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Dentística restauradora e

operatória
Odontopediatria I
INTRODUÇÃO
 Um dos principais objetivos da odontopediatria é
a preservação dos dentes decíduos no arco, em
condições anatomofuncionais, até a época da
sua esfoliação fisiológica.
 Tratamento das lesões cariosas » atitude mais
conservadora e preventiva.
 Remoção dos fatores causais através de
medidas preventivas específicas, pois sabe-se
que a simples restauração não reduz a
suscetibilidade à incidência da doença cárie.
Diferenças entre decíduos e
permanentes

 Ciclo biológico;
 Características histoanatômicas.

 DENTES DECÍDUOS MENORES QUE


PERMANENTES (GERALMENTE) – EM
TODAS AS SUAS DIMENSÕES.
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES
CARIOSAS
 Mesma classificação dos permanentes,
segundo Black.
 CLASSE I – lesões nas faces oclusais e
no terço oclusal de molares e na face
palatina de incisivos superiores.Abrange
também as cavidades preparadas, nas
quais há má coalescência de esmalte
(cicatrículas e fissuras);
 CLASSE II – lesões nas faces proximais de
molares;
 CLASSE III – lesões nas faces proximais de
incisivos e caninos, que não comprometem a
borda incisiva;
 CLASSE IV – lesões nas faces proximais de
incisivos e caninos, atingindo borda incisiva;
 CLASSE V – lesões no terço cervical nas faces:
vestibular e lingual ou palatina de todos os
dentes.
Isolamento do campo operatório
 Os trabalhos realizados com isolamento
absoluto (dique de borracha), quase
sempre são de melhor qualidade final que
os que não utilizam este tipo de
isolamento;
 Seu uso é indicado em quase todos os
casos;
 Não há perda de tempo neste
procedimento – 01 a 05 min.;
 Prática – colocação rápida e segura do
dique;
 Maioria dos profissionais enfatizam sua
dificuldade e incoveniência.
Vantagens do uso
 Visão ampla do campo de trabalho, até para
esclarecer o tipo de trabalho para pais e/ou
responsáveis;
 Conservação asséptica da polpa radicular nas
pulpotomias, eliminando contaminação;
 Exclusão da umidade;
 Protege os tecidos moles – aplicação de
medicamentos e uso de instrumentais cortantes;
 Elimina praticamente a possibilidade de
deglutição de restos de materiais e instrumentos
pequenos;
 Diminui o tempo de trabalho;
 Ajuda o manejo da criança;
 Dique reprime o movimento da língua e
bochechas, que atrapalham durante as
manobras.
Explicação à criança

 Explicação sobre o uso;


 Melhorar qualidade do trabalho;
 Maior segurança;
 Importante esclarecer sobre a pressão do
grampo que ela irá sentir;
Instrumental necessário para
colocação do dique

 Lençol de borracha – 12/12 cm;


 Perfurador de dique;
 Pinça porta grampo;
 Grampos;
 Porta dique de Ostby;
 Fio dental.
 Marcação direta na boca - melhor
maneira para determinar os pontos de
perfuração;
 Métodos como a divisão de quadrantes,
carimbo,ou feito com cartão ou material
transparente com pontos previamente
marcados também são utilizados;
 O nº de orifícios deverá ser
correspondentes aos dentes que se
deseja isolar;
 A escolha do diâmetro da perfuração
depende do dente que se quer isolar.
Técnica de colocação
 Cada profissional a partir da prática clínica,
adquire preferências quanto ao tipo de grampo a
ser usado, porém existem:

 1º molar permanente – nº7 Ivory e 201 SSW;


 Molares parcialmente erupcionados – 14 e 14 A
Ivory;
 Molares decíduos – 2, W8A e SSW 206;
 Caninos decíduos – 209 SSW, 00 Ivory;
P.S : tem-se encontrado sucesso para segundos
molares decíduos inferiores – 201 SSW.
 É interessante provar o grampo, para verificação
da adaptação, pois evita surpresas
desagradáveis durante procedimento.Fazer
amarria com fio dental nas asas do grampo,
evitando deglutição e/ou aspiração do mesmo;
 Outro cuidado: verificar se os dentes incluídos
não possuem borda de esmalte ou excesso de
restauração que possam cortar a borracha;
 Sempre fazer profilaxia prévia > evita que o
material infectado penetre no sulco gengival,
além de facilitar a visualização da região
cervical;
 Para facilitar a colocação, pode-se
vaselinar o lençol junto às perfurações;
 1º - toma-se o lençol;
 2º - coloca-se o grampo;
 3º - coloca-se arco de Ostby;
 4º - adapta-se a pinça porta-grampo no
grampo;
 5º - leva-se todo conjunto;
 6º - adaptação do grampo ao dente;
 7º - passa-se a borracha por debaixo das
aletas do grampo;

P.S: hemiarco – colocação do grampo no


último dente, no restante amarrias com fio
dental.
Remoção do dique
 CUIDADOS:

 Remover os resíduos da superfície da


borracha;
 Retirar as cunhas, quando presentes;
 Cortar e remover as amarrias;
 Cortar a borracha dos espaços
interproximais;
 Remover o grampo com auxílio da pinça
porta grampos;
 Retira a borracha e o arco.
Isolamento relativo com roletes de
algodão
 Está indicado quando não for possível o
uso do dique de borracha;
 Contra indicado nas aplicações de
soluções fluoretadas;
 Isola apenas da umidade bucal;
 Uso do sugador – imprescindível;
 Maxila – simples e na mandíbula rolete
com suporte pelo automaton de Garmer;
 Roletes em posição – através do uso de
grampos com asa – SSW 201 e n• 3 Ivory;
Dentes posteriores decíduos

 CLASSE I – superfície oclusal (métodos


preventivos e terapêuticos)

 Padrão clínico ≠ indivíduo


≠ dente
≠ superfície
 Fossas e cicatrículas – áreas mais
susceptíveis;
 Idade 05 a 17 – 16% superfícies lisas
84% fossas/fissuras
Abordagem não invasiva

 Observação e controle;
 Aplicação de selantes
Abordagem invasiva

 Restaurações adesivas conservadoras;


 Restauração com amálgama de prata.
 Na abordagem invasiva, acredita-se que a
dentística restauradora deva ser a de
manter tanto tecido quanto possível, com
ênfase na prevenção e inativação de
pequenas lesões;
 O tratamento a princípio será observar
clinicamente cada dente isoladamente.
Tratamento não invasivo

 Se diagnosticada a cárie, e esta tiver


características que permitirão tratamento
de controle e observação – diagnóstico
precoce e trat.não invasivo;
 Não devemos retirar tec.cariado crônico;
Superfície oclusal

Condição clínica

Lesão em
Hígida/lesão Dentina
em esmalte
Tratamento não
Tratamento não Invasivo
Invasivo
Restaurações adesivas
Observação e Conservadoras
controle Restaurações com amálgama
Observação e Controle
 Controle dos fatores etiológicos e
determinantes da doença;
 Conscientização e motivação do paciente
– controle da placa bacteriana, restrição
do consumo de açúcares e uso racional
de flúor;
 O êxito desta proposta depende –
cooperação do paciente, mediante sua
educação.
Selantes de fossas/ fissuras
 Alta incidência de cárie – retenção de
resíduos alimentares e microorganismos
nas partes mais profundas dos sulcos /
fissuras – idealizou os selantes;
 Materiais com características adesivas;
 Barreira mecânica;
 Não necessita preencher a fissura em
toda sua profundidade – extensão –
aderência firme na entrada da fissura.
 Eficaz para a redução da incidência de
cáries oclusais, desde que corretamente
indicado;
 Sua retenção está diretamente
relacionada a uma técnica de aplicação
correta.
Critérios de seleção

 Tipo de dente – os primeiros e segundos


molares permanentes, e os segundos
molares decíduos.
 Este critério está relacionado com a
macromorfologia oclusal.
 Estágio de erupção – a maior
suscetibilidade à cárie da superfície
oclusal ocorre no período entre o início da
erupção do dente e a oclusão funcional.
 Risco de cárie – os selantes estão
indicados em pacientes com experiência
anterior de cáries oclusais, ou ainda, cuja
atividade de cárie é favorável ao
desenvolvimento de lesões nessas
superfícies.
Técnica de aplicação
 Isolamento do campo operatório –
absoluto mais indicado;
 Profilaxia – interfere no condicionamento
ácido e na grau de retenção do material;
 Condicionamento ácido – permite
embricamento mecânico com o material
restaurador através da formação de
projeções resinosas (tags);
 Lavagem – remoção do ácido;
 Secagem – com ar, observa-se superfície
opaca, esbranquiçada;
 Aplicação do selante – conforme
indicação do fabricante, feita de forma
minuciosa, evitar excessos e bolhas de ar;
 Teste de retenção do material – feita após
a polimerização do material com auxílio
de sonda exploradora;
 Controle periódico – é necessário –
período crítico ocorre nos 6 primeiros
meses;
 Reaplicação – se parte do material, ou
todo material for perdido – refazer técnica
de aplicação.
 O selamento oclusal, além de ser um
método preventivo seguro e eficaz,
apresenta grande vantagem sobre os
outros materiais restauradores, pois
constitui-se uma técnica não invasiva.
Tratamento invasivo

 Envolvimento dentário;
 A remoção de tecido deve ser tão limitada
quanto possível, pois nenhum material
restaurador pode substituir a qualidade do
esmalte, da dentina e do cemento;
Restaurações adesivas
conservadoras
 Preparos cavitários conservadores;
 VANTAGEM:
 Conservação de maior quantidade de
estrutura dentária sadia;
 Diminuição da infiltração marginal;
 Diminuição da reincidência de cáries;
 Estética;
 Facilidade de reparo.
 Técnica também utilizada com ionômero
de vidro, antes utilizado somente como
forramento cavