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Térga-feira 31 de Dezembro de 1940 Nacopae Ax pabiead 1 Série _Nimero 303 IARIO 00 GOVERNO PREGO DESTE NUMERO —15%60 Decreto-lei n.° 31:095—Aprova o Cidigo Administrative e ‘Eotatute dos Distritos Auidaomos das lhas Adjaceates, MINISTERIO DO INTERIOR Direceao Geral db Administrag&o Politica ‘e Civil Decreto-lei n.* 31:095 ‘Usando das autorizagdes conferidas polis leis n.°1:946, de 21 do Dezembro de 1936, 0 1:67, de 80 de Abril de 1938, 0 Govérno decreta ¢ eu promulgo, para valer ‘como lei, 0 seguinte: Artigo 1.° So aprovados o Cédigo Administrative © © Estatuto dos Distritos Auténomos das Tihas Adjacen- tes, que baixam assinados pelo Ministro do Interior. ‘Art. 2 As cirounscrigdes administrativas do conti- nente e das ilhas adjacentes so as que constam dos ma- pas aprovados pelos decretos-leis n.% 27:424, de 31 de Dezembro de 1936, e n.° 30:214, de 22 de Dezembro de 1989, com as alteragdes constantes do mapa t anexo a0 prosente decreto-lei. ; ‘Art. 3.° Os funciondrios provides em cargos dos oon- celhos que mudam do ordem, por virtude de alteragio dos mapas anexos aos decretos-leis referidos no artigo ‘anterior, passam para a classe do quadro geral que hes corresponda quando jé estivessem providos nos mesmos cargos em 1 de Janeiro de 1937, ¢ mantém a categoria fe classe em que actualmente se encontram quando te- nham sido provides depois dessa data. § 1° Os funcionérios provides depois de 1 de Ja- neiro de 1937 em cargos de concelho a cuja ordem corresponda classe supetior & que ocupam no quadro geral, ow que Ihes dé ingresso nesse quadro, sio obri- gados a apresentar-se ao primeiro coneurso de promogio que seja aberto para a classe imediatamente superiors so forem aprovados, consorvam-se os cargos que ocupam, com a nova classe ¢ vencimentos, mas se nfo se apre- sentarem a prestar provas ou forem nolas excluidos, Passam a set considerados opositores obrigatérios em todos os coneursos de provimento para vagus da sua categoria ot classe até obterom eoloeagio, perinanecendy entrctanto nos earges actuals. § 2" Os funciondrios nas condigBes do pardgrafo an- terior que & data da publicagio do presente decreto~ -lei ja tenham sido aprovados em concurso de promo- gio & classe eorrespondente & nova ordem dos seus eoncelhos ficam desde jé com provimento definitive nos cargos que actualniente ocupam, oonsiderando-se prouiovidos & classe imediatamente superior. Art, 4." Aos funcionsirios que por virtude do disposto uo Cédigo Administrativo fiquem recebendo ordenados inferiores aos que nesta data estejam auferindo sera abonada, a titulo de compensagio, a diferenga entre © novo ordenado © 0 que anteriormente percebiam. Art. 5." Os funciondrios puiblicos que A data da pu- Dlicagio déste decreto-lei so encontrem em comissio de servigo nas Cimaras Munioipais de Lisboa e do Porto no exercicio dos cargos de directores de servigos v chefes de repartigao considerar-se~io néles providos defini vamente se até 15 de Janeiro de 1941 nio Ihes or dada por finda a comissio. | Art. 6.° As disposigdes do Oédigo Administrativo re- lativas ao provimento de lugares de veterindrios e mé- dicos munfeipais nfo se oplicam nos provimentos que hajam de fazer-se por virtude de concurses abertos ane teriormente a 1 de Janeiro de 1941. Art, 7 Em 1 do Janeiro de 1941 serdo obrigatiria- mente insoritos ua Caixa Geral de Aposentagdes, com 08 dircitos e doveres respectivos, os funcionéries abran- gidos pelo artigo 29.° do decreto-lei n." 27:424, de 31 de Dezembro de 1936, actualmente com dizeito & apo- sentagio pelos corpos administrativos. § tinico, Exceptuam-se do disposto neste artigo os funciondrios com: processo de aposentagio pendente. Art. 8.° Os corpos administrativos onvianio & Caixa Geral de Aposentagdes, até 31 de Margo de 1941, rela- tivamente a cada wm dos funciondrios que nela devam ser inscritos, um boletim em duplicado, devidamente assinado ¢ autenticado, do qual conste 0 some completo, categoria, data de nascimento, vencimento mensal ili- muido, data do provimento em cargo com direito & apo- Entacao.e tempo de servigo prestade até 31 de Dezembro Ge 1940 a considerar pela Caixa Geral de Aposentagies, por deliberagio do corpo administrativo, para o efaito, do eéleulo da pensio. 1638 1 SERIE — NOMERO 308 § 1 0 tempo a considerar para o efeito de aposen- tagio que nfo corresponda ao exercicio de cargo a0 qual © mesino direito seja inerente serd mencionado separa- damente, com expressa indicagio sObre a disposigdo le- gal ao abrigo da qual a contagem foi consentida, § 2. Se o funcionério tiver prestado servico em mais de um corpo administrative, também em situagto ¢ direito & aposentagio, ou que, por outro motivo, nela deva sex levado em conta, seré aquela circunstincia igualmente mencionada e feita a discriminagio respec- tiva, § 3° As deliberagdes tomadas pelos corpos adminis- trativos sero, para’ os devidos efeitos, notificadas aos interessados. : : Art, 9.