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Alerta: uma em cada 100 gestações ocorre nas

trompas, o que pode levar a gestante à morte


Apesar de muitos encararem o problema com certa
naturalidade, este tipo de gravidez é de grande risco

Um grave problema atinge uma a cada 100 mulheres que engravidam e é


facilmente detectável: a gravidez nas trompas. Porém, exatamente devido à
freqüência com que ocorre, muitos profissionais não encaram a questão
com a atenção necessária.

A gravidez ectópica, popularmente conhecida como gravidez nas trompas,


ocorre quando a gestação é realizada fora do útero. “Diversos motivos
podem gerar tal problema; o mais comum é uma lesão nas trompas, o que
causa uma obstrução no órgão, impedindo a passagem do óvulo para o
útero”, revela a ginecologista Dra. Flávia Fairbanks.

As trompas são responsáveis por capturar o óvulo depois que ele sai do
ovário, é nelas que se dá a fertilização e, quando ocorre algum problema,
pode-se impedir que o embrião siga seu caminho até chegar ao útero.
“Infecções pélvicas, endometriose e aderências pós cirúrgicas são alguns
dos fatores que podem gerar tal problema”, afirma Dra. Flávia.

Diversos sintomas são capazes de detectar uma gravidez ectópica: dores


somente de um lado do abdômen, sangramento anormal, mal estar,
tontura, náuseas e diarréia. “É possível fazer o diagnóstico precocemente
através de um simples exame de ultrassom”, declara a ginecologista.

Dra. Flávia alerta para a gravidade do problema. “Caso a gravidez já esteja


em um estágio avançado, a trompa pode se romper, causando uma
hemorragia interna e sério risco de morte. Dessa forma, a paciente deverá
passar por uma cirurgia abdominal de urgência, necessária para cessar a
hemorragia e interromper a gravidez”, diz.

Após uma gestação ectópica a mulher ainda poderá engravidar novamente,


desde que suas trompas não tenham sido seriamente afetadas. “Quando o
diagnóstico é precoce, pode-se preservar as trompas visando uma gestação
futura, porém não há como impedir que essa nova gestação ocorra
novamente nas trompas; por esse motivo é importante realizar o exame de
ultrassom logo no início da gravidez e evitar maiores problemas”, finaliza
Dra. Flávia.

Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino é graduada pela Faculdade de Medicina


da USP, realizou residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das
Clínicas da FMUSP, foi médica preceptora da Ginecologia do Hospital das Clínicas
da FMUSP. É Pós-graduada na Ginecologia do Hospital das Clínicas da FMUSP no
setor de endometriose e é médica colaboradora da Graduação da FMUSP.

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