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PAUL A. SAMUELSON Professor de Economia do Massachusetts Institute of Technology Prémio Nobel de Economia INTRODUGAO A ANALISE ECONOMICA Traduca de Luiz Carlos do Nascimento Silva Com um apéndice Estatisticas Brasileiras 1 8° odigéo, traduzida da 9° edigdo em inglés 1978 Livraria AGIR Editore Rio de Janeiro ANALISE DE CUSTOS E DA yaa. A LONGO PRAZO ae ee Sue etter Creer) capitulo anterior apresentou a defini¢ao de custo marginal, con- ceito fundamental que, como vimos, esta por tras da curva de oferta da firma competitiva. Aqui, neste capitulo, nés nos aprofun- daremos numa variedade de diferentes conceitos de custo. ‘A fim de compreender 0 equilibrio de lucro maximo de qual- quer firma — seja o mais perfeito concorrente, 0 mais completo monopolista, ou se situe em qualquer ponto do vasto terreno do oligopélio € da concorréncia imperfeita _ precisamos saber de que modo os custos marginal e total estdo relacionados com outros conceitos de custo (como o custo médio, ou unitario) € com a subdivisdo entre custos fixos e custos varidveis. Entdo, estaremos prontos, no Capitulo 25, para ver como 0 custo marginal de qual- quer firma, competitiva ou ndo, tem que estar relacionado com um conceito semelhante no lado da procura — ou seja, a receita margi- nal (ou extra) do Capitulo 25 — para chegarmos ao equilibrio a lucro maximo da firma. CUSTO TOTAL: FIXO E VARIAVEL Consideremos uma firma tipica que esteja produzindo uma quanti- dade q. A esta altura, ndo nos importamos se se trata de um con- corrente perfeito ou imperfeito. Em qualquer época, ela possui um certo nivel de conhecimento técnico e enfrenta os precos da mao- de-obra € de outros fatores que precisa comprar. Seus contadores puderam calcular quais serdo os seus custos totais para a producio de cada nivel diferente de q. A Tabela 24.1 mostra o Custo Total! simplificado para cada vel de produgao q diferente. As colunas 1 ¢ 4 sio as principais, mostrando que 0 CT se eleva quando q aumenta. Isso € natural, porque é preciso maior quantidade de mdo-de-obra ¢ de outros fatores para produzir maior quantidade de um produto, ¢ esses fatores extras envolvem um custo monetario extra. Custa $110, a0 todo, a producio de 2 unidades, $130 a producdo de 3 unidades, € assim por diante. + Eases dados dependem da tecnologia e dos pregos, no mercado, da mio-de-obra da terra, do fertizante, e de outros fatores de que a firma precisa para produ 490 Capitulo 24 Andina da Curtoe a Olas» Longe Prazo 491 VAnios CONcEITOS BE GUSTO o» @ @ w ® 6 m ® custo custo. custo. custo MEDIO. Fm. VaRIAveL MARGINAL "POR MEDIO POR MEDIO POR QuaN- custo custo custo "ron UNIDADE UNIDADE” "UNIDAD TIOADE “FIX VAnIAVEL TOTAL UNIDADE ver . os ° 34 frie Infinit 1 8 0 8s 55 %” a ||| ee |) || Za 5s on am 5 of 43) 18} % + 8 05 o 134 26 5 8 2 " = is os 463 o 3m % | age |g af 4 6 fe | oe) co Sa os ss cr 8 on 0 8705 | oh 0a ‘Miva! minime do Custo Maio | TABULA 24 Com base na escala do Custo Total da firma, podem ser computados todos os outros gustos. ‘Todos os custos podem ser calculados com hase na CT crescente da colur 5 @ 6 sfo as importantes, nas quais nos devemos concentrar: o Custo Marginal orescente 6 calculado pela subtragdo des fileiras adjacentes de CT © mostiades ein acul, us narieros ros de CM originam-se da Fig. 24.1(b). Na coluna 6, observe o ponto de custo minimo 4 $40 sobre curva Cie em forma de U. (Perceba © mativo pelo qual CM vermath fe vermalha no nivel minim.) As colunas: Custo Fixo As colunas 2 ¢ 3 dividem 0 Custo Total em dois componentes: Custo Fixo total, CF, ¢ Custo Variavel total, CV. A Fig. 24.1(a) mostra a divisio. Mesmo quando a produgdo da firma é nula, ela € obrigada a honrar seus com- promissos a curto prazo (alugueis contratuais, ordenado dos vigias) e continuar x arcar com 0 seu Custo Fixo total de $55. Por definigao, CF € a parte do custo que permanece. independentemente da producdo: por isso. ele se mantém constante no nivel de $55 na coluna 2, Outro nome para o Custo Fixo ¢ Custo Geral. cada série do produto em questo, Antes que seus contadorese homens de producto pudessem anotar sien cama dn Tepl Minhagu omar cng: quanta s Clo fare deo Ihara, garastinas que os produtos lisicos no poduam ser combinados para proporcionar mar Pi Gio Tsien Eo que tao ¢ tho ewdente ans. enquanto io entdarmosatesea de producto na Ouara fim tambem tem gue tomar decuBes minimizante de um tino economic. para hep ao inno de despesas para cads 9 produzida 492 (CUSTO [atars) ” (cUSTO MEDIO (5 ‘CUSTO TOTAL, FIO VARIAVEL FIG. 24.1 A curva do Custo Total fornece todas ‘95 outras curvas, (a). curva do Custo Fixo total & horizon- por definic#o. Colocando-se por cima dele 0 Custo Verldvel total, ascendente, ‘temos 2 curva ascendente do Custo Tot (U) A cutva azul do Custo Marginal cal ‘ubindo, como no Capitulo 23. CMF ce como uma curva suave depois 8 degraus do custo diferencial 60 Suavizados; os nimeros de curva suave CM so dados em azul claro na Colune 5 {da Tabela 24.1 (@ também correspondem 4 jaaavidade da cura’ CT mostade acima) Dividindo CT por @, podemos tracar 0 Gusto Médio: CMe = 'Crig. Da mesma forma, CFMe deriva de CF/a. @ CVMe vem ‘de CVig. Em qualquer ponte, podemos so- ‘mar essas duas curvas verdes também obter 2 curva CMe naquele ponto, Observe que CM corta CMe em for- esté puxando CMe para batxo. Para a direita, CMf > CMe e, dal, esta puxando CMe pare cima, No onto minimo M, CM = CMe: dal. Cie & horizontal ai, n3o sendo erguida nem xada pelo CM aquivalente. Além disso, snula completamente cada decieso. representa todos os itens do CT, exceto CF _ como, por exem- plo, matérias-primas, salérios, combustivel etc. Sempre, por definicao, CM corta 8 curva CVMe na sua bese. Custo Varidvel A coluna 3 mostra o Custo Varidvel total. Por definigao, CV comega em zero quando q € zero. E a parte do CT que aumenta com a produgio. De fato, o salto verificado no CT entre duas produgdes quaisquer ¢ 0’ mesmo que 0 do CV. Por qué? Porque o CF,permanece constante em $55 0 tempo todo ¢ se anula em qualquer comparaco dessa espécie: (Preencha os dados que faltam em relagdo ao CV, na terceira coluna, fazendo a subtracao.) s: “Custo Total” representa a mais beixs deepeea monetérie egregeda ne- ara produzir cada nivel de q. CT aumenta & medida que q se eleva. “Custo Fixo” repretenta totais que continuam mesmo quando @ produgo esté em zero. € chamado, com freaiéncia, de “Custo Geral” © costume incluir as