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Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 1 of 29

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Branca de Neve e os sete pecados capitais


06 ago 2008 | por Marcelo del Debbio em Teoria da Conspiração às 17:03 • editar

Olá crianças,

“Uma vez, no auge do inverno, quando flocos de neve caem como plumas das nuvens, uma rainha estava
sentada à janela de seu palácio, costurando as camisas de seu marido. Nisto, levantou os olhos, espetou
um dedo e caíram gotas de sangue na neve. E vendo o vermelho tão bonito sobre o branco, a rainha
pensou:– Queria ter uma filha tão alva quanto a neve, tão vermelha como este sangue e tão negra como o
ébano desta janela. Pouco tempo depois lhe nasceu uma filha que era branca como a neve, vermelha
como o sangue e com uns cabelos negros como ébano. Por isso lhe puseram o nome de Branca de Neve.
Mas, quando ela nasceu, a mãe morreu…”

Assim começa um dos mais famosos contos de fadas para crianças… mas será mesmo que a Branca de
Neve foi escrito originalmente como uma inocente conto para colocar pequerruchos insones na cama?
Acompanhe a versão original e o simbolismo profundo por trás de um dos contos favoritos do tio Marcelo,
e também do tio Walt Disney.

Logo de saída, a história de Branca de Neve nos indica que o ponto de vista a ser tomado para entendê-la
mais profundamente é, sem dúvida, o iniciático. Chama atenção que o personagem central, Branca de
Neve, sintetize em si as três cores que simbolizam, no Hermetismo, as três etapas da prática espiritual
estabelecida por aquela doutrina: o negro, o branco e o vermelho, que correspondem respectivamente, ao
Nigredo, Albedo e Rubedo dos alquimistas. Além disso, os sete anões, que trabalham numa mina
buscando ouro, são uma clara alusão a outro aspecto do simbolismo alquímico, que nos informa ser a meta do alquimista a transformação dos
metais impuros em ouro.

Não é também por acaso que a história se divide claramente em três partes. Na primeira, Branca de Neve vive no castelo comandado pela
rainha má desde o nascimento (Malkuth) até quando foge do caçador pela floresta; na segunda, vive na casa dos sete anões até se engasgar com

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a maçã envenenada; na terceira, vive no castelo do príncipe unida com ele, “felizes para sempre”. É evidente aqui a aplicação do simbolismo do
número três aos graus do conhecimento e, por extensão, às três fases da realização na via espiritual.

A essência e o objetivo da via espiritual iniciática é a união com Deus. Essa união só é possível porque ser homem é sê-lo à imagem e
semelhança de Deus. O mito de Adão (Hochma) e Eva (Binah) nos ensina que, depois da queda, este aspecto essencial do humano tornou-se
ineficiente. Por isso, toda e qualquer tentativa de reintegração da forma humana no seu Arquétipo infinito e divino, (a tal da volta ao Paraíso), só
é possível se antes for regenerada à pureza do estado original humano. Por conta disso, chegamos à máxima alquímica da “transmutação do
chumbo em ouro”, que nada mais é do que a reintegração da natureza humana na sua nobreza original.

Comparando a história da Branca de Neve com a mitologia Bíblica, de modo análogo ao relato do Gênesis, o conto diz que, no princípio, viviam
em harmonia complementar um par de opostos, o Rei e a Rainha-Mãe boa. (novamente: Adão e Eva primordiais, ou Hochma e Binah, além do
Abismo).
Com a morte da Rainha-Mãe e após o nascimento de Branca de Neve instaura-se um desequilíbrio, uma espécie de afastamento da unidade, que
é representado pela chegada da rainha má (o Demiurgo). Assim, depois da morte da mãe, Branca de Neve perde sua dignidade de princesa no
castelo do pai e se torna uma serva da madrasta má. Branca de Neve, apesar de ter a marca das três cores, que a qualifica como um ser especial,
cai numa função subalterna dentro do mundo profano, marcado pela dualidade, pela dispersão, pelas paixões e dominado pela rainha má (que
simboliza ao mesmo tempo as paixões vis e a Igreja dogmática). O conto nos mostra que é necessário reunir em si o disperso, reintegrar-se em
retiro além da floresta e nas montanhas, para depois se unir ao Espírito, que aqui é sem dúvida figurado pelo Príncipe (Tiferet, ou o espírito
Crístico).

A rainha madrasta descobre que Branca de Neve é a mais bela quando esta última faz sete anos. A
rainha má é obcecada com a comparação quantitativa do aspecto estético (beleza física) e, portanto,
apenas sensorial da realidade (Malkuth, a Matrix… vocês entenderam…). Ela é incapaz de perceber
qualquer beleza interior. A unidade do belo, do bem e da verdade que todas as tradições religiosas e
filosóficas sérias proclamam não existe na rainha má, por causa de uma concentração exagerada da
inteligência dela no aspecto mais externo da realidade material (a ciência).

No íntimo do ser humano, o bem é bonito e o belo é verdadeiro. Significativamente, e por


compensação, a rainha má manda um caçador matar Branca de Neve e trazer-lhe o coração, para que
ela o coma. O coração, que no simbolismo astrológico e cabalístico é representado pelo Sol, e no
alquímico pelo ouro, é considerado, nas mais diversas tradições, a morada do espírito, o centro
(anatômico e simbólico) do ser onde habita o divino. No entanto, o coração que a rainha come (ou que
ela pode comer) é o de um animal, que o caçador compadecido sacrifica no lugar de Branca de Neve.
Consciente, daí por diante da enorme ameaça de destruição existente no mundo da rainha, e
insatisfeita com ele, a alma qualificada (Yesod) foge correndo pela floresta. Sua vida acaba num
mundo e se inicia em outro. Mas, essa iniciação não acontece antes que ela passe por uma provação que se revela, no fundo, uma purificação.

A floresta e as provas antes da iniciação


“A pobre Branca de Neve ficou sozinha, e transida de dor se pôs a caminhar, no escuro da floresta, por entre as árvores sem saber que rumo
tomar. De repente começou a correr assustada com o barulho dos trovões, com o clarão dos relâmpagos e com a chuva que começava a cair.
Correu saltando pedras e atravessando sarças; e os animais selvagens pulavam quando ela passava, mas não lhe faziam mal Ela correu até
seus pés se recusarem a continuar, e como já era noite e viu uma choupana ali perto, entrou nela para descansar. Na choupana era tudo muito
pequeno, porém nada podia ser mais limpo ou mais gracioso. No centro, via-se uma mesa coberta com uma toalha branca, e nela estavam sete
pratinhos, cada um com sua colher, sua faca e seu garfo; havia também sete copinhos do tamanho de dedais. De encontro à parede se viam
sete pequenos leitos, numa só fileira cobertos, cada um deles, com lençóis brancos como a neve.”

O texto parece sugerir que as provações iniciáticas são ritos preparatórios da iniciação propriamente dita. Elas representam uma preparação
necessária, de tal forma que a iniciação mesma é como se fosse sua conclusão ou seu fim imediato. É bom lembrar que elas tomam a forma de
viagens simbólicas em certas tradições (maçonaria, rosacruz, druidismo, wicca) e podem mesmo se apresentar como uma busca ou procura, que
conduz o indivíduo das trevas do mundo profano para a luz da iniciação.

No fundo, as provações são essencialmente ritos de purificação; e essa é a explicação verdadeira para essa palavra num sentido claramente
alquímico. A corrida de Branca de Neve pela floresta representa de modo muito preciso exatamente isso: uma viagem do mundo profano –
figurado pelo castelo da rainha má, que é um mundo de maldade e mentira, o reflexo da mentalidade dela mesma – até o local claro, limpo e
protegido, nas montanhas, onde se localiza a casa dos sete anões. É uma viagem do mundo exterior para um outro interior, onde ela vai
encontrar e aprender a lidar com as sete faculdades de conhecimento corporal que estão esquecidas no mais íntimo dela mesma (os tais sete
pecados capitais).

A chuva que aparece na nossa história mostra que o essencial nos ritos de purificação é que eles operam pelos “elementos”, entendidos no
sentido cosmológico do termo, pois que elemento implica em ser simples; e dizer simples é o mesmo que dizer incorruptível. A água é um dos
elementos mais usados nos ritos de purificação de quase todas as tradições (ver batismo egípcio, pela qual até mesmo Yeshua passou, e o
batismo copiado em todas as tradições católicas/cristãs/essênias).
Talvez porque ela simbolize a substância universal. Notem a presença da limpeza e da cor branca na casa dos anões, indicadoras de que, depois
da corrida pela floresta, a purificação se completou.

A casa dos anões é o Plano Mental, na qual todas as batalhas pela evolução do ser serão travadas até a conclusão do conto.

“Depois, estava tão cansada que se deitou numa das camas, mas não se sentiu à vontade. Experimentou outra e era muito comprida; a quarta
era muito curta; a quinta dura demais; porém, a sétima era exatamente a que lhe convinha, e metendo-se nela se dispôs a dormir, não sem
antes ter-se encomendado a Deus. Quando era noite regressaram os donos da choupana. Eram os sete anões que sondavam e perfuravam as
montanhas em busca de ouro. A primeira coisa que fizeram foi acender sete pequenos lampiões, e imediatamente se deram conta – depois de
iluminada toda a habitação – de que alguém havia entrado ali, já que não estava tudo na mesma ordem em que haviam deixado. (…)
observando seus leitos gritaram: – Alguém deitou nas nossas camas! Mas, o sétimo anão correu à dele, e vendo Branca de Neve dormindo
nela, chamou os companheiros que se puseram a gritar de assombro e levantaram seus sete lampiões iluminando a menina.”

Depreende-se desse trecho da história que, desde o ponto de vista das iniciações, a purificação tem como fim conduzir o ser a um estado de
simplicidade indiferenciada comparável com o da matéria prima (ou pedra bruta), para usar uma expressão da alquimia, afim de que ele se torne
apto a receber o Fiat Lux iniciático; é preciso que a influência espiritual, cuja transmissão vai dar a ele essa iluminação primeira, não encontre

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nenhum obstáculo devido a pré-formações desarmônicas provenientes do mundo profano (ou, em palavras mais claras, é necessário passar pelas
provações dos sete planetas, por isso Branca de Neve deita-se em todas as camas). Relaxada e entregue, Branca de Neve não oferece nenhuma
resistência à luz dos sete lampiões dos anões.

