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ECONOMIA POLÍTICA

1) Por que os problemas econômicos fundamentais originam-se da escassez


de recursos de produção?

- Porque em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são


escassos; contudo, as necessidades humanas são ilimitadas, e sempre se
renovam.

2) O que é um sistema econômico e como eles podem ser classificados?

- Um sistema econômico pode ser definido como sendo a forma política, social e
econômica pela qual está organizada uma sociedade. È um sistema de
organização da produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços que
as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e bem – estar.

Os elementos básicos de um sistema econômico são:

- Estoque de recursos produtivos ou fatores de produção: aqui se incluem os


recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a terra, as
reservas naturais e a tecnologia.

- Complexo de unidades de produção: constituído pelas empresas.

- Conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais: que são a


base da organização da sociedade.

Os sistemas econômicos podem ser classificados em:

SISTEMA CAPITALISTA OU ECONOMIA DE MERCADO

É aquele regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a


propriedade privada dos fatores de produção. Pelo menos até o inicio do século
XX, prevalecia nas economias ocidentais o sistema de concorrência pura, onde
não havia a intervenção do Estado na atividade econômica.

Principalmente a partir de 1930, passaram a predominar os sistemas de economia


mista, onde ainda prevalecem as forças de mercado, mas com a atuação do
estado, tanto na alocação e distribuição de recursos como na própria produção de
bens e serviços, nas áreas de infra - estrutura, energia, saneamento e
telecomunicações.
SISTEMA SOCIALISTA, OU ECONOMIA CENTRALIZADA,

Caracteriza-se por forte intervenção, regulamentação e planificação por parte do


Estado na economia.

Ou ainda economia planificada, é aquele em que as questões econômicas


fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando
a propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de
meios de produção, englobando os bens de capital, terra, prédios, bancos.
matérias - primas.

Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associada às necessidades


ilimitadas do homem, originam-se os chamados problemas econômicos
fundamentais: O que e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir?

O QUE E QUANTO PRODUZIR?

Dada a escassez de recursos de produção, a sociedade terá de escolher, dentro


do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos as
respectivas quantidades a serem fabricadas.

COMO PRODUZIR?

A sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados


para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A
concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como vão ser
produzidos os bens e serviços. Os produtores escolherão, dentre os métodos mais
eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível.

PARA QUEM PRODUZIR?

A sociedade terá também de decidir como seus membros participarão da


distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda dependerá
não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da
determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e dos benefícios do
capital, mas, também, da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela
se transmite por herança.

Em economia de mercado, esses problemas são resolvidos predominantemente


pelo mecanismo de preços atuando por meio de oferta e da demanda. Nas
economias centralizadas, essas questões são decididas por um órgão central de
planejamento, a partir de um levantamento de recursos de produção disponíveis e
das necessidades do país.
3) Conceitue: Bens de Capital, Bens de Consumo, Bens Intermediários e
Fatores de produção.

Bens e Serviços

Bem é tudo aquilo que permite satisfazer uma ou várias necessidades humanas.

Bens livres: são aqueles que existem em quantidade ilimitada, não tem preço,
não exigem esforço humano e sua utilização não implica uma relação econômica.
Ex.: ar, luz do sol, mar.

Bens econômicos: são relativamente escassos, tem preço e exigem um esforço


humano na sua obtenção. Divide-se em bens materiais e bens imateriais (ou
serviços). Ex.: automóveis, alimentos, vestuário.

Bens materiais: são os bens propriamente ditos, tangíveis. Quanto ao destino


dividem-se em bens de consumo e capital.

Bens imateriais (serviços): são intangíveis, não podem ser estocados, acabam no
mesmo momento da sua produção.

Bens Privados: são produzidos e possuídos privadamente.

Bens Públicos: refere-se ao conjunto de bens fornecidos pelo setor público.

Bens de Capital: são aqueles utilizados na fabricação de outros bens, mas que
não se desgastam totalmente no processo produtivo. È o caso, por exemplo, de
máquinas, equipamentos e instalações. São usualmente classificados no ativo fixo
das empresas, e uma de suas características é contribuir para as melhorias da
produtividade da mão-de-obra.

Bens de Consumo: destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades


humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como
duráveis (geladeiras, fogões, automóveis) ou como não-duráveis (alimentos,
produtos de limpeza, )

Bens Intermediários: são aqueles que são transformados ou agregados na


produção de outros bens e que são consumidos totalmente no processo produtivo
(insumos, matérias-primas e componentes). Diferenciam-se dos bens finais, que
são vendidos para consumo ou utilização final. Os bens de capital, como não são
consumidos no processo produtivo, são também bens finais.
Fatores de produção: chamados recursos de produção da economia são
constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra,
capital e tecnologia.

A cada fator de produção corresponde uma remuneração, a saber:

FATOR DE PRODUÇÃO TIPO DE REMUNERAÇÃO


TRABALHO SALÁRIO
CAPITAL JURO
TERRA ALUGUEL
TECNOLOGIA ROYALTY
CAPACIDADE EMPRESARIAL LUCRO

4) O que diz o princípio da RACIONALIDADE?

A análise tradicional supõe o princípio da racionalidade, segundo o qual o


empresário sempre busca a maximização do lucro total, otimizando a utilização
dos recursos de que dispõe. Enquanto, os consumidores procuram maximizar sua
satisfação(ou utilidade) no consumo de bens e serviços e lazer (limitados por sua
renda e pelos preços das mercadorias).

5) O que vem a ser argumentos positivos e normativos?

A Economia pode subdividir-se em Economia positiva, que utiliza argumentos


positivos, e em Economia normativa, que emprega argumentos normativos. O
argumento positivo diz respeito ao que é, enquanto o argumento normativo refere-
se ao que deve ser. Este último diz respeito a juízos de valor, a aspectos morais
ou religiosos.
A Economia positiva refere-se à descrição da realidade, ao passo que a Economia
normativa liga-se à política econômica. Neste caso, os condutores da política
econômica governamental, com base em valores próprios, ou nos postulados de
seu partido político, decidem o que julgam ser melhor para a sociedade.
Constituem exemplos de argumentos normativos a opção por “mais desemprego
em troca de menos inflação”, ou "mais inflação contra menos desemprego".
O argumento de que o governo deve combater o desemprego (ou a inflação),
embora implique maior inflação (ou desemprego) envolve um julgamento de valor,
enquanto a constatação de que “o aumento do déficit público reduz o desemprego
e aumenta a inflação” constitui um argumento positivo, porque resulta da
experiência empírica e dos postulados da teoria econômica.
De argumentos normativos, não se podem inferir argumentos positivos, assim
como destes últimos não se pode chegar aos primeiros. Isso se explica porque
uma verdade (aspecto positivo) só pode decorrer de uma ou mais verdades e não
daquilo que deve ser (aspecto normativo). Por exemplo, dos postulados
normativos de que “a caridade é um princípio moral” e de que “todos devem ajudar
os seres humanos” só pode seguir um postulado normativo: “então, os países
ricos devem ajudar os países pobres”.
Da mesma forma, dos argumentos positivos “maior renda gera maior consumo” e
“a redução da renda leva a uma redução do consumo”, chega-se ao argumento
positivo de que “o consumo depende do nível de renda”. Assim, dos argumentos
positivos são deduzidas as teorias científicas empregadas na Economia.

ARGUMENTOS POSITIVOS: procuram entender e explicar fenômenos


econômicos como eles realmente são.

ARGUMENTOS NORMATIVOS: dizem respeito ao que deveria ser. São pontos de


vista influenciados por fatores filosóficos sociais e culturais envolvendo juízo de
valor.

FIQUE DE OLHO !!!

A ECONOMIA não é uma ciência normativa, mas a argumentação normativa


auxilia a escolha de políticas adequadas para atender objetivos específicos
do País: ex, combater a inflação, criar empregos, aumentar salários, etc.

O Administrador de política econômica geralmente parte de argumentos


normativos como opções para alcançar objetivos perseguidos.

A ECONOMIA não é uma ciência normativa porque suas leis são científicas e
não normas de conduta como o Direito.

6) Qual a importância do Direito para a Economia?

Importantes conceitos da teoria econômica estão relacionados ou dependem das


normas jurídicas do país

As normas jurídicas molduram o campo de análise da teoria econômica

O surgimento de novas questões econômicas exige modificações no arcabouço


jurídico do país.

Ultimamente o Estado se retira cada vez mais da atividade econômica e a


transfere a particulares, por meio de contrato de concessões

O Estado passa a desempenhar o papel de regulador da ordem econômica

O arcabouço jurídico orienta a aplicação dos instrumentos da política econômica

O Estado, para alcançar o seu fim último de prestação do bem-estar social,


intervém na economia, amparado no Direito.
NORMAS JURÍDICAS - TEORIA DE MERCADOS

Quando se analisa a teoria dos mercados, dois enfoques são encontrados. De um


lado o comportamento dos produtores e dos consumidores quanto a suas
decisões de produzir e consumir, de outro os agentes das relações de consumo -
consumidor e fornecedor, do ponto de vista do Código de defesa do consumidor -
colocam-se os direitos do consumidor frente aos deveres do fornecedor de bens e
serviços.

Leis antitruste, que atuam sobre as estruturas de mercado, assim como sobre a
conduta das empresas.

A legislação também proíbe acordos de fixação de preços, punindo os infratores .

Repressão ao abuso do poder econômico (CADE - Conselho Administrativo de


Defesa Econômica)

Criação de normas constitucionais com vistas à promoção do bem-estar da


coletividade, com a criação impostos, taxas de contribuição de melhorias que são,
recursos esses canalizados para as camadas economicamente desfavorecidas,
bem como para as regiões mais pobres do país.

Normas para proteger o meio ambiente; Valores do salário mínimo; Valores a


serem pagos pela Previdência Social; Tabelamento de preços;Política penal;
Locação de imóveis; mudança de zoneamento da cidade

Constituição Federal Art. 170 - ordem econômica, fundada na valorização do


trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a existência
digna, conforme os ditames da justiça social, observados os princípios da: I)
soberania nacional; II) propriedade privada; III) função social da propriedade; IV)
livre concorrência; V) defesa do consumidor; VI) defesa do meio ambiente VII)
redução das desigualdades regionais e sociais; VIII) busca do pleno emprego e IX)
tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de
pequeno porte".

7) Qual o principal campo de atuação da TEORIA MICROECONÔMICA?

Conceito - A MICROECONOMIA (ou teoria dos preços) analisa a formação de


preços no mercado.

Interação empresa /consumidor relativamente a determinado bem.

Estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no


mercado.
Embora não seja um manual de técnicas para a tomada de decisões do dia-a-dia,
mesmo assim ela representa uma ferramenta útil para estabelecer políticas e
estratégias, dentro de um horizonte de planejamento, tanto nas empresas quanto
na política econômica

Nas empresas, a análise microeconômica pode subsidiar várias decisões, como:

política de preços da empresa; previsões de demanda e de faturamento; previsões


de custos de produção; decisões ótimas de produção; avaliação e elaboração de
projetos de investimentos (compra de equipamentos, ampliação da empresa);
política de propaganda e publicidade etc

Em relação à política econômica pode contribuir na análise e tomada de decisões


das seguintes questões:

efeitos de impostos sobre mercados específicos; política de subsídios ( nos


preços de produtos como trigo e leite, na compra d e insumos como máquinas ,
fertilizantes, etc); fixação de preços mínimos na agricultura; controle de preços
mínimos; política salarial; política de tarifas públicas (água, luz, etc); política de
preços públicos (petróleo, aço, etc); leis antitrustes ( controle de lucros de
monopólios e oligopólios.

CONSUMIDOR – pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire bens ou


contrata serviços, como destinatário final, visando a atender a uma necessidade
própria.