obrigagées contratuais relativas @ aluguéis, manutengéo, depre- clagdo, honorérios © salérios fixos etc. £ um custo comprometido, totalmente inalte- ‘ével por qualquer variago de q; no perlode de tempo para o qual & comprometido, 4 Gnica regra 6 @ seguinte: néo leve em consideracto © Custo Fixo. norm: “Gusto Variével’ CT =CF+ cv no Cepile 24 Andive de Cust 40 Ofertas Longe Praro 493 Observe que CT e CV mostram, sempre, exatamente os mesmos incrementos de CM & medida que q se altera, porque CF é uma constante rigida. Reveja cuidadosamente de que modo a Fig. 24.1(a) mostra a curva CT ascen- dente, dividindo-se em seus componentes, CF constante e CV ascendente. (0 CUSTO MARGINAL EM REVISTA ‘Vimos, no Capitulo 23, como o Custo Marginal ¢ definido como o incremento do Custo Total que resulta da produgdo de um incremento de uma unidade de g. (Lembre-se de que “marginal”, aplicado a utilidade, custo ou a qualquer outra coisa, sempre significa “extra”, em Economia.) (Os numeros do CM em azul, na coluna 5 da Tabela 24.1, resultam da subtragdo dos nimeros relativos ao CT, adjacentes, na coluna 4. Assim, CM € $30 ao passar de 0 para 1 unidade de g (isto é, $85 — $55 = $30). Vemos que CM & $110 — $85 = $25 ao passar-de q = 1 para g = 2. CM € $20 para a terceira unidade q, $30 para a quarta e, dali-por diante, sobe em ritmo constante, até aparecer como $150 ao passar de q = 9 para = 10. (Qual €0 CM ao se passar deg = Sparag = 6? Preencha a sua resposta a lapis azul.) Em vez de obtermos 0 CM com base na coluna de CT, poderiamos, com a mesma facilidade, obter o valor do CM subtraindo cada niimero de CV, na coluna 4, da carreira abaixo dele. Por qué? Porque o Custo Varidvel sempre cresce exata- mente como 0 Custo Total, com a iinica diferenga de que tem — por defini¢ao que comegar de 0, € nado do nivel constante do CF. (Verifique que 30 — 0 = 85 — 55,e55 — 30 = 110 — 85, ...) A Fig. 24.1(a) € (b) mostra o comportamento do Custo Total (em verde) do Custo Marginal (em azul). Observe que eixos relativos ag, nos graficos 4 pag.492, esto alinhados de modo que se possa ver a correspondéncia entre CT e CM.? Esse exemplo mostra que CM tem a forma de U — caindo, a principio, mas acabando por se erguer. Vimos porque na pag. 477: a principio, podera haver grandes economias na utilizagdo de alguns ou de todos os fatores produtivos em escala maior; € por isso CM, a principio, desce a um nimero positive minimo antes * Come acontecey & pg. 47, admtimon«hipseae de qs as uidades podem ser tornaas ifn mente pequenas, de modo que-os valores instantineos de CM podem ser tragados ¢ interpretedos para divem os numeros claros da Tabela 241, coluna 5. Para ajudars compreender 0 CM instananeo cmv um onto g, vejaa Fig. 24.2 Ela ajuda aesclarecer a istinggo ja mencionada, entre CM como um ineremento do custe para um pasto finto entre RELAGAO ENTRE DECLIVIDADE E dois pontos de g, e CM como uma taxa instant CUSTO MARGINAL nea suavisada retratando a declividage tangen- Gial & gual CT-est subindo a um dado ponto de ‘A distancia de a para b representa uma Uni: lade extra do produto. A disttneva de b para fepresenta o resultante sumento do Custo Total, gee ea primera e mas simples deingho de sto Marginal iferenial A sepunds definicto Eade pel 0 ponto de Wcriidg —ou,0 que vem a dar no mesmo, ‘Bimericamente, pela cistancia de ba dividida pela distancia unitaria de a 8 5. No limite a ‘medida que 0 tamanho das unidades extras se toma pegveno reexaminames a relies no ulo menor, a-discrepancia entre as ‘as defingdes se torna relaivamenteinsignif Sante (sto &, ba" bese aproxima de I, como a Se sproxims de a) jeclividade da curva de Custo Total |e 0 que os matematicos chamam ‘custo TOTAL. QuANTioADg ——— FIG. 24.2 de tornar a subir. Se nos agarrarmos a0 periodo curto no qual alguns fatores de Producdo sto fixos, a velha lei dos rendimentos decrescentes acabara por funcio, har para reduzir © produto extra que resulta da adigdo de incrementoe isiees ¢ ‘monetarios iguais dos fatores varitveis aos fatores fixos. Assim, 0 custo de obtens Go do produto extra acabard por se tornar mais dispendioso, ¢ a curva do Gusto Marginal a curto prazo acabaré por se erguer, © Custo Marginal tem muitas utilidades. Vimos, no ultimo capitulo, que as curvas CM ascendentes da firma nos oferecem as curvas de oferta oo’ a curio Prazo, ascendentes, que somamos horizontalmente para obler curva de olerta 20 curto prazo da industria. No proximo capitulo, veremos que qualquer firma se monePolista ou competitiva — encontrara o set: equilibrio de lucro maximo contrapondo sutilmente seu custo extra a sua receita extra (isto é, encontrando luma interse¢do da sua curva de Custo Marginal com aquela que ser defi como curva “da Receita Marginal”). CUSTO MEDIO OU UNITARIO Mas, primeiro, volte a coluna 6 da Tabela 24.1. Ela nos da o Custo Médio (por uunidade), que & simplesmente o Custo Total dividido pelo nimero de unidadee produzidas, Custo Total cr. Custo Medio = = CMe Na coluna 6, quando produzida apenas uma unidade, o Custo Médio tem que ser 9 mesmo que o Custo Total, ou $85/1 = $85. Mas para qe), CMe = CT/2 = $1102 = $55, como mostrado. Repare que o Custo Medio, ¢ Principio, desce cada vez mais (veremos porque, daqui a instantes). Mas o Cife alcanga um minimo de $40emq = 4, depois sobe lentamente, A Fig. 24.1(6) nos oferece um cuidadoso tragado do Cafe, em forma de U, perfeitamente colocado abaixo do CT de que se originou, Podemos, agora, dividi © Custo Médio em seus dois componentes, fixo e varidvel, assim como tivemon, antes, a divisio de CT em CF e CV. Dividindo cada um’destes dltimos por obtemos 0 Custo Fixo Médio, CFMe = CFiq da coluna 7; ¢ 0 Custo Veriaval Médio, CVMe = CViq da coluna 8. Custo Fixo Médio Uma vez que 0 Custo Fixo total & uma constante, sua divisio or g nos di, na coluna 7, uma curva de Custo Fixo Medio constantemente decrescente. A curva verde CFMe da Fig. 24.1(b) assemelha-se a uma curva de Procura unitéria, ou hipérbole, que se aproxima dos dois eixos: desce cade vee ‘mais, aproximando-se do eixo horizontal a medida que o CF constante se difunde Por mais © mais unidades. Se admitirmos unidades fraciondrias e iguais a zero, de 4 CMe comeca infinitamente alto, & medida que o CF se difunde entre unidedes de q cada vez menores, “Nessie agree, Soe ve wovuma 0 Ua Fig. 29.1(0) cal, a principio, € Sepois acaba subindo. Poderiamos ter predito esse comportamento em forma de 0 do C¥Me com base no comportamento em forma de U de CM. Quando CM a principio cai, cada nova q esta puxando para baixo o Custo Variavel Medio caleu lado sobre todos os itens. 0s por cond Acuw donte Isso CMe: s anterio CMe, ¢ Entio, Por iss: mos 0 Resume © Custe subinde CMe, et Da mes para ba daquele ‘gor che, oe neds media ce Capitulo 24 Andise de Custos eda Oferta a Longo Prazo 496 PONTOS DE FECHAMENTO E DE IGUALACAO FIG. 24.3 Os concorrentes se encontram em equillrio de longo 120 Nlo ponto em que o Preco 6 igual ao Custo \édio Minimo (0 Ponto da igualaglo sa ancontra am M, onde pp & tangente a CMe © CMe esté no seu ponto minimo. O Ponto de Fechamento se encontra, igualmente, na base da curva CVMe, em M. Os pontos da Custo Médio Minimo A. Fig. 24.1(b) € um importante diagrama econdmico. Fixe-o em sua retina, Observe, em especial, a tipica forma de U da curva CMe. A curva CMe 6 sempre atravessads, no seu ponto minimo, pela curva CM ascen- E agora podemos explicar o motivo pelo qual tem que ser assim. Qualquer curva media ¢ puxada para baixo quando CM € menor do que CMe: sc 0 ultimo incremento do custo for menor do que a média de todos os anteriores, devera puxar a média para baixo! Mas quando CM fica do tamanho de CMe, CMe ja nio é puxado para baixo — volta-se, agora, para o lado ou se nivela. Entdo, se CM se eleva acima de CMe, é claro que tem que puxar CMe para cima. Por isso, no ponto em que CM ascendente — CMe, ¢ 86 neste ponto, encontrare- mos 0 ponto de CMe Minimo.’ Resumo: Enquanto 0 Custo Marginal estiver absixo do Custo Médio, estaré puxando © Custo Médio para balxo; quando CM for exatamente Igual 20 CMe, CMe nao estard subindo nem descendo e estar a CMe Minimo: depois que CM astiver acima de CMe, estara puxando CMe para cima. Por isso, Na base de CMa am forma da UCM = CMa = CMe Minimo Da mesma forma, a curva CM corta a curva CVMe na base de seu U, puxando-a para baixo diante desse ponto, porque CM < CVMe e puxando-a para cima além daqucle ponto porque CM > CV Me. ‘Agora que sabemos como a curva CM corta as curvas CMe e CVMe na base de + Eis ums expicao da relagto entre CM ¢ CMe‘em termos de médias escolaes. Com CM abano de ‘Clie, 0 Custo Medio fica sendo puxado para baixo pelo custo reduzido da ultima unidade — tal como a media cumulativa ¢ puxada para baixo quando a media diferencial do primeiro ano é menor do que & ‘édia cumulativa de aluno até aquela é juando a média escolar""marginal ou corrente” cruzar ‘ima ou abaito da média cumulation, esta int dnverter'a sua directo Z- ‘Yonge prazo, uma fms pode escolher seus melhores tamanhos de fébricas @ sua [aT eht ss curva erwolente verde ou @ rote interior das wes escobus de fabicas { Exst, apore, um nimereindfnido de ascothas«cbtemos CMeL soba forma de uma lng iver ee Su mane aut anos ener, com bara hore seus U, podemos descrever exatamente como os Pontos de Fechamento ¢ de Tgualacko da firma, da Fig. 2.4, foram determinados. O Ponto de Igualagio de cquilibrio competitivo a longo praza sem lucro ¢ visto, aqui na Fig. 243, no fundo St curva CMe em forma de U, de acordo com P = CM = CMe Minimo, em equilbrio de longo prazo de 22r0 de Iucros em Da mesma forms, o Ponto de Fechamento se daria em M', uma vez que app hor zontal da firma tivesse caida a um nivel de P to baixo, que 9 deste para brie 0 ‘Ci’Me minimo, Um prego abaixo deste nivel fara com que a firma tvesse zero de produc. [A CURVA ENVOLVENTE DE PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO* ‘Temos, agora, todos of instrumentos tEenieos dos diversos conceitos de custo necessirios para que possamos alacat 0 problema relativo ao modo pelo qual ‘Walguer firma ir encontrar 9 seu equillbio a Lucto Maximo. Mas € preciso um Ultimo detalhe tecnico para explicar como uma firma podera, no prazo mas longo, {er os custos mats baixos atraves da adaptacdo e da variagdo do tamanho de sua ‘brea. TLembre-se que, uma vez tena a firma uma instalago fina, ter uma curva de (CMe a curto prazo em forma de U (para enfatizar a sua natureza de curto prazo, fotule-a de CéeC). Se a firma construir uma fabriea maior, a nova curva CMeC tera que ser tragada mais pars a diteta. Mas supooha que a firma ainda se t’contre na fase de planejamento, nda ndo comprometica por qualquer obriga- (bes finas, Poders anotat todas ax postelscurvas CMeC em forma de U diferentes, © depo para w ‘AF catec’ de cM firma prazo ( for Margin decivic A prim foram ite, ¢ inclusis ‘Com ‘gual a cm dol andl Uma produz! sobre a ue ten ‘Se ren Exist nto po fossem abaino perman livre a! iui pre Sf ius ineluide reside Ceptlo26 Andie dec a era ergo Paso 4 depois escolher, para cada produgto indicada, a CMeC que the proporcionar os Custos mais baixos. A medida que g se altera de forma permanente, 2 firma pula para uma nova curva CMeC. ‘A Fig. 24.4(a) mostra de que modo, no mais longo dos prazos, ‘CMeC” para uma q baixa; para uma q intermedifria, € melhor planejar a tilizagio de CMeC; para uma g ainda maior, CMeC” conduz aos custos mai : curva verde cheia, do Custo Medio a Longo Prazo (CMeL), ¢ formada pelos tres ramos mais baixos. A Fig. 24.4(5) mostra o mesmo limite inferior no casoem que a firma pode escolher entre infinitamente muitas curvas suaves de CMe a curio praza (CMeC, no CVMel): agora, CMel.&.4 curva “envolwente inferior” suave em forma de U;'e 0 CML bem comportado dessa cura fornece a curva de Custo Marginal « longo prazo da firma, surgindo do ponto minimo de CMel. com uma declividade mais suave do que a curva CMC naquele ponto. ‘TAREFAS REALIZADAG E TAREFAS QUE ESTAO POR VIR A primeira metade deste capitulo terminou, Os importantes conceitos de custo foram apresentados: Custo Total, ¢ sua divisto em Custo Fixo total ¢ Custo Variavel total; Custo Marginal; todos os diferentes Custos Médios (por unidade), Ce, CFMe © CYMe; as inter-relagoes entre 0s conceitos de marginal e mé inclusive a sua interse¢o no ponto minimo da curva média em forma de custo envolvente a longo prazo. CMeL., quando o nimero de fahricas e de todos os elementos pode ser ajustado a0 nivel de producto. ‘Como as firmas competitivas t&m que realizar, no mais longo prazo, um preco igual ao custo medio — de siodo que a receita total em dolares iguale o custo total em dolares, sem lucro em excesso — estamos agora equipados para levar a efeito a analise da oferta competitiva do prazo mais longo. GUSTO TOTAL E CONDIGOES DE IGUALAGAO A LONGO PRAZO Uma vez a bracos com certos compromissos de custo fixo, estarei disposto produzir a curto prazo ao longo de minha curva CM, acima