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98 I SERIE — NOMERO 28 MINISTERIOS DA ECONOMIA, DAS CORPORACOES E PREVIDENCIA SOCIAL E DA SAUDE E ASSISTENCIA Portaria n° 53/71 de 3 de Feverciva 0 tutelar da Adiministeagio sobre os estabe- lecimentos industriais exeree-so j6, no que se relaciona com a salubridade e seguranga, desde » primeira metade do séeulo ux, tendo-lhe sido ‘atribuida, por decreto de 27 de Agosto de 1855, a competénain efectiva para licen- siamento daqueles estabelecimentos ‘Esta acgio tinha em vista predominantemente evitar os danos resultantes, para terceiros, dos inconvenientes das laboragées industriais, nas suas’ proprias pessoas © nos seus bens matoriais. 0 Decreto de 21 de Outubro de 1883 veio alterar essa competéncia, que, desde entio e até 1918, foi exercida pelos governadores civis, administradores de coneelho e baitro @ comiss5es exocutivas de cdmaras municipais, 0 Decreto com forga de lei n.° 4961, de 29 de Maio de 1918, ateibuiu ao Secretério de Estado do Trabalho com- poténcia para conceder alvaris de liconga para as explora ges industriais e serviu de base a regulamentagao publi- cada pelo Decreto n.° 8304, de 25 de Agosto de 1922, que constituiu a estrutura burocritiea da intervengao do Es- tado nas condigdes de salubridade e segurangs dos esta- delecimentos industriais até recente date, ou seja a da publicagio do Regulamento da Instalagio ¢ Laboragio dos, Estabelecimentos Industrisis, promulgsdo pelo Deereto ne 46 924, de 28 de Margo de 1966. 1.1 — Esta legislagio de 1918 trouxe consigo uma ino vagio importante, que foi a de conter disposigdes referen- tes & seguranga do trabalho © &s doengas profisionsis, problemas que, pouco considerados até ao momento, pas- savain para a onlem do dia nos paises industrializados, simulténeamente com novas preocupagdes de promogio social. Essa inovagio concretizou-se na aprovagio, pelo Decreto n.* 8864, de um Regulamento de Higiene, Salu- bridade © Seguranga dos Estabelecimontos Industriais, em conjunto com o Regulamento das Industrias Inselubres, Incémodas, Perigosas ou Téxieas, regulando este iltimo, apenas, 0 processo de intervengio da mesma linha dos citados deeretos de 1855 e 1868. Faziam parte do primeiro dos regulamentos acima refe- ridos as Instrugies Gerais de Higiene, Salubridade ¢ ‘Segurangs nos Estabelecimentos Industriais, que eonstitul- ram as primeiras disposigses téenicas com vista & seg ranga do trabalho e & prevengio das doengas profissionais publicadas em diploma regulamentar, ainda hoje em vigor, de acordo com 0 que dispie 0 artigo 2.° do Deereto-Lei n.* 46.928, de 28 de Margo de 1966, publicado ma mesma data do jé referido Decreto n.* 46 924. Nio pode dizer-se, alids, que estas disposigdes téenicas ‘estejam totalmente desactualizadas, pois nto se tem veri- fleado, de entio para cé, ovolugio essencial dos conceitos basilares da seguranga e higiene do trabalho. Carecem, niio obstante, de ser revistas ¢ completadas, 1.2—De 1922 até 1927 foram publicados 0 Regula- mento de Caldeiras (Decreto n.° 8392, de 17 de Agosto de 1922), que determinou, além do seu processo de licencia- mento, as condigées de seguranga a que deveriam passar ‘ obedecer as geradores de vapor de Agus e todos 08 reci- pientes de vapor submetidos a pressio superior & atmosfé- ica; o Regulamento das Chaminés Industrinis ¢ dos Re- cipientes de Gases Sujeitos a Prossio (Decreto n.* 9017, do 1 de Agosto de 1928), 0 quel estabelecen a obrigatori. dade do licenciamento de chaminés que nfo fizessem parte de caldeiras e também a obrigatoriedade de lieeneiar, por rardes de seguranga para operdrios e tarceiros, os re piontes de gases sujeitos a pressio; 0 Decreto n.* 11 942, de 28 de Julho de 1928, relativo & higiene, salubridade seguranga do trabalho na industria do fabrico de fésforos; ¢ 0 Regulamento de Motores (Decreto n.° 14 421, de 13 de Outubro de 1927), que continha as disposigdes téenicas mais importantes aplicaveis & instalagio de motores. com fins de seguranga para operiios e terceiros 1.3 —Desde entlo até a0 presente, foram publicados virios diplomas estabelecendo divers condieionalisino em relagio's determinados sectores industriais, mas entre faqueles que se preocuparam exclusivamente com a segu- ranga incluem-se 0 das fdbricas de mungos (despacho de 3 de Abril de 1959), o das serragses méveis (Decreto n* 84 482, de 4 de Abril do 1945), 0 Regulamento de Soguranga’ das Instalagdes para Armazenogem e Trata- mento Industrial de Petréleos Brutos, Seus Derivados © Res{duos (Decreto n.* 86720, de 9 de Maio de 1947), © Regulamento sobre Substéncias Explosivas (Decreto- “Lei n.* 87 925, de 1 de Agosto de 1950), o Regulamento de Prevengio Médioa da Silicose (Decreto n.° 44 587, de 22 de Agosto de 1962) © 0 Regulamento de Seguranga no Trabalho Mecénico da Madeira (Portaria n.* 21 343, de 18 de Junho de 1965); outros daqueles diplomas tém © duplo objectivo de concorrer para ® reorganizagao dos sectores a que se referem, do ponto do vista econémico, e estabelecer, simultémeamente, regras de seguranga € higiene aplicdveis aos mesmos sectores, como o Regula- mento do Exercicio da Industria de Acumuladores Eléc- trieos de Chumbo (Decreto n° 48726, de 8 de Junho de 1961) © o Regulamento do Exereleio da Indistria de Panifioagio (Decreto n.* 42 477, de 29 de Agosto de 1959), 14—As entidades oficiais tem podido dispor, além da regulamentagto citada, e desde a publicagio da Bor- taria n* 13074, em 17 de Fevereiro de 1950, de um instrumento de muito valor que tem servido de orientagto ‘aos peritos na apreciagio das condigées de seguranga ¢ higiene nos estabelecimentos industriais, Trata-se do Riglement-Type de Sécurité pour tes Btablissements ndustriels, editedo em 1949 pelo Buren International du Travail. A possibilidade do utilizagto pelos servigos deste notdvel conjunto de regras de seguranga ¢ higiene contribuiu substancialmente para preencher a lacuna resultante da pobreza de regulementagio existente 0 nosso pats 2— Além de redusida, » regulamentagiio em vigor esté, como atrés se viu, relativamente dispersa. A publicagto do presente Regulamento Geral tem em vista preencher parcialmente a referida falta, reunindo as regras mais orais de provenglo relativamente aos fectores de act dentes comuns & maior parte das instalagies fabris. oficinas e também regras especificas do certos processos industriais de aplicagio muito generalizada, a par de medidas de ordem higiénica. Complementarmente ser necossério instituir regula- mentagio especial que poderé, vanisjosamente, revestit forma de normas de seguranga ¢ higiene que particula- rizem, mos aspectos especiais dos factores de acidente, de cada industria, processo on operagio industrial, con- forme os casos, as regras enunciadas no Regulamento Geral 2.1—Como fonte de informagio mais directa ¢ dis- ponivel tomou-se 0 Réglement-Type citado em 14, até porque este foi elaborado precisamente para servir de apoio aos governos e As industrias, tendo-se adoptado, para slguns dos artigos, a sua tradugBo quase integral. 3 DE FEVEREIRO DE 1971 ‘Também se utilizaram, em certos casos com muito pro- veito, a Nuove Norme per la prevensione degli infortuni « Viginte del lavoro, decretadas pelo Governo Italiano. Reconhece-se que, para conferir ao texto um maior equilibrio, haveria conveniéneia em desenvolver certos capitulos ou secgdes, mas, por razdes de ordem priticn, preferiu-se remeter os interessados para a regulamentagio especial em vigor, como no caso de fabrieo @ arrecadagao de explosivos, instalacto de caldeiras e aparelhos a vapor, aparelhos © recipientes de gases sujeitos a pressio ¢ instalagies eléctricas. Introduziram-se no articulado, com tipo de letra dife- rente, certos esclarecimentos as regras obrigatérias, a fim de facilitar uma melhor interpretagio do Regulamento completé-lo com indicagées mais pormenorizadas. Nestes termos, ouvida 9 Corporagio da Industria: Manda o Governo da Repiblica Portuguesa, pelos Se- eretérios de Estado da Inddstria, do Trabalho Provi déncia e da Satide ¢ Assisténeis, nos termos do artigo 1.° do Decroto-Lei n.° 46928, de 28 de Margo de 1066, aprovar o Regulamento Geral de Seguranca © Higiene do Trabalho nos Estabelesimentos Industrais, © Secretirio de Estado da Indiistris, Rogério da Con- ceigdo Serafim Martins. —O Sccretério de Estado do Trabalho e Previdéncia, Joaguim Dias da Silva Pinto. — 0 Secretério de Estado da Satide © Assisténcia, Francisco Gongaloes Ferreira. Regulamento Geral de Seguranga e Higieno do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais CAPrruLo T Disposictes gerals SEOQKO I Objectizo « campo de aploagto Anno 1. (Objective) © presente Regulamento tem por objectivo a preven- glo téoniea dos riscos profissionsis e a higiene nos esta- Delecimentos industriais, Anmioo 2.° (Compe de aplicagéo) As disposigdes constantes deste Regulamento aplicam- -£0 8 todos os estabelecimentos indusiriais, ou seja Aque- les onde se exergs actividade constante das ru ftabela anexa eo Decreto n.* 46 924, de 28 de Margo de 1066, independentemente das limitagdes nela estabeleci- das com base na dimensio do equipamento, miimero de trabalhadores ou outros factores de produgfo. SEogxO 1 Deveres das entidades patronals @ dos trabalhadores Ammoo 8° (Deveres das entidades patrons 1. As entidades patronais so responsdveis pelas condi- goes de instalagto e laboragdo dos locais de trabalho, devendo sssegurar ao pessoal proteegho contra os aci dentes e outras causas de dano para a satide, 99 2. Aos trabalhadores devem ser dadas instrugées apro- priadas relativamente aos riscos que comportem as res- Pectivas ocupagées © As precaugdes a tomar. Anmao 4° (Deveres dou trabathadores) 1. Os trabalhadores devem cumprir as prescrigdes de seguranga e higiene estabelecidas na legislagho aplicdvel ou coneretamente determinadas pela entidade patronal ou seus representantes. 2. Os trabalhadores no podem alterar, deslocar, reti- rar, danificar ou destruir dispositivos de seguranga ou quaisquer outros sistemas de protecg#o, sem que para o efeito estejam devidamente autorizado 0s trabalhadores devom eclaborar com as entidades patronsis ‘a aplicagio das disposigdes do’ presente Regulamentoy chemer ‘atengio de quem possa tomar as nevessdrine providéncias quando verificarem defleiéacias de eoguranga e higiene © tomer as Pre 8 necessirins de forma a sssoqurar a sa. proteeglo cua » abstendo-se de quaisquer actos que originem situagtes CAPITULO I Instalagio dos estabelectmentos industrials SEOGAO T Baltclos ¢ outras constragdes Aunioo 5° (Projecte) Na elaborago dos projectos para a instalaglo de novos estabelecimentos industriais deve ter-se em conta uma conveniente implantagio dos edificios, atendendo-se & sua orientagio © disposigto relativa © ainda & necessi- dade de se reservarem espagos livres para parques de material e para operagdes de carga © descarga. A disposigio relative dos edificios 6, Sbviamente, condicionada pelo diagrams de fabrico e pela economia da citeulagio do. pes Soal ¢ dow materia Anmrao 6. (Seguranca das consteusses) 1. Todas as construgdes, permanentes ou temporirias, devem oferecer boas condigdes de estabilidade e resistén- 2. No projecto e na execugtio dos edificios devem ser cobservadas todas as disposigdes legais © regulamentares aplieéveis, Anmiao 7° (Altura © separagio dat con russes) 1. A altura das construgies deve ser condicionada pela sua maior ou menor resisténcia ao fogo, pele natureza dos materiais e mercadorias que comportem e ainda pelos riseos de ineéndio inerentes sos processos de fabrico, 2. Todas as operagdes industriais que impliquem riscos graves de explosio e de fogo devem ser efectuadas em construgdes separadas, © as instalegses, dispostas por forma a reduzir ao minimo o mimero de trabalhadores expostos simultineamente a tais riscos. 8. As operagdes industriais que impliquem elevados riscos de ineéndio devem ser efectuadas em locals sepa- rados entre si por parades resistentes ao fogo, desde que no seja possivel locslizd-las em ediffeios separados, 100 I SERIE — NOMERO 28 Anniao 8. (Altura, superficie @ cubagem dos locais de trabalho) 1. 0s loeais de trabalho devem ter, pelo menos, 8m de altura entre o pavimento e o tecto, admitindo-se, em ‘casos excepcionsis, uma tolerincis de 0,2 m. No aso de loeais com caberturas som interposiqio de tecto, 4 altura deve modirse entre © pavimento © a parte male baixs Gequeles. 2, Sobre caldeiras de vapor, fornos, estufas, ou ainds sobre equipamentos em cuja parte superior 'se devam efeetuar correntemente manabras de comando, ou trabar Ios de reparagio, afinagio, desmontagem ou lubrificagao, deve dispor-se de uma distincia mioima de 2m até ao tecto ou is partes inforiores das coberturas. 8. A superticie dos locais de trabalho deve ser tal que cada trabalhador eorrespondam, pelo menos, 2 m, com uma tolerincia de 0.2 m. sporffeie minima acima reforida nfo se incluem os espagos ‘eupadoe por mAquinas, equipamentos, matérins:primas ¢ pro- ‘Totes fabrieados e oa reservados & clreviaqio e ao distanciamento fetro miquinas paredes 4, 0 niimezo méximo de pessoas empregadas num local de trabalho deve ser fixado na raztio de uma pessoa por cada 11,5.m*, com uma tolerdncia de 1m. No célovlo da evbagem de ar nfo é obrigatério fazer.se qual ‘quer dedugio pera méveis, mestno de trabalho, méquinss ou fhateriais © nfo deve torso ein conta qualquer altura ultrapss- Sando 3m. 1. As paredes dos locais de trabalho devem ser de cor clara no brilhante, se outra cor ndo for imposta por con- digdes inerentes & laboragao. 