° Os actuais funcionérios administrativos que, por virtude de mudanga de situagio posterior a I de Ja- neiro de 1937, jé transitaram para a Caixa Geral de Aposentagdes poderio requerer para o mesmo fim, no prazo de sessenta dias, a0 wiltimo corpo administrative 8 que pertenceram, a! execugdo do disposto no artigo Art. 10° A Caixa Geral de Aposentagdes abonaré pela totalidade as pensdes dos funcionérios roferidos nos artigos 7.° ¢ 9.*, e para éste efeito recebort dos eor- pos administrativos, em duodécimos, na proporgiio do gue a cada competi, cota parte correspondente so tempo de servigo anterior a 1 de Janeiro de 1941. Art. IL* Os funciondrios administrativos ficam su- jeitos, relativamente ao tempo de servigo anterior a 1 Uf Janeiro de 1037, 20 pagemento de indemnisagae § tinico. Esta indemnizagio seré caloulada com base ‘nos vencimentos que na mesma data entrarain em vi- gor ¢ regular-se-4 em tudo o mais pelo estabelecido nos artigos 83." ¢ 84." do decreto-lei n.* 26:115, de 28 de Novembro de 1935, ¢ artigo 18.* do decreto-lei n.°26:508, Ge 6 de Abril de 1936. Art, 12° O disposto nos artigos anteriores s6 se apli- card as Camaras Municipais de Lisbon e do Porto, me- diante acdrdo a celebrar entre estes corpos administra- tivos ea Caixa Geral de Aposentacées. Art, 18° Os funciondrios do Estado cujos vencimen- tos constituam despesa obrigatiria da administracio dos distritos auténomos sero considerados subscritores da Caixa Geral de Aposentagdes e terio, nessa quali- dade, diroito & aposentagio, desde que satisfagam aos emis requisitos exigidos para a inserigGo na referida A Caixa Geral de Aposentagies caleularé a pensio, levando em conta a totalidade do tempo de ser- Vigo até agora prestado, mas terd direito a-receber, em Guodéeimos, das juntas gerais a cota parte correspon- dente. F ‘ § 2 O disposto no pardgrafo anterior niio se aplica aos funcionarion abrangides pelo artigo 7." do decreto n* 15:805, de 81 de Julho de 1928, pois quanto a estes, a. pensio continuard a constituir exclusive encargo da Gaize Geral do Apoventagtens F ‘Art. 14° Compete as juntas de freguesia a confirma cao JAS Compete a ftntas de logue omtime- 2° 17:695, de 2 de Dezembro de 1929: Art, 15° Sio aprovados os novos quadros ¢ venci- mentos do pessoal vitalicio e contratado das juntas ge- ais dos distritos auténomos das ilhas adjacentes, cons- tantes do mapa 1 anexo ao presente decreto-lei. § nico, As juntas gerais dos distritos auténomos insulares proporfio, no mais curto prazo, & aprovagio do Ministro do Interior os quadros do pessoa! assalariado permanente necessirio aos seus servigos ‘Art, 16.° B aplicdvel ao distiito auténomo do Fun- chal o disposto no artizo 21.° da lei organiea, aprovada pelo decreto-lei n.” 30:214, de 22 de Dezembro de 1939, Art. 17." Para 0 novo lugar de mestre de valas de 1.* classe do quadro dos servivos das obras publicas do distrito auténomo do Funchal transita um dos chefes de conservagdo de 1.* classe do mesmo quadro, cujo lugar fiea extinto. ‘Art. 18.° A Junta Aut6noma do pérto de Ponta Del- ada passa a denominar-se Junta Auténoma dos portos le Ponta Delgada. Art, 19.° Continuam em vigor as disposigées de exe- cugdo permanente do decreto-lei n.* 27:424, de 31 de Dezembro de 1936, e da lei organica dos-distritos auté= ‘noms insulares, aprovads pelo decreto-lei n.° 80:214, de 22 de Dezembro de 1939, em tudo 0 que nfo for con- ‘trariado pelo presente decreto-lei. ‘Art. 20" Emquanto nfo fOr instalada a To Administrativa do Ministério de Interior, prev Codigo Administrativo, competira A Tuspecgiio Geral do Finangas inspeccionar © fiscalizar todos os servigos de contabilidade, orgamento © tesouraria dos corpos administrativos, averiguar as possibilidades econdmicas e finaneeiras dss autarquias loeais, a obra por elas rea- lizada e 0 modo como sio dosomponhadas as atribuigdes do exercicio obrigatério. Art, 21.° Os funcionirios da Inspoccto Geral de Fie nancas poderio realizar inquéritos e sindicincias nos corpos administrativos © seus presidentes e, quanto a estes, instaurar, mediante autorizacio do Ministro do Ta terior, os competentes p¥ocestos disciplinares.. Art, 22. Ficam revogndos: Os artigos 373.° a 395.° do Cédigo Administrative de 4 de Maio de 1896; A lei n." 1:670, dle 15 de Setembro de 1924; 0 decreto n.° 12:596, de 30 de Outubro de 196 0 artizy 23.° do decreto n.* 13:658, dle 20 de Maio de 1927; © segundo dos regulamentos aprovados pelo decreto n.* 19/243, de 16 de Janeiro de 1931; O deereto n.° 27:095, de 27 de Agosto de 1937; © decreto n.° 28:185, de 5 de Novembro de 1937; © decrelo 1.9 28:16, de 17 de Janeiro de 1938; O deereto n.° 28:417, de 17 de Janeiro de 1938; O decreto n° 98:955, de 29 de Agosto de 1938; © deeroto n.* 29:046, de 10 de Outubro de 1938, na parte respeitauto aos corpos adininistrativos; © deereto n.” 29:047, de 10 de Outubro de 1938; © decreto n.