You are on page 1of 22

PRÉ-ECLÂMPSIA E

GRAVIDEZ
Docente: Celeste Duque

Trabalho realizado por:


Bernardina Varela nº 597
Catarina Santos nº 616
Dora Sequeira nº 624
Teresa Vieira nº 618
4º CLE
Plano de Sessão
!Data: 20-04-04
!Local: Sala de aula nº 2
!Duração: 20 min.
!População alvo: 4º CLE e docente Celeste Duque
!Objectivo Geral: Compreender a pré-eclâmpsia na
vida de um casal
!Objectivos Específicos:
¬ Identificar possíveis causas de pré-eclâmpsia;
¬Apresentar sinais, sintomas e principais factores de
risco desta patologia;
¬Reconhecer os principais sistemas de classificação
da pré-eclâmpsia;
¬Tentar compreender os aspectos psicológicos
envolventes no casal afectado pela pré-eclâmpsia.
O que se entende por pré-eclâmpsia?

É considerada uma condição específica da


gravidez, no qual a hipertensão se
desenvolve após 20 semanas de gestação
numa mulher grávida previamente
normotensa.

(Bobak et al;1995)
Caracteriza-se por:

Hipertensão (mais
significativo);
Proteinúria;
Edema.
Factores de risco:
Genéticos; Aumento do
Primiparidade; tamanho da
Obesidade; placenta;
Gemelaridade; Hidrâmnios;
Diabetes Mellitus; Raça negra;
HTA crónica; Gestação múltipla.
(Mendes, 1991)
Classificação
HTA gestacional ;
Pré-eclâmpsia:
moderada
grave

Eclâmpsia;
Síndrome de HELLP;
Hipertensão crónica;
Hipertensão crónica associada a pré-
eclâmpsia/eclâmpsia..
Prevenção e Tratamento

A pré-eclâmpsia é considerada uma doença,


não passível de ser prevenida em todas as
circunstâncias.

Uma correcta vigilância pré-natal e uma


avaliação médica, é essencial para evitar a
progressão desta patologia para níveis mais
graves.
Prevenção e Tratamento
Vigilância:
- Tensão arterial,
- Proteinúria,
- Peso
- Exames laboratoriais.
- Questionar a grávida acerca de alguns
sinais subjectivos, tais como edemas
nas mãos e face,cefaleias ou dor
epigástrica.
(Burroughs, 1995))
Prevenção e Tratamento

Ensino:
- O ensino a fazer deve ter em conta a gravidade
dos sintomas, o comprometimento da grávida, a
conduta do médico, para que haja um bom controlo
da doença hipertensiva.

Repouso no leito (decúbito lateral


esquerdo);
Dieta rica em proteínas;
Dieta hipossalina; (Tiago, 2004)
Prevenção e Tratamento
São desaconselhados o uso de:
- Diuréticos ,
- Hipertensores.
Apoio emocional e psicológico à grávida/família;
(Tiago, 2004)
Hospitalização até que o feto atinja maturidade e
peso para se possibilitar o parto;
Adequado às diferentes formas de pré-eclâmpsia.
(Burroughs, 1995)
Bebé nascido de uma gravidez com
pré-eclâmpsia
Aspectos psicológicos
Perante um diagnóstico de gravidez, temos
reacções variadas:
a euforia
depressão;
orgulho
raiva;
do contentamento aos receios
(Mcintyre, Carvalho, Milhazes; 1997).
Estas dependem de vários factores.
Aspectos psicológicos
Durante todo o percurso de adaptação à
gravidez são vários os sentimentos
vivênciados.
1º trimestre:
Alegria;
Apreensão;
Irrealidade;
Alguns casos rejeição ;
Medos vários;
Desejos;
Oscilações de humor.
(Mcintyre, Carvalho, Milhazes; 1997)
Aspectos psicológicos

2º trimestre: 3º trimestre:
Orgulho; Ansiedade;
Depressão; Sentimentos
Medo de opostos;
abandono; Medos;
Necessidade Sonhos e
de afecto; fantasias;

(Prestrello, 1974; Maldonato, 1976)


Aspectos psicológicos
As mulheres com pré-eclâmpsia na gravidez, até à gestação
apresentaram níveis de tensão normais. Contudo, a
ansiedade poderá ter sido uma constante nas suas vivências.
Vários factores contribuem para o despertar de tanta
ansiedade e consequente HTA.
Quando os níveis de ansiedade são contínuos, o organismo
deixa de ter capacidade para reagir a esta. As defesas
corporais são esgotadas até ao limite, ficando cada vez mais
vulneráveis física e psicologicamente.
Estas grávidas poderão ficar terrivelmente ansiosas ou
deprimidas; viverão sentimentos mistos de exaltação e
incerteza.
(Colman & Colman, 1994 op. cit. Leal, 1997)
Aspectos psicológicos
Esta ansiedade vai possuir um carácter ciclo vicioso de
grande risco para a mãe e feto.
A ansiedade patológica pode ter sido a causa de pré-
eclampsia, tem tendência para aumentar até ao termo
da gravidez.
A possibilidade de ocorrer um aborto expontâneo, o facto
de ser a patologia com mais mortalidade e morbilidade
na gravidez, o facto de só ter cura com o nascimento e a
probabilidade de vir a ter pré-eclâmpsia numa outra
gravidez; são em si mesmos factores mais que
suficientes para aumentar ainda mais os níveis de
ansiedade.