Os anões
Abandonar o mundo escuro e encontrar a luz tem suas conseqüências. Existem algumas indicações, sobre quais são essas conseqüências da
“saída da floresta escura”. Nos primeiros versos do Inferno, na Divina Comédia de Dante Alighieri (outro grande iniciado: um dia vou explicar
para vocês o real significado deste maravilhoso texto medieval), ele mesmo informa que a floresta representa o estado de vício e ignorância do
homem. Estar perdido na floresta é o mesmo que estar perdido no labirinto da multiplicidade da manifestação (“Labirinto do Fauno”, anyone?).

Ora, a saída da floresta escura, ou, o que dá no mesmo, a morte ao mundo profano, implica logicamente numa mudança de mentalidade que
surge como a primeira parte da fase inicial de mudança no direcionamento geral do ser, que é necessária para alcançar um grau mais elevado de
clareza e iluminação. É evidente que a primeira providência prática, para alcançar essa mudança mental, está na revisão dos pontos de vista e
das convicções pessoais, dos hábitos mentais, dos coágulos das emoções negativas, etc, etc. etc… ou seja, lapidar a pedra bruta até chegar ao
elixir da longa vida.

Por isso mesmo, Branca de Neve deve se submeter a certas condições para poder ficar na casinha dos anões. As condições para ela ficar na casa
eram: primeiro, seguir os conselhos deles para não abrir a porta para ninguém, porque a rainha má com o poder de se disfarçar e enganar,
poderia atacá-la e matá-la; e segundo, manter a casinha sempre limpa e arrumada. Essa disciplina (em Branca de Neve) e essa limpeza interior
(na casa dos anões, que representa nossa mente) são um espécie de treino para dominar todas as tendências obscuras e irracionais da alma,
ambas necessárias para a realização do ouro interno, na sua pureza e luminosidade imutáveis. Isto corresponde ao que a alquimia chama de
“extração dos metais nobres a partir dos metais impuros por meio da intervenção dos elementos solventes e purificadores, como o mercúrio e o
antimônio, em conjunção com o fogo, e que se efetua inevitavelmente contra a resistência e a revolta das forças caóticas e tenebrosas da
natureza” (bonito este texto, não?),

Ora, crianças… os anões são os conhecedores da técnica que permite a realização desse trabalho, porque eles sabem extrair ouro da montanha
(aliás, a “montanha” será outro objeto de análise assim que eu voltar da Bienal do Livro). Na alma do homem são como que lampejos primitivos
de consciência, de iluminação e de revelação. Anões são os gênios da terra, os famosos gnomos (e sim, eles existem mesmo… não como essas
baboseiras pseudo-new-ages os retratam, mas um dia falo mais sobre eles).

Como o texto nos diz que são sete, eles correspondem exatamente aos sete metais/planetas que os alquimistas designavam pelos mesmos
símbolos usados na astrologia para os sete planetas. Sol - ouro, Lua - prata, Mercúrio - mercúrio, Vênus - cobre, Marte - ferro, Júpiter -
estanho e Saturno - chumbo. Essas correspondências colocam em evidência a relação que existe entre a alquimia e a astrologia e que se
fundamenta no princípio que a Tábua de Esmeralda exprime assim: “O que está embaixo é semelhante ao que está em cima“. Por isso, Saturno,
que é o planeta mais alto para Astrologia pois corresponde ao sétimo céu, eqüivale, na alquimia, ao chumbo, que está no ponto mais baixo da
hierarquia. A hierarquia dos planetas é ativa, enquanto a dos metais é passiva.

No próprio filme da Disney, alguns dos anões representam estas características dos metais e dos planetas, como por exemplo, Mestre/Doc – O
mais velho dos anões, representa o Sol, o líder. Feliz/Happy – representa a bonança e a fartura de Júpiter, gordinho e feliz. Juntos são os dois
anões mais gordinhos na concepção de Disney. Em seguida temos Zangado/Grumpy representando a Ira de Marte, Dengoso/Bashful
representando a beleza de Vênus, Soneca/Sleepy representando a Lua e seu pecado capital Preguiça, Atchim/Sneezy representando as
atormentações de Saturno e Dunga/Dopey – Mercúrio, o mais rápido dos planetas, e também o menorzinho deles.

Mas, voltemos à parte do texto que descreve na linguagem simbólica e, portanto, mais rica do conto original:

“Quer ser encarregada de nossa casa? Será nossa cozinheira, fará as camas, lavará a roupa, coserá, fará meias para nós e conservará tudo
limpinho e arrumado. Se trabalhar bem ficaremos com você, não terá falta de nada e será nossa Rainha. Branca de Neve respondeu: – Aceito,
de todo meu coração! E foi assim que ela ficou com os anõezinhos e tomou conta da casa deles. De manhã os anões saiam pelas montanhas
para procurar ouro, e quando regressavam, à noite, encontravam a comida preparada. Durante o dia a menina ficava sozinha, e por isto os
anões nunca deixavam de lhe dizer quando saiam: – Tome cuidado com sua madrasta, que mais cedo ou tarde acabará sabendo que você está
aqui, e não deixe entrar ninguém.”

O tempo que Branca de Neve fica na casa dos anões é um tempo de treinamento, disciplina interior e aprendizado. É nesse período, durante o
qual acontecem seus três perigosos encontros com a madrasta disfarçada, que ela aprende a usar a sabedoria representada pelos anões (que no
fundo está nela mesma) para lidar com os elementos ainda não ordenados que tem dentro de si.

As práticas ou rituais – implícitas no processo iniciático – preparam para o contato com o poder unificador do Espírito (Tiferet, a iluminação),
cuja presença exige que a substância psíquica tenha se tornado um todo unificado. Os elementos mais ou menos dispersos de nossa
personalidade mundana são, desse modo, compelidos a juntar-se. E, alguns deles chegam enraivecidos, vindos de lugares ocultos, remotos ou
obscuros com os poderes inferiores ainda agarrados a eles. É mais correto dizer, neste caso, que é o inferno que ascende do que afirmar que é o
praticante que desce nele.

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Quem sai do seu castelo enraivecida pela inveja e vai procurar Branca de Neve é a Madrasta, e não o
contrário! Essa guerra das forças inferiores conduz a uma verdadeira batalha que tem a alma como campo de luta (a tal simbologia da luta entre
o “céu” e o “inferno” pelas nossas almas.

As três tentativas da rainha má para matar Branca de Neve mostram, que no começo do caminho os elementos psíquicos pervertidos estão de
certo modo adormecidos e afastados do centro da consciência, do mesmo modo que a madrasta está no castelo, longe da casa dos anões. Eles
devem ser primeiramente acordados, pois não podem ser redimidos e transformados dentro do seu sono. E é no momento em que despertam,
num estado de ódio enfurecido contra a nova ordem, que existe sempre o risco de que eles se apossem de toda a alma. O que não acontece no
conto porque os anões, que são as partes de conhecimento da alma, não são atingidos pela rainha e por isso salvam a princesa nas duas ocasiões
em que a madrasta disfarçada tenta matá-la. A primeira através de sufocação com um espartilho apertado e a segunda com um pente envenenado
na cabeça (estas partes acabaram ficando de fora da versão de desenho animado, mas constam da versão original do conto).

Esses episódios são descrições simbólicas da transformação do metal vil em metal nobre. As faculdades corporais de conhecimento,
representadas pelos anões, começam a atuar de modo consciente e é através de seu uso que Branca de Neve se salva por duas vezes.

A morte de Branca de Neve


A palavra morte deve ser compreendida neste caso no seu sentido mais geral, segundo o qual pode-se dizer que toda a mudança de estado,
qualquer que seja, é ao mesmo tempo uma morte em relação a um estado antecedente e um nascimento em relação ao estado seguinte (como no
mito da Fênix).
A iniciação é geralmente descrita como um segundo nascimento que implica, logicamente, na morte para o mundo profano. É bom lembrar que
toda mudança de estado deve se passar nas trevas, no escuro, o que explica o simbolismo da cor negra quando relacionada a esse assunto. O
candidato à iniciação deve passar pela obscuridade completa antes de alcançar a verdadeira luz. É nesta fase de obscuridade que se dá a
chamada “descida aos infernos”, que é uma espécie de recapitulação dos estados antecedentes, através da qual as possibilidades relacionadas ao
estado profano serão definitivamente esgotadas, afim de que o ser possa, daí por diante, desenvolver livremente as possibilidades de ordem
superior que ele carrega consigo e cuja realização pertence propriamente ao domínio iniciático.

No nosso conto, Branca da Neve “morre” ou muda de estado, depois que come uma maçã. Come? Não. Ela se engasga. Os anões conseguem
ressuscitar Branca de Neve por duas vezes, mas não são competentes para fazê-lo quando se trata da maçã porque, como explicaremos em
seguida, a maçã representa, não uma provação de ordem corporal, e sim uma do domínio da inteligência, pois que a maçã é o fruto símbolo do
conhecimento.

A maçã
Desde a maçã de Adão e Eva até o pomo da Discórdia, passando pelo pomo de ouro do jardim das
Hespérides, encontramos, em todas as circunstâncias, a maçã como um meio de conhecimento. Ela está
carregada de duplicidade pois, ora é o fruto da Árvore da Vida que está no meio do Paraíso e ora é o fruto
da Árvore da Ciência do bem e do mal que, paradoxalmente, lá também se encontra. Pode ser, portanto,
conhecimento unificador que confere a imortalidade ou conhecimento desagregador que provoca a queda.

Se examinamos seu simbolismo, também, desde o ponto de vista de sua estrutura física, podemos constatar
novamente essa duplicidade característica dos meios de conhecimento. Assim, ela é símbolo do
conhecimento, pois um corte feito perpendicularmente ao eixo revela que, no seu íntimo, está um
pentagrama, símbolo tradicional do saber, desenhado pela própria disposição das sementes (faça o teste em casa, crianças!). Por outro lado, o
pentagrama é também um símbolo do homem-espírito e desde esse ponto de vista ela indica, ao mesmo tempo, a involução do espírito dentro da
matéria.

“A Rainha disfarçada bateu à porta, e Branca de Neve enfiou a cabeça e disse:


- Não posso deixar ninguém entrar. Os sete anões me proibiram isso.
- Pior para mim, disse a velha, pois terei de voltar para casa com minhas maçãs. Mas, olhe, eu lhe dou esta de presente.
- Não tenho coragem de comer, respondeu Branca de Neve.
- Será que está com medo? gritou a velha.
- Olhe vou parti-la em duas metades; você come a parte de fora e eu comerei a de dentro. ( A maçã estava preparada com tanta habilidade que
só as partes vermelhas estavam envenenadas).”

Os anões não enterraram Branca de Neve, mesmo depois que a encontraram envenenada pela maçã e não conseguiram ressuscitá-la, porque
depois de passar por essa fase, Albedo, não se volta mais ao Nigredo, pois o processo segue em frente para o Rubedo, que é a união com o
Espírito representado pelo príncipe. As cores alquímicas e seu simbolismo (indicadas também pelas aves que lamentam Branca de Neve) são
claramente mostradas no texto abaixo:

“Quando os anõezinhos regressaram à noite encontraram Branca de Neve estendida no chão e aparentemente morta. Levantaram-na e
procuraram nela alguma coisa venenosa, desapertaram-lhe o vestido e até lhe despentearam os cabelos e a lavaram com água e vinho. Mas, de
nada serviu. A querida menina parecia realmente morta. Estenderam-na então num ataúde e os sete anões colocaram-se à sua volta e
choraram sem cessar durante três dias e três noites. Depois quiseram enterrá-la, mas vendo-a tão fresca e com as faces tão coradas disseram
uns para os outros:

- Não podemos enterrá-la na terra negra.

E encomendaram uma caixa de cristal transparente. Através dela se via o corpo de Branca de Neve por todos os lados e os anões escreveram
seu nome em letras douradas no vidro, dizendo que ela era filha de um rei. Depois colocaram a caixa de cristal no alto de uma rocha e sempre
ficava ali um deles vigiando. Até os animais selvagens lamentaram a perda de Branca de Neve: primeiro chegou um bufo, depois um corvo e
por último uma pomba. Durante muito tempo Branca de Neve permaneceu placidamente estendida em seu féretro. Nada mudou em seu rosto e
parecia que estava adormecida, pois continuava negra como ébano, branca como a neve, vermelha como o sangue.”

Como dissemos acima, a maçã é um símbolo do Mundo. Mas, o que a rainha má oferece a Branca de Neve é APENAS o aspecto mais externo,
mais atraente e venenoso deste Mundo com o qual ela tem que entrar em contato para dominá-lo (novamente, temos um paralelo com Matrix).
A história nos conta que, apesar de aparentemente morta, Branca de Neve mantinha o mesmo frescor de pele e a beleza luminosa do tempo em
que estava viva. Isso nos indica que a alma, com o corpo transfigurado e dissolvido nela, está pronta para que o Espírito aja sobre ela e a torne
indestrutível.

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“Passaram-se meses, e aconteceu que o filho do rei viajava pelo bosque, e entrou na casa dos anões para passar a noite. Não tardou a dar-se
conta do ataúde de cristal no alto da rocha, contemplou nele a bela jovem que repousava, e leu a inscrição dourada. Depois que leu, disse,
dirigindo-se aos anões:

- Dêem-me esta caixa, e pagarei o quanto quiserem por ela.


Mas os anões responderam:
- Não venderemos nem por todo o ouro do mundo.
- Então quero-a de presente, disse o príncipe, porque não poderei viver sem Branca de Neve.

Os anões vendo a ansiedade com que ele fazia o pedido, ficaram compadecidos, e acabaram entregando a caixa, e o príncipe ordenou a um dos
seus servos que a carregasse nos ombros. Mas, aconteceu que este tropeçou numa raiz, e com o baque, saltou no chão o pedaço da maçã
envenenada que estava na boca de Branca de Neve. Imediatamente esta abriu os olhos e levantando a tampa da caixa de cristal, voltou a si, e
perguntou:
- Onde estou eu ?
- Está salva e a o meu lado! respondeu o príncipe cheio de alegria. E lhe contou o que havia sucedido, terminando por lhe suplicar que o
acompanhasse ao castelo do rei seu pai, pois ele a queria para esposa. Branca de Neve aceitou, e quando chegaram ao palácio celebraram-se
as bodas o mais rapidamente possível, com o esplendor e magnificência adequados a tão feliz sucesso.”

O pedaço da maçã, que Branca de Neve não engoliu e, portanto, não se tornou parte dela é um último vestígio do mundo que nela se mantinha,
de certo modo, sobreposto. Ele é retirado com a presença do príncipe. O Espírito, então, dá a forma final à alma.

Existe uma versão do conto, bem antiga, na qual o Príncipe mantém relações sexuais com a Branca de Neve e o movimento da transa é que faz o
pedaço de maçã escapar da garganta da princesa. Esta versão é mais interessante do ponto de vista do Hieros Gamos, mas certamente daria
alguns problemas com a censura se estivesse no desenho da Disney.

E a Rainha má?
“A rainha má a princípio resolveu não ir às bodas, mas depois não pode resistir ao desejo de ver a jovem Rainha, e, quando entrou e
reconheceu Branca de Neve, de tanta raiva, e de tanto assombro, ficou como pregada no chão. Levaram-lhe então, seguros por uma tenazes,
uns sapatos de ferro, aquecidos em brasa, e com eles a rainha teve que bailar até cair morta.”

O mundo manifestado, feito de agitação e desejo, esgota-se em seu próprio movimento, quando posto em frente da unidade do Espírito. O
casamento, símbolo da unidade e do encontro dos opostos toma aqui uma acepção específica: é a união da alma com Espírito. União, impossível
de acabar porque é feita de uma felicidade absoluta que está além e acima da matrix. Por isso todos os contos iniciáticos acabam com a
expressão “e viveram felizes para sempre.”

É bom lembrar que o sapato tem entre suas acepções simbólicas duas principais: é, primeiramente, representação do viajante e, portanto, do
movimento. Simboliza não só a viagem para o outro mundo, mas a caminhada em todas as direções, neste mundo mesmo. Em segundo lugar, é
uma prova da identidade da pessoa, como em Cinderela, que é reconhecida pelo príncipe porque seu pé cabe num sapatinho de cristal.

Na história de Branca de Neve, o pé da rainha má cabe num sapato de ferro em brasa. Enquanto a delicadeza do cristal é a marca da identidade
de Cinderela (outro dia eu falo sobre Cinderela), a rainha má é reconhecida pelo peso, dureza e densidade do ferro.

O símbolo deve pertencer sempre de uma ordem inferior à daquilo que é simbolizado; assim as realidades do domínio corporal, que são as de
ordem mais baixa e mais estreitamente limitadas, não são simbolizadas por coisa alguma porque tal símbolo é completamente desnecessário, já
que elas podem ser apreendidas diretamente por qualquer um. Por outro lado, qualquer fenômeno ou acontecimento, (por mais insignificante
que seja), devido à correspondência que existe entre todas as ordens de realidade, pode ser tomado como símbolo de algo de ordem superior, da
qual ele é de certo modo uma expressão sensível, pois que deriva dela do mesmo modo como uma conseqüência deriva de seu princípio.

Agradecimentos ao irmão astrólogo Cid de Oliveira pelo texto original que eu expandi e adicionei comentários meus.

——————
Cursos
09/08 – Astrologia Hermética
10/08 – Chakras, Kundalini e Magia Sexual
31/08 – Tarot (Arcanos Menores)
Provavelmente os próximos cursos serão ministrados só em Setembro ou Outubro, portanto quem estiver interessado eu recomendo aproveitar
esta chance. Email para informações: marcelo@daemon.com.br

BIENAL DO LIVRO

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De 14 a 24 de Agosto, no pavilhão do Anhembi acontece a Bienal Internacional do Livro, no qual será lançada a Enciclopédia de Mitologia
que vocês já estão acompanhando aqui do Sedentário. A Daemon terá stand na rua A, Avenida 4. É fácil de lembrar porque é o papel que todo
mundo mais utiliza: A-4, logo no início da Feira, basta seguir o mapa abaixo:

A festa de lançamento da Enciclopédia será dia 16/08 (sábado) às 20h, mas estarei no Stand da Daemon praticamente todos os dias da feira, para
quem quiser aparecer e trocar umas idéias sobre a coluna.

- Coloquei para download no site da Daemon um pequeno preview de dez páginas da Enciclopédia de Mitologia, para que vocês possam ter
uma idéia de como ficou.

- Outros textos interessantes, como o Mito da Fênix ou Princípios da Alquimia podem ser vistos no meu Blog pessoal.

 105 Protestos
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Comentários

1. thahy
06 de agosto • Editar

desejo que os pequerruxos de todo o mundo escutem essa história sempre e sempre… e que continuem levando a sério depois de
crescidos…

ai ai

2. Leonardo Muniz
06 de agosto • Editar

Ainda nao Li o post! Mas estou de volta DD… Torcendo para que ocorra em breve um curso em BH!

Abração!!!

3. Bruno Ferreira
06 de agosto • Editar

Nunca imaginei que um “simples” conto de fadas como esse poderia ter tanto simbolismo.
Aguardo posts sobre outros contos. Por acaso a “Pequena Sereia” também teria simbolismos do tipo ou seria uma exceção?

4. christiano mesquita
06 de agosto • Editar

impressionante

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5. Rennato" Filho
06 de agosto • Editar

Parabéns Tio, a coluna está ótima como sempre.

Muito interessante saber a “verdade” por trás dos conto sdo maravilhoso escritor e desenhista Walt Dysney.

Muito bom saber que ele foi DeMolay. Falando nisso, sei que ele foi R+C também. e Maçon ele foi?