EMPRESA

Visão econômica – é a combinação realizada pelo empresário dos fatores de


produção (capital, trabalho, terra, imóveis, tecnologia, capacidade empresarial),
visando obter o maior volume possível de produção, ao menor custo.

Visão jurídica – complexo de relações jurídicas que unem o sujeito (empresário)


ao objeto da atividade econômica (estabelecimento).

PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ANÁLISE MICROECONÔMICA

a) A hipótese coeteris paribus (tudo o mais constante) – analisa-se um mercado


específico, considerando que tudo o mais permanece constante. Ex. o preço do
leite pago pelos laticínios ao produtor rural.

b) O papel dos preços relativos – analisa-se o preço de um bem em relação aos


demais.

c) Objetivos da empresa – (marginalistas) – racionalidade, o empresário busca


maximizar os lucros.
8) Conceitue a função demanda, de que variáveis depende a demanda de um
produto?

É a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em


determinado período de tempo.

Pode ser influenciada por

a. Preço do bem ou serviço


b. Preço de outros bens
c. Renda do consumidor
d. Preferência do consumidor

9) Conceitue a função oferta. De que variáveis depende a oferta de um


produto?

São as várias quantidades que os produtores desejam disponibilizar ao mercado


em determinado período de tempo.

 Lei geral da Oferta – há correlação direta entre quantidade ofertada e


nível geral de preços.

 A quantidade de oferta é inversamente proporcional ao custo dos fatores


de produção.

 A quantidade de oferta é diretamente proporcional ao nível de


conhecimento tecnológico.

10) Diferencie a LEI GERAL DA OFERTA da LEI GERAL DA DEMANDA

LEI GERAL DA DEMANDA: A QUANTIDADE PROCURADA TENDE A SER


INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO PREÇO DO BEM OU SERVIÇO.

LEI GERAL DA OFERTA: A QUANTIDADE OFERTADA MOSTRA UMA


CORRELAÇÃO DIRETA AO NÍVEL DE PREÇOS.

Lei da oferta e da procura – quanto maior for a procura, maior o preço; quanto
menor for a procura, menor o preço (a procura varia no mesmo sentido da oferta).

O equilíbrio – A característica essencial do ponto de equilíbrio é que se a


economia se situar nele, todo agente (consumidores e produtores) está satisfeita:
dadas as circunstâncias, àquele preço eles compram e vendem exatamente o que
querem.
11) Por que, quando a demanda é INELÁSTICA, aumentos do preço do
produto devem elevar a receita total dos vendedores?

Na demanda inelástica: a demanda fica quase inalterada (ligeiramente) quando o


preço sobe ou desce.

DETERMINANTE:

Necessidades versus supérfluos: os bens necessários tendem a ter demandas


inelásticas. Quando o preço da consulta medica sobe, as pessoas não alteram
drasticamente a freqüência das visitas ao consultório, embora possam espaça-las
um pouco. Por outro lado, quando o preço dos veleiros aumenta, a quantidade
demandada de veleiros cai substancialmente. A razão é que para a maioria das
pessoas consultas médicas são mais necessidade e veleiros, um supérfluo. Cabe
ressaltar que a classificação de um bem como supérfluo ou necessário não
depende das propriedades intrínsecas do bem, mas das preferências do
comprador;

• Bens rígidos (inelásticos) – quando a sua quantidade procurada responde de


modo mais ligeiro a variações no preço;

Quando a uma variação de 1% no preço corresponde uma variação inferior a 1%


na quantidade procurada

Exemplo: de Bens Inelásticos: bem de primeira necessidade, indispensáveis a


subsistência diária da população. Ex. O sal é o mais característico entre os bens
de mais característico entre os bens de demanda inelástica, consumido em
pequenas quantidades, mas tratando-se de alimento indispensável na alimentação
cotidiana, as alterações no preço do sal praticamente em nada afetam sua
procura. – e também alguns bens de luxo – mesmo que o preço se eleve a
população mais rica continua comprando.

12) Qual a importância do preço mínimo para a Agricultura?