(Tiago, 2004)
Aspectos psicológicos
Inúmeros são os sentimentos vivênciados a
quando da hospitalização.
Solidão devido ao isolamento;
Inactividade forçada;
Consumação inesperada e abrupta do
parto
Medo da morte ou das sequelas
decorrentes da prematuridade
Culpabilidade por não ser capaz de ter
uma gravidez normal.
Conclusão
A tríade sintomática da pré-eclâmpsia é a
HTA, os edemas e a proteinúria;
É essencial um adequado acompanhamento
e aconselhamento, uma vez que a cura só é
possível com o parto;
Esta patologia é uma das causas principais
de mortalidade e morbilidade durante a
gestação;
A nível psicológico é necessário um forte
apoio emocional;
Conclusão
Aliada à pré-eclâmpsia são vivenciados os
sentimentos que provocam ansiedade, levam à
solidão e por vezes uma inactividade forçada
decorrente da hospitalização.
Referências bibliográficas
[S. A.] (2004) Pré-eclâmpsia. Disponível em http://www.E-
familynet.Com/pages.Php/pt/000/eclampsia.Htm
Bobak, I. M. & Perry, S. E. (1995). Enfermagem na maternidade: hipertensão,
hemorragia e infecções maternas.
Burroughs, a. (1995). Uma introdução à enfermagem materna. (Pp. 327-330, 6ª
edição) Porto Alegre.
Cristie, E. (2004) Saúde pPública. Disponível em: http: //
www.Saudeplena.Br/noticias/index_html?Opcao=03-0812-hipertensao
Duque, C. (2004). Psicologia da gravidez e da maternidade. Texto de apoio,
4ºCLE, Faro: Escola Superior de Saúde, Universidade do Algarve.
Equipe ABC da Saúde (2004) Gestação e hipertensão. Disponível em: http:
www.Abcdasaude.Com.Br/artigo.Php? 211
Goyton & Hall. (2002) Tratado de fisiologia medica. (P.890, 10ª edição). Rio de
janeiro: guanabara koogan
Graça, l. M. (1996). Hipertensão arterial na gravidez. Medicina materno-fetal –
fundamentos e pratica clínica – i vol. (Pp. 589-606) lisboa: quadricor – artes
gráficas.
Leal, I. (1997). Transformações socio-culturais da gravidez e da maternidade:
correspondente transformação psicológica (pp. 201 - 214). In. J.L. Pais ribeiro
(editor), 2.º Congresso nacional de psicologia da saúde. Actas. Lisboa: instituto
superior de psicologia aplicada.
Maldonato, M.T.P. (1976). Aspectos psicológicos da gravidez, do parto e do
puerpério (pp. 11 – 35) psicologia da gravidez – parto e puerpério. Petrópolis:
editora vozes.
Maldonato, M.T.P. (1976). Revisão crítica dos estudos sobre os aspectos
psicossomáticos da gravidez e do parto. (Pp. 66 – 72). Psicologia da gravidez –
parto e puerpério. Petrópolis: editora vozes.
Referências bibliográficas
Mcintyre, T., Carvalho, p., & Milhazes, g. (1997). Ansiedade e depressão no
processo gravídico: dados preliminares (pp. 231 - 251). In. J.L. Pais ribeiro
(editor), 2.º Congresso nacional de psicologia da saúde. Actas. Lisboa: instituto
superior de psicologia aplicada.
Mendes, M. L. (1991). Curso de obstetrícia. (Pp.175-182, 1ª edição). Centro
cultural da maternidade dos huc: gráfica de coimbra
Perestrello, D. (1974). Aspectos psicológicos do ciclo grávido – puerperal (pp.
243 – 248). In rezend, j. (Org.). Obstetrícia. 2.ª Edição. Rio de janeiro.
Queenan,J. (1987). Tratamento da pré-eclampsia e eclâmpsia (pp. 489-493).
Gravidez de alto risco. (2ª edição). São paulo: editora Manole.
Rezende, J.; Montenegro, C. A. (1992). Toxemia gravídica: pré-eclâmpsia/
eclâmpsia (pp. 233-245). Obstetrícia fundamental. (6ª edição). Brasil:
guanabara koogan
Ribeiro, M.C., & Carvalho teixeira, j.A. (1997). Intervenção psicológica em
programas de saúde materno-infantil no sistema de cuidados de saúde
materna. (Pp. 399 - 411). In. J.L. Pais ribeiro (editor), 2.º Congresso nacional de
psicologia da saúde. Actas. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
Vieira, J. (2004) Textos de apoio, 4ºCLE, Faro: Escola Superior de Saúde,
Universidade do Algarve.
Ziegel, E. E.; Cranley, M.S. (1985). Gravidez de risco: complicações obstétricas.
Enfermagem obstétrica (pp.265-280, 8ª edição). Brasil: editora Guanabara.
GRAVIDEZ E PRÉ-
ECLÂMPSIA

Fim

You might also like