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operatória
Odontopediatria I
INTRODUÇÃO
Um dos principais objetivos da odontopediatria é
a preservação dos dentes decíduos no arco, em
condições anatomofuncionais, até a época da
sua esfoliação fisiológica.
Tratamento das lesões cariosas » atitude mais
conservadora e preventiva.
Remoção dos fatores causais através de
medidas preventivas específicas, pois sabe-se
que a simples restauração não reduz a
suscetibilidade à incidência da doença cárie.
Diferenças entre decíduos e
permanentes
Ciclo biológico;
Características histoanatômicas.
Observação e controle;
Aplicação de selantes
Abordagem invasiva
Condição clínica
Lesão em
Hígida/lesão Dentina
em esmalte
Tratamento não
Tratamento não Invasivo
Invasivo
Restaurações adesivas
Observação e Conservadoras
controle Restaurações com amálgama
Observação e Controle
Controle dos fatores etiológicos e
determinantes da doença;
Conscientização e motivação do paciente
– controle da placa bacteriana, restrição
do consumo de açúcares e uso racional
de flúor;
O êxito desta proposta depende –
cooperação do paciente, mediante sua
educação.
Selantes de fossas/ fissuras
Alta incidência de cárie – retenção de
resíduos alimentares e microorganismos
nas partes mais profundas dos sulcos /
fissuras – idealizou os selantes;
Materiais com características adesivas;
Barreira mecânica;
Não necessita preencher a fissura em
toda sua profundidade – extensão –
aderência firme na entrada da fissura.
Eficaz para a redução da incidência de
cáries oclusais, desde que corretamente
indicado;
Sua retenção está diretamente
relacionada a uma técnica de aplicação
correta.
Critérios de seleção
Envolvimento dentário;
A remoção de tecido deve ser tão limitada
quanto possível, pois nenhum material
restaurador pode substituir a qualidade do
esmalte, da dentina e do cemento;
Restaurações adesivas
conservadoras
Preparos cavitários conservadores;
VANTAGEM:
Conservação de maior quantidade de
estrutura dentária sadia;
Diminuição da infiltração marginal;
Diminuição da reincidência de cáries;
Estética;
Facilidade de reparo.
Técnica também utilizada com ionômero
de vidro, antes utilizado somente como
forramento cavitário – material
restaurador;
Técnica
Isolamento absoluto;
Profilaxia – facilitar diagnóstico e ação do
ácido usado no condicionamento;
Remoção do tec.cariado com instrumento
rotatório, com tamanho compatível com a
lesão da cárie;
Proteção do complexo dentinopulpar –
nos pontos mais profundos – uso do
hidróxido de cálcio;
Condicionamento ácido total;
Lavagem com jatos de água;
Secagem cuidadosa com ar;
Aplicação e polimerização do sist.adesivo;
Inserção incremental da resina composta e
polimerização;
Aplicação do selante cobrindo a restauração e
as fossas e fissuras remanescentes.
Restaurações com amálgama de
prata
Muito utilizado em dentes posteriores,
devido a facilidade de manipulação, baixo
custo e resultados a longo prazo;
Lesões cariosas extensas – sujeitas a
forças oclusais intensas, em pacientes
com alta atividade de cárie ou em casos
nos quais o isolamento é deficiente;
Broca cilíndrica – 556 ou em forma de
pera 329/330;
Convergentes para oclusal;
Assoalho pulpar será plano, ângulos
diedros e triedros arredondados – diminue
a concentração de forças.
Classe II – superfície proximal
Difícil diagnóstico;
Exame radiográfico para diagnóstico;
Pode-se realizar afastamento prévio com
elástico para visualização direta da
possível lesão;
Identificação precoce e pronto
atendimento – envolvimento pulpar rápido
em lesões não tratadas;
Envolvimento da superfície do dente
adjacente;
Cavitação clínica – confecção de
restauração;
Avaliação da atividade de cárie – grande
importância;
Tratamento não invasivo
Observação e controle:
5 cm de lâmina de matriz;
Pinça de sutura;
Tesoura;
Máquina se solda;
Alicate 112 ou 114;
Pedras montadas;
Calcador tipo rabo de peixe.
A lâmina é soldada nas extremidades;
Leva-se ao dente e marca-se o ponto de
adaptação com auxílio da pinça ou do
alicate;
Adaptação é auxiliada com calcador ou
pressão digital;
Ponto é soldado, seguido de recorte do
excesso;
Desgastes cervicais – pedras montadas
ou tesoura;
Melhor contorno e contato – alicate 112
ou 114;
Remoção – cortar a matriz, retirada por V
ou L.
Matriz em “T” ou de Lewitt
Material necessário:
8 cm de lâmina de matriz;
Tesoura;
Alicate reto.
Ver figura
Matriz seccionada
Matriz individual;
Fácil adaptação;
Menos tempo de trabalho para confecção;
Remoção simples;
Pequena tira de matriz – 5 mm –
contorneada com alicate 112 / 114;
Estabilizada com cunha – V e L;
Em se tratando de restaurações com
resina composta, utiliza-se as matrizes
transparentes pré formadas, e cunhas
plásticas refletivas.
Ver figura
Preparos atípicos
Grandes destruições
Reconstruções de cúspides:
Remoção da cúspide afetada até a altura
do assoalho pulpar, unindo-se o preparo
da caixa proximal;
Esta reconstrução deverá ter no mínimo
um terço da altura da coroa clínica e um
terço da distância mesiodistal do dente.
Ver figura
É possível a reconstrução total das cúspides,
associando-se esse tipo de preparo às técnicas
de retenção para grandes reconstruções
(amalgamapin e amálgama adesivo);
Amalgamapin – consiste na confecção de
orifícios com 01 a 02 mm de profundidade em
dentina, dentro dos quais o amálgama é
condensado, formando pinos de retenção.
Como forma de substituição das coroas de aço
pré fabricadas, utiliza-se os chamados
amálgama com banda ortodôntica;
Meio de retenção e resistência ao dente;
Uso de cunhas;
Vantagem: combinação da escultura
individualizada no amálgama com a melhor
adaptação cervical quando comparada às
coroas de aço pré fabricadas;
Amálgama adesivo
Sistema adesivo;
Polimerização dual ou autopolimerizável;
Técnica: