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Em geral, uma função é uma regra que associa cada elemento de seu domínio a
um elemento de sua imagem. Uma função vetorial é uma função cuja o domínio é
um conjunto de números reais e cuja a imagem é um conjunto de vetores.
𝑟 𝑡 = 𝑓 𝑡 , 𝑔 𝑡 , (𝑡) = 𝑓 𝑡 𝒊 + 𝑔 𝑡 𝒋 + 𝑡 𝒌
Se 𝒓 𝒕 = 𝒇 𝒕 , 𝒈 𝒕 , 𝒉(𝒕) , então:
EXEMPLOS
𝑠𝑒𝑛𝑡
Determine 𝐥𝐢𝐦𝒕→𝟎 𝒓 𝒕 , onde 𝑟 𝑡 = 1 + 𝑡 3 𝒊 + 𝑡𝑒 −𝑡 𝒋 + k
𝑡
Resp: i + k
CONTINUIDADE
𝐥𝐢𝐦 𝒓 𝒕 = 𝒓(𝒂)
𝒕→𝒂
DERIVADA
𝑑𝑟 𝑟 𝑡 + − 𝑟(𝑡)
= 𝑟 ′ 𝑡 = lim
𝑑𝑡 →0
se este limite existir.
𝑟 ′ (𝑡)
𝑇 𝑡 = ′
𝑟 (𝑡)
TEOREMA:
𝑟′ 𝑡 = 3𝑡 2 𝑖 + 𝑒 −𝑡 − 𝑡𝑒 −𝑡 𝑗 + 2𝑐𝑜𝑠 2𝑡 𝑘
𝑟′ 𝑡 = 3𝑡 2 𝑖 + 1 − 𝑡 𝑒 −𝑡 𝑗 + 2𝑐𝑜𝑠 2𝑡 𝑘
𝑟 ′ (0) 𝑗 + 2𝑘 1 2
𝑇 0 = ′ = = 𝑗+ 𝑘
𝑟 (0) 1+4 5 5
no ponto 0, 1, 𝜋 2 .
Solução:
𝑟 𝑡 = 2 cos 𝑡, sen 𝑡, 𝑡
𝑟′ 𝑡 = −2 sen 𝑡, cos 𝑡, 1
Recordando que as equações paramétricas de uma reta que passa por (x0, y0, z0) e
é // ao vetor 𝑣 = 𝑎, 𝑏, 𝑐 são dadas por:
𝑥 = 𝑥0 + 𝑎𝑡 𝑦 = 𝑦0 + 𝑏𝑡 𝑧 = 𝑧0 + 𝑐𝑡
Do mesmo modo que para as funções reais, a derivada segunda de uma função
vetorial r é dada pela derivada de r’, ou seja, r’’ = (r’)’.
REGRAS DE DIFERENCIAÇÃO
𝑑
𝑢 𝑡 +𝑣 𝑡 = 𝑢′ 𝑡 + 𝑣 ′ 𝑡 ;
𝑑𝑡
𝑑
𝑐𝑢 𝑡 = 𝑐 𝑢′ 𝑡 ;
𝑑𝑡
𝑑
𝑓 𝑡 𝑢 𝑡 = 𝑓 ′ 𝑡 𝑢 𝑡 + 𝑓 𝑡 𝑢′ 𝑡 ;
𝑑𝑡
𝑑
𝑢 𝑡 .𝑣 𝑡 = 𝑢′ 𝑡 . 𝑣 𝑡 + 𝑢 𝑡 . 𝑣 ′ 𝑡 ;
𝑑𝑡
𝑑
𝑢 𝑡 ×𝑣 𝑡 = 𝑢′ 𝑡 × 𝑣 𝑡 + 𝑢 𝑡 × 𝑣 ′ 𝑡 ;
𝑑𝑡
𝑑
𝑢 𝑓 𝑡 = 𝑓 ′ (𝑡) 𝑢′ 𝑓 𝑡 ; (Regra da Cadeia)
𝑑𝑡
INTEGRAL
A integral definida de uma função vetorial contínua r(t) pode ser estabelecida da
mesma forma que uma função real, exceto que a integral resulta em um vetor.
𝑏 𝑛
𝑟 𝑡 𝑑𝑡 = lim 𝑟 𝑡𝑖∗ ∆𝑡
𝑛→∞
𝑎 𝑖=1
𝑛 𝑛 𝑛
𝑏 𝑏 𝑏 𝑏
𝑟 𝑡 𝑑𝑡 = 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 𝑖 + 𝑔 𝑡 𝑑𝑡 𝑗 + 𝑡 𝑑𝑡 𝑘
𝑎 𝑎 𝑎 𝑎
Pelo TFC:
𝑏
𝑏
𝑟 𝑡 𝑑𝑡 = 𝑅(𝑡) 𝑎 = 𝑅 𝑏 − 𝑅(𝑎)
𝑎
𝜋
EXEMPLO: Se 𝑟 𝑡 = 2 cos 𝑡 𝒊 + 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝒋 + 2𝑡 𝒌, encontre 2𝑟 𝑡 𝑑𝑡.
0
𝜋 𝜋
2
Sol: 0
2𝑟 𝑡 𝑑𝑡 = 2𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝒊 − cos 𝑡 𝒋 + 𝑡 2 𝒌 0
𝜋2
= 2𝒊 + 𝒋 + 𝒌
4
COMPRIMENTO DE ARCO
𝑏
𝐿= 𝑓′ 𝑡 2 + 𝑔′ 𝑡 2+ ′ 𝑡 2 𝑑𝑡
𝑎
𝑏
𝑏 2 2 2
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝐿= + + 𝑑𝑡 = 𝑟 ′ (𝑡) 𝑑𝑡
𝑎 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑎
𝑟 𝑡 = cos 𝑡 𝒊 + 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝒋 + 𝑡 𝒌
parâmetro t: 0 ≥ 𝑡 ≥ 2𝜋
2𝜋
𝐿= 2 𝑑𝑡 = 2 2𝜋
0
A função comprimento de arco pode ser dada, para um parâmetro genérico qq,
por:
𝑡
𝑡 2 2 2
′
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝑠 𝑡 = 𝑟 (𝑢) 𝑑𝑢 = + + 𝑑𝑢
𝑎 𝑑𝑢 𝑑𝑢 𝑑𝑢
𝑎
𝑑𝑠
= 𝑟 ′ (𝑡)
𝑑𝑡
Se reparametrizarmos
𝑟 𝑡 = cos 𝑡 𝒊 + 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝒋 + 𝑡 𝒌
utilizando a medida de comprimento de arco de (1, 0, 0) na direção de
crescimento de t, temos:
𝑑𝑠
= 𝑟 ′ (𝑡) = 2
𝑑𝑡
𝑡 𝑡
𝑡
′
𝑠 𝑡 = 𝑟 𝑢 𝑑𝑢 = 2𝑑𝑢 = 2𝑢 0
= 2𝑡
0 0
parâmetro t: 0 ≥ 𝑡 ≥ 2𝜋 → 2 2𝜋
CURVATURA
A direção de uma curva pode ser dada pelo vetor tangente (figura).
𝑑𝑇
ĸ=
𝑑𝑠
onde T é o vetor tangente.
𝑑𝑇 𝑑𝑇 𝑑𝑠
=
𝑑𝑡 𝑑𝑠 𝑑𝑡
𝑑𝑇
𝑑𝑇
ĸ= = 𝑑𝑡
𝑑𝑠 𝑑𝑠
𝑑𝑡
𝑑𝑠
= 𝑟 ′ (𝑡)
𝑑𝑡
então,
𝑇 ′ (𝑡)
ĸ(𝑡) = ′
𝑟 (𝑡)
𝑟 𝑡 = 𝑎 cos 𝑡 𝒊 + 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝒋
𝑟′ 𝑡 = −𝑎 sen 𝑡 𝒊 + 𝑎 𝑐𝑜𝑠 𝑡 𝒋
Portanto,
𝑟 ′ (𝑡)
𝑇 𝑡 = = − sen 𝑡 𝒊 + 𝑐𝑜𝑠 𝑡 𝒋
𝑟 ′ (𝑡)
𝑇 ′ 𝑡 = − cos 𝑡 𝒊 − 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝒋
𝑇′ 𝑡 =1
𝑇 ′ (𝑡) 1
ĸ= ′ =
𝑟 (𝑡) 𝑎
𝑟 ′ (𝑡) × 𝑟 ′′ (𝑡)
ĸ 𝑡 =
𝑟 ′ (𝑡) 3
Solução: 𝑟′ 𝑡 = 1, 2𝑡, 3𝑡 2
𝑟′′ 𝑡 = 0, 2, 6𝑡
𝑟′ 𝑡 = 1 + 4𝑡 2 + 9𝑡 4
𝒊 𝒋 𝒌
′ ′′ 𝑡 2
𝑟 𝑡 ×𝑟 = 1 2𝑡 3𝑡 2 = 6𝑡 𝒊 − 6𝑡 𝒋 + 2 𝒌
0 2 6𝑡
𝑟 ′ 𝑡 × 𝑟 ′′ 𝑡
= 36𝑡 4 + 36𝑡 2 + 4
Na origem, ĸ 0 = 2.
VETOR NORMAL
𝑇 ′ (𝑡)
𝑁 𝑡 = ′
𝑇 (𝑡)
VETOR BINORMAL
𝐵 𝑡 = 𝑇(𝑡) × 𝑁(𝑡)
𝑟 𝑡 = cos 𝑡 𝒊 + 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝒋 + 𝑡 𝒌
Solução:
𝑟′ 𝑡 = −sen 𝑡 𝒊 + 𝑐𝑜𝑠 𝑡 𝒋 + 𝒌
𝑟′ 𝑡 = 2
𝑟 ′ (𝑡) 1
𝑇 𝑡 = ′ = − sen 𝑡 𝒊 + 𝑐𝑜𝑠 𝑡 𝒋 + 𝒌
𝑟 (𝑡) 2
1
𝑇′ 𝑡 = − cos 𝑡 𝒊 − 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝒋
2
1
𝑇′ 𝑡 =
2
𝑇 ′ (𝑡)
𝑁 𝑡 = = − cos 𝑡 𝒊 − 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝒋 = − cos 𝑡 , −𝑠𝑒𝑛 𝑡, 0
𝑇 ′ (𝑡)
𝑖 1 𝑗 𝑘 1
𝐵 𝑡 =𝑇 𝑡 ×𝑁 𝑡 = −𝑠𝑒𝑛 𝑡 cos 𝑡 1 = 𝑠𝑒𝑛 𝑡, − cos 𝑡 , 1
2 − cos 𝑡 −𝑠𝑒𝑛 𝑡 0 2
𝑟(𝑡+)−𝑟(𝑡)
O vetor fornece a velocidade média no intervalo de tempo de
comprimento h e seu limite é o vetor velocidade v(t) no instante t:
𝑟(𝑡 + ) − 𝑟(𝑡)
𝑣 𝑡 = lim = 𝑟 ′ (𝑡)
→0
A rapidez da partícula no instante t é o módulo da velocidade, ou seja:
𝑑𝑠
𝑣(𝑡) = 𝑟 ′ (𝑡) = = taxa de variação da distância em rel. ao tempo
𝑑𝑡
Solução: 𝑣 𝑡 = 𝑟 ′ 𝑡 = 3𝑡 2 𝒊 + 2𝑡 𝒋
𝑎 𝑡 = 𝑟 ′′ 𝑡 = 6𝑡 𝒊 + 2 𝒋
𝑣(𝑡) = 3𝑡 2 2 + 2𝑡 2 = 9𝑡 4 + 4𝑡 2
Para t = 1:
𝑣 1 =3𝒊+2𝒋 𝑎 1 = 6𝒊+2𝒋 𝑣(1) = 13
EXEMPLO:
𝑣 𝑡 = 𝑎 𝑡 𝑑𝑡 = 4𝑡 𝑖 + 6𝑡 𝑗 + 𝑘 𝑑𝑡 = 2𝑡 2 𝒊 + 3𝑡 2 𝒋 + 𝑡 𝒌 + 𝐶
𝑣 0 =𝐶 →𝐶 =𝑖−𝑗+𝑘
𝑣 𝑡 = 2𝑡 2 𝒊 + 3𝑡 2 𝒋 + 𝑡 𝒌 + 𝑖 − 𝑗 + 𝑘
= 2𝑡 2 + 1 𝒊 + 3𝑡 2 − 1 𝒋 + 𝑡 + 1 𝒌
v(t) = r’(t)
2
𝑟 𝑡 = 𝑣(𝑡) 𝑑𝑡 = 2 3 𝑡 3 + 𝑡 𝒊 + 𝑡3 − 𝑡 𝒋 + 𝑡 2 + 𝑡 𝒌 + 𝐷
2
𝑟 𝑡 = 2 3 𝑡3 + 𝑡 + 1 𝒊 + 𝑡3 − 𝑡 𝒋 + 𝑡 2 + 𝑡 𝒌