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2ª parte da tarefa

Carlos Carvalho – Centro de Recursos Educativos Multimédia da Escola Secundária


Rainha Dona Leonor

Perante a proposta de comentar o trabalho de um(a) dos(as) colegas, considerei


para mim próprio que deveria fazê-lo numa perspectiva construtiva. Porém tenho
hesitado bastante sobre quem poderia incidir o meu comentário. Li com atenção várias
das tabelas, embora não exaustivamente e constatei, que em maior ou menor grau,
houve diligências significativas, no sentido de estabelecer conexões entre a experiência
pessoal e uma visão emergente das leituras dos textos propostos. Correndo o risco de
me desviar dos objectivos apresentados pelas nossas orientadoras, mas respeitando as
suas directrizes, a minha decisão vai no sentido de elaborar um breve comentário de
síntese, que reflecte a corrente evidenciada pelas colegas Dina Menezes, Paula Pais e
Maria João Albuquerque, com quem me associo. Ou seja, como poderemos, a partir da
diversidade, encontrar estratégias de unidade na acção, que não se limitem ao
pensamento único e que se orientem, quer no sentido da normalização de procedimentos
técnicos na relação com os documentos e equipamentos, quer na criatividade e na
inovação com o desenvolvimento de acções participativas pelas pessoas, na BE/CRE?

O modelo da tabela fundamenta-se na linguagem de gestão, designada análise


SWOT [do inglês: S (Strengths- Forças); W (Weaknesses – Fraquezas); O
(Opportunities – Oportunidades); T (Threats – Ameaças)]. Da conjugação destes
factores interpretados de modos variados por cada um de nós, dependem os factores
críticos de sucesso. Os desafios dos nossos papéis de professores bibliotecários
enfrentam neste contexto a necessidade de uma “responsabilidade ética e social” a
organização através da “colaboração e trabalho de grupo” e a “liderança”, entre outros
aspectos abordados por Allison Zmuda e Violet Arada, no texto de referência da School
Library Monthly, publicado em Abril de 2008. Na procura dessa nova atitude não basta
transpor conceitos da vida empresarial para a escola, pois embora haja em comum, a
prestação de serviços e a disponibilização de produtos, trata-se sobretudo de transformar
a informação na construção do conhecimento. Os utilizadores da biblioteca escolar
diferem dos clientes de uma empresa. Mas, por outro lado, também temos consciência
do fosso que separa as nossas competências e dos alunos que preparamos, face aos
meios de que dispõem as grandes empresas e os respectivos modos de organização.
2ª parte da tarefa
Carlos Carvalho – Centro de Recursos Educativos Multimédia da Escola Secundária
Rainha Dona Leonor

Nessas diferenças reside também a transformação da Sociedade Industrial, na


Sociedade da Informação e do Conhecimento, bem como a aprendizagem na relação
com as novas tecnologias, nem sempre fáceis de operacionalizar, nas relações que se
estabelecem em rede. As dificuldades ocorrem também na produção e na
disponibilização de novos suportes e conteúdos digitais, que sejam atractivos para as
novas gerações, face à concorrência sempre presente da informação veiculada pelos
media tradicionais e os novos media, que implicam também uma atitude acrescida de
educação permanente e actualização, nas biblio(media)tecas do século XXI.

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