° 30:373, de 10 de Abril de 1940, Publique-se ¢ cumpra-se como néle se contém. Pagos do Govérno da. Repwiblica, 81 de Dezembro de 1940, — Awréxz0 Oscar DE FRacoso Canaona — Ane ténio de Oliveira Salazar —Mério Pais de Sousa — Adriano Pais da Silva Vaz Serra—Jodo Pinto da Costa Leite — Manuel Ortins de Bettencourt — Duarte Pa- checo — Francisco José Vieira Machado — Mério de Figueiredo — Rafael da Silva Neves Dugue. MAPA I ‘Anexo ao decreto-lei n.° 34:095 mca lad tea dene tds Seece eae i Vila Nova de Gaia; i Gita 3 Otvigatriamonts federades com Lisboa « Port i Skene, feradeg om Litinn o Piety 3 Srvanor dete, tim soce bun cidade ou vin da El os onsen) 2000004 rials babitamte: ca om que's more tantedas contributes dircian anaalsinte igus fies para 0 Evo ¢gual ow saperior 4 3800 contos (ne'2* do $1" do artigo 35): Lisboa . . | Oviras 31 DE DEZEMBRO DE 1940 1639 Com sede em sede do dstrito; com 85:00 ou mais 4 Aca encarrogado das Terwas das Poroas oe 8 on em que o mantante das oanerinee 1 fiseul enearres: eras hospital de isolamento toe) en drsctas ancafnentoguidstas para 9 Ei spate de eantcya 100800 {Rio otrval ou superiors 2500 conte alinces a) 1. aghinista do plete le Uainiogto © | tony Bed done dee de do artigo 9°) 1 dasloetator 80400 [1+ ordem Chee 1 eniermeiro do hospital dleeolamento \ . . 600800 Braga. .{ Vila Sora sepvonge Scary feat item © | Leiria. eae da Rainha 3:700,000800 1 Kiuador mustuico i COD é Neate OURO ora etter eee tye ‘eo Sos z Lisboa] Vila Franca do sncgoggy nomen vc ici iii! ‘ig ftosuo 3 Nira Tee Biecsios'sl SIIIIDEEIIG 1G deo om 20:000 ou mais habitants o menos de $6400, eee eee ou mone ste B00 habitants, mas ein que © ) Dibwrto de Obra Joa Servion uontante das contributgdes directas anualmente Andestriere, Biietrices ¢ be Viaghe : liquidadas pace o Esto igual ou superior a -lks 2.780400 11600 e infoltor a 2500 contos{aliueas a) © 8) do “(eat 2 ordom| n# Beda § 2" do artigo 3°)" 4.00500 Nazedo de Cara eno Bragansa | Epo OO sean onosg gle main (A). sa0a00 are sf bagee, <2 2) KEM aDED, : ese Settibat . . | Almada - it 1 desenhador de 1.* classe 1.100300 Palmela... . . 1:200.000600 1 desenbador de 2. classe 900500, 2 hefss do conervase 0500 3 hates de conervapae do 0800 3 Spontaores de 1" clases a - roa00 MAPA IL 8 apontadores de 2 clase (©) 800300 1 atare'de obra do edi S000 Anoxo ao decreto-let n.* 31:095 1 Prose do patois at ab Sits ria 430800 1 ferramonteiro maquinista. vse sss = = ‘0500 r Teonting eee LTT T TIT Boogeo Pessoal supranamerisio om servi, Distrito de Ponta Delgada gares itdo soudo extluto h moedide que A) Quadro do pessoal de carteira. 8 chefes de seegio a a 1 chofe de seoretaria. - ae eee ese 1) 600800 4 print ‘fay stots Gaara de otis: - "TOE See Soe “Stes @ wee cocci’ 1 (w RIMS propunta da Pagacoria co Norden 2 2 2293 "S040 iWin otcinses 222222 ‘0 3 RNR Bs do 2° clases ou daciiigraias B) Quadro da terouraria tosourcico. oo oe ee ee ee ge « of) 2000500 Topas EDD p its epee ©) Quad de pereot menor da seoretaria = Aeontious .. = « ween = 59 ye PShewe LITT 2 {3 foo D) Questroeespeninie 1) Diveog de Agriattra 1 director (o director da Estogdo Agricia) Be stag Agrésia: 4 agrduamo, direstor da Botagio Agen « (4) 4.400400 I egonte agricala. =» 2B EIG06 Tpit agioias 222222222222 ‘coun PRaeeagtoae 1D 22220001 ‘00300 Regtacia Floretal: 4 rogente orastal. . . . . + 98399 4 tke dorsta : 521 GP 580688 3 Guardoe Gorstas a 22 3@} sonso0 + 8) Intentncia de Peondria 4 lntendonta do pcndria. . - . « {9 2.509800 1 Sedbne de planus io pbit doen: “ER 8) Inspeopito de Said 1 ingpostor do sade... . fl (7)1.80050 6 delegados desaado a |. tt : ‘409300 1 delegado de sate com fungSes de guards-mor, no conealho de Vila do Porto. « > soog00 1 médieo, director dos estabelecimentos fermais 1.200400 1 assistonte sooial diplomada.. ‘50000 1 farimactutico em Vita do Porte. fenferucira de hospital de isolamento + Bel do pdto de desinteoo doaintsstadores a servente Inddieo sos sorvigos tarinais. uarda dos servigos terials: < 4) Direcgio de Obras Piblieas« dos Servigos ‘fadatriae, Eltetrisoee de Veogao: 4 director, engenheiro eivil. - < 2-1 3am. 2 agbntes tehicona 1G) maa 41 SBcohador de eisse Toosuo 4 fesenhaor de 2* clase 2 S800 3 apontadores do claste a © |: Ssoaun 3 apontatores de 2 classe 92 2 © * Soa chet de comercagdo de dsciace'a: © 2) (Suge 5 chef de consrvapho do 2 classe 9 0800 B ments dovwala dorclanco aes 222 aMa0) Stes de ala de 2° cle 2 0500 1 feramentirg ss (@Seostn Lista (9 ost 3 iotariatan sev 5) Directo doe Series Industrie, Eide ‘rio ede Vago: 4 director, engouhelroindosrial ou mecbnico. .() 2280400 4 Leni astomobilista a 2 Gscais do trabalbo a 1 fiscal de pesos e medidas J montador electricista. |! 4 ausiliar 8) Laboratorio aistrital: 4 director («nioo) 3 quioieo analiste 4 proparador ‘ 1 ajudante de preparado 2 auxiliares do laboratécio @ | 20H Te00800 fi 1600 Ministério do Interior, 31 de Dezembro de 1940.— © Ministro do Interior, Mdrio Pais de Sousa. 31 DE DEZEMBRO DE 1920 Cédigo Administrativo PARTE L Da organizagao administrativa ‘TErULO T 5 Ba divisdo do territério Artigo L® O territério do continents divide-se em concelhos, quo so formam do froguesias © so agrupam am disteitos o provincias. § iinieo, Os concelhos de Lishoa e Porto subdividem- -s0 cm bairros ostes em freguosias. Art.'2.° Os coneolhos classiticam-so om urbanos 0 ra- ais. § 1° Sao concelhos urbaaos : . 1° (0s concalhos quo tenham sade em cidade de 25:000 ‘ou mais habitantes, ou do 20:000 ow snais, sondo eapital do provincia, son popalagio da sede corresponder & arta parte, pelo menos, "da populacio total do eon: cvtho ‘Os concelhos obrigatdriamento federados com os do Lisboa e Porto. § 2.° Sio concolios rurais os concethos nio compreen- didos em qualquer dos nimoros do pardgrafo anterio Art. 3.° Os conealhos, com excepeio dos de Lisboa Porto, podem sor de 1.*, 2." @ 8.* orden. $ 1° Quanto aos conceltios urbano: 1.2 Sao do 1.* ordem os concolhos referidos no 1.° 1.° do § 1.° do artigo antorior © 03 concelhos de Matozi nhos, Vila Nova de Gaia ¢ Cascais; Sio de 2.* ordom os concelhos roferidos no 1. do § 1° do artigo anterior que, nio,retnindo os re- quisitos dos conesthos.urbanos de 1.4 ordem, teabam sede om cidado ou vila de 20;000 oa mais habitantes, fou em que o montante das contribuigies directas anval- monte liquidadas para o Hstado soja igual ou superior a 2:500 contos; 3° Sio do 3.* ordem os concelhos no compreondidos fom qualquer dos niimeros anteriores. '§ 2." Quanto aos conealhos rirais: 1? Sio do 1. ordem: 4) Os concelios com sede em capital de distritos By Os concelhos com 55:000 ou mais habitantes c) Os eoncelhos em que o montante das contribaigdes directas anualmente liguidadas para o Estado soja igaal ou superior a 2:500 coatos. 2.° Sio do 2.* ordem: @) Os concalhos com 20:000 ou mais habitantes monos de 55:000; ') Qs conealhos com monos de 20:000 babitantes em quo o montante das contributgdes directas anualmente Tiquidadas para o Estado soja igual ou superior a 1:000 ¢ inferior a 2:500 contos. 3. Sio do 3.* ordem os coacelhos nko compreendidos em qualquer dos némeros anteriores. "Att. 4.° As freguesias podem ser de 1.*, 2.* @ 3.* or- dem. '§ 1? Sto de 1." ordem as froguesias com 5:000 ou mais habitantes e a¢ das cidades de Lisboa e Porto. '§2.° Sio do 2.* ordem as freguesias com 800 ou mais habitantes 0 menos de 5:000. '§ 5." Sto do 3.° ordem as fFoguesias no compreen- didas em qualquer dos parigrafos anteriores. “Art. 5.° Os distritos podem sor de 1.*, 2.* ¢ 3.* ordem. § 12 Sio do 1.* ordom os distritos do Lisboa @ Porto. § 2° Sto de 2." ordem os distritos eom sede em ca- pital de provincia. {§ 32 Sio do 3.* ordom os distritos nio compreendidos om qualquer dos pardgrafos anteriores. * fe 1641 Art. 6.° A classificagto dos concelhos © fregnesias sor revista polo Govarno no ano fmodiato an co apura~ mento de cada censo do populagio, determinando-se montante liquidado dus contribuigdos direetas pela média dos trés anos imodiatamonte anteriores ao da revisto. ‘Art. 7." As cireunscrigies administrativas 0 por let podou ser alteradas. Art. 8." A eriagio de novos couceihos dependers de rouerimento das juntas das froguesias que hao-de cons titut-los © da vorificagio das seguintes coulicdos L* Fundae-se o podido om razies econdmicas ¢ admie nistrativas; 2° Fiear © novo eoucelio a dispor do receitas ordi- narias suficiontes para ocorrer aos sous cniearzos: 3." Nao ficarom os concolhos do orizem privados dos recursos indlispensaveis sua manuteneto. ©°O roquerimento das juntas do freguesia ser ene viado A junta de provincia, que, com 0 seu parecer, 0 remoterd ao respective govornador eivil, para dste, com a sua informagio, 0 fazer chegur ao Govérno. {§ 2.2 Neahuma proposta on projecto do lei sobro cria- gio de novos concolhios podord ter soguiaento na As- semblea Nacional sem que touham sido observadas as dlisposigoes dasto artigo. ‘Art. 9.° A eringio de novas froguesias deveri sor ro- quorida pela moioria absoluta dos chelvs do familia elei- ores, com rosiddncin habitual na drea em que so pre- tonde a cireunserigio, o depoaderd da veriticagho das soguintes condigBos: 1.” Fundar-se 0 pedido em razdes econdmicas © adini- nistrativas; ° Ficat a nova freguosia a dispor do rocoitas ordi nirias suficiontes para ocorcer aos seus encargoss Bo Nfl ficarem as froguosias de origem privadas dos recursos indispensiveis A sux manutongio; ‘4° Existirem na Srea da pretendida cireunsericto pes- soas aptas ao desempenho das fungdos administrativas em namero bastanto para assegutar a renovagio da junta § 1° A potigao dos chefes do familia sera rometida a junta de provincia, quo, com 0 seu parecer, a reme- ter4 a0 rospectivo governador civil, para éste, com a sua informagio, a fazer chegar 20 Govérno. : § 2° Nonbuma proposta ou projecto de lei sobre cria- glo de novas freguesias tord seguimento na Assemblen Nacional som quo tonham sido observadas as disposigies desto artigo. ‘Art. 10.° Sompre que soja erinda qualquer nova oit- canscrigio adwinistrativa ou transforida qaalquer frac- ‘gio do territério de uma para outra eicennserigio obser- var-so-Ro as disposigdes soguintes: 1° A eargo da circunscrigto nova ou benoficiada ficari uma parte do capital © rospectivos encargos da divida das eireunscrighes do origem, proporcioval 20 ren~ dimwento das contribuigdes direetas cobradas pelo Estado ‘em relagio aos prédios ou habitantes do torritério trans- dos 2.° Os edificios © mais bens préprios dos concelhos ou freguesias de origem situados na parto desanoxada ficario portencendo A cireunscrigio nova on bensticinda 3.° Os bens do logradouro comum continuardo na posse oxelusiva dos moradores que os frulam anteri ‘monte. § iinico, So no torrit6rio transferido oxistirem instala~ gbes da réde geral do algum servigo municipalizado ou explorado por concessto do coneelho de origem so essas instalagdes mantidas, prosseguindo o3 respectivos fornecimeiitos ou utilizacdes, modiante acordo entre as chmaras, 80 se tratar do servigo monicipalizade, ou por nova eoneessio feita pelo concalho novo ou beneficiado a0 mestio concessionario © nas mesmas condighes trax tando-so de servigo explorado por concossio. 1642 Art. LL? Nao sio ae cireunseriveos adm Art. 12.° E da compotéacia do Govérno, ouvidos 0 governador civil e a junta de provincia respectivos: 1° Mudar as sedés dos concelhos o freguosias, alte- vs sau8 nomes 0 os das povoagaes; Pixar a categoria das povoucdes; * Rosolvor as dividas actren dos limites das cirenos crigdos administrativas, fixundo-os quando svjam incertos. § 1." Tom categoria do vila todas as povoagivs que forom sodes de concelho. pormitidas anesagdes temporérins istrativas. as vilas de populagdo suporior a 20-000 habitantes, com notivel ineremento industrial 0 comercial, servidas por graudes vias de eomunicacio © dotadus do instalagdes urhaaas do Agua, luz © osgotos. ‘TiTULO I ‘Do concelho CAPITULO I ‘Dos érgtos da admlatstragto manlelpal Art. 18.° Coneelho 6 o agregado de pessoas rosidentes na citeunserigio manicipal, com intorésses comuns pros- seguidos por Orgios préprios. xt. 14.° Cada concellio forma uma pessoa moral de Feito piblico © tem direito a brasio de armas, sélo bandoira préprios, enjos modelos serto aprovados por portaria do ro do Lateri dos Arqueblogos Porta,gu Art. 15.° Sio érgios da administragio municipal : © conselho municipal; A camara muuieipil; © presideote da cémara municipal. § 1." Nos coneuthos do Lisbon © Porto nio hé con- selho manicipal. a § 2.° Juuto da efmara funcionam os drgios consulti- vos instituidos por lei ou deliberagio municipal. ° Nas zonas do turismo haverd, como auxiliares da aduinistragio manicipal, eorvissdes municipais de turismo ou juntas de turismo. capiruto ir Do consetho municipal seogto 1 Composgao Art. 16° Compdem o conselho municipal: 1.° 0 presidente da eémara; . Ropresentantes das junfas de freguesia- do con- calbo, até ao maximo de quatro: 32° Um representante das Misoricérdias do concelho; ” 4° Um representante das Ordens ou respectivas dele- gages coneelhias; Um ropresentante da cada Sindicato Nacional, ow respectivas secedes coneelhias, © de quaisquer outros of Banivmos andlogos que vonham a constituir-se, até vo tiximo de dois; 6.° Um ropreseatante de cada Casa do Povo do con- caltio ou de cada Casa dos Pescadores, onde as houver, até 20 miximo de dois; 7.* Um representanto de cada grémio ou de qualquer outco organismo corporativo de entidades patronais ou do produtores, existentos ou que vonham a constitai no concolho, até a0 méximo de trés, um dos quais so sempro 0 do Grémio da Lavoura, quando éste osteja eoustituldo. * A eatexoria do cidade s6 poder ser conforida * SERIE — NUMERO 393 § 1° Os reprosentantes das juntas de freguesia serio cleitos quadrienalmente pelos respectivos prosidentes, 86 © concello for eonstitaldo por mais de quatro Frezuosies, © por cada uma dus juntas, se 0 nimero de freguesias for igual ou inferior & quatro. » A eleigio pelos presidentes, quando 1 ela houver lu- ‘gar; realizar-se-4 até ao dia 13 do Novembro, sub a pre- sidéneis do presidente Wa efmara, ou seu delegado, que os convovarii com cinco dias de antecedeneia, pelo menos, por meio do avisos envindos polo corrvio, sob registo 6 corn aviso do recepgio, © publicados em jornais locais, se os houver. Os ropresentantes das Miseriedrdias sorio oleitos quadrionalmenta, até no dia 10 de Novembro, pelos prove- dores, se houver wais de duas Miserieérdias no concelho, pelas mosas, em reinide conjunta, so houver duas, ¢ pela respectiva mesa, se houver xpenas uma, Quando © nimero de Miseriedrdias existentes no con- colho seja igual ow superior a duas, o presidente da cAmura convocard as mesas ou os provedores, conforme 08 casos, com cinco dias do antecedéncia, pelo menos, por meio de avisos enviados polo correio, sob registo & com aviso de recepgdo, © publicados em jornais locais, 9 08 houver, realizando-se 0 acto eleitoral sob a presi Bacia do mais velho dos provedores. § 3° Nos concelhos em que os organismos corporati- vos oxistentes sejam em ndmero superior no méximo dos representantes qiie a lei lhes concede, a designacho déstes far-se-4 por eleigio om que tomem parto os presidentes dos organismos a represoatar. Esta eleigto realizar-se & 10 de Novembro. § 4° Nos coneelhos em que no estejam constituidas secedes dos sindicatos nacionais on niio sejam sede des- tes, 08 vogais dosignados no n.° 5.° sorio substituidos por delegados dos profissionais, empregados ou operé- Fios do concollio, inscritos nos’ mesmos sindicatos, na proporsio do um delegado por trinta inseritos, at ao miximo do dois, designados pelo delegado disteital do Instituto Nacional do ‘Trabalho © Previdéneia, sob pro- posta dos presidentos dos sindicatos. § 5.° Nos coneolhios em quo nao estejam constitul- dos grémios, 0 governador eivil do distrito designaré tum dos maiores contribuintes da contributedo industrial, grupo C, 6 um dos maivres eontribuintes da eontribuieao predial téstica, quo sejam clrgiveis ¢ tenbain domicilio no concellio, pura suprit a falta dos vogais designados no 0.2 7.8 § 6.° Os ropresentantos das juntas do froguesia o das Misorieériias podom ser eleitos de entre quaisquer mu- nicipes, mesino albiios aos corpos representados. * Quando na mesma pessoa recaiam duas ou mais representagdes, deverd o vonal declarar, até a0 momento da posse, ao prosidente da camara, por qual delas opta, a fit do so ordenar a repetigio da cleicio ou designagio de novo vogal pela represontacio abandonada. Art. 17."°O eonselho municipal 6 renovado de quatro fem quatro anos. § iinico, Nos casos do filecimento, perda do mandato ow iinpedimeato de qualquer vogal do conselho munici- pal, 0 presidente da camara providenciard imediata- mente no seatido de serem indicados pelas entidades competentes os nomes dos vogais que hao-ude substitui-los. Art. 18° Nio podem ser eleitos ou por qualquer modo designados para fazor parte do consellio municipal: 1° Os que nio estejam no goz0 dos-scus direitos ivis e politicos ou nao saibam ler e eserever; 2° Os juizes clos tribunais ordinirios © especiais © respectivos agentes do Ministério Péblico e os funcio- nirios seus subordinados ; 3.° Os magistrados administrativos ; 4° Os funcionérios administrativos ; 31 DE DEZEMURO DE 1940 5.2 Os funcionarios policiais; 6.° Os funcionirios dos servigos atuanciros, das con- tribuigdes © impostos © da Fazenda Pablica; 70s funcionirios do corpo diplomitico @ consular portugues; 8.°°Os membros das direcgdes, consolhos de adminis- tragio on fiseais de omprésas, sociedades ou companhias que waham contrato com 0 municipio; 9.2 Os directamente interessacos vm contrato com 0 municipio ¢ os respectivos fiadores ; 10° Os que tenlam com o presidente ou com o chefe do secrotaria da cimara parontesco, pot consangiini- Ande ou afinidade, em qualquer grav da linha rocta ou no toreeiro grau da linha eolatoral ; LL? Os vercadores da cimara inunicipal imediata- mento anterior & eleigio, so aquota tiver sido dissolvida or facto que Ihes seja imputavel ; 12.* Os que tiverem sido demitidos da presidencia da camara om consoqiéncia de processo disciplinar, mas 86 nos oito anos subseqientes & demissio; 13.° Os interditos por sentenca com tréusito om jul- gado © 0s notdriamente reconhecidos como dementes, embora no estejam interditos por sentoncas 14.° Os falidos ou ingolventes, emquanto no forem rehabilitados; 15.° Os pronunciados definitivaments © os que tive- xem sido condenados criminalmento por sentenga com trénsito om julgado, emquanto nko for dada por ex- piada a respective pena © ainda quo gozem de liberdade eondicional; 16.° Os que ostentemn ideas contr Portugal como Estado independento ou propeguem dou- ‘trinas tendentes 4 subversio das instituigies e prinet- pios fandamentais da ordem social; 17.* Os indigentes, os que recebam subsidios da assis- tencia pibliea e os que estejam recolhidos em estabele- cimentos de beneficéncia; 18.’ Os que tenham adquirido a nacionalidade portu- guest, por naturalizago ou easamonto, hi menos de dex anos. § nico. No sio compreendidos nas disposigdes dos n 2.2 6 5.* g 7. os funcionirios na situagho do liconca ilimitada, aposentados ou reformados, nem a2 do n° 4." 03 fuacioniirios em qualquer dessas situacdes que aio dopondam da cimara municipal do coneetho nem pelos sous cofres sojam pagos. “Art. 19.° As fangbes de Vogel do consolko mun sio obrigutorias o grataitas. $1.9 Constituem motivos de escusa: 1° Tdade superior a sossenta anos & data da eleigio; 21° Moléstia créniea do que resulte impossibilidade ou grave dificuldade para o exerelcio do cargo; i BoA donrgagko de autorizagio polo Miaistro rospec- tivo quando 0 eleito soja funcionario piblico, eivil ow militar, © por loi carega dessa autorizagio pat cicio do cargos alhoios as suas funcdes. § 2.9 O pedido de escuss por motivo de idade devera sor feito at6 vinte dias dopois da data marcada para a ipal § 3. 