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Trabalho da 5ª sessão da Acção de Formação “Práticas e Modelos de Avaliação…”

Relativamente à quinta proposta que nos é apresentada e, tendo por base a minha curta mas
preenchida experiência como responsável pela BE do Agrupamento onde trabalho, começaria
pelo fim, afirmando peremptoriamente a urgência de pôr em marcha e disponibilizar o catálogo
e a igual urgência de pôr em funcionamento o módulo de empréstimo, porque ambas nos
pouparão muitíssimo trabalho e preocupação ao nível da recolha de dados estatísticos e ao
nível da difusão da informação, deixando-nos tempo para actividades de desenvolvimento das
literacias. Quanto ao que deverá continuar a ser feito penso que, ainda que se sinta
subvalorizada, a BE deve continuar a criar condições para ser usada como recurso e como
local de lazer e de trabalho por parte de alunos e professores e deve continuar a apoiar os
utilizadores no acesso à colecção, aos equipamentos, à leitura, à pesquisa e ao uso da
informação, entre outras. No que diz respeito ao que deveria deixar de ser feito, penso que a
BE não deveria ter de “vender” o que quer que fosse aos órgãos de gestão, sob pena de
parecer estar a vender-se, o que me parece uma total inversão da ordem normal das coisas.
(Um director que se preze deve conhecer a fundo os serviços e os recursos humanos que
administra); e que em vez de se assumir como pólo de fomento e difusão cultural deverá
conquistar, através de um trabalho paciente e aturado junto de alguns “escolhidos”, um núcleo
de potenciais amantes do saber, que se encarregarão de ir lançando as sementes e alargando
o número de “aficionados”, progressivamente, cumprindo, assim, discretamente o seu papel de
espaço de cultura por excelência.

Manuela Teixeira

Dezembro 2009

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