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Andalise de Modo e Efeitos ‘de Par dtr Wmk el ELD FMEA eee Edicao ANALISE DE MODO E EFEITOS DE FALHA POTENCIAL (FMEA) Manual de Referéncia Quarta Edigado Primeira Edigdo, Fevereiro de 1993 - Segunda Edigao, Fevereiro de 1995 + Terceira Edicao, Jutho de 2001, Quarta Edic&o, Junho de 2008. Copyright © 1993, © 1995, © 2001, © 2008 Chrysler LLC, Ford Motor Company, General Motors Corporation SSN: 978-1-60854-136-1 PREFACIO 4° Edicgao 4" Edict do FMEA é um manuat de referencia a ser utilizado pelos fomecedores da Chryster LLC, Ford Motor Company e General Motors Corporation, como um guia para ajudi-los no desenvolvimento de FMEAS de Projeto ¢ de Proceso, O manual nao define requisites; destina-se a esclarecer questées relativas ao desenvolvimento técnico de FMEAs, Este manual esti alinhado ‘com 0 padrao SAE J1739, Resumo de Alteracées na 4* Edigio do Manual de Referéneia de FMEA. Os métodes DFMEA e PPMEA deseritos na 4* Edi¢io do Manual de Referéncia de FMEA incluem aqueles associados ao projeto, em niveis de sistema, subsistema, interface ¢ componente, a0 proceso, nas operages de fabricago e montagem, Alteragées Gerais * A formatagao usada na 4* Edigao destina-se a permitir uma leitura mais facil, © Um indice foi incluido. © Icones sto usados para indicar parigrafos-chave ¢ indicagdes visuais so usadas. '* Exemplos adicionais e explanagdes foram fornecidos, para aprimorar a utilidade do manual ¢ proporcionat uma maior conexdo com o proceso FMEA, a medida que ele se desenyolve. *¢ Reforgo da necessidade de suporte gerencial, interesse € revisio do processo e dos resultados do FMEA. ‘+ Detinigao e reforgo do entendimento da conexio entre DFMEA ¢ PFMEA, bem como definigao das conexdes com outras ferramentas. ‘+ Aprimoramentos nas tabelas de classificacto de Severidade, Ocorréncia ¢ Detecgao, de forma que clas sejam mais significativas para anélise e uso no mundo real. © Foram introduzidos métodos alternativos, os quais estio atualmente sendo aplicados na indistria. (© Apéndices adicionais, que contém exemplos de formulirios ¢ casos especiais de aplicagao de FMEA. © © foco do “formutirio padrao" foi substituido por diversas opgdes que representam a aplicagdo atual de FMEA na indiistria, ‘+A sugestiio de que NPR no seja usedo como 0 método primitio para avaliagao de riseo, A necessidade de aprimoramento foi revisada, incluindo um método adicional, € 0.uso de limites para o NPR 6 explicado como uma pratica nao recomendada. Capitulo I fornece diretrizes gerais de FMEA, a necessidade de suporte gerencial ¢ de se ter um processo definido para desenvolvimento e manutengdo de FMEAS, ¢ a necessidade de melhoria continua. Capitulo TE descreve a aplicago geral da metodologia FMEA, a qual é comum aos processos DFMEA c PFMEA. Isto inclui planejamento, estratégia, planos de ago e a necessidade de suporte e responsabilidade gerenciais nos FMEAs. Capitulo II focaliza 0 DFMEA ~ Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto (Design Failure Mode Effects and Analysis), estabelecendo 0 escopo da anilise, uso de diagramas de locos, diversos tipos de DFMEAs, formag&o de equipes, procedimento bisico para andlise, planos de aso, acompanhamento, altemativas 20 NPR, € conexao 20s PFMEAs e planos de validagao. Capitulo IV focaliza o PFMEA - Anélise de Modo e Efeitos de Falha de Processo (Process Failure Mode Effects and Analysis), estabelecendo 0 escopo da anilise, 0 uso de fluxogramas, formago de equipes, procedimento bésico para aniilise, planos de ago, a conexfio aos DFMEAS 0 desenvolvimento de planos de controle. Os Apéndices contém diversos exemplos de formmulérios para DFMEA e PFMEA e cobrem diferentes aplicagées e procedimentos para tratar de risco de projeto e de processo. A Forca Tarefa dos Requisitos da Qualidade para Fornecedor (Supplier Quality Requirements Task Force) gostaria de agradecer as seguintes pessoas e as suas empresas, que contribuiram com ‘© seu tempo ¢ esforeos, para o desenvolvimento desta edigo do Manual de Referéncia de FMEA: Michael Down, General Motors Corporation Lawrence Brazowski, General Motors Corporation Hisham Younis, Ford Motor Company David Benedict, Chrysler LLC Jobn Feghali, Chrysier LLC Michael Schubert, Delphi Rhonda Brender, Delphi Gregory Gruska, Omnex Glen Vallance, Control Planning Initiatives Milena Krasich, Bose William Haughey, ReliaTrain 0s direitos autorais (copyright) deste manual pertencem a Chrysler LLC, Ford Motor Company & General Motors Corporation, com todos 0s direitos reservados. Cépias adicionais podem ser obtidas da AIAG, em woww.siag.org. Organizagdes da cadcia de suprimento da Chrysler LLC, Ford Motor Company ou General Motors Corporation t&m permissio para copiar formulérios utilizados neste manual (O manual foi traduzido em portugués ¢ editado pelo IQA - Instituto da Quatidade Automotiva. Agradecemos 20s profissionais do IQA envolvidos na coordenago dos trabalhos de edigio ¢ pelo competente trabalho de interface feito junto a AIAG (Automotive Industry Action Group), para sancionamento das traducées. Mais informagdes sobre essa ¢ outras publicagdes relacionadas a Qualidade no sctor automotive podem ser obtidas através do site (www.iqa.org.br) ou pelo telefone + 55 11 5333-4545, iNDICE Alteragdes Gerai Capitulo I. Diretrizes Gerais de FMEA Introdugao..... Processo FMEA. ncn Objetivo do Manual . Escopo do Manual... Impacto na Organizacao e no Gerenciamento FMEA Expiicado. Acompanhamento ¢ Melhoria continua Capituto Sumario de Estratégia,Planejamento e Implementagto de FMEA Introduga se Estrutura Basica . Abordagem.... Identificar a Equipe... Definir 0 Escopo Definir 0 Cliente... \dentificar Fungdes, Requisitos e Especiicagoes. Identificar Modos de Falha Potencial Identificar Efeitos Potenciais 1 Identificar Causas Potenciais... dentificar Controtes : Identificando e Avatiando Risco.... ‘Ag6es Recomendadas e Resultados. Responsabilidade pela diregao Capitulo Msn DFMEA Analise de Modo e Efeitos de Faiha de Projeto Introdugdo. . © Cliente Definido Abordagem de Equipe. Consideragdes de Fabricacao, Montagem e Manutonga0, Desenvolvimento de um FMEA de Projeto.. Pré-requisitos .... Diagramas de Biocos (Limites) Diagramas de Parametros (P) Requisitos Funcionais Outras Ferramentas e Fonts Exemplo de DEMEA.... Cabecalho do Formulario FMEA de Projeto (campos A _H) Corpo do Formulério DFMEA (campos a —n) Mantendo DFMEAS... Alavancando DEMEAS 0... Conexées .. Plano de Verifoapdo de °Projto & Relatério (OVP&R), PFMEA .. Capitulo 1V. PFMEA Andlise de Modo e Efeitos de Fatha de Processo Introducao. 0 Glionte Definide va... wDeeeaNvoursborroal Abordagem de Equipe. Consideracées de Projeto.. Desenvolvimento de um FMEA de Processo..... Pré-requisitos .... Fluxograma do Processo e conexo com PFMEA Outras Ferramentas e Fontes de Informacao.. Informagao de Pesquisa. ..n.n.m. Exemplo de Formulario PEMEA........ Cabegalho do Formuldrio FMEA de Processo (campos A - H)... Corpo do Formutario PFMEA (campos an Mantendo PFMEAs..... ‘Alavancando PFMEAS........ COMCKEOS wn Para DEMEA Para Plano de Controle APENDICES.. . Apéndice A: Amosiras de Formularios .. Formularios DEMEA Formularios PEMEA Apéndice B: FMEA em Nivel de Sistema .. Interfaces... so Interagoes Relacionam Mattiplos Niveis de FMEAs de Projeto. Apendice C: Avaliagées de Riscos Alternativas .. ‘Alternativas ao NPR..... Alternativa: SO (S x 0). Alternativa: SOD, SD. oo 136 ‘Apandice D: Técnicas Alternativas de Analise a 137 Anélise de Modo, Efeito ¢ Criicalidade de Falha (MEGA) 137 437 Andlise Critica do Projeto Baseada em Modos de Falha CORBF HM). Analise de Arvore de Falhas (FTA). . Referencias ¢ Leituras Sugerides indice... nnn wu 137 TABELAS ec FIGURAS Figura Ill. 1a Exemplos de Diagramas de Blocos (Limites)...... Figuras Ill-1b, c Exemplos de Diagramas de Blocos (Limites) Figura ll.2 Exemplo de um Diagrama de Parametros (P) para um Conversor Catalitico Genética... Tabela Ill.1 Amostra de Formulério DFMEA, com Elementos | Exemplos de Entradas... Tabela ill 3 Exemplos de Modos de Faiha Potencial. Tabela Ill.4 Exemplos de Efeitos Potenci Tabela Cr1 Criterios Sugeridos de Avaliagao de Severidade DEMEA 37 Tabela Ill.5 Exemplos de Causas Potencials..... so sone Tabela Cr2 Critérios Sugeridos de Avaliago de Ocorréncias de DFMEA. - 46 Tabela IIL6 Exemplos de Controles de Projeto, de Prevengo e Deteccao.... 51 Tabela Cr3 Critérios Sugeridos de Avaliacao de Prevencao/Detecgao de DFMEA/PFMEA 54 Tabela IIL7 Exemplos de Causas, Controles e Ages Recomendadas - 64 Figura Ill? Fluxo de Inter-relacionamentos de Informagdes de DFMEA.... 65 Figura 1V.1 De Mapas de Processo de Alto Nivel para Mapas de Processo Delalhados...71 Figura IV.2 Exemplo de Fluxograma do Proceso. os 72 Tabela 1V.1 Amostra de Formulério PEMEA, com Elementos Minimos de Informagao Exemplos de Entradas. sen Tabela IV.2 Exemplo de Colunas de Etapa/Fungao/Requisitos do Processo no Formulario PFMEA, incluindo Modos de Falha Potencial.. 81 Tabela IV.3 Exempios de Efeitos evnnnen 85 Tabela Cri Critérios Sugeridos de Avaliagao de Severidade PFMEA . 88 Tabela Cr2 Critérios Sugeridos de Avaliago de Ocorréncias de PFMEA........ 93 ‘Tabela IV.4 Exemplos de Causas @ Controle «cnn vs Tabela Cr3 Critérios Sugeridos de Avaliagdo de Deteogaio de FMEA de Proceso 100 Tabela IV.5 Exemplos de Causas, Controles € AGES... Figura 1V.5 Fluxo de Inter-relacionamentos de Informacoes de PFMEA .. DFMEA Formulatio A... DFMEA Formutario B DFMEA Formulario C DFMEA Formulario D DFMEA Formulario E.. DFMEA Formutario F PFMEA Formutario A.. PFMEA Formulario B PFMEA Formulatio C...... PFMEA Formulatio D.s.cs PFMEA Formutario E PEMEA Formulario F PFMEA Formulatio G ... PFMEA Formulario H Figura B.1 Interfaces e Interagdes Figura B.2 Item, Fungdes 0 Falha Figura B.3 Conexdes de Efeltos DEMEA . Tabela C.1 Contraste entre NPR, SOD e SD... Figura D.1 Exemplo de Elementos de DRBFM Figura D.2 Estrutura de Arvore FTA... Capitulo Diretrizes Gerais de FMEA Capitulo | Diretrizes Gerais de FMEA Capitulo 1 Diretrizes Gerais de FMEA Introdugao Este manual introduz 0 tépico de Analise de Modo e Efeitos de Falha Potencial (FMEA) ¢ fomece otientagao geral na aplicagio da técnica. Processo FMEA FMEA é uma metodologia analitica utilizada para assegurar que 0s problemas potenciais tenham sido considerados e abordados, 0 longo de todo o processo de desenvolvimento de produtos € processos (APQP ~ Plangjamento Avangado da Qualidade do Produto). O seu resultado mais visivel & a documentagio de conhecimento coletivo das equipes multifimcionais, Parte da avaliagdo e andlise & a estimativa de risco. O ponto importante & que seja realizada uma discussio com relagio 20 projeto (produto ou processo), a revisio das fungdes e de quaisquer alteragtes na aplicagao, e aos conseqilentes riseos de falha potencial Cada FMEA deveria assegurar que seja dada atengio a cada componente no ambito do produto ou da montagem. Componentes ou processos criticos e relacionados & seguranga deveriam receber prioridade mais elevada Um dos fatores mais importantes para a implementagio bem sucedida de um programa FMEA ¢ a oportunidade. Ele € concebido para ser uma ago “antes-do-evento” € nao um exercicio "apés-o-fato". Para atingir 0 maior valor, 0 FMEA deveria ser feito antes da implementagio de um produto ov Processo no qual exista potencial de modo de falha. O tempo previamente aplicado a completar adequadamente um FMEA, guando de alterades de produto / proceso podem ser implementadas de maneira mais ficil ¢ menos custosa, miinimizara as crises de alteragdes tardias. As ages decorrentes de um FMEA podem reduzir ou eliminar a chance de se implementar uma alterago que criaria um problema ainda maior, Idealmente, © proceso de FMEA de Projeto deveris ser iniciado nas primeiras ctapas do projeto, € o processo de FMEA de Proceso antes de serem desenvolvidos € adquiridos 0 Ferramental ou 0 equipamento de fabricasao. O FMEA evohui 20 longo de cada etapa do processo de desenvolvimento de projeto e fabricagio © pode também ser utilizado na resolugio de problemas, EMEA também pode ser aplicado as éreas de nio-manufatura, Por exemplo, 0 FMEA poderia ser utilizado para analisar riscos ‘em um processo de administracao, ou para avaliacio de um sistema de seguranga, Em geral, 0 FMEA € aplicado a falhas potenciais, nos processos de concepedo e fabricagio de produtos, quando os beneficios sdo claros ¢ potencialmente significativos. Capitulo T Objetivo do Manual Diretrizes Gerais de FMEA Este manual descreve os principios bisicos ¢ a implementagio do processo FMEA‘ e a forma como este se integra ao ambito do ciclo de desenvolvimento do produto e do processo. Isto inclui a documentagio deste processo e a maneira como as andlises podem ser aplicadas para o aprimoramento necessétio e oportuno de um produto ou um processo, na sua fase inicial e plena de desenvatvimento, Este manual também fomece deserigdes e exemplos de metodologias alterativas e de suporte paca estas analises, suas vantagens e limitagdes especificas, orientagao sobre como a analise deveria ser realizada para o aprimoramento de méxima confiabilidade, ou minimizaggo dos potenciais riscos de seguranga. O manual fornece orientagio sobre como o risco pode ser representado, mensurado e pricrizado, para minimizagio economicamente efetiva dos efeitos de falhas Como uma ferramenta para avaliagdo de riscos, 0 FMEA é considerado como um método para identificar a gravidade dos potenciais efeitos de falha c para fomecer uma entrada para as medidas minimizadoras destinadas a reduzir 0 tisco. Em muitas aplicagdes, © FMEA também inclsi uma estimativa da probabilidade de ocoméacia das causas de falha e seus resultantes modos de falha. Isto amplia a andlise, por fornecer uma medida da probabilidade do modo de falha. Para minimizar 0s riscos, a probabilidadc de ocorréncia de falha é reduzida, 0 que aumenta a confiabilidade do produto ou processo. FMEA & uma ferramenta fundamental na melhoria da confiabilidade. Existem trés casos basicos para os quais 0 processo de FMEA deveria ser aplicado, cada um com um diferente foco ou escopo: Caso 1: Novos projetos, nova tecnologia, ou novo proceso. © escopo do FMEA & 0 projeto, tecnologia, ou proceso, completos. Caso 2: Modificagses ao projeto ou processo existente, © escopo do FMEA doveria focalizar a modificagao do projeto ou processo, possiveis interagies devides 4 modificacao, © histérico de campo. isto pode incluir alteragdes nos requisites regulatorios. Caso 3: Uso de um projeto ou processo existente, em um novo ambiente, localizagio, aplicado ou perfil de uso (incluindo ciclo’ de trabalho, roquisitos regulatrios ete.). ‘© escopo do FMEA deveria focalizar 0 impacto do novo ambiente, localizagdo, aplicacso ou Uuso, no projeto ou processo existente. (© FMEA aqui presente é também conhecido como Anilise de Modo, Efeito ¢ Criticalidade de Falha (Failure Modes Effects and Criticality Analysis - FMECA), visto que ele inclui uma quantificago dos riscos, Capitulo I Diretrizes Gerais de FMEA. Escopo do Manual (Os métodos analiticos apresentados neste manual so aplicaveis, a qualquer produto ou proceso, Entretanto, este manual focalizaré aquelas aplicagdes prevalentes na _ inchistria automobilistica ¢ em seus fornecedores. Impacto na Organizagao e no Gerenciamento FMEA € uma atividade importante dentro de qualquer empresa. Como o desenvolvimento de um FMEA ¢ uma atividade multidisciplinar que afeta todo 0 processo de realizagio do produto, a sua implementagdo tem de ser bem planejada, para ser totalmente eficaz. Este process pode consumir um tempo considerivel e € vital um comprometimento dos recursos necessirios. E importante para o desenvolvimento de FMEA um ‘comprometimento do dono do processo e da administragao. A abordagem de implementagao variaré, dependendo da dimensio ¢ da estrutura da empresa considerada, embora os prinefpios venham a ser os mesmos: * 0 escopo abrangeré FMEAs produzidos intemamente e por fornecedores da cadeia de fornecimento. * Abordar FMEAs de Projeto ¢ de Processo, conforme aplicavel. + Realizar isto tendo © processo de FMEA como uma parte integrante do processo de APQP. ‘+ Parte de revisdes técnicas de engenharia, + Parte da liberacao aprovago regular do projeto do produto (ou processo. Um FMEA € desenvolvido por uma equipe multifuncional (ow multidisciplinar). A dimensiio da equipe dependeri tanto da complexidade do projeto, quanto do tamanho e organizacto da empresa, Os membros da equipe precisam de conhecimentos especializados relevantes, tempo disponivel e autoridade ralificada pelo gerenciamento. Um programa abrangente de treinamento deveria ser implementado, incluindo: * Visio geral de Gerenciamento © Treinamento para usvaries © Treinamento de Fornecedor © Treinamento de Facilitador Em htima insténcia, a dirego tem a responsabilidade ¢ a autoridade para o desenvolvimento e manutengao de FMEAs. Capitulo L Diretrizes Gerais de FMEA. FMEA Explicado FMEAs sto parte integrante da gestilo de risco € do suporte 4 melhoria continua, Por conseguinte, 0 FMEA torna-se uma parte essencial do desenvolvimento de Produtos ¢ Processos. O proceso de Planejamento Avangado da Qualidade do Produto (APQP) identifica cinco areas gerais de foco, no desenvolvimento deste processo: © Planejar ¢ Definir o Programa + Projeto e Desenvolvimento do Produto ‘+ Projeto e Desenvolvimento do Processo * Validagdo do Produto e do Processo * Realimentaciio de informagées, Avaliagao e Agiio Corretiva © Manual de Referéncia de APQP mostra os DEMEAs como uma atividade, na secdo de Projeto e Desenvolvimento do Produto, do cronograma, e 0s PFMEAs na sega de Plancjamento ¢ Desenvolvimento do Processo. © desenvolvimento de DFMEA ou PFMEA € um provesso que ajuda a orientar as equipes a desenvolver projetos de produtos € de processos que atendam as expectativas. A anilise FMEA nilo deveria ser considerada como um evento inico, mas como um compromisso de longo prazo, que complementa 0 desenvolvimento de proclutos € processos, para garantir que falhas potenciais sejam avaliadas © que medidas sejam adotadas para reduzir o seu risco, Um aspecto fundamental da melhoria continua ¢ a retengio do conhecitnento do aprendizado pasado, que frequentemente é capturado em FMEAs. E aconselhivel que as organizagdes aproveitem andlises anteriores de projetos similares de produtos © processos, para usar como ponto de partida para o préximo programa e/ou aplicagao A linguagem utilizada nos FMEAs deveria ser a mais especitfice possivel, ao descrever um item (por exemiplo, modo de falha, ou causa) € se estender ou extrapolar para além do nivel de entendimento da equipe quanto Aquilo que os efeitos da falha possam vir a ser. Declaragdes claras, terminologia concisa e foco sobre os efeitos reais, so a chave para a efetiva identificagto e minimizagtio de questdes de risco. Capitulo T Diretrizes Gerais de FMEA Acompanhamento e Melhoria continua ‘A necessidade de adogio de ages _preventivas/corretivas efetivas, com o adequado acompanhamento dessas agdes, mio pode ser super-enfatizado. As ages deveriam ser comunicadas @ todas 2s atividades afetadas. Um FMEA cuidadosamente concebido ¢ bem desenvolvido sera de valor limitado, sem agoes preventivas/corretivas positivas e efetivas. A Tideranga de equipe (normalmente o chefe de equipe / engenheito chefe) esté encarregada de assegurar que todas as ‘ages recomendadas tenham sido adequadamente implementadas ou tratadas. O FMEA é um documento vivo e deveriara sempre refletir 0 titimo nivel, assim como as ailtimas agdes pertinentes, incluindo aquelas que ocorrem apés o inicio da produsao, © chefe de equipe / engenheiro chefe dispde de diversos meios para assegutar que as ages recomendadas sejam implementadas. Tais meios incluem, mas no estio limitados ao seguinte: Rover projetos, processos € registros relacionados, para assegurar que as ages recomendadas tenham sido implementadas; Confirmar a incorporagao das alteraydes 4 documentagio de projeto / montagem / fabricayao, Revisar os FMEAs de Projeto/Processo, apticagdes especiais de FMEA, ¢ Panos de Controle. Capitulo Estrategia, Planejamento, Execugdo Capitulo Il Sumario de Estratégia, Planejamento e Implementagao de FMEA Capitulo 1 Introdugao Estratégia, Planejamento, Execugdo © desenvolvimento de FMEA quer seja de projeto ou de proceso, utiliza uma abordagem comum para tratar de: + Falha potencial do produto ow do processo, em atender as expectativas. + Conseqiiéncias potenciais. © Causas potenciais do modo de falha. © Aplicagdo dos controles atuais. © Nivel de risco © Redugio de risco, Antes que o documento FMEA seja iniciado, a equipe deveria definir 0 escopo do projeto e coletar a informagao existente que seja_necesséria para um efetivo € eficiente processo de desenvolvimento do FMEA. Estrutura Basica Abordagem © objetivo dos formatos recomendados de FMEA, descritos neste manual, é organizar a coleta ¢ a exibigao de informagdes de FMEA relevantes. Formatos especificos podem variar, com base nas necessidades da organizagdo c nos requisitos do cliente. Fundamentalmente, o formato utilizado deveria abranger: + Fungoes, requisitos © resultados do produto ou proceso sob andlise; * Modos de falhs, quando requisitos fumeionais nao sto atendidos; © Efeitos e consequéncias do modo de falha; © Causas potenciais do modo de falha; * AgGes e controles para tratar as causas do modo de falha, ¢ © Aedes para prevenir a recorréncia do modo de falha Nao existe um processo uniforme ou inico para desenvolvimento de FMEA: entretanto, exisiem elementos ccomuns, como os deseritos absixo. Capitulo 11 Estratégia, Planejamento, Execucao Identificar a Equipe Como previamente mencionado, o desenvolvimento de FMEA € responsabilidade de uma equipe —mmultidisciplinar (ou multifuncional), cujos_ membros abrangem 9 necessario conhecimento do assunto. Isto deveria incluir habilidade de facilitagdo © conhecimento do processo de FMEA. Uma abordagem de equipe & recomendada, para beneficiar 0 processo de desenvolvimento de FMEA, para assegurar informagies ¢ colaboracdo de todas as fteas funcionais afetadas. © lider da equipe de FMEA deveria selecionar membros da ‘equipe com a experiéncia relevante ¢ a autoridade necessaria Além dos engenheiros de projeto e de processo, os seguintes si0 exemplos de recursos adicionais ‘Tépico de desenvolvimento de FMEA Recursos ou Conhecimentos Relevantes Escopo Gerenciamento de Programa, Cliente, _Individuo(s) responsavel (eis) pela Integragao. Fungdes requisitos © expectativas Cliente, Gerenciamento de Programa, Individuo(s) Modo de fatha potencial — a maneira pela qual um processo ou produto poders falhar Bieitos e consequéneias da fala — tanto para os processos da organizagao quanto para um cliente subseqlente. responsavel (eis) pela Integragao, Operagoes de Servigos, Seguranga, Fabricagaio e Montagem, Embalagem, Logistica Materia, Cliente, Gerenciamento de Programa, Individuo(s) responsavel (eis) pela Integraco, Operagdes de Servigos, Seguranga, Fabricagiio e Montagem, Embalagem, Logistica, Materiais ¢ Qualidade. Cliente, Gerenciamento de Programa, individuo(s) responsivel (eis) pela Integragiio, Operagdes de Servigos, Seguranga, Fabricagdo ¢ Montage, Embalagem, Logistica, Materiais e Qualidade. Causas da falha potencial Cliente, Fabricagio e Montagem, Tmbalagem, Logis Materiais, Qualidade, Confiabilidade, Andlise de Engenharia, Fabricante de Equipamentos ¢ Manutencdo. { Freqiincia de ocoréncia da falha potencial “Aplicagio dos controles atuais - prevengao pica Cliente, Fabricacio © Montagem, Emibalagem, Logistica Materiais, Qualidade, Confiabilidade, Analise de Engenharia, Andlise Estatistica, Fabricante de Equipamentos © Manutengao. Fabricagao © Montagem, Embalagem, Logistica, Materia Qualidade, Fabricante de Equipamentos ¢ Manutencao, ‘Aplicagio dos controles atuais — deteceio Cliente, Fabricagio e Montagem, Embalagem, Logistica, Materiais, Quatidade e Manutengao. “Agoes recomendadas exigidas Cliente, Gerenciamento de programa, —_Individuo(s) responsavel (eis) pela Integracio, Fabricagio e Montagem, Embalagem, Logistica, Materiais, Qualidade, Confiabilidade, Anélise de Engenharia, Andlise Fstatistica, Fabricante de Equipamentos ¢ Manutencao. Capitulo 1 Estratégia, Planejamento, Execugao Definir o Escopo © escopo estabelece os limites da anilise FMEA. Define o que esti. inclufdo © exctuido, determinado com base no tipo de FMEA que esté sendo desenvolvido, ou seja, sistema, subsistema, ou componente. Antes que 0 FMEA possa iniciar, deve-se determinar um claro entendimento do que deverd ser avatiado. O que excluir pode ser tio importante quanto 0 que incluir na andlise. © escopo precisa ser estabelecido no inicio do processo, para assegurar diregio e foco consistentes, Os seguintes itens devem auxiliar a equipe, na definigo do escopo do FMEA: ‘* Modelo Funcional ‘+ Diagramas de Blocos (Limites) © Diagramas de Pardmetros (P) © Diagramas de Interfaces ‘¢ Fluxogramas de Processo ¢ Matrizes de inter-telacionamentos ‘+ Diagramas esquemiticos © Lista de Materiais, FMEA de Sistema Um FMEA de Sistema & constituido de diversos subsistemas, Exemplos de sistemas incluem: Sistema de Chassis, Sistema do Conjunto Motor & Transmissdo, Sistema de Interior do Veiculo, etc. O foco do FMEA de Sistema consiste em tratar de todas as interfaces e interagdes entre sistemas, subsistemas, 0 ambiente & o cliente. FMEA de Subsistema ‘Um FMEA de Subsistema é um subconjunto de um FMEA de Sistema. Um exemplo de subsistema € 0 subsistema de suspensao dianteira, o qual € um subconjunto do sistema de chassis. © foco do FMEA de Subsistema consiste em tratar de todas as interfaces © inleragdes entre os componentes de subsistema e interagdes com outros subsistemas ou sistemas FMEA de Componente Um FMEA de Componente & um subconjunto de um FMEA de Subsistema. Por exemplo, uma pastitha de fieio é um componente do conjunto de freios, que € um subsistema do sistema de chassis, NOTA: Quaisquer subseqtentes ajustes do escopo podem requerer modificagdo na estrutura ¢ na composigio dos membros da equipe. 10 Capitulo TL Estratégia, Planejamento, Execugao Definir 0 Cliente Identificar Fungdes, Requisitos e Existem quatro clientes principais a serem considerados no proceso de FMEA. Todos precisam ser levados em conta na andlise de FMEA: USUARIO FINAL: a pessoa ov organizaso que utilizard 0 produto. A anilise de FMEA afetando o Usuario Final poderia incluir, por exemplo, durabilidade. MONTAGEM OEM ¢ CENTROS DE FABRICACAO (PLANTAS): as localidades OEM (Fabricante de Equipamento Original) onde ocomem as operagdes de fabricagao (por exemplo, estampagem e grupo de motor & transmissio) € montagem do veiculo, Tratar das interfaces entre 0 produto € seu processo de montagem ¢ eritico para uma analise efetiva de FMEA. FABRICAGAO EM CADEIA DE SUPRIMENTO: a ocatidade "do fornecedor, onde ocorrem —manufatura, fabricacdo ou montagem de materiais ou pegas de produgto. Isto inclui fabricag%o de pegas e conjuntos de produgio ¢ manutengéo, € processos tais como tratamento térmico, soldagem, pintura, metalizagdo, ou outros servigos de acabamento. Isto pode ser qualquer operagdo subseqdente, ou um processo de fabricago em um nivel seguinte. REGULADORES: agéncias governamentais que definem requisitos e monitoram a conformidade com especificagdes de seguranga e ambientais que possam impactar 0 produto ou 0 processo. © conhecimento destes clientes pode ajudar a definir, de forma mais robusta, fungdes, requisitos e especificacdes, bem como auxiliar a determinar os efeitos dos correspondentes modos de falha. Especificagées Identificar e compreender as funcdes, requisitos e especificagdes importantes para 0 escopo definido. 0 objetivo desta atividade & elucidar 0 objetivo do projeto ou proceso. Isto auxilia na determinagao do modo de falha potencial de cada atributo ou aspecto da fungao. Capitulo 11 Estratégia, Planejamento, Execuco Identificar Modos de Falha Potencial Modo de falha ¢ definido como a forma ou maneira pela qual o produto ou processo poderia falhar em atender ao objetivo de Projeto, ou aos requisitos do processo. E assumida a hipétese de que a falha poderia ocorrer, mas pode n&o ocorrer ‘necessariamente. Uma concisa e compreensivel definiglo de falha é importante, uma vez que ela focaliza adequadamente a andlise. Modos de fatha potencial deveriam ser descritos em termos técnicos ¢ nfo como um sintoma necessariamente perceptivel pelo cliente. Um grande ntimero de modos de falha. identificados para um nico requisito, pode indicar que o requisito definido nfo seja conciso. Identificar Efeitos Potenciais Potenciais efeitos de falha sio definidos como os efeitos do modo de falha, como percebidos pelo cliente. Os efeitos ou impacto da falha sdo descritos em termos daquilo que o cliente poderé perceber ou experimentar. O cliente pode ser um cliente initemo, bem como o Usuario Final. Determinar efeitos potenciais inclui a anslise das consequéncias das fathas ¢ a severidade ou gravidade de tais conseqiéncias. Identificar Causas Potenciais Causa potencial de falha é definida como uma indicagao de como a falha poderia écorrer, descrita em termos de algo que possa ser corrigido ou possa ser controlado. Causa potencial de falha pode ser uma indicagao de uma fragilidade de projeto, cuja conseqiiéncia € 0 modo de falha. Existe uma relagdo direta entre a causa ¢ seu resultante modo de falha (ou seja, se a causa ocorre, entio o modo de falha ocorre). Identificar a causa raiz (ou as causas raizes) do modo de falha, com suficiente detalhamento, permite a identificagao de controles © planos de agao apropriados. Uma anélise de causa potencial ¢ executada em separado. para cada causa, se existirem mialtiplas causas. Capitulo TL Estratégia, Planejamento, Execugdio Identificar Controles Identificando e Avaliando Risco Controles sio aquelas atividades que previnem ou detectam a causa da falha ou do modo de falha. Ao desenvolver controles, & importante identificar 0 que esté ocorrendo de errado, por que, € como prevenit ou detectar isto. Controtes sdo aplicdveis a projeto do produto, ou processos de fabricago. Os controles focalizados na prevengao proporcionarao 0 maior retorno, ‘Um dos passos importantes no processo de FMEA é a avaliagao de risco, Isto & avaliado de trés maneiras, severidade, ocorténcia e detect Severidade ¢ uma avaliagto do nivel de impacto de uma falha, no cliente Ocorréneia é 0 quanto frequentemente a causa de uma falha pode ocorrer. Detecgdo é uma avaliacao de quaio bem os controles de produto ou de processo detectam a causa de uma falha ou do modo de falha. Organizagdes precisam entender os requisitos dos seus clientes, para‘a avaliagio de risco. Agées Recomendadas e Resultados 0 objetivo de agdes recomendadas € reduzir 0 risco global e a probabilidade de que o modo de falha venha a ocorrer. As agdes recomendadas tratam da redugao de severidade, ocorréncia € detecgho. (Os seguintes itens podem ser usados para assegurar que as ages apropriadas sejam tomadas, incluindo, mas no limitados a ‘© Garantir que requisitos de projeto, incluindo confiabilidade, sejam atingidos; + Revisar desenhos e especificagdes de engenharia; * Confirmar 2 —incorporagdo em _—processos de ‘montagenyfabricagio, ¢ + Revisar FMEAs relacionados, planos de controle ¢ instrugbes de operagbes. ‘A responsabilidade e a programagéo temporal para concluir as ages recomendadas deveriam ser registradas. Uma vez que as agdes estejam concluidas © os resultados obtidos, as avaliagdes atualizadas para severidade, ocorréncia © detecgfio deveriam também ser registradas. Capitulo Tt Estratégia, Planejamento, Execugdo Responsabilidade pela diregado A dirego é a dona do processo de FMEA. A diregio tem a responsabilidade final de selecionar © aplicar os recursos Coa garantir um proceso eficaz de gestio de riscos, incluindo a programagao temporal. A responsabilidade pela diregdio também inchui o suporte direto equipe, através de revisées durante 0 curso do processo, climinando barreiras, ¢ incorporando as ligdes aprendidas. 14 Capituto 111 Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto Capitulo III DFMEA Analise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo IIL Introdugao Anélise de Modo e Eteitos de Falha de Projeto A Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto, referida como DEMEA, apéia 0 processo de projeto, na reduce de risco de falhas, por: ‘+ Auxiliar na avaliagdo objetiva do projeto, ineluindo requisitos funcionais e altemativas de projeto; ‘+ Avaliar 0 projeto inicial para fabricagaio, montagem, servigo requisitos de reciclagem; ‘+ Aumentar a probabilidade de que os modos de falha potencial e seus efeitos no sistema e na operaco do veiculo tenham sido considerados no processo de projeto/desenvolvimento; ‘+ Prover informagdo adicional para auxiliar no planejamento cuiidadoso ¢ eficiente de projeto, desenvolvimento e programas de validagao; © Desenvolver uma lista ordenada de modos de falha potencial, de acordo com os seus efeitos no cliente, estabelecendo assim um sistema de prioridades para aprimoramentos de projeto, desenvolvimento ¢ teste/andlise de validasao; ‘* Proporcionar um formato aberto para recomendar ¢ monitorar agdes de redugto de risco, ¢ © Prover fururas referéncias (por exemplo, ligdes aprendidas), para auxiliar na abordagem de questdes de campo, avaliagao de alteragdes de projeto desenvolvimento de projetos avangados. O DEMEA é um documento vivo e deveria: * Ser iniciado antes da finalizagao do conceito de projeto; + Ser atualizado & medida que ocorram alteragdes, ow informagao adicional seja obtida ao longo das fases de desenvolvimento do produto; ‘+ Ser fundamentalmente concluido, antes de ser liberado 0 projeto de produgao, ¢ ‘© Ser uma fonte de ligdes aprendidas, para fitoras iteragdes de projeto. O Cliente Definido A definigag de "Cliente", fornecida no Capitulo Il, se aplica a0 DFMEA. F importante identificar corretamente o(s) cliente(s), porque tal conhecimento direciona o desenvolvimento do DFMEA, incluindo o impacto da funedo do projeto. 16 Capito 1 Abordagem de Equipe Consideragées de Fabricagao, Montagem e Manutengao Aniilise de Modo e Efeitos de Fatha de Projeto © DFMEA é desenvolvido © mantido por uma equipe multidisciplinar (ou multifuncional) tipicamente chefiada pelo engenheiro responsivel pelo projeto, da fonte responsivel pelo projeto (por exemplo, OEM, fornecedor Nivel | ou fornecedot Nivel 2 ¢ abaixo). Espera-se que o engenheiro responsivel envolva direta ¢ ativamente os representantes de todas as areas afetadas. As areas de competéncia e de responsabilidade podem incluir, mas nio estdo limitadas a, montagem, fabricagio, projeto, anilise/ensaio, confiabilidade, materiais, qualidade, servigo e fornecedores, bem ‘como a area de projeto responsavel pelo préximo conjunto ou sistema, subsistema, ou componente, de ordem superior ou inferior. © DEMEA deveria incluir quaisquer modos de falha potencial que possam ocorrer durante proceso de fabricagdo ou montagem, os quais sejam resultado do projeto, Tais modos de falha podem set minimizados pot alteragdes de projeto (por exemplo, uma caraeteristica de projeto que impeca uma pega de ser montada na orientado errada - ou seja, a prova de erro). Quando no minimizados durante a anilise do DFMEA (como registrado no seu plano de ago para aquele item), sua identificagio, feito ¢ controle deveriam ser transferidos para © abrangidos pelo PFMEA. 0 DFMEA nao se baseia nos controles de processo para superar eventuais deficiéncias de projeto, mas ele leva em consideragdo 05 limites técnicos e fisicos de um processo de fabricagdo e montagem como, por exemplo: Necesséria conicidade dos moldes (mola drafiy; Limitada capacidade de acabamento superficial; Espaco de montagem (p. exemplo, acesso para ferramentas); Limitada temperabilidade dos agos; Tolerdncias / capabilidade do processo / desempenho. © DFMBA pode também evar em consideracao os limites ‘écnicos ¢ fisicos de manutengao ¢ reciclagem do produto, uma ‘ver que este tenha entrado em uso no campo, por exemple: Acesso de ferramentas; Capacidade de diagnéstico; Simbolos de classificagaio de materiais (para reciclagem); Materiais / produtos quimicos utilizados nos processos de fabricagao. Capitulo TH Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Desenvolvimento de um FMEA de Projeto Pré-requisitos 0 DFMEA focaliza 0 projeto do produto que seri entregue 20 cliente final (Usuério Final). As tarefas que constimem pré- requisitos para uma efetiva anilise do projeto do produto incluem: montar uma equipe, determinar o escopo, criar diagramas de blocos, ou diagramas-P, deserevendo a fungio e os requisites do produto, Uma clara e completa definigao das caracteristicas desejadas do produto facilita mais a identificagao dos modos de falha potencial. Um formulério DFMEA é utilizado para documentar os resultados da andlise, inchuindo quaisquer agdes recomendadas e responsabilidades (Ver Tabela M1), © processo do DFMEA pode ser mapeado para 0 proceso de desenvolvimento do produto do cliente ou da organizacio, Um DFMEA deve iniciar com 0 desenvolvimento de informagSes para compreender 0 sistema, subsistema on componente sendo analisado, e definir seus requisitos e ccaracteristicas fumcionais. Para determinar © escopo do DFMEA, a equipe deveria considerar 0 que segue, como aplicivel a DFMEAs de componente, de subsistema ou de sistema: ‘Com quais processos, componentes conjugados, ou sistemas, 0 produto interfaceia? Existem fimedes ou caracteristicas do produto que afetem outros componentes ou sistemas? Existem entradas, fomecidas por outros componentes ou sistemas, que sejam necessérias para a execugao das fungdes pretendidas do produto? As fung6es do produto incluem a prevengdo ou deteccdo de um possivel modo de fatha em um componente ou sistema associado? AS segdes seguintes descrevem as ferramentas que podem ser aplicadas, conforme apropriado, para auxiliar a equipe no desenvolvimento do DFMEA. Diagramas de Blocos (Limites) © diagrama de blocos do produto mostra os relacionamentos fisicos € légicos entre 0s componentes do produto, Existem diferentes abordagens ¢ formatos para construgio de um diagrama de blocos, ‘© diagrama de blocos indica a interagao dos componentes ¢ subsistemas dentro do escopo do projeto. Fsta interagio pode ineluir: fluxo de informagao, energia, forga, ou fiuido. 18 Capitulo IIL Analise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto © objetivo & compreender os requisitos ou entradas para o sistema, as atividades agindo sobre as entradas (ou funcdo a a (0) van e¥0 z svewstea 77 _ Saunton ero sey it ces een o es | ene =. wee fo1sroud 3a vans) wes ¥ vatseman — ayionatoa wirtva 30 SoUls3 3 000M 30 38rIyN ‘Tabela IIL. Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informagiio e Exemplos de Entradas Capitulo HL Analise de Modo ¢ Efeitos de Fatha de Projeto Ndmero do FMEA (A) Entrar uma seqiéncia alfanumérica que ¢ usada para identificar 0 documento FMEA. Isto é usado para controle de documentos. Nome e Numero de Sistema, Subsistema, ou Componente (B) Entrar 0 nome ¢ 0 nimero do sistema subsistema, ou componente que esteja sendo analisado. (Ver seco imtitulada Definir 0 Escopo). Responsabilidade pelo Projeto (C) Entrar o OEM, organizagao © departamento ou grupo que é responsivel pelo projeto. Entrar também o nome da organizagio fomecedora, se aplicavel. Ano(s) Modelo(s) / Programa(s) (D) Entrar o(8) ano(S) modelo(s) ¢ programa(s) designado(s), que usario ou sero afetados pelo projeto que esteja sendo analisado (se conhecido(s)). Data-chave (E) Entrar a data limite inicial do DFMEA, que no deveria superar a data programada para de liberagao do projeto de produgao. Data do FMEA (F) Entrar a data em, que o DFMEA original foi concluido e a dtima data de revisto. Equipe Central (G) Entrar os membros de equipe responsiveis por deseavolver 0 DFMEA. Informagdes de contato (por exemplo, nome, organizagao, mimero de telefone e email) podem ser incluidas em um documento suplementar referenciado. Elaborado por (H) Entrar 0 nome ¢ informagdes de contato, incluindo a organizagao, do engenheiro responsivel pela elaboragio do DFMEA. Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo Mt a tt et cl 28 I j {] corenn| BES | oman [unl | 809, j i some | BH | wre lanl {| SE FL | eit, { Solna vari ee : nee i Deeg eB psec * wate {oxaroud 30 vavid) 7 Tanscnant —-poxatoe wnt SERS? Mae aanyey Tabela I11.1 Amostra de Formulério DFMEA, com Elementos Minimos de Informagiio e Exemplos de Entradas Capito tt Anilise de Modo e Efeitos de Fatha de Projeto Corpo do Formulario DFMEA (campos a —n) O corpo do DFMEA contém a analise dos riscos relacionados as falhas potenciais, bem como as agdes de melhoria que estio sendo implementadas.” Item / Fungao / Requi: los (a) ltenw/Funcio podem ser separados em duas (ou mais) colunas interligadas, ou combinados em uma iinica coluna, englobando esies elementos. Interfaces (como “itens” de andlise) podem tanto ser combinadas, quanto separadas. Componentes podem set listados na coluna itenvfungao, e uma coluna adicional pode ser incluida, contendo as fungdes ou requisitos daquele item “tem”, “Fungo” € “Requisitos” sdo descritos a seguir: Item (a1) Entrar os itens, interfaces, ou pecas que tenham sido identificados através de diagramas de blocos, diagramas-P, esquemas © outros desenhos, ¢ outras andlises conduzidas pela ‘equipe. A terminologia usada deveria ser consistente com os requisites do cliente e com aquela usada em outros documentos € andlises de desenvolvimento de projeto, para assegurar a rastreabilidade. Fungao (a1) Entrar a(s) fungio(Ges) do(s) item(ns) ou interface(s) sendo analisados, as quais sejam necessicias para atender a0 objetivo do projeto, com base nos requisitos do cliente ¢ na discussio da equipe. Se 0s item(ns) ow interface(s) tiverem mais do que uma fungdo, com diferentes modos de falha potencial, é altamente recomendado que cada uma destas fungées ¢ modo(s) de falha associado(s) sejam listados separadamente. Fungo se transforma em a2, se Item e Fungéo forem separados. Requisitos (a2) Uma coluna adicional “Requisitos”, pode ser acrescentada para refinar mais a andlise do(s) modo(s) de falha. Entrar o(8) requisito(s) para cada uma das fungdes sendo analisada(s) (com base nos requisitos do cliente € na discussio da equipe; ver também Capitulo II, Seedo: Pré-requisitos). Se a fungo tiver mais do que um requisito, com diferentes modos de falha potencial, € altamente recomendado que cada um destes requisitos e fungdes sejam listados separadamente. Requisito se transforma em 3, se Item e Funcao forem divididos em colunas separadas, por exemplo, a1 e a2 > As letras ao final de cada cabegalho indicam a énea referida, no formulério de amostra. Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo I glg}f| “Ste | seen wong | ATE] BE) semmuman OO | wongueme Jaca) f | stato | ena oe : i ssenctity EAT ava ow 5 = TOT onto vans a eons a i “dope 3 oi ns soem a 2 wes (ouarowsaa van) ¥ vneuns —qaonauod wires 0 solinsa 3 OGON 20 BSTYNY Tabela IIL. Amostra de Formulério DFMEA, com Elementos Minimos de Informaco e Exemplos de Entradas 30 Capitulo IL Anéilise de Modo e Efeitos de Falla de Projeto Modo de Fatha Potencial (b) Modo de falha potencial & definido como a maneita pela qual 0 componente, subsistema ou sistema poderia potencialmente falhar em atender ou entregar a fungao intencionada (pretendida), descrita na coluna do item. [dentificar o(s) modo(s) de falha potencial associados com a(s) fungses / (8) tequisito(s). Modos de falha potencial deveriam ser descritos em termos técnicos e no necessariamente como ura sintoma perceptivel pelo cliente. Cada fungi pode fer miiltiplos modos de fatha, Um grande mimero de modos de falha, identificados para uma jinica fiangao, pode indicar que o requisito nao esteja bem definido. F assumida a hipétese de que a falha poderia ocorrer, mas pode ndo ocorrer necessariamente, decorrendo disto 0 uso da palavra "potencial” Devem ser considerados modos de faiha potencial que oderiam ocorrer somente sob certas condigoes operacionais (por exempio, quente, frio, seco. poeirento etc.) € sob certas condigées de utilizagao (por exemplo, quilometragem acima da média, terreno acidentado, condugao somente na cidade etc.). Apos determinar todos os modos de falha, pode ser efetuada uma validagdo da completicidade da andlise, auavés da revisio de “coisas que correram mal" no pasado, preocupagdes, relatérios € brainstorming de grupo. © modo de falha potencial pode também ser a causa de um modo de falha potencial em um sistema ou subsistema de nivel superior, ou conduzir ao efeito de um modo de fatha, em um componente de nivel inferior. Exemplos de modos de falha, conforme relacionados a diversos requisitos, sio mostrados na Tabela TIL3. Capitulo IIL Aniilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Tem Fungio Requisito Modo de Falha Sistema | Pararo veiculo, ; | defiees | ccbdsnanda,” | PA@ovimentodo__| 0 viclo mo pia | aDisco | (considerando | \icwoem Pavimento os " de asfalto seco, dentro | © veieulo pia, excedendo a conten da distincia distancia especificada. ampeentals COMO | especificada, dentro de. |-—-— ‘imida, seca ete.) i , umnimero ara o veiculo, com mais do que especiticado de g'sde | xx p's de forga | forca. ‘Ativa-se sem demanda; Permitit movimento | Movimento do veiculo & desimpedido do parcialmente impedid veiculo, na anséncia de demanda ao sistema. | Ativa-se sem demande; © veiculo mio pode se mover. Rotorde | Permitira | Aplicar a0 eixo a Freio | transferéncia de | resistencia de torque | cada insuficiente resistencia forga, das especificada. | aera. pastithas de frei | ‘+ para eixo - LL i ‘Tabela 111.3 Exemplos de Modos de Falha Potencial Capinuto TH Anilise de Modo e Bfeitos de Falha de Projeto Esta pagina foi intencionalmente deixada em branco. Anilise de Modo e Ffeitos de Falha de Projeto Copituto I VuLsOWwy cevwna |) swenow | euesae saies 5) send | con movnce al ‘siereg oa (rutio) vonses a pat a mreeeg Boma He epncenoden {o1arova 30 van) ‘Woonaiod virTws 30 Soui343 3 00n 30 aSrTYNY ‘Tabela IH.1 Amostra de Formulirio DEMEA, com Elementos Minimos de Informasio e Exemplos de Entradas 34 Capitulo TIL Analise de Modo e Efeitos de Fatha de Projeto Efeito(s) Potencial(ais) de Falha (c) Efeitos potenciais de falha sto definidos como os efeitos do modo de falha sobre a fungio, como percebidos pelo(s) cliente(s). Descrever os efeitos da falha, em termos de aquilo que 0 cliente poderia notar ou experimentar, lembrando que 0 cliente pode ser uum cliente intemo, assim como o Usuario Final. Informar claramente se o modo de falha poderia imnpactar a seguranca ou a conformidade com as regulamentagdes. Os efeitos deveriam sempre ser estabelecidos em termos de sistema, subsistema ou componente especifico sendo analisado. Lembrar que existe um relacionamento hierdrquico entre os niveis de componente, subsistema © sistema’ Por exemplo, uma pega pode ser fraturada, 0 que pode levar o conjunto a vibrar, resullando em operagao intermitente do sistema. A operagdo intermitente do sistema pode causar degradagdo de desempenho e, em altima insténcia, levar & insatisfag4o do cliente. O objetivo & prever os ‘efeitos de falha potencial, no nivel de conhecimento da equipe. Efeitos de falha tipicos deveriam ser estabelecidos em termos de desempenko do produto ou do sistema. A Tabela III.4 mostra exemplos de efeitos dos modos de falha da Tabela 11.3 Ttem Mode de falha Efeito Sistema de Freios a Disco | © vetculo nao paca. Controle prejudicado do verculo, Nao- conformidade regulatéria. ‘O veiculo para, excedendo a distancia especificada, Controle prejudicado do veiculo. Nao- conformidade regulatéria. Para 0 vei | mais do que xx g's de lo, com Nao-conformidade regulatéria. Ativa-se sem demanda; Movimento do veiculo & parcialmente impedido. ‘Vida das pastithas reduzida. Controle reduzido do veiculo. sem demanda; veiculo nao pode se | Cliente impedido de dirigir o veteulo. * Ver também Apéndice B Tabela I1L.4 Exemplos de Efeitos Potenciais Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo oo if 4 tie 4 6 4 , ep ° a ze e ne soya i ae Bn onto a 5 Saray Certara 5 reat Stents Soren veer sedopemmng 5 tg pect ¢ ‘omen vs (o1arow 30 van) ‘nears Yansomnn —— gytowazoa witws 308011343 3 O00 30 BSITYNY ‘Exemplos de Entradas 36 ‘Tabela IIL.1 Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informagio ¢ Capitulo Itt Aniilise de Modo e Efeitos Severidade (S) (d) de Falha de Projeto Severidade & 0 valor associado a0 efeito mais grave, para um dado modo de falha, Severidade ¢ uma cla: dentro do escopo do FMEA individual. Critérios de Avaliagao Sugeridos ssifieagdo relativa, A equipe deveria concordar quanto aos critérios de avaliagaio e ao sistema de classificagao, e aplicé-los mesmo se modificados para andlis de proces consistentemente, 5 individuais. (Vera Tabela Crl, abaixo, para diretrizes de eritérios.) Nao & recomendado modificar os valores 9 e 10, dos oritérios de Glassificacdo. _Modos de falha com uma classificag3o de severidade 1 néo deveriam ser mais analisados. Critério: Efeito Severidade do Efeito no Produto | Classificagéo Efeito no Cliente) Fatha em | Modo de fatha potencial aeta a operacio segura do veiculo e/ou 10 Atender a | evolve ndo-conformidade com regulamentagdo governamental, | Requisitos de_| sem prévio aviso. | Seguranga ou | Modo de fathe potencial afeta a operagao segura do veicula elou 9 Regalatorios | evolve nfo-conformidade com regulamentsge govemamental, | com prévio aviso, Perdaow | Petdade funpao primiria (veiculo inoperivel, no afeta a aperasio 8 Desvadacae de | 258849 veicuo), . _ [Eancto | begraago de indo primis (eeulo opel mas com wn 7 ‘imatia | nivel reduzido de desempenho). Perda de fungdo secundéria (veieulo operével, mas as fungSes de 6 Perda ou | conforto/convenitacia estio inoperdveis). Degradagio de Fangio | Degradagdo de funcdo secundéria (veieulo operivel, mas as 5 Seeundéria | funcSes de conforto/conveniéneia apresentam um nivel reduzido ée desompenho), Aparéncia ou Ruldo Auivel, veiculo operivel, item no conformne 4 e percebido pela maioria dos clientes (> 75%). Incémodo | AParéncia ou Rudo Andivel, veiculo operdvel, item no conforme 3 € perecbido por muitos clientes (> 55%). Aparéneia ou Ruido Audivel, veiculo operével, item nao conforme 2 € pereebido por clientes observadores (< 25%). Nenhum efeito | Nenhum eftito perceptivel 1 Tabela Cri Critérios Sugeridos de Avaliagio de Severidade DEMEA. Aniilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo IH F | optaneo oman en] | ee j senie mavens z iecsene 3 hues enmeaeencny (ouaroud a0 van) “TwionaLod wiv a0 S0uI243 3 OOH 3a-asripNY Tabela IIL.1 Amostra de Formulério DFMEA, com Elementos Minimos de Informagao e Exemplos de Entradas 38 Capitulo IIL Andlise de Modo e Efeitos de Fatha de Projeto Classificagao (e) Esta coluna deve ser usada para destacar os modos de falha de alta-prioridade e suas causas associadas. Como um resultado desta andlise, a equipe deve usar esta informagao para identificar caracteristicas especiais, Roquisitos especificos do cliente podem identifcar simboios especiais caracteristicos de produto ou de processo, @ sua uilizacéo. Uma caracteristica designada como especial, no registro de projeto, sen um associado modo de falha de projeto, identificado no DFMEA, 6 uma indicagao de uma fragilidade no processo de projeto. Mecanismo(s) de Causa(s) Potencial(ais) de Modo de Fatha (f) Esta informagio pode ser separada em miltiplas colunas, ou ‘combinada em uma tinica coluna. No desenvolvimento do FMEA, a identificagio de todas as causas potenciais do modo de falha ¢ fundamental para 2 andlise subseqiiente. Embora diversas téenicas (ais como brainstorming) possam ser usadas pata determinar causa(s) potencial(ais) do modo de falha, & recomendado que a equipe deva focalizar-se no entendimento do mecanismo de fatha, para cada modo de falha Mecanismo(s) Potencial(ais) de Modo de Falha (f1) Um mecanismo de falha € 0 processo fisico, quimico, elétrico, térmico, ou outro, que resulta em um modo de falha, E importante fazer a distingdo de que um modo de falha é um efeito “observado" ou “externo”, de forma a no confundit modo de falha com mecanismo de falha, 0 fendmeno fisico real, por tds do modo de falha, ou 0 processo de degradago, ou cadeia de eventos conduzindo a (¢ resultando em) um particular modo de falha. Na medida do possivel, listar todos os mecanismos potenciais, para cada modo de falha. Os mecanismos deve ser listados tio concisamente e completamente quanto possivel Para um sistema, o mecanismo de fatha ¢ 0 processo de propagagio de eros, seguinte a uma falha do componente, que conduz a uma falha do sistema, Um produto ou processo pode ter diversos modos de faiha que sejam correlacionados uns aos outros, devido a um mecanismo de fallia em comum, por tras deles. Assegurar que efeitos de processo sejam considerados como parte do processo DFMEA. Anise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo 1 VuLSOwy 2lelglg] ose | sams Poco 3 Gemma) PFE | ti ae) | seme spats Sasa marae 5 Fo cestio yan eee z a a a cadence 5 aeleuse oeny 4 2 wise {ouaroud 30 wana) Vv ‘yansoeun! —yyiowaLog wHva 30 Soufa42 3 O00N 3a aSMIYNY ‘Tabela 11.1 Amostra de Formulario DFMEA, com Elementos Minimos de Informagio e Exemplos de Entradas 40 Capitulo HL Anélise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Causa(s) Potencial(ais) de Modo de fatha (f2) Causa potencial de falha & definida como uma indicagio de como © processo de projeto poderia permitir que a falha ocorresse, descrita em termos de algo que possa ser corrigido ou possa ser controlado. Causa potencial de falha pode ser uma indicagao de uma fragilidade de projeto, cuja consequéncia & 0 modo de falha, Causas so as circunstancias que Induzem ou ativam um mecanismo de falha. ‘Ao identificar causas potenciais de falha, usar descrigdes concisas das causas especificas das falhas, por exemplo, metalizagio do parafuso permite fragilizacdo por hidrogénio. Expressdes ambiguas, tais como projeto deficiente, ou projeto inadequado, nao deveriam ser usadas, A investigagdo de causas precisa focalizar 0 modo de falha e nao 0(s) efeito(s). Ao determinar a(s) causa(s), a equipe deve assumir que a existéncia da causa em discussio resultard no modo de falha (ou seja, 0 modo de fatha nao requer miiltiptas causas, para ocorter). Tipicamente, podem existir diversas causas, cada uma das quais, pode resultar no modo de fatha. Isto resulta em miltiplas linha (ramificagdes de causas) para o modo de fala Na medida do possivel, listar todas as causas potenciais, para cada modo de fatha/mecanismo de fatha. As causas devem ser listadas tao concisamente e completamente quanto posstvel. Separando-se as causas, resultari uma andlise focalizada para cacla causa ¢ poderd gerar diferentes mensuragées, controles planos de acao. A Tabela ILS. apresenta amostras de causas, para os modos de falha da Tabela HL3. Embora ndo requerido como parte dos elementos minimos do formulirio de FMEA, a tabela inclui 0 mecanismo de falha, para evidenciar os relacionamentos entre modo de falha, mecanismo de falha, e causa. Ao elaborar o DFMEA, assumir que 0 projeto seré fabricado © montado para atender ao objetivo do projeto. Podem-se fazer excegdes, a critério da equipe, onde os dados histéricos indiquem deficiéncias no processo de fabricagao. Capitulo I Anilise de Modo ¢ Bfeitos de Fatha de Projeto Modo de fatha Mecanismo 0 veiculo mo pra Neabuma transferéncia de orga, do pedal para as pastihas Causa Rompimento do vineulo mecénico, devo a inadequada protesio contra corroso. ‘Travamento do cilindro meste, por vino, vid ao projeto (desenho) do retentor. Perda de fluido bidraulico, a partir de inka idréulica ffouta, devido &especificacio incorreta do torgue do ?enda de iuido hidraulico, devido a Tinhas hidrdulicas pingadds!comprimidas,especificapao inapropriada do ‘material do duit, © veteulo pire em mais do pe yy pis Reduzida transferéncia de orga, do pedal para Tuntas do vinculo meeanico press, devido §expecificagao ingpropriada de lubrificagao. “untas do vineulo mecénico comets, devide a inadequada proteso coma corrosio. ira o veicule, com mais do que xx g's de forga as pastiTbas. Perda parcial de Muido hidrulico, devido a linhas hidriulieaspingadas, especificagdo inapropriada do material do duto, "Fransferincia de forga, excessival pia, do pedal para as pastas. Aumento cumulative de pressto no eilindso mestre, devido 0 projet (desenbo) do retenter. ‘Ativa-se sem demand Fees som enna erarn"(n “orelhas" das pastlhas, devido ao acabumento superficial fears retomam a posigdo | no promover adequadas auto-lipeza e protegio contra ide repouso), cortasto, As pastilias nto ‘Corrosio on aciimuilo de depésitos nas guias ou ns { ‘Ativa-se sem demandaz 0 veiculo nde pode se ‘A pressio hidréulica no “liber (ndo se red ‘Travamento do cilindro meste, por vécuo, devide se projeto (€esenho) do retentor. Tabela IIIS Exemplos de Causas Potenciais Capitulo I Anailise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Esta pagina foi intencionalmente deixada em branco. Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto sn] || ei venous Capitulo 11 a 2 (ouaroua aa van) “TwionaLod viTWs 30 S01l343 3 000n 30 3StTYNY Exemplos de Entradas 44 alo) ‘Tabela IIL.1 Amostra de Formulario DFMEA, com Elementos Minimos de Informasio e Capitulo ft Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto Ocorréncia (0) (g) Ocorréncia & a probabitidade de que uma determinada causw/mecanismo ocorrera, resultando no modo de falha, durante vida do projeto, nitmero de classificagaio da probabilidade de ocorréncia tem uum significado relativo, em vez de um valor absoluto. (Ver Tabela Cr2).. Deve ser usado um sistema consistente de classificagdo de ocoméneias, pata assegurar continuidade. O mimero de icagdo da ocorréncia é uma classificagio relativa, dentro do escopo do FMEA ¢ no deve refletir a real probabilidade de covorréncia, Critérios de Avaliagao Sugeridos A equipe deveria concordar quanto aos critérios de avaliagao & a0 sistema de classificaggo, e aplicé-los consistentemente, mesmo se modificados para andlises de processos individuais. A Ocorréncia deveria ser estimada com base em uma escala de 1 a 10, usando-se a Tabela Cr2.como uma diretriz, Na determinagio desta estimativa, deveriam ser consideradas questées como as seguintes: + Quais sio histérico de manutengio ¢ experiéncia de campo, com componentes, subsistemas ou sistemas similares? ‘© Oitem ¢ uma evolugdo (transi¢ao) de, ou similar a, um item de nivel anterior? ‘© O quanto significantes sfo as alteragiies, em relagio ao item de nivel anterior? © O item é radicalmente diferente de um item de nivel anterior? ‘© O item é completamente novo? ‘+ Qual a aplicagio, ou quais sio as modificagdes ambientais? ‘© Foi_utilizada uma andlise de engenharia (por exemplo, confiabilidade), para estimar a taxa esperada de ocorréncia comparavel, para a aplicagio? + Foram implantados controles preventivos? Capitulo HI Analise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto ‘rine: ry Critérios: - Critrioe: Ocoréneia de Causa - ocean e oe Probabilidade Causa-DFMEA | Gtassificagao de Falha (Vida uti! do Projeto/ (incidentes por confiabilidade do item/veiculo) itens/veiculos) ‘Nova teenologi/nove pojeto, sem histrso. > 100 por mil ‘Muito Alta 10 21emi0 ‘Aaa 6 inevtivel, com novo projetonova 0 por mil | aplicag, ou alieragdo ao ciclo de ° | srabalho/condigées operacionais, Lem20 [A lta € prove, com novo projetenove 20 por mil Atta | plicagdo, ou alteragio no cielo de, i 8 srabalho/condigdes operacionais. Es Jems0 A falha € incerta, com nove projeta/nova, 10 por mil aplieago, ou alteragio no ciclo de 7 | trabatho/condighes operacionais. Jem 100 Falhas fequentesassocadas a projetos 2 por mil similares, ov em simulagioe testes de 6 | projeta, ie - Fathasocasonas essociadas a projtos 05 por mil ‘Moderada | similares, ou em simulago etstes de 5 prota Lem 2,000 Falhasisladas,associadas a projet similar, 0.1 por mil | ‘ove simulagaoe testes de projet ‘ 4 Jem 10.000 i Somente falas isoladas,asocieda a projeto 0,01 por mit praticamenteiatco, ou em simula e 3 Baiva [testes de projeta 1 erm 100,000 Fatbas nfo observads,assocadas a proeto £0,001 pormil | pratcamenteidéntco, ov em simula ¢ ; 2 deses de projet. Jem 1.000000 | ‘A fall écliminada por conse prevenive. |] A fatha €eliminada Muito Balsa por controle 1 preventive abela Cr2 Critérios Sugeridos de Avaliagio de Ocorréncias de DFMEA Capiealo HL Analise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto Esta pagina foi intencionalmente deixada em branco. Anélise de Modo ¢ Ffeitos de Falha de Projeto Capitulo TTL BT olden epee (o1arosa 30 van) “wowaLod viTW4 30 601/353 3 OGON 30 aS"TyRY ‘Tabela JHLI Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informacio e Exemplos de Entradas 48 Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Controles Atu: de Projeto (h) Controles Atuais de Projeto so aquelas atividades conduzidas como parte do proceso de projeto, que foram conchuidas ou comprometidas (empenhadas) e que assegurarao a adequagiio do projeto aos requisitos funcionais © de confiabilidade, sob consideragdo, Existem dois tipos de controles de projeto a considerar: Prevengao Elimina (previne) a ocoméncia da causa do mecanismo de fatha, ‘ou do modo de falha, ou reduz sua taxa de ocorréncia, Detecsio Identifica (detecta) a existéncia de uma causa, do resultante mecanismo de falha ou do modo de falha, por métodos analiticos ou fisicos, antes de o item ser liberado para produgio. ‘A abordagem preferencial consiste em, se possivel, usar em primeiro lugar os controles de prevencao. As classificagdes iniciais de ocorréncia serdo afetadas pelos controles de prevencéo, desde que eles sejam integrados como parte do objetivo do projeto. © controle de detecgdo deveria incluir a identificagdo daquelas atividades que detectam 0 modo de falha, bem como daquelas que detectamn a causa A equipe deveria considerar andlises, testes, revisdes © outras atividades que garantirio a adequago do projeto, tais como. Controles de Prevengio ‘+ Estudos comparativos. * Projetos & prova de falls. ‘+ Padrdes de Projeto © Materiais (internos e extemos), * Documentagio — registros de melhores priticas, ligdes aprendidas ete, de projetos similares. * Estudos de simulagao — aniilise de conceitos, para estabelecer requisitos de projeto * Verificagao a prova de erros. Controles de Detecea0 + Revisdes de projeto ‘+ Testes de protétipo. + Testes de validagdo. Estudos de simulagao ~ validagdo de projeto ‘+ Projeto de Experimentos, incluindo testes de confiabilidade. Prototipagem em escala real, usando pegas similares. Antlise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto Capitulo IIL TORN TER — ° ! ' a3 2] teen cues were) mms Jaf | soi | 4 | oepiaiona eommeurany : arewa nn) ead) van a a xa ST _ oun mooen recep | igang gt se (o1arous aovana) ones ‘Yanan: qytonazod vHrWd a0 SOIR 9 O00N a BSITYNY ‘Tabela 111.1 Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informagio ¢ Exemplos de Entradas 30 Capituto HI Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto © exemplo de formulério de FMEA de Projeto, neste manual, possui duas colunas para os controles de projeto (ou seja, colunas separadas para Contoles de Prevengao ¢ Controles de Detecgao) para auxiliar a equipe a distinguir claramente entre estes dois tipos de controles de projeto. Isto possibilita uma rapida determinacao visual, quanto a terem sido considerados ambos os tipos de controles de projeto. Se for utilizado um formmitério de uma coluna (para contrales de projeto), entdo os seguintes prefixos deveria ser usados. Para controles de prevengao, registrar um 'P' antes de cada controle de prevencio listado. Para controles de detecgio, registrar um 'D* antes de cada controle de deteceio listado. Prevenir as causas do modo de falha, através de uma alteragio de projeto ou alteracao de processo de projeto, é a tinica forma pela qual pode ser efetuada uma redugio na classificagdo de ovorréncia. A Tabela TIL6 mostra exemplos de controles de prevensio detecedo, para as causas identificadas na Tabela ILS. Modo de Causa Controles de Controles de falha_| Deteccio Oveiewlo | Rompimento do vinculo | Projetado conforme | Teste de stress | nao para, | mecanico, devido a padrao de material | ambiental 03-9963. inadequada protegao | MS-845. | contra corrosao. Travamento do cilindro | Projeto carry-over | Testes de mestre, por vacuo, Gerivado) com os | variabilidade de devido ao projeto mesmos requisitos | pressiio— nivel de (Gesenho) do retentor. | de ciclo de sistenna. trabalho. Perda de fluido Projetado conforme | Teste de stress hiidrdulico, a partir de | requisitos de torque | incremental (step- linha hidriutica frouxa, | ~ 3993 stress) & vibragio devido a especificagao 18-1950 incorreta do torque do conector. | Perda parcial de fluido | Projetado conforme | Projeto de hidréulico, devido a —_| padrio de material _ | Experimentos linhas hidriuticas MS-L178, (DOE) - resiliéncia pingadas, especificaga0 do duto. inapropriada do material do duto. ‘Tabela [11.6 Exemplos de Controles de Projeto, de Prevengio e Detecsio Aniilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo TH » 1 » [yep we py 1» [ele ” als “soci omants | Teorey | c me ValsOwy ele) Seems] Nuke) ecia {lf ZE-| [nal ae : ‘es sre aera 5 ea TF tor anseve z seoeea 8 unto: epg moe a eee 3 cniscntornrmncton 4 amos ” mre {olarowd a0 vawa) ees Vv YaRs CRIN TYIONALOd VHTWd 20 SOLIaIa a OGOW 30 aSMYNY woes | ‘Tabela I11.1 Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informacio ¢ Exemplos de Entradas Capitulo Itt Analise de Modo ¢ Etfeitos de Falha de Projeto Detecgao (D) (i) Detecgtio € a classificagao associada ao melhor controle de detecedo listado na coluna Controle de Deteceaio de Projeto Atwal. Quando mais de um controle for identificado, é recomendado que a classificagao de detecefio de cada controle seja incluida como parte da descrigao do controle. Registrar 0 menor valor de classificagao, na coluna Detecgo ‘Uma abordagem sugerida para Controle de Detecgd0 de Projeto ‘Atual consiste em assumir que a falha tenha ocortido e, entéo, avaliar as capacidades dos controles de projeto atuais, para detectar este modo de falha. ‘Nao presumir automaticamente que # classificacdo de deteocao seja baixa porque a ocorténcia é baixa. E importante avaliar a capacidade dos conttoles de projeto para detectar os modos de falha de baixa freqiéncia, ou reduzir 0 risco de que eles aumentem, no processo de liberacio de projeto. Deteceo € uma classificagao relativa, dentro do escopo do FMEA individual. Pata se atingir uma classificagao mais baixa, geralmente © controle de projeto (atividades de andlise ou verificagio) tem de ser aprimorado. Critérios de Avaliagdo Sugeridos A equipe deveria concordar quanto aos eritérios de avaliagao ao sistema de classificagao, © aplicé-los consistentemente, mesmo se modificados para andlises de processos individuais. A Detecedio deveria ser estimada usando-se a Tabela Cr3 como uma diretriz, 0 valor de ciasstficagao 1 (um) reservado para prevengdo de falhas através de solugoes de projeto comprovadas. Capitato IL Oportunidade para Deteccao ‘Nenhuma ‘oportunidade de detecgio. Critérios: Probabilidade de Deteccao através do Controle de Projeto "Nenhum controle de projeto anual. Nao se pode detectar, ou no esti analisado, Anilise de Modo c Efeitos de Falha de Projeto (Os controles de anélise/detecyi0 de projeto tém uma fraca Improvivel detectar | capacidade de detecgdo, Analise Virtual (por exemplo, CAE, em qualquer estigio. | FEA, et.) no estd correlacionada as condigées operacionais reais esperadas. Verificasdo/validagfo do produto, apés 0 "Congelamento” do Projet e antes do laogamento, com enssios passaFalha (testes de subsistema ou sistema, com critéios de acetagdo tai como jo Rennes Apis ‘ondugio e manusco, avaliagée de transporte st) | *Congelamento” do — | Z Frojeio (momento 2 | verifcatovalidngse do prod, aps 0 "Conglamento" do | ‘arr do qual nfo se | Projeto e antes do langamento, com ensais de teste para falhar i ‘deve mais modificar | (eses de subsisiema ou sista, até que a fala ocora estes de | Muito Balsa ‘© projet) e antes do | interagdes de sistema et). Tangarnento “ ~ Verifcasaol¥alidagae do produto, apds 0 “Congetamento” do Projo c antes do langamento, com ensaios de degradacio Bains {testes desubsistema ou ssiome aps teste de duablidade, por exemplo, verificago de fans0) Validasd0 do produto (ensaio de confiabiidade, testes de desenvolvimento ou validagao), anes do "Congelamento” do Projeto, usando enssios pasca/falha (por exsmplo,eriios de Moderads accitasio pare desempenho,verificagdes de funglo et.) —— | Ames to | Validaco do produto fensaio de confisbitdade estes de | Projeto ‘Congelamento" do | desenvolvimento ou validagio), antes do "Congelamento” do Projeto, usando teste para fallar (por exempla, até azar, coder, rachar ee) | Moderadamente bo Alta \Validagdo do produto (ensaio de confabilidade, testes de desenvolvimento ou validago), antes do "Congelamenta” do Projeto, usando ensalos de degradacde (por exemplo, tendéncias de dados valores antes depois et) Coreelacion Anilise Virwal (Os controles de anasedetecrao de projeto 12m uma forte capacidade de detecyo. Andlise Viral (por exemplo, CAE, Nel, | PEA, et.) estdaltamente correlacionad is condigtes ‘operacionais reas esperadas antes do "Congelamento™ do Projeto Muito Alta Ue Fala Detecgio no aplicivel.Prevenedo A causa de falha ou modo de faha no pode ocorrer porque foi totalmente prevenida atrov$s de solugbes de projeto (por cxemplo, padrée de projeto comprovado, melhor pritica, on material comum, 2) i 5 Certa | | Praticamente Tabela Cr3 Critérios Sugeridos de Avaliagio de Prevencio/Detecgao de DEMEA/PFMEA, Capitulo HL Anélise de Modo e Bfeitos de Falha de Projeto Esta pagina foi intencionalmente deixada em branco. Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo 1 sae wear 08 Iam] = ewan lee ee 3 — fv en * were {ouarowd 30 vars) To vat tor wel senyr je Formulario DEMEA, com Elementos Minimos de Informagao e Exemplos de Entradas 56 Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Determinando Prioridades de Acao. ‘Uma ver que a equipe tenha concluido a identificagao inicial dos modos de falha ¢ efeitos, causas € controles, incluindo classificagdes de severidade, ocorténcia € detecgio, deve-se decidir se so necessérios esforgos adicionais para reduzir 0 risco. Devido as inetentes limitagies de recursos, tempo, tecnologia © outros fatores, deve-se escolher como priorizar melhor estes esforgos. © foco inicial da equipe deveria ser orientado para os modos de falha com as classificagdes de severidade mais elevadas. Quando a severidade for 9 ou 10, ¢ imperative que 2 equipe assegure que © risco esteja tratado através dos existentes controles de projeto ou agies recomendadas (como documentado no FMEA). Para modos de falha com severidades de 8 ou inferiores, a equipe deveria considerar as causas que possuam maiores classificagses de gcorréncia ou detecgtio. E responsabilidade da equipe examinar a informagao identificada, decidir sobre uma abordagem e determinar como melhor priorizar os esforgos de redusdo de riscos que melhor atendam a sua organizagao © aos seus clientes. Avaliagao de Risco; Numero de Prioridade de Risco (NPR) (/) ‘Uma abordagem para auxiliar na priorizagio de ages tem sido usar o Namero de Prioridade de Risco: NPI Dentro do escopo do FMEA, individual, este valor pode variar entre 1 € 1000. Severidade (S) x Ocorréncia (0) x Detecgao (D) 0 uso de um valor limite de NR NAO é uma prética recomendada para determinar a necessidade de agées. A aplicagao de limites assume que NPRs sejam uma medida de risco relativo (0 que frequentemente nao sto) e que uma methoria continua nio seja requerida (0 que 6). Por exemplo, se 0 cliente apticou um limite arbitratio de 100 a0 que segue, 0 fornecedor seria obrigado a agir sobre a caracteristica B, com o NPR de 112. item | Severidade | Ocorréncia | Detecgao NPR A 9 2 35 [90 BO 7 4 4 112 VaLSOWY Amilise de Modo e Bfeitos de Falha de Projeto FE] ome cememin | HE | mrs a | Sy ra one Capitulo TH a eye Dens apepmaneoceny (cazrowe a0 van) “wionaLod wirT¥4 30 601343 3 OJOW 30:36r1yNy Exemplos de Entradas 58 ‘Tabela IIL.1 Amostra de Formulario DFMEA, com Elementos Minimos de Informagio e Capitulo UL Analise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto ‘Neste exemplo, o NPR & maior para a caracteristica B, mas a prioridade deveria ser trabalhar em A, com a maior severidade de 9, embora o NPR de 90 seja o menor ¢ esteja abaixo do limite Outra preocupagao relativa a usar a abordagem do limite consiste em que mio existe um valor NPR especifico, que requeira ago obrigatéria. Infelizmente, estabelecer tais limites pode promover 0. comportamento errado, fazendo com que os membros da equipe despendam tempo tentando justificar um menor valor de classificagiio de ocorréncia ou detecedo, para reduzir 0 NPR. Este tipo de comportamento impede o tratamento do problema real, subjacente a causa do modo de falha, e meramente mantém © NPR abaixo do limite. E importante reconhecer que, embora seja desejavel determinar risco "accitével”, em um determinado ‘momento (milestone) do programa (por exemplo, lancamento do veiculo), isto deveria ser baseado em uma analise de severidade, ovorréncia e detecgio, e nfo através da aplicagto de limites de NPR. © uso do indice NPR nas discusses da equipe pode ser uma forramenta util, As limitagdes do uso de NPR precisam ser compreendidas. Entretanto, ndo é recomendado o uso de limites de NPR para determinagao da prioridade de agao. Agao(ées) Recomendada(s) (k) Em geral, agdes de prevengao (ou seja, redugtio da ocorréncia) sio preferiveis a agdes de detecgaio. Um exemple disto é 0 uso de padiio de projet comprovado ou de melhor pratica, em lugar de verificagao/validago do produto, apds 0 "Congelamento" do Projeto (momento a partir do qual nao se deve mais modificar 0 projeto). O objetivo das agdes recomendadas & aprimorar o projeto. A. identificag3o destas agbes deveria considerar a redugdo. de classificagdes, na seguinte ordem: severidade, ocorréncia ¢ deteco. Abaixo, so explicados exemplos de abordagens para estas redugdes: * Para reduzir a Classificagto de Severidade (S): Somente ‘uma analise critica do projeto pode produzir uma redugao na classificagao de severidade. Classificagdes de severidade elevadas podem, as vezes, ser reduzidas através de revisbes de projeto, para compensar ou minimizar a resultante severidade de uma falha. Por exemplo: 0 Fequisito para um pneu é “reter a pressao de ar aplicada, durante 0 uso". A severidace do efeito do modo de falha “répida, perda de pressdo do ar’ poderia ser menor para um pneu “run ef’ (capaz de rodar vazio). ‘Uma alteragao de projeto, em si ¢ por si mesma, nao implica em que a severidade serd reduzida. Qualquer alteragao de projeto deveria ser analisada criticamente pela equipe, para determinar © efeito sobre a funcionalidade do produto e sobre 0 processo. Anilise de Modo ¢ Efeitos de Fatha de Projeto Capitulo IT w 1 » J) 4 blo 1 fe ee sae | sine) ones Bf sega | FR | omar eal Sei ] sence Ea savas | os _ - 5 FT at vans z moana a i “dope 3 cea an apnteniny 4 ° sh (orsrous 30 vane) ¥ varuoins —yyonazoswirTva 30 SoulB#2 3 000H 30 35ITYN ‘Tabela I1L1 Amostra de Formulario DFMEA, com Elementos Minimos de Informagio e Exemplos de Entradas 60 Capitulo UL lise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Para eficécia ¢ eficiéncia miximas desta abordagem, as altetagdes 0 projeto do produto e do proceso deveriam ser implementadas —antecipadamente, no proceso. de desenvolvimento. Por exemplo, materiais altemativos podem precisar ser considerados antecipadamente no ciclo de desenvolvimento, para eliminar a severidade da corrosio. Para reducir a Classificagdéo de Ocorréncia (0): Uma redugo na elassificagdo da ocorréncia pode ser realizada pela remogdo ou controle de uma ou mais causas ou mecanismos do modo de falha, através de uma analise critica do_projeto. Deveriam ser consideradas agdes tais como, mas nao limitadas, a, as seguintes: j. Tomar o projeto a prova de eros, para eliminar 0 ‘modo de faha Kk. Geometria ¢ tolerdncias revisadas. 1. Projeto revisado para diminuic o stress, ou substituir componentes fracos (alta probabilidade de fala). m. Adicionar redundancia. fn, Especiticagao de materiais revisada. Para reduzir a Classificacdo de Detec¢éo (D): 0 método preferido é 0 uso de verificagdo & prova de errosienganos. Um aumento nas agdes de validacdo/verificagao de projeto deveria resullar somente em uma redugdo na classifieagdo de detecgao. Em alguns casos, uma alteragio de projeto, para uma parte especifica, pode ser requerida para autmentar a probabilidade de detecgao (isto é, reduzir a classificago de detecea0), Adicionalmente, deveria-se considerar 0 seguinte: ©. Projeto de Experimentos (particularmente quando sto presentes causas miiltiplas ou interativas de um ‘modo de falha). P. Plano de testes revisado, Se a avaliagto conduzir & auséncia de agdes recomendadas, para uma combinagao especifica de modo de falha/causa/controle, deve-se indicar isto, entrando "Nenhuma” nesta coluna. Pode ser Util também incluir uma explanagto, se for registrado "Nenhuma", especialmente em caso de alta severidade. Para agdes de projeto, considerar usar 0 seguinte: Resultados do DOE de projeto, ou testes de confiabilidade. Anilise de projeto (confiabilidade, estrutural ou fisica de falha) que confirmaria que a soluedo seja efetiva e no introduza novos modos de falha potencial. Desenho, esquemas ou modelo para confirmar a modificagio fisica da caracteristica objetivada. Resultados de uma andlise critica do projet. ‘Alteragdes em um dado Padrdo de Engenharia ou Diretrizes de Projeto, Resultados de andlise de confiabilidade. “Se 25. == VULSOWY Anilise de Modo e Ffeitos de Falha de Projeto i TE | meme | ay I enn | ews TRVORBS Capitulo I A ng ad anes @ (o1arowe 20-vaiva) vanaomuns —yroNauod wa 30 SOLIBs9 3.000% a0 asrIyNy Exemplos de Entradas 62 Tabela IIL1 Amostra de Formulério DFMEA, com Elementos Minimos de Informagio e ne Capiruto IM Andlise de Modo e Efeitos de Fatha de Projeto ‘A Tabela II1.7, abaixo, fornece um exemplo da aplicagao de causas (Coluna f), controles (Coluna h) ¢ agdes recomendadas (Coluna k), Responsabilidade e Data de Conclusao Pretendida (1) Entrar 0 nome da pessoa ¢ organizagdo responsiveis por completar cada ago recomendada, incluindo a data de concluséo pretendida. O engenheirochefe de equipe ¢ responsivel por assegurar que todas as agdes recomendadas tenham sido implementadas ou adequadamnente tratadas. Resultados de Aces (m-n) Esta segao identifica os resultados de quaisquer ages conclaidas e seu efeito nas classificagdes S, 0, Deno NPR. Agao(des) Executada(s) e Data de Conclusao (m) ‘Apés a aco haver sido implementada, entrar uma breve descrigdo da aco executada e a data real de conclusto. Severidade, Ocorréncia, Deteccao e NPR (n) Apos a ago preventivalcorretiva aver sido concluida, determinar e registrar as resultantes classificagdes de severidade, ocorréncia e deteccao, Calcular ¢ registrar o resultante indicador de prioridade (risco) da ago (por exemplo, NPR), Todas as classificagdes atuzlizadas deveriam set revisadas, AgGes, somente, nfio garantem que o problema tenha sido resolvido (isto é, causa tratada). Portanto, deveria ser completada uma apropriada andlise ou teste, como verificagio. Se alguma ‘ago adicional for considerada necesséria, repetir a andlise. O foco deveria sempre estar no continuo aprimoramento. Capitulo 1 Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Trem ‘Modo ‘Causa Controles de | Controtes de ‘Ages ae fatha Prevencio Detecgio Recomendadas Sistema | | Veiculo | Rompimento do Projetado "Teste de stress ‘Mudar o material ae io pars. | vincaiomectnico, | conforme ambiental 03-9963, | pera ago Freioe devido a inadequada | padrio de inoxidivel, aDisco protegdo contra material MS- ‘corrosio. 