A aprendizagem colaborativa desempenha um especial interesse, essencialmente no
domínio das tecnologias.
É certo que o trabalho colaborativo, quando encarado verdadeiramente nesta perspectiva, apresenta um enorme potencial. Além de fomentar a aquisição e desenvolvimento de competências sociais, permite uma constante reciclagem, indispensável à era do conhecimento que vivemos actualmente. Esta estratégia de trabalho permite aos seus utilizadores usufruírem do conhecimento e competências mútuas, cujo somatório revela uma sinergia realmente fantástica. Tendo em conta que o ser humano dificilmente aprende sozinho, pois necessita sempre de fontes de informação, o conhecimento desenvolvido através das experiências de vida apresenta-se ao nosso serviço e é facilmente acessível. Relativamente às tecnologias, o seu domínio depende certamente da prática, da necessidade. Contudo, por vezes existem opções, pormenores, que podem estar mesmo “debaixo do nosso nariz” e nós não nos apercebemos. Após a escolha do presente software para a apresentação do portefólio, surgiu-me uma dificuldade que, praticamente pôs em causa a sua viabilidade. Quando me preparava para efectuar o upload dos documentos previamente realizados e organizados, verifiquei que não me era permitido efectuar esta operação da forma como já estava habituada. O pânico instalou-se, o medo de fracassar e de não cumprir os meus objectivos apoderou-se do meu raciocínio e quase me paralisou por completo. Por fim, já surgiam alguns pensamentos de como justificar a impossibilidade de apresentar o presente trabalho em formato digital, tal como me tinha proposto, e como já tinha sido acordado com a professora Helena Peralta. A verdade é que a metodologia de projecto tem destas coisas. Surgem imprevistos, limitações e dificuldades, que devem ser ultrapassadas. É também verdade que o facto de estar a trabalhar sozinha, na grande maioria dos momentos, focaliza os nossos sentidos, tornando as mensagens recebidas confusas e ambíguas. Certamente, existem inúmeras opções mas, a ideia de não conseguir levar este trabalho avante provocou-me um ligeiro desconforto. Foi então que decidi partilhar a minha dificuldade. Falei com alguns amigos e familiares que pareceram não compreender a minha linguagem. A minha dificuldade era algo que para eles não fazia qualquer sentido. Lembrei-me de pedir ajuda à colega Andreia Durães. Com sua amabilidade e companheirismo, rapidamente se prontificou a colaborar. Enviei-lhe o link do portefólio e expliquei a minha dificuldade. Rapidamente surge uma exclamação do outro lado. A resposta estava mesmo ali. Clara como a água. Tão simples e translúcida que eu nem dera por ela…