do Ponto de Fecha- mento — mesmo que ndo esteja ganhando o suficienie para cobrir todos os meus custos — como mostrou o capitulo anterior. Mas s6 em algum ponto mais alto, sobre a minha curva CM, estarei ganhando o suficiente para cobrir todos o8 custos que tém que ser cobertos para que eu continue em atividade depois de terminado ‘0 curto prazo ¢ depois que cu tiver recuperado a minha liberdade a longo prazo (a) de renovar meus velhos compromissos ou (4) de passar para outro ramo. Existe, entdo, 0 “Ponto de Igualagdo” critico, abaixo do qual o P a longo prazo nao pode permancer se quiser continuar nesse ramo. Se todas as outras firmas fossem exatamente iguais a mim, a oferta a longo prazo acabaria completamente abaixo desse nivel critico de Igualagio, que cobre todos os custos inerentes & permangacia no ramo. ‘Vamos supor, ainda, que a entrada para o ramo de industria seja absolutamente livre a longo prazo, de modo que qualquer numero de firmas pode entrar ¢ conse- ‘uir produzir exatamente da mesma maneira e exatamente aos mesmos custos que as firmas jé atuantes go meu ramo. Nessas condigdes de livre “réplica”, & dbvio que 0 P de longo prazo nio pode permanecer acima desse mesmo Ponto de Igualagdo critico, ao qual todas elas cobrem seus custos totais a longo prazo— incluidos nesses custos (1) o pagamento de mao-de-obra, materias-primas, equipa- ‘mento, impostos, e outras despesas; (2) todos os salarios devidos aos administrado- res id@nticos ao nivel determinado pela concorréncia através de ofertas. em todas 8 industria, a pessoas com aquele talento © com aquela capacidade de trabalho: € (3) 0 juro que qualquer delas poderia ganhar sobre o capital que aplicam nesta Indistria em vez de investlo em outraalividade qualquer, ; Condi¢to de Iguelepto « Longo Prazo: Dé-se # um P tice ao qual as frmas ‘niicas apenas cobrem todos ox sour curtos compsttivos. A umn de longo prace Inferior. as trmes abendonarlam o remo sts que ? Svesse retomado ao nivel criseo 44 equilbrio: um P de longo prazo mais elavad, noves frmas entre pare © amo. copiendd fexendo a.com taro, orcendo & longo prazo, onde todos oe eustoa cobertos na medida. Assim, come mostrade a Pip. 24.3, R62 P = CM = custos compettivos minimos, o aqui de Igualagto a longo cond i |e Igualagt along ena A Fig. 24.5 mosira a curva de oferta ao prazo mais longo, da industria. Se essa an indistria utilizar fatores de modo geral, como a mio-de-obra, que podem set eae atraldos do imenso oeeano de outrasapicagdes tem afear nivel de salirion, temo 0 caso de ustos constants Curva de oferta 0, 0, horizontal | Em contrast, suposha que a mdo-e-obraprontamenteataié de outa nds tras ena que se aplicade a fatorefinoscarctristicosexcisivos dese ava: | de como, por exemple, a tera para vinhedo, que & ile de acha, pars 2 ina indisiria de vinhos. Neste caso « PP do vnho, melhorada, era gue coriar una curva de oferta a longo pro, 6, 0,”,ascendenie, como indcado, Por que sccm. Gente? Lembrese da let dos vehidinetos decrescentes 8 mlo-de-obra varivel, =| Git apicada a tera fia, produs incrementos de viho cada ver menore. Mat cad bee demo obra to menmo om aii, o CM dovihowgelevs, | | Esse CM de prazo mals longo, ascendente, significa que & curva da oferta tem que exter subindo, Sera observado que em indisrias nas qua Q, 0," x volta para cima de forma scentuada ov donos de minas, torre, know-how ¢ dainqucr outros fates prove ‘os caracteristicos dessa indUsiria receberdo, deles, um rendimento (ou © que ser chamado de "renda") maior 4 medida que inddstria se expande, Se voce no gostar que eles recebam este rendimento extrs, poder tirar deles ‘uma parte por melo de impostos ou outros articios, Mas qualsquer tetos de Dregos especias fnados sobre eles a fim de evitar que colham este rendimento Info, sem duvida, interfere na condigdo de igualdade do custo marginal necessiria 4 maxime eficidncia social —e uma legslacdo igualtiria dessas #0 deve set aprovada se ndo puder ser encontrada melhor forma de atingr este propdsito ce P Se achar que vale a pena, mas tamben pose seroma es rane tee or gut? to prc oncomumre ‘odunar cartetaicnnensectaon jam cecedre perce Se ends mae srs: Po ge ee pane eee een SES Ss Soro re anon Capitulo 24 Andi de Custos de Olea a Longo raze 4 OFERTA ALONGU PRAZO Fic, 245 a curva de longo prozo O10, Jc iquelogéo de cade firme. 8 todos oo fotores que ele ui orwa de oferie 0,0, tra para cima, a0 se deslocarem Dara clme todes 2s curves de custo ve cave firme. LQUANTIOADE DAINDUSTRIA inauai 0 publico a fazer a substuigso necessaria para que «Sociedade nao que, de modo ineiciente, Genito de sua fromeira de pp. ‘Sea entrada for realmente livre, nto so a concorréncia pefeita tem a bela propriedade de assegurar (que toda firma seabe sobre Uma curva eliciene e no ponto minima sobre esse curva, mas alem asso a Mio Inviivelgarante que a induria obtenna a sua Q do numero adequaco de firmas, a medica que algumas slo forgadas a sar do ramo ou slo araidas para cle" ELEMENTOS DE CUSTO IMPLICITO E DE CUSTO DE OPORTUNIDADE: UMA DIGRESSAO F importante salientar que os “eustos minimos competitives” que precisam ser cobertos pelo prego normal abrangem mais do que aquilo que of contadores costumam incluir nos Custos. Os econumistas incluem uu rendimento norinal dos servigos de administragdo, segundo determinacdo competitiva em todas as indis- tring; e uum rendimento narmjal do capital, de acordo com 0 determinada competi- tivamente em toda parte por industrias que oferegam riseos iguais. No sentido aacima, podemos dizer que-vs “lucros normais™ sdo incluidos nos custos © que os “ucros excedentes” sio eliminados pela concorréncia com a entrada de novas firmas, que 08 “prejuizos normais” sfo eliminadas pela saida de firmas a longo prazo. Elomontos de custo implicito, © rendimento de um fator de produgdo é economi- camente importante, seja qual for a maneira pela qual se possui esse fator. Para o «5 nara toe eemtanente pode pr pana paren do manecsSrmt 2 in he ae ata a a Sonconac Sees esa So pen ncn ring eos nae ee Silt Ripon pangs a pre ar ana ene Se Pera red ieee etre esate ata i tases dts an east ron uote ree oon cc mere oe acearas SoS ie ee ee earns Sate ene) be eat our cs aap fren Sacga tat Gastar tamer tr sic prt el eine sme ombaliry eplt poet eerie Oma Tree oes Mea SPS 5} howe tS ce haa i economist, 0s rendimentos dos fatores de produglo de propriedade dx propr fame sto tho importantes que mefecem um novo nome: em contraste com