Política de Garantia de Preços Mínimos, PGPM, exerce papel relevante na política


agrícola brasileira e, conseqüentemente, nas decisões do produtor sobre o plantio,
contribuindo para a redução das oscilações de preços, característica do mercado
agrícola. Por meio de instrumentos como a Aquisição do Governo Federal (AGF),
o Empréstimo do Governo Federal (EGF) e outros mais modernos, o Governo atua
comprando o excedente e/ou financiando a estocagem, sempre que o preço de
mercado se situa abaixo do preço mínimo. O Preço Mínimo de Garantia é definido
pelo Governo para os produtos das safras regionais e de verão e sinalizam o
momento adequado para o apoio governamental na comercialização, que pode
ocorrer por meio de operações de compra, de equalização de preços ou de
financiamento. A atuação governamental é feita quando o preço de mercado está
abaixo do mínimo nas regiões produtoras
É usada como o propósito de reduzir ou transferir para a sociedade a
incerteza de preço com que defrontam os produtores. O preço mínimo
quando fixado corretamente, isto é, quando antecipa corretamente o preço
do mercado, reduz o nível de incerteza tanto para o produtor quanto para a
sociedade, contribuindo para melhor alocação dos recursos produtivos.

A política de preços mínimos é um instrumento criado para garantir ao agricultor a


remuneração mínima do custo de produção caso haja excesso de oferta no
mercado no momento da colheita. Os produtos são adquiridos pelo governo
federal para a formação de estoques públicos, evitando quedas acentuadas de
preços e, conseqüentemente, a degradação da renda de quem produz. .

13) De que forma o Governo pode interferir no Equilíbrio de mercado?

O governo pode interferir através da tributação; subsídios; benefícios fiscais;


aquisição por preços mínimos para determinados produtos; tabelamento de
preços, etc.

14) Quais as características fundamentais que definem as estruturas de


mercado? Quais as diferenças básicas entre Oligopólio, Monopólio e
Concorrência perfeita?

As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três


características

a. número de empresas que compõem esse mercado


b. tipo do produto (se são idênticos ou diferenciados)
c. barreiras ou não quanto ao acesso a esse mercado

De acordo com a importância da empresa no mercado e a homogeneidade do


produto ofertado, os mercados podem ser classificados em

CONCORRÊNCIA PERFEITA: é um mercado em que existe um grande número


de empresas oferecendo um mesmo produto, que é igual aos olhos do
consumidor. O produto é homogêneo. O mercado é transparente, se existirem
lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas e com aumento da oferta, os
preços tenderão a cair e os lucros extras cairão para lucros normais. Ex: mercado
de hortifrutigranjeiros.

MONOPÓLIO: é um mercado em que existe apenas uma única empresa


oferecendo bens ou serviços, para o qual não existem substitutos, nem
concorrentes. Ex: controle de matérias–primas básicas, correios.

OLIGOPÓLIO: é caracterizado por um pequeno número de empresas que


dominam a oferta de mercado. Essas empresas produzem bens diferenciados,
mas substituíveis entre si. Ex: montadoras de veículos, indústrias de cimento.
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE AS ESTRUTURAS DE MERCADO

CARACTERÍSTICA CONCORRENCIA
PERFEITA MONOPÓLIO OLIGOPÓLIO
QUANTO AO NÚMERO MUITO GRANDE UMA EMPRESA PEQUENO Nº DE
DE EMPRESAS EMPRESAS

QUANTO AO PADRONIZADO NÃO HÁ SUBSTITUTOS PODE SER


PRODUTO HOMOGENEO PADRONIZADO OU
DIFERENCIADO
QUANTO AO NÃO HÁ CONSIDERÁVEL DIFICULTADO PELA
CONTROLE SOBRE POSSIBILIDADE INTERDEPENDENCIA
PREÇOS
QUANTO AO NÃO E CAMPANHA É VITAL
MARKETING NECESSARIO INSTITUCIONAL

QUANTO AS NÃO EXISTEM IMPOSSÍVEL CONSIDERÁVEIS


CONDIÇÔES DE OBSTÁCULOS OBSTACULOS
INGRESSO

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