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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

EDUARDO ABEL ROHLING

Habilitação em História

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM HISTÓRIA

CARLINDA/MT

2008
2

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM HISTÓRIA

Relatório de Estágio Supervisionado II,


Apresentado como requisito, para a
conclusão do Curso de História
Licenciatura Plena à Universidade de
Cuiabá - UNIC. Sob as orientações da
Professora Ms Maria de Lourdes Fanaia
Castrillon.

CARLINDA/MT

2008
3

DEDICATÓRIA

A Deus, que me concedera até o presente momento, vida, saúde e sabedoria para
continuar nesta caminhada participativa da História. Aos meus familiares e amigos que me
proporcionam intenso prazer social e acreditam na breve conquista que estou trabalhando para
realizar.
4

AGRADECIMENTO

A Deus que me deu saúde, força e perseverança no decorrer dessa caminhada e


iluminou meus passos nos momentos mais difíceis dessa jornada. A minha família e amigos
que me apoiaram e incentivaram durante todo esse processo para que eu não desistisse quando
estava desanimado. Em especial minha mãe Maria Inês Alves Rohling e meu pai Osmar José
Rohling. Agradeço ainda a todos os amigos de faculdade pelo companheirismo no decorrer
desse período.
5

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 06
2 METODOLOGIA.................................................................................................... 08
3 CRONOGRAMA..................................................................................................... 10
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................... 11
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 21
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................... 23
ANEXOS

1 INTRODUÇÃO
6

O presente relatório terá como principal função demonstrar as etapas percorridas


no decorrer deste processo. O referido estágio teve a carga horária de 200 horas, realizados
em escolas no município de Carlinda – MT.
Como exigência para o término do Curso de Licenciatura Plena em História
oferecido pela Instituição de Ensino UNIC – Universidade de Cuiabá através do Programa de
Expansão Universitária em Carlinda/MT, O acadêmico passa por um processo de estágio
supervisionado. Estágio este trabalhado em sala de aula, que foi supervisionado pelo professor
de estágio. E em seguida a elaboração de um relatório demonstrando todas as atividades
desempenhadas durante esse período.
A segunda etapa do estágio supervisionado esteve sob orientação da Professora Ms
Maria de Lourdes Fanaia Castrillon no período de Julho a Dezembro de 2008, realizado em
escolas do município de Carlinda sendo elas a Escola Municipal Manoel Bandeira localizada
no núcleo urbano, Rua das Maravilhas, s/nº e Escola Estadual Frei Caneca que esta situada na
Comunidade Nazaré, Estrada “D”, s/n – Zona Rural.
O estágio é um importante instrumento para os futuros profissionais da educação,
pois é através dele que colocamos na prática os nossos conhecimentos e aprimoramos nossas
técnicas para a futura profissão, contribuindo para o desenvolvimento dos conhecimentos
adquiridos na sala de aula da faculdade principalmente nas disciplinas de Didática e Prática de
Ensino oferecido por esta instituição de ensino.
O estágio supervisionado é de suma importância a nós acadêmicos, pois é através
dele que colocamos em prática parte do que aprendemos no decorrer do curso, através das
aulas, das diversas e fantásticas bibliografias que muito contribuíram e contribuirão no
aperfeiçoamento intelectual de caráter social. Durante o estágio pude relacionar o conhecer
acadêmico com a prática em sala de aula, acelerando a formação profissional, possibilitando
perceber as dificuldades e assim buscar aperfeiçoamentos para que possa me tornar um
profissional capacitado.
A prática não é tão fácil, como às vezes nos aparentam ser nos momentos teóricos
que são vivenciados na sala de aula na qualidade de acadêmico. Neste período em que tive
que estagiar para cumprir a minha carga horária deparei-me com situações que me fizeram
lembrar de exemplos apresentados teoricamente, então recorri as anotações e livros que muito
contribuíram para desenvolver as regências das aulas, que espelhadas foram nas aulas que
professores especialistas e mestres, com muita dedicação e fascínio nos transmitira, desde o
processo de elaboração do Projeto de Estágio ao Planejamento que temos que ter em mãos, na
função de infalível instrumento que norteara estas poucas aulas das milhares que estão por vir.
7

No decorrer do processo de estágio supervisionado utilizei diversas metodologias


de trabalho, pois tive que me adequar à realidade de cada escola, exigindo assim metodologias
diferentes. E é isso que faz do professor um educador, é ele o responsável por orientar essas
crianças para a vida, preparando-as para viver em sociedade, que cada vez mais exige muito
das pessoas e quem não estiver preparado, dela será excluído. Por isso o professor deve estar
capacitado assumindo a sua área, tornando-se assim um profissional preparado para melhor
atender os alunos. Trabalhei com aulas expositivas, debates com auxilio do vídeo e data show,
que é algo novo no âmbito escolar municipal, e pude prender assim a atenção dos alunos no
conteúdo. Para trabalhar os conteúdos utilizei-me dos eixos temáticos citando o cotidiano
vivenciado. É muito difícil um aluno participar com emoção de uma aula que fale de
revolução industrial, por exemplo, a não ser que o professor encontre modos de tornar essa
aula dinâmica e introduzindo os alunos na história, de forma que eles se sintam parte dela.
Porem muitas vezes como no caso a escola não oferece materiais didáticos desse nível
tecnológico, e os professores devem utilizar da criatividade para chegar ao objetivo esperado.
Dessa forma estaremos combatendo os problemas de aprendizagem como falta de
atenção, desmotivação, baixo rendimento e, também tornando as tarefas didáticas mais fáceis
pela significação dos conteúdos. Podendo se utilizar dos recursos didáticos que a escola
possua, com base na combinação de técnicas de leituras, comparação de teorias, pesquisas,
discussão de fatos e informações e posteriores produções escritas, destacando a importância
de conduzir o aluno a perceber que sua aprendizagem é composta por diversas e variadas
etapas e que ele é o sujeito desta aprendizagem.
8

2 METODOLOGIA

A segunda fase do estágio igualmente ao primeiro é constituído de diversas etapas,


as quais serão apresentadas de forma descritiva e seqüencial o seu desenvolvimento, que
aconteceu em 200 horas, onde 20 horas foram destinadas para pesquisa a campo, 40 para a
elaboração da proposta, 80 para a execução da mesma, 50 para a elaboração do relatório e
destinado á sua apresentação 10 horas.
Já de posse da Carta de Apresentação iniciei o estágio logo no dia seguinte à
liberação1, pois já havia conversado com a direção e os professores regentes da disciplina de
História das escolas em que iria desenvolver os estágios, numa data pré-estabelecida, juntos
traçamos os planejamentos das atividades a serem desenvolvidas. Iniciei minhas atividades já
ministrando as aulas para as turmas 6º “A”, 6º “C”, 7º “C”, 8º”B” /ano do Ensino
Fundamental na Escola Municipal Manoel Bandeira, e para o 1º, 2º e 3º Ano do Ensino Médio
na Escola Estadual Frei Caneca.
Trabalhei com as turmas os conteúdos, que o professor regente estava
desenvolvendo, utilizei dos recursos didáticos que a escola possuía e outros que eu na
qualidade de acadêmico estagiário e o professor regente julgamos serem necessários, em
concordância com os livros didáticos adotados pelas escolas. As aulas foram trabalhadas de
formas expositivas na qual o professor explica oralmente e utiliza o quadro, podendo se
transmitir, numa única aula, conhecimento a um grande número de alunos, e passar
informações ainda não disponíveis em livros, revistas ou outros meios impressos, utilizando
informações que o professor dispõe. O professor não pode monopolizar seu conhecimento e
sim partilhar com os alunos. Ele deve fazer com que os alunos sejam críticos preparando-os
para a sociedade, levando o conhecimento ao aluno, para que a partir disso ele tire suas
próprias conclusões, dando apoio por certo tempo e depois liberta para que seja autônomo.
Outro interessante método de discussão utilizado no estágio foram os debates, em
que os alunos podem manifestar suas opiniões, pois podem compartilhar e discuti-las, através
deste diálogo coletivo è possível que possam ver de diferentes ângulos uma determinada
situação, e até mudar de opinião, foi utilizado também à exibição de filmes, que é bastante
atrativo para os alunos, porem não basta passar filmes para substituir a fala do professor sobre
um determinado assunto, é preciso propor a leitura reflexiva desses meios, portanto as aulas

1
A liberação do Estágio Supervisionado se deu no dia 28 de julho de 2008 pela professora Ms Maria de Lourdes
Fanaia Castrillon.
9

com vídeos complementam o conteúdo, na forma de representação do real e na busca de uma


maneira mais atraente da se estudar história.
10

3 CRONOGRAMA

A segunda etapa foi sob as orientações da Professora Ms Maria de Lourdes Fanaia


Castrillon no período de Julho a Dezembro de 2008.

MÊSES JUL/08 AGO/08 SET/08 OUT/08 NOV/08 DEZ/08


ATIVIDADES
Orientação do X
Professor
Estudos com os X
Professores
regentes das
escolas de estágio
Estudo dos PPP X
Entrega do X
controle de
freqüência e
avaliação do
acadêmico aos
professores
regentes.
Planejamento X
Regência X X X X
Elaboração do X X X X X
Relatório de
Estágio
Supervisionado II
Revisão do X
Relatório e
entrega do mesmo
11

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Sou o acadêmico Eduardo Abel Rohling da turma de historia da UNIC –


Universidade de Cuiabá. Tenho 20 anos, sou morador da cidade de Carlinda desde pequeno,
estudei as seres iniciais na Escola Euzínio de Almeida Sobrinho, da Comunidade São Pedro
Apóstolo, Linha Bom Semeador, tendo como primeiro professor o Sr. José Carlos Alves sendo
ela uma extensão da Escola Manoel Bandeira. Quando terminei a terceira série, meus pais
resolveram mudar para o núcleo urbano, pois a extensão não fornecia a continuidade dos
estudos.
Conclui o ensino médio no ano de 2004, com 16 anos de idade na escola Estadual
Tancredo de Almeida Neves. Na época por a cidade de Carlinda não possuir faculdades e a
cidade mais próxima ficar a 32 km (Alta Floresta) fiquei um ano afastado da sala de aula.
Quando surgiu a oportunidade de se abrir um curso da UNIC – Universidade de
Cuiabá em Carlinda no ano de 2006, fiquei muito entusiasmado, e diversas pessoas, incluindo
meus pais e especialmente minha mãe me incentivaram a iniciar o curso de História.
A UNIC - Universidade de Cuiabá é uma Instituição de Ensino particular com sede
na cidade de Cuiabá/MT. É uma das Universidades que mais se destacaram no Ensino
Superior brasileiro, suas ações empreendedoras fez com que estivesse presente a outro
município com o Programa de Expansão Universitária, proporcionando aos seus acadêmicos
condições de buscar melhoramento profissional e tornando competitivos ao mercado de
trabalho.
Foi implantada no dia 19 de abril de 1988 como a primeira Faculdade de iniciativa
privada na região, com o nome de União das Escolas Superiores de Cuiabá. Os primeiros
cursos: Pedagogia, Ciências Econômicas e Matemática ocuparam, inicialmente, as instalações
do Departamento de Ação Social Arquidiocesana (Colégio DASA), de propriedade da Cúria
Metropolitana. Depois de alguns anos em 2005, foram lançados ao mercado de trabalho
16.408 novos profissionais nas mais diversas áreas do conhecimento, além de mais de 200
pesquisas cientificas. 2006/2007 a UNIC conta com 55 cursos de graduação entre
bacharelado, licenciatura e tecnológico, somados os 49 cursos de pós-graduação lato sensu e
MBA, além dos cursos do Centro de Idiomas - Inglês, Espanhol, Alemão, Italiano, Francês e
Português. Atualmente a UNIC tem mais de 14.845 alunos. Seu quadro de professores é
constituído por aproximadamente 523 professores, incluindo doutores, mestres e especialistas
nas diversas áreas do conhecimento. Além disso, conta com 381 funcionários técnico-
12

administrativos que prestam apoio nos diversos órgãos e setores da Universidade, instalada
em uma área construída de 42.186,00 m2.2
No ano de 2007 comecei a trabalhar com a disciplina de História em uma Escola
na zona rural a 12 km da cidade, a Escola Joaquin Nabuco que esta situada na Linha 15
comunidade Caná. Iniciei minhas atividades em julho e fui até o fim do ano.
Em 2008 fiz minha inscrição para pegar aulas, e iniciei o ano trabalhando em duas
escolas a Escola Municipal Manoel Bandeira que esta situada no setor urbano à Rua das
Maravilhas, s/nº e Escola Municipal Padre Geraldo da Silva Araujo que se encontra na
Estrada “A”, km16 Comunidade Damasco. Onde desempenhei um trabalho com muita
competência e organização, fato que foi possível por decorrência das aulas muito bem
explanadas pelos professores na faculdade.
Estudei minha vida inteira em escolas publicas, hoje sou acadêmico da Unic,
turma de Historia 2006-2008, trabalho há dois anos na educação, como professor de História.
Iniciei minhas atividades após já estar estudando na Universidade de Cuiabá. Isso só foi
possível pela constante ajuda da administração municipal. A prefeitura da cidade de Carlinda
sempre incentivou o curso oferecendo oportunidades aos alunos para que pudessem continuar
estudando, tornando assim a cidade com a maioria de professores formados e capacitados.
Desempenhei os estágios supervisionados na escola Municipal Manoel Bandeira e
Escola Estadual Frei Caneca.
Iniciei minhas atividades logo no dia seguinte da liberação no dia 29 de julho de
2008, pois já havia procurado antecipadamente as Escolas, primeiramente a Escola Manoel
bandeira, por ser minha escola de trabalho facilitou-se a comunicação com os colegas
professores, coordenadores e diretor. Estagiei em sala de aula nos períodos, matutino e
vespertino para as turmas do 6º Ano “A” e “C”, 7º Ano “C”, e 8º Ano “B”.

A Escola Manoel Bandeira conta com uma estrutura de 10 Salas de aula, 02 Salas
de aula provisórias, 01 cozinha com dispensa, 03 banheiros feminino, 03 banheiros
masculinos, 01 sala de laboratório de informática com 12 computadores, 01 sala de
professores com banheiro masculino e feminino e 01 computador para os professores, 01 sala
de direção e secretaria com banheiro, 01 quadra de esportes coberta. Esta em construção mais
um pavilhão com 3 salas de aula e mais 4 banheiros sendo 2 para portadores de necessidades
especiais. Portanto a escola Manoel Bandeira dispõe de um espaço físico, e uma estrutura
adequada para os 632 alunos matriculados, com acesso a internet e algumas salas de aula com
ar condicionado. Sendo também utilizada no período noturno para atender as extensões das
2
Cf. informações retiradas do site www.unic.edu.br
13

faculdades de Administração, Letras e Pedagogia da UNIFLOR, Turismo e administração da


FASIP e inclusive o curso de história da UNIC3.

A Escola Manoel Bandeira foi criada em 1982, na Comunidade Estrela Dalva,


Rodovia MT 208, km 114 e regulamentada pelo Decreto Lei 067/85. No início a escola
utilizou um espaço que funcionava um posto fiscal da Cooperativa Agrícola de Cotia, que
mais tarde foi cedido ao INCRA. Funcionava em dois turnos, com aproximadamente 80
alunos. As primeiras professoras foram Janice Terezinha Zanco e Terezinha Foscarim dos
Santos. Era na escola que se davam os encontros sociais (eventos comunitário), servia
também como igreja católica, isto até o final de 1984. Em 1985 foram construídas duas salas
de aula através de mutirão pelos colonos assentados, onde passou a atender 5 turmas na forma
multisseriada4 e em 1986 a escola antiga foi desativada.

Em 1999 a Escola Manoel Bandeira foi nucleada e transferida para setor urbano à
Rua das Maravilhas, s/nº, acolhendo também as Escolas Euzínio de Almeida Sobrinho, da
Comunidade São Pedro Apóstolo, Linha Bom Semeador; Escola Maurício de Souza, da
Comunidade Gálatas, Ramal Jatobá, sendo a senhora Flávia Cristina da Silva da Costa a
primeira professora, e a Escola José de Alencar, da Comunidade Nova União, rodovia MT
208, tendo como primeiras professoras Diva Maria Brito de Souza e Maria de Fátima Santos
da Silva. Tais escolas foram desativadas.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Manoel Bandeira atende a clientela do
Ensino Fundamental em regime de externato, em três turnos de funcionamento: matutino,
vespertino e noturno.
A escola acredita que os princípios filosóficos que fundamentam a comunidade
escolar dividem-se em quatro eixos norteadores: homem, mundo, escola e conceitos
fundamentais. Somente com a união desses quatro eixos através do diálogo, da
responsabilidade, da cooperatividade, do compromisso, da união, da humildade, da
coletividade, com respeito às diferenças, e em uma relação igualitária e que iremos conseguir
passar uma educação de qualidade.
O ser humano e o agente de transformação de si e do meio em que vive têm sua
cultura e possui valores, faz parte do mundo estando presente em uma sociedade, em uma
comunidade, numa família. O processo de educação é a base da formação do ser humano. É
na escola que se encontra o espaço onde se dá continuidade a educação. É uma seqüência da

3
Cursos Superiores de expansão das instituições Unic - Cuiabá, Uniflor - Alta Floresta e Fasip - Sinop
4
Escolas Multisseriadas são onde existem salas com mais de uma turma estudando juntas.
14

família, cabendo a ela, trabalhar de forma que a família desenvolva e se conscientize de seu
papel na sociedade. E na escola o lugar de se adquirir aprendizagem, conhecimento e se
aprender os conceitos fundamentais da vida, para que os alunos se tornem futuros cidadãos
com liberdade, e que possam expressar sua religião, política e ideais5.
Na Escola Frei Caneca iniciei minhas atividades também no dia 29 de julho de
2008 no período noturno, estagiando nas semanas de folga entre um modulo e outro, inclusive
faltando alguns dias na faculdade para que pudesse ser possível cumprir o estagio na data
prevista. Por ser muito difícil conseguir uma vaga para estagiar no ensino médio dentro do
núcleo urbano, devido à grande quantidade de acadêmicos em período de estágio, tive que me
deslocar para a zona rural. A sede da escola Frei Caneca esta situada na Comunidade Nazaré,
Estrada “D”, s/n – Zona Rural, porem pela facilidade estagiei em uma de suas extensões, a
Escola Padre Geraldo na Comunidade Damasco, também Zona Rural, pois trabalho nessa
escola durante o dia pela rede municipal. A extensão atende os alunos do Ensino Médio no
período noturno. A sede da Escola Estadual “Frei Caneca” funciona em regime de externato,
com três turnos de funcionamento: matutino, vespertino e noturno. Dispõe atualmente de 03
salas de alvenaria de 48m², 07 salas de madeira, 01 biblioteca, 01 refeitório com cozinha, 01
secretaria, 01 sala de professores, 01 sala de vídeo, contém um bloco de 06 casas sendo uma
para o vigia, 01 quadra poliesportiva com cobertura, 01 sanitário para os funcionários, 04
sanitários para os alunos com 02 chuveiros, construída em uma área de 10.000m². Portanto a
escola esta bem estruturada para atender a clientela, tanto os alunos quanto os professores. A
Escola Frei Caneca conta com 640 alunos incluindo as extensões no período noturno em todas
as escolas municipais de Carlinda.

A Escola foi criada em 1987, com uma sala multisseriada de 1ª a 4ª série, mantida
pela prefeitura Municipal de Alta Floresta. Em 1988 implantou a 5ª série como extensão da
Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves, em 1991 emancipou-se como Escola Estadual
Frei Caneca. Em 1992, implantou a pré-escola. Em 1996 ocorreu à implantação do Ensino
Médio, a Escola Estadual atende alunos, advindos de 9 comunidades rurais circunvizinhas
sendo atendida com transporte escolar mantido pela Prefeitura Municipal em parceria com a
SEDUC (Secretaria de Estado de Educação).

A Filosofia da Escola Estadual Frei Caneca, consiste em abrir novos caminhos que
facilitem a analise da ação interdisciplinar, considerando a existência de diversos tipos de
saberes que fundamentam essa interdisciplinaridade. Nessa perspectiva, se descortina um
5
Cf. informações retiradas do PPP. Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Manoel Bandeira – O PPP
norteia as práticas escolares e definem a proposta pedagógica das escolas.
15

vasto campo de possibilidades e elaboração de saber, a partir das experiências construídas em


outros tempos históricos, por outras pessoas, em outras condições e espaços. Valorizar a
memória histórica, reconhecer o esforço e o empenho de pessoas que nos antecederem, que
ocuparam outros tempos e territórios é uma forma de valorizar a própria construção da
história. A escola implementará uma política educacional favorável para atender as
necessidades dos alunos e trabalhar a dimensão dos temas transversais na direção da
valorização do sujeito com temas relacionados à cidadania, a ética, a saúde, o meio ambiente,
a pluralidade cultural e aos estudos econômicos.6
A Escola Padre Geraldo que funciona como extensão também oferece os requisitos
necessários, dispondo de 05 Salas de aula, 01 Sala de aula provisória, 01 Biblioteca, 01
Cozinha com refeitório, 02 Banheiros – Masculino e Feminino, 01 Sala da Direção, 01 Sala
de Professores com banheiro e um computador, tendo também 01 Quadra de esportes.7
As extensões se dão pela dificuldade de acesso dos alunos de Carlinda as duas
Escolas Estaduais do Município, únicas que oferecem o Ensino Médio, sendo elas a Escola
Tancredo de Almeida Neves no núcleo urbano e Escola Frei Caneca na comunidade Nazaré.
Funciona através de uma gestão compartilhada entre o Município e o Estado, o Município
cede às instalações e o Estado por sua fez encaminha recursos para cobrir parte das despesas
como o transporte escolar.8
O Município de Carlinda tem atualmente 09 (nove) escolas atuando na área
pública sendo: 04 municipais rurais, nos setores Del Rei (Cecília Meireles), Padre Geraldo
(Padre Geraldo), Boa Sorte (Monteiro Lobato) e Caná (Joaquin Nabuco); 01 municipal urbana
(Manoel Bandeira), 02 estaduais, nos setores Nazaré e Frei Caneca (Frei Caneca), 01 estadual
urbana (Tancredo de Almeida Neves) e ainda duas creches municipais (Iraci Alves Cabral e
Emilia da Silva Sipriano).9 O Município de Carlinda foi criado em 19 de dezembro de 1994,
desmembrando-se do Município de Alta Floresta. Sua emancipação política deu-se com a
eleição em 1996 elegendo o Sr. Geraldo Ribeiro de Souza para o Executivo Municipal. A
cidade de Carlinda está localizada no norte do Mato Grosso, a 762 quilômetros da capital. O
povoamento deu-se a partir de 1981, por conta de um assentamento de reforma agrária do
INCRA, em uma área de 89 mil hectares, denominado PAC Carlinda, foram estabelecidas 54
famílias que fossem impossibilitados de comprar um pedaço de terra. Atualmente Carlinda

6
Cf. informações retiradas do PPP. Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Frei Caneca
7
Cf. informações retiradas do PPP. Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Padre Geraldo da Silva
Araujo.
8
Cf. informações cedidas pela secretária de educação do município de Carlinda Ana Leal.
9
Cf. informações retiradas do “Estudo de Emancipação” que se refere à criação do município de Carlinda - MT -
Cuiabá (MT), 02 de agosto de 2000.
16

conta com uma população de aproximadamente 12.000 habitantes, formada majoritariamente


por migrantes do sul e do nordeste do país, Por ser um Município formado de uma
miscigenação variada, apresenta uma diversidade cultural, sendo ela uma característica de
todos os estados brasileiros.10
A Secretaria Municipal de Educação de Carlinda conta com corpo docente
formado por 142 professores, dos quais 77 contratados pelo município para atender a uma
clientela composta por 1.975 alunos da rede municipal sendo 1.472 ensino fundamental e 503
educação infantil, muitos desses alunos são diariamente transportados por dezesseis ônibus
contratados pelo município para essa atividade. O nível de ensino vai do maternal ao segundo
graus sendo este ultimo Escolas Estaduais. O motivo da evasão escolar é a falta de mercado
de trabalho, colheita, transporte, mudança de domicílio, etc.
A educação é necessária para que possamos viver em sociedade, ao contrario do
que se pensa, ela faz parte do nosso dia-a-dia, e não somente do âmbito escolar. Ninguém
escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, todos nós envolvemos pedaços
da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer ou
para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.11 A vida é um eterno processo
de aprendizagem e aprendemos o que vemos em nosso cotidiano, seja isso bom ou ruim. O
professor deve estar ciente que ele faz parte da formação da criança tanto intelectual quanto
pessoal, por mais que o aluno às vezes pareça desatento ele esta absorvendo algo que o
professor passa em sala de aula. Como podemos perceber na fala das pedagogas Dorothy Law
Nolte e Rachel Harris na obra “As crianças aprendem o que vivenciam” As Crianças são
como esponjas absorvem tudo o que fazemos, tudo o que dizemos, aprendem conosco o
tempo todo, mesmo quando não damos conta de que estamos ensinando.12 Se as crianças
ouvem criticas, aprendem a condenar, convivem com hostilidade, aprende a brigar, se as
crianças convivem com medo, aprender a ser medrosas, vivem sendo ridicularizadas,
aprendem a ser tímidas, se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesma
(...) 13
Por isso o professor deve estar bem preparado, para que não prejudique gravemente a
vida de um aluno. É o professor quem guiará esses alunos e ele não deve se preocupar
somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo processo
de construção da cidadania do aluno.
10
Cf. informações retiradas do PPP. Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Frei Caneca
11
Cf. o Trabalho elaborado por Isabelle Cavalcante Muniz e Roberta Pontes de Lima para Conclusão do Curso
de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e Educação da Universidade da Amazônia, como requisito para
obtenção do grau de Pedagogo, orientado pelo professor MS. Hélcio de Castro Monteiro. BELÉM – PA 2002
12
“As crianças aprendem o que vivenciam” Dorothy Law Nolte e Rachel Harris p. 15
13
Cf. Dorothy Law Nolte “As crianças aprendem o que vivenciam”
17

É neste contexto que entra a disciplina de História, como formadora de opinião,


desenvolvendo nos alunos o senso critico, ou seja, o amadurecimento transformando essas
crianças em homens que irão buscar com seriedade a verdade através de questionamentos.
Para se criticar algo se deve usar da reflexão, da análise, e pesquisas, contudo a disciplina de
História fornece esse desenvolvimento intelectual.
O ensino e a aprendizagem da História estão voltados, inicialmente, para
atividades em que os alunos possam compreender as semelhanças e as diferenças, as
permanências e as transformações no modo de vida social, cultural e econômico de sua
localidade, no presente e no passado, mediante a leitura de diferentes obras humanas.14

O aluno já chega à escola com determinados conhecimentos sobre o mundo a sua


volta. Não é uma tabula rasa a ser continuamente preenchida ou esvaziada. Esse
conhecimento prévio é ponto de partida para a aprendizagem que acontece na sala
de aula. (NEMI, MARTINS)15

As crianças, desde pequenas, recebem um grande número de informações sobre as


relações interpessoais e coletivas. Entretanto, suas reflexões sustentam-se, geralmente, em
concepções de senso comum. Cabe à escola em especial o professor de Historia interferir em
suas concepções de mundo, para que desenvolvam uma observação atenta do seu entorno,
identificando as relações sociais em dimensões múltiplas e diferenciadas.
O aluno é agente da construção de seu conhecimento, mas não o faz sozinho. É
importante a mediação do professor e de outros adultos significativos nesse
processo. (NEMI, MARTINS)16

O trabalho do professor consiste em introduzir o aluno na leitura das diversas


fontes de informação, para que adquira, pouco a pouco, autonomia intelectual. O percurso do
trabalho escolar inicia, dentro dessa perspectiva, com a identificação das especificidades das
linguagens dos documentos — textos escritos, desenhos, filmes (...)17 Pois a leitura é de suma
importância no exercício da mente, de um modo geral ela amplia e diversifica nossas visões e
interpretações sobre o mundo, e da vida como um todo.
No estudo de Historia utilizando-se dos eixos temáticos18 é possível que o
professor consiga passar informações as crianças com mais facilidade, pois o mesmo irá
abordar os acontecimentos de diversas épocas e localidades, trabalhando de maneira mais
14
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais: Historia e geografia 3º Edição Brasília 2001
15
NEMI, Ana Lucia Lana. MARTINS, João Carlos. O tempo vivido: Uma outra História. São Paulo: FTD, 1996
pág. 56.
16
Idem
17
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais: Historia e geografia 3º Edição Brasília 2001
18
Discussão melhor detalhada pode ser vista no artigo “Construindo História no Ensino Fundamental - A
questão dos Eixos Temáticos” Vilma Fernandes Neves
18

ampla e abrangente, fazendo uma ligação com a realidade cotidiana utilizando-se das
diferentes fontes documentais, como referencias bibliográficas, entrevistas, imagens, musicas,
tornando o aluno parte do conteúdo trabalhado, o que irá prender a atenção do educando de
modo que o professor consiga chegar ao seu objetivo.

A História está numa constante mudança nada esta pronto ou chegou a um final,
como diz a historiadora Vavy Pacheco Borges a História é um termo com o qual convivemos
diariamente desde a infância. Como outras formas de conhecimento da realidade, a História
também esta sempre se constituindo: o conhecimento que ela produz nunca é perfeito ou
acabado. A história procura especificamente ver as transformações pelas quais passaram as
sociedades humanas. A transformação é a essência da história. A nossa vida mesmo se
olharmos para traz perceberemos que mudamos constantemente, nunca nem um individuo
nem uma sociedade permanecem igual, e percebemos essas mudanças através do tempo e
registros deixados pelo passado. Na concepção do historiador não existe arquivo morto, todo
arquivo é vivo e importante, é parte de algum acontecimento e deve ser preservado. A história
se faz com documentos, fontes, com idéias e imaginação, fornecendo à sociedade uma
explicação sobre ela mesma. A Historia contribui para explicar a realidade em que vivemos e
ao mesmo tempo transforma-la.19
No período de regência fiz uso do conhecimento acadêmico adquirido nas aulas
das Disciplinas de Prática de Ensino, enfim de todas as disciplinas já estudadas, que
contribuíram muito nesta etapa de estudos tão valorosa e singular na minha vida.
Trabalhei com as turmas os conteúdos, que o professor regente já estava
desenvolvendo que por sinal é condizente com a nova forma de ensinar história, com
modernas e atraentes metodologias, utilizamos dos recursos didáticos que a escola possuía e
outros que julgamos serem necessários, em concordância com os livros didáticos adotados
pelas escolas.
As aulas foram trabalhadas de formas expositivas, através de debates, figuras para
interpretação e exibição de filmes que complementavam os conteúdos, tornando se assim uma
maneira mais atraente e chamativa para o estudo de História. Durante o desenvolver do
estágio foi necessário rever os planejamento para melhor desenvolver os conteúdos propostos
e acompanhar o desenvolvimento do educando. Por mais que o professor chegue
completamente interado do assunto apto para dar sua aula, sempre terá surpresas tanto boas
quanto às vezes indesejáveis. Durante o período de regência me deparei com diversas
19
Cf. Vavy Pacheco Borges “O que é História” – 2ª. Ed. rev. – São Paulo: Brasiliense, 1993. – (Coleção
primeiros passos; 17).
19

situações, as quais me fizeram refletir sobre meus métodos de ensino e alterá-los de forma
progressiva para melhor atender os meus alunos.
O professor esta em uma constante adequação. Para que possa desenvolver um
bom trabalho, ele deve perceber a realidade em que seus alunos estão situados de modo que
nas aulas possa utilizar metodologias atraentes, abrangendo o cotidiano vivenciado e assim
consiga chamar a atenção dos alunos, e passar o conteúdo.
Durante o período de estagio trabalhei com diversas turmas e alunos com
diferentes idades, percebi que a maioria das crianças de 6º a 9º ano por ser uma faze de muita
agitação não tem interesse por aulas expositivas principalmente com quadro e giz, para
solucionar esse problema tive que utilizar outras metodologias, como por exemplo, o recurso
do Data Show que é algo novo no âmbito escolar Municipal principalmente na zona rural,
tornando as aulas expositivas mais atraentes. Para trabalhar com o ensino médio não tive
muitas dificuldades, pois eram turmas com senhoras e senhores de meia idade, por tanto esses
alunos que saiam do descanso de suas casas para freqüentar a escola no período noturno não
estariam dispostos a perder tempo, estavam realmente interessados em aprender, o que facilita
o trabalho do professor. Tanto no ensino fundamental quanto no médio alcancei os objetivos
esperados, pois consegui passar todo o planejamento que havia planejado.
Com as turmas de 6º Ano no ensino fundamental trabalhei as antigas civilizações
identificando os fundamentos de cada uma delas como escrita, vida urbana, Estado e divisão
social do trabalho. Aproximando os alunos as diferentes formas como os homens concebem a
vida e transformam-na em diversos momentos históricos. Mostrando que as histórias
individuais são partes integrantes de histórias coletivas; contribuindo para a formação
intelectual e afetiva do aluno, levando-o a discernir, apreciar, julgar, racionar e estimular o
desenvolvimento da reflexão e senso crítico.
No Ensino Médio com a turma do 2º Ano trabalhei a questão do Império Português
mostrando que foi o primeiro e o mais duradouro dos impérios coloniais europeus modernos,
abrangendo quase seis séculos. Enfatizando a descoberta do Brasil em 1500 e os recursos
explorados durante a colonização, e discorrer sobre o avanço holandês nas duas costas do
Atlântico Sul a partir do fim do século XVI ameaçando fortemente as possessões portuguesas.
Demonstrei que a economia colonial brasileira é integrada ao processo mundial de expansão
do capitalismo mercantil. Baseando-se no monopólio colonial em que Portugal tem a
exclusividade do comércio com a colônia, monopólio esse que é altamente especializado e
dirigido para o mercado externo, enfatizando o caráter predatório sobre os recursos naturais.
20

O processo de estagio é uma atividade fundamentalmente significativa. É uma


complementação prática da etapa desenvolvida em sala de aula, de caráter técnico, social,
cultural e comportamental, que orienta e permite ao estudante a aplicação dos conhecimentos
teóricos, por meio da vivência em ambientes e processos de trabalho em situações reais da
futura profissão.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com Libâneo, ao falar sobre a educação o mesmo tece o seguinte


comentário:
A educação corresponde a toda modalidade de influências e inter-relações que
convergem para a formação de traços de personalidade social e do caráter
implicando uma concepção de mundo, ideais, valores, modos de agir, que se
21

traduzem em convicções ideológicas, morais, políticas, princípios de ação frente a


situações reais e desafios da vida prática. (Libâneo, 1994)

Neste contexto que estou inserido é possível identificar esses fatores em tempo
real, pois neste momento diante dos alunos em sala de aula percebi quão grande são as inter-
relações que estão contidas nesse espaço da educação, que antes via apenas de maneira teórica
e hoje sinto um pouquinho da prática docente. Este é um grande desafio, como também esse
momento da minha vida que estou prestes a concluir esta graduação, onde a mesma traz por
principal objetivo transmitir normas de comportamento técnico - cientifica e moral que podem
ser compartilhados por todos os membros da sociedade, direto ou indiretamente, e em minhas
mãos estão os mais diversos ideais, princípios e valores para serem desenvolvidos, porém,
devem ser sempre analisados e revistos diante da realidade que se esta inserido, evoluindo
constantemente das mais variadas formas.
Nesta arte de educar como Willian Lara, diz:

Educar é como ensinar alguém a andar ou a falar (nada de metafórico existe nessa
comparação). Andar verticalmente e falar é a educação mais fundamental do modo
de ser quem somos: humanos. Aprender a ler, a fazer contas e a dominar a técnica,
o conhecimento científico e o processo de desenvolvimento de mais e mais
conhecimentos no âmbito de uma comunidade em que estamos imersos é a mesma
coisa que aprender a falar. (Lara; revista de educação Páginas Abertas)

No decorrer do Estagio tive que aprender e me adequar a tarefa de educar,


compreendi que ela deve ser considerada como um processo para o desenvolvimento humano,
pois é uma atividade delicada que exige como princípio, amor, desprendimento, doçura,
firmeza, paciência e decisão. O professor deve estar ciente de que esta em suas mãos o futuro
de muitas crianças.
Diante das dificuldades que a educação tem enfrentado, a construção de um
conhecimento dinâmico e motivador tornam-se um desafio cada vez maior. No que diz
respeito ao ensino de história, uma das perguntas mais recorrentes entre os alunos é: para que
estudar história? Isso acontece devido ao lançamento por algumas Universidades de novos e
inexperientes professores com conhecimentos que se chocam com a realidade do ensino
fundamental e médio.. Essas contradições entre teoria e prática se baseiam em uma
historiografia tradicional arcaica. Em meio a essas dificuldades na estrutura educacional
vigente é preciso encontrar novos caminhos na tentativa de elaborar propostas que articulem
questões atuais ao conteúdo tradicional como, por exemplo, a produção em sala de aula
interagindo com a sociedade onde os alunos passam a discutir e não simplesmente reproduzir.
22

Para as crianças o mundo é um enorme parque de diversões cheio de coisas


fascinantes, que provocam o olhar, tudo é um convite, e nós na qualidade de acadêmicos e
futuros professores temos que estar preparados para utilizar essas armas a nosso favor. Somos
nós que construiremos uma base para essas crianças, designaremos o certo e o errado, a fim
de deixá-los preparados para enfrentar esse mundo de exigências.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BORGES, Vavy Pacheco O que é História / Vavy Pacheco Borges – 2ª. Ed. rev. – São Paulo:
Brasiliense, 1993. – (Coleção primeiros passos; 17)
23

FERREIRA, Herbert Luziano, LEITE, João Soares “Estudo de Emancipação” Cuiabá


(MT), 02 de agosto de 2000..

LIBÂNEO, José Carlos. DIDÁTICA do professor. Editora: Cortez, 1994

NOLTE, Dorothy Law, HARRIS, Rachel “As crianças aprendem o que vivenciam” 5º
edição

NEVES, Vilma Fernandes “construindo história no ensino fundamental - a questão dos eixos
temáticos”.

NEMI, Ana Lucia Lana. MARTINS, João Carlos. O tempo vivido: Uma outra História.
São Paulo: FTD, 1996

PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais: Historia e geografia 3º Edição Brasília 2001


WILLIAM LARA, jornalista, pós-graduado em Jornalismo Científico e editor da revista de
educação Páginas Abertas - Paulus Editora
http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_lista.asp?artigo=artigo0047

http://www.unic.edu.br/index.php?pg=historia Acessado em 30/09/2008.


24

ANEXOS
25

FRAGMENTOS DO P.P.P. DA E. M MANOEL BANDEIRA

1.2 – Dependências

10 Salas de aula
02 Salas de aula provisórias
01 cozinha com dispensa
03 banheiros femininos
03 banheiros masculinos
01 sala de laboratório de informática
01 sala de professores com banheiro
01 sala de direção e secretaria com banheiro
01 quadra de esportes

1.3 - Princípios Filosóficos Norteadores

Os princípios filosóficos que fundamentam a comunidade escolar, dividem-se em


quatro eixos norteadores: homem, mundo, escola e conceitos fundamentais.

1.3.1 - Homem

É um ser racional, imagem e semelhança de Deus, parte da natureza, agente de


transformação de si e do meio em que vive e de sua cultura. Possui valores e age com limites.

Sua relação se dá através do diálogo, da responsabilidade, da cooperatividade, do


compromisso, da união, da humildade, da coletividade, com respeito às diferenças e pautadas
na verdade, e em uma relação igualitária.

1.3.2 - Mundo
1.3.2.1 – Natureza

É o meio ambiente criado por Deus, no qual o homem faz parte e depende para
sobreviver.

Sua relação está inserida como elemento participativo de reconstrução e paralelamente


de destruição e de exploração.
26

1.3.2.2 – Cultura

São os costumes, tradições, valores, conhecimentos construídos e transformados pelo


homem de acordo com sua necessidade.

1.3.2.3 – Sociedade

É um grupo de pessoas que convivem juntos, interagem em uma relação


interdependente, que visa objetivos comuns para garantir uma qualidade de vida melhor.

1.3.2.4 - Comunidade

É um grupo menor de pessoas, parte da sociedade, que lutam de acordo com suas
necessidades, por objetivos comuns em busca de melhores condições de vida. Este grupo vive
de acordo com as normas e regras da sociedade.

1.3.2.5 – Família

É a base estrutural da sociedade e por sua vez a sociedade não vai bem se o
relacionamento na família não estiver bem. Esta deve educar seus filhos estabelecendo os
limites necessários.

1.3.2.6 – Leis

É um conjunto de regras e normas que regem a sociedade e por ela são cumpridas. Uma
forma de organização às ações da sociedade e levar as pessoas a perceberem os seus limites e
assim devem ser construídas coletivamente, visando o bem comum.

1.3.2.7 – Educação
27

É a base da formação do ser humano, visando o crescimento moral e intelectual. Uma


forma de respeitar a si, ao outro, a natureza em suas diferenças em constante troca de
experiência.

1.3.3 – Escola

É o espaço onde se dá a continuidade, o aperfeiçoamento moral, cognitivo, social,


afetivo, ou seja, de desenvolvimento global do indivíduo. É uma continuidade da família,
cabendo a ela, trabalhar de forma que a família desenvolva e se conscientize de seu papel na
sociedade e deixar de ser paternalista.

1.3.3.1 – Conhecimento

É o conjunto de saberes construídos pelo homem no decorrer da vida em busca de


novas informações e que não está pronto e acabado, mas em constante transformação.

1.3.3.2 – Aprendizagem

É o processo de construção do conhecimento.

1.3.3.3 – Avaliação

É o meio de verificação da aprendizagem e que visa o desenvolvimento do aluno.


Busca propor metodologias diferenciadas para que os alunos atinjam os objetivos propostos.

Utiliza instrumentos diversificados, como a participação, a assiduidade, a observação, a


interação, a prova, entre outros.

1.3.3.4 – Papel dos pais

É de educar os filhos para a vida e também para atuar na sociedade; suprir suas
necessidades básicas, dando o carinho, atenção, em uma relação dialógica. Acompanhando a
vida escolar de seus filhos, suas tarefas e a conservação do material escolar, participando do
espaço escolar espontaneamente, em reuniões e de forma integral, incentivando a participação
28

de seus filhos nos eventos escolares e orientando-os a zelar pela preservação e higiene da
escola.

1.3.3.5 – Papel do professor

É ser mediador, orientador, instigador do pensar e agir, facilitador da aprendizagem,


em uma relação de amor e carinho, através da qual, auxilia na formação afetiva, aponta
caminhos em busca da construção de novos conhecimentos, orientando que agir com limites é
essencial para atuar na sociedade em um processo de respeito mútuo, além de indagar, refletir
e agir sobre sua política pedagógica.

1.3.3.6 – Papel dos Técnicos e Apoio Administrativo Escolar

É parte essencial da comunidade escolar. Subsidiam o aspecto pedagógico, zelam pelo


patrimônio da escola e cuidam do bem estar no espaço físico.

1.3.3.7 – Papel dos alunos

É atuar na elaboração das regras e normas da escola; respeitar e ser respeitado; ser
pontual, participativo, assíduo; dar bons exemplos; preservar o patrimônio escolar e
responsabilizar-se também por sua aprendizagem e pelo bom andamento das atividades
escolares.

1.3.3.8 – Atividades propostas pela escola

As atividades desenvolvidas pela escola devem ser planejadas, com objetivos claros e
voltados aos alunos, que desenvolvem a criatividade, responsabilidade, criticidade e liberdade
de expressão. Atividades estas que envolvam e valorizem a participação de toda comunidade
escolar.

1.3.4 - Conceitos fundamentais


29

1.3.4.1 – Cidadania

É a consciência de direitos e deveres de todos os cidadãos e que se relacionam de


forma harmoniosa e não excludente.

1.3.4.2 – Liberdade

É ser livre para tomar decisões; ter opção de escolha e responsabilizar-se pelas
conseqüências que surgirem. Pressupõe limites do ser humano, conforme suas possibilidades.

1.3.4.3 – Sexualidade
É a diferença entre homem e mulher no agir, pensar, o que é próprio de cada sexo. É
discutida pela escola e pelos pais de maneira espontânea, sem polêmicas, tabus e
preconceitos.

1.3.4.4 – Violência

É um ato de agressão ao cidadão: mal trato, falta de compreensão, humilhação,


desrespeito, drogas, enfim tudo o que prejudica a integridade física e moral.

1.3.4.5 – Drogas

São substâncias químicas, que prejudicam a vida e a moral e que tornam o usuário
dependente.

1.3.4.6 – Religião

É uma crença, uma doutrina, vivida de forma diversificada.

1.3.4.7 – Política
É uma organização que busca a melhoria e o bem comum dos cidadãos.
30

2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Escola Municipal de Ensino Fundamental “Manoel Bandeira” preocupada em tornar


o espaço escolar em um ambiente que realmente promovam o desenvolvimento sócio-
histórico-cultural, afetivo e cognitivo do educando, optou por uma nova organização dos
tempos escolares – a organização por ciclos de desenvolvimento, baseando em vários autores
que estudaram e estudam o desenvolvimento do indivíduo. Esta forma de organização está
sendo concebida à luz das idéias de Vygotsky, Piaget e Wallon, sendo que ainda há
necessidade de um estudo mais aprofundado a respeito das idéias desses estudiosos.
O primeiro Ciclo é o período correspondente à infância, atende alunos dos 06 (seis)
aos 09 (nove) anos. É a passagem do estágio pré-operacional para o das operações concretas.
Segundo Piaget esta etapa marca uma etapa importante de estrutura da inteligência, nela a
criança realiza ações com os objetivos tais como: ver, tocar, mover para realizar operações.
Para Wallon é o início do estágio categorial – desejo de conhecimento e conquista do
mundo exterior. Início da fase do concreto para o abstrato. Controle da criança sobre sua
própria ação. O momento que a criança começa a participar de espaços públicos, com pessoas
diferentes e onde são geradas as dificuldades de adaptação. Fica dependente do adulto quanto
aos aspectos de trabalho e afetivo.
Para Piaget é a fase que resulta dos processos de adaptação, assimilação e
acomodação, ou seja, o processo de reequilíbrio, no qual, o espaço escolar deve oferecer as
oportunidades necessárias ao pleno desenvolvimento das potencialidades da criança.
Neste período é que se dá a aquisição da leitura, escrita e construção do pensamento
lógico matemático.
Vygotsky aborda que a construção do conhecimento acontece na interação sócio–
cultural, o educador é o mediador e atua na zona do desenvolvimento proximal, na qual,
representa as atividades que a criança faz, hoje com ajuda, e que amanhã poderá fazer
sozinha.
O segundo Ciclo é o período correspondente a pré-adolescência – 09 (nove) aos 12
(doze) anos, é o aparecimento da fase das operações concretas. A criança deixa de ser
egocêntrica (percebe que há outras pessoas que pensam, sentem, agem diferentes de si).
Fase da atenção voluntária, o que Wallon chama de “autodisciplina mental”. A criança
torna-se comunicativa, com o raciocínio crítico, demonstra resistência às opiniões dos adultos.
Há resistência em trabalhar em um mesmo grupo de meninas ou meninos. Ele afirma que é
31

nesta fase que a criança faz opções de valores morais. Cresce o desejo de participar de boas
ações, como de más também (gangs) e supervalorizarem a aparência física.
É o momento dos educadores proporem atividades com maior ênfase tais como: dança,
teatro, jogos, etc., a fim de superar estes obstáculos.
O terceiro Ciclo é o período correspondente à adolescência – 12 (doze) aos 15 (quinze)
anos, é o processo de pensamento para além do mundo presente e concreto usando de maneira
efetiva conceitos abstratos como força, velocidade, formulação de hipóteses.
Nesta fase o adolescente constrói conhecimento com base na fase sócio–psico–
cognitiva desenvolvida desde a infância.
É necessário que os mesmos sejam envolvidos em novos desafios, com o intuito de
estimular sua mente.
Ocorrem grandes transformações corporais, psíquicas e sociais que variam de pessoas,
de cultura e de nível social.
É um período marcado pelo: desequilíbrio, preocupações, desestruturação, dúvida,
medos, descobertas, etc.
Nesse período deve haver um maior entrosamento entre adolescentes, família e escola.

A seguir, planos de aulas das respectivas escolas estagiadas; Escola Municipal Manoel
Bandeira e Escola Estadual Frei Caneca.
32

ESCOLA MUNICIPAL MANOEL BANDEIRA


3º FASE/2º CICLO – 6º ANO “A” e “C”

Objetivo geral: Aproximar os alunos as diferentes formas como os homens concebem a vida
e transformam-na em diversos momentos históricos. Mostrar que as histórias individuais são
partes integrantes de histórias coletivas; contribuir para a formação intelectual e afetiva do
aluno, levando-o a discernir, apreciar, julgar racionar e estimular o desenvolvimento da
reflexão e senso crítico.

Objetivo do processo: Conhecer as antigas civilizações; identificar os fundamentos da


civilização: escrita, vida urbana, Estado, divisão social do trabalho e perceber que o
surgimento dessas civilizações esta ligada a solução de problemas de habitação ao meio
ambiente.

Conteúdos:
- Surge o comércio
- Novas ocupações
- Nasce a cidade
- Com a cidade, surge o Estado.
- A vida sob as ordens do rei
- A justiça do rei
- A arquitetura religiosa e real
- A civilização do Nilo
- A serviço do faraó e dos deuses
- Viver para a eternidade
- Uma aliança com Deus
- A nação judaica
33

1º FASE/3º CICLO – 7º ANO

Objetivo geral: Aproximar os alunos das condições contemporâneas destacando á articulação


passado - presente e ainda a questão da preservação da memória, assim como as múltiplas
permanências do passado que permeiam nossa sociedade atual. Ampliar seu horizonte mental
e critico e permiti-lhe o acesso a valiosas heranças culturais.

Objetivo do processo: Analisar a Europa Medieval e o Oriente. Conhecer os elementos que


caracterizam a modernidade européia nos quatro níveis: econômico, social, político e
ideológico, e repercussões na América.

Conteúdos:
- O império Turco
- O grande império dos Mongóis
- A índia muçulmana
- O Japão dos samurais
- Portugal: de feudo a reino
- Grandes navegações e descobertas
- Maias: Os senhores do tempo
- Astecas: Os grandes guerreiros dos deuses
- Tiahuanaco e Chimu
- Incas: Os adoradores do sol
- A colonização da América Espanhola
- O Brasil indígena
- A terra do Pau-Brasil
34

2º FASE/3º CICLO – 8º ANO

Objetivo geral: captar as conseqüências dos fatos históricos em termos do desdobramento do


conhecimento científico e técnico que o mundo conheceu a partir destas ações; fazer com que
percebam que foram as condições da época que permitiram determinados acontecimentos.

Objetivo do processo: Conhecer as origens e o desenvolvimento dos seguintes conceitos:


Iluminismo, Liberalismo e Capitalismo.

Conteúdos:
- Um estado forte e centralizado
- A expansão do império Francês
- A queda do império
- A situação das colônias espanhola
- Lutas pela independência
- Bolívar: Um sonho de liberdade e unidade
- Sob a proteção britânica
- Rio de Janeiro: sede da corte portuguesa
- Pressões sobre o rei
- Uma economia em crescimento
- Das melhorias técnicas a mecanização
- Capitalistas e operários
- O retorno de D. João VI a Portugal
- O processo de independência
- Uma monarquia autoritária
- A abdicação de D. Pedro I
35

ESCOLA ESTADUAL FREI CANECA


1º ANO

Objetivo geral: Mostrar que toda migração, seja ela voluntaria ou involuntária leva a
conflitos. Os movimentos migratórios em grande escala sempre levaram a disputa pela
distribuição dos recursos, enfatizando que ninguém emigra sem a promessa de uma vida
melhor.

Objetivo do processo: Conhecer os motivos que levaram esses povos a migrarem para
diferentes regiões, seus objetivos, e conseqüência dos seus atos, e compreender a Idade
Media, enfocando a luz que surge nas trevas.

Conteúdos:
- Os Germanos
- A migração dos bárbaros
- Idade Média: Trevas ou Luz?
- A expansão dos francos e o Império Carolíngio
- A expansão dos feudos
- A sociedade feudal
36

2º ANO

Objetivo geral: Demonstrar que a economia colonial brasileira é integrada ao processo


mundial de expansão do capitalismo mercantil. Baseando-se no monopólio colonial em que
Portugal tem a exclusividade do comércio com a colônia, monopólio esse que é altamente
especializado e dirigido para o mercado externo, enfatizando o caráter predatório sobre os
recursos naturais.

Objetivo do processo: Mostrar que o Império Português foi o primeiro e o mais duradouro
dos impérios coloniais europeus modernos, abrangendo quase seis séculos. Enfatizando a
descoberta do Brasil em 1500 e os recursos explorados durante a colonização, e discorrer
sobre o avanço holandês nas duas costas do Atlântico Sul a partir do fim do século XVI
ameaçando fortemente as possessões portuguesas.

Conteúdos:
- O império Português
- A economia colonial
- A união Ibérica
- O Brasil holandês
- A mineração no Brasil Colonial
37

3º ANO

Objetivo geral: Conhecer o período de regime autoritário em especial no Brasil, que


caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura,
perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.

Objetivo do processo: Conhecer a forma de governo de um regime autoritário abordando a


censura, bem como os castigos físicos impostos as pessoas. Analisar as causas do fim da
União Soviética e explanar sobre o processo de transição de uma economia planificada para o
modelo capitalista que se deu em uma grave crise econômica para os Russos,

Conteúdos:
- Contestação, rebeldia e repressão
- Construindo a ditadura
- A maquina de repressão e da tortura
- O fim da União Soviética
- As dificuldades da economia Russa
38

Metodologia:
Aula expositiva com:

- Fotos, Livros, Recortes da Internet, Filmes;


- Explicação detalhada do conteúdo;
- Trabalho em grupo/individual

Avaliação:
A avaliação será continua, e buscará a promoção do educando. Nesta perspectiva será
observado e anotado o desempenho do mesmo através de atividades desenvolvidas no
decorrer do estágio, tais como:

- Desempenho e participação em sala;


- Pesquisa e apresentação da mesma;
- Comportamento;
- Atividades extra-classe;
- Avaliação escrita e oral;
- Atividade integrada.

Bibliografia:
Rodrigue, Joelza Ester Historia em documento: imagem e texto/ Joelza Ester Rodrigue. – 1.
ed. – São Paulo: FTD, 2006. – (Coleção historia em documento: imagem e texto) Obra em 4
v. para alunos de 5ª serie. ( 6º ano) - 6ª serie. ( 7º ano) – 7ª serie. ( 8º ano) - 8ª serie. ( 9º ano)
Ed. Atual.

Mota, Myriam Becho Historia: das cavernas ao terceiro milênio/ Myriam Becho Mota,
Patrícia Ramos Braick. 1. Ed. – São Paulo: Moderna, 2005.
Obra em 3 v.
39

9 – ESTRUTURAS CURRICULARES

Neste item será abordada a organização das diferentes áreas do conhecimento e em

cada ciclo, considerando a LDB (Lei 9394/96) e o Parecer do CNE nº 4/98, item IV, que

garante aos alunos uma Base Nacional Comum e a Parte Diversificada.

9.1 – PROPOSTAS DE CONTEÚDOS

O ensino desta área objetiva estudar grupos humanos em diferentes contextos e


analisar também suas formas de organizações e os diversos tipos de relações estabelecidas
entre eles ao longo do tempo. O conhecimento histórico desempenha importante papel para a
compreensão dos aspectos sociais e contribui na formação da cidadania, assumindo uma
postura de interpretação dos fatos, apresentando aos alunos várias versões de interpretação do
processo histórico. Um ensino que pratique a interligação entre temas significativos e que
propicie aos alunos a sentirem-se parte deste processo.
É fundamental que os educandos entendam que a história é feita coletivamente em
seus conflitos e diversidade de tempo e espaço.

II Ciclo

• História das organizações populacionais


• Levantamento de semelhanças e diferenças que a localidade estabelece
com outras coletividades de outros tempos e outros espaços, nos aspectos
sociais, econômicos, políticos, administrativos e culturais;
• Identificação de laços de identidade e/ou diferenças entre indivíduos,
grupos e classes, numa dimensão de tempo de longa duração;
• Levantamento de semelhanças, diferenças, mudanças e permanências no
modo de vida de algumas populações, de outras épocas e lugares;
• Análise de documentos de diferentes naturezas e registro em diferentes
formas: textos, livros, fotos, exposições, maquetes, mapas, etc.

III – Ciclo

• História das relações sociais, da cultura e do trabalho


40

- Relação entre a sociedade, a cultura e a natureza em diferentes momentos


da história brasileira; na história dos povos americanos na antigüidade e
entre os seus descendentes hoje; na história de povos do mundo em
diferentes tempos.
• As relações de trabalho
- Relações de trabalho em diferentes momentos da história brasileira, dos
povos americanos e de povos do mundo;
- Diferenças, semelhanças, transformações e permanências nas relações de
trabalho, no presente e no passado.
• História das representações e das relações de poder entre nações, povos,
lutas, guerras e revoluções:
- Processo de constituição do Estado Brasileiro, dos estados nacionais na
América, na Europa, na África e no Oriente.
- Comparações entre formas de organização dos Estados Nacionais.
• Cidadania e cultura no mundo contemporâneo
- Problemáticas pertinentes à questão da cidadania na História, e a cultura
contemporânea.

10- GRADES CURRICULARES

Nos quadros abaixo se encontram especificados as Grades Curriculares para o II e III

Ciclos respectivamente:
41

ESTADO DE MATO GROSSO


PREFEITURA MUNICIPAL DE CARLINDA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CARLINDA - MT
II CICLO
Áreas
Carga Horária
Base Nacional Comum – Lei 9394/96, Dimensão Globalizada Carga Horária Anual
Semanal
Art. 26
Linguagens Português, Arte, Educação Física e
Língua Estrangeira.
Ciências Naturais e Matemática Ciências, Química, Física, Biologia e
Matemática.
Ciências Humanas e Sociais História, Geografia e Educação
Religiosa
TOTAL 20 800
Complemento Curricular Apoio à aprendizagem
Nº de dias letivos anual..........................200
Nº de dias letivos semanais......................05
Nº de semanal anual.................................40
Duração da aula.......................................04 horas
Carga horária anual................................800 horas

Carlinda, 04 de março de 2003.


42

ESTADO DE MATO GROSSO


PREFEITURA MUNICIPAL DE CARLINDA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CARLINDA - MT
III CICLO
Áreas
Carga Horária
Base Nacional Comum – Lei 9394/96, Dimensão Globalizada Carga Horária Anual
Semanal
Art. 26
Linguagens Português, Arte, Educação Física e
Língua Estrangeira.
Ciências Naturais e Matemática Ciências, Química, Física, Biologia e
Matemática.
Ciências Humanas e Sociais História, Geografia, Educação Religiosa
e Filosofia
TOTAL 20 800
Complemento Curricular Apoio à aprendizagem
Nº de dias letivos anual.........................200
Nº de dias letivos semanais.....................05
Nº de semanal anual................................40
Duração da aula......................................04 horas
Carga horária anual................................800 horas

Carlinda, 04 de março de 2003.


43

3 - ESTRUTURAS DO CICLO DE FORMAÇÃO

O grande desafio da escola pública está em garantir um padrão de qualidade (para

todos) e ao mesmo tempo, respeitar a diversidade local, étnica, social e cultural. Para isso é

necessário trabalhar com uma nova concepção educacional e com uma visão dinâmica que

valoriza a contradição, a mudança, o conflito e a autonomia.

É preciso então, oferecer à comunidade escolar, uma educação de qualidade que só

as escolas que conhecem de perto a comunidade e seus projetos podem dar respostas

concretas aos problemas concretos de cada uma delas, pois com este trabalho, escola e

comunidade juntas, podem avaliar de perto os resultados obtidos e propor melhorias.

A escola ciclada, por sua vez, propõe que este trabalho seja realizado no coletivo da

comunidade escolar. Para isso, a escola, em conjunto com a Secretaria Municipal de

Educação, estabelece uma mudança gradativa na estrutura do ensino seriado para ciclado.

Nesta perspectiva, o ensino fundamental que era de oito anos, nesta nova estrutura

passa a ser de nove, atendendo a faixa etária de seis a quinze anos. E, para maior segurança

da qualidade do ensino oferecido, no ano de 2001, as escolas estarão implantando o

primeiro ciclo, com as três fases (de 6 a 9 anos) e iniciando o segundo ciclo com a primeira

fase (de 9 a 10 anos), sendo que, os alunos que tiverem com defasagem idade/ciclo serão

atendidos em salas de superação ou pelo apoio pedagógico educacional.

O número de alunos matriculados em cada Ciclo será de acordo com o quadro abaixo.

Ciclos Faixa etária Nº de alunos


I Ciclo 6 a 9 anos 20 a 25 alunos
II Ciclo 9 a 12 anos 25 a 30 alunos
III Ciclo 12 a 15 anos 25 a 30 alunos
44

A rede municipal de ensino tem um prazo de seis anos para concluir a estrutura da

Escola Ciclada, como especifica o quadro abaixo.

IMPLANTAÇÃO DO CICLO
ANO FAIXA ETÁRIA CICLO
6 –7 anos I

7 – 8 anos I
2001
8 – 9 anos I

9 – 10 anos II
2002 10 – 11 anos II
2003 11 – 12 anos II
2004 12 – 13 anos III
2005 13 – 14 anos III
2006 14 – 15 anos III

Espera-se que o trabalho coletivo das escolas, na busca de “reencantar o espaço


escolar” (Gadotti) e com a implantação gradativa dos ciclos possamos garantir o sucesso do
aluno na escola.

O quadro a seguir sintetiza o nível de ensino no município de Carlinda - MT - 2000

ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAL


Escolas Área Nº. de Nº. de Nº. de Evasão
Urbana Vagas Alunos Prof. Esc./96
Pré Escola 01 - 62 12 20
1º. Grau 01 - 2.015 17 409
2º. Grau 01 - 167 08 31
PEB 01 - 147 03

ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS


Escolas Área Nº. de Nº. de Nº. de Evasão
Urbana Vagas Alunos Prof. Esc./96
Pré Escola 01 - 47 02 -
1º. Grau 18 - 1.972 62 190
45

2º. Grau 01 - 90 05 11

ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAL


Escolas Área Nº. de Nº. de Nº. de Evasão
Urbana Vagas Alunos Prof. Esc./97
Pré Escola 01 50 37 03 07

ESCOLA MUNICIPAL MANOEL BANDEIRA

NOME CARGO ESCOLARIDADE


Ademar Borges Apoio Adm. Ensino Médio - Arara Azul
Alesson do Nascimento Professor Licenciatura Plena em História
Bitencourt
Ângela Maria Brito dos Reis Professora Letras - Especialização em Psicopedagogia
Ângela Maria Percinoto Professora Pedagogia - Especialização em
Trentini Psicopedagogia
Angelita de Souza Prado Apoio Adm. Ensino Médio
Benedita Rita de Cássia Professora Ensino Médio - Cursando História/UNIC
Cicera Antonio dos Santos Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Articuladora Infantil e Séries Iniciais
Cleiton Wilian Mutschall Professor Ensino Médio - Cursando Historia/UNIC
Cristina Marques Mendonça Apoio Adm. Ensino Médio - Cursando Pró-funcionário
Denice Aparecida Pelissale Professora Pedagogia - Especialização em Planejamento
Educacional
Eduardo Abel Rohling Professor Ensino Médio - Cursando Historia/UNIC
Elaine Batista Costa Técnico Adm. Ensino Médio - Cursando Pró-funcionário
Eunice de Oliveira Escorsin Professora Pedagogia
Flávia Cristina da Silva da Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Costa Infantil e Séries Iniciais
Isaudi da Silva Santos Professora Letras - Especialização em Língua
Portuguesa e Literatura
Ivanete Salete Venz de Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Souza Infantil e Séries Iniciais
Ivanilde Micuanski dos Apoio Adm. Ensino Médio - Cursando Pró-funcionário
Santos
Ivoneide Teixeira da Costa Professora Pedagogia - Especialização em Reengenharia
46

Coordenadora e Projetos Educacionais


Ivoni Mortelle da Silva Apoio Adm. Ensino Médio - Cursando Pró-funcionário
Merendeira
Jacó de Souza Santos Professor Ciências Biológicas - Especialização em
Gestão em Educação Pública
Jailton Rufino dos Santos Professor Licenciatura Plena em Historia
Jair Lourenço da Silva Professor Matemática - Especialização em Educação
Matemática
Joana Lima da Silva Apoio Adm. Ensino Médio - Cursando Pró-funcionário
João Cristóvão da Silva Apoio Adm. Vigia Ensino Fundamental Incompleto
Josefa do Nascimento Bedin Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Infantil e Séries Iniciais
José Luís Botega Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Infantil e Séries Iniciais
José Luiz da Silva Técnico Adm. Ensino Superior Biologia - Arara Azul –
Especialização em Gestão em Educação
Pública
José Marcos dos Santos Professor Ciências Biológicas - Especialização em
Gestão em Educação Pública
José Roberto Luiz Professor Pedagogia
Julieta Grandini de Queiróz Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Infantil e Séries Iniciais
Keila Araújo Freitas Bueno Apoio Adm. Ensino Médio - Cursando Pró-funcionário
Merendeira
Lígia Helena Gauer Marques Professora Pedagogia - Especialização em Gestão em
Educação Pública
Maildes Domiciano Professora Comunicação Social com Habilitação em
Rodrigues Jornalismo
Márcia Sodré Rosa Machado Apoio Adm. Ensino Médio - Cursando Pró-funcionário
Maria Suzana Bernardo de Apoio Adm. Ensino Médio - Cursando Pró-funcionário e
Oliveira História/UNIC
Mario Toshio Kamazaki Professor Química - Especialização em Metodologia e
Conteúdos das Ciências das Series Iniciais
Marli Borges Almeida Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Infantil e Séries Iniciais
Mateus Costa Professor/Diretor Pedagogia - Especialização em Educação
Infantil e Séries Iniciais
Neide Rodrigues dos Santos Professora Ensino Médio - Cursando História/UNIC
Neli Vituriino Cosmo Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Infantil e Séries Iniciais
47

Neusa Alves Rafalsky de Professora Matemática - Especialização em Educação


Moraes Matemática
Odair José Dutra Professor Letras - Especialização em Língua
Portuguesa e Literatura
Osvânia da Silva Professora Pedagogia - Especialização em Artes e
Educação
Ririvaldo Pereira de Souza Professor Letras - Especialização em Educação
Interdisciplinar
Roberto Damasceno Professor Geografia - Especialização em Geografia
Rosana Maria Séze Professora Licenciatura Plena em Pedagogia
Articuladora
Rosana Grandini de Queiroz Apoio Adm. Ensino Médio - Arara Azul
Christianini
Rosângela Dias Soares Professora Magistério e Ciências Biológicas
Ananias
Rosangela Maria de Melo Técnico Adm. Ensino Médio
Rosineide Aparecida da Técnico Adm. Pedagogia – Arara Azul – Especialização em
Costa de Oliveira Gestão em Educação Pública
Rosinete de Jesus Moura Professora Pedagogia - Especialização em Metodologia
Damasceno da Educação Infantil das Séries Iniciais e do
Ensino Fundamental
Rosmari Micuanski dos Apoio Adm. Ensino Médio - Arara Azul
Santos
Rubens Vieira do Prado Apoio Adm. Vigia Ensino Médio - Arara Azul
Sandra Cristina Costa Técnico Adm. Ensino Médio - Arara Azul – Cursando
Administração
Silvia Cristina Borges de Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Souza Infantil e Séries Iniciais
Tânia Patrícia Campeão Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Infantil e Séries Iniciais
Terezinha Foscarim dos Professora Pedagogia - Especialização em Educação
Santos Infantil e Séries Iniciais
Valdelice de Queiroz Ferraz Professora Magistério - Cursando Pedagogia
Valdete Lopes Apoio Adm. Ensino Médio - Cursando Pró-funcionário
Valdirene de Freitas Conti Professora Pedagogia - Especialização em
Psicopedagogia
Valter Figueira Professor Biologia - Especialização em Docência do
Ensino Superior
Vera Maria Nardo Borges Professora Pedagogia
48

ESCOLA ESTADUAL FREI CANECA

ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

A secretaria está localizada no espaço físico destinado à mesma, atualmente


conta com 02 prateleiras grandes fixas destinadas ao arquivo morto, 09 arquivo de aço para
guarda dos documentos de alunos, 02 estantes de aço para guarda de diários, 03 armários para
guarda de documentos da escola, 04 mesas e 04 cadeiras, sendo suficiente para atender o
número de funcionários que atuam no local, pois a escola conta com 01 Secretária, 05
Técnicos Administrativos, 03 Vigias, 03 Merendeiras e 07 Apoio Administrativos.
A Secretaria conta ainda com 01 computador c/ impressora e scaner (completo)
para atender os serviços burocráticos. Possui ainda 01 máquina de datilografar e 01 aparelho
de som para favorecer aos alunos com som ambiente.

Nome Função Habilitação


Alaidi Rosa Leles Berion Técnico Adm. Educacional L.P. Pedagogia Pós –
Graduação em
Psicopedagogia
Damião de Souza Santos Técnico Adm. Educacional LP Matemática
Agnaldo Candido da Silva Secretário LP Biologia
Gerson Veiga Dias Vigia 2º Grau completo
José Maria Costa Vigia 2º Grau completo
Itamar Amorin Ribeiro Vigia 2º Grau completo
Dolores Rosa da Silva Apoio Adm. Educacional 2º Grau completo
Maria Rodrigues da Silva Apoio Adm. Educacional 2º Grau completo
Cristina Mendonça Apoio Adm. Educacional 2º Grau completo
Rita Augusta Costa Merendeira 2º Grau completo
Sebastiana Pereira Dias Merendeira 2º Grau completo
Maria da Gloria Gonçalves Apoio Adm. Educacional 2º Grau completo
Sonia Regina Ozório de Moraes Diretora L. P. Pedagogia

PROFESSORES

A sala de professores está localizada em sala própria. O espaço físico


atende a demanda de professores. A sala conta com 02 banheiros e 01 sala para guarda de
material de vídeo, 01 armário grande com 35 gavetas, 01 armário com 06 portas para guarda
de dicionários e materiais pedagógicos-didáticos, 01 mesa grande 20 cadeiras, 01 TV,01
geladeira, 01 bebedouro de 20 litros.
Esse espaço é suficiente para que atender ao professores por período,
mas torna-se pequeno em momentos de reunião com todos os profissionais, tendo estas que
acontecer em sala de aula.

Nome Função Habilitação


Magali Schreiber Professor Graduada em Letras
49

Eunice dos Santos da Rocha Coordenador Graduada em Pedagogia


Pedagógico
Sonia Lopes Martins Professor Graduada em Letras
Selma Marques Mendonça Coord. Pedagógico Graduada em Pedagogia
Geraldo da Silva Leles Professor Graduado em Matemática
Elidia Barbosa Lima Professor Graduada em Letras
Eliane Aparecida dos Santos Professor Graduada em Biologia
Josefa do Nascimento Bedim Professor Graduada em Pedagogia
Damião de Souza Santos Professor Graduada em Matemática
Jacó de Souza Santos Professor Graduada em Biologia
Ivone Lacerda Costa Ferri Professor Graduada em Pedagogia
Adriana Joly Constantino Professor Magistério
Creide Apª Berrion de Almeida Professor Propedeutico
Lilia da Silva Rubens Mendonça Professor Propedeutico
Cristina Corcino do Prado Professor Magistério
Joaquim Lopes Professor Graduado em Educação. Física
Francisco José da Silva Professor Lic. Curta em ciencias
Marilene da Silva Costa Professor Propedeutico
Sidinei Gomes de Souza Professor Propedeutico
Anderson Tavares Junior Professor Propedeutico
Neusa Célia R. Tavares Professor Graduada em Pedagogia
Vera Lucia B. Bau Professor Magistério
Marina Polizelli Batista Professor Graduada em Pedagogia
Maria Ironi Professor Graduada em Pedagogia
Adriana de Freitas Professor Graduada em Letras

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