0 pedido de eseuse por moléstia cronies podori sor fvito a todo o tompo, deveado ser instraido cum atostade médico comprovativo. Art. 20.° Perdem 0 mandato os vogais do conselho miinicipal: 1.” Quo aceite cargos ou adquiram situagdes que os tornem inelostvei 22 Que sejam eloitos verendores da camara munici- al Pg'o Que, tendo sido escolhidos para repretentantes de certas ontidades on actividades concelhias em razio dns fancdes exercidas nos corpos dirigentes dos seus orga- nismos represcntativos ou da posse de determinada qua- 1648 lidade juridiea, deisem posteriormente de exercor essas fancdes ou do possuir essa qualidade, Art. 21° A esclusio do lugar por inelogibilidads ow aceitacio de escusa ou perda do mandato de vogal do consellio municipal sor’ declarada pelo presidente. Art. 22.° As fungdos de vogal do consellio municipal nio estio sujeitas a quaisquer outras inelegibitidates ou incompatibilidades além das expressamente desigandas nos artigos anteriores. ‘Art. 33° O conselho muvicipal tem presidente, que serd 0 prasidento da eimara, @ dois socretdrios, elvitos de entre os scus vogais na primeira retiniio,.preferindo, guando baja empato na votagio, os mais novos dos vo- tados. § Gnico. Na falta do prositlente da camara, ou de quem suas vores fizor, assuite a presidéncia 0 mais velho dos voguis presentes ©, na falta dos secretérios, desempe- nhario as rospectivas fangdes os mais novos. ‘Art. 24.° O presidente do conselho municipal pode gonvoear o delogado de waitde, o chefe da seecao de financas, 0 professor dclegado do director do distrito escolar, o advogado sindico da eimara @ 0 voterinério municipal, onde os houver, ou qualquer munfeipo de re- couheeida competéncia em assunto a discutir, a fim de assistirom a corta ou certas rotinides, mas com voto con- sultivo sbmento. Art. 25.° © vico-prosidento da camara 0 08 voreadores podem assistir as reUnides do conselho municipal e tomar arto nas discussdes, mas sem voto. Art. 26.° Nos anos em que deva procedet-se & cons- titaigio do conselho municipal, as juntas do freguesia, of organismos corporativos © as Misorieérdias do eonee- Tho indieario no presidente da eamara, até 15 de No- ‘vembro, 08 nomes dos sous representantes. secgio m Competiacia Art. 27.9 Compote ao conselho munieipal: Blozer quadrienalmente os vereadores o respecti- vos substitutos; 2.° Revogar 0 manduto aos voreadores quando, em faco de exposigio fandamentada do presidente da mara, o julgue conveniente & bon marcha da administra- gio municipal; ® Roquerer ao Govérno inquétito aos actos do pro- sidente da cémara; 4° Dar pareecr sobre o plano anual do actividade da cimara e discutir 6 votar o§ rolatérios de geréacia; 5.° Dar parecer sObre a fixagio das percentagons adi- cionais As contribuighes do Estado, nos tormos deste Codigo, £ Discutir ¢ votar, sob proposta do presidente da efmara, as bases do orgamento ordinirio do munieipi 7.2 Fixar 0 ndmoro do partidos médicos e veterinirios munieipais, nos tormos déste Cédigos 8.* Brocunciar-se s¢bre as dehberagdes da cdmara que, nos termos desto Cédigo, dependam da sua aprovacio para se tornarom executétias; 9.° Saucionar a remuneragio ao presidente da camara nos concolhos de 1.* ordem, ebnforme o disposto no § 1.° do artigo 14.%5 10.° Diseutir © votar 0 plano de urbanizagio ¢ ex- pansio. seegio ut Const ie, sess505, retnives © deliberarles Art. 28.° Nos anos em que deva procedorse 2 cons- tituigio de novo conselbo municipal reiiuir-se-& Gste no dia 25 de Novembro sb para o efeito da vorifcacio dos poderes dos seus vogais ¢ da eleigo dus secre- 1644 tarios © da camara municipal, continuando porém 0 an: tigo conselho, para tudo o mais, om exercicio de fungdes até 31 de Dezembro. $12 A convocagio da retnido sora feita polo, presi dente da cimara com einco dias do antocodéacia, pelo inenos, por moio de avisos envindos pelo correio, sob rogisto o.com aviso de recepeio, ¢ publicados em jornais locais, so 08 houver. § 2 Os podores dos vogais do conselhio municipal serio verificados polo presidente, considerando-so aquel constituido © podendo deliborar desdo que esteja veri ficada a legitimidade dos poderes da maioria dos vogeis. § 8.° A oligo dos veroadoros far-so-4 cm lista com- pleta © por escrutiaio secreto, ¢ cada bolotim de voto conteré os nomes votados para vereadores electives o substitutos 6 teré a forma rectangilar com ns dimenstos do 0°,16><0",20, podendo ser_manuserito, dactilogra- fado, litografado on impresso em papel liso, branco, nio transparento, som marea ou sinal exterior. § 48 Na cleigio dos vereadores o presidento da cf- mara nio tem voto. ‘Art, 29.° O consolho municipal teré daas sessbes or- dindrias om cada ano, uma na primeira quinzena do Fe- vereiro © ontra na primeira quinzona do Setembro, em dias a fixar pelo presidente da cAmara nos avisos do couvocagio. fh.” Cate sossto ordintria durart o mismo de quinze § 2.