848. . | [Travamento do Projeto cary- | Testes de Usar projeto| | citindro mestre, por | over (derivado) | varibilidade de | carry-over vvicwo, devide 20 coms mesmos | pressionivel de | (derivado) para o projeto (Gesenbo} do | requistos de | sistema. retentor. retentor. ciclo de trabalho. Penda de fuido Projetado Teste de ress Modificar 0 hidrdulico, a partir de | conforme incremental (step- | conector, de tipo inh hire requisitos de | siress) 4 vibrago 18- | parafuso (rosea) frouxa,devidod | torque 3993. | 1950 para tipo conexzo ‘especificasie incorseta | pide. | do torque do conector. | Perda de fuido [Projetado DOE resiliéncia do | Modificaro hridravlico, devide s | conforme ore projeto da Jinhas hidrulicas | padrio de smangueia (dite), | pingadas/comprimidas, | material MS- ge MS-1178 para | especificacio 1178, MS-2025, para | inapropriads do aumentar a | material do dato, _ resisténcia ‘Tabela 111.7 Exemplos de Causas, Controtes ¢ Agdes Recomendadas Mantendo DFMEAs © DEMEA é um documento vivo e deveria ser revisado sempre que houver uma modificagao no projeto do produto, e atualizado conforme requerido. Amvalizagdes de ages recomendadas deveriam ser incluidas em um DFMEA subseqiiente, juntamente com os resultados finais (0 que funcionou ¢ © que nio funcionou). Um outro elemento de manutengaio "em andamento" de DFMEAS deveria incluir uma revisio periédica das, classificagées usadas no DFMEA. Foco especifico deveria ser aplicado as classificagdes de Oconréneia e Deteccao, Isto é particularmente importante quando tenham sido _feitos aprimoramentos, através de modificagées de produto, ou de melhorias em controles de projeto. Adicionalmente, nos casos em que tenhiam ocorrido problemas em campo, as classificagdes deveriam ser concordantemente revisadas. 4 Capitulo HL Aniilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Alavancando DFMEAs Conexdes Diagrama-P etc. tS Se um novo projeto ou aplicagao for funcionalmente similar a um produto existente, um tinico DEMEA pode ser usado, com cooperagdo do cliente. Usar um DEMEA de base fundamentalmente sélida, como 0 ponto de partida, proporciona a maior oportunidade para alavancar a experiéncia ¢ 0 conhecimento prévios. Se existirem ligeiras diferengas, a equipe deveria identificar e focalizar os efeitos dessas diferengas, © DEMEA nao é um documento isolado. Por exemplo, a saida do DFMEA pode ser usada com entrada para processos subseqiientes de desenvolvimento do produto. Ele é 0 sumério das discussGes ¢ andlises da equipe. A Figura IIL7 mostra as conexdes entre alguns dos documentos comumente usados. Diagrama de Blocos (Limites), 1 Th Plano de Verificacao de Projeto ¢ Relatério (OVP&R), PFMEA etc. Figura JIL.7 Fluxo de Inter-relacionamentos de Informagoes de DFMEA. Capitulo TH Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Plano de Verificagao de Projeto & Relatério (DVP&R) PFMEA DEMEA e DVP&R tém uma importante conexio. @ DEMEA identifica e documenta os controles atuais de prevencdo ¢ dctecedo do projeto, o que se torna uma entrada para a descri¢o de teste incluida no DVP&R. O DFMEA identifica "o que" os controles sto, enquanto o DVP&R fomece o "como", através de critérios de aceitagao, procedimento e dimensao de amostra. Uma outra importante conexdo € aquela entre DFMEA ¢ PFMEA. Por exemplo, um modo de falha de Processo (PFMEA) ‘ou um modo de falha de Projeto (DEMEA), podem resultar no mesmo efeito potencial no produto. Neste caso, os efeitos do mode de fatha de projeto deveriem ser refletidos nas classificagdes de efeitos severidade de DFMEA e PFMEA. 66 Capitulo IV Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Proceso Capitulo IV PFMEA Analise de Modo e Efeitos de Faiha de Processo Capitulo TV Introdugao Aniilise de Modo e Efeitos de Falha de Proceso © FMEA de proceso, referido como PFMEA, apéia 0 desenvolvimento do processo de fabricagao, na redugio do risco de fathas, por: |ddentificar ¢ avaliar as fungBes ¢ requisitos do processo; Identificar ¢ avaliar 08 potenciais modos de falha relacionados ‘a produto € processo, e 05 efeitos das falhas potenciais sobre 0 proceso € os clientes; Identificar as causas potenciais dos processos de fabricagdo ou ‘montagem; Jdentificar variveis de processo nas quais focalizar controles de processo, para redugao de ocorréncia, ou maior detecgao das condigses de falha, Hobilitar o estabelecimento de um sistema de prioridades, para agbes e controles preventivos/corretivos. © PFMEA é um documento vivo e deveria: Ser iniciado antes do, ou durante o, estigio de viabilidade; Set iniciado antes da preparagdo do ferramental para produsao; Levar em consideragio todas as operagdes de fabricagio, dos componentes individuais aos conjuntos montados, ¢ Incluir todos 0s processos, dentro da planta, que possam impactar as operacées de fabricago © montagem, tais como embarque (expedigio), recebimento, transporte de material, armazenagem, transportadores, ou etiquetagem, So recomendadas as antecipadas anlises criticas e anélise de processos novos ou revistos, para antecipar, resolver ow ‘monitorar potenciais preocupagdes de process, durante as fases de planejamento de fabricagdo de um novo modelo ou programa de componente, © PFMEA assume que 0 produto, como foi projetado, atendera a0 objetivo do projeto. Modos de falha potencial gue possam ocorrer devido @ uma fraqueza de projeto podem ser incluidos em um PFMEA. Seu efeito e prevencao sto cobertos pelo FMEA de Projeto. O PFMEA nao depende de alteragbes de projeto do produto, para superar limitagées no proceso, Entretanto, ele leva em consideragdo as caracteristieas de projeto de um produto, relativas ao processo planejado de fubricagio ou montagem, para garantir que, na medida do possivel, o produto resultante atenda as necessidades © expectativas do cliente. Por exemplo, 0 desenvolvimento de PFMEA geralmente assume que as miéquinas © equipamentos atendera0 a0 objetive do projeto e, assim sendo, esto excluidos do escopo. Pode ser necessério considerar mecanismos de controle, com base em dados hist6ricos, para pegas e materiais recebidos. 68 Capitulo IV Analise de Modo e Efeitos de Falha de Processo O Cliente Definido A definigo de "Cliente" para um PFMEA deveria normaimente set 0 “Usuario Final”, Contudo, 0 cliente podem também ser uma operagdo de fabricagio ou montagem subseqiiente (downstream), uma operacao de servigo, ou regulador.* Abordagem de Equipe © PFMEA € desenvolvido e mantido por uma equipe multidisciplinar (ou multifuncional) tipicamente chefiada pelo engenheito responsével. Durante o desenvolvimento inivial do PFMEA, espera-se que 0 engenbeiroichefe de equipe respousivel envolva diteta e ativamente os representantes de todas as dreas afetadas. Estas Areas incluir, mas no esto limitadas a, projeto, montagem, fabricagio, materiais, qualidade, servigo ¢ fomecedores, bem como a area responsivel pelo préximo conjunto, © PEMEA deveria ser um catalisador, para estimular 0 interedmbio de idéias entre as éreas afetadas e assim promover uma abordagem de equipe. Consideragées de Projeto ‘A equipe deveria assumir que 0 produto, conforme projetado, atenderd a0 objetivo do projeto, Durante 0 desenvolvimento de um PEMEA, a equipe pode identificar oportunidades de projeto que, se implementadas, poderiam eliminar ou reduzir a ocorréncia de um modo de falha de process. Por exemplo, adicionar uma caracteristica a uma pera € uma caracteristica correspondente a um dispositivo de fixagdo, eliminari a possibilidade de 0 operador posicionar a pega sob a orientagdo errada. Tal informagio deveria ser fornecida a0 engenheiro de projeto responsével, bem como & pessoa responsdvel por ferramental / equipamento / projeto de dispositivos de fixagdo, para consideragio © possivel implementagao. * Ver discussio no Capitulo IL, 0 Cliente Definido. Capitulo TV Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Processo Desenvolvimento de um FMEA de Processo Pré-requisitos engenheiro/chefe da equipe responsavel pelo processo tem a sua disposi¢go um nimero de documentos que sero titeis na preparagio, do PFMEA. Q PFMEA comeca pelo desenvolvimento de uma lista do que se espera que © processo faca, e do que se espera que nao faca, ou seja, 0 objetivo do processo. O PEMEA deveria iniciar com um fluxograma geral do processo. Este fluxograma deveria identificar as caracteristicas de produto'processo associndas a cada operagdo. Deveria ser incluida a identificagtio de efeitos no produto, a partir do correspondente DFMEA. Cépias do fluxograma usado na elaboragao do PEMEA deveriam acompanhé-lo. Para facilitar a documentagao da anélise de falhas potenciais suas conseqiéncias, exemplos de formutirios PFMEA. foram desenvalvides € so fornecidos no Apéndice A. O conteido de informago minimo requerido para um PFMEA é discutido seguir. (Ver também Tabela IV.1) Um PFMEA deveria iniciar com o desenvolvimento de informagies para compreender as operagbes de fabricago & montagem sendo analisadas, ¢ definir seus requisitos. 0 fluxograma do processo é a entrada priméria para o PFMBA. © fluxograma é usado como wina ferramenta para ajudar a estabelecer 0 escopo de anilise, durante 0 projeto do sistema de fabricacao, Fluxograma do Processo e conexao com PFMEA ° 0 Fluxograma do Processo € também referido como um ‘Um fluxograma do processo® descreve © fluxo do produto através do proceso ~ da entrada até A saida. Isto deveria incluir cada etapa em um proceso de fabricago ou montagem, bem como as suas respectivas saidas (caracteristicas de produto, requisitos, resultados etc.) e entradas (caracteristicas de proceso, fontes de variagao etc.). O detalhe do fluxo de processo depende do estigio da discussdo do desenvolvimento de proceso. O fluxograma inicial € geralmente considerado um mapa do processo de alto nivel. Ele precisa de andlise mais detalhada, para identificar os modos de falha potencial. fico de Fluxo do Processo, 70 Capitulo IV Amilise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Mapa do Processo de Alto Nivel CH He Fluxograma do Processo Detalhado O-4E-@-EHIHH?-04-0 Figura IV.1 De Mapas de Proceso de Alto Nivel para Mapas de Proceso Detalhados © PEMEA deveria ser consistente com as informagies do fluxograma do processo. O escopo do fluxogtama do process deveria incluir todas as operagdes de fabricagao, do processamento de componentes individuais até os conjuntos, incluindo embarque (expedigdo), recebimento, transporte de material, armazenagem, transportadores, etiquetagem ete. Pode ser executada uma avaliagdo de riscos preliminar, usando 0 fluxograma do process, para identificar quais destas operagées ou ctapas individuais podem ter um impacto na fabricagio ¢ montagem do produto ¢ deveriam ser incluidas no PEMEA. O desenvolvimento do PEMEA continua pela identificagao do(s) requisito(s) para cada processo/funeao. Requisitos sio as saidas de cada operagfo/etapa e se relacionam aos requisitos do produto. Os Requisitos provém a descrigdo do que deveria ser obtido a cada operagdo/etapa. Os Requisitos fornecem & equipe ‘uma base para identificar modos de falha potencial. Para assegurar continuidade, & altamente recomendvel que a mesma equipe multifuncional desenvolva 0 Fluxograma do Provesso, 0 PEMEA, ¢ 0 Plano de Controle. Ver Figura TV.2, para um exemplo de fluxograma do processo, Capitulo TV Departamento: ProdiServ: 2900900005 Fontes de Variagio (Bascado eon experiéncia) Refugo(spitage), manusaio bao Dureza, Estutura e Dimensdes de Material Contaminaga @ Presa ce Fido Retigerante ‘usta deferamentas por preset Manutenese CConsictnciadoinserte de foramenta Falta de manitenctio CConsisténcia de material Consistncia do insato de tenramenta Setup mpréprio Insuicente remogso de cavacos (Le ‘bara presse do hice retigerante) ‘Setup inprério CConsistncia de terramertal Flue de fuide rigerants Compensacio, sonsistinciae pecisto deacabamerto Pesas syjestengorduredas Insufeierte manutanco de mechdores (cates) Consstincia de manutenca0 JOperacaoyatividade com Inspec. _ Coroner de aenamene prea ‘Armazenagem Auras Oe Aniilise de Modo e Efeitos de Fatha de Processo Pagina de 2 e000000% pata: _ Némero 1D: _2a108108 Nenhum dano {D1 1D8,L06, NOT. CNS, ROY LLocaiizar linha de contra (901,002, 003, 04 RAI, RAZ, RAS NOt, ROT L024, LO, Loa 001, ROK. salt Neninum dano superficial Todas ac pegas no conformes, (wit OD, ROM. LD Gs + NDQ, Nenhurn dano superficial (GERAL - Progutividads = 400 pepasiturne ‘Operador (Tempo integral) EES eae (© 1995-1098 Te Tharo Generarion, NC. Figura 1V.2 Exemplo de Fluxograma do Processo n Capitulo IV Anélise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Processo Outras Ferramentas e Fontes de Informagao Outras fontes de informagées, que so iiteis para fornccer a equipe 03 meios de focalizar ¢ capturar discusses sobre os requisitos do processo incluem: « DFMEA + Desenhos ¢ registros de projeto + Nota (lista) de Processo * Matriz (Caracteristica) de Inter-relacionamentos, + Nao-conformidades intemas e extemas (cliente) (ou scja, modos de falha conhecidos, baseacios em dados historicos) ‘* Historico da Qualidade Confiabilidade Informagao de Pesquisa Apés estabelecer 0 escopo do esforgo de andlise, a equipe deveria comecar por revisar as informagdes histéricas. As éreas a rever deveriam incluir: ‘+ Ligoes aprendidas da implementagao de projetos anteriores, de produto ¢ de processo, € * Qualquer informacao disponivel, que estabelega melhores praticas, incluindo itens como diretrizes © _paddes, identificagtio de pega padrio, ou métodos de verificagio 4 prova de erros. Informaco de desempenho da qualidade, disponivel de projetos similares anteriores, de produto ¢ de proceso, incluindo itens como: rendimento de processo’, capacidade na “primeira vez" (tanto ao final da inka, quanto em cada operacio), Pecas por Milhao (PPM), indices de capabilidade do processo (Cx ¢ Px), € indicadores de garantia, A informagao pode ser uma entrada ttil para determinagdo de classificagdes de severidade, ocorréncia © deteceao. Apés considerar estes pré-requisitos, comecar a preencher 0 formulirio (Tabela IV.1, abaixo). 7 Qualidade na "Primeira Vez " (First Time Quality - FTO); Completo na "Primeira Vez" (First Time Through -FTT) Anllise de Modo e Ffeitos de Falha de Processo Capitulo TV epee = s venseosoroa z ‘qupro) anu sa — = seam Co ensogy sevon eur A cndefucgig "3 nig a aeopamatin a a ee fossz00ue 20 vans) v vansoeuey —qyionaiod virTya 30 S01l843 3 Od0N 30 3SITYNY ‘Tabela IV.1 Amostra de Formulirio PFMEA, com Elementos Minimos de Informagao ¢ Exemplos de Entradas 4 Capituto TV Exemplo de Aniilise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Formulario PFMEA formulario usado nos exemplos deste manual de referéncia & um guia para documentar as discussdes e anilises da equipe sobre os elementos do PEMEA. Ele abrange o contetido minimo normalmente esperado pelos OEMs. A ordem das colunas pode ser alterada e podem ser adicionadas colunas a este formulirio, dependendo das necessidades ¢ expectativas da organizacdo e do cliente. Em quaisquer casos, ‘qualquer formulério apresentado deve ser aceitivel pelo cliente, Cabegalho do Formulario FMEA de Processo (campos A -H) © que segue descreve a informagdo a ser inserida no formulaio. © cabegalho PFMEA deveria identificar claramente 0 foco do FMEA, bem como as informagdes relacionadas ao processo de desenvolvimento ¢ controle do documento, Isto deveria incluir 0 niimero do FMBA, identificagao do escopo, responsabilidade pelo projeto, datas de conclusio ete. O cabegalho deveria conter 108 seguintes elementos" Numero do FMEA (A) Entrar uma seqigneia alfanumérica que é usada para identiticar 0 documento PEMEA. Isto é usado para controle de documentos. Item (B) Entrar o nome © 0 mimero do sistema subsistema, ou ‘componente para o qual o proceso esteja sendo analisado. Responsabilidade pelo Processo (C) Entrar 0 OFM, organizagao e departamento ou grupo que é responsivel pelo projeto do processo. Entrar também o nome da organizaao fornecedora, se aplicavel. Ano(s) Modelo(s) / Programa(s) (D) Entrar 0(8) ano(s) modelo(s) e programa(s) designado(s), que usaro ou sero afetados pelo proceso que esteja sendo analisado (se conhecido(s)).. * As letras ao final de cada cahogalho indicam a érea referida, no formaldrio de amosira Anilise de Modo e Efeitos de Fatha de Processo Capitulo 1V 4 we SET cite | EES fi eee fees | see | A URLELE/ Nabe) 7m | meer [ues p] MOMS pea | f opepuigesvodesy + sn een vena LL ___ Fo wath z — i mone 3 camo msec * nee {oss300¥d 30 v3Wal ¥ vanomen —ynaiod wns a0 Solash oG0n 20289 ‘Tabela TV.1 Amostra de Formulirio PFMEA, com Elementos Minimos de Informacio ¢ Exemplos de Entradas 16 Capitulo 1V Anélise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Proceso Data-chave (E) Entrar a data limite inicial do PEMBA, que nfo deveria superar a data programada para inicio de produgdo. No caso de uma organizagio fornecedora, esta data ndo deveria exceder a data de apresentagao do Proceso de Aprovagao de Pega de Produgao (PPAP) requerida pelo cliente. Data do FMEA (Original) (F) Entrar a data em, que 0 PFMEA original foi concluido ¢ a altima data de revisto. Equipe Central (G) Entrar os membros de equipe responsaveis por desenvolver 0 PEMEA. InformagGes de contate (por exemplo, nome, organizagao, mimero de telefone e email) podem ser incluidas ‘em um documento suplementar referenciado, Elaborado por (H) Entrar 0 nome € informagdes de coniato, incluindo a organizagio (empresa), do engenheiro/chefe de equipe responsavel pela celaboragio do PFMEA. Corpo do Formulario PFMEA (campos a — n) 0 compo do PFMEA contém a andlise dos riscos relacionados as fathas potenciais, bem como as ages de melhoria que estio sendo implementadas.” Etapa de Processo / Fungao de Processo / Requisitos (a) Btapa/Fungao de Processo podem ser separadas em duas (ou ‘mais) colunas, ou combinados em uma Gnica coluna, englobando estes elementos. Etapas de Processo podem ser listadas na coluna Etapa/Fungaio de Processo, ou coluna(s) adicional(ais) pode(an) ser incluida(S), contendo as fungdes ou requisitos daquela etapa de processo. “Etapa de Processo”, “Fungo” e “Requisitos” so descritos a seguir: As letras ao final de cada cabecalho indicam a area referida, no formulirio de amostra. Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Capitulo 1V eva aloo “wionalod Hed 30 SOLI343 3 OGON 30 2SrTYRY reso roa (seu 0:4 sere cug Tabela IV.1 Amostra de Formuldrio PEMEA, com Elementos Minimos de Informacio Exemplos de Entradas 78 Capitato 1V Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Etapa do processo (a1) Entrar a identificagao da etapa do processo ou operag3o sendo aualisada, com base no processo ¢ terminologia ce numeragao. Por exemplo, entrar o niimeto e identificador (p.exemplo, nome). 0 esquema de numeracdo do processo, 0 seqiienciamento, ¢ 4 terminologia utilizada, deveriam ser consistentes com aqueles usados no flaxograma do processo, para assegurar rastreabilidade © relacionamentos com outros documentos (Planos de Controle, instrugdes para operadores ete.). Operagdes de reparos ¢ retrabalho deveriam também ser incluidas, Fungao do Processo (a1) Listar as fungdes do processo que correspondem a cada etapa do rocesso ou operagio sendo analisada. A fungao do processo descreve 0 propésito ou objetivo da operaedo. E recomendada ‘uma anélise de riscos para limitar 0 ndmero de etapas a serem incluidas, & apenas aquelas que adicionem valor ou, de outa forma, scjam vistas como provaveis causadoras de um impacto negativo no produto, Se existirem miiltiplas fungdes do processo sendo analisadas com relagao a uma determinada operaio, cada uma deveria ser alinhada no formulério, com os seus respectivos "Requisitos’, para auxiliar no desenvolvimento dos modos de falha associados. Fungo do Proceso se transforma em a2, se Etepa do Proceso e Fungao do Processo forem separadas. Requisitos (a2) Listar os requisitos para cada fung’o do processo, da etapa ou operagao do proceso sendo analisada, Requisitos sao as entradas para 0 processo especificado para atender ao objetivo do projeto € a outros requisitos do cliente, Se existirem mitiplos requisitos, com relagdo a uma determinada operagdo, cada um deveria ser alinhado no formulério, com os seus respectivos modos de falha associados, para facilitara andlise. Requisitos se transformam em a3, se Etapa do Proceso e Fungao do Processo forem divididas em colunas separadas, por exemplo, at e a2 Anélise de Modo ¢ Efeitos de Fatha de Process Capitulo 1V aalo Tabela TV.1 Amostra de Formulario PFMEA, com Elementos Minimos de Informagio € ‘ywrowalod viT¥s 30'S0u1343 3 000N 30 asriyNy Exemplos de Entradas 80 Capitulo {V Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Modo de falha potencial (b) Modo de falha potencial & definido como a maneira pela qual 0 processo poderia potencialmente falhar em atender aos requisitos do processo (incluindo objetivo do projeio). Ao elabotar 9 FMEA, assumir que as peca(s)/material(ais) recebidos estejam corretos. Excegdes podem ser feitas pela equipe de FMEA, onde os dados historicos indiquem deficiéncias na qualidade das peeas recebidas. A equipe deveria também assumir que © projeto basico do produto esteja correto;, contudo, se existirem aspectos do projeto que resuitem em preocupagées do proceso, tais preocupagies deveriam ser comunicadas a equipe de projeto, para solugao. Listar 0s modos de fatha potencial para a operagio particular. em termos de requisito(s) de processo (por “exemplo, como documentado no fluxograma do processo). Assumir que a falha poderia ocorrer, mas pode no ocorrer necessariamente, Modos de falha potencial deveriam ser deseritos em termos técnicos, nao como wm sintoma petceptivel pelo cliente, Ver exemplo, na tabela abaixo. Etapa/Fungao do -_ Procesco Requisito Modo de falha potencial ‘Operapio 20 ‘Quatro paratisos Menos do que quivo parafisos feados Sado o parafuso errado (metro Fixar almofada Parafusos especificados on par: ( (cstofamento) do Seqincia de montagem: Parafuso colocado em qualquer assento @ estrunira Buia | primeieo parafuso n0 fro ‘outro fro usando uma pistola de | Foals Fieita torque. Parafusos totalmente Parafuso nio totalmente assentado assentados Parafusos spertados conforme | Parafiso apenado com torque malo ‘especifieagto de torque alto dindenico Parafiso apenado com longue milo baixe ‘Tabela IV.2 Exemplo de Colunas de Etapa/Funcio/Requisitos do Processo no Formulirio PFMEA, incluindo Modos de Falha Poteneial Se os requisites forem bem definidos, entao o modo de fatha potencial & prontamente identificével, pela determinagto da condiggo em que um requisito especifico nao seja atendido. Cada requisito pode ter miltiplos modos de falta. Um grande nimero de modos de falba identificades para um tinico requisito, usualmente indica que 0 requisito nao esta bem definido, £ assumida a hipdtese de que a fatha poderia ocorrer, mas pode ‘no ocorrer necessariamente — conseqtlentemente, 0 uso da palavra "potencial”, Aniilise de Modo e Bfeitos de Falha de Proceso seee nstoig ore remsgsdros reson (20H 95OH8 Capitulo 1V ‘awoonaiod wiv 20 SO113#3 3 OJON 30 3StTyNy ‘Tabela IV.1 Amostra de Formulirio PFMEA, com Elementos Minimos de Informacio ¢ Exemplos de Entradas Capitulo 1V Analise de Modo e Efeitos de Fatha de Processo A verificagdo da completicidade dos modos de fatha potencial pode ser efetuada através da revisto de "coisas que correram mal" no pasado, preocupagdes, relatérios de rejeitos ou refugos, ¢ brainstorming de grupo. Fontes para isto deveriam incluir uma ‘comparagao com processos similares ¢ uma anilise critica de reclamagdes do cliente (Usuario Final € operag4o subseqiiente) relativas a componentes similares. Efeito(s) Potencial(ais) de Falha (c) Efeitos potenciais de falha sio definidos como os efeitos do modo de falha sobre a fungtio, como percebidos pelo(s) cliente(s). 0s efeitos da falha deveriam ser descritos em termos de aquilo que 0 cliente poderia notar ou experimentar, lembrando que 0 cliente pode ser um cliente intemo, assitn como 0 Usuirio Final OG) cliente(s), neste contexto, pode(m) ser a proxima operagio, operagdes ou localidades subseqientes, 0 revendedor e/ou 0 proprictério do veiculo. Cada um deveria ser considerado, quando avaliando 0 efeito potencial de uma falha. Os efeitos sobre © produto, no PFMEA, deveriam ser consistentes com aqueles do correspondente DFMEA. ‘Se o modo de falha puder impactar a seguranga, ou causar nlio- conformidade com as tegulamentagdes, isto deveria ser claramente identificado no PFMEA. Para o Usuatio Final, os efeitos deveriam ser estabelecidos em termos de desempenho de produto ou sistema. Se o cliente for a proxima operacdo, ou operagdesilocalidades subseqilentes, os efeitos deveriam ser estabelecidos em termos de desempenho de processo/operacao, Ver Tabela [V.3 Exemplos de Efeitos. Para determinar os Efeito(s) Potencial(ais), as seguintes perguntas deveriam ser formuladas: 1. © Modo de Falha Potencial impede fisicamente o processamento subseqtiente, ou causa dano potencial aos equipamentos ou operadores? Isto inclui uma impossibilidade de montar ou juntar a um ‘componente correspondente, em qualquer instalagdo subseqiente do cliente. Em caso positive, avaliar 0 impacto na fabricacao, Nao é requerida andlise adicional. Em caso negativo, ir para a questio 2. Exemplos poderiam incluir: ‘© Ineapaz de montar, na operasaio x. ‘+ Incapaz de fixar (juntar), na instalagao do cliente. + Incapaz de conectar, na instalagdio do cliente. ‘© Nao pode furar, na operagdio x. ‘+ Causa excessivo desgaste de ferramenta, na operagdo x. + Danifica o equipamento, na operagio x ‘© Causa risco ao operador, na instalago do cliente. Capitulo IV ‘Andlise de Modo e Efeitos de Fatha de Processo Nota: A localidade, estacao ou operacao na qual o efeito ocorre —_ ES 3 S 2 Z ce ee ” 0 {oss300ud 30 v3W) 7 vant pox SIRES scan ‘Tabela 1V.1 Amostra de Formulirio PEMEA, com Elementos Minimos de Informacio e Exemplos de Entradas 90 Capitulo 1V Analise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Proceso Classificagao (e) Esta coluna deveria ser usada para destacar os modos de fatha de alts-prioridade ou causas que possam requerer avaliagao adicional de engenharia. Esta coluna pode também ser usada para classificar quaisquer caracteristicas especiais de produto ou de processo (por exemplo, critica, chave, maior, significante) para componentes, subsistemas, ou sistemas que possam requerer controles de processo adicionais, Requisitos especificns do_ cliente podem identificar simboios para caracteristicas especiais de produto ou procasso, e sua utiizagao. Onde uma caracteristiea especial for identificada com uma severidade de 9 ou 10, no PEMEA, o engenheiro responsavel pelo projeto deveria ser notificado, uma vez que isto pode afetar ‘05 documentos de engenharia. Causa(s) Potencial(ais) de Modo de Falha (f) Causa potencial de falha ¢ definida como uma indicagao de como a falha poderia ocorrer, ¢ € descrita em termos de algo que possa ser corrigido ou possa ser controlado. Causa potencial de falha pode ser urna indicacdo de uma fragitidade de projeto ou de processo, cuja consegiiéncia ¢ 0 modo de falha. Na medida do possivel, identificar e documentar todas as causas potenciais, para cada modo de fella. As causas deveriam ser detalhadas tao concisamente e completamente quanto possivel. Separando-se as causas, resultara uma anélise focalizada para cada causa © poderd gerar diferentes mensuragdes, controles € planos de a¢do. Podem existir uma ou mais causas que possam resulta no modo de falha sendo analisado. Isto resulta em miiltiplas linhas para cada causa, na tabela ou formutario.'® Ao claborar 0 PFMBA, a equipe deveria assumir que as peca(s)/material(ais) recebido(s) esteja(m) correto(s). Podem-se fazer excegdes, a critério da equipe, onde os dados histéricos indiquem deficiéncias na qualidade “de entrada" (recebida). Somente erros ou defeitos especificos (por exemplo, retentor no instalado, ou retentor instalado invertido) deveriam ser listados. Frases ambiguas (por exemplo, erro de operador, ou retentor mal instalado etc.) nao deveriam ser usadas. Ver Tabela IV.4 Fxemplos de Causas e Controles. "© Na elaboragéo do PFMEA, a equipe deve gerantir que quaisquer limitagdes do projeto, que possam resultar em uma potescial falha de processo, sejam comunicadas & funcao de projeto. Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Ocorréncia (O) (g) Ocorréncia ¢ a probabilidade de que uma determinada causa de falha ocorrers. O mimero de classificayao da probabilidade de ‘ocorréncia tem um significado relativo, em vez de um valor absoluto. (Ver Tabela C12). Estimar a probabilidade de ocorréncia de uma potencial causa de fatha, sobre uma escala de 1 a 10. Deveria ser usado um sistema consistente de classificagio de ocomméncias, para assegurar continuidade. © niimero de classificagdo da ocorréncia é uma classificago relativa, dentro do escopo do FMEA e nao deveria refletir a real probabilidade de ocorréncia, “Incidentes por itens/veiculos” € usado para indicar 0 nimero de fallas que so antecipadas durante a execugao do processo. Se estiverem disponiveis dados estatisticos de um processo similar, tais dados deveriam ser usados para determinar a classificacao de ocorréncia, Em outros casos, pode ser feita uma avaliagao subjetiva, pelo uso de descrigo textual na coluna a esquerda da tabela, juntamente com a entrada da adequada fonte de conhecimento de processo, para estimar a classificagao. Critérios de Avaliagao Sugeridos A equipe deveria concordar quanto aos critérios de avaliagao & a0 sistema de classificagio, © aplicé-los consistentemente, mesmo se modificados para andlises de processos individuais. A Ocorréncia deveria ser estimada usando-se uma escala de 1 a 10, tendo a Tabela Cr2 como uma diretriz, Capitulo LV Anilise de Modo e Efeitos de Fatha de Proceso Probabilidade | Critérios: Ocorréncia de Causa - PFMEA oe : . Classificagéo de Falha (Incidentes por itens/veiculos) = 100 por mil Muito Alta 0 zlem10 50 por mil 9 Lem 20 20 por mit | Alta eo 8 Lem 50 | 10 por mil por mi 1; ____1em 100 | 2 por mil re 6 Lem 500 _| 0,5 por mil Moderada pom 3 Lem 2.000 | | 0,1 por mil 4 1 em 10,000 0,01 por mil 3 Baixa Lem 100.000 0,004 por mil 2 £ em 1.000.000 Ee Muito Baixa A falha ¢ eliminada através de controle 1 preventivo, Tabela Cr2 Critérios Sugeridos de Avaliagio de Ocorréncias de PEMEA Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Proceso Capitulo 1V Z Geutovangeng essen secon TT ossonis oe eeninesiety * wate (ossz00ud 30 vans) v vansomune ignated vid 3G SOLISLE 3 OGON 34 2STYNY ‘Tabela IV.1 Amostra de Formulario PEMEA, com Etementos Minimos de Informacio e Exemplos de Entradas Capitulo IV Anilise de Modo ¢ Efeitos de Fatha de Processo Controles Atuais de Processo (h) Controles Atuais de Processo sdo descrigdes dos controles que podem evitar, na medida do possivel, a ocorréncia da causa de fala, ou detectar 0 modo de falha ou causa de falha, caso estes ocorram, Existem dois tipos de Controtes de Processo a considerar: Prevengio Flimina (previne) a ocorréncia da causa da falha, ou do modo de falha, ou reduz sua taxa de ocorréncia, Detecgao Identifica (detecta) a causa da falha ou o modo de falha, conduzindo ao desenvolvimento de agdes corretivas ou contra medidas associadas. A abordagem preferencial consiste em, se possivel, usar em primeiro lugar os controles de prevengdo. As classificacdes iais de ocomréncia sero afetadas pelos controles de prevencdo, desde que eles sejam integrades como parte do processo. As classificagdes iniciais de detecgaio serao baseadas, ‘em controles de processo que ou detectam a causa de falha ou detectam 0 modo de faiha, Uma vez que os métodos grtions estatistions (ou seja, Controle Estatistioo de Processo - CEP)" tipicamente usam amostragem para avaliar establidade do processo © dotectar condigoes fore | de controle, eles no deveriam ser considerados, quando | | avaliando a eficacia de Controles de Deteocao espactficos. CEP pode, contudo, ser considerado como um Controle de Prevencao, para causas especificas, cujas tendéncias sejam identificaveis antes de uma ndo-conformidade real ser produzida, tal como desgaste de ferramenta. © exemplo de formutirio de PEMEA, neste manual, possui duas colunas separadas, para Controles de Prevencao e Controles de Detecedo, para auxiliar a equipe a distinguir claramente entre estes dois tipos de controles. Isto possibitita uma répida determinacao visual, quanto a terem sido considerados ambos os tipos de controles de processo. Se for utilizado um formutério de uma coluna (para controles de processo), entio os seguintes prefixos deveriam ser usados. Para controles de prevengdo, registrar um 'P' antes ou depois de cada controle de prevengao listado. Para controles de detecgao, registrar um "D' antes ou depois de cada controle de deteccao listado, (ver Tabela IV.4 Exemplos de Causas ¢ Controles). ™ Ver Chrysler, Ford, GM; Manual CEP, AIAG. Capitulo IV Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Processo “Modo de + Controle de Requisite falha Causa Preveagho Controle de Detecsao Paralasos Parafiso nfo | Parafasadeira nlo | Treinamento do ‘Sensor de dngulo incluido na fpertados té | totalmente | mantida coperador. perafusodcirs, para detectar cestarem assentado | perpendicular rosqueamento fora de Angulo, nio totalmente superficie de permitindo que a pega seja assentados trabalho, pelo retirada do dispositive de fxas20, operador. até que o valor sejaatendide. Parafisos Paraiso | Ajusiado um Priel do controle | Box de validagao de torque, apertades apertado com | torque muito alte, | protegido por senha | incluido no procedimento de ‘conforme torque muite | por pessoal "ndo- | (somente pessoal de | setup, para validar« configuragio, cespesificagio de | alto desenyy senp tem acesse), | antes de executar. torque dindmico ‘Ajastado win Treinamento do Box de validagio de tongue, \ torque muito ato, | pessoal de setup. incluide no procedimento de por pessoal de setup, para valida a configuraglo, emp. antes exeouta, Conliguragies (@jstes)adicfonadas | As instrugdes de sony Pirafise | Afwsado um Painel de controle | Box de vaidagao de tongue, spertade com | torque rmuito protegido por senha | inclufdo no provedimento de torque muito | baixo, por pessoal | (somente pessoal de | setup, para validara comfigurasto, boixo. "ndo-desetup". | setup tem acesso). _| antes de executar. ‘Ajustado ume Treinamento do Box de validagao de toraue, ‘torque muito pessoal de setup, incluido no procedimento de bbaixo, por pessoal setup, para validar a coniizura¢ao, se setup. | antes de executar Coniiguraghes | (ajustes)adicionades | as instrugoesde | seny L Tabela IV.4 Exemplos de Causas e Controles 96 Capitulo tv Aniilise de Modo e Efeitos de Fatha de Processo Esta pagina foi intencionalmente deixada em branco. Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Capitulo IV “pine. spans 28 HE) cxsona Same | pan srowea | ewes | ELE 3 sepepeac | peeg” | sewmmconn | yy |) 9409 1B) SVCD | TE oe | BLE Hl svt ‘ oe e tayemnea” | EE eigeaning —— - iy ops rey ossd a ‘wubvonvans wo a wonete d spoons 3B ennon ont serattnny * wth (ossa90ud 30 waited) v vandemein — yyionaod Wis 30 SOLEA3 3 O20 30 BSITYHY Exemplos de Entradas Tabela IV.1 Amostra de Formulério PEMEA, com Elementos Minimos de Informacao e 98 Capitulo IV Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Processo Detecgao (D) (i) Deteegao € a classificagao associada ao melhor controle de detecgAo listado na coluna Controles de Detecgo. Detecgao & uma classificago relative, dentro do escopo do FMEA. individual. Para se atingir uma classificago mais baixa, geralmente © controle de detecgiio planejado tem de ser aprimorado. Quando mais de um controle for identificado, & recomendado que a classificagio de detec¢ao de cada controle seja incluida como parte da descrigao do controle, Registrar 0 menor valor de classificagao, na coluna Detecgao. Assumir que a falha tenha ocorrido ¢, enti, avaliar as capacidades de todos os "Controles Atuais de Processo " para prevenir a entrega da pega contendo este modo de falha, Nao presumir automaticamente que a classificagto de detecyao seja baixa porque a ocorréncia é baixa, mas sim avaliar a capacidade dos controles de proceso para detectar os modos de falha de baixa freqiléncia, ou reduzit o tisco de que eles aumentem, 0 proceso. Inspegdes da qualidade aleatorias tem pouca probabilidade de detectar a existéncia de um problema isolado ¢ nao deveriam influenciar a classificacao de detecc&o. Critérios de Avaliagao Sugeridos A equipe deveria concordar quanto aos critérios de avaliagdo a0 sistema de classificagéo, e aplicé-los consistentemente, mesmo se modificados para anilises de produtos individuais, A Detecgao deveria ser estimada usando-se a Tabela Cr3 como uma diretriz, valor de classificagao 1 (um) é reservado para prevengao de faihas através de solugdes de projeto de processo comprovadas. Capitulo IV Anilise de Modo e Efeitos de Fatha de Processo Critér Po naGe =" | Probabilidade de Detecgao por Controle de Processo ‘Nenhuma oportunidade |Nenkum controle de proceso. Nao se pode detectar, ou Bal de detecgao. nao esta analisado, i Improvével detectar em |Modo de fatha e/ou Erro (Causa) nao ¢ facilmente ‘qualquer estigio. | deteetavel (por exemplo, auditorias aleatérias). Deteegdo do Problema | Detecgao do modo de falha pés-processamento, pelo Pés-Processamento | operador, através de meios visuais/titeis/audiveis, [Deteczio do modo de falha, na estago, pelo operador, Detecedo do Problema |2#vés de meios visusistites/andiveis, on pos- a Origen processamento, através do uso de medic por atributo na Origs (passa/ndo-passa, verificagio de torque Ronee or shave dee) Deteegdo do modo de falha, p6s-processamento, pelo venlma [peor aaves do as de eto po verve oun Dacia do Problema | Ter, plo opi aco Jot de meg or ‘ Baisa atributo (passa'nlo-passa, verficagio de torque ‘manualmente/por chave de estalo etc). | Deteegao do mode de falha ou Erro (Causa) na esto, { pelo operador, através do uso de medigao por varidvel, sna [00 Per controle automiticos aa estagdo, que deteetardo : Detecsto do Problema | necasdiscrepantes e notficaro o operador (lz, 5 Moderada- na Onis Jcampainha ete). Mediga0 realizada no setup e erificagio da primeira pega (sorente para causas de setup), Detecyao do modo de falha pés-processamento, por Detevge do Problema |controles automaticos, que detectarde pecas 4 | Moderadamente Pos-Processamento | discrepantes e travario a peea, para impedir Alta, processamento subsequente, i Deteceao do modo de falha na estagao, por controles Deteceo do Problema |automiticos, que detectardo peas discrepantes € bs | nena Onigem autometicamente travarso.a peva va estarSo, para 3 Alta ' impedir processaamento subseqiente i sion |Deteeso de Erro (Causa), aa estasao, por controles Provantt d Problesea [automaticos, que detectardo o erro e impedirao que a 2 ‘pea diserepante seja produzida. Preyengao de Erro (Causa) como resultado do projeto {> sive, [ dspontvo de apo, proce da miguinn, ou Desspio no alice orto da per, Peas discrepant no ode se 1 i produzidas porque o item foi tornado a prova de erro, a Ticncecncwe | Tabela Cr3 Critérios Sugeridos de Avaliacio de Detecgéo de FMEA de Processo 100 Capitulo TV Anilise de Modo e Ffeitos de Ealha de Proceso Esta pagina foi intencionalmente deixada em branco Anilise de Modo e Efeitos de Fatha de Processo Capitulo 1V a 7 wie pp) Pp pe pe pe wdels |e | Seeeeast, EE) sunt | owe | See) ur : UEP | eee 1 come. || onaae all j 12S.) Se uo | fs | cos £18) B] " a | i nny I i J noone —— a moees Buenas * eed {ossa00ud 30 Vala) ¥ varus pepaioa wi SEES Sta a sas ‘Tabela IV.1 Amostra de Formulirio PFMEA, com Elementos Minimos de Informagio e Fxemplos de Entradas 402 Capitulo IV Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Determinando Prioridades de Agdo Una vez que a equipe fenha concluido a identificacdo inicial dos modos de falha ¢ efeitos, causas € controles, incluindo classificagdes de severidade, ocorréncia e detecgio, deveria-se decidir se sio necessatios esforgos adicionais para reduzir 0 risco. Devido as inerentes limitagdes de recursos, tempo, tecnologia ¢ outros fatores, deveria-se escolher como priorizar melhor estes esforcos, 0 foco inicial da equipe deveria ser orientado para os modos de falha com as classificagdes de severidade mais elevadas. Quando a severidade for 9 ou 10, € imperativo que a equipe assegure que 6 risco esteja tratado através dos existentes controles de projeto ou agdes recomendadas (como documentado no FMEA). Para modos de falha com severidades de 8 ou inferiores, a equipe deveria considerar as causas que possuam maiores classificagies de ocorréncia ou detecgio. £ responsabilidade da equipe examinar 2 informagao, decidir sobre uma abordagem e determinar como melhor priorizar os seus esforgos de redugao de riscos que melhor atendam a sua organizagao e aos seus clientes. Avaliagao de Risco; Numero de Prioridade de Risco (NPR) (j) Uma abordagem para auxiliar na priorizagao de agéies tem sido usar o Niimero de Prioridade de Risco: ‘NPR = Severidade (S) x Ocorréncia (0) x Detecg20 (D) Dentro do escopo do FMEA individual, este valor pode variar entre 1 ¢ 1000. 0 uso de um valor limite de NPR NAO é uma prética recomendada para determinar a necessidade de agives. A aplicagdo de limites assume que NPRs sejam uma medida de risco relativo (0 que frequentemente no so) © que uma ‘methoria continua nao seja requerida (0 que 6). Por exemplo, se 0 cliente aplicou um limite arbitririo de 100 a0 que segue, 0 fomecedot seria obrigado a agir sobre a caracteristica B, com o NPR de 112. Item | Severidade | Ocorréncia | Deteccio | NPR A 9 2 5 90, B 7 4 4 112 Neste cxemplo, 0 NPR & maior para a caracteristica B, do que para a caracteristica A Entretanto, a prioridade deveria ser ‘rabalhar em A, com a maior severidade de 9, embora o seu NPR de 90 seja 0 menor e esteja abaixo do limite. Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Capitulo IV wos Barone i isu 2 FES | wma laf ome [f] Sem i . mre a i i coveted g worn q rang 5 enmotscsc nine (ossa00us 20a) “wionaiog vit 30 S011543 3 O00 30.3SrTYNNY 104 Tabela IV.1 Amostra de Formulirio PFMEA, com Elementos Minimos de Informagio e Exemplos de Entradas Capitulo TV Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Proceso Outra preocupacio relativa a usar a abordagem do limite consiste fem que ndo existe um valor NPR especifico, que requeira ago obrigatéria. Infelizmente, estabelecer tais limites pode _promover_ 0 comportamento errado, fazendo com que os membros da equipe despendam tempo tentando justifiear um menor valor de classificagio de ocorréacia ou deteceao, para reduzir o NPR. Este tipo de comportamento impede o tratamento do problema real, subjacente a causa do modo de falhe, e meramente mantém NPR abaixo do limite, E importante reconhecer que, embora seja desejivel determinar isco “aceitével", em um determinado momento chave do programa (por exemplo, langamento do veiculo), isto deveria ser baseado em uma anslise de severidade, ocorréncia ¢ deteceio, € nfo através da aplicacdo de limites de NPR, (© so do indice NPR nas discusses da equine pode ser uma ferramenta ut. As limitagoes do uso do NPR. precisam ser compreendidas. Entretanto, no € recomendado 0 uso de limites de NPR para determinagao de prioridade de agao Agao(des) Recomendada(s) (k) Em geral, ages de prevengao (ou seja, redugao da ocorréncia) sto preferiveis a agdes de deteccdo. Ui exemplo disto é 0 uso de verificagtio & prova de erros do projeto de processo, em ver de veriticagdes da qualidade aleatérias ou inspegdo associnda. © objetivo de qualquer agdo recomendada é reduzir as classificagves, na seguinte ordem: severidade, ocorréacia ¢ detecedo. Exemplos de abordagens para estas redugdes so explicados abaixo: © Para reducir a Classificacio de Severidade (S): Somente uma andlise critica do projeto ou processo pode produzir uma redusio na classificago de severidade. Uma alterago de projeto de produto/processo, em si e por si mesma, nao implica em que a severidade seré reduzida Qualquer alleracao de projeto de produtolprocesso deveria ser analisada citicamente pela equipe, para determinar o efeito sobre a funcionalidade do produto e sobre o processo. Para eficdcia e eficiéncia maximas desta abordagem, as alteragdes no projeto do produto e do processo deveriam ser implementadas —antecipadamente, no proceso. de desenvolvimento. Por exemplo, sea severidade deveria ser reduzida, @ tecnologia do processo precisa ser considerada ‘muito cede, no desenvolvimento do proceso. © Para reduzir a Classificacao de Ocorréncia (O): Para reduzir a cocorréncia, podem ser requeridas revises de processo e de projeto. Uma redugdo na classificago da ocorréncia pode ser realizada pela remoggo ou controle de uma ou mais causas do modo de falha, através de uma andlise critica do projeto do produto ou do processo. Podem ser implementados estudos para compreender as origens de variagio do processo, usando métodos estatisticos. Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Proceso, Capitulo TV we casrony / mui vans na sed pacers pee vans amon x swwseeg estas aed pmpnemnionoy (ossaoous 30 Watts) ‘Wonau0¢ weTv4 30 S0LI33 3 AdoM 30 3TyNy reg ants lems swoon 8009 =n Tabela TV.1 Amostra de Formukirio PFMEA, com Elements Minimos de Informagio Exemplos de Entradas 106 Capitulo 1V Andi 1e de Modo e Efeitos de Falha de Proceso Estes esnudos podem resultar em agdes que reduzem a ocorréncia. Além disto, 0 conhecimento adquirido pode auxiliar na identificago de controles adequados, incluindo a realimentagdo continua de informagio para as operagdes apropriadas, para melhoria continua e prevengao de problemas. + Para reduzir a Classificagdo de Deteegao (D): O método preferido ¢ 0 uso de verificago a prova de erros. Um re- projeto da metodologia de deteccio pode resultar em uma redugio na classifieagao de deteceio. Em alguns casos, pode ser requerida uma alteragdo de projeto, para uma etapa de processo, pata aumentar a probabitidade de detecgto (isto &, reduzit a classificagto de deteceao). Geralmente, aprimorar os controles de detecgiio requer 0 conhecimento © a ‘compreensto das causas dominantes da variagao do provesso e de quaisquer causas especiais, Aumentar a frequéncia de inspegdo no ¢ usualmente uma agdo efetiva e somente deveria ser usado como uma medida temporaria, para coletar informagao adicional sobre o processo, de forma que possam set implementadas ages __preventivas/eorretivas permanentes"” Se a avaliagdo conduzir & auséncia de ages recomendadas, para uma combinagao especifica de modo de falha/causa/controle, deveria-se indicar isto, entrando "Nenhuma” nesta coluna. Pode ser itil também incluir uma explanaeio, se for registrado “Nenhuraa", especialmente em caso de alta severidade. | Para ages de processo, a avaliago pode incluit, mas no se limita a, uma revisto de: + Resultados do DOF de processo, ou outros ensaios, quando aplicdveis. ‘© Fluxograma do processo, plano de chio de fibrica (floor plan), instrugdes de trabalho, ou plano de manutengao preventiva, modificados. + Revisio. de cquipamentos, dispositivos de fixaglo ou | especifieagdes de maquinatio, ‘* Dispositivo sensoridetector novo ou modificado. A Tabela IV.5, abaixo, fornece um exemplo da aplicagio de causas (Coluna , controles (Coluna h) ¢ ages recomendadas (Coluna &). Responsabilidade e Data de Conclusdo Pretendida (1) Entrar 0 nome da pessoa ¢ organizagio responsiveis por completar cada ago recomendada, incluindo a data de coneluséo pretendida. O engenheiro/chefe de equipe responsével por proceso é © responsivel por assegurar que todas as agées recomendadas tenham sido implementadas ou adequadamente tratadas. ” Ver Chrysler, Ford, GM; Manual CEP, AIAG. Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Processo Capitulo 1V wae em sre, |) emma : PU] Re) FE ee ff) 5 |] Sets ome sawn | iff|} mas csgre eNO esha . : lene | J neta cove eee meena 8 = a Foo po ence z oes S ntca teen 4 seo Smarts 3 om * ws (ossaooud 20 vais) ¥ vanssnon —onaioa wie ata on a0 ayy ‘Tabela 1V.1 Amostra de Formutirio PEMEA, com Elementos Minimos de Informacio ¢ Exemplos de Entradas 108 Capitulo 1V Analise de Modo e Efeitos de Falha de Proceso Resultados de Agées (m-n) Esta seed identifica os resultados de quaisquer agdes concluidas seu efeito nas classificagdes S, 0, D ¢ no NPR. Agao(ées) Executada(s) e Data de Conclusdo (m) Apés a acto haver sido implementada, entrar uma breve descrigdo da agdo executada c a data real de conclusio. Severidade, Ocorréncia, Detecgao e NPR (n) Apés a ago. preventivalcorretiva haver sido concluida, determinar € registrar as resultantes classificagdes de severidade, ocorténcia e detecgdo. Calcular ¢ registrar 0 resultante indicador de prioridade (risco) a ago (por exemplo, NPR), Todas as classificagdes atualizadas deveriam ser revisadas, Ages, somente, nzio garantem que o problema tenha sido resolvido (isto é causa tratada). Portanto, deveriam ser completada uma apropriada andlise ou teste, como verificagao, Se alguma agao adicional for considerada necessitia, repetic a andlise. O foco deveria sempre estar na melhoria continua. Capitulo TV Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Proceso EispalFunsio do vam | Modo de Controler de | Controtes Asien Processo Requisito | “fatha Causa Prevensio | deDetecgio | _Recomendadas ‘Operagio 20 (Fxar Quatro ‘Menos | Muito poucos | Auxilios visuais | Inspegao | Moniteramento de imofada (estofaments) | parfisos | doque | perafoos ituorando a | Visut na | torque, a estas. do assent este swatro | Inadveridamente | quantdade | estagao. | Pera inha, fa, sind uma pistols erases | instelados core menos do qoe 4s torque). Seleconar Lees ‘qt. swevopectinos | Tein Paniiece | Used. 0” | Paafsos “asifor amas | Tnspoo | Morita de speciicdes | parafio | similares iiustandoo | Visual na | dngulo de torque na Graco | dispoaiveisna | parafasocometo | esagio. | ext. (Giamesro | estacso Parad de nha, se aie) ["Freimamento do | fngulo nbo opener | tendo | ‘Tomar & prova de «tos por reo tsar graf de um | 6 tipo, para __| esattrprdm, Operagio 0 (Esar | Seqiéecinde | Parafiso | Weis doque um | Auxiios visuals” mpeyio [Adicionar sensor de smofadaestofamento) | moniagem: | coloeado | furo cessive wo | usando | Viewatna | posieaoa | oassenosesmunma” Prime | em. | operador iceotifesrdo s | estagio. | parfusadeia nto | fia, sando ume pistole | parafiso ao | qualquer iocliagto do Femmindo qoea | fe ter fa fon | out primeire femamenta ope, 8 Comegandopetofiro | dteta | fro paraiso tmenos que exten frontal a dire, apetar Bias com o Fira cada paraiso como Treinamento soncie. | tengo requeid. operedor Tabela IV.5 Exemplos de Causas, Controles e Agoes Mantendo PFMEAs O PFMEA é um documento vivo ¢ deveria ser revisado sempre que hhouver uma modificagéo no projeto do produto ou processo, € atuali2ado conforme requerido. ‘Um outro elemento de manutengao “em andamento” de PFMEAs deveria inchuir uma revisio periddica, Foco especifico deveria ser aplicado ais classifieagdes de Ocorréncia e Detecpio. Isto € Partcularmente importante quando tenham ocorride madificagdes de produto ou processo, ou aprimoramenios em controles de processo. Adicionalmente, nos casos em que tenham ocorride problemas em campo ou problemas de produsao, tais como interrupgdes, as classificagdes deveriam ser revisadas de acordo. Alavancando PFMEAs (© uso de um PFMEA fundamentalmente sélido ¢ 0 ponto de partida que proporciona a major oportunidade para alavancar 0 uso da cexperiéncia ¢ do conhecimento prévios. 110 Capitulo LV Conexdes _ Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Proceso Se um novo projeto ou aplicagao for funcionalmente similar a0 produto existente € 0 processo a ser usado for similar, um inico PFMEA pode ser usado, com cooperagio do cliente. Se existirem diferencas, a equipe deveria identificar e focalizar os efeitos dessas diferencas. 0 PFMEA nao é um documento isolado, A Figura IV.5 mostra algumas conexdes comuns. DFMEA, Fluxograma, etc. I Planos de Controle do Processo Figura IV.5 Fluxo de [nter-relacionamentos de Informagées de PFMEA Para DFMEA No desenvolvimento de um PFMEA é importante utilizar a informacao e o conhecimento adquiridos na criagdio do DFMEA. Entretanto, a conexdo entre os dois documentos nem sempre é Obvia. A dificuldade ocorre porque 0 foco de cada FMEA é diferente. © DFMEA focaliza-se na fungio da pega, enquanto 0 PEMEA focaliza-se nas etapas de fabricagio ou proceso. A informagao existente nas colunas de cada formulério no est diretamente alinhada. Por exemplo, Item/Fungaio do Projeto nfo equivale a Fungdes/Requisitos do Processo; modo de falha potencial de projeto nao equivale a modo de falha potencial de processo; causa de falha potencial de projeto n&o equivale a causa de falha potencial de processo. Contudo, pela comparagaio dda anilise geral de projeto e de processo, conexdes podem set estabelecidas. Uma dessas conexdes esté entre as caracteristicas identificadas durante a aniilise de DFMEA c PFMEA. ‘Uma outra conexdo é 0 relacionamento entre causa de falha potencial de projeto (DFMEA) e modo de falha potencial de processo (PFMEA). Capitulo IV Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Processo Por exemplo, o projeto de uma caracteristica, tal como um furo, pode causar um modo de falha particular. O correspondente modo de falha de processo € a incapacidade de 0 proceso fabricar tal caracteristica conforme foi projetada. Neste exemplo, a causa de falha potencial de projeto (0 diimetro do furo foi projetado muito grande) pareceria set similar 20 modo de falha potencial de processo (0 furo foi perfurado muito grande). O feito potencial do modo de fatha, para ambos, projeto e rocesso, pode ser idéntico, se niio existirem efeitos adicionais relacionados ao proceso. Em outras palavras, 0 resultado final (efeito) do modo de falha & 0 mesmo, mas existem duas causas intas, Enquanto desenvolvendo 0 PEMEA, ¢ responsabilidade da equipe assegurar que todos os modos de falha potencial relacionados ao processo, que conduzam a efeitos relacionados a produto, estejam consistentes entre o DFMEA ¢ o PFMEA, Para Plano de Controle Adicionalmente a lista de Agdes Recomendadas e seu subseqiiente acompanhamento como resultado da atividade de PFMEA, um Plano de Controle deveria ser desenvolvido. Algumas organizagies podem escolher nlio _identificar especificamente as corespondentes "caracteristicas de produto & de proceso" no PFMEA. Nesta situagio, @ parie de "Caracteristicas do Produto”, do Plano de Controle, pode ser derivada da parte de "Requisitos", da coluna “RequisitoyFungdo do Processo”, ¢ a parte de "Caracteristicas de Processo” pode ser derivada da coluna “Causa(s) Potencial(ais) de Modo de Falha”. Quando 4 equipe desenvolve 0 Plano de Controle, precisa garantir que 0s controles atuais do PEMEA sejam consistentes com 05 métodos de controle especificados no Plano de Controle. Diretrizes para desenvolvimento de Plano de Controle estio inciuidas na publicago Planejamento Avangado da Qualidade do Produto ¢ Plano de Controle (APQP), AIAG; Chrysler, Ford, GM. APENDICES Apéndice A Apéndice A: Amostras de Formula Formularios DFMEA Controtes com um * Amostras de Formularios Ss Formulério A: Formulirio Basico (com informagSes, minimas)"*, ‘0 Com Controles de Prevengiio e Deteesiio em colunas separadas"® Formulério B: Formulério Item/Fungo ¢ Requisitos, em colunas separadas. © Para auxitiar na determinagiio de modos de falha Formulicio C: Formulirio A com a coluna de Conttoles de Prevengao & esquerda da coluna de Ocorréncia © Para melhor mostrar o relacionamento entre os controles de prevengio e a classificado de ‘ocorréncia. Formulirio D: Formutirios B e C combinados. Formulatio E: Formulétio D com colunas separadas para Controles Atuais de Detecedo de Projeto (Causa e Modo de Falha) © Para destacar a necessidade de considerar controles relacionados a causas. Formukirio F: Formulério B com colunas separadas para Responsabilidade, Data de Conclusdo Pretendida, e Agdes Implementadas e Data de Conclusao. © Para permitir ordenagao por datas. < Este formuliio foi fornecido pelo Manual de FMEA - Chrysler, Ford, ¢ GM; 3° Edigao, AIAG. Prevengao © Detecyio podem estar na mesma coluna, se cada controle for identificado ‘ou “D” respectivamente. na Amosttas de Formularios Apendice A e ~ wn 2|2 2 pa meos {oaioaag} | (gtueraid) | #\3 ema Be0 orenoues g sps@ saps | ven 58 eno) | eppueuooy| z| | seay | sou wee |e HPSS) EE wom lal] Se) Se) |e Ee repeats 8) sexo | seen | & ale shy soem . way — pig edrog _ (euBuol vans 90 a she Bed (sJewesBaig(showoony (sJouy edpengeg ald acepnesuogsy icc) eo babi folaroud SUS Yarden gon) WoNalog vied 305043283 000820 387IHIY wwass DFMEA Formulirio A Amostras de Formularios Apéndice A ii i gua Te ale my wspieq | "be ai Z| eee Goeusnig) | suseo |} 8] soges | mous f ag i Eleeamrsmir] geeeo | women | 312 aan E | seaeie [stacy | 2A wammca| tes) / eng, AE| Stems |) Steno |S F) §) “ites oon], sb asrarH - Chel pants (ei anaera awoeea (Sraesotserron ey sod opaioge aaloag 6d epepieesundiy ~ evauodicg, —~e outs (ousoss eunssies varwomny — anvand wanaoa wirvsz09012483odon3038mMIY sues > DFMEA Formulirio B 116 Amostras de Formularios Apéndice A alti mame | (omic | 2] lawn | sorsse | PE | sees | eo -~ aE eee | Peres | 81 | savas E) Grraee, | 88 |) 4 ans!" __ ccomuntioy | covernng | J] sweenmen | temo / 8 | § | flan | sooron As Sinan ha — papas two vanaswo eg binueboteeronny ieee aod ening snottung __® wine ‘otsous wuasas - * vaomurn soya) wovaioa wes306018333 0000 30 35THNe ess DFMEA Formulario C Amostras de Formulérios DFMEA Formulirio D us Apéndice A [~ oehons 2 ‘spp ° 9g / & oweaeee, | Rane a) lorvowy) | seyesep | 2 | 2 | seyesen | eouang Bg) a] 6 ecmwrrey| se wm) 3] f [amonie |g sewoane | sein | i seovees | “ayes | suntey | / rapes S| sesoonca | § | epseouey | weve |8| 8] Wome | oon / sgh ap some = ~ an 2180 _ (slawe-Boxatslorpon (slouy cidoig od epepmgesundsey ~ ~ ‘equauodue ‘o1sroue ees $0 atu) enzo vir¥#30S01858 3000030 351YN¥ ues Amositas de Formutirios yea Apéndice A g pines Bo 2 z auazmeo® z g seurgep | 8 | # | seuss 3 HD | opemrmuony |Z |B | lira) | i semeEN peed wy = 32 siniyydoug | & | seru09 ene i eo $ i (see) ose 4 geseasotioy sesentieg $ ee {puto} yang a0 anu oe as od op0283 slog od apepigesuadsay * ws ‘ossrous Ywanscoum go vai) TonaL04 vivs30 S013 3000N 20 3STYNY DFMEA Formulirio E Amostras de Formulirios Apéndice A 3 if i ewes | seat i [ gp] (eaed touenaig) ‘seUES ? ‘seyps@ | ova|og ~” aula : eg | sy i £ freee gE x | avant i seavnog | & || seoonee | eves / te B| git | eomenea | eon | 218) ams | eon noe é Scoot C ~ ~ juag edrb3 (estuo) onsen — sos uation oer sedepencea cdo cpomesisoy ssting @ euBeg fouroud bulehS6ong varobuim —agvan)woneadoa vires 34 SOU2s8 3 000N 30 3sTyuY ages DFMEA Formulirio F 120 Apéndice A Formuldrios PFMEA Edigdo, AIAG. Amosttas de Formuliios Formulirio A: Formulirio Basico (com informagdes sminimnas)"* © Com Controle de Prevengio e Deteegdo em colunas separadas!” Formulario B: Formulario A com Etapa/Fungio de Proceso e Requisitos, em colunas separadas. ‘© Para auxiliar na determinagdo de modos de falha, Formulatio C: Formuldrio A com a coluna de Controles de Prevengaio & esquerda da coluna de Ocorréncia. © Para melhor mostrar 0 relacionamento entre controles de prevensao ¢ classificagdo de ocorréncia. Formulario D: Formularios B e C combinados. Formulirio B: Formulirio D, com colunas separadas para Controles Atuais de Detecgiio de Processo (Causa ¢ Modo de Falha), © Para destacar a necessidade de considerar controles relativos a causas. Formulério F: Formulirio B com colunas separadas para Responsabilidade e Data de Conclustio Pretendida, e Acdes Implementadas Data de Conclusio. © Para permitir ordenagio por datas. Formulirio G: Formulirio B com ID, Produto ¢ Proceso, dentro de uma coluna de Requisitos subdividida. © Para prover consisténcia entre Fluxo de Processo, PEMEA ¢ Plano de Controle, Formulario H: Formularios D e G combinados. Este formulirio foi adaptado a partir daquele fomecido pelo Manual de FMEA - Chrysler, Ford, ¢ GM; 3° Controles de Prevengio ¢ Detecgiio podem estar na mesma coluna, se cada controle for identificado com in “P" ou “D” respectivamente, Amostras de Formularios Apéndice A B/2|E) owasseos | eooame go (eone) | tact 12] aeuey [2/8] suey | sve ale i spear | ceneiogepeage | @mnmiees| 5) Sev | meee || emis 2 8| esac | ves y speci 8 pronnty | sunny [E) 2 |Z] Oma |r) ‘eohyapeaepan Jovi peg ob \jeubuo) vans #0 ene BEC (slouedc.gislorcon (Hoey ee ° was tessaoou Yansoaumn 30 van) MONaUOM viTs 30 80113 3 OGOM 30 zSTINY 12 PFMEA Formutirio A Amostras de Formulitios ‘Apéndice A PFMEA Formulério B ag a FET some sete : Bl) ames_| rue E/E) 818 cempvsnty | 80 | emo | 2/2 Ha) commas || srty Blgle peg oy {3 3 ie 2)§ “saa | eon songs = a svar | 7 cov} oe ‘paueg oth — (imuGuo) vangeeg ene ‘showers )opcen (sony —————esepeg —— essingopdapapicenieey aaa vansceuny (osssa0u 30 Vans) T9K3L04 WHT¥4 308013533 0000 30 25H Amostras de Formutérios aN oxsx160 sepmordy | ame) | womans | 2 neve 3 see othe Wor ‘oebooe0 oo Apéndice A rapes (ub vans 260 wexoeeo (dewatoxyeepon 0H dogma ceseny oad emote oa aes © ‘varsomuy 30 YR: TWoNaLOdiTv430S0U8:2 3 000M ADEs PFMEA Formulario C 124 Amostras de Formulirios Apendice A 3 ¢ — ogg, g z anal gf owner | 22% 2) epduncg | eysyep AUP gfeermee| Shor 3 seve i xg nes ~ vn i ae a IL — Ei ~ (eaueg odio a (pubup] vans ed ray OD {sauuéaxars)omnon fslouy conn aoc wae - 2 wid lossz00ud vangoaunn 30 aI) TWIONLOd VHT 30 SOW3:3 3 OOM 30 3SNTYNV PFMEA Formutirio D Amostras de Formulérios Apéndice A ep gig ry ag || z ea 80 oan |? | 9 a] ||] sem, een erases | : vs YAIR sowasons | f are sey nay ii peer (rua vanseea — ~ ad pao ositol goed aperqesuodeay * wha (osszooue YAN OBEN +30 YaN) TWiONALOd WHY 30 $0433 3 OOM 20 3STYNY PFMEA Formulério E. 126 Amostras de Formulitios Apéndice A SBE Eve lemelellElecemal | moe. | tomes [2 “ sle\h 7 B| fowioasg) | fopbueraud) ‘sup 20 ‘soupy ap | epuayog Salk i 0 | Sty u bP | 5H) sera | swivosmon | 2) snes i spotted | ears | srbey EE | spremn2n: | psmmnoy 3) weg (EI) tema | enon sei op eens [ #/# omg — ‘paweg nog teuduolyaaseed erayoe20 {sjoursBoxads)o00H (sony Jo epeiege coseon.g ced epenlypONsog way ems (oss300u4 ‘Wang ON 30 Vaid) TWIONELO¢ VH TV 30 S013 3 ODOM 30 JSTIYNY PFMEA Formulario F Amostras de Formulérios Apéndice A i= ‘ay 9 arse vaKgonay (ossz00ue ‘20 VaR) wlonabe WHS} SOU3 3 000 30 3STYNY PEMEA Formulirio G 128 Apéndice A Amostras de Formuldrios es g eeioeea ; 1s sr _ esos Agee 8 “8 38 Da Eva #0aaee Dat FEA (origina Ccneusio | Aye datos Proencde Respoesabidade Nimeo FEA igh Babar por gto tendaca FE Cones de Provesso Aas) (Detect) Prooesso Mal (Peover) || Contos de cuss Ponca ANALISE DE WODO E EFETTOS DE FALKA POTENCIAL (MEA DE PROCESO) Resporabldade pd Proveso al crave 8) coFahas i i 53 Novo de | Eins) Faha_| Polonaise 1D | Prod | Proceso | potnci | do Fahes As wise yoga) Faia oie Conte id, Fre Fungo PFMEA Formulario H Apéndice B FMEA em Nivel de Sistema Apéndice B: FMEA em Nivel de Sistema O processo de um FMEA de Sistema geralmente é ¢ mesmo do desenvolvimento de outros FMEAs. As principais diferengas entre FMEAs em nivel de Sistema e outros tipos de FMEAS estdo no foco nas fungdes ¢ relacionamentos, que séo tinicos para © sistema como um todo (ou seja, nao existem em niveis inferiores). O FMEA em nivel de Sistema inclui modos de falha associados a interfaces e interagdes, adicionalmente a considerar falhas de pontos individuais, as quais s20 0 foco primério dos FMEAs em nivel de produto, Para ajudar a ilustrar o significado de FMEAs de Sistema Subsistema e Componente, foram construidos dois exemplos, abaixo, na Figura B.1 (para Interfaces e Interagdes) e na Figura B.2 (para Item, Func e Modos de falha.). Interface indireta com outros Subsistemas ‘Subsistemas maiores | >, Tinterface com o ambiente Figura B.1 Interfaces e Interagdes ‘A equipe de FMEA é responsivel por especificar 0 escopo dos seus respectivos FMEA. O exemplo na Figura B.1 mostra que a equipe especificou os Subsistemas A, B, C.e D. juntamente com © ambiente circunvizinho, abrangendo o Sistema que deveria ser considerado enquanto completando o FMEA de Sistema. Apéndice B EMEA em Nivel de Sistema Interfaces Na Figura B.1, as interfaces entre subsistemas sao mostradas, onde 0 Subsistema A toca (¢ se conecta com) o Subsistema B, B toca ou se conecta com C, ¢ uma separagio entre De B, representada pela linha tracejada. O Ambiente também toca cada uum dos subsistemas listados na Figura B.t, 0 que requer que “Interfaces Ambientais” sejam consideradas quando concluindo © FMEA. Além disto, a5 interfaces para subsistemas maiores € menores, sejam diretas ou indiretas, deveriam ser incluidas. As interfaces que estiverem identificadas no FMEA de Sistema deveriam ser incluidas nos respectivos FMEA de Subsistema. A Figura B.2 mostra um sistema ¢ seus inter-relacionamentos, sob uma abordagem orientada a “hardware”. Interagées 7 _ Uma modificagdo em um subsistema on componente pode causar uma modificago em outro subsistema ou componente, Na Figura B.1, interacdes entre subsistemas componentes podem ocorrer entre quaisquer dos sistemas que estcjam interfaceando. Por exemplo, 0 Subsistema A se aquece, resultando que os Subsistemas B e D ganham calor através das suas respectivas interfaces, bem como 0 Subsistema A perde calor para o ambiente. Interagdes podem também ocorrer enire sistemas "no em contato", por transferéncia através do "ambiente", Por exemplo, se o ambiente contiver elevada umidade ¢ 03 Subsistemas A © C forem de metais nfo similares, separados por tum integrante Sistema B ndo-metilico, os Subsistemas A e C ainda podem ter uma reacdo cletrolitica, devida a umidade do ambiente. Assim, interagdes entre sistemas "no em contato" podem ser relativamente dificeis de prever, mas s4o importantes € deveriam ser consideradas. FMEA em Nivel de Sistema Apéndice B (epejuep epo.) weBeusi6ue ap ogny, [aopajur cijesen ogni ZOHjuT oslsyueIp oon. ‘una cyrus |sseyo op wobsquOU ‘9p sowed sop ojwauudwiog - (060 oyu iss@y0 op weds OW {9p sojod sop oivewidwi09 ~ refusjed eyes ep (s)opoH ‘opeceoe js3842 0p eIowoe eou00 ‘ed (euolsueUD 29011009 JenoId ~ ‘opoung lanssaoxe oFr2ye0 - reuninysg eure ~ Rjousjod eyes op (s)0PoN furinuise apodns sono ~ copsung qowedng sisseyD ‘@jUB109 ep OWUNIUOD omessy epejuep epow B1/9Se4} EpOd Ep OJUNIUOD, eilajueip epor ep ojunluog ORpINS| Feappeid2 erugrede Jerod = opdung ‘oass2 op eyodns op enisseoxe o9%0490 ‘1U8588 op ayodns op eunyuise eve ~ rejouerog eure) &p (Slopont owesse op spodns e1ed joneyso ops Jonoig - vopbung SISSeUD ‘SYUSUOTIOD Op TaAIN SySISGHS OP TOAIN Fengyoyv09 cpu owasse op oR sog - 12Ue}0d euteS OP (s)OPOLL renpuojuoo opodsues sonoic ~ optung aquanboy ‘opSueynuew opusienbes snag ‘uawojvenbey, opuexgenb sjvene = repusiog euyea ep (s)0p0H1 Fexgyuoo spodsuast sarod = ‘opbung sej9p0d 2p 385:3)80 =P HOU - remubieg eure 9° (5.080%) snp apepioes = 8p) @ aied websc0% 2p 58.04 9000 2 opbuoynuaw op spepisseneu wes uwe6sp01 9p Seu04 Gor ap OWI (4 ‘fod op sonelao, Figura B.2 Hem, Fungoes e Falha 132 Apéndice B FMEA em Nivel de Sistema Relacionamentos Multiplos Niveis de FMEAs de Projeto Mais provavelmente do que nao, 0 foco de um DFMEA é um item que constitui um subconjunto de um sistema maior. Os FMEAS nos diferentes niveis da hierarquia de projeto (isto é, sistema, subsistema ¢ componente) esto conectados através dos relacionamentos causa > modo de falha > efeito de falha. E isto ¢ uma conexdo de duas vias (ver Figura B.3): Do Nivel Inferior para 0 Superior: o efeito de um modo de falha, em um dado nivel, € um modo de falha no nivel imediatamente superior Por cxemplo, 0 efeito do modo de fatha de uma pega 2 seria um modo de falha do modulo 3, causando direta ou indiretamente a falha de uma outra pega. O efeito do modo de falha de um médulo 4 € um modo de falha do subsistema 4. Conseqtientemente, 0 efeito de um modo de fatha em qualquer subnivel pode, em tiltima instancia, se tornar um modo de falha de sistema, com seus efeitos relacionados a cliente/usuatrio, Do Nivel Superior para 0 Inferior: & conexio entre um nivel superior € um nivel imediatamente inferior esta relacionada a fisica da falha, em vez de a um puro relacionamento de causa ¢ efeito, visto que, no desenvolvimento de um DFMEA, as causas identificadas em qualquer nivel tratam com o processo de projeto ¢, apenas indiretamente, com os mecanismos de falhas. Compreender estes _relacionamentos proporcionari uma consisténcia de anilise e€ uma economia de esforgo no desenvolvimento de DEMEAs. Apéndice B FMEA em Nivel de Sistema Efeito no usuario final FP cto deum to de Fama o |, Susans «unio de Faba \ to Sera weep eee eee sito de uma de eet dn Mo de Fak Fae sel es oman 36m Ms oe ing sar. un Mo Fahad Sema ¢ (eFaka to Ssiera ese ela pre octets Mecanismos de Falha tipicamente se relacionam ao préximo Modulos 1 ‘Modo de Falha de Projeto X, devido as Causas H do Processo de Projeto Y1, Y2, ..Yn , Apéndice C: Avaliaglo de Riscos Altemativa Apéndice C: Avaliagées de Riscos Alternativas Alternativas ao NPR O Niimero de Prioridade de Risco é o produto das classificagdes de severidade (8), ocorréncia (O), ¢ deteeeao (D). {(S) x (O) x (D) = NPR Dentro do escopo do FMEA individual, este valor (entre 1 e 1000) pode ser usado para auxifiar a equipe na classificagio das preocupagdes no projeto do produto e do processo. A tabela abaixo, entretanto, ilustra como diferentes cendrios de Severidade (S), Ocorréncia (0) e Detecedo (D) resultam em iguais valores NPR. "* No exame de cada cendtio, as prioridades no deveriam ser estabelecidas pela equipe, com base somente no NPR. Quinze Diferentes Situagdes com um NPR=360 ‘Severidade do) | Probabilidade de Probabilidade de Problema Ocorréncia Detec¢ao i] Perigosa 1 Alta 9|_ Moderada__|4 2] Perigosa 10, Moderada ‘(6 Baixa 6 3 Perigosa _/10) Moderada_ 4 Muito Remota’ 9 [4] Perigosa |) Muito Alta 10) Moderadamente 14 Alta { [5] Perigosa_|9 Alta 8| Moderada 5 6| _Perigosa_|9| Moderada 5 Remota 8 7| Perigosa |9/ Moderada 4 Impossivel___|10] 3 Alta 3 Alta 9 Moderada_ 5 9 Alta _|8|_ Moderada 5 MuitoRemota [9 [t0|Moderada [6] Muilo Alta {i baixa 6 ‘i1| Moderada__|6[~Moderada___/6) _‘Impossivel fi [12| Moderada_|5 Alta 9) Remota 8 lis| Moderada [6 Alta | MuitoRemota [9 [14|_Moderada [4[ MuitoAlla_[1, MuitoRemota_|9 [15] Moderada [4 Alta 9|Impossivel i A facilidade de céiloulo © ordenagio deste indice tem levado muitos a usi-lo exclusivamente e sem considerar o que poderiam ser meios mais apropriados de prioriza¢ao. Seguem exemplos de algumas dessas alternativas. 'S Utilizado com permisso da Whirlpool Corporation, ©2005, 2006 Apéndice C: Avaliagio de Riscos Alternativa Alternativa: SO (S x O) Algumas organizagées podem escolher focalizar primariamente ‘em Severidade € Ocorréncia. O indice SO ¢ 0 produto das classificagtes de Severidade e Ocorréncia. Ao usar este indice, a organizagao pode focalizar em como reduzir 0 SO, pela redugio do valor de “O”, através de ages preventivas. Adicionalmente, isto pode conduzir a subseqiientes aprimoramentos de detec¢ao, para itens com os maiores valores de SO. Alternativa: SOD, SD Algumas organizagdes tém escolhido usar SOD ou SD como uma ferramenta de priorizagio. SOD & a combinagtio nao- aritmética das classificagdes de Severidade, Ocorréncie ¢ Deteegdo. SD ¢ a combinagdo nio-aritmética das classificagdes de Severidade e Detecgao. Exemplo (SOD): Severidade, $=7 Ocorréncia, O=3 Detecso, — D=5 O SOD resultante € 735 Exemplo (SD): Severidade, S=7 Detecgio, — D=5 OSD resultante é 75 © SOD, quando classificado em ordem numérica descendente, priorizaré os cendrios, em primeiro por severidade, em segundo or ocotréncia e finalmente por detecedo. s o D NPR | SOD | SD 7 7 3 a7 | 773 B . t Cenirios 1 3 7 147 | 737 71 ‘Muito 3 7 7 ua7_ | 377 | 37 Diferentes Valores RPN Iguais ‘Tabela C.1 Contraste entre NPR, SOD ¢ SD Assim como com o NPR, 0 uso do indice SOD/SD deveria ocorrer no contexte da discuss da equipe. Definir prioridades simplesmente baseadas no SOD tem limitagdes, assim como corre com 0 NPR. Por exemplo, um modo de faiha com um SOD de 711 poderia ser classificado acima (ou seja, teria de ser considerado antes) de um modo de falha com 599, 136 Apéndice D ‘Técnicas Altemativas de Andlise Apéndice D: Técnicas Alternativas de Analise Anilise de Modo e Efeitos de Falha é urna das muitas técnicas usadas para avaliar ¢ analisar risco de projeto. Outros métodos tam sido desenvolvidos para dreas especificas ¢ podem ser usados para complementar a andlise no processo FMEA. Eles podem ser usados em substituigdo a um FMEA, com autorizagao do cliente, Estes sto apenas alguns dos exemplos. Analise de Modo, Efeito e Criticalidade de Falha (FMECA) FMECA é similar a FMEA. A letra C, em FMECA, indica que a ctiticalidade (ou severidade) dos varios efeitos de falha esti considerada ¢ classificada. Atualmente, FMEA € frequentemente usado como sindnimo de FMECA. Anilise Critica do Projeto Baseada em Modos de Falha (DRBFM) Andlise Critica de Projeto Baseada em Modos de Falha é uma anilise de causa e efeito de preocupagdes relacionadas a uma modificagao de projeto, E uma ferramenta usada para orientar gerenciar a boa discussio em relagdo 4 mudanca. DRBEM focaliza o impacto da modificagZo no projeto, procedimentos de avaliagao, ¢ sistemas de fabricac%o, com o objetivo de antecipar © prevenir problemas. Uma analise critica do projeto por especialistas nas matérias envolvidas, para avaliar _a(s) modificagao(des) e melhorias relacionadas, e uma parte integrante do DRBEM. (Figura de Referéncia D.1). Andlise de Arvore de Falhas (FTA) FTA ¢ uma técnica para andlise de sistemas, onde as fathas de sistema so analisadas a partir de uma tinica falha potencial, para identificar todas as possiveis causas. FTA considera combinagdes de causas tanto interdependentes, quanto independentes. Além da estrutura da drvore de falhas e todas as interdependéncias Yogicas, a FTA normalmente inclii a identificago das probabitidades de fathas. [sto permite o eélculo da confiabilidade de sistema, dadas as confiabilidades dos componentes."® (Figura de Referéncia D.2). "? Referéneias: [EC 61025; QICID (ASQ-20352). Apéndice D Técnicas Altemativas de Andlise Status 63 Apo Responsabitdade 2 ala de Concuso < Pretendda ‘Agbes Rocomendades por Revisio (Com bace no Modo de Fal Poteneial) Febricacdo < Responsstitdade e data de Concusao < Pretenssda Aainyio Responsabiitade data de Concusio < Pretend Projet < Ages de Pree para efinar preocupagdes (prover detaes | W ‘emelnores pias used) Sevedade Conigosoetece | w |< Petoncial no: ‘Chente Eteto po Cieniee | | Setemaor | wh | < Subsistena ‘A= Amalie Critica da Equipe | Oras Causes | (Reva) “ Breocunacso Causa Potercial de Togo de Faina ‘Outras Causes Reso) Petia de Funcso ANALISE CRITICA DE PROJETO BASEADA EM MODO DE FALHA - DRBFM Precoupagies Teincionacas ‘rooieaese Valor pata Cento | Fungéeda Pepa | w! Moaiicacto para Pret oy Ambiente Entrada do reeponedvel por Projeto w & Figura D.1 Exemplo de Elementos de DRBFM 138 Apéndice D ‘Técnicas Altemativas de Andlise ‘Una os aaa a2 (lane, Vatagam ontadas nagar de almertacdo. ne spores esenteou com nig —i Entrada anatégicn | | Entrada analigica | SS ‘SV analégico nio frome] fare: lisa devdoe | [ettane devao 3 esa atewsro | | ctenose fabncarto Rew Figura D.2 Estrutura de Arvore FTA Referéncias ¢ Leituras Sugeridas Referéncias e Leituras Sugeridas IEC 60300-3-1, Dependability management ~ Part 3-1: Application guide ~ Analysis techniques for dependability - Guide on methodology. TEC 60812, Edition 2; Failure modes and effects analysis, January. TEC 61025, Edition 2; Fault tree analysis, January 2007, QICID (ASQ-20352) “Sistem Reliability Through Fault Tree Analysis" SAE ARP 5580, Recommended Failure Modes and EEfects Analysis (FMEA). Practices for Non- Automotive Applications, (Replacement for MIL-STD-1629A, 1998 (withdrewn)) SAE J1739:2002, Potential Failure Mode and Effects Analysis in Design (Design FMEA) and Potential Failure Mode and Efjecis Analysis in Mamufacturing and Assembly Processes (Process FMEA) Alfiodo, H.S. Ang and Wilson, H. Tang (1990). “Probability Concepts in Engineering Planning and Design. Volume It Decision Risk and Reliability”, Wiley Publications Bowles, J. 2003). “An Assessment of RPN Prioritization in a Faire Modes Effects and Criticality Analysis”, Proceedings Annual Reliability and Maintainability Symposium, pp 380-386; also in Journal of the TEST. Instinse of Environmental Sciences and Technology, Vol 47, 2004, pp. 51-56. Krasich, M. (2007). “Physics of Failure Approach to FMEA”, Twrorial Proceedings Reliability and ‘Maintainability Symposium, Krasich, M. (2005), “Fault Tree Analysis in Product Reliability Improvement”, Tutorial Proceedings Reliability and Maintainabitiey Symposium. (O*Conner, P.D.T., (2002). Practical Reliability Engineering. 4th edition, (Wiley). ‘Shu-Ho Dai and Ming-O Wang (1992), Reliability Analysis in Engineering Applications, Van Nostrand Reinhold Wheeler, D. J. (2005). The Six Sigma Practitioner's Guide 10 Data Analysis, SPC Press, Kno. 315, Rausand, M. (2004), System Reliability Theory (2nd ed), Wiley, 2004, lle, pp-311- 140 indice indice {APQP ~ Planejamento Avangado da Qualidade do Produto / Advanced Product Quality Planning) APQP, 2, 5 diagramas de blocos, 18, 19, 29 elassificago, 39, 91 ‘methoria continua, 6, 57, 63, 103, 107, 109 panos de controle, 6, 13, 111 ‘multifuncional, 2, 9,17, 69, 71 controles de projete atuais, 49, 53 melhorias de projeto, 16 objetivo do projeto, 11, 12, 22,29, 41, 49, 68, 79 vida do projeto, 45 deteogio, 13, 18, 49, 51, 57-64, 68, 73, 95, 99- 110, 135, 136 conttoles de detegto, 49, 66, 99, 107 DFMEA (Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto), 5, 16-19, 22, 25, 29, 39, 41, 64-66, 70, 73, 83, 84, 111, 133 DOE (Projeto de Experimentos), 61, 107 DRBFM (Anilise critica do Projeto Baseada em. Modos de Fatha), 137, verificagto de /& prova de erros, 73, 105 cxitérios de avaliagao, 37, 45, 53, 87, 92, 99 ‘luxograma, 70, 71, 81, 107 FMECA (Anilise de Modo, Efeitos e Criticalidade de Falhas), 3, 137 Avompanhamento, 6 FTA (Anilise de Arvore de Falhas), 137, 139 fungdo, 16, 18, 19,21, 29, 31,35, 71, 79, 111 requisitos funcionais, 8,16,18, 25 interagdes, 3.10, 130, 131 interfaces, 10, 11, 29, 130,131 item, 73, 75, 111, 133, vineulos, 65, 111, 134 & prova de erros, 61, 107 ‘ovorréncia, 3, 13, 45, 46, 49, 53, 57, 59, 61, 63, 64, 68, 69, 92, 93, 95, 99, 103, 105, 107, 109, 110, 133, 136 OEM (Fabricante do Equipamento Original GM, Ford, Chrysler), 11, 17, 27, 75 PFMEA (Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Processo), 5, 17, 66, 68-71, 75, 77, 83, 91, 95, 110,114 causa potencial, 12,39, 41, 91, 92 ‘modo de falha potencial, 11, 16-18, 31, 61, 70- A8L, M2 controles de prevengio, 45 etapa de processo, 77, 79, 107 agoes recomendadas, 6, 13, 18, $7, 59, 61, 103, 107 ‘engenhsiro responsive, 17, 63, 69, 70, 91, 107 NPR (Niimera de Prioridade de Risco), 57, 59, 63, 103, 105, 109, 135, 136 escopo, 3,4, 8, 10, I, 18, 25, 68, 70, 71, 73,75, 180 SD (Classificagao por Severidade e Detecgao), 136 Severidade, 13, 37, 57, 59, 63, 84, 87, 103, 109, 135, 36 SO (Classificagao por Severidade e Ocorréncia), 136 SOD Classificago baseada em Severidade, ‘Ocomténcia e Detegio), 136 CEP (Coutrole Estatistico de Processo), 95, 107 ccaracteristica especial, 39, 91 ‘especiticagao, 11, 13, 61, 107 cequipe, 2,4, 5,8, 9, 10, 14, 17, 18,21, 22, 27, 29, 35, 37, 41, 45, 49, 53, 57, $9, 69, 71, 73, 81, 87, 91, 95, 99, 103, 105, 111 lider/chete de equipe, 6,9, 69, 70, 107 valores limites (thresholds), 57, 59, 103, 105 validacGo, 16, 31, 49, 59, 61 142 INSTITUTO DA QUALIDADE AUTOMOTIVA ‘Alamedo dos Nhambiquoras, 1509 - Indianapolis - Sao Paulo - SP (CEP 04090-013 - Tel.: (Osx 1) 5533-4545 - Fax: (Oxx11) 5533-8867 e-meil: iqa@iqo.org.b - wive.iga.org, br

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