os Tetris que sto pagos explictamente A mlo-de-obra de fora, definimos 0 conceito se Sladlos implictos" como 0 rendimento do trabalho proporcionado pelo pro- ee ropnetir. E da mesma forma, renda e juro implicit seriam os rendimen- Pr orp c do capital fornecidos pelo proprietirio, em vez de contratados com proprictdrios estranhos. Forum erode caleulo, uma pessoa pode deixar de receber seus saliriosimplici- ton s curte prazo, por ouiro lado, poders, a curto prazo, estar recebendo mais do {ue omecensario rendimento impliito, om a diferenga consituindo-se num Iuero ussegeire que ainda nto Toi eliminado pela concorréncia, Se essa pessoa possuir patos Tatores de produedo especiais, como terra rica em minérios, um conhest seonto tgenico excepcional, ou um solo Fertil, suas contas poderdo acusar um alto mrettancato mesmo a longo prazo. Mas nds compreendemos que nfo se trata tanto seetitco quanto de um rendimento daquele fator de producto especial que ele tem a sorte de possuir.” lamentos de custo de oportunideds Relacionada com o que foi dito acima esta Elemente ada mais ampla a respeito do custo. O homem da rus pode reconhe- Ue Mdamente custos que consituam pagamentos reais em dinheiro; o contador sete ir muito elem disso. Mas o conomista vai ainda mais longe. Ele com- preeide que alguns dos mais importantes custosatrbulves a0 se fazer uma cotsa aeeree de outra tem origem nas oporunidades sacriicadas ao se fazer aqucla Giierainada coisa. Assim, Robinson Crusoe no paga dinheiro a ninguém, mas eeetbe que © custo de colher morangos pode ser considerado como sendo a Petatndade de framboesas que ele poderia ter colhido no mesmo tempo e com @ santa cor ou como sendo 0 laze sacrificado em troca dos morangos. Esse etincie de fazer outra coisa qualquer € chamado de “custo de oportunidade”- (Opies gue ainda exstiia custo de oportunidade mesmo que ele adoraste pasar (Gueis hota fazendo os dois tipos de colheitas e no reconhecesse a mais leve aac rete cur g mais love dor sactificine ao realizar aquele tipo de trabalho.) ‘De due modo tudo isso se aplica & oferta da indUstria ¢ aos custos de 1gualagdo da fina? Da seguinte maneira: o nivel de custo de Igualacao a longo pr strange, além das despesas explctas, os custos implfctos de fatores que poderiam soretdizador de modo aiternativo, Se o meu trabalho com 0 trigo pudesse ter sido wride com. centelo ou mesmo na plantacdo de trigo de outro homem, o seu valor aa cotlangden tem que set coberto caso contrario nfo continuarei a apicé-lo Bestia plantacdo de trigo, Por essas razBes,o custo competitivo envolve intima. A minh Paste de oportunidade. Este € um conceito importante, que cobre um eettbro muito maior do que 0 coberto pela teoria de custos implicitos. Os regos eS Rieeronneomerrs fou come tpi Syren espa cate Ge a ao ea, ‘enutrgcamempte ntti cnsny "maple gerne Manic Scien ae eta a ge a tote te © enews Se eas ae ears te re cane ‘Seems asi de Prensa a Qua Pate da mto-de~ minado set tante das 0 significa qu fundo. ‘A termit coneeito ¢h ‘g0encia custos Os textos oferta hori fo qual os fachava qu inclinava + argumente produzie 0 para a dir P'adicion Marginal curva CM Quande sua vag cuteas fit rave, po Oresul ‘uendo Irto expat total de aoa ad conor Nossa di Ge ofert Capitulo 24 Andie de Custos «da Ofer # Longe Prazo da mio-de-obra e de outros fatores que os agricultores competitivos de um deter minado setor sdo obrigados a pagar de forma explicita dependem de modo impor- tante das oportunidades perdidas de uso em outras indistrias ou em lazer; ¢ Isso significa que todos os custos competitivos abrangem custos de oportunidade no fundo. ‘A terminologia dos ecoaomistas ndo-é uniforme com relagio a isso, mas o conceito de custo de oportunidade € importante ¢ iremos encontra-lo com fre- qdéncia. CUSTOS DECRESCENTES E 0 COLAPSO DA CONCORRENCIA PERFEITA s textos de Economia de antigamente costumavam suplementar os casos de oferta horizontal e de oferta acentuadamente ascendente com um terceiro caso, no qual os Custos Marginais das firmas calam, em vez de subirem, ¢ no qual se achava que isso criava uma curva de oferta a longo prazo da industria que se inclinava suavemente para baixo. Na verdade, se fizermos uma revisio do nosso argumento da pag. 480, que nos diz por que uma firma maximizante ir querer produzir no ponto em que CM = P, vemos que argumento falha completamente no caso em que a curva CM da firma se inclina para baixo. Pois se nos deslocarmos para a direita de um ponto sobre uma curva CM ascendente, veremos que 0 nosso P adicional por unidade excede 0 CM agora mais baixo; e no caso do Custo ‘Marginal decrescente, a firma ira expandir sua produgdo cada vez mais, além da curva CM, para obter lucro extra, Quando Custo Marginal é decrescente, a primeira firma a tomar a dianteira vera sua vantagem aumentando quanto mais a firma cresce! A medida que ele obriga outras firmas a contrairem suas 4, a desvantagem dessas firmas se tornari mais ‘grave, por serem obrigadas a recuar subindo pelas curvas CM decrescentes, resultado tem que ser evidente: Quando hé continuados custos decrescentes para as firmas, uma ou algumas deles iro expandir tanto suas q, que se tornardo parte importante do mercado para a Q. total da inddstria, Acabaremos, ento, com um dos seguintes casos: 1 um Gnico monopolista que domina a inddstris 2 — alguns grandes vendedores que, juntos, dominam a indistria © que mais ‘tarde serao chamados de “ollgopolistas’ ‘3 __ determinado tipo de imperfeigso de concorréncia que. de modo estével ou ‘com uma série de intermitentes guerras de preos, representa um importante afasta- mento do modelo da concorréncia “perfeita” do economista, na qual nenhume firma exerce controle algum sobre o preco da indastria, Como a proxima seglo ira mostrar, quando as firmas dessa indistria se expandem todas juntas, oderiam criar 0 que se chama de economias (ou deseconomias) externas. Assim, uma escola par escadores sb seria exeqaivel a uma clevada Q industrial; e esse treinamento poderia provocar u eslocamento, para baixo, das curvas de custo de todas as firmas & medida que subisse a Q total da industria, O resultado poderia ser uma curva 0, 0, da indistria que se inclina para baixo devido {conomias exiemas. Mas isso ndo nega o fato de’ que o custo (“internamente") decrescente para uma ia perfeita, como serh diseutido em maiores detalhes no Cepitulo 25. ECONOMIAS E DESECONOMIAS EXTERNAS’ Nossa discussdio de custos decrescentes mostrou que seria errado tragar uma curva de oferta da indistria com inclinagao descendente baseada na queda interna dos * Esta sect é independente do restante do capitulo. 