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A MOTIVAO DO ALUNO PARA A APREENSO DOS

CONTEDOS TEXTUAIS
Texto progresso. medida que a leitura e a confeco de um texto
se processam, ele evolui e pode-se dizer que h seqenciao. !s rela"es
esta#elecidas na superf$cie textual so responsveis pela progresso do
texto, que se constr%i com informa"es &velhas' e &novas'( para que ha)a
coer*ncia necessrio um equil$#rio entre esses tipos de informao, pois
se o texto contivesse apenas dados &velhos', seria redundante e causaria
enfado ao +leitor-aluno+( se contivesse somente informao &nova', no seria
devidamente intelig$vel, ) que careceria dos alicerces necessrios ao seu
processamento cognitivo.
! informao &nova' no +cai+ de &pra-quedas' no texto, ela
intermediada pela relao esta#elecida entre o +dado+ e o +novo+. !s
rela"es de sentido so esta#elecidas pelos mecanismos de coeso, a
servio da coer*ncia.
Todo esse processo pode ser apreendido pelo aluno de forma l-dica,
com o o#)etivo de despertar-lhe a vontade de penetrar nos mais variados
universos textuais, sem o +cansao+ caracter$stico exi#ido por ocasio de
algumas prticas de aula de portugu*s.
.haraudeau /01123, ao falar em +contrato comunicativo+, salienta a
import4ncia de se considerar o +outro+ no processo textual( fatores tais como
maturidade intelectual, conhecimento de mundo e motivao so essenciais
para a apreenso dos conte-dos textuais. 5stimular as compet*ncias textual
e comunicativa do aluno, atravs do elemento l-dico, pode apresentar
resultados satisfat%rios e uma tend*ncia 6 transmutao progressiva de seu
interesse pelo estudo da l$ngua, 6 medida que sua maturidade intelectual vai-
se processando.
Cludia Assad Alvares
Mestre e L!"#ua P$rtu#uesa % U&R'
D$ut$ra"da e L!"#ua P$rtu#uesa ( USP

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