° Durauto as sossdes ordinarias eslebrar-se-Ro as Tetinides quo forem necessirins, devendo o prosidente anuneiar, no final de cada retiniio, o dia © hora da se guinte. § 3. A sessio ordinaria de Fevereiro seri consagrada especialmente a discussio do relatério da goréneia mu- nicipal referonte ao ano anterior; a sessio ordiniria do Setembro A diseussio do plano dé aetividade o bases do oreamonto ordinirio do ano soguinte. Art, 30.° O conselho municipal retiniré extraordinaria- mento todas as vezes que 0 prosidonto 0 convocar. § linico. As sossbes extraordindrias nfo poderio durar mais do oito dias. Art, 81.° A convocagio, quor das sesstes ordinérias, quer das sessies extraordinarias, do consolho municipal sord foita pelo presidente, dentro do prazo e pela forma estabelecidos no § 1.° do artigo 28.° Art, 82.° O plano do urbanizagio @ expansio o as bases dos orcamoatos s6 podorko ser intogralmento re- Jeitados por maioria do tres quartos dos votos do numero Tegal dos vozais. Art. 33.” As actas das rotnides do conselho municipal sorlio redigidas 0 subscritas pelo chefo da secretarin da edmara 0 assinadas polos membros da mesa. ico. A acta da altima rotiniio de cada ses conselho sera aprovada no finel da mesma renifo. art. 84° 0 conselho municipal delibera por levanta- dos e sontados, salvo se um térgo dos vogais presontes roquerer votagdo nominal. Art, 85.° Em tado 0 que sobre constituigio, retinides @ deliberagdes do conselho municipal néo fice especial- mente regulado aplicar-se-& 0 disposto sobro const ofl @ fancionamento dos corpos a do capiTuLo in Da chmara municipal snogio 1 Composigao Art, 36." A camara municipal 6 0 corpo sidministra- tivo do concelho © compte-s0 de um presidente o de um vice-presidente, nomeados pelo Govéroo, 6 de verendores 1 SERIE — NUMERO 203 eleitos quadrienalmente pelo conselho municipal, nos ter mos do artigo 28.° § 1." O niimero de voreadores 6 de seis nos coneolhos de 1.* ordem, quatro nos de 2.* 0 dois nos de 3." § 2° O prosidente da camara é substituido, nas suas faltas @ impodimentos, pelo viee-prosidente 0, na falta do vieo presidente, por quem o governator eivil designar. Art. 87.° Os concelbos de Lisboa 0 Porto ostio si. jeitos a regime especial em conformidade com o+ arti- Bos BL! o seguintes. Art. 38. O consetho municipal elogerd tantos vorea- ores substitutos quantos os efectivos. § 1” Nos easos do liconcs, impedimento temporario, oxclasio do lugar, porda de mandato ou falecimento dos yereadores efectivos, sordo chamados pelo presides edmara og substitutos mais votados, ou os. mais velhos quando tenba havido empato na votagio. § 2.2 Quando, esgotada a lista dos substitutos, ainda no fiear completo 0 mimero dos vereadores, serio preonchidas as vagas existentes por eleigio do conselho -tmunieipal. Art. 89.° Podem ser eleitos vereadores os muvfeipes, no g0z0 dos sens diroitos civis © politicos, que saibam ler @ escrever © que sejam elegiveis para 0 conselho municipal. Art. 40° As fuagdee do vereador sito obri gratuitas, § 12 Constituem motivos de escusa: 1 Bxerefeio das fungdes de vorendor efective da ‘mesina cdwara no quadriéuio anterior, ou do substitute quando tenha servido oa maior parto do quadriénio; 2. Idado superior a sessenta anos & data de eloigios 3. Moléstia eroniea de quo resulto impossibilidade ou grave diffeuldade para o exeretcio do cargo; 42 A donegagao de autorizagto pelo Ministre res- peetiva quando 0 eleito soja funciondrio ptblieo, civil ou militar, © por lei carega dessa autorizago para o exercicio de cargos alheios As suas fungbes. § 22° Aplica-se a0 podido do escusa das funcdes do vereador 0 disposto quanto aos vogais do conselho ma- nieipal. Art. 41.° Perdem o mandato os vereadores: 1.° Quo aceitem cargos ou adquiram sitagbes que os tornem inelogiveis 2.° Quo eontraiam com outro vereador mais votado, ou, no easo de igualdado do votagio, mais velho, paren: tosco por afinidado em qualquer grat da linba recta. 3. Quo, sendo eleitos vogais das juntas de treguesia, oa de provincia, optem por qualquer dest § nico. Nao podem sor chamados a servir efectiva- mente os substitutos em relagio aos quais se verifique alguma das incompatibilidades previstas neste artigo. Act. 42.° A exelusio do Ingar por inelegibilidade, in compativilidade ou aceitagio de escusa, ou a perda do mandato de vereador, seri declarada pelo presidente da camara, Art, 43.° As fungbes do vereador nio estio sujeitas a quaisquer’outras inologibilidades on incompatibilidades além das expressamente designadas nos artigos anterio- Tos. atorias © ‘sxcgXo 1 ‘tributgden © comp sun-rreeZo 1 obs gare Art. 44° As camaras manicipais tom atributgies: 1.* De admiaistragio dos bons comans 6 préprios do concelho; * Do fomento; 2 Do abastecimento piblico; 42 Do eultnra e assistencia

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