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O modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares:

metodologias de operacionalização (conclusão)


Sessão 6.Parte 1

Domínios do modelo de auto-avaliação da RBE

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular


A.1 Articulação Curricular da BE com as estruturas de Coordenação Educativa
e Supervisão Pedagógica e os Docentes

A.2.Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

B. Leitura e Literacias

C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de abertura à Comunidade


C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento
curricular

C.2.Projectos e parcerias

D. Gestão da Biblioteca Escolar


D.1 Articulação da BE com a Escola/Agrupamento, Acesso e serviços
prestados pela BE

D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos Serviços

Tópicos para apresentação da Escola


Campos de análise
1. Contexto e caracterização geral da Escola
2. O Projecto Educativo
3. A organização e gestão da Escola
4. Ligação à Comunidade
5. Clima
6. Resultados
7. Outros elementos relevantes para a caracterização da Escola

Quadro de referência para a avaliação de Escolas e Agrupamentos

Domínios
1. Resultados
2. Prestação do serviço educativo
3. Organização e gestão escolar
4. Liderança
5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola

Num primeiro momento, pensei estruturar o trabalho com os quadros acima


apresentados, sinalizando com setas a correspondência dos domínios do
modelo de auto-avaliação da RBE com os tópicos de apresentação da Escola e
com o quadro de referência da IGE e cruzando-os entre si. Acabei por
abandonar aquela hipótese, porque poderia correr o risco de mostrar um
trabalho com níveis baixos de legibilidade. Assim, optei por estabelecer
correlações entre as leituras desta unidade de formação e a missão da BE,
tendo como marco referencial a avaliação externa da minha Escola realizada
no Ano Lectivo 2006/2007.
A sessão inicial de apresentação da Escola perante a IGE expõe o grau de
sucesso/insucesso das actividades desenvolvidas. Este “cartão-de-visita” da
Escola questionou-me, quanto à minha acção, enquanto Coordenador da BE.
Será que poderia ido mais além nas actividades? O que impossibilitou o
cumprimento total dos objectivos? O Plano de melhoria solucionou as
fragilidades constatadas?
Deixo, por ora, as dúvidas e as interrogações pessoais para transmitir uma
síntese do trabalho efectuado pelas BE, em parceria com órgãos de gestão da
escola e com os docentes, com vista ao assumir da sua quota-parte, na
superação dos pontos fracos identificados no relatório final de avaliação
externa da Escola.

 A BE passou a integrar os objectivos e as metas do Projecto Educativo e


a colaborar na sua execução;

 O Regimento da BE foi revisto com o fim de responder às linhas


orientadoras dos organismos internacionais e da RBE

 A BE tomou consciência de que deveria alterar a sua relação com o


corpo docente. Ir ao seu encontro, fazer marketing, mostrar as
potencialidades educativas da BE. A implementação do THEKA: Projecto
Gulbenkian de Formação de Professores para o Desenvolvimento de
Bibliotecas Escolares e do PNL no Pré-Escolar, 1º e 2º ciclos
constituíram as primeiras experiências de envolvimento de quase todo o
Agrupamento, com uma vontade forte de trabalho em parceria e de
criação de cultura de Agrupamento; em 2009/2010 o PNL já chegou ao
3º ciclo…; esta dinâmica obrigou ao alojamento do catálogo na Web…

 Fundamentado em literatura trabalhada noutros contextos, aponto para


uma hierarquização (não estanque) dos domínios do modelo de auto-
avaliação da RBE: B. Leitura e Literacias; A. Apoio ao Desenvolvimento
Curricular; C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de abertura à
Comunidade; D. Gestão da Biblioteca Escolar. Uma reflexão crítica deste
modelo leva-me a transpô-la para o quadro de referência da IGE para a
avaliação de Escolas e Agrupamentos, ainda que a terminologia seja
diferente. Mas entendo, que os contornos não se afastam.
 O cruzamento dos domínios A e B são fulcrais para a ligação da BE ao
currículo, já que os domínios C e D decorrem dos outros dois. Sem a
ligação umbilical da BE ao currículo (e à BM também) dissipam-se os
contributos, as evidências estruturais, que a BE possibilita a uma
avaliação externa e objectiva por parte da IGE.

 O grau de articulação da Escola com a Comunidade revelou fragilidades


na avaliação externa da minha Escola. As Feiras do Livro, a deslocação
de autores (com o correspondente envolvimento dos pais na feitura de
vestuário), as sessões com poetas populares, os espectáculos com a
Filarmónica local e/outros grupos musicais, a formação para o técnico da
BM, a página da BE na imprensa local são acções em que se mostra
visibilidade e uma prática efectiva de cooperar com a Comunidade e
desta se envolver na vida escolar.

 Poderemos ter recursos humanos e materiais adequados, mas se


falharem a liderança do PB/ cooperação entre os elementos da equipa,
ou a vontade colaborativa dos docentes e da Direcção, o “peso” da BE é
irrelevante no quadro de avaliação externa da Escola.

João Azaruja

PB –EB 2,3 Padre Bento Pereira

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