2. Quando se mostre necessirio, as paredes devem ter um revestimento impermedvel total ou parcial de, pelo menos, 1,5 m de altura. ‘Anrigo 10° (ies 1. A largura das vias de passagem e das safdas nio dove ser inferior a 1,2m quando o mimero de utilizadores no ultrapasse cinquenta. E. recomendivel que para larguras superiores eat riltiplas de 0,60 m, 2. Quando as vins de passagem se destinem ao trinsito simultaneo de pessoas ¢ veiculos, a sua largura deve ser suficiente para garantir a seguranga na eirculagdo de uns @ de outros. 8. As vias de passagem no interior das construgdes partes de comunicagio interior e as saidas dove fem niimero suficiente © dispostas de modo a permitir a evacuagio répida e segura dos locais de trabalho; as dis- Himeias’ a percorrer para atingir a saida devem ser tanto ‘menores quanto maior for o risco do ineéndio ou de ex- plosiio. B recomendével a existéncia de, pelo mence, duas saldas em ‘cada oficina ov estabelesimento industrial. as 4. Nos locais de trabalho, os intervalos entre as mé- quinas, instalagdes ou materinis devem tor uma largura de, pelo menos, 0,6 m. ‘Aneto 11" (Gcupasio dos pavimentos) 1. Os pavimentos nao devem ser ocupsdos por méqui- ‘nas, materiais ou mercadorias por forma @ constituir qual- quet isco para os trabalhadores Quando existam raztes de ordem {denies que nto permitam fs climinegdo do risco acima referido, devern os objectos eusceptl- treis de 0 ovasionarem ser adoquadamente sinalizedos. 2, Bm redor de cada miquina ou de cada elemento de produgio deve ser raservado um espago suficiente, de- vidamente assinalado, para assegurar o seu funciona- mento normal e permitir as afinagies © reparagdes cor- rentes, assim como o empilhamento dos produtos brutos em curso de fabrieago ou acabados. Anmiao 12. (Aberturas not pavimentos © paredes) 1. As aberturas existentes nos pavimentos dos loeais de trabalho ou de passagem devem ser resguardadas com coberturas resistentes, ou com guanda-conpos eolocados & altura de 0,9 m e rodapés com a altura minima de 0,14 m. Quando of referidos reeguandos ndo forom aplicdveis, as aber. tures dovem ver devidamente sinalizadas 2. As diferengas de nivel entre pavimentos @ as aber- turas nas paredes que apresentem perigo de queda devem ser resguardadas com guarda-corpos resistentes e, se ne- cessinio, com rodapés 3. Os peitoris das janelas devem estar o altura mio inferior a 0,9 m e a sua espessura nio dove exceder 0,28 m. O limite do expessura indicudo visa a pormitir o engate das cscadas do bombelror em ea80 de incendie * 4. As portas exteriores dos locais de trabalho deve permitir, pelo seu mimero e localizagio, a rapida saida do pessoal e, salvo no caso de darem para a via publica, abrir no sentido da saida com facil manobra pelo inte- rodendo autorizarse, nos ft pouso elovado, portas de iquando se trate Se. portas 's vie publica 5. As portas de eaizas de escada e de saidas de emer- gincia devem ser do tipo corta-fogo @ poder abrir-se fheil- monte por ambas os Indos. Consideram-se como de tipo corta-fogo as portas que resistam so fogo durante, pelo menos, uma hora e trinis minutos. 6. As portas de vaivém devem ter 0 seu movimento amortecido por dispositivas adequados e nio devem ser onsideradas como saidas de emergéncia. Anmiao 18° (Comunicagées verticais) 1. A lnrgura das eseadas deve ser proporcionada ao niimero provavel de utilizedores, com um minimo de 12m. Pode, em eusos expeciais, nomeadamente quando o mimero de trabalhadores for muito pequeno, ser admitida menor largure, ‘maz nunca inferior « 0,0m. 2, Os langos e os patins devern ser provides, nos Indos abertos, de guarda ou protecedas equivalentes com a al- ‘tura minima de 0,0m, devendo, quando limitados por duas paredes, existir, pelo menos, ‘um eorriméo. 8:DE FEVEREIRO DE 1971 101 3. Quando as esvsdas no conduzam directamente 90 exterior, devo existir, para esse fim, via do passagem re- Sistente ao fogo e proporcionada ao miimero de pessoas & evacuar, com 0 sentido da saida claramente indieado. 4. Os’ sscensores © monta-cargas devem obedecer a to das as disposigdes constantes do respectivo regulamento especial de seguranga e no devem ser considerados como saida de emergéacia. inadas a serom utilizadas por pessoas sagio superior 10 por cento e, no proteccées laterais, davem obede- eer As disposigdes relativas a escadas. 6. As eseadas fixas conduzindo a plataforma de servigo das méquinas © outras escadas andlogas devem ter largura igual ou superior © 0,6 m declive inferior a G0", devem ser devidamente resguandedas © os seus degraus terem Iargura nio inferior a 0,15 m. 7. As escndas de mto fixas devem ser instaladas de modo que a disténcia entre a frente dos degraus e 0 ponto fixo mais préximo do lado da subida seja, pelo menos, de 0,75 m e a distincis entre a parte posterior dos degraus © 0 objecto fixo mais préximo seja, pelo menos, de 0,15 m; e que exista um espago livre de 0,4 m de ambos 08 lados do eixo da escade. 8. As escadas de mao fixes de altura superior 9m devem dispor de plataforma de descanso por cada 9m ou fracglo © estarem provides de resguardo de proteogio dorsal partir de 2.5m. Arma 14 (Qual 1, As ons dos pavimentos destinadas & passagem de pessoas ¢ & ciroulacto do veiculos devem ser isentas de eavidades o saliéncias © livres de obstieulos. 2. Os pavimentos dos lovsis de trabalho e as passagens, bbem como os degraus © patins de escadas, nio devem ser escorregadios. dos pavimentos) Quando o6 entoe doa loesis de trabalho, passagens, de- 8, As esosdas, rampas, plataformas do elevadores e ou- ‘ros locais onde o escorregamento comporte consequéncias graves devem ter superficie antiescorregante. 4. Nos locais onde so vertam substincias putresciveis ou liquidas sobre o pavimento, este deve ter superiicie lisa © impermedvel ¢ inclinagio suficiente para conduzir rhpidamente os liquidos ou éguas de Invagem para os pontos de recclha ou de descarga. 5. Nos locais de trabalho Inimidos onde haja longa per- manénoia os trabslhadores devem dispor do estrados de madeira, de preferéncia nivelados oom o pavimento cir- cundante. ‘Anriao 15.° (Defers contra 9 Os locais de trabalho de passagem devem ser prote- gidos contra a queda ou projecgdo de materiais por meio de resguardos ou pela adopgio de outras medidas. Anwiao 16° (Locais subterrineos) Nso deve ser permitido o trabalho em loosis subter- rineos, salvo em face de exigincias téenicas particulares @ desde que disponha de meios adequados de ventilagto, iluminagio © protecgdo contra a humidade. Anmiao 17. (Logradoures) 1. Os logradouros devem ser, tanto quanto possivel, planos e pouco inelinados, a fim de facilitar 0 acesso 808 edificios © assegurar a manutengdo sem perigo dos ma- teriais © equipamento. . Sempre que se mostre necessirio, os logradouros devem ser convenientemento drenados ¢ as caleiras, su- midouros, esixas de visita e outras aberturas eobertos ou vedados. 8. Quando houver movimento de veiculos, devem ser previstas, para estes, entradas separadas das dos pedes. 4. As entradas destinadas a pedes devem ser situadas, distineia conveniente das destinadas » veioulos 6 ter Jargura suficiente para permitir féeil passagem nas horas de afluéneia. 5. As passagens para pedes, as faixas ae rodagem e as vias férreas devem ser concebidas de modo a oferecer seguranga, evitando-se passagens de nivel perigosas. 6. ‘Todas as passagens de nivel devem ser conveniente- mente sinalizadas SEOGAO II Tuminagio Ansa 18° (Disposigées gerais) 1. Os locais do trabalho devem ser iluminados com luz natural, recorrendo-se & artificial, complementarmente, quando aquela seja insuficiente. Exeeptuam-se 05 casos fem que razies de ordem técnica impossibilitem a utili zacio de luz natural. 2. A iluminagdo dos looais referidos no mimero anterior deve ser adequada as operagies ¢ tipos de trabalho a rea- Tizor. 8. As vias de passagem devem ser, de preferéncin, ilu- mindas com luz natural. ‘Anriao 19.° (tuminagio natural) 1. As superifcies de iluminagio natural devem ser di- ‘mensionadas e distribuidas de tal forma que a luz diurna seja uniformemente repartida ¢ serem provides, se neces- sério, de dispostivos destinados a evitar o eneandeamento. 2. As superficies de iluminagdo natural devem ser man- tidas em boas condigses de limpeza. 1. Quando houver recurso a iluminagio artificial, esta deve ser eléetrien, 2. A iluminagho geral devo ser do intensidade uniforme 6 ester distribuida de moneira a evitar sombras, contras- tes muito acentuados @ rellexos projudiciais. 8. Quando for necesséria iluminagao local intensa, esta deve ser obtida por uma conveniente combinagio de ilu- minagio geral com iluminagio suplementar no local onde 6 trabslho for executado. © sistema do dluminagdo suplementar deve ter intalado por forma a evitar 0 encabdectente, a 4. Os meios de iluminagio artificial devem ser mantidos em boas condigdes de eficiéneia. 102 I SERIE — NOMERO 28 Anrico 21° (Itaminagso de seguranca) Nos editicios onde trabalhe grande miimero de pessoas devem ser estabelecidos sistemas de iluminagSo de segu- ranga em todas as escadas principais, nas saidas dos locais de trabalho e nas respectivas vias de acesso. Estes sistemas devem ser alimentados por fontes de enorgia indepen- dentes dos sistemas gerais de iluminagio e serem de Jigagdo automética. Quando houver petigo erpesial de inaéndio quo posse invtli arm sistema de ileminegio elftrca. de sguraga, dover {nsularse indiendores munides do disporitives do ipo sae-foos, rinturas fosforescenten ow ainda impedes aliments por ples Su scumuladores, ou qualquer outro lapontive ‘aouogo, 0 argo de perigo do inetd. SECQKO TIT Conalgdes atmostéricas dos locals de texbalho ‘Anrrao 22° (Wentilagso) Nos locais de trabalho devem manter-se boas condigbes de ventilagio natural, recorrendo-se & artificial, comple- mentarmente, quando aquela seja insuficiente ou nos easos em que as condigées téenicas da leboragdo o deter- 0 eaudal médio de ar fresco © puro, dove ser, pelo menos, de 830m" a 50 m*, por hora © por operirio, devento evitarse oor. rentes de ar inedmodas ov perigotat Anrrao 28.° (Pureza do st) ‘Todos os gases, vapores, fumos, névoas ou poeiras que 0 produzam ou desenvolvam no decorrer das operagces industrials ou no aguecimento do ambiente devem ser eaptados, tanto quanto possivel, no seu ponto de formagiio ou eliminados pela utilizagio de outros meios, de modo a evitar @ poluigio da atmosfera dos locais de trabalho e sem causar prejuizo ou incémodos para tereeiros. Anrroo 24. (Tempera ‘momidade) 1. As condigdes de temperatura e humidade dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro de limites conve- nientes para evitar prejuizos & satide dos trabalhadores. Quando nao soja possivel ow eonveniente modifi qfes de temperatura ve bumidads, deve providenciar 8 proteger os trabaliadores contra. tomperaturas eb rjodicis “eavés de molidas enone lcalizadng oa lor je proteoglo individual oa ainda pela redugio de duregio dos perfodos de trabalho no Joe! of ‘Nas industrias em que os trabalhadores ettejam expostor a ftomperatures extremamente sltas ou baixas devem exiatir che ‘mares do transiqio pate quo os ditos trabalhadores possam are feceree ot! aquocer'se gradvalmente até chegar A temperatura exterior. 'Nio devom sor adeptados sis sam vioiar 0 ar ambiente. mas de aquesimento que pos: 2, As tubagens de vapor e dgua quente ou qualquer outra fonte de calor devem ser isoladas por forma a evitar radiagSes térmicas sobre o pessoal. Sempre que necessério, devem ser eolocadon reaguarde, fixos cow amovivels, de preterdn ane proleger oF {tabalhadorer’ contra radiagies intansas de alot 8. Os radindores © tubagens de aquecimento central deyem ser instalados de modo que os operdrios nio se- iam incomodedon pele iradiagio de ealor on cteulapto le ar quente. Deve assegurar-se a proteegio contre queimeduras ceasionadas por rudiadores Anmiao 25, (Trabathor no exterior) Os operérios que trabalham no exterior dos edificios devem estar protegides contra as intempéries e a exposigiio excessiva ao scl, Esta protesgio devo ser asseyurnda, conforme of casos, por abrigee ait pelo uso de vestuario © ealgado epropriados. SECQKO IV Rudo Annioo 2 (Protecss0 contra 0 Nos locais de trabalho devem climinar-se ou reduzir-se 08 ruidos e limitar-se a sua propageqio pela adopgdo de medidas téenicas apropriadas. Quando os modidas téenicas de protoogio apliodveis nto forem suflientes, deve limiterse o tempo de exposiglo a0 Tuldo © 08 ‘trabalhadores usarem protectores adequados Anmieo 2 (Nivel sonore admissvel) nivel sonoro nas offeinas e noutros locais de trabalho niio deve ultrapassar o limite méximo aconselhado pelas entidades competentes. SECOKO V Radlagdes fonizantes ‘Annia0 28° (Protecgio contra radiagées Nos locais onde se armazenem, manipulem ou utilizem quaisquer substincias radioactivas ou funcionem quais- quer aparelhos capazes de produzir radiagdes ionizantes devem adoptar-se as disposigSes indispenséveis & segu- ranga dos trabalhadores e observarem-se as prescrigdos constantes da regulamentagio especial em vigor. nizantes) SEOGKO VE Prevengio dos Inctndlos © proteogto contra 0 fogo 1 devem adoptar-se ‘medidas adequedas para prevenir os incéndios e preservar ‘8 seguranga dos trabslhadores em easo de incdndi 2.0 equipamento e as instalagdes que apresentem cle- vados riscos de incéndio devem eer, tanto quanto possivel, construidos de maneira que, em easo de incéndio, possan ser ficilmente isolados, de preferéncia automaicamente. Anioo $0.° (Meios de combate a ined 1. 0s estabelecimentos industriais devem estar providos de equipamento adequado para a extingio de incéndios em perfeito estado de funcionsmento, © dispor, durante 08 periodos normais de trabalho, de pessoal em miimero is) 3 DE FEVEREIRO DE 1971 suficiente e devidamente instrufdo no uso deste equipa- mento. 2. Deve ser feite verificagild do estado de funciona- mento dos equipamentos de extingio de incéndios a inter- valos regulares, de acordo com as respectivas instrugées de utilizagao, Anniao 81° (Sistemas larme @ de extingio automitica) Os ediffcios que apresentem riscos elevados de incéndio devem ser munidos de sistemas de alarme ou de alarme e de extingdo automatics, Quando accionados & mo, os diapoitivas de aviso de inotndio deyem ser, om cada andar, om aimero wufclente e dntibuldoe or formma'a nto ae Peroorer mais de 80 m pore, os, manobrer. ‘As campainhas de alarms devem emitir um som distinto, em qualidade © altura, do de todos os outecs dispositiven, soiatoan {ter elimentadse, aa medida do posslvel, por fonte de energia Independent ‘As substincias explosivas devem ser arrecadadas de acordo com os regulamentos especiais em vigor. inflamiveis ‘nflamagéo. inferior 221°C) 1. Em quantidades que nfo excedam 201, os liquidos inflaméveis com 9 ponto de inflamagio inferior » 21°C (aparelho de Abel) podem ser depositados nos locais de trabalho, em reeipientes » aprovar pela entidade com- petente. 2, Quando em quantidades limitadas, acima de 201, a fixar pela entidade competente, os liguidos indaméveis com ponto de inflamagao inferior a 21°0 podem ser depo- sitados em recipientes fechados, em locais de construgio resistente a0 fogo situados acima do solo e isolados do resto do edificio por paredes incombustiveis e portas corta-fogo de fecho automético. Zsics locals no devem ter abertures transparentes que per- mitam e incidéncia directa dos raios solares. a 8. Quando em grandes quantidades, os liquidos infla- méveis com ponto de inflamagip inferior a 21°C devem ser depositados em edificios isclados, de construgio re- sistente ao fogo, ou em reservatérios, de preferdncia sub- terrineos, a uma distincia de outros edificios ou instala- ges a determinar pela entidade competent A alimentagio dos diferentes pontos da fabricn deve efectuar. se_por melo de condutas. ‘Dever ser tomadas medidas efieazes para impedie » fuga de liquidos pars caves, pogos ou canalizagées de eagoto, reter-se fem zones de seguranga qualquer fuga de liquido e evitarse s formagio de misturas explosive: ou inflamdveis, nomeadamente quando haja transvasemento, sAnmico 34. (Armazenagem de gates comprimidos) 1. As garrafas contendo gases comprimidos no devem ser depositadas ao ar livre, a menos que estejam pro- tegidas contra as variagdes excessivas de temperatura, raios solares directos ou humidade persistente. 2. Quando as garrafas estejam depositadas no interior dos editicios, 0 espago reservado a depésito deve ser iso- Indo por divisérias resistentes ao fogo e ao calor. As garrafas de gases comprimidoe nfo devem ser depo nas proximidades do substinoias muito inflamdvels ou que ofe- regam perigo de explosio, 108 Auriao 85.° (Armazenagem de sélidos inflaméveis) A armazenagem de matérias sélidss inflamAveis deve ser feita de acordo com os regulamentos especiai vados pela entidade competente. Anrigo 88. (Armazenagem do materiais inflaméveis Utilzados em embalagem) 1. Quando om grandes quantidades, as aparas de ma- deira, a palha e todos os materiais inflaméveis utilizados em embalagens devem ser armazenados em edificios iso- Jados ou em compartimentos incombustiveis ou revestidos de metal, com porias igualmente revestidas de metal. Estes locals néo devem comportar sborturas munidas de dros ow materiais transparontes quo permitam a incidénoia di reota doe Faioa solares. 2. Quando em poquenss quantidades, estes materi ever ser depositados em caixas metélicas ou revestide do metal, munidas de coberturas de fecho automético. Anniao 87.° 50 de fumar © foguest) Nos locais onde so arrecadadas, armazenadas ou ma- nipuladas matérias explosivas inflamdveis ou combusti- veis io deve ser permitido fumar, acender ou deter fésforos, acendedores ou outros objectos que produzam chama ou faisea. Annao 88° (Remogso de residues) 1. Nao deve permitir-se a acumulagio de residuos in- flamdveis nos pavimentos. 0s residuos devem sor retirades, pelo menos, uma vet por dia e oolocados em resipientes metiliocs apropriados, com tazapa. Dever também existir recipientes metilioos separados e de fe: cho automitice para depésito de desperdicios ¢ trepoe embebidos fem dleo ou de cutras matéras susceptivels de eombustio espon- tines 2. Os resfduos scumulados devem ser queimados ou removidos dos estabelecimentos industriais, a menos que, depois de enfardados, sejam depositados em locais reves: tidos de metal ou de edificios isolados © resistentes 00 ogo. A queina deve ser feta de pefertncia, om incperadores Quando oa residues forem viiliados cm ealdetrn, devem set ‘qucimadoe imediatamente apis recepgho © sem que so mists. ‘om com o carvlo ou 8 gins. ‘Quando a quel se Bser ao ar livre, dover respeitarae dia- tnoias do tegurange nfo inferionss 8m 8. Os resfduos de substincias explosivas, mesmo os de natureza celulésica, devem sor removidos e tratados con- forme a regulamentagho em vigor. 1. Os edificios onde sejam fabricados, empregados, ma- nipulados ou armazenados produtos inflaméveis ot ex- plosivos, os depésitos contendo éleos, tintas ou outros 104 Uquidos inflamiveis © as chaminés clevadas devem ser protegides contra o raio. E recomendével que sojam protegides contra o raio, particular. mente em regides onde as trovoadas sejam muito frequentes © violeotas, 09 silos de coreais, fabrieas do moagom e moinhos de erenis, edifeion isolados onde. se libertemn, em grande quanti- ade, gases, fumos v poviras inflamdveis o of edicios dominados por agulbias, hastes ou rotervatdrios do 2. Os edificios, reservatdrios e outras construgdes com coberturas ou revestimento metélico ligado ellctrica- mente, mas assentando em fundagdes de materiais nio condutores, devem: ser ligados & terra do forma conve- niente. 8. As construgées de materiais nfo condutores ou eujos elementos de cobertura metilics mio estejam ligados ldctricamente devem dispor de phra-raios, ‘As chaminés, ventiladores e outros objectot metilicot salien- tes, bem como masses motdlieas préximas do condutor de para -ralca ou grandes massas metilicas no interior do edificio, dever ser culdadossmente ligados ao sistema de. pira CAPITULO UT Proteegio de maquinas SEOGKO I Disposigdes gerais Anmao 40.° (Proteccio & ranca das miquinas) Os elementos méveis de motores e draios de transmis. so, bem como todas as partes perigosas das méquinas que focionem, devem estar convenientemente protegidos por dispositivos de seguranga, menos que a sua construgio ou localizagéo sejam de molde « impedir 0 seu contacto com pessoas ou objectas. Avaioo 4. (Patter sliantes de érpfos de miquinas) Os brgiios de unio e fixagio, tais como parafusos, che- votas 6 similares, existentes em veioa, tambores, unives, juntas ou outros’ elementos méveis de, maguinas devem ‘estar embebidos em eavidades apropriadas ou seremn reves. tidos de proteotores de modo que a superficie exterior se apresente lisa ‘Amnico 42° (Manivela ) Os érgios para a transformagio do movimento rotativo em alternative, ou vice-versa, tais como cruzetas, bielas, exeéntricos, manivelas similares, devem estar conve- niontemente protegides, a menos que se encontrem em posigho inscessivel. Awmiao 48. (Protecgio om caso de rotura de miquinat) ‘As méquinas que pela velocidade dos seus éngtos, pela natureza dos materiais de que so constituldos ou em virbude de condigies particulares de laboragio apresentem riscos de rotura, com consequentes projecgies violentas de clementos ou de maieriais em laboragio, devem ter invé- lucros ou blindagens protectoras que resistam ao choque ou que rolenham 08 elementos ou os materiais projectados, & menos que sojam adoptadas outras medidas convenientes de seguranga. 1 SERIE — NOMERO 28 Amro 44° (Protectores de. miquinas) 1. Os protectores e os resguardos devem ser concebidos, construides e utilizados de modo a assegurar uma prote glo eficaz que interdite 0 acesso h zona perigosa durante ‘as operagdes; nfo causar embarago ao operador, nem pre- judicar a produgio; funcionar automitieamente ou cam lum minimo de esforgo; estar bem adaptados & méquina © 0 trabalho » executsr, fazendo, de proferéncia, parte daquela; permitir a lubrificagio, a ingpecglo, a afinagio ea reparagio da méquins. Poderio ser conatituldes por elementos metilioos, de madeira, material plistico ou outro quo resista ap vsy normal, no epre- fentando ‘arestaa vives, rebsrbat ou outros defeitos que poseam ‘easionar seidentes 2, Todos os protectores devem ser sblidamente fixados ‘& maquina, pavimento, parede ou tecto e manter-se apli- eados enquanto a méquina estiver em servigo. Anmrao 45° dat protecgies ou dos disponitivas eguranga) Nao deve ser rotirado ou tornado ineficaz um protector, mecanismo ou dispositive de seguranga de wna méquina ‘ou seu elemento perigoso, a nfo ser que se pretenda exe- cutar imediatamente uma reparagio ou rogulagio dem! quina, protector, mecanismo ou dispositive de seguranga. “Logo que a reparagio ou regulagto esteja conctutas, og protec: toree, meceniamos of dispesitives de eeguranga dovoin eer ime. iatamente repostes Armia 46.° efectuar operagées de (Proibig ‘om miquinas om movimento) ashe As operagdes de limpeza, lubrificagio e outras no po- dem ser feitas com érgios ou elementos de miquinas em ‘movimento, a menos que tal seja imposto por particulares exigéneias ‘téonicas, caso em que devem ser utilizados meios apropriados que evitem qualquer acidente. Esta proibigao deve estar assinalada por aviso bem vistvel. Anmiao 47. (Reparagéos de miquinas) As avarias. ou deficiéneias das miquinas, protectores, mecanismos ou dispositivos de proteegdo devem ser ime- diatamente denuneiados pelo operador ou por qualquer ‘outro pessoal do estabelecimento, e, quando tal aconteca, deve ser corteda a forga motriz, encravado o dispositive de comando ¢ eolocado na miquina um aviso bem visivel proibindo a sua utilizaglo até que a regulagio ou repara- (goes necessirias tenham terminado e a méquina esteja de novo em condigdes de funcionamento, SBCQKO 11 Motores Anmoo 48. (Inttalagie: de motores) Quando um motor possa ocasionar perigo ma sua vizi- nhanga, deve ser instalado em local ou recinto apropriado ou ser devidamente protegido, © acesso. 0 loval ou recinto onde esteja instalsdo, 0 motor 3 vedado,s pessoag nlo sutarinedas, assinslando-se esta igdo por avico bem vitvel 8 DE FEVEREIRO DE 1971 105 ‘Anmioo 49.° (Roguladores de velocidade) Os motores sujeitos a variagdes de velocidade que pos- sam oeasionar perigo devem ser munidos de reguladores ficazes dectinados rogulaggo autométien da velocidade quando houver variagdes de carg (0s rogulsdores dovem estar equipadon com dispenitives de paragem automética destinados « cortar & forge motrin no caeo fe ee avetiarem. Arrigo 50. (Arranque € paragem de motores) 1. Os érgtios ou aperelhos para arranque © paragem de motores devem ser ficilmente acessiveis. a0 pessoal adstrito & manobra © dispostos por forma @ nfo poderem ser accionados acidentalmente. 2. 0 arranque e a paragem colectiva de méquinas accio- nadas pelo mesmo motor devem ser sempre precedidos de um sinal acistico convencional, distintamente percep: tivel nos locais onde estejam instaladas as méquinas © associndo, se nevessério, a um sinal éptico. Devem exist avises indicatives da obrigatoricdade de cum primenio' deta rer. SECGKO TIT Equipamento mectnloo de transmissto do forga motriz, ‘Anniao 51° (Grgioe © elementos para a trantmistdo de movimento) Os veios, tombores, correias, eabos, cadeias de trans- issfo, eilindros e cones de frioglo, engrenagens © todos 08 outros érgios ou elementos de transmissfo devem estar protegidos sempre que, por qualquer forma, possam cons- fituir cause de scidente. Anmiao 5 (Weies, cortaias © eabos do tranamisado) Os veios, correins © cabos de transmissto, bem como 08 eorrespondentes tambores, que estejam no’ todo ou em parte a uma altura nfo superior a 2m do pavimento ou da plataforma de trabalho devem sar protegidos até essa altura, a menos que se encontrem em posigo inacesstvel. A protacpto destes_ elementos pode eer constituida por rs suerdo afastado, pelo meuon, 0,6 mh dae euss partes mit eaien ten, podendo cata ditinele ser redueida pars 08m quando co Urea gm movimento Bia ltepamom «ltrs do eaoarde, fue serd, 20 tinimoy de aa. TEnla proteglo deve impedir 0 sceito ficil a0 eapago com- preeniido ent reapuanio ¢ 0 clemento a proteger. Anrro0 58. ts As engrenagens, “rodas © outros. elementos dentados devem estar completamente encerrados em invélucros me- ‘élieos ou, no caso de rodas de alma ebeia, protegidos por invélucros que recubram os dentes até i sua base, ‘8 menos que estejam colocados em posigdes inacessivei ens) Arrigo 54. (Comando ¢ transmisslo por friesfo) 1. A zona de contacto dos mecanismos de comando por friogio deve ser protegida. 2. As transmissdes por frieglo que comportem bragor raios ou discos abertos devem estar completamente cerradas em invélucro protector. Amioo 55.° « transminsio) ‘As cadeias de transmissfo © as correspondentes rodas dentadas devem estar completamente protegidas por in vélueros, a menos que se encontrem instaladas em local inacess(vel. SECgKO IV Proteogio de méquinas na zona de operapto sAnrta0 66. (Disposigser gers Os Grgiios de miquinas © as correspondentes zonas de ‘operagio devem estar protegidos por forma eficaz, sempre que possam constituir perigo para os trabalhadores, Quuodo no seja pemsvel, por razdee do ordem teniea, con- seguir uma protocqta efcas ‘da tobe de operesto das maguisas St alasiar on respectivos drglos em moviinento. para local ine Sel devom eloptaree te die pre dino re die o perl ome dispesitives mecknices de. alimentagio de cleegao, dspositivos suplementares de arrengque'e parnyein © outto,limiiando so talaimo a zona de operagio indo protege Anerao 57.° (Enctavemento dos dispotitivor de protecsso) Os dispositivos amoviveis de protesglo da zona de ope- ragio ou de outros drgtios perigosos das méquinas devemn, quando seja tenicamente possivel o se trate de eliminar © risco grave @ especiico, dispor de encravamento em ligagto com os drgtos de arranque © de movimento de miéquina, por forma a impedir # remogto ou abertura do protector quando © méquina esteja em movimento ou a Provocer a paragem da méquina no acto da remoglo ou abertura do. protector. © mesmo encravamento ato dove permit « movimentagto da méguine seo protector nfo celivr be dovida pangs Anriao 58° (Aberturas de alimentasio ou de elecsfo) As aborturas de alimentagio ou de ejeogto das ma- quinas devem ter anteparos adequados, coustituidos, eon- soante as exigincias técnicas, por parapeitos, grades ov coberturas com dimensées, forma e resisténcia adequadas ara evitar que os operadores ou quaisquer outras pes- os possam entrar em contacto com érgios alimentado- 19s ou ejectores perigosos © mesmo so splice quando ® méguina tenba alimentedores ou eicatren utomitioce que, parma ‘ite, scoaibiciode rigosa durante o trabalho. = Aurico 59.° (Protecgio contra ax projecgées de materia) As méquinas que durante o funcionamento possam dar lugar @ projeegio de materiais de qualquer natureza ou dimenstio devem estar munidas de tampas, resguardos ou outros meios de intercepgio. -Anstéo 60.° (Protectores transparentos) Sempre que seja convenionte a observagio das opera- ‘g0es, os paindis protectores devem ser de matéria trans. Parente, com resistincia e rigidez suficientes. 106. 1 SERIE — NOMBRO 28 Anriao 61.° (Comandos por pedais) Os pedsis para accionar méquinas ou elementos de mé- quinas devem ter um dispositivo automatico de encrava- mento ou um protector em forma de U invertido fixado ‘a0 pavimento. CAPITULO IV Aparelhos © melos de elevagto, transporte e-armazenagem, SEOQKO T Gruss, pontes rolantes, guinchos, diferenctals © outros aparelhos de elevagio, com excepglo de elevadores Amrao 62. (Construcio © conservacéo) ‘Todos os elementos da estrutura e do mecanismo e os acessérios dos aparelhos de elevagiio devem eer de boa construgio, de materiais apropriados e resistentes, e ser ‘mantidos em bom estado de conservagio e funcionamento, Oa parafusce dovem ter a parte rosceda com comprimento sufloiente para permilir o reaporto, e aqueles que fam ce me- ‘cunistoe devem ser provides de contraporous oU anilhas de 6e- guranga. Antigo 68° (DisporsSer relativas sor mecanismosprincipss) 1. Os tambores e roldanes dos aparelhos de elevagio © transporte por tracgdo devem ter as sedes dos cabos com dimensdes e perfis que permitam o livre enrolamento dos eabos, de modo a evitar o seu acavalamento ou soli- citagées anormais. © aitmeizo don tambores de corolamento deve ser, pelo me- aoe, superior a tata Yous o dilmeteo doo caboo. ‘bv famboras dovem eer muzides, em cada extremidade, de ‘um reborda, que ltrapaane radialmento duss vores e mela, pelo trees, 0 idmetro don cabes. 2. As extremidades dos cabos devem ser sblidamente amarradas no interior dos tambores, devendo, além disso, em fim de curso, ficar duas voltas completas de cabo en- roladas no tambor. 8. Devem existir dispositivos que impegam a fuga dos cabos das sedes dos tambores durante o seu funciona- mento’ normal. 4. Os ganchos dos aparelhos de elevagio devem estar munidos de dispositivos de seguranga que impeqam « fuga do cabo de suspensio. 5. Os aparelhos de elevagio accionados eléctricamente devem ser equipados com limitadores de elevagio que cortem automiticamente a corrente eléctrica quando a ‘carga ultrapassar o limite superior do curso que lhe est fixado. 6. Os guinchos dos aparelhos de clevagio devem ser concebides de modo a que a descida das cargas se faga com 0 motor embraiado e nflo em queda livre. 7. Todos os aparelhos de elevagiio devem ser provides de freios caleulados e instalados de maneira a poder portar efieazmente uma carga que atinje, pelo menos, ver e meia a carga autorizada. 8, Os érgios de comando devem ser colocados em locais de fdcil scesso, indicar claramente as manobras a que se destinam e ser protegidos contra accionamento acidents Anriao 64° (Equipamento oléctrice) 0 equipamento eléetrico dos aparelhos de elevagdo deve ser estabelecido © conservado de acordo com as dispo qdes do regulamento de seguranga das instalagies de tilizagio de energia eléetrica. ‘Em cada aparelho de elevagio accionado mecénica- mente deve figurar, por forma bem vistvel, indicagio da carga méxima admissivel. Devo ser fixeds junto do condutor, assim como na parte infe- rior do sparelho, a indieeqlio dos seus limites de emprego, tendo fem eontay especialmente, o valor e posigto do contrapeso, a orien~ {agdo © inolinagdo da Tanga, a carga le ova volocidade do vento comipativel com a establidade. Anniao 66.° (Disposigées relativas & instalagio) 1. A eetabilidade o « ancoragem do gruss © poutes 10- lantes trabalhando ao ar livre devem ser asseguradas tendo em atengao as mais fortes pressdes do vento, se- gundo as condigées locais, e as solicitagdes mais desfavo- raveis resultantes das manobras de carga. 2. Nas extremidades dos caminhos de rolamento de aparelhos de elevagio sobre earris devern existir dsposi- tivos de parogem. dem, pare o Sah oi vist, utizares — ou eahnrce"arecientee quo've seven, pao twa, id 00 ais dos meios indicedos, devem prever-se diepositives que set ate apreio sole are paragem slomsuce om Sn 8. As gruas sobre carris devem ser instaladas de ma- neira a manter espago livre suficiente entre # sua parte mais alta e as construgdes situadas scima, entre qual- quer das suas partes © paredes, pilares ou outras cons- ‘trugdes fixas e entre si ¢ outras gruas que cireulem em ving de rolamento paralelas. ‘Antigo 67. (Sinais de ma =) ‘A clevagio ¢ transporte de cargas por aparelhos de clevagdio devem ser regulados por um eédigo de sinaliza- glo que comporte, para cada mancbra, um sinal distinto feito, de proferéneia, por movimentos dos bragos ou das milias, devendo os sinsleiros ser ficilmente identificéveis a Annieo 68° (nepecsio) 1. Os sparelhos de elevagio devem ser inspeccionados e submetidos a prova por pessoa competente aquando de sua instalagio, recomego de funcionamento apés paragem prolongada ow avaria, 2. Os aparelhos de clevagdo devem ser examinados did- Hiamente pelo respectivo eondutor ¢ inspeceionados.perid- dicamente por pessoa habilitada, variando 0 periodo que decorre entre as inspeceses dos diferentes elementos com ‘3 esforgos a que estojam submetidos. 0s eabos, correnter, ganchos, lingas, tambores, freios ¢ limita. ores de oureo dover eer examinades completa e cuidadosamente pelo menos time vex por semana. 8.DE FEVEREIRO DE 1971 107 Anzico 69.° (Mamutensso das cargas) 1, A elevagiio das cargas deve efoctuar-ce vertioalmente, a fim de evitar oscilagdes no decurso da elevagio. Quando for absolulamente necessésia uma alovagio abiigue, dovem ser obsorvadas as precaugoee indiadas el cirounetan: 2. A elevagio deve sor precedida da verifieagio da oor- reots fixagio dos cabos, lingas ou outras amarras as eargas, do bom equilforio destas e da nio existéncia de quelquer porigo para cutros operérios. Em caso de mi eustentagio de ume carga no decurso da eua lover, 0 condutor dove sccloner imedistamente o einal wrisa- flor e pousar a carga, a fim de ser correctamente smarrada 3. No decurso da clevagio, transporte horizontal e des- ida das eargas suspensas, os sinaleiros devem dirigir manobra de maneira que as cargas no esbarrem em qusl- quer objeoto. Precaugdes idéntioas 60 devom tomar relativamente ds Lingus gazeneas 6 aca préprion guacho quando ow aparethon do eevagto 4. Os condutores dos aparelhos de elevacto devem evi- tar, tanto quanto posstvel, transportar as oarges por cima dos operdrios © dos locais onde a sua eventual queda possa constituir perigo. Quando saja necessitio desloesr, por cima dos locais de traba- Iho, carges perigoees, tis como ‘shetal em fusto ow abjectoe preios a electroimanes deve langar-se um sinal de sdverténcia, ffioaz, a fim de permitir que os operdrios sbandonem a zona perigeaa. (Os condutores dos aparelhos do elevagto milo os devem deixar ‘com vigilincin quando eetiver muspensa uma carga. SEOGAO IZ ‘Transportadores pneumétioos, por gravldade, de correla, ie cadelas, de rolos © de paratusos sem fim Anriao 7 instalagho) 1. Os elementos carregadores dos transportadores devem ser sufloientemente resistentes para suportarem, com toda, 48 soguranga, as corgas previstas. 2.0 conjunto do mecanismo de transporte deve ser construfdo de maneira a evitar o risco de esmagamento centro os drgiios méveis © entre estos e os Segoe ou abjec- tos fixos. (Construsto Antico 11° (Passadigos platatormas) Os transportsdores aéreos de acesso frequente devem ser provides de passadicos ou plataformas estabelecidos em todo 0 seu comprimento Estes passedigos ou plataformas devem ter, pelo menos, 0,45 m de’ largura, eor munides, de emboa os lados, de guarde. scorpos © rodapés © manter-se desemberagadon de qualsquer mr terials ou objecton, ‘Anriao 72.° (Pavimentos) Os pavimentos dos passadigos ao longo dos trenspor- tadores e 05 das plataformas os postos do carcegamento © dosearga nto devem ser escorregadios. Para este fim, deve sesogurar.se essoamento conveniente dot pavimentes eobre ce quais se poses derramar doa ou outro It auido liminarae qulaguer seatsion do loo ot gondure qve Pm can de perigo de exploeto ow Pavinentos devem ser anti chispa. Anmao 78. (Proteerées) 1. Os passedigos das transportadores aéreos 08 trans- portadores que, mio sendo completamente fechados, este- Jam situados em fossas ou ao nivel do pavimento devem ser protegidos por guarda-corpos ¢ rodapés adoquados. 2. Quando os transportedores nao sejam completamente fechados e passem por cima de locais de trabalho ou de passagem, devem instalar-se protectores feitos de chapa ou rede mnetélica para reterem qualquer material ou objecto suseeptivel de eair do transportador 8. As correins, cadeins, engeenagens e drvores motoras, cilindros, tambores ou carretes dos mecanismos dos trans- poriadores devem ser protegidos de acordo com as pres- crigdes constantes da seogio mm do capitulo m. Anmrao 74° (Dispositives de comando) 1. Os transportadores accionsdos mectinicamente devem ser munidos, nos postos de carga e descarga © mos pontos onde se efectue o accionamento mecinico e a regulagio das tensdes, de dispositivos que permitam travar os érgios motores em caso de emergéncia, 2. Os trangportadores que clevam as cargas segundo um plano inclinado devem ser providos de dispositivos mec. nnicos de travagem autemétics, para o caso de corte aci- dental da forga motriz. Anmtao 75° (Carga « descarga) 1. Quando os objectos ou materiais forem carregados manualmente nos transportadores em movimento, a velo- cidade destes deve ser suficientemente pequena para que 0s objectos ou materiais possam ser carregados sem perda de equilfbrio, 0b trapeportadores que servem pate o traneporte de cineato, dubon, area ou outrun malérae endlogan a ratel devetn Gor, ‘be modida do possivel, provid de treaionhas ou de outros is onitivon do limentagts. i Sue porto superior so encontre s meses do 0,9 m do poviinento, sa tremontias devern ser Tesguardades confomne 4s prowrigtee' Jo artigo 12° do capitulo it dente Regulamente, 2. A descarga manual de materiais pesados ou volumo- sos nfo deve efectuar-se com os transportadores em mo- vimento, salvo nos locais designados para esse feito. Anniao 78. 9 dverténcia) Quando parte do transportador se situe fora do campo de visio do operador, devem instalar-so sinais actisticos ou luminosos @ accionar pelo operador,” a titulo de aviso, antes de pér o mecanismo em movimento, ‘Anrico 77° (Contervacio) 1. As lubrificagées, afimagdes © reparagdes nfo devem ofectuar-se sem que estejam completamente parados os maquinismos @ impedido 0 sou arranque por sistema ade- quado. Poderio edopterse sistemas de lubrifesgdo automiticn 6 continus, para evitar a paragem doa maquinismon, 108 I SERIE — NOMERO 28 2. Os transportadores devem ser inspeccionados perid- dicamente, a fim de assegurar que co mantém em bom estado, SECQKO 1 Carros de transporte meotnico ¢ manual (Geatoan,emplleadores cares 40) Awrioo 78.° (Comstrasso) Os carros de transporte mecinico e manual devem ser projectados, construidos e utilizados tendo especialmente fem atengio a seguranga do seu comportamento em ser- ‘vigo e, para o efeito, ser dotados de dispositivos de co- mando @ sinalizagio adequados. Anriao 79° rolamento @ vias fé (Wias ) 1. Os percursos no interior das fébrieas devom ser con- eebidos com o fini de reduzir os riscos resultantes do tré- ego, tendo em conta os tipos de veloulos, o espago dispo- nivel e a localizagio de outras vias de trinsito. 2. As vias de rolamento de carros devem ser dispostas de maneira @ ovilar angulos e curvas bruscas, rampas ‘muito inclinadss, passagens ostreitas e tectos baixos. Betas vias dovem ser mercedes de onda lado « todo o seu comprimento por um trago altido « mantidas livres de qualquer obaticulo. ‘A largura dae vias de rolamento des earroe 4 nos, igual Alacra do veloulo ov do carrogament fercoida do 08 m, no caso do creulndo sum od sentido, uta da vefoulo ou do earregamento mais volu- ja de 0,0 m, no o1go do cizculaqdo em dois sen- ‘Xs aupeticos dca pavimentoe em que eater previto 0 rue rmontodoe carrey oe franeporte dovesn ser asientamente, Das entae de eavidadee, eliénele e outtos obetdculan, por forme que a eirculgho ae efcetue com toda a eegurangs 3. As vias {érreas fabris devem ser construfdas tendo fom conte a resisténcin do terreno, a qualidade e colocagio das travessas e dos carris, a curvatura ¢ o declive, a carga itil e a velocidade do material rolante Dove reservarse entre. gabari regulamentar 9 at constr eee ot plhas de materiaie um espago livre horizontal de, pelo ‘ence, 0.75 m. Quundo aja neosesidede do subir pars vegtes ou pare cima do eeu carregumento, 0 espago live vertical medido a pert do feburl oem relagto constiugbes ou quatsquar obathculos Po fleve ser inferior a 2.15 m. “he passazene de nivel devem aex euprimidee sempre que pos- afvel ceubaituldes por possagens superiores ov inferiore, tanto em de releulea como de Petts. Ken entcrhden dar in tcreta,devom eer colecndow di tives quo impegam a fuze dos vefculcs. Pew plane focliwice ¢ teefrcoy dim wines diapo sigdee 28 soguranga que provoquem a imediata paragetm de Vago: Seles, em caso de rotura ov avaria doe Srgion de nego 1s Bltene trioe dovem ct equpudes com tnostvs a imcbileagto. As gine ellusdag ao interior de edifcie devem sor dispastas de molo que cabeou doe carrie ne situe eo nivel do pavimnento, 4, Nas saldas dos recintos fabris @ nas passagens que iguem directamente as vias de rolamento devem colo- car-s0 barreiras ou sinalizagto adequada, Oe sinais que indiquem eondigdes de perigo em zonas de ttn. sity dover ses convenientemente ihvminados Gurante © srvigo doctitno. Anstao 80." (Monobras, cargan © descargas) 1. Os carros automotores e reboques devem spresen- tar, de forma bem visivel, indicagio da capacidade mé- xima de carga. © carregamento deve fazorce do maveira a beixar, tanto quanto peasivel, o ventro de grevidade da carga. (Os. carrts ein que a descarga ee electve por besculamento ever estar provides de dispoeitives que impegam que o mesmo fe faga acidentalmente. 2. A velocidade dos meios mecimicos de transporte deve ser condicionada as caracteristicas do pereurso, ma- ‘tureza da carga e possibilidades de travagem. : 0s cazros automotoree of reboques devem ser munidas de engntes automatioos caneebides de manelra que tio ee afsstem ‘in vin escolhida. 8. Os carros accionados por motores de combustio nfo dlevem ser ulilizados na proximidade de locais onde se evolem poeiras explosives ou vapores inflamdveis © no interior de ediffeios onde a ventilagio nfo seja suflciente para eliminar os riseos ocasionados pelos gases de escape Quando nfo estejam om servigo, 0a euros dovem ser secolbi- dog era loots revervadoe part o eleflo, protagidos das intempériec fo devidamonte imobilizades. Anriao 81." (Conservagio) 1. Os diferentes elementos dos carros devem ser ins- peceionados a intervalos reguleres pelo pessoal encar- rogado da conservaglo, sendo postos fora de servigo devidamente reparados quando for caso disso. 2. As vias de rolamento e vias férreas devem ser ins- peccionadas periddieamente, devendo o intervalo entre fas inspecgdes ser tanto menor quanto mais intensa for a cireulagto. SECQXO IV Tubagens 6 canallzagées Anmao 82: (instataszo) 1. As tubagens e canalizagdes devem estar sblidamente fixadas no seu suporte, bem alinhadas e providas de acessérios, vélvulas e outros dispositivos por forma que © transporte das substincias se faga com toda a segu- ranga. Quando submetidas a variagdes de temperatura, devem prover. fos ou justas que. permitam sua livre. dilataglo wentee de pare- ts ou outros elementes dos edifcios, colocando.se Sanéie de. proteceia em volta das tubagens, de modo a garantir fo's0u afastemento, 2. Os tubos, tomneiras, vélvulas © acessbrios utiizados nas tubagens canaligagées devem ser de materiis re- Sistentes a acqlo quimica das substincias transportadas A pressio méxima e A temperatura a que tiverem de ser submetidos. As tomeiras e as vélvulas de haste fia ds nage devem fer Hndlendores que most ‘As valvulas de comando sutomitios devem ser monides de by-pass e montedas de modo & sezem msncbrades b mio n0 e080 de avacia daquele. camando. thbagens ¢ eana- feo abertas oo 3.DE FEVEREIRO DE 1971 ‘Devem montarse purgadores, em loeais apropriadot, para tevacuagio dos liquides provenientes de condensagio « do. dleo ‘que possa acumuler-so om qualquer trogo daa tubagene e canal. Zen, comportando cada condute de purgt, pelo menos, uina 8. As tubs izagdes quo transportem vapor de dgua, gases ou Iiquidos @ temperatura superior a 100°C devem ser isoladas t8rmicamente. 4. As tubagens e canalizagdes que servem para o trans- porte de liquidos inflaméveis devem passar afastedas de caldeiras, motores, interruptores ou chamas muss. sus- ceptiveis de inflamarem as eseorréncias. 5. As tubagens e canalizagdes que servem para a dis- tribuigto de gases ou dleos combustiveis devem ser ins- taladas, de preferéncia, em condutas subterrineas. 6. As juntas @ as véivulas de tubagens © canalizagses que servem para o transporte de écidos, dlealis ou outros Uquidos corrosivos devem ser munidos de dispositivos que permitam recother as escorréncias. AAs hhastes © as taimpas das vilvulas montedas nas tubagens f¢ eunalizagdes que servem para o transporte de, deidos ou de Iiquidos sob pressio devern sor protegidas por rovestimentes ot ainéis metilicos, Anerao 88. (dentificagéo) Os tubos, torneiras, vilvulas ¢ acessérios das tubagens © canalizagdes devem estar dispostos de maneira a pode- rem ser seguidos ¢ encontrados ficilmente e serem pit tados ou marcados com cores convencionais a fim de permitirem ideutificar o seu contetide. Devern afixarse, porto das extremidades da distribuigdo des tubagens e canalizagies, instrugiee que indiquem. claramente fs precaugSce a tomar na’ manipulagio do seu eonteldo. Anziao 84° (Conservacio) As tubagens © canalizagies devem ser ifspeccionadas frequentemente em intervalos regulares, substituindo-se as valvulas e acessérios que apresentem fugas e, 08 trogos de condutas que tenham sofrido corrosto. SECGKO V Elevagio, transporte © empithamento de materiale. ‘Rrmazenagem de materials secos gransl 1 de guldos perlgosos Anrico 85.° (Elevasse transporte de materiais) 1. Sempre que possivel, devem ser utilizados aparelhos ‘mecinicos para elevar e transporter materiais. 0s operérios encarregadoa da manutengto dos materiais devera ser instroidos no que respeita A mancira de clevar e sraneportar ‘oarga com seguranga, 2. Quando tenham de ser elevades ou transportados objectos muito pesados por uma equipa de trabalhadores, 1 elevagio © # deposigto das cargas devem ser comanda. das por forma a manter a unidade da manobra e @ segu- ranga das operagies. Quando se empreguem panos inelinados para facilitar # subida cou descida de tambores ou reservatérios carregadoa, dove rogul vse 1 desiocagio destes por meio de cordas ou outros aprestos, slém de calgos ou cunhas indispenséveis, © impedirae a perma ‘neia de operdrios do Indo da descargs. Quando & deslocasao sea wuxilieda por rolos, dever utilizar-se Darras ou meqos pare muder a posiglo dos roloe em movimento 109 8. Os trabalhsdores ocupados na manutenglo de ob- jectos que apresentem arestas vivas, rebarbas, falhas ou outras saliéncias perigosas, ou na manutengdo de matérios esealdantes, céusticas ou corrosivas, devem ter & sua, disposigdo ¢ utilizar equipamento de protecgdo apropriado e conforme com as prescrigdes do capitulo Ix. Anniao 86° (Empitharmento de materais) 1. O empilhamento de materiais deve efectuar-se por forma g oferecer seguranga, devendo tomar-se precaugdes especiais sempre que # natureza daqueles o exija. Os materiais devem ser empilhados sobre bases resistentes, devendo, alésn dissoy ‘vericarse te 9 seu peso nfo excede 8 sobrocarge prevista para ot pavimentos. Nao se deve potmitir o empilhamento de materiais contra paredes ou divisdrias dos edifieros que nfo estejam convenien: femente dimensionsdas pars resistir aos impulsos lnteriais ‘Avaltura de empilhamento dos msteriais no deve comproms. tor a eatabilidade da pilhe 2. O empilbamento dos materiais deve realizar-se de maneira quo nio prejudique » conveniente distribuigio dg lur natural ou artifical, o bom funcionamento das m&- quinas ou de outras instalagées, a cixculagio nas vies de passagem e o funcionamento eficaz dos equipamentos ‘ou do material de Tuta contra ineéndios. Anmioo 87. (Armaxenagem de materia secos 2 granel) 1. Os materiais secos a granel devem ser, quando pos- sivel, armazensdos em silos que permitam a sua des- carga pelo fundo. 2. Os silos devem ser construidos de materiais res tentes ao fogo, eobertos e munidos de sistema de vent Ingko eficaz. B. As operagdes de manutengdo devem efectuar-se com toda a seguranga para os trabalhadores. ido, durante toda a operaglo, por jo no exterior. Quando necessério, devo estar iseara ou outro equipamento com sdugie de ar. ‘Deve ser impedida s entrada nos ailoa durante «sun aliments. ‘fo e descarga, ou quando nto tenbarn sido tomedae precasgies para provenir 0 recomego intempeslivo destas operagdes Anrrao 88.° (Armazenagem de liguides perigosor 1. A armazenagem de liquidos inflamaveis ou combus- ‘iveis em reservatérios deve ser sempre submetide & auto- rizagio da entidade competente, por forma a garantir a aplicaglo das necessérias disposigdes de seguranga, classificagho os Mquidor Consideram-se abrengides nesta ceujo ponto do inflamagio 6 inferior 100°C (aparetho de Abel) Considerum-se liquides infemaveis aqueles oujo ponto do inflamagdo 6 inferior a 600 e que tém ume preseto ‘de vapor abscluts nto superior a 2,8 kg/em*, a S580. ‘Consideram.se.liguides’ combustiveis aqueles enjo ponto de inflamagdo 6 igual ou superior a 60°C @ inferior a 100°C. ‘As disposigtes eferidaa respeitam, nomeadamenta, a zonas de inclamento, macigos de fundagio, bacias colectoras, equipa: mento de combate em incéndion, proteoglo contra s corroato, [protecgto contra a acumulagdo de oargaa do elestrcidade estdticay fubos de ventilagho, ete. ‘A ermazenagem do liquidos inflamdveis que apresentam ponto dg inflamagto inferice a 21°C deve fazer-se de acordo com se preecrigdes do artigo 99:* do espftulo 1. 110 1 SERIE — NOMERO 28 2. A armazenagem de liquidos perigosos ininflaméveis dove ser feita em reservatérios situados acima do solo fu fossas, dotados dos dispositivos necessérios para ga rantir a sua manuteneto soxura Contideram-se Mquides ininfaméveis agueles evjo ponto de in lsmagdo igual ou superior » 100°C. Os dispositives referidos respeitam, nomeadamente, as pre ccaugies “contra @ corrosto, acesso8, localizagio, isolamento © ‘entilagto. 8. A armazenagem de Iiquidos inflamdveis contidos em tambores ou barris no interior de fabrieas ou pequenos entrepostos deve ser feita em compartimentos especi construidos com materiais resistentes ao fogo, com pav1 mento impermedvel, inclinado e drenado ‘para bacia colectora nio sigade’ esgoto, devendo os tambores ou barris ser dispostos sobre plataformas elevadas em relagio 0 pavimento. 4. Os barris ou garrafdes que contenham Scidos devem ser arrumados em Iceais frescos, ¢ a sua manipulagio deve ser cuidadosa, tendo em especial atengio impedir au- mentos de pressfo interior mediante aberturas periddicas. © transporte ¢ esvasiamento de garrafses deve tazerse, res peetivamente, por meio de catrinhos ¢ aparelhos destinados tases Aine. ‘0s tambores ou aris vazios de qusisquer Lguidos devem ser afastades dos tveipientes cheion © permanecer abertos @ limpos. 5. Os materiais @ produtos susceptiveis de reagirem en- tre si dando lugar & formagio de gases ou misturas explo- sivas ou inflamdveis devem ser conservados em locais suficientemente distancindos © adequadamente isolados uns dos outros. CAPITULO V Instalagdes, aparelhos e utensilios varios SECGRO T Gubas, tangues ¢ reservatérios Anrrao 80. (Seguranga de cubas, tanques e retorvatétice) 1. As oubas, tanques ¢ reservatérios abertos de Mquidos de qualquer natureza, cuja abertura ou bordo se encontre ‘8 menos de 0,9m acima do pavimento ou do plano de trabalho, devem ser munidos de coberturas de chaps, barras ou grelhas metélicas ou de outro material apro- priado ou, em alternative, protegidos por vedagies ou guarda-corpos. Quando a proteogto for feite por vedagdes ou guarda-corpoe o-bordo da euba, tangue ou reserratério se encontro «menos ‘2e0,15 m acim do pavimento, deve eampletarse a protecgao com rodapés até cata altura ‘Nio sto exigiveis as preterigses deste artigo quando a profun- ja inferior a 1m. ¢ 08 liquidos contides nfo oferegam ‘Adoptem ‘outras precaugées, aid peri Nilo slo exigiveis as preserigées deste artigo quando a profundidade seja inforior © Tm e os liquidos contidos nilo oferegam perigo e so adoptem outras precaugdes. 2. As eubss, tanques e reservatérios de liquidos de qualquer natureza devem ser providos de condutas de dlescarga com 0 débito suficente para permitic 0 escoa- mento do sou contetide para local apropriado sem ocasio- nar derrames sobre 0 pevimento. ‘8, Nto devem instalar-se passadigos por elma de cubas, tanques ou reservatdrios aberios, salvo quando for indis: pensivel, como, por exemplo, para acesso a comandos de agitadores e véivulns ou colheitas de amostras. Estes passadigos do servigo devem ter, pelo menos, 0.45 de largura, ser munidos, de ambos os lados, de. guarde-corpos fe rodapés @ ser mantides’constantemente limpes e seco 4, Os reservatérios acima do nivel do solo que conte- nham liquidos corrosivos, ‘éxicos ou @ temperatura el vada devem ser envolvidos por fossas, bacias colectoras ou quaisquer depressdes com eapacidade suficiente para receber no easo de rotura do reservatério o seu conteuido total e, além disso, ser providos de descarregadores liga- dos a reservatérios localizados no exterior dos. ediffeios. SECQAO 11 Foros ¢ estufas Arrigo 90.° (Seguranca fornos ¢ estufas) 1. As partes dos pavimentos que contornam os fornos © as estufas de qualquer espécie, as plataformas sobre- clevadas dos seus postos de trabalho © de manobra, bem como os respectivos passadigos e escadas de acesso, d vem ser construfdos de materiais incombustiveis e resis tentes a0 fogo. 2, As paredes © partes exteriores dos fornos e estufos devem ser isoladas tdrmicamente ou protegidas de con- ‘acto acidental. 'B. As portas dos fornos e das estufas devem ser conce- bidas por forma que as suas manobras de abertura e fecho sejam féiceis e seguras, devendo, em especial, prever-se 1 sua imobilizagdo na posigto de abertura. Quando se trate de portas de guilbotina, estas devem ser oo truidas de mancira que nfo possam descer em enso de falta de forga motrir ou de rotura da dispositive de suspense. 4. Os postos de trabalho @ de manobra dos operadores dos fornos devem ser protegidos contra as radiagies t6r- micas ¢ luminosas. ‘As inatalagdes dea foros dover sox, sempre que pessivel, ‘equipadas com postos centrais de comando, observagho e verifca, (qo, localizados de manciza a permitir a manobra a distin © a evitar perigo para os operdrios. ‘A temperatura acima da qual deve ser impodida a entrada nos fom $'d0 60°C, sxouptanndo-so oe eats do omerginci, para oe quais devem ser tomadas preceuges especisis. 5. Os operérios que trabalham nos fornos e estufas devem utilizar vestuério e equipamento de protecqtio apro- riados ede acardo com as prescrigdes do capitulo 1x deste Regulamento. 6. Quando os fornos ou estufas emitam vapores, gases ou fumos em quantidades susceptiveis de constituir in- ‘eémodo ou inconveniente para a satide, devem instalar-se ceipulas ou bocas de aspiragto ligadas a condutas de eva- cuagdo. swCgKO TI Tnstalagbes frigortias Anrioo 91° \Seguranca das instalastes) 1. As méiquinas ¢ as condutas de produtos frigorigenos prejudicinis & sade devem ser montadas e mantidas por forma a assegurar a necessiria estanquidade. 2. As instalagdes frigorifieas devem ser conveniente- monte iluminsdas e dispor de espago suficiente para a inspecgio e a manutencio dos condensadores. 3 DE FEVERBIRO DE 1971 3. As portas das cimaras frigorifieas deve possuit fe- ‘ohos que permitam a sua abertura tanto do exterior como do interior, e, mo caso de disporem de fechadura, devem existir dispositivos de alarme, acciondveis no interior das eémaras, que comuniquem com a sala das mAquinas e com © guarda da instalagio. Anrao 92.° (Uso de equipamentes de protecsio individual) As pessoas que trabalhem no interior de eimaras fri- gorificas devem usar equipamento especial de protecgio in- dividual, conforme as prescrigées gerais do eapitulo 1x deste Rogulamento, designadamente vestuério de agasalho de Id grossa, resguardando o pescogo e a eabega, e calgado protegendo do frio e da humidade. E recumendével existéncia de sala dispondo do ar condicio nado préximo das oimaraa frigorifeas, onde o peetcal possa Tea ‘quecerse o tomar bebidas ou alimentos quentes. SECGAO IV Caldelras de vapor e Instalagtes, aparelbos ‘e reciplantes sob pressio, Anetao 99.° (Seguranca de. sonero imtleiee, apaaies '¢ recipiontes sob presse) AAs caldeitas de vapor e as instolagses, aparelhos ¢ reei- pientes de liquidos, gases ou vapores sob pressio devem fer construidos, montados utilizados de seardo com as disposigies regulamentares de seguranga em vigor. As instalages que milo forom abrangidas polas disposiga cima referidas devern, por igual forma, possuir resiatinein ad quads A sua utilizagie sEcgxo V Instalagtes eléotrioas inatalagbos ctricas) O eétabelocimento ¢ a exploragdo das instalagdes elée- trioas devem obedecer iis disposigies regulamentares em, vigor. SECQAO VI Inatalagbes © operagies de soldadura e corte Anriao 05.° (Locals de trabalho) 1. Nao deve realizar-se qualquer operagio de soldadura ou corte na proximidade de armazéns de materiais com- bustiveis ou de materiais ou instalagdes susceptiveis de libertar poeiras, vapores ou gases explosivos ou inflamé- veis, a nfo ser que so tenham tomado precaugses espe- cinis. 2. Quando os trabalhos de soldadura ou corte @ arco elétrico tiverem de ser executados em lugares onde haja permanéncia ou circulagio de pessoas, devem efectuar-se 30 abrigo de paredes ou biombos ou outros anteparos apro- priados, fixos ou méveis, euja superficie absorva e impega 4 reflexdo de radiagées nooivas. 8. As operagdes de soldadura e corte de pegas de pe- quena © média dimensio devem ser efectuadas sobre me- sas, suportes ou bancadas ineombustivei wt Anriao 96% (Operagses de toldadura © corte om condicées perigotas) 1, Deve proibir-se qualquer operagio de soldedura ou corte em recipientes que contenham substineias explosi- ou inflaméveis, Excepsionalmente, desde que se tomem todas as precaugsee spropriadas © sob reserva do condicionalismo quo aeja fixado pela eentidade competente, poderio efectuar-se reparagies or taldadura elécérica em reservatdrios de junta hidrdutiea ou reparagoes ut gentes, no at livre, do. eanalizagtes principals, quando uns ou ‘outros contenhamn gis de iluminagao, 4s de altofomo ou outro ‘26s inflamdvel da mesma natureze (cam exeepgto do seetileno) | prossio superior batmosférion o, ainda, reparagses de condutas fm refinarias de petrdleo, quando easas reparagoes sejam essen: iis A seguranga dat instalagies 2. Nao devem efectuar-se operagdes de soldadura ou corte em recipientes que tonham contido substineias ex- plosivas ou inflamiveis e nos quais se possam ter produ- Zido gases inflamdveis, a nao ser que se tenhem tomado disposigdes apropriadas. © recipiente doveré ser perfeitamente limpo com vapor de ‘gua ou por outro meio efieas ov, ainda, cbelo de uin gas inerts fem substitulgto do ar que eontinha, quando nko se tena veri. ado, através da anéliso deste, que se enconten completamente isonto de residucs, vapores ou gases, inflamivels ot explosives. Anniao 91. (Unstalagées 1. As garrafas de gis empregadas em operagses de sol- dadura ou corte néo devem ser depositadas nos locais onde estas operagies estejam em curso, toldadura © corte 9 gis) As garrafas do oxigénio dovom sor mantidas afastadas de quaisquer otras, ‘Quando se empregue gerador de acetileno, devem tomar-so as reeaugdes necessérins ao bom isolamento e’ventilagio do local, se o mesmo for fixe, © & sus estabilidade afantamento. dos Tocais de operagio superior a Sm, se for mével, 2. As garratas de gis, quando estejam a ser utilizadas, devem manter-se na posigio vertical ou ligeiramente in. clinadas. star presas por comeins, bragadeiras ou correntes, resistentes 0 do fell manobra, de modo permitirem sua répida tetirada em easo de inctndio. 8, Nao se devem submoter as garrafas a choques ou a temperaturas elevadas. As garrafsa de gis devem sor trensportadas em oarrinkos apropriados. ‘As cipsulas protectoras das tomeinas devein ser colocadas sempre que a8 etrafas Leshan de er deslocadas ou nto estjam 10 or utiizadas, 4, As garrafas de gis devem manter-se a distincia suficiente de qualquer trabalho que produza chamas, chis- as ou provoque aquecimento exeessivo. 5. As garrafas de oxigénio nfo devem ser manejadas com as miios ou luvas sujas de dleo ou de gordura, e nio devem usar-se estas substinciss ma lubrificagio de vil- vulas, mandmetros ou drgiios de regulagao. 6. As tubagens de distribuigao de acetileno e de oxi- génio provenientes de geradores ou baterias de garrafas @ 08 tubos soltos que levam os mesmos gases aos maca- ricos devem ser pintados com cores convencionais a fim de serem identificados. ‘Também as unises roscadas destes tubs devern ser claramente rmarcadas ¢ ter rosoas diferentes, a fim de evitar 4 troea de tubos. 12 7. Nas derivagies de acetileno ou outro gés combus- tivel deve existir uma vélvula de seguranga que impega 6 retorno da chama ou o afluxo de oxigénio ou ar & tuba. gom de gés. 8. O pessoal emprogado na soldadura e corte deve usar calgado préprio, avental de couro, luvas e éculos ou viseira com vidros inactinicos, conforme as prescrigdes do eapi- tulo 1x deste Regulamento. Anrrao 98° (Unstalagées de soldadura © corte eléctricos) 1, As instalagbes de soldadura e corte eléctricos devem obedecer iis disposigdes regulamentares em vigor. 2. 0 pessoal empregado na soldadurs ¢ corte deve trabalhar sobre estrados isolantes, usar ealgado préprio, avental de couro, luvas e éeulos ou viseira com vidros nactinicos, conforme as prescrigdes do capitulo 1x deste Regulamento, SECGAO VI Ferramentis manuals ¢ portitels a motor Anriao 90. (Ferra ) 1. As ferramentas manuais devem ser de boa qualidade © spropriadas ao trabalho para que so destinadas. ‘As ferramentas manusia nfo devers ser utilizadas para fins diferentes daqueles para que estio destinadas. 2. As ferramentas manuais nfo devem ficar abandona- das sobre pavimentos, passagens, escadas ou outros locais onde se trabalhe ou circule, nem colocadas em lugares elevados em relagio a0 pavimento sem a devida protec- ao. Anrieo 100° ramentat portéteit a motor) 1. As ferramentas portéteis @ motor nfo devem apre- sentar qualquer saliéneia nas partes nto protegidas que tenham movimento circular ou alternativo. ‘As ferramentas portiteis a motor dovem ser poribdicamento inepeccionades, de ‘acordo com a frequéncia da 80a uilizagdo. 2. Os trabsthndores que uiilizem ferramentas postdteis motor devem usr, quando sejelion & proeogio de per: Honan o peeras, ules, visees, mlsceran'e outo sul pamento de protoglo individual, conforme as prescrigtes Uo capitulo ix deste Rogulamenio, CAPITULO VI Conservagto ¢ reparagto Anno 101 (Eaificion, miquinss, intalagSer © equipsmenter) 1, Os odificios © outras construgées que fazem parte do fébricas ou oficinas ou que a estos estejam directa mente ligados, as méquinas, instalagdes mecinicas, elée- trieas ou outeas © todos os utensilios e equipamentos devem ser mantidos em bom estado de conservagio. 1 SERIE —NOMERO 28 2. Os trabalhos de conservagio ¢ reparagdo devem ser dovidamente executados por pessoal habilitado, sob direc- io competente e responsével. Sempre que qualquer pessoa que trabalhe num estabelocimento encontre um defeite on situapia de perigo num edificio on numa parte deste, nima eonsteagio, méquina, instalagto, ulensflio, equi- pamento ou qualquer aparelho ou instromento que faqa parte de Hbriea ot nesta sje wtilizado, deve comunicar imediatamente 0 facto ao responsével pela segurangs. Gn deflln ou trains bservadc,devem sor remadindce 0 mais ripidamente passfvel ¢, no caso do porem em perigo a vi ‘ona sade dot ubalhadores ou de torceiros, devem tomar ‘medidas imediatas para se evitar qualquer ecidente 3. Os trabalhos de conservagio ou reparagio que exi- jam a retirada de protectores ou outros dispositivos de Seguranga das méquinas, aparelhos ou instalagdes s6 de- yer efectuar-se quando estas mAquinas, sparelhos ou instalagdes estiverem parados © sob a orientagio directs do responsivel pelos trabalhos. © responsivel pelos trabalbos deve assogurarse de. que os protectors e outros disposition do seguranga forem reoloeedoe Jo menciva convenienter antes de. sutorizar que sejam repostos tm servigo a» miquinas, aparelhoa ou instalagbes considerados. 4. Deve impedir.se a limpeza ou lubrificegéo de qual- quer clemento de uma méquine ou instslagdo mecinics em movimento que apresente riscos do acidente, a nao ser que se ulilizem os meios necessirios & eliminagio desses risoos. Anriao 102.° (Urilzaes ferramentas, equipamentos ¢ utemsilios) [As pessoas encarrogadas dos trabalhos de conservagso fe reparagio devem dispor de ferramentas apropriadas 208 servigos que tém do exccutar, bem como do equipamento fe outros moios necessérios & execugio daqueles trabalhos, em boas eondigdes de seguranca. Eetus ferramentas, equipamentos e utensilios devem, por sua ‘veg, ser mantidos ema bom estado de conservagio e ser examinados 4 intervalon regulares pelo responsdvel dos trabalhos de eonserva- {Gio ¢ reparagio. Devern, ainda, ser convonientemente arrumados fm eaixas, armarios ov losais préprics. Anrieo 103.° (Medides de seguranga nos trabathos de comervacio fe reparasio) Na exeougtio dos trabalhos de conservagio & nomeadamente no que se refere a edificios, l rineos, miquinas @ instalagSes mecimicas, instalagdes eléctricas, caldeiras, reservatérios © canalizagies, devem tomar-se as medidas de seguranga necessérias. Em andaimes ou outeas construgses provisérias devem adop- ‘arse as preserigdes regulamentares em vigor sobre a maté ‘Na Teparagio’ de maquinas devem edoptar-se. dispositivos. de sferrmento dow degite de comand pate pedir quo Dostos ei movimento antes de terminados o8 trabalhos de rep to. “Em instalagées do vapor, gases ou liquidos sob pressio tam- bém so deve impedir que eeja feta qualquer repareqao enquanto te encontearem sob pressdo. Anmrgo 104° (Uso de equipsmento de proteccio individual) ‘As pessoas empregadas em trabalhos de conservagio, fou reparagio deve user, caso seja necessério, equips ‘mento especial de proteegio individual, conforme as pres- srighes gerais do capitulo 1x deste Regulamento, 3 DE FEVEREIRO DE 1971 118 CAPITULO VIL Substancias perigosas e ineémodas SmOgAO I Dispontgdes gerals Anstoo 105, (Redugio dos riscos) As substincias perigosas ou inedmodas devem ser subs- tituldas, tanto quanto possivel, por outras que o nfo sejam. Entendem-se como perigosas ¢ incémodas as substincias ex. plosivas, inflaméveis, eorresivas, a temperatura cloveda, txicas, ‘sfixiantes, irritantes © infectantes, Anzieo 106.° (Meios de protecsio) 1. As operagdes quo apresentem risoos elevados deve fectuar-se em looais ou em edificios isolados, com 0 mi: nnimo de operérios possivel, tomando-se precaugdes espe- ciais. Estas operagdes devem efectuar-se em aparelhos ou recipientes fechados, a fim de evitar o contacto entre as pessoas © as substémcias perigosas ou inodmodas e impe- dir que as poeiras, fumos, gases, vapores ou névoas se eseapem para a atmosfera dos locsis ccupados pelos ope- riiios. 2. Quando néo for possivel empregar aparelhos ou reci pientes fechados, as poeiras, fumos, gases, vapores ou né- vous nocivos devem ser captados no seu ponto de forma- io ou na proximidade do mesmo, por meio de bocas ou do eépulas convenientemente ligadas a sistemas de aspi- 0 efleazes, © 8 atmosfera ambiente deve ser conve- nientemente ventilads, Em caso de necesidade, on trabathadores devem usar vestuétio © equipamento de proteogdo individual de harmonia com at pres- trigdes do capitulo 1x deste Regulamento. ‘Awriao 107. («Contrdles da atmosfera) A atmosfera das oficinas deve ser analisada periddica- mente ¢ tantas vezes quantas as neoessérias, a fim de se verificar se a concentracio das substincias nocivas ultra- passa os limites admitidos. Deve instalar.se, para o efeito © sempre que possivel, apa- rolhos indicadores autométices. ‘Anmao 108. (Indicagses o marcas pa te) s recipientes que contenham substincias perigosas de. vem ser pintados com cores convercionais, marcados ou rotulados de forma que possam ser ficilmente identifies dos, © serem acompanhados de instrugdes que indiquem a maneira de manipular, sem perigo, o seu conteiido. 8 tee ‘Awrrao 109.° (Residuos) Os residuos de Iaboragto de substineias perigosas ou inedmodas devem ser recolhidos @ removidos, com a fre- quéncia necessiria, para locais em que mio possam cons- tituir perigo, utilizando-se meios apropriados nestas ope- ragoes. Para este ofeito, o¢ loosis destinados & laboragéo, manipulagio, utilizagdo @ conservagdo dessas substincias dever permitir {dll remogio das que postam eventuslmente depositar-e. SECQAO IT Substinolas oxplostvas @ tnflamévels Arnao 110° (Defesa contra 0 calor, formass fe reacgées perigosss) 1, Nos loeais onde se fabriquem, manipulem ou empre- guem substancias explosivas ou inilaméveis, ou se encon- ‘trem gases, vapores ou posiras susceptiveis de darem luger ‘8 explosbes, as instalagdes, méquinas ¢ utensilios exapre- gados nio devem originar aquecimentos perigosos ou for- mago de chispas. 2, Devem estabelecer-se droas de seguranca em volta dos locais referidos no miimero anterior, onde deve ser impedida a instalagdo de forjas, fornos, estufas, caldeiras ou outras fontes de calor ou chama. 3. As portas que limitem os locais referidos no n.* 1 dovem ser de fecho automético, resistir ao fogo e ser re- sistentes & explosto, se as paredes o forem. 4. Nas paredes ou pavimentos dos locais referidos no °-1 dovem existir vilvulas de explosio convenientes. Estas vilvulas podem ser constituldas, por exemplo, por jane- ss basculantes ou de batentes abrindo pate o extesior tb ecg de um pequeno aumento de presalo © Gspostas de modo que ® Seu eventual funeionamento to posta provoear dance, 5. Para a lubrifieagio de méquinas e aparelhos em con- tacto com substincias explosivas ou inflaméveis devem usar-se Iubrificantes que no déem lugar a reaegdes peri- sgosas com as referidas substancias, ‘Anmigo 11." (Pavimentor) 1. Os pavimentos dos locais referidos no artigo 11 devem ser impermedveis, inoombustiveis eonstituides or materiais que nao déem lugar & formagio de chispas. 2. Estes pavimentos devem ter dispositives de escoa- mento suficientes para evacuar a dgua debitada pelos meios proprios de extingao de incéndios, sem provocar o trans- bbordo por cima da soleira das portas. Anno 112. (Precaugées contra 0 derramamento de liquidos) 1. Nos locais onde se fabriquem, manipulem ou empre- guem liquidos inflamdveis deve’ adoptar-se disposigdes para conduzir a lugar seguro o liquido que se tenha derra- mado. 2. Os locais referidos no mimero anterior devem ser en- volvidos por paredes estanques com uma altura suficiente para conter todo o liguido neles existente ou eonstruidos de tal meneira que nenhuma quantidade desse quido possa espalhar-se para fora do adificio. Anmrao 118.° de omorgincis) Nos estabelecimentos em que se fabriquem, manipu- Jem ou empreguem substincias inflaméveis ou explosiva: devem existir, pelo menos, duss saidas de emergénci com portas de abrir para fora e mantidas livres de qual- quer obstéculo. c 114 I SERIE — NOMERO 28 Angieo 114.° (Untalagées léctr onde se fabriquem, manipulem, empreguem ou armazenem substineias in laméveis ou explosivos deve ser observado, no que respeita ds instalagées eldctricas, © Regulamento de Seguranga das Instalagses de Utiliza- ‘gio de Energia Eldetrica Aweieo 115 (Proibigio de fumar e fogusar) B proibido fumar nos loeais referidos no artigo 110%, bem como ser portador de fésforos, fogos nus, objectos ineandescontes ou qualquer outra substancia susceptivel de provecar ineéndio ou explosio. Esta proibigdo deve ser couvenientemente assinalada pela af- sagto. id avis bem vise Aunioo 11 (Electricida AAs paredes ¢ coberturas metilions dos locais referidos no artigo 110.*, assim como as respectivas instalagses © ‘maquinas, devem estar convenientemente ligadas & terra ic) Aurigo 117 (Calgado) Os teabalhadores devem usar, nos locais referidos no artigo 110°, calgado que nfo comporte qualquer prego de ferro ou ago, nem nenkuma outra parte exposta destes materiais. Annee 118° (Detectores de incéndios) 0s locais' referidos no artigo 110.° devem ser munidos de detectores de incindio autométicos ¢ eficazes. Annieo 119° (Meios de combate om incéndios) Nos locais referidos no artigo 110.° devem existir meios de combate a ineéndios, conforme as preserigdes da enti- dade competente, incluindo, quando necessério, sistemas do extinglo automética. Annioo 120° (Aparethos que libertem posiras, gases ou vapores (Arete eters tanta to eaglours) Os aparelhos que libertem poeiras, gases ou vapores de natureza inflamdvel ou explosiva devem ser, sempre que possivel, coloendos no interior de recinto conveniente, 3F munidos de dispositivos apropriados & evacuagio de pposiras, gases ou vapores © ser isentos de qualquer ori- gem de ignigio; devem, slém disso, ser de constructo Prova de explosto ou providos de dispositivos adequados de expansio em caso de explosio, ou ainda de disposi- tivos, tais como estrangulamentos e chicanas, para di- minuir 8 extenso da explosio. Annico 121° (Transvasamento de 1. 0 transvasamento pneumético dos solventes ou ou- tros liquidos inflaméveis deve efectusr-so por meio de um, gas inerto, 2. A introdugtio dos lquidos inflaméveis nos reeipientes deve efectuar-se imicamente por meio de condutas de enehimento em contacto com 0 fundo ou a parede lateral do recipiente e ligados eldctricamente a este tiltimo. 3. As instalagdes que servem para transvasar liquidos inflamaveis de um reeipiente fechado para um outro devem ‘comportar, sempre que possfvel, condutas de retorno dos vapores. Nos estabelecimentos onde so produzam diferentes qua. lidades de gases nfo explosivos nem inflamiveis por si proprios, mas cuja mistura possa dar origem a reacgdes perigosas, as instalagdes que sirvam para a preparacio de cada qualidade de gis devem situar-se em locais iso- lados, suficientemente distanciados entre si. Estos disposigioe no se aplicam quando os diversos_ gases slo produsides simultineamente no mesmo processo, sempre que ‘se tenbam adoptado medidas convenientes para se evitar a forma- ‘gio de misturas perigosas. Anrigo 123.° (Dispositives de aspiracdo, de poci Bases © vapores explosives) 0s dispositivas de aspiragio de posiras, gases vapores explosivos devem ser provides do valvulas do explosfo, colocadas no exterior dos locais de trabalho, © terem a3 suas partes motélicas ligadas elbetricamente 4 terra. Ente dispsitivor dover possuir, quando noocssvio, mcioa de relengho ¢ recolha de poeiras infamaveis oa explonivasy «8 Sita descange deve fazerse‘em local onde as substancias omitidas ito possam asionsr pergo. SECGAO IIT ‘Substinolas corrostvas ou a temperatura elevads Anniao 124 (Protecss Nos estabelecimentos onde re dosprendam poeiras, ga- ses ou vapores de natureza corrosiva, devem adoptar-se medidas de preeauelio suficientes para evitar que os ele- mentos da construgtio e das instalagdes industriais este- jam sujeitos & acgtio corrosiva. construgies instalacges) Aneroo 195.° (Manuseamento © transporte) As operagies de manutengio de substincias corrosivas ‘ou a temperatura clevada devem efeetuar-se por melo do sistemas que impegam que os trabalhadores contactem dieectamente. com elas. Estas operagies deve efectuar-se por gravidade, ar compri- ‘mido ou gases inertes ou, ainda, por bombagom, estendendo.se Oo sistema considerado aoe pontes dé utilizagio dos Uiquidos, a fim Ge elimina qualquer transporte em pequenos recipientes. Anmiao 126.° Nos estabelecimentas ou locais em que se produzam ou manipulem liquidos corrosivos devem existir, ao aloance ‘dos trabalhadores, tomadas de Agua corrente ou recipien- tes com solugées ‘neutralizantes. apropriadas. Not casos em que existe riso9 do projec de liquidos eorrosi vor, devem instolaree, nos loeaie de trabalho ov na sua imediate elchanga, chuveites dispondo de agua a temperatura adequada, 3 DE FEVEREIRO DE 1971 15 Anniao 127. (Derramamonto de liguider corrotves) Em caso de derramamento de liquidos corrosivos, estes no devem ser absorvidos com trapos, serradura ou ou- tras matérias orginiens, mas eliminados por lavagem com gua ou noutralizados com produtos adequades. Anniao 1: (Equipamento de proteceio individual) Os trabathadores expostos ao contacto com liquidos corrosivos ou a temperatura clevads devem ter & sua isposigio ¢ usar fatos © equipamento de protecgto i dividual em conformidade com as preserigées do capl- tulo 1x do presente Regulamento. SEOQAO IV Substincias téxleas, anfxiantes, Iretantes e Infeotantes Os locais em que se produzam, empreguem, manipu- lem, transportem ou armazenem substincias téxicas, asfixiantes, iritantes ou infectantes ¢ também aqueles fem que se possam difundir poeiras, gases ou vapores da mesma matureza devem estar isolados dos outeos locals de trabalho ou de passagem. Annico 180.° (Pavimentos) Os pavimentos dos locais referidos no artigo anterior devem ter superficie lisa e impermedvel e inelinagtio sui- ciente para um fieil escoamento das éguas de lavagem. Anriao 181. impesa dos locsis © dee ipamento) Os locais indieados no artigo 129.° e, ainds, as mesas de trabalho, méquinas © aparelhagem em geral empre- gadas para as ditas operagies devem ser frequente ¢ cuidadosamente limpos. Nos armazéns de matérias org origem animal deve Jazorse a instalagio de boeas de ineéndio oa tomelnae “que pormitam a lavagem com mangueirs, Aniao 182° (Acesto 2 locals om que existom posirar, gates ‘ou vapores téxicos ou asfixiantes) © acesso a locais subterréneos, cubeulos, condutas ¢ pogos em que existam poeiras, gases ou vapores téxicos ou asfixiantes, ou seja de temer a sua presenca, deve fazer-se depois de se tomarem as precaugées convenien- es, tendentes a detecté-los e a eliminé-los por meio de Iavagem ou ventilagtio eficientes, ou por qualquer outro processo adequado. Qs operériog quo trabatham no interior dos referidos locals devem ser assistidos por outro oa outros situndos ‘no exterior, réximo da ubertura de acceso. 0s operdrios que entrem nos referidos locals devem ester mu- nidos de cintos do soguranga com cabo de comprimento edequedo fe de apurelios apropriadoa para protecgio das vine respirators ‘Anmiao 188. (Vestuirio: de trabatho) © pessoal exposto a substincias téxicas, irritantes © infeotentes deve dispor de vestuério apropriado. ste vestudrio deve ser despido antes de comer ¢ no fim do dia do trabalho funrdado ett locals apropriadon, 80: devendo Ser levado para fom da oiine, ‘Deve seF mantido em bom estado, estarilizado om enso do necessidade o lnvado ot trovado por vestuario limpo, pelo menes, ‘uma ver por seman CAPITULO VII Proteceo da satide dos trabalhadores SECGXO 1 Medldas de higlene ‘Anrrao 184: (Abattecimento de gus) 1. Deve ser posta & disposighio dos trabalhadores, em locais facilmente acessiveis, égua potével em quantidade suficfente. Nao dovem sor usados, para conter gua potével, celbas, ba ‘on outros recipientes que obriguem & baseulagio dot mesmot ot tao mergulho de vasithas’ para obtengio de. Agua. 2. A dgua destinads ser bedida deve provir de ori gem aprovada pela entidade competento © ser vigiada em conformidade com as instrugdes dela emanadas. Quando. nde go dispuser, de gua potéyel correspondente is ‘condigdes.fixudas pela. antidade compotenta, doverd proved: W'Sua‘deporagia de acorda com we instrogies da referida entidad B.A dgua destinada a ser bebida deve ser utilizada em condigdes higiéniens, sendo proibide 0 uso de copos colectivos. B aconselhivel a instalagdo de bebedouros do jucto aacendente. 4. Quando a gua nio for potivel © se destinar a ope- rages industrieis ou a combate a incéndio, devem ser afixados avisos junto dos respectivos postos de alimen- tagio, com a indicagio de «imprépria para bebers. Anniao 185.° (Limpess doe locais de trabalho) 1, As oficinas, postos de trabalho, locais de pa « todos os outros locais de servigo devem ser mantidos em boas condigées de higiene 2. As paredes, tectos, jancias e superticies envidta- ‘gadas devem ser mantidos limpos e em bom estado de conservagto. 8. Os pavimentos das oficinas devem ser conservados limpos e, tanto quanto possivel, secos © nfo escorre. gadios. Quando se utilize processes do trabalho por vi assegurar-se um escoamento eficaz. pr Inimida, deve 4. As oficinas devem ser limpas com a frequéncia requerida pela natureza do trabalho. Na medida do postivel, a limposn deve ofectuarae durante s intorvales des periodos de trabalho e de modo a evitar o des: ‘prendimento de posiras Se, or raedes' do ordem téenien, a limpeza se realizar durante as horas do trabalho, devork sor feila por aepiragto, tomando. ‘ precaugtes necessérias para evitar que a atmosfers soja polufda. 116 ‘Anrao 136.° (Evacuagio dos residuor) 1. Os recipientes destinados a receber os residuos, de- tritos ou desperdicios devem ser construidos de maneira ‘8 no darem lugar a extravasamentos ¢ serem fhcil- mente limpos. Os rocipientes devem ser mantides em bons condigtes de higiene © desinfeotades em caso de necessidade, 2. Os reslduos, detritos © desperdicios deve ser cuados dos locais de trabalho de mancira a nfo consti- tuirem perigo para a saiide. Esta romoqio deve farorso, pelo menos, uma ver por dia ¢, sempro quo potsivel, fora das horas do trabalho, 8. As capalizagdes destinadas « assegurar a evacuagio eficer das dguas residusis devem ser instaladas e man- tidas em boas condigdes e munidas de sifoes hidréulicas ou outros dispositivos destinados a evitar os cheiros. Auriao 187." (Protecgso contra os roedores ¢ insectos) As oficinas ou locais de trabalho devem ser construidos © mantidos de modo a evitar, na medida do possivel, # penetragto de roedores ou insectos. Anmrao 158.° (Assentos, bancas © mesas do trabalho) 1. Os trabathadores que possam efectusr o seu trabalho tba posiglo de sentado devem dispor de assentos apro- priados. : 2. As bancas © mesas de trabalho dever ter altura e largura convenientes, a fim de permitirem trabalhar cbmo- damente, 8. Quando os armérios ou eseaparates contendo as fer- ramentas estejam eoloeados por cima das bancas ou me- as, a sua situaglo deve ser tal que 0 operdrio, na posigio do trabalho, alcance facilmente qualquer ferramenta. SECGAO IT ~ Tnstalagbes santtérlas, do vestléio e reteitrios Anrigo 180. (Instalagées sanitérias) 1. As instalagdes sanitérias devem satisfazer aos se- guintes requisites: 4) Serem separadas por cada sexo; 4) Nao comunicarem directamente com os locais do trabalho e terem acesso ficil e cémodo. ad omtongo com lecais de teat deve faror-so, do proferéncis, por passagens cobertas, no caso de'as instelagdes sauitrias so situarem em edi {icio separado; ¢) Disporem de éua canalizada e de eagotos ligados ‘rede geral ou » fossa séptica, com interposigto de sifees hidréulicos; 4) Serem iluminadas e ventiladas conforme as dis- pposigdes do capitulo 1 respeitantes esta ma- téria; €) Os pavimentos serem revestidos de material resis- tente, liso o impermefvel, inclinados para ralos do escoamento providos do sifdes hidréulicos; I SERIE — NOMERO 28 1) As paredes serem de cor clara ¢ revestidas de azu- lejo ou outro material impermedvel até, pelo menos, 1,5 m de altura, 2. As instalagdes sanitérias devem dispor do seguinte equipamento: 4) Um lnvatério fixo por cada grupo de dex indivi duos ou fracgio que cessem simulténeamente © trabalho; ») Uma esbina de banho com chuveiro por cada grupo de dex individuos ou fracgto que cessem simultineamente 0 trabalho, nos casos em que estejam expostos a calor intenso, a substin- cins téxicas, irritentes ou infectantes, @ poeiras, ou substingias que provoquem sujidade, © nos ‘oa90s em que executem trabalhos que provoquem, sudaqiio; ©) Uma retrete com bacia & turea ou de assonto aberto na extremidade anterior por cada grupo de vinte e cinco homens ou fracgéo trabalhando simultineamente; @) Um urinol por cada grupo de vinte ¢ cinco ho: ‘mens ou fracglo trabalhando simulténeamente; ¢) Uma retrete com bacia de assento por cada grupo de quinze mulheres ou fracgBo trabalhando si- multineamente. A contagem do mimere de lavatérios o do cabinas do chuveiro rforidos nas alinese a) e 8) faz-so separadamento pars cade sox9. Quando os estabelecimentos tenam instalagies de retreto © urinal anoxos hs diversas teogbes fabri, pode 0 reapestivo equips: ‘mento ser considerado para cfeito dat proporgoes estabelecidae nas alinas ), d) © ¢)» devendo, porém, aquelasinstalagéesdiepor je lavatérios. 8. O equipamento das instalagdes sanitdrias deve satis: fazer As seguintes condigdes: ) Os Invatérios devem estar provides de sabtio nto jntitante, nfo devendo permitir-se a utilizagto de toalhas colectivas. Quando s0 ulilizem lavatéries oalectives, entende- -se que cada 0,6 m correspondom a um lavaldrio indi. vidual. ‘AS torneiras deve aer, de preferéne das por pedal comands. b) As cabinas de banbo com chuveiro devem estar instaladas em local préprio, separado do das retretes e dos urindis. ter antecimara de vestir ‘com cabide e banco, dispor de égua fria e quente, ter piso antiderrapante © ser provides de portas ou construidas de modo » manter resguardo' conveniente, Dover cor mantidas em bom estado de conserva- ho 0 higiene; ©) Cada grupo de retretes deve ser instalado em local independente, com antecémara onde se eoloquem 08 urindis © lavatérios na proporgto de um por cada vinte daqueles aparelhos. [Estes lavatérios nfo devem ser eonsiderndos para feito das proporgaes estabeleaidas ‘na alinen a) do 2 deste artigo: 4) As retretes, munidas de autoclismo, devem ser instaladas em compartimentos separados com, pelo menos, 0,8 m de largura e 18m de com: primento, ventilados por tiragem di 3 DE FEVERBIRO DE 1971 117 exterior ¢ com porta independente abrindo para fora ¢ provida de fecho. As divisdrias dos com- partimentos devem tor altura minima do 1,8m © 0 seu bordo inferior nfo poderé situar-se a ‘mais de 0,2 m acime do pavimento. evem ser mantidas em bom estado de conserva (qo © higiene e, as reservadas as mulheres, provides 4g recipientes ‘com tampa; ¢) Os urindis, munidos de dispositivos de descarga de dgua, devem ser de fécil escoamento e lava- gem e separados por baias Intersis distantes entre si pelo menos 0,6 m, Arias 140° (Unstalagées de vestivio) 1. As instalagies de vestidrio devem situar-se em salas préprias separadas por sexos, com boa jluminaglo e ven- filagho, em comunieagio directa com as eabinas de cbu- veiro & os lavatérios, e disporom de armérios individuals, bancos ou eadeiras em mimero bastante, No caso de estabelecimentos que empreguem mais de vinte « cinco operitios, es instalagdes de vestidrio, eabinas de chuveiro fe Isvatdrios anexos devem, no seu conjunto, ooupar dea, ni inferior & correspondente 'Im* por operatic, 2. Os armérios individuais devem ter as dimensbes fixa- dag pela entidade competente, ser munidos de fechadura, ou eadeado e terem aberturas de arejamento na parte st perior e inferior da porta, 8. Nos casos em que os trabalhadores estejam expostos 9 substncias téxicas, irritantes ou infectantes, os armé- jos devem ser duplos, isto é, formados por dois compar- imentog independentes para permitir guardar a roupa de uso pessoal em local distinto do da roupa do trabalho. Deve, sempre quo possivel, reservarse um local destinado « suardar roupa molhads. (© vestuério e outros objestos de uso. pessoul nto devem ser coloeados noutros Tooais que no cs vestirios. 0s vestidrios © ermérios devem ser mantides em boas condigoes do higione. Antico 141° (Refeitérios) 1, Os estabelecimentos que empreguem cinquenta ou ‘ais trabalhadores © aqueles em que les seja autorizado tomarem as suas refeigdes devem dispor do uma ou mais salas destinadas exclusivamente 1 refeitério, com meios préprios para aquecer ® comida, nko eomunieando diree- tamente com locais de trabalho, instalagdes sanitérias ou Jocais insalubres. 2. A superficie dos refeitérios dove ser calculada em fungto do némero méximo de pessoas que os possam uti- lizar simultineamente e tendo em conta os minimos se- guintes: 25 pessoas ou menos, 18,5 m'; 26 & 74 pessoas, 18,5 m* mais 0,65 m* por pessoa cima de 25; 75 a 140 pessose, 50 m* mais 0,55 m* por pessoa acima de 75; 160 8 49 pessoas, 92 m* mais 0,50 m* por pessoa ccima de 14 uae 500 pessoas ou mais, 255 m? mais 0,40 m* por pessoa seima do 490. ints 8. Os refeitérios devom ser providos de bancos ou ca deiras © de mesas em mimero suficiente, devendo estas Uiltimas ter tampo liso, sem fendas e de material imper- medvel. Cada mosa deve destinarse, de preferéneia, a quatro pessoas fe neste caso, fer as dimeneocs minimes do 0,8 im 0,8 m. Na visishanga dos rofeitérics deve cxistie lavatérios em riimero suficiente, que nfo devem ser considerados para efeito ‘das proporgces estabelecidas na alines 2) do n.02 do artigo 180° 4. As paredes e pavimentos devem ser lisos e lavaveis, e-aquelas, de proferéncis, pintadas de cor clara. As janelas ‘ou bandeiras deve ser providas, quando necessério, de redes mosquileiras. ‘Também se aplicam aos refeitsrios as disposigtes do oxpf. tulo a relativas @ iluminegio © ventilagio. . Nao deve permitir-se que as refeigdes sejam tomadas ras oficinas ou noutros looais de trabalho. ‘Nao deve permitir-se que os trabalhadores entrem no refeitério antes de despirem os fatoe de trabalho, quendo estes estejam ieularmente siyjos_ov Imprognados de substincias téxicus, Eritantes “on infeatantes. CAPITULO IX Equipamento de protoegto individual Aunco 142. (Disposigies geras) 1. Deve existir A disposigdo dos trabalhadores vostudrio do trabalho © equipamento de protecglo individual contre 8 riseos resultantes das operagbes efectuadas sempre que sejam insuficientes os meios téenicos de protecgso. © equipamento de protecrfo individual nfo deve ser uilizado como melo de substituir qualquer protecqdo tien efcas a que fe Bean recorer, man atte come Teco de soguange stBle- 2. O oquipamento de protecgio individual deve ser efi- ciente © adaptado so organismo humano e ser mantilo em bom estado de conservagio, Anrieo 148." (Vestuitio de trabalho) © vestuério de trabalho deve ser coneebido tendo em conte os riscos a que os trabalhadores possam ser expostos. ‘Deve ser bem justo ao corpo e nilo apresentar partes acltas. Anrigo 144 (Protecgie da cabesa) 1. Os trabalhadores expostos 0 riseo de traums nna cabega devem usar eapacetes adequados. Os capacetes dever ter suficientomente resistentes, incom- bustiveis, com armagio interior apropriada, cdmara de ventilagto ey Rempre que necessirio, com aba que protejam a face a nen. mos 2. Os trabalhadores que operem ou transitem na proxi- midade de méquinas ou de elementos méveis de méquinas ‘ou junto de chamas ou materiais incandescentes devem proteger completamente os cabelos por meio de boina bem ‘justada ou protector equivalente. ‘As boines ou protectores devem ser de material diflsiimente inflamével suficientemonta Tesistente para suportar a lavagem © desinfeogdo rogulares. 118 I SERIE — NOMERO 28 ‘Anriao 145. (Protecsio dos ethos) Os trabslhadores que realizem trabalhos que possam apresentar qualquer perigo para os olhos, por projeogdo de estilhagos, de materiais quentes ou eaiistions, de poei- ras ou fumos perigoscs ou ineémodos, ou que estejam sujeitos a deslumbramento por luz intensa ou radingdes perigosas, devom usar deulos bem adaptados & eonfiguragio do rosto, viseiras ou anteparos. Os protectoes dos clos devem tar qualidades Sptieas apro rind, er rantettn, leven antenes'Timpen ‘Os dculen devem ser eonecbidos por forma a evitarse 0 seu teil embaciamento. Anrao 146.° (Protecgie do ouvido) 1. As pessoas que trabalhem num meio de ruldo intenso © prolongado devem, normalmente, usar protestores auri- coulares apropriados. Estes protectores devem ser limpes ¢ eaterilizados, quando ‘usados por outra pessoa, 2. Os protectores dag orelhas contra chispas, particulas do metal fundido e outros materisis devem ser constitul- dos por rede resistente, inoxiddvel @ leve, sobre armacho de couro ou protecgio equivalente, e mantidos em posicio por mola regulvel que passa atris da oabeoa, Anmao 147 (Proteccso das mios 6 brasot) 1, Nas operagdes que aprosentem riseo do corte, abra- sio, queimadurs ou corrosio das mios, os trabalhadores, devem usar Tuvas especiais, de forma’ o msterisis ode- quados. Os operérics que tesbalhsmm com méquinas de furar, pronsas mecinieas ¢ outras maquina onde as mice possam ser colbidas por drgios em movimento nto devem wear iva 2. Os trabalhadores que manipulem substineias téxi- as, inritantes ou infectantes devem usar luvas de canhiio alto, de forms proteger os antebragos. Estas luvas devem ajustar-so perfeitamente sos antebragos na sbertura do eanhio. Annico (Protecsio dot pés © dar pernas) 1. Nos trabalhos que apresentem risoo de queimadura, corrosio, ou perfuragio ou esmagamento dos pés, os tra: balhadores deve dispor de calgado de seguranga resis- tente e adequado & natureza do riseo. 2. As pernas e os joclhos devem proteger-se, sempre que necessério, por polainas ou jonlheiras resistentes de material apropriado & natureza do riseo © de forma que possam ser retirados instantineamente em caso de emer- genel Antigo 149.0 (ProtecsSo de outrat partes do corpo) Os trabalhadores que estejam expostos a riseos que afectem outras partes do corpo devem dispor de vestuério adequado, aventais, capuzes ou petilhos, de forma e ma: terial aprepriados, Bm cosos de especial exposigio a risoo de ineéndio, dove evilarse 0 uso, on do roupas ‘eanfeccionadas cam fibras artifel Anniao 150. (Protecgio dat vias rospiratéras) Os trabalhadores expostos a riseo de inalagio de poci- ras, gases ou vapores nocivos devem dispor de méscaras ‘ou outros dispositivos adequados & natureza do riseo. au Qh SPEOTICG respiration dover ser, do preferécia, indy Quando usados por outro individuo, devem ser esterilizadcs Annioo 151.° (Cintos de seguranca) Os trabalhadores expostos ao riseo de queda livre devem_ usar eintos de seguranga, de forma © materiais apr priados, suficientemente resistentes, bem como os eabos de amarragio @ respectivos elementos de fixagao, 0s cintoa do sogurenga nko devom pemnitir me queda livre superior ® Lm, a no ser quo disposttivos. apropriadoe litem fto'menmno efeito tama queda de mevor altura. 0 Seeretério de Estado da Industria, Rogério da Con- ceigdo Serafim Martins. — O Secretirio de Estado do Tra, balho © Previdéncia, Joaquim Dias da Silva Pinto. — O Secretirio de Estado da Saiide e Assisténcia, Francisco Goncalves Ferreira, Terman Nacionat

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