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- Estatuto da Criana e do
Adolescente
Objetivos
1) Ler e interpretar textos de diferentes gneros, refletindo sobre a questo do trabalho
infantil.
2) Conhecer e compreender a funo do Estatuto da Criana e do Adolescente.
3) Produzir textos a partir da reflexo realizada.
Ponto de partida
Texto 1
Na escurido miservel
Texto 2
Meninos carvoeiros
Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
- Eh, carvoero!
E vo tocando os animais com um relho enorme.
Os burros so magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvo de lenha.
A aniagem toda remendada.
Os carves caem.
(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe,
dobrando-se com um gemido.)
- Eh, carvoero!
S mesmo estas crianas raquticas
Vocabulrio
Aniagem: pano grosseiro sem acabamento, de juta ou outra fibra vegetal.
Raqutico: pouco desenvolvido, franzino, magrinho.
Encarapitado: colocado ou acomodado no alto.
Alimria: animal de carga.
Cangalha: pea de trs paus, unidos em tringulo, que se enfia no pescoo dos
animais, normalmente porcos, para no destrurem hortas cultivadas.
Relho: chicote de couro torcido.
Estratgias
1) Ler e interpretar os textos 1 e 2, salientando a questo do trabalho infantil.
2) Ler o Estatuto da Criana e do Adolescente, focalizando a questo do trabalho
infantil e outros temas de interesse da turma.
3) Reler os textos 1 e 2 e refletir sobre a condio das personagens. Se possvel, pedir
para os alunos trazerem notcias e outros textos sobre trabalho infantil e sobre temas
tratados no Estatuto da Criana e do Adolescente.
4) Produzir poemas, msicas, artigos de opinio ou textos de outros gneros, j
estudados pelos alunos, sobre a reflexo realizada. importante que os alunos
apresentem e divulguem os textos produzidos.
Comentrio
Quando realizo essa atividade, antes da produo textual, leio para os alunos o livro Os
estatutos do homem, de Thiago de Melo. Aps a leitura e anlise da obra, peo para os
alunos produzirem artigos poticos ilustrados, baseados no estudo realizado em sala. O