Abraços

6. Vitor Vitali
06 de agosto • Editar

Ótimo post. Parabens de novo, Tio.


Ainda vou comer da maçã.

Abraços.

7. Fernando
06 de agosto • Editar

Caro Marcelo,

Não sei se sua imaginação é absurdamente enorme ou seu conhecimento é gigante. Mas com certeza 1 destes itens devem ser. Parabéns
pelo sucesso que vem alcançado. Porem sou sincero em declarar minha decepção quando o vi no Super POP. Um cara aparentemente tão
especial como você pareceu mais um banana (com todo respeito) num programa chulo de tv.

Espero que o que leio aqui no sedentário e no seu site façam realmente alguma diferença para minhas percepções e conhecimentos.

Mas as vezes da medo estar dando créditos para bobagens. Espero que seu trabalho seja sério… assim espero..

@MDD – releia o que eu escrevi no tópico do Superpop. Se eu fosse dar ouvidos a gente que acha que a “massa” que está
“abaixo” do padrão não combina com o teor do que eu tenho para falar, então nem teria escrito as colunas do sedentario in the
first place.

8. Petch
06 de agosto • Editar

Essa historia é linda!


Mas gosto mais de “A bela e a fera”, fale sobre ela algum dia. Foi traduzida ao cinema pelo Cocteau e pelo Disney, é impossível não ter
um significado oculto…

obs: finalmente entendi o que é “Demiurgo”


^^

obrigado pelo post.


abraço.

9. Luis Henrique
06 de agosto • Editar

Olá Marcelo!!!
Ainda não Li a coluna, mas não vejo a hora!
Gostaria que você fizesse uma sobre alice no país das maravilhas/alice no país dos espelhos … se possível.. não sei se já está nos seus
planos… e claro… nas primeiras colunas “O Grande Computador Celeste” você até comentou sobre falar sobre Os Arcanos Negros de
Hitler… não lembro agora se realmente estava escrito assim … ainda está para escrever? espero que sim …

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 8 of 29

Muito Obrigado e até a Bienal!!!!!

10. Rodrigo Dias


06 de agosto • Editar

Sem dúvida, essa coluna fez valer cada dia de espera por um post novo!
Ficou faltando então uma abordagem dessas na divina comédia e se puder emendar com um post sobre ganesh ia ser – na minha opnião -
muito pertinente!
Aquele papo sobre o motivo da cabeça de elefante, e também sobre a razão dele sempre estar acompanhado do rato… Acho que dava pra
fazer um link bastante interessante.
Abração!

11. The V3n0m


06 de agosto • Editar

Tem um pouco de viagem… mas algumas verdades….

@MDD – e qual seria esse “um pouco de viagem” ?!?!

12. tiana
06 de agosto • Editar

uma bela revelação desta historia… ja havia ouvido-a tantas vezes, mas agora vejo um significado especial, obrigada.

13. Bicineri
06 de agosto • Editar

Ótimo texto,sempre são otimos,pena que estou longe não poderei ir a Bienal.Mas comprarei o livro.
Onde eu posso encontrar para baixar ,ou comprar o livro com a versão original?

14. Thiago
06 de agosto • Editar

Muito bom o post, mais uma vez.


Gostaria de saber mais sobre o Demiurgo… Ele seria o “príncipe desse mundo” que Jesus se refere? Existe algum livro/site que possa
consultar a respeito?
obrigado.

15. Peterson
06 de agosto • Editar

Excelente artigo DD, como sempre


faltou explicar o “espelho, espelho meu” =P

Abraços

Paz e Luz

16. Marcos Colombo


06 de agosto • Editar

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 9 of 29

Muito Bom,
Continue assim,

Abraços!!

17. Alagacone
06 de agosto • Editar

Excelente!

Sem querer ser chato: ficou faltando a última parte daquela série de posts sobre o Diabo. Eu até tinha feito uma pergunta sobre o que seria
realmente o Luciferianismo.

Valeu!

18. Dih Fernandes


06 de agosto • Editar

Nem tudo é o que parece ser…

Prefiro a versão do Chapolin…

auhahuauhhuahuahuaa

19. emerson
06 de agosto • Editar

Gostaria de dizer que gostei muito deste texto, mas, se me permite dizer, a algum tempo, a sua coluna neste site necessita de um ou dois
posts falando sobre os mais notáveis maçons bem com iniciados de outras vertentes, que fizeram e fazem a diferença em nossa história,
no mais, obrigado por mais este texto rico em informação e variedade.

20. edujanu
06 de agosto • Editar

fiz essa analogia esse ano


mas no efeito do chá
olha
se tem algo na vida que eu posso fazer por vc, além de te dar grana pelo livro
foi o que eu fiz
abraço cara

21. victor
06 de agosto • Editar

NOTA DE ESTUDANTE DE AGRONOMIA: A MAÇÃ NÃO EH UM FRUTO,EH UM PSEUDO FRUTO,O FRUTO DELA SE
ENCONTRA NO MEIO,A PARTE Q EH “CARNOSA” EH O RECEPTACULO.

Aproveitando gostaria de fazer uma pergunta,pra vc o numero 37 tem algum significado?

22. Tufo
06 de agosto • Editar

Muito boa essa análise, mas dá para distorcer qualquer história dessa forma, se eu quiser falar que O Rei Leão deu origem a Star Wars, dá
pra fazer, tudo questão de manipular dados…

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 10 of 29

@MDD – Errado. voce conseguiria apenas “forçar a barra”, mas praticamente tudo o que eu falei aqui hoje eu já havia
comentado em colunas anteriores, só estou juntando as peças dentro do óbvio. Uma das máximas do ocultismo é “esconder as
folhas dentro da floresta”, ou seja, deixar os ensinamentos debaixo dos narizes dos profanos, sem contudo permitir que eles se
aproximem do verdadeiro significado. Quanto ao star wars, eu te mostro todos os arcanos do tarot escondidos dentro da trilogia
original… mas isso porque o Lucas e galera tiveram contato com o Campbell, um dos maiores estudiosos de mitologia comparada
do século XX.

23. terugo
06 de agosto • Editar

muito bom, até a próxima o/

24. Gustavo S Tanno


06 de agosto • Editar

Muito criativo! Parabéns

25. Henrique
06 de agosto • Editar

Muito bem elaborado. . .não li tudo(muita coisa) prometo q vo termina xD

por sinal dizem q `Alice,no pais das maravilhas` tbm tem muita coias inclusive,segundo meu professor de literatura,fala sobre pedofilia!

26. Dan
06 de agosto • Editar

Eu sabia que o Labirinto do Fauno ia ser mencionado!! Aqueles sete jardins concêntricos estão muito explícitos!!
Uma dúvida… essas analogias entre alquimia, cabala e hermetismo com os clássicos da Disney são conhecidos já a um tempo ou você
mesmo que notou?

@MDD – são conhecidos faz tempo… eu aprendi isso uns 10 anos atrás, mas as associações já existem desde que o conto foi
criado, pois ele foi escrito já com esta intenção.

27. Fernando Danchou


06 de agosto • Editar

Muito bom o post!!!

Tava aguardando ele faz tempo…

28. Hounston
07 de agosto • Editar

tbm nunca tinha imaginado isso.


texto bom parabéns

29. Marcelo
07 de agosto • Editar

interpretações várias tu podes fazer a partir de qualquer coisa, como foi muito bem colocado pelo post do rei leao virar star wars.eu

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 11 of 29

poderia dizer que a casa dos sete anões ser limpa, com lençóis brancos e imaculados é uma metáfora clara de…limpeza!e é exatamente
isso que acontece.antes de dizer que a casa é ‘imaculadamente branca”, o autor diz que ela é limpa, e ser limpa não é uma metáfora ou
alegoria de nada.ser limpo é um padrão universal de comodidade, saúde também.não faz sentido contar uma história infantil na qual a
mocinha chega num lugar com um sofazão de couro rosa, com um pessoal se amassando, porque isso não é o ideal de aconchego e
segurança pra uma criança.isso é apenas um exemplo que eu peguei a esmo, tenho certeza que todos os leitores do blog seriam capazes de
tirar milhares de conclusões diferentes do texto original.uma coisa é interpretar partindo do que TU pensou, outra completamente
diferente é entender o que o autor quis dizer.muito provavelmente o autor não quis dizer metade disso que vocês explicaram.
como história, a da branca de neve já é, isso de berço, bem macabra.sem interpretações fantasiosas nem nada do gênero, ela por ela.
se alguém se interessa por interpretações, recomendo uma versão da mesma sob a ótica da madrasta, por neil gaiman.é um conto dele,
chamado “neve, vidro e maçãs”, muito bom(como é de praxe), mas válido somente no aspecto literário, pois interpretações cabalísticas e
significados esotéricos…convenhamos…teorias da conspiração…convenhamos

@MDD – mais um cético querendo posar de intelectual sem ter o mínimo conhecimento sobre o que está falando. Bem… se você
tivesse um pouco mais de cultura sobre alquimia, alegorias e semiótica, teria visto que Branca de neve nunca foi um “conto para
crianças”, sendo desde sempre considerado um conto iniciático. Pegar um episódio isolado e retirá-lo do contexto (apenas dizer “a
casa está limpa”) não quer dizer absolutamente NADA. Para entender simbologia, é necessário pegar TODO o conteúdo
analisado e a maneira como ele foi escrito. TODO, não partes… esta é uma das razões pelas quais as ordens iniciáticas têm tantos
segredos… partes de ritualística expostas para o gado que não tem conhecimento sobre o todo e observa, tal qual a branca de
Neve que come apenas a casca da maça, apenas a superfície do que está sendo ensinado.

recomendo, pras pessoas que não têm medo de ferir dogmas(e dogmas são coisas nas quais se crê só por crer, só por fé) que leiam ‘o
mundo assombrado por demônios’, de carl sagan( o mesmo da série ‘cosmos’), no qual ele confronta, de forma muito clara e honesta,
dogmas e teorias da conspiração diversas.recomendo isso às pessoas “esotéricas”, principalmente.mas para que leiam com
desprendimento, sem preconceito.

@MDD – algum dia vou comentar sobre este livro. É simpático, mas do ponto de vista ocultista sério, extremamente fraco, porque
lida apenas com aquele misticismo ridículo que é vendido por ai por charlatões. Sagan não tem a coragem de entrar na parte séria
do assunto. Vale tanto quanto bater em argumento de pastor evangélico… fácil, mas superficial.

por fim, peço pro pessoal ter cuidado com cursos e simpósios de nomes estranhos, com pessoas que falam palavras ininteligíveis para
explicar coisas que não existem.tem muita gente aí inventando pega-bobo, e a melhor maneira de se vacinar contra isso é estando por
dentro, lendo e trocando idéias com pessoas que realmente querem ensinar alguma coisa boa.e essas pessoas falam de um jeito o menos
técnico possível, pra que “astrologia hermética” vire “cara que lê as estrelas de uma forma que só ele entende”

desculpa o overkill.mas é que às vezes é preciso se estender um pouco mais

@MDD – não foi overkill… na verdade, você só fez papel de bobo, querendo posar de intelectual, mas demonstrando apenas sua
profunda ignorância sobre o tema.

http://sinestesiaa.blogspot.com/2008/03/neve-vidro-e-mas.html ( o conto)

30. Parsifal
07 de agosto • Editar

Ótimo post..lembrando que isso não é um conto de fadas mas sim um MITO….o mito está para a sociedade, como o sonho esta para o
individuo!
Eu anseio pelo dia em que eu consiga perceber algum desses 3 estágios se completando ow se iniciando na minha vida….no momento me
sinto perdido na floresta!(espero que seja na floresta)
parabens pelo post!

31. Parsifal
07 de agosto • Editar

Na busca pelo Graal!

32. Tarcizo Ferreira


07 de agosto • Editar

Sobrinho tem desconto no stand da Daemon??

33. Yunna
07 de agosto • Editar

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 12 of 29

Como sempre, né Marcelo… Muito interessante.


Engraçado que logo hoje reencontrei os papéis que imprimi sobre leis herméticas, com suas próprias palavras.

34. Hortência
07 de agosto • Editar

Antes de tudo, parabéns por essa coluna!


Esse post de hoje me lembrou um livro do historiador
Robert Darnton, “o grande massacre de gatos” (que infelizmente, só li alguns trechos). Apesar de não ter uma abordagem simbólica dos
“contos de fada” que cita, o livro, entre outras coisas, investiga alguns contos, como Chapeuzinho Vermelho, até a sua origem, e revela
como essas histórias eram utilizadas para passar ensinamentos, tanto de ordem prática e cotidiana, quanto de ordem mental e ideologica.

35. Giovani
07 de agosto • Editar

Poe tambem o do lobo mau…


ouvi dizer que eh outro conto que eh cheio de simbologias..
em relação ao feminismo…
ou algo do genero…
não me lembro ao certo…

muito bom o texto acima…


tambem naum tinha visto dessa forma
sabia que havia simbolos nesta obra…
como todos falam que há presente nas obras de disney…
em especial pela sua ligação com a maçonaria…

a proposito… coincidencia ou naum…


este eh o post numero 33 ^^

36. Epitácio Moura


07 de agosto • Editar

Tio, tá show de bola seu post.

Valeu!

37. Fellipe
07 de agosto • Editar

Mais uma vez um post brilhante………….continue assim……….

PS: a propósito……quando você diz que a maçã é o símbolo da sabedoria e do conhecimento, então QUER DIZER QUE A MAÇÃ QUE
“CAIU” NA CABEÇA DE ISAAC NEWTON (que por sinal era um iniciado) é uma alegoria??????????????

@MDD – Exato. Nunca ocorreu fisicamente tal episódio.

Abraços umbandísticos……

38. TH13
07 de agosto • Editar

Opa! Tudo bom, MDD?

Não tá bem explícita a vinculação dos anões aos “sete pecados capitais”, como aliás induz o título. Imagino que soberba seja representada
pelo Mestre, e coisa e tal. Não sei, acho que faltou trabalhar mais sobre isso de modo mais explícito, acho que ainda ficaram muitas folhas
escondidas na floresta neste texto…

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 13 of 29

@MDD – chegaremos nos 7 planetas e nos 7 pecados capitais em breve.

39. Geludos
07 de agosto • Editar

Muito interessante

40. Ismael Andres


07 de agosto • Editar

Escrevi errado em cima: é anões e não anos:


Sempre achei que os 7 anões estavam relacionados com os 7 chakras do corpo.. está certo também?

41. Luke
07 de agosto • Editar

Perfeito!!
A história da Chapeuzinho vermelho tmbm tem alguma simbologia?

42. Luke
07 de agosto • Editar

Tio DD. Então o Marcelo q escreveu nos tópicos tmbm eh um exemplo de Malkuth? Tentar explicar tudo “desmistificando” e trazendo
conclusões e alusões que parecem mais “lógicas” do q “pessoas que falam palavras ininteligíveis para explicar coisas que não existem”?

@MDD – na verdade, foi mais um exemplo de gente leiga e completamente ignorante do assunto querendo dar palpites em áreas
que não entende. mas sim, foi um ótimo exemplo do que acontece em Malkuth.

43. Jonas
07 de agosto • Editar

Sem discutir a qualidade do texto do Marcelo, só quero alertar que Branca de Neve não é um conto de Walt Disney, como parecem ter
compreendido, equivocadamente, muitos dos que comentaram aqui.

Ademais, não entendi bem se o Marcelo está analisando o conto original da Branca de Neve (que data da Idade Média) ou o desenho
animado de Walt Disney (muito mais recente). Algumas análises fazem referência ao texto do conto de fadas, mas em outros momentos o
Marcelo analisa a partir do filme (como as cores da roupa da Branca de Neve).

@MDD – as cores não são da roupa… branco é sua pele, negro são seus cabelos e vermelho são seus lábios. Isto já vem do texto do
século XVII.

Acho que seria mais interessante se o Marcelo se focar em apenas uma versão do conto, para que a análise tenha mais credibilidade.

@MDD – como Walt Disney também era um iniciado, fica muito mais interessante comparar a versão original com sua obra,
para analisarmos os dois pontos (que na verdade trazem a mesma mensagem). O texto que aparece em itálico é do conto original.

44. João Henrique de Castro


07 de agosto • Editar

Sr., eu li seu artigo e achei interessante, no entanto, não pude deixar de pensar que o sr. está superanalisando o conto. Duvido que Disney
tenha pensado em comparar Feliz com a bonança de Jupiter ou que os criadores de Branca de Neve tenham pensados em comparar seu
conto com os alquimistas.
Se me perdoar o atrevimento, seu artigo parece com aquelas pessoas que procuram encontrar referencias ao trabalho de Foucault no filme
“Xuxa e os Duendes”.

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 14 of 29

@MDD – isto certamente porque você deve achar que Branca de Neve é “apenas um conto para crianças”. Disney, como iniciado
Rosacruz e Demolay, certamente pensou em associar Feliz à bonança de Júpiter porque isto é simbologia básica para a gente.
Um dia eu comento sobre o filme “Fantasia”… dá para escrever umas 10 páginas só sobre simbolismo iniciático escondido
naquele desenho…

45. Luke
07 de agosto • Editar

Obrigado pela resposta. ^^


Meu deus!! Eu tow assistindo o “Illuminati no Superpop” pelo Youtube.. Os “padres e bispos” jogam um monte de baboseiras pro público
jah emburrecido pelos séculos e a apresentadora soh faz complicar… Deve ter sido uma barra escapar de tanta bosta lançada no meio dos
peitos(desculpa a metáfora).

46. Thahy
07 de agosto • Editar

ai ai …

só rindo mesmo ^^

[nessas horas sempre lembro de religiosos xiitas explicando PQ a sua verdade é melhor e a única verdade ... ]

47. Filipe
07 de agosto • Editar

Hitler também, inexplicavelmente, manteve uma paixão por esse conto. Se não me engano, ele chegou até a fazer esboços das
personagens.

@MDD – “inexplicavelmente” não, ne? heheheh ele sabia o que o conto realmente significava. Hitler (assim como toda a cúpula
da SS e da Thulegesselshaft) também era grande conhecedor de alquimia e simbolismo.

48. Ricardo Yukio


07 de agosto • Editar

Isaac Newton quando formulou a teoria da gravitação universal se inspirou na queda de uma maçâ!!!!Sabemos que ele também foi
alquimista então a maçã que ele disse ter se inspirado para compor essa teoria não era uma fruta!!!

49. Guile
07 de agosto • Editar

Olá,

Gostaria de parabenizá-lo pela coluna mais uma vez, bom, se tá “causando” é pq pelo menos da inércia as idéias foram tiradas. =) Mais
uma vez parabéns pelo esforço em nos escrever toda semana. Gosto muito da coluna.
Ah, desejo muito sucesso também agora na BIENAL do Livro! Moro no sul do BR mas se tivesse por aí prestigiaria com certeza.

Então… …veja vc, Marcelo, os textos bíblicos também em sua maioria tão longe MESMO da real significação que carregam, não? E
aposto que iriam “causar” mais ainda que textos medievais se vc resolvesse dissecá-los, até porque estes mais perfis de pessoas tentam
entender a sua verdade.
E é esta a grande pergunta. Vc fará algum post contando sobre algumas estorinhas destas?
Se não, podia dar uma comentadeeenha com tua ótica na da “saída dos judeus do Egito”?

Desculpa estar “pidão” aqui no post. Parabéns mais uma vez e sucesso na feira! Obrigado

50. kK

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 15 of 29

07 de agosto • Editar

Aura vem de Auron ?

51. Kentaro Mori


07 de agosto • Editar

Marcelo, dizer que “Sagan não tem a coragem de entrar na parte séria do assunto” em “O Mundo Assombrado” quando você mesmo
admite que nada do que diz pode ser provado cientificamente é meio que um contrasenso.

No mais, se vc leu “O Mundo Assombrado” deve ter lido o óbvio de que tinha a intenção de ser superficial em sua abordagem das
pseudociências, porque seria simplesmente impossível abordar todas em profundidade. É um livro introdutório. É o mesmo que dizer que
suas colunas aqui no Sedentário sejam superficiais. O Mundo Assombrado tem, contudo, uma boa indicação de referências para quem
queira aprender mais.
Lembre-se: cada um no seu gramado. Podem brincar à vontade de semiótica e sociedades “milenares”, mas não pisem no gramado da
ciência.

@MDD – salve grande Kentaro. Realmente, o “Mundo assombrado” é um livro divertido, assim como “variedades da experiencia
cientifica”, porém, uma das grandes falhas nesses céticos ateistas é que eles gastam tempo demais brigando contra argumentos
dos malucos criacionistas ou charlatões estilo mãe Dinah, vidente Juscelino, Walter Mercado ou joão Bidu achando que aquilo é
ocultismo. Por que eu nunca li um único artigo cético tentando questionar os experimentos cientificos do Waldo Vieira, por
exemplo?
Eu sei que fui um pouco ríspido no comentário ao seu colega cético, mas assim como vocês não gostam das tosquises misticóides
estilo vidente Jucelino (e eu também as abomino), eu não gosto que céticos leigos e totais ignorantes em assuntos de simbologia ou
alquimia apareçam no meu gramado se achando donos da verdade. Esses vão levar tapa na cabeça e serão mandados de volta
para o banquinho.

Não existe “versão original” do conto da Branca de Neve. Havia uma enorme tradição folclórica européia, como você bem sabe, e a
versão mais conhecida foi codificada pelos irmãos Grimm, em pleno século 18. Alegar conhecer a “versão original” do conto da Branca
de Neve é como alegar conhecer a “versão original” da história da Loira do Banheiro, do Homem do Saco, ou mesmo o que realmente
aconteceu com Jesus.
No mais, é perigoso apresentar a sua versão como a “versão original”, pois incorre-se no mesmo fanatismo daqueles que dizem que
apenas a sua versão é a “verdadeira”. Sem nenhuma prova.

@MDD – estas tradições afloram justamente porque eram passadas oralmente. A Branca de Neve original podia ser a história de
Perseu e Andrômeda, ou Gilgamesh, ou ainda Astarte atravessando os sete portões do Inferno (cada portão e cada demônio
associado a um planeta – tais quais os anões assim os representam). Eu devo ter na minha coleção uns 30 ou 40 contos clássicos
cujas origens são traçadas no mesmo kernel: desenvolvimento da consciência (yesod), saída de malkuth, domínio dos 4 elementos,
casamento alquímico (sol+lua = yesod e tiferet) e retorno a keter…

Se fomos discutir “origem” como: o principe transou ou beijou a branca de neve? ela tinha uma irmã? ela ficou em um caixão de
cristal ou sobre um pedestal nas montanhas? foi uma maçã ou 3 tentativas de assassinato? estamos discutindo apenas cosmética,
não a origem da narrativa.

Quando digo “origem”, estou indo direto para o “código de máquinas” 010100101110 dos contos de fadas, não sua “skin”, que vai
se transformando através do tempo/espaço.

grande abraço!

52. Fernando Martin


07 de agosto • Editar

Sr. Marcelo,

Sempre vi mitologia como “histórias de mentirinha” + – como o folclore do nosso país. Mas você esta sempre falando de mitologia e até
lançará um livro. “Tio”, o que é isso? O que é a mitologia? De onde vem sua importância? Conhece-la me trará algo de útil? Abraço

53. Kentaro Mori


07 de agosto • Editar

Caramba, Marcelo, vi aqui e a fonte da coluna:


http://portodoceu.terra.com.br/artesimbolismo/simbolismo-bdneve-f.asp

Mostra que a “versão original” a que você se refere é apenas uma versão dos irmãos Grimm! Publicada no Brasil, traduzida por maria
Lúcia Pessoa de Barros!

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 16 of 29

- Grimm, Os mais belos contos de fada de Grimm, tradução de Maria Lúcia Pessoa de Barros, Editora Vecchi, Rio de Janeiro, p.p. 27.

E isso misturado com a versão de Disney, como se fosse a “versão original”…

Se alguma coisa, os Grimm e Disney massificaram o conto, adaptando-o para agradar a audiências cada vez maiores.

As três cores do vestido da Branca de Neve, por exemplo, apenas por mera coincidência correspondem ao CMYK, o cian, magenta e
amarelo. Não teria Disney simplesmente resolvido usar cores fortes para destacar ao máximo a animação?

@MDD – epa! pode parar… não tem NADA sobre “três cores de vestido de branca de neve” no meu texto. Nem no texto dos
Grimm traduzido e nem no texto original que pode ser lido aqui: http://www.gutenberg.org/etext/2591
Já as três cores que mencionei (branco, negro e vermelho) são refêrências do texto antigo, sendo pele, cabelos e lábios.

Cada um em seu gramado: aplique-se a semiótica à vontade, é interessante, mas evitem-se referências a questões históricas ou físicas,
mais verificáveis de forma objetiva.

54. Petch
07 de agosto • Editar

Tem alguma relação com os planetas, as cores das roupas dos anões?

Uma vez eu vi uma versão em que cada anão tinha o nome de um dia da semana, e tinha uma roupa da cor de uma das sete cores do arco-
íris…

Marcelo ,vc tbm não respondeu a minha pergunta no outro post, sobre a existência, ou não, de um “Cabala Inglesa”.
Eu só tinha ouvido falar da cabala tradicional em hebraico, mas eu li em um livro tbm sobre a cabala inglesa e e grega…
Queria saber se isso existe…

abç

55. Sepher Maha-Deva


07 de agosto • Editar

Já havia visto outros contos com grande simbolismo, mas nunca me liguei na Branca de Neve. Os evangélicos falam de que Wall Disney
introduz coisas do “capeta” em seus desenhos e etc… Eles tem um pouco de razão nisso hehehehe.

Já que estamos citando kaballa, estive numa palestra do maçom Zé Rodrix (dos 3 livros a Trilogia do Tempo) onde ele questionava a atual
diagramação dos caminhos do tarot na kaballa.

Ele alega que tal caminho foi feito antes do contato do mundo com a Sepher Yetzirah(por volta de 1940).

Ele disse não ter tempo para finalizar a nova diagramação, mas uma das mudanças é que o Aleph(mago), estaria no caminho entre
Tiphareth e Kether, explicitamente indicado no Sepher Yetzirah. Assim como a carta o “mundo” no caminho entre Binah e Chokmah.

Onde ele convida a pesquisas nesta área, pois ninguém o fez ainda a diagramação usando com refêrencia o Sepher Yetzirah.
No seu curso de Kaballah você passa a diagramação da Golden Dawn? Algum opinião?

56. junior
07 de agosto • Editar

ola!
descobri sua coluna recentemente (faz uns tres dias!)
mas gostaria de saber sua visao sobre alguns trechos biblia e suas simboligias.
ah , muito interessante suas abordagens….
até mais

57. Otavio"
07 de agosto • Editar

Vo leva pro meu cap esse sabado


soh vo tira algumas cosia que eles não iriam intender mas deixo com certeza a referencia
abraço

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 17 of 29

58. Thiago Habib


07 de agosto • Editar

Acompanhem, na comunidade do Teoria da Conspiração no Orkut:

o tópico:
“7 pecados / 7 virtudes”:
http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=48894418&tid=2584086199128204732&start=1
e o tópico:
“Coluna: Branca de Neve e os 7 Pecados Capitais”
http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=48894418&tid=5231399071381890492&start=1

TH13, tem mais do que você quer saber lá!

Lux et Pax!

59. junior
07 de agosto • Editar

indiquei seus post para uma pessoa muitissimo especial que faz anivrasario hoje, vo aproveitar e mandar um abraço “mui enfervecido” pra
ela , ela vai comentar ai todo mundo vi pirar nela, escreve o que eu to dizendo!!!!!!!!!
ate mais

60. Icps
07 de agosto • Editar

Olá,

descobri sua coluna recentemente enquanto procurava por Energia Telúrica e gostei bastante de suas abordagens. Como é bastante difícil
achar matérias na net que mereçam crédito, comecei a ler todos os posts desde a criação da sua coluna.

Ainda não li os mais atuais, porém venho comentar nesse post para pedir que disserte sobre alguns assuntos que, aparentemente (dentro
do que li até agora), ainda não foram citados. Seriam eles:

- Cidade de Petra e Nabateus.

- Manuscrito de Voynich (principalmente o “capítulo 2″, que faz referências aos astros, que é mais sua área)

- Nikola Tesla e sua possível ligação com o Experimento Filadélfia. Li bastante sobre isso, porém não fiquei plenamente convencido de
que as fotes que tive acesso são realmente confiáveis.

- Crianças Índigo. Recentemente, achei na net uma matéria sobre um garoto de 7 anos, chamado Boriska que, repentinamente, começou a
partilhar conhecimentos que ele dizia estar em seu interior. Dizia ter vivido em Lemúria e descreve com riqueza de detalhes a vida dessa
época e sua civilização, fala sobre uma forma de vida subterrânea em Marte e sobre tecnologias não conehcidas. Como não achei tantas
fontes sobre isso, não posso confirmar sua veracidade.

- Planeta Higienizador (Marduk) e sua possível ligação com a inversão polar.

E por fim gostaria que me recomendasse uma bibliografia sobre escritas antigas, como: javanês antigo, brahmi, aramáico e, caso haja,
algumas escritas logográficas e logofonéticas também.

Abraço e parabéns pelo sucesso.

61. TH13
07 de agosto • Editar

Valeu. Sugiro mudar o nome dessa matéria aqui então para: “branca de neve e as sete virtudes alquímicas planetárias”.

TH13, revisor desocupado…

@MDD – mas ai não chamaria tanta atenção e nem apareceria no google do jeito que eu quero depois… hehehehe… mas você
está correto.

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 18 of 29

62. EduMartins
07 de agosto • Editar

Tio DD, fale um pouco sobre o acelerador de partículas do CERN, tenho certeza que a sociedade ocultista deve saber algo sobre esse
grande evento que deveria acontecer hoje e foi novamente adiado pra 10 de setembro…

63. Eduardo
07 de agosto • Editar

Marcelo,

Uma dúvida: O sistema solar sistema solar não é composto de 9 planetas? No texto você se refere a 7 planetas. Lembrando que a Lua é
um satélite e o Sol é uma estrela.
Abraço

@MDD – apenas os 7 planetas visiveis a olho nu. Sendo que a palavra “planeta” significa “peregrinos”, ou seja, sol e lua não são
considerados planetas pela ciência ortodoxa.

64. Bolívar
07 de agosto • Editar

Marcelo,

Walt Disney era mesmo homossexual?

Não que isto influência alguma coisa, mas se ele não for, acho que já sei quem inventou isto para difamá-lo!!!

Abraço.

OBS1
Frutos: Comecei a ler Eliphas Levi : Dogma e Ritual

OBS2
Recebeu os arquivos que eu te mandei por email?

65. Efigenio Loucypher


07 de agosto • Editar

Espero ansioso seus comentários sobre bela adormecida, pinochio, mogli, peter pan, cinderela e tom & jerry

66. luiz
07 de agosto • Editar

Respondendo ao Fernando Martin, conhcer mitologia tem 3 aspectos muito bons:


1) As grandes mitologias do planeta (grega, egípica, persa, etc) são originárias das religiões antigas. logo, mostra as bases do sistema
religioso que moldou uma civilização inteira. Se nos tempos atuais onde temos uma suposta divisão entre Igreja e Estado temo a questão
do movimento evangélico, o estado do vaticano, as lutas no oriente médio, etc, imagine quando tínhamos o rei considerado o
representante divino!
2) Essa histórias visam transmitir algo que gerava a sensação de maravilhoso junto com ensinamento moral. Vide história do rei midas
( aqui tem uma versão bem completa que mostra o que falo) http://www.lunaeamigos.com.br/mitologia/midas.htm
3) A própria estrutra do mito, o responsável pela sensação de maravilhoso, vem por atingit diretamente a psiquê humana:
http://br.geocities.com/carlos.guimaraes/mitos.html

67. chatobacarái
07 de agosto • Editar

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 19 of 29

incrível. vejo que daqui uns dias teremos um post onde veremos “claros” indícios que nos livros de física do segundo grau encontram-se
irrefutáveis provas de sinais ocultistas ou o que quer que seja. dessa maneira meu amigo, dá para transformar qualquer um em “iniciado”.
não sei o que me diverte mais, ver você falando em “cultura ocultista” ou ficar cavocando celebridades atemporais e transformando-as em
iniciados, melhor, ver os comentários de tanta gente de inteligencia mediana, ou pior, achando tudo isso o máximo….hehe….será que está
faltando alguém dos grandes artistas, políticos, conquistadores, etc. que não é iniciado (ocultista, sei lá)?

68. Kentaro Mori


07 de agosto • Editar

MDD: “Por que eu nunca li um único artigo cético tentando questionar os experimentos cientificos do Waldo Vieira, por exemplo?”

Mori: Leia a Skeptical Inquirer, ou mesmo artigos céticos publicados no Journal of Scientific Exploration ou nos próprios journals da
Parapsychological Association. Lidam com o que há de mais sólido na área de pesquisa psi, no que, deve ser dito, os trabalhos de Vieira
deixam muito a desejar em comparação com experimentos Ganzfeld e afins. Já há décadas céticos como Ray Hyman e Sue Blackmore
discutem com e como pesquisadores psi sobre os resultados e as análises e meta-análises de todo o corpo de conhecimento da área.
Sagan faz referência a tais trabalhos de Hyman e Blackmore, e estava informado sobre as principais questões e polêmicas realmente
relevantes na área — tanto que menciona a telepatia como uma das alegações que acha que merecem consideração séria.
Dizer que ele não teria coragem de abordar o tema a fundo é simplesmente leviano, não apenas rude, e revela completo desconhecimento
da extremamente rica e controversa discussão entre céticos e defensores de fenômenos psi. Agora mesmo, neste exato momento, Dean
Radin acaba de publicar uma violenta crítica à crítica de Hyman que por sua vez foi feita em uma convenção parapsicológica (e sobre o
qual comentou na última Skeptical Inquirer).
Marcelo, céticos não são tão superficiais assim em sua abordagem de tais temas. A maioria talvez sim, mas há alguns especializados em
determinadas áreas. Incluindo a parapsicologia.

MDD: “Quando digo “origem”, estou indo direto para o “código de máquinas” 010100101110 dos contos de fadas, não sua “skin”, que
vai se transformando através do tempo/espaço”.

Mori: Bem, você escreveu para as crianças “acompanharem a versão original”. E, ao citar o texto do Cid de Oliveira, se envereda em
muitos detalhes da “skin”, que sabemos que mudaram mesmo em versões dos irmãos Grimm. Como escrevi lá na comunidade no Orkut,
não penso que qualquer folclorista ou mitologista concordaria que exista uma “origem da narrativa” em particular que possa ser
apresentada com o mínimo de segurança. Os contos de fada, os mitos, têm sempre diferentes e múltiplas interpretações, nenhuma delas é
definitiva, não existe origem absoluta. E a interpretação inversa — a de que o conto foi “feito” para expressar significados ocultos, e não
para que infinitos signicados sejam extraídos do conto — me parece especialmente inapropriada.

MDD: “não tem NADA sobre “três cores de vestido de branca de neve” no meu texto”.

Mori: É verdade, foi mal, falha minha. Nem você nem o Cid mencionaram as cores do vestido.

Abraço!

69. DK
08 de agosto • Editar

Estava eu vendo os vídeos mais vistos hoje no brasil e me deparo com isso: http://www.youtube.com/watch?v=197wJSbSBbs (Disney e
Satanismo – Subliminar – Pastor Josue Yrion). Definitivamente não existe coincidência para Deus (ou para o Google, sei lá como você
quer chamar ele)

70. Melquisedeque
08 de agosto • Editar

Muito bom o texto, as alegotias, simbolismos…


Os céticos que estudem + antes de meter a boca no trombone!!

continue firme DD!! Aguardamos +


abraços.

71. Shakaw
08 de agosto • Editar

Muito bom o texto Marcelo! Você ainda deve alguma coisa mais direcionada à vida desconhecida do Disney, que nós mortais não
sabemos.

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 20 of 29

Só achei o texto um pouco difícil de ler/entender, apesar de ter acompanhado todas colunas -.-

72. James Ortiz


08 de agosto • Editar

Marcelo, primeiro agradecendo a mais um ótimo post seu, obrigado por ajudarnos.
O seu comentário:
***Quanto ao star wars, eu te mostro todos os arcanos do tarot escondidos dentro da trilogia original… mas isso porque o Lucas e galera
tiveram contato com o Campbell, um dos maiores estudiosos de mitologia comparada do século XX.***

Se por favor vc puder fazer um post, ou me enviar por e-mail, como fã de Star Wars eu agradeceria mto.

Parabéns pela excelência.

73. Habib, demasiado Habib


08 de agosto • Editar

Mori, esse é o problema de céticos… razão pura, pouca sensibilidade para buscar o centro do imensurável (um cético diria: “CENTRO do
imensurável? Como chego lá sem medidas? rsrs).
Nem tudo dá pra ser calculável… e o que pode ser calculado está no físico (finito, efêmero, mutável).
Não estou fazendo a defesa do outro oposto (o da espiritualidade pura), porque estaria caindo no mesmo erro, mas é preciso saber que não
tem MEU GRAMADO e SEU GRAMADO…

só faltava essa… eu ter que escolher em que gramado pasto…

“mu!”

74. Caio
08 de agosto • Editar

Ótimo texto. Faz pouco tempo que acompanho sua coluna e ela tem feito eu pensar muito sobre como eu me vejo. Além é claro de ter me
aberto os olhos para a diferença entra uma crença religiosa e um estudo sobre o que realmente acontece, sempre tive a mente muito aberta
mas infelizmente ainda tinha alguns preconceitos infudados e que agora estão “iluminados” pela razão. Agradeço por divulgar esse
conhecimento (que as otoridades não deixam ser levados à serio) e pelo principal: me fazer pensar.
Ah, sim…Você estará na Bienal no dia 18/08 (segunda)?
Obrigado, e boa sorte. =D

75. Karol
08 de agosto • Editar

Gosto muito de todos os textos que o DD escreve, e o parabenizo muuuuito por tal atitude. Mas dessa vez ficou uma dúvida, vc falou …
“Desde a maçã de Adão e Eva…” se eu não me engano, na bíblia não cita especificamente a fruta maçã, ela só fala em um tal “fruto” da
ávore da vida, ou “fruto proibido”, mas não fala em maçã…

@MDD – sim, você está correta. Na Biblia não fala qual é o fruto proibido. Ele só ficou “famoso” como sendo a maçã após o
século VII, quando houve o choque de cultura com o paganismo celta, que considerava a maçã símbolo da sabedoria.

76. pablo luiz


08 de agosto • Editar

se a maçã é considerado o fruto do conhecimento, pq ela ficou engasgada com ele e de certa forma “morta”? entende-se q esse tipo de
conhecimento nao seria necessario ou insuficiente para ela no estagio atual?

77. joe lenon


08 de agosto • Editar

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 21 of 29

Felicitas!!! You’re so near ‘then I could fell the smell of ZapdosChrist!!!


You’ll be one of us!!! Yo te credo!!! Io te sono grato!!! Still like this ….
Liberdade é tudo que nos falta!!!

78. Kelthuzad
08 de agosto • Editar

Fala tio Marcelo !

Bom… acompanho sua coluna na época do computador celeste, isto é, do começo. Mas ultimamente andei percebendo que você anda
dando muita moral para esse povo que adora arranjar briga… tenho até a impressão que você anda “puto” com essa galera e está
respondendo a eles de maneira curta e grossa…
Com todo respeito, acho que nao ha necessidade de retrucar eles… perda de tempo.

Ahh, e quando vai falar de Hitler ? em breve ?

Abraço e tudo de bom.

79. Rabbony
09 de agosto • Editar

Belissima explicação sobre a historia da branca de neve, tio Marcelo. Nunca imaginei a historia real e não o modo com a disney colocou.
Parabens e desejo boa sorte na bienal.

P.S.: Sorteia umas enciclopedias para seus sobrinhos…

80. Danili
09 de agosto • Editar

Amei o seu blog , amei esse estudo sobre a branca de neve , já tinha lido algo sobre isso , mas vc deu muitos detalhes que eu desconhecia.
Vc poderia falar futuramente sobre ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS, visto que esse conto é bem mais rico no que tange a assuntos
iniciáticos, já li há anos um texto que falava sobre isso …e acho q vc nos trazendo esse conto, iria ser showww.
PARABÉNS e obrigado por partilhar tanta sabedoria
PAZ E LUZ

81. André
09 de agosto • Editar

Olá DD!! Gostaria de te perguntar se todos os contos de Disney remetem ao ocultismo, ou sua maioria? Ele queria passar para as crianças
conceitos de ocultismo para que ficassem em seus subconscientes para o futuro? Quando a sociedade evoluisse a ponto de ser discutidos
abertamente em muitos lugares? Desde já agradeço!!

82. André
09 de agosto • Editar

Voltei com outra pergunta! Estou lendo um livro espírita “A CAminho da Luz” de Chico Xavier (por Emmanuel) no qual emmanuel senta
o pau na Igreja Católica, falando até que o número 666 associado ao diabo estaria nos nomes dos papas mais antigos, na forma de
algarismos romanos, axo q vc até já comentou sobre essa passagem de emmanuel. Eles usavam esses números como forma de poder ne?
E cara, você axa q a Igreja nos tempos de hoje ainda é muito ruim? Poderia dizer pq? vlw

83. nelson cunha


09 de agosto • Editar

vc pretende vir na Bienal do Livro-RJ?

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 22 of 29

84. Raissa
09 de agosto • Editar

Gostaria de parabenizar pelo trabalho feito no Sedentário. Adorei esta coluna sobre a Branca de Neve.

Gostaria de fazer um pedido, escreva sobre a religião (ou culto) do SANTO DAIME.

Obrigada.

85. Saulão
10 de agosto • Editar

Tio Marcelão, aproveitando e falando de Livros, queria q vc comentasse sobre as Obras de Tolkien e suas caracteristicas Herméticas

Abraço

86. Kalki
10 de agosto • Editar

Acho q eu ouvi alguem dizendo algo sobre montanhas, coisas do tipo “se a montanha não vai ao monge…”

87. Hortência
10 de agosto • Editar

Eu vi em outros lugares a utilização de azul, em lugar do preto, seguido branco e vermelho. Isso também acontece??

88. Argenta
10 de agosto • Editar

Seria interessante falar sobre o conto “João de Ferro” dos Irmãos Grimm e toda a sua simbologia…

89. Delta
10 de agosto • Editar

Um evangelico/protestante/crente ou seja lá o que for


certa vez pregando me disse – “a verdade dói… mas liberta.”
as vezes tenho vontade de pregar tambem sabia ,da uma de zarathustra as vezes queria ter a mesma disposiçao que voce,claro que nao
tenho vocabulario suficiente quiçá bases e argumentos tao convincentes como os que encontro nos seus textos mais ainda sim espero um
dia mudar isso,nem que eu monte uma igreja evangelica e prometa vender a salvaçao…
e dizer pra todo mundo que a verdade doi,mais liberta…
dizer verdades….
feliz por essa coluna ter cada vez mais novos leitores,acompanho desde seu primeiro post e é inevitavel nao notar como a cabeça da
turminha foi mudando…a minha entao nem se fala,aprendi muita coisa…

90. L.F.
12 de agosto • Editar

Para mim, exatamente pelo fato de os ocultistas terem esse hábito de espalhar as folhas pela floresta, colocando debaixo de nossos narizes
referências aos conhecimentos que julgam possuir é que nunca podemos ter certeza de que estamos nos deparando com uma folha normal
ou uma “premiada”.

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 23 of 29

Pode ser que o texto original tenha referências ocultistas? Claro que pode. Mas pode ser também apenas mais um texto comum.

É por isso que eu costumo considerar interpretações com neutralidade. Nem acredito, nem desacredito. E já que não temos como consultar
o autor original, assim devo permanecer…

De qualquer maneira, agradeço pelo empenho em trazer a luz para as massas (meu caso). =)

Grande abraço

91. eric
27 de agosto • Editar

sera q vc ja postou algum sobre alice no pais das maravilhas?????


pra mim aquilo é o manual da ‘projecao astral’ ou como queiram chamar, escrita numa época em que só seria publicado em forma de
conto infantil

92. naraly cardozo pissardo


22 de setembro • Editar

a florzinha e a minha cachrra ela e linda eu se chamo naraly eu tenho 7anos


coquer coiza me liga e 32036367

93. Tamino
28 de outubro • Editar

No caminho vamos descobrindo as respostas da nossa missão…

94. Paulo Craici


28 de outubro • Editar

Humm.. o dunga nunca me enganou.. rsrs..

Bom é certo que o conto é antigo, então realmente não sei como surgiu e porque, mas se o tio Disney era iniciado e seguia o ocultismo
então certamente ele o reescreveu com essa intenção (lembrando tb que ele já deve ter aprendido o conto com essa visão).

Muito interessante ver a linguagem usada no conto “”original”"(leia-se antigo) a parte do “desapertaram-lhe o vestido e até lhe
despentearam os cabelos e a lavaram com água e vinho.” por exemplo :O

Muito legal o post, espero que tenha mais histórias/filmes/livros conhecidos, mostrando a visão ocultista.

Abraços

95. Jota®
02 de novembro • Editar

Entendo tudo isso q foi dito, de forma racional de q realmente usaram de uma história para passar adiante um pensamento, uma filosofia
pessoal própria.
Como na Idade Média, criar ‘grupinhos’ era comum, eles tinham que passar isso adiante de alguma forma, nem q fosse subliminar.
Mas há muito mais por aí q é oculto e nossas crianças assistem sem saber oq estão vendo.

Só fica ruim de ler os comentários, fica sempre algo na garganta querendo dizer algo mas não dá…por que aqui não tem condições de se
discutir assunto. Só se cabe elogios…nada mais.

E como é de lei, fica aqui meu elogio, ficou bom…as pessoas tem preguiça de pesquisar isso na net, e agora tem tudo mastigadinho aí,
sem embromation.

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/branca-de-neve-e-os-sete-pe... 06/08/2009
Branca de Neve e os sete pecados capitais | Sedentário & Hiperativo Page 24 of 29

96. Luiza
20 de novembro • Editar

quando minha filha tinha dois ou tres anos ela ssistia esse desenho diariamente. Viu mais de cem vezes. Ela nasceu com conhecimentos
hermeticos. Essa simbologia deve ser explicada as criancas? Ela gosta porque entende? Sei que as criancas gostam da repeticao, porque
traz seguranca. Mas afinal porque estes contos iniciaticos fascinam as criancas?

97. LETICIA CALMON RODRIGUES


02 de dezembro • Editar

foi muito perfeito adorei o q lí sai daquela baboseira de culto ao demÔ nio ,estava exatamente procurando algo na internet que me desse
uma opinião inversa do comum de que as histórias da disney são maléficas.
Quando lí me indentifiquei muito e lembrei de brincadeiras e idéias q tinha quando criança ao ver a estórinha , achu q crianças são
realmente mais puras a enchergar certas verdades por tras das coisas!

98. Loka
08 de abril • Editar

Olha eu fui lendo so ate onde tem a fotinho da madrasta com o espelho atras [ ou sej nao li quase nada!] isso pq eu nao achei coerente a
explicação das coisas como ciencia, biblia, alquimia e Hermetismo.. sei la.. começou a me parecer muito viagem…
eu cheguei a ler um texto bem resumido sobre o assunto publicado na revista superinteressante que abordava o tema mais assim: a
madrasta seria uma mãe multi facetada e que na verdade a historia se trata de vaidade [a mãe envelece enquanto ve a filha com a beleza da
juventude]. Eu ate achei que faz algum sentido!

mas o seu texto nao me prendeu a atenção pelo simples fato de parecer mirabolante demais.

99. Loka
08 de abril • Editar

Olha eu fui lendo so ate onde tem a fotinho da madrasta com o espelho atras [ou seja nao li quase nada!] isso pq eu nao achei coerente a
explicação das coisas como ciencia, biblia, alquimia e Hermetismo.. sei la.. começou a me parecer muito viagem…
eu cheguei a ler um texto bem resumido sobre o assunto publicado na revista superinteressante que abordava o tema mais assim: a
madrasta seria uma mãe multi facetada e que na verdade a historia se trata de vaidade [a mãe envelece enquanto ve a filha com a beleza da
juventude]. Eu ate achei que faz algum sentido!

mas o seu texto nao me prendeu a atenção pelo simples fato de parecer mirabolante demais.

100. yeye
13 de abril • Editar

caracaa maluuuco
vim ler pra fazer o trabalho e acabei com minha infancia T.T
AHSUHASUHSUASHUh

mas aii, e incriivel com tudo bate,


Medo

101. Magalhães Jr
09 de junho • Editar

MEU, PURA BALELA!!!


NINGUEM É DONO DE VERDADE ALGUMA.
ME DESCULPE MDD, MAS VC FALA O “QUE VC ACHA”…
EM HIPÓTESE ALGUMA, SIGUINIFICA EXPRESSÃO DA VERDADE!
CERTO, ESTAVA SOCRÁTES, QUANDO DISSE: “SÓ SEI QUE NADA SEI”

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Sócrates chegou a conclusão que a sabedoria ultrapassa nossos limites e não temos como percebê-la na sua totalidade.
O verdadeiro sábio é aquele que se coloca na posição de eterno aprendiz.
ESPERO QUE VC TIRE ALGUM PROVEITO DISSO !

102. isadora santos de almeida


15 de junho • Editar

eu acho muito legal bijos isa te adora branca de neve

103. isadora santos de almeida


15 de junho • Editar

104. Não tim


08 de julho • Editar

Que Merda!

105. julia
26 de julho • Editar

nossa…belo ensinamento para as crianças

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