01 ‘cust na firma, Existe, porém, um possivel caso tebrico, no qual a expansio da da indistria faz com gue, de algum modo, as curvas de custo de’ cada firma, sssinaladas em razio de sua q se desloquem para balxo. Alfred Marshall considerava ‘so um caso de oferta de inelinagdo descendente,baseado naguilo que ele chama: Uma “economia externa” 6 defnida como um efets favorivel sobre ume ou mais pessous que ‘apto de uma pessoa ou firma diferente; alt desloca » curva {do custo ou de utiidade de cade pessoa que ajuda, e esse deslocamento provocedo exteemente dave ser distinguide de qualquer movimento intemo aa longo da curva 4 custo do individuo afetado, que se custo de smplo de uma desaconomia extarne, Outro exemple sere ‘cada homem om fazer perurapses om busca da patrleo, ‘seus visitor. reduz a quanticade de patroieo jamais recupe- ‘ado. Os transtornos causados pola fumaga 8 poluigso da Agua 280 dois outros ‘cesos bom conhecidos, ‘As economias externas tém uma importancia consideravel em relagdo a ativida- {des governamentais que proporcionam benelicios para muitos individuos (os cha ‘mados “bens publicos"). Slo também importantes em relagdo ao crescimento, ‘quando a construgdo de uma estrada piblica ou de algum tipo de “capital social eral", como um hospital ou uma represa, tem repercussdes externas favordves sobre muitas familias, firmase industrias. Os tipos de economias externas favo ‘eis associadas de modo especial com expanses 20 longo da curva de oferta de ‘uma indUstria nosso assunto principal, aqui — nfo s40 tao faceis de encontrar. Mas a seguir vo alguns exemplos, A medida que a @ da pesca se expande, o nimero de pescadorestreinados que ‘qualquer firma poderia ‘encontrar para contratar poderd clevarse, Ow, enter Poders ser vantajoso para o governo, ou para algum monopolista 4 procura de lero, construir uma escola de treinamento de pescadores, ao passo que anter mente uma escola dessas no poderia set compensadora, devido a0 seu elevado ‘custo marginal em baixas escalas de operacdo. Caso similar seria aquele em que & maquinaria especializads para a indisria da pesca s6 pudesse ser produzida por ‘outra industria a um custo marginal decrescente. Ou, entdo, se todos nos, numa vizinhanga, criassemos abelhas, eu poderia descobrir que ganho mais abelhas vin das dos seus terrenos proximos quando a Q total da industria do mel aumenta, 20 asso que, quando a'Q total de mel ¢ pequena, vejo que algumas de minhas abelhas voam inutilmente em diregdo a plantagdes de milho que ficam por perto © {que meu vizinho plantador de milno pessui poucas abelhas que possam, por sua vez, voar em minka direedo. Poderiamos, ainda, invocar o caso em que, quando eu seco minha mina d'agua, ndo posto deixar de fazer com que 1 sua mina, que fica or perto, fique um tanto mais seca e, com isso, concederthe uma economia E mais facil encontrar exemplos das chamadas “deseconomias externas” resul- tantes de maior Q'da industria: Lembie-se de yue elas nto definidas como efetos Drejudiciais sobre outras pessoas, e que resultam da producdo de um homem, ‘Assim, a expansio ao longo de uma curva de oferta de ago causard um grande surto de fumaca. Este efeito externo no é apenas um transtorno, mas podera ser até prejudicial & sade e dispendioso, em termos das contas das limpenas necessi- desee todas rucle Nu degn mar vas. U avon auilor mente asitag dual Ac desler de oft seu pt ‘time conte: alerta dades Os prazo luce eee ieee Sen Caputo 28 Andlve dC rias. A mistura de fumaca e neblina que se vé em muitas cidades devida as deseconomias externas do automével e da fabrica de cada individuo. A maior de todas as deseconomias externas resulta do fato de um pais fazer explodir bombas nucleares ¢ encher toda a atmosfera com a chuva radiativa, Nio ¢ preciso o caso da bomba nuclear para saber-se que, sempre que existam externalidades, é posstvel suplantar 0 individualismo completo por algum tipo de aedo de grupo: os consumidores deveriam ser obrigados a pagar pelo dano catisado pela fumaca que as suas compras tornam inevitdvel, como seria 0 caso de suplementar. ‘mos 0 laissez-faire com um imposto ou por meio de posturas municipais eoerciti- vas. Um subsidio para conservagio, dado aos agricultores para que mantenham 4rvores em crescimento e, com isso, evitem inundagdes desastrosas a centenas de guilometros rio abaixo, poderia representar uma politica social racional: regula. mentos que evitassem que pequenos proprietdrios cavassem pogos de petroleo, em. agitagdo frenética, nas proximidades da propriedade de seus vizinhos, seriam coo, nomicamente cficientes. O leitor pode pensar em iniimeras outras externalidades em que uma economia sadia viria a sugerir certas limitagdes da liberdade indivi dual que sto do interesse da coletividade.” A esta altura, nada mais ¢ preciso dizer sobre as externalidades. Elas podem deslocar as curvas de custo das firmas e, com isso, alterar a declividade das curva de oferta da industria, para cima e para baixo. Ainda mais importante, porém, ¢ 0 seu papel geral com relacio a fazer com que a livre formagdo de precos nfo seja otima, criando, com isso, um caso prima facie em favor de leis de zoneamento, controles por parte do governo, impostos ¢ penalidades efluentes, e planejamento alerta. Com freqiléncia, estaremos voltando ao importante assunto das external. dades. Os principais conceitos de custo e a sua relaglo com a oferta a curto e a longo Prazo ja foram apresentados. No préximo capitulo, podemos confrontar o custo com a receita para aprender de que modo qualquer firma encontra o seu equilibrio, 4 lucro maximo. 462 Ofer s Longo rane 608 O falecid Professor A. C.Pigou,sprecado aluno de Marshall na Universidade de Cambridge, fi o septomie que mas saicntou o problema das exeralgagcr Hi um case eassece mek Bea {mposto (ou um subd) sempre que uma desecoromia (ou economia) cxerea ons ar eee gprs 2 Custo Marginal pecunitro particular, il como visto por wing nee Ca yore Marginal social, Esta verdade, portm, ¢ intciramente independente de astivideas ae wei inddsria em questdo, E Marshall ePigouerraram ao pensar qu se devia uncer ay eros set indicia cule curva de oferta e eleva d moda da Fer 34°. poranc alguns rons oan Fees Ho, clcjacincaternamente paras Tima pala expansto a Q Ue inline = ies secaeee Alt x nos, Podemos aceacentar que os dois erraram,igialmentesorpene ee uma industria devera ser subside buaiko em virude de redugbes cunrias nos pecos de sus fatores,redugbes que deslocam extehnumente es cureaaa rece Gatco Enquni'o govern arnt gh cans tucessess thera es as a de are ty i ee perigee ual inteferencia.‘Montou que a mecadagdo e uma tence sen pene eede eaters $2tseEuE evita que esta terra se torn superiotad por individucs ruses. Dermesea ernest eet fguas para pesca, superiotadas, a subdiviste do mar poderiaredurt e algums forms, mr nena ‘ses mas poder muito bem ser estabeleidas cera tanssgovcinamenane eeos eeehee 4s trnato te trim eeto ainda melhor do que a propricdade pened eon ie eee SUMARIO 1 Q Custo Total pode ser vantajosamente desdobrado em seus componentes, 0 Custo Fixo © 0 Custo Varidvel. CF se neutraliza com todas as decisdes pert. nentes ao periodo durante o qual ele ¢ realmente fixo. (Custo Marginal ¢ 0 ineremento do Custo Total extra que resulta de um incremento' de q extra (Se nossas unidades forem divisives, CM pode ser Sefinido como a declvidade da curva CT suave em qualquer ponto de 4. ¢ essa declvidade dard uma aproximacdo muito grande do custo extra de pro- ‘duzir mais um pequeno ineremento de ¢.) Custo Médio (total), CMe, ¢ a soma do sempre decrescente Custo Fino Medio « do Custo Varidvel Medio que em geral tem a forma de U. CMe tem forma {de U, sendo cortado na sua base pela curva CM ascendente, Da mesma forma, (C¥’Me¢ cortada por CM na sua base. ‘A longo prazo, quando todos os compromissosfixosexpiram e uma firma fica livre para planejar a operacdo de qualquer quantidade'de fabricas, ar curvas de custo a longo prazo Ciel (e CTL) tém que ser a fronteira envolvente inferior da melhor escolha de instalacdes para cada nivel de producto. Essa fronteira serd uma curva envolvente continua, contendo em Gualquer ponto uma eurva de custo tangencial 2 curto prazo, se os tamanhos potencits das {abrieas forem suavemente continuos. Em geral, a curve a longo prazo CMeL. «sua curva marginal associada, tera a forma de U: acabara sublndo, s€ nem todos 0s fatores de produgdo (inclusive a administragho) foram slongavels 2 [pregos constantes; © a produgdes muito pequenas, as indvisibilidades dos fatores ou dos métodos'de combina farao que os custos baixem a prin- sini. ‘A curva de oferta longo prazo de uma inddsria, 0,0, tem que ‘onsideraso a entrada de novas firmas eo éxodo de firmas antigas. A longo prazo, todos 0s compromissos de qualquer firma irdo expirar, e ela s6 decidira Continuar em atividade se o prego cobrr, pelo menos, todos os seus custos & longo prazo — sejam eles pagamentos "explicitos” a mdo-de-obra, 40s em: prestadores de dinheiro, aos fornecedores de materas-primas, ou a donos de ferras, ou salirios "implicitos” (defnidos como os "custos de oportunidade™ dda mio-de-obra de seus proprietirios que poderia ser empregada em outra atvidade qualquer, na produto ou no laze) ou juro e renda implictos sobre &s propriedades da firma (e cujos custos de oportunidade so ‘medidos por ‘guile que eles obterdo em outras aplicagdesigualmente ariscadas) Em condigSes de livre entrada, na qual nenhuma firma goza de vantagens especiais quanto a localizagto, hablidade, ou recursos especializados para festa indistra, pode-s esperar, a longo prazo, que alive entrada de pretensos oncorrentesirdafatar, com a concorréncia, quaisquer Iucros em excesso. ‘btidos pelasfirmas que ja existem funcionando no ramo. Desse modo, assim ‘como li abaixo do porto de Iguslaglo, sem empurrar para cima os pregos de quaisquerfatores que Ihe slo peculiares ‘ou que sejam cles usados em proporcées especialmente grandes, a curva de Oferla a longa praza reallante scrA horizontal. O mais pravavel & we ‘quer industria, com excegao das menores, usardo, de modo geral, alguns fatores de producto em quantidades sufleentemente grandes para forgar li "ein og 9 doe Temas para Dicusto onde se enconzum repre tia rrp das carat Capitulo 24 Andlise de Custos ¢ de Oferta 2 Longo Praze 505 gciramente seus precos para cima. Como resultado, a sua curva de oferta @ Tongo prazo estara voltando-se para cima, pelo menos ligeiramente."* 7 Nio é verdade que as curvas de Custo Marginal inclinadas para baixo, de firmas competitivas, possam servir como suas curvas de oferta — pela muito boa razio de que seus lucros estardo a um minimo ao longo dessas curvas € se afastario depressa, em qualquer direcdo, a partir desses pontos. Como resul- tado, uma ou algumas firmas tenderfo a se expandir e as demais firmas tenderdo a se contrair. Por isso, custos decrescentes duradouros, que sejam inerentes as firmas, implicam a destruigo da concorréncia perfeita. Assim, € errado falar em curvas de oferta decrescentes num caso desses, ou de menci nar, sequer, a oferta competitiva. 8 Existe, no entanto, a possibilidade de que pudesse haver 0 predominio das ‘economias externas numa industria. Em casos assim, a expansiio da Q da indiis- tria poderia deslocar para baixo as curvas de custo de firmas isoladas; ¢ na complicada soma das resultantes ofertas de todas as firmas, a curva de oferta da industria poderia acabar voltando-se acentuadamente para baixo. O conceito de economias ou deseconomias externas € importante além de qualquer dessas aplicacdes marshallianas a oferta da industria. Por definigao, ‘esas externalidades envolvem bons € maus efeitos econdmicos sobre os outros {que resultam de nosso proprio comportamento. Como na busca do ganho ¢ do bem-estar individual uma pessoa sO leva cm consideragiio os beneficios ‘custos monetarios tal como ela os vé, havera, entdo, uma divergéncia entre custos sociais € custos pecunidrius privados. Isso significa que ha um caso prima facie, nessas ocasides, para a agéo de grupo, por meio de subsidio ou de controle pablico, expandir situagdes repletas de economias externas; « um caso semelhante para contrair, por meio do imposto ou de decretos, ativida- des que envolvam deseconomias externas. CONCEITOS PARA RECORDAR Custos Totais: Fixos e oportunidade Varidveis curva envolvente de custo # cT=CF+CV longo prazo, CMcL « CML CMe = CT/q = CFMe + ponto de Igualaciv quando P — CVMe CM = CMe Min ‘Custo Marginal (diferencial e custos decrescentes € ‘atenuado) interrupgio Ponto de Fechamento quando P da concorréncia = CM = CVMe Min ‘economias externas, 0,0, horizontal e ascendente deseconomias externas, custos implicitos e custos de ¢ politica do governo + Quem casos extremos, em que # mBo-de-obra que ele usa é fornecida por familias em quanti dades reduridas quando a expansdo de Q faz com que o salirio aumente, a curva 0, 0, o¢ inti dei ne vars partesem edo noe, camo 80 Ca0 Mado Apesdics ao capitulo : TEMAS PARA DISCUSSAO Fapa uma lista de elementos de custo: ordenados, sald Butis ete Dividaos nas categorias Fino e Varivel (8 ‘seus periodos detempo) 3, combustve, alu- isto dependera de Explique a diferenca entre Custo Marginal e Custo Médio. Por que 0 CVMe deve ser sempre bem parecido com CM? Por que CM ¢ 0 metma, tanto ‘quando ealculado com base no CV quanto calculado com base no C7? ‘Aos $55 de Custo Fito da Tabela 24.1, acrescente $90 de CF adicion Calcul, agora, uma tabeia toda nova, com 0 mesmo CV de antes, mat coms novo CF = $145. O que acontece a0 CM e a0 CVMe? Voet seta capar de sonfrmar que 0 (CMe minimo” est4, "agora, em. g*'= 3. com CMe = $60 = CM? (Voct poderd comparar CM e CT de sus tabela com's Tabela 25.340 Capitulo 25) Explique © motivo por que CM corta Cie ¢ CVMe na base de seus U. Lembre-se, em relacto com o Capitulo 23, ue se pode mestrar que o CV Me ‘minimo proporciona o ponte de fechamento a curto praso, € ue 0 CMe ‘minimo proporciona o Pontode Iguslagdo a longo prazo. Expique de que modo a curva envolvente de custo a longo prazo & definida ‘como a fronteira mais baixa de todas as curvas de curto prazo. lustre com (a) © caso de uns poucos tamanhos de fabricas, e (8) 0 caso de tamanhes Gp fabricasinfintamente continuos Relacione a curva MC ascendente 8 lei dos rendimentos decrescentes, Faga lum contraste entre apartecadente da curva com aquela le. Interprete 0 seguinte dilog. 4: “Como & que 0s lcros competitivos podem Sef de zero longo prazo” Quem & que vai trabahar em (rors de nagar Bt “80 05 lucros em excesto so eliminados pela concorréncia. Os admiastrade: res recebem pelo trabalho que fazem; os propretarios ecebem um rendimens to normal sobre o seu capital no equlloio a longo praze. nem mais: new Dé exemplos de economias externas. De deseconomias externas. Quais as Interferéncias publicas que voct poderia sugerir? Quais os diteton de proces, no tribunal? Problema valendo crédito extra: Com a ajuda do grifico absixo, decifte © significado das regras que se seguem. Primeira: Se uma curva de Custo Marg), nal estiver abaixo de sua companheira, a curva de Custo Medio, cstard pune 440 curva Ce para baixo; se CM estiver acima de CMe, estars panando CMe para cima; se CM = Cie, CMe tem que ser horizontal. Segunda: Se CMe for ‘ama reta, como em (a), (B) ou (6), CM Serd uma linha feta, partindo do mesmo Ponto vertical de intersesdo mas com o dobro da declwvidade de Chle, (Nowe sso nos diz como encontrar 9 ponto CM acima ou abaixo do ponte Cive om ‘gastqer ava Cine que nao SefaTeta-A ua y escolhiea 2a (O) hook acer ima Tangentereta& Cive; partndo da intersecho vertical daguel linha. tsce ‘uma linha CM com o dabro da declividade: obtenha, com base nesta illima linha, 0 valor de CM ao seu nivel escolhido de g. claro que voc® tem que lrasar dues novas retas para cada nvel diferente de 4.) Quest final: Ooselve Capitulo 24 Anblse de Custos @ da Oferta a Longo Prazo 507 o ” © © sama sia sta om Fe ° @ ° 3 ° a ° a a linha preta, fina, em (b); rotule-a de pp para indicar a procura do concorren- te perfeito, Preencha com sombra o tridngulo formado entre pp ¢ CM e veja que voce ganha com o aumento indefinido de sua q! Problema valendo crédito extra: Voce sera capaz de interpretar o grafico abai- xo, a fim de mostrar que a sociedade obtém realmente a Q da industria pelo mais baixo custo em dinheiro e recursos quando cada uma das muitas firmas se encontra na base de sua curva CMe em forma de U? O primeiro U a esquerda se da com uma firma. O segundo U se da com Q dividida igualmente entre 2 firmas (por isso, o segundo U € apenas o primeiro com 0 dobro da escala horizontal; ¢ 0 mesmo acontece com os Un = 3, 4, ...). Além da interrupgao //, n é grande — 100 firmas, por exemplo. Naturalmente, a Q da industria € procurada pelo custo menor sobre a curva cheia inferior, com Pontos vermelhos de troca de posicdo cada vez mais baixos, aos quais vale a pena acrescentar uma nova firma, Entdo, para ver como os custos para cada Jirma tipica caem & medida que Qe n aumentam, concentre-se nas marcacées ‘4 esquerda do primeiro U. Com n = 1, 0 céu € 0 limite. Paran = 2,02 vermelho indica 0 ponto mais alto que CMe pode atingir para qualquer firma; ‘CUSTO MEDIO MAIS BAIKO ° PRODUGAO DA INDUSTRIA Tercera Parte A Composicto # a Formacto de Pragos do Produto Nacional para n = 3, 0 3 vermelho d& um CMe mais alto inferior; ¢ os nimeros vermelhos (que so colocados no nivel exato que corresponde aos respectivos Pontos de mudanga de posigo) caem para 0 CMe minimo quando PP & suficientemente grande para que inimeros concorrentes sobrevivam. Por isso, além da interrup¢do //, com muitas firmas, a curva cheia da industria parece suavemente horizontal. Problema valendo crédito extra: Interprete os graficos que acompanham este tema. (a) Os primeiros trés retratam a teoria do valor do trabalho, de Adam Smith: a cada hora de trabalho apanha um castor; a cada duas horas de trabalho apanha um veado; entdo, as curvas de oferta a longo prazo sao constantes ou horizontais; entdo, a fronteira de possibilidade de produgdo é uma linha reta, com pregos relativos ou valores de troca fixados pelas exigén- cias de mao-de-obra organizada de 2 para I. (6) O segundo trio de diagramas retfata um caso em que a terra ricardiana escassa e os rendimentos decrescen- tes (da mao-de-obra na producdo de milho) destroem a teoria do valor do trabalho © produzem renda da terra para milho. A medida que o pablico procura mais milho, a indistira do milho se desloca sobre a sua curva CM ou On Om ascendente. As crescentes receitas proporcionadas pelo milho sao divi- didas entre custos varidveis de m&o-de-obra (a area verde escuro sob a curva CM) entre a renda da terra elevada pela concorréncia (a area verde claro, muitas vezes chamada pelos economistas de “renda dos produtores” ou “so- bra dos produtores"). Em contraste, como os cortes de cabelo s6 precisam de mio-de-obra, 0.0. € horizontal. Por que motivo a fronteira de possibilidade de produgdo relativa a milho ¢ a cortes de‘cabelo cOncava se olhada de baixo para cima? a & Ce oS i £ 5 3 E 2, 0, 1 1 a 4 cs a ° ° ° @ | castor veAn0 veADo 8 Pn On - z a | 3 i 8 ‘ ® 8 °, m0. \ 1 8 ° 1 2, a, On ° ° ° mu CORTES DE CABELO suo

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