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Departamento de Química
Electroquímica
ESTUDO
DA
CORROSÃO DO FERRO
DUARTE CORREIA
LÚCIA NASCIMENTO GRUPO 3
JOÃO MARQUES P1
RESUMO.........................................................................................................................................
...................3
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................
...4
PARTE EXPERIMENTAL..............................................................................................................
................6
PARTE A....................................................................................................................................................6
PARTE B....................................................................................................................................................6
MATERIAL.............................................................................................................................................
...........6
REAGENTES............................................................................................................................................
.........7
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..............................................................................................
...........7
PARTE A – FERRO EM PRESENÇA DE DIFERENTES SOLUÇÕES AQUOSAS..................................................................7
PARTE B – FERRO EM CONTACTO COM DIFERENTES METAIS................................................................................8
RESULTADOS EXPERIMENTAIS.................................................................................................
..............9
PARTE A....................................................................................................................................................9
ÁGUA DE DISTRIBUIÇÃO DA CIDADE DO FUNCHAL................................................................................................9
Registo...................................................................................................................................................9
Após 1 semana.......................................................................................................................................9
Registo.................................................................................................................................................10
Após 1 semana.....................................................................................................................................10
PARTE B..................................................................................................................................................10
Metais...................................................................................................................................................11
FERRO LIVRE EM SOLUÇÃO.............................................................................................................................11
TRATAMENTO DE RESULTADOS EXPERIMENTAIS..................................................................
......11
CONCLUSÃO.........................................................................................................................................
.........16
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................
..................18
RESUMO
3
INTRODUÇÃO
Fe (s) → Fe 2 + (aq) + 2 e −
os electrões que se formam fluem através do metal para uma região que funciona
como eléctrodo positivo – cátodo – onde dá-se a redução do oxigénio atmosférico a
água:
ε = ε 00 xi + ε red
0
= 0,44 + 1,23 = 1,67 V
os iões Fe2+ formados no ânodo são oxidados pelo oxigénio o hidrato de oxido de
ferro (III) por reacção química directa quando migram para a superfície da água, onde
existe oxigénio disponível.[chang + N Glincka]
4
Se ambos o oxigénio e a água estão presentes, a química da corrosão do ferro é
algo diferente e a reacção de corrosão é cerca de 100 vezes mais rápida do que sem
oxigénio.[chemistry & chemistry reactante]
Existem vários métodos para proteger os metais da corrosão. A maioria deles tem
como objectivo, impedir a formação de ferrugem. O procedimento mais evidente
consiste em pintar a superfície do metal com uma tinta. No entanto, se a tinta estiver
esfolada, picada ou amolgada de forma que deixe em exposição uma área, mesmo que
pequena, do metal, haverá formação de ferrugem sob a camada de tinta. A superfíicie do
ferro metálico pode ser tornada inactiva através de um processo chamado passivação.
Quando o metal é tratado com um agente oxidante forte como o ácido nitrico
concentrado, forma-se uma fina camada de óxido. Uma solução de cromato de sódio é
frequentemente acrescentado aos sistemas de arrefecimento para evitar a formação de
ferrugem.
A tendência do ferro para se oxidar é fortemente reduzida quando ele forma ligas
com alguns metais, tais como ligas de ferro com crómio e níquel – aço inoxidável.
Um outro processo que evita o fenómeno de corrosão é a protecção catódica onde
o metal é tornado cátodo numa pilha electroquímica.
5
PARTE EXPERIMENTAL
Esquema de montagem
PARTE A
Figura 1
PARTE B
Figura 2
MATERIAL
Gobelets
Tubos de ensaio
Suporte para tubos de ensaio
Parafilme
Pinça
Balança analítica
Fios
6
REAGENTES
Água destilada
Solução de cloreto de sódio (1 g/l)
Solução de ácido sulfúrico (2 g/l)
Solução de bissulfito de sódio (2 g/l)
Solução de hidróxido de sódio (1 g/l)
Solução de hidróxido de sódio (40 g/l)
Solução de cromato de potássio e cloreto de sódio
Solução de permanganato de potássio (0,2 g/l)
Solução de permanganato de potássio (1 g/l)
Solução de peróxido de hidrogénio (0,2 g/l)
Solução de peróxido de hidrogénio (1 g/l)
Água de distribuição da cidade do Funchal
Placa de cobre
Placa de zinco
Magnésio
Platina
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Água destilada
2. Solução de cloreto de sódio (1 g/l)
3. Solução de ácido sulfúrico (2 g/l)
4. Solução de bissulfito de sódio (2 g/l)
5. Solução de hidróxido de sódio (1 g/l)
6. Solução de hidróxido de sódio (40 g/l)
7. Solução de cromato de potássio e cloreto de sódio
8. Solução de permanganato de potássio (0,2 g/l)
9. Solução de permanganato de potássio (1 g/l)
10. Solução de peróxido de hidrogénio (0,2 g/l)
11. Solução de peróxido de hidrogénio (1 g/l)
12. Água de distribuição da cidade do Funchal
7
PARTE B – Ferro em contacto com diferentes metais
8
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
PARTE A
Tabela 1 – Valores de massa obtida para os vários antes de entrar em contacto com
a respectiva solução e após uma semana em contacto.
Tubos solução minicial (g) mfinal (g)
1 Água destilada 6,5097 6,5070
2 Solução de cloreto de sódio (1 g/l) 6,6325 6,6317
3 Solução de ácido sulfúrico (2 g/l) 6,6253 6,6081
4 Solução de bissulfito de sódio (2 g/l) 6,6216 6,6199
5 Solução de hidróxido de sódio (1 g/l) 6,5672 6,5686
6 Solução de hidróxido de sódio (40 g/l) 6,6190 6,6179
7 Solução de cromato de potássio e cloreto de sódio 6,6483 6,6472
8 Solução de permanganato de potássio (0,2 g/l) 6,6024 6,6000
9 Solução de permanganato de potássio (1 g/l) 6,6394 6,6402
10 Solução de peróxido de hidrogénio (0,2 g/l) 6,4972 6,4927
11 Solução de peróxido de hidrogénio (1 g/l) 6,5820 6,5812
12 Água de distribuição da cidade do Funchal 6,6088 6,6057
Tabela 2 – Registo das alterações sofridas pelo prego após duas horas e após uma
semana de contacto com as respectivas soluções.
Registo
Tubos
Após 2 hora Após 1 semana
Formação de depósito
Formação de um depósito acastanhado de finas
amarelo;
1 partículas. Prego apresentando uma ferrugem –
Prego apresenta pequenas
manchas pretas.
manchas castanhas.
Cabeça do prego ligeiramente mais alaranjado,
Aparecimento de pequenas depósito verde escuro e fino no tubo. Prego
2
manchas castanhas. com uma coloração mais escura e homogénea –
ferrugem.
Muito pouco depósito. Cabeça do prego
Vê-se libertação de bolhas e
3 bastante alaranjado. Solução ligeiramente
escurecimento do prego.
alaranjada. Prego acizentado.
Prego ligeiramente acizentado – não muito
Aparecimento de mancha
homogéneo – depósito escuro não tão fino
4 cinzenta;
quanto os outros. Cabeça do prego ligeiramente
Libertação de pó amarelo.
mais escuro.
5 Sem alterações. Não se verificou qualquer alteração.
9
Tabela 3 – Continuação da tabela 2.
Registo
Tubos
Após 2 hora Após 1 semana
6 Sem alteração. Não se verificou qualquer alteração.
Solução amarelada. Depósito amarelo, bem
Formação de uma mancha
definido, no prego. Pequenas partículas em
7 castanha, grande e
suspensão com resíduos castanho no fundo do
localizada.
tubo.
Manchas castanhas e
Prego ligeiramente escuro. Depósito fino
8 libertação de “pó” da
acastanhado no tubo.
mesma cor.
Partículas em suspensão,
Depósito amarelo acastanhado fino. Prego
9 vêm-se algumas blhas
ficou com um tom dourado.
grandes.
Formação de camada Prego escureceu, apresentando manchas pretas.
10 castanha; libertação de Depósito acastanhado fino cabeça do prego
bolhas; depósito na ponta. avermelhada. Solução ligeiramente castanha.
Solução incolor. Prego apresenta-se apenas com
Formação de camada de pequena ponta onde se observa um aglomerado
11 óxido e pequeno depósito; vermelho. Cabeça do prego avermelhado com
libertação de bolhas. libertação de bolhas. Pequeno depósito também
avermelhado.
Formação de camada de Depósito acastanhado muito fino. Prego
12 óxido e bastante depósito escureceu apresentando manchas negras.
em suspensão. Cabeça do prego com depósito acastanhado.
PARTE B
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Tabela 4 – Registo das observações efectuadas aos pregos quando em contacto durante
2 horas com diferentes metais.
Copo Metais Observações
Solução ficou ligeiramente amarelada. Prego
1 Ferro livre em solução oxidado com pequenas manchas amarelas –
ferrugem .
Solução ficou ligeiramente amarela. Prego com
2 Ferro – Cobre
depósito castanho esverdeado de ferrugem.
Solução ficou incolor. O zinco apresentava um
3 Ferro –Zinco
depósito ligeiramente cinzento escuro.
Solução ligeiramente amarelada prego com um
4 Ferro – Magnésio
depósito fino e ligeiramente verde acastanhado.
Solução ligeiramente amarelada. Prego com
5 Ferro – Platina manchas ligeiramente acastanhadas de
ferrugem.
Tubo 1
3
2 Fe (s) + O 2 (g) + xH 2O (l) → Fe 2O3 .xH 2O (s)
2
Assim, verificou-se que o depósito acastanhado é nada mais do que um óxido de ferro
hidratado Fe2O3.xH2O.
Tubo 2
11
Deste modo o depósito observado possivelmente deve-se à presença de FeCl2.
Tubo 3
Tubo 4
2 H + + 2 e − → H 2 ou O 2 + 4 H + + 4e − → 2 H 2O
Tubos 5 e 6
Uma vez que não ocorre qualquer reacção entre o ferro e o hidróxido de sódio, então
obviamente não ocorre o fenómeno de corrosão.
Tubo 7
Tubo 8
12
Em que a oxidação dos iões Fe2+ pelo oxigénio resulta:
Tubo 9
Contudo o facto de se obter tão pouca quantidade de depósito e de se ter observado que
o prego ficou completamente dourado leva-nos a crer que possivelmente ocorreu a
formação de um filme passivante.
Tubo 10
Neste caso, estamos perante condições de ocorrência de corrosão de uma certa forma
intensa, tal como se verificou pelo estado do prego e pela quantidade de depósito, e que
pode ser descrito pelas seguintes reacções:
Como já, se verificou, dá-se então a formação do óxido de ferro hidratado – ferrugem.
Tubo 11
Oxid H 2O 2 + 2 H + 2 e − → 2 H 2 O ε = 1,776 V
Red H 2O 2 → O 2 + 2 H + 2 e − ε = 0,695 V
13
Tubo 12
Relativamente ao estudo efectuado com ferro em contacto com diferentes metais, temos:
Para o ensaio 1, temos apenas uma simples reacção redox em que se forma o óxido de
ferro hidratado – ferrugem e que por objectivo se torna no ponto de referência
relativamente aos outros ensaios.
Para o ensaio 3, em que estamos perante o ferro e o zinco apesar de ter-se observado o
que parecia uma espécie de uma fina película formada sob o zinco, esta ocorrência não
vai de encontro com o esperado, pois de acordo com as reacção:
Era de esperar que ocorre-se a corrosão doo zinco, isto é, verifica-se que o ferro não se
oxida.
14
Finalmente para o ensaio 5 em que os metais que estavam em contacto numa solução de
água da torneira, eram o ferro e a platina, verificou-se tal como para o ensaio 2 que
ocorre a corrosão do ferro. As reacções que descrevem este fenómeno são as seguintes:
15
CONCLUSÃO
16
Deste modo e analisando os resultados pode-se constatar que o ferro deve-se
comportar como ânodo, isto é, sofrer corrosão, quando está em contacto com cobre e
platina e como cátodo quando em contacto com o zinco e o magnésio.
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BIBLIOGRAFIA
[4] – KOTZ. John C., PURCELL. Kerth F., “Chemistry & Chemical Reactivity”,
Second edition, Sounders college Publiishing, Ft. Worth, 1987.
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