1,038348 SONAECOM, SGPS 2006/11/23 5,15 0,996132
A85
ANEXO V – MODELO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS TRIMESTRAIS
A86
Informação Trimestral Individual Consolidada
Empresa:__________________________________________________________________
Sede:__________________________________________ NIPC:_______________________
Período de Referência: Valores de referência em Euros:
1º Trimestre 3º Trimestre 5º trimestre (1)
Início: ___/___/______ Fim: ___/___/______
Individual
Elementos do Balanço
n n-1 Var. (%)
ACTIVO (2)
Activos Fixos Tangíveis X X +/- X
Goodwill X X +/- X
Activos Intangíveis (3) X X +/- X
Investimentos em Associadas X X +/- X
Instr. Financeiros detidos até à Maturidade X X +/- X
Activos Financeiros Disponíveis para Venda X X +/- X
Contas a Receber Terceiros (activ. comercial) X X +/- X
CAPITAL PRÓPRIO
Capital Social (montante em euros) X X +/- X
Nº de Acções Ordinárias X X -
Nº de Acções de outra Natureza X X -
Acções Próprias (montante em euros) X X +/- X
Nº de Acções com Voto X X -
Nº de Acções Pref. sem Voto X X -
Ajustamentos incl. no Cap. Próprio (4) X X +/- X
Interesses Minoritários X X +/- X
PASSIVO
Provisões X X +/- X
Contas a Pagar Terceiros (activ. comercial) X X +/- X
Outros Passivos Financeiros X X +/- X
A87
Individual e/ou Consolidada
Elementos da Demonstração dos Resultados
Homólogo
N (5) Var. (%)
n-1
Réditos X X +/- X
Custo das Vendas ou da Prestação Serviços X X +/- X
Resultados Brutos X X +/- X
Resultados antes de gastos financeiros, impostos,
X X +/- X
depreciações e amortizações
Gastos Financeiros X X +/- X
Gasto de Impostos X X +/- X
Interesses Minoritários X X +/- X
Resultado Líquido ao Trimestre (6) X X +/- X
(1) Aplicável no primeiro exercício económico das sociedades que adoptem um exercício
anual diferente do correspondente ao ano civil (art. 65.º - A do Código das Sociedades
Comerciais);
(2) Ilustram-se alguns elementos do Activo que serão objecto de divulgação. A lista não
contempla todas as rubricas do Activo pelo que a ordem não segue necessariamente a
distinção corrente/não corrente ou em ordem à liquidez;
(3) São incluídos todos os elementos abrangidos pela IAS 38 – Activos Intangíveis,
excluindo-se assim o goodwill, identificado autonomamente;
(4) Totalidade dos itens de rendimento e gasto que, nos termos das IAS/IFRS ou
Interpretações decorrentes, sejam reconhecidas directamente em capital próprio;
(5) A data deve ser identificada e as respectivas rubricas devem conter os valores acumulados
até à data em referência (3 meses, 9 meses ou, de forma extraordinária, 15 meses conforme.
(1));
(6) O resultado líquido do trimestre refere-se ao acumulado até à data de reporte. No caso do
3º trimestre serão os valores acumulados ao longo dos 9 meses do exercício, apurados após
interesses minoritários;
(7) Calculado nos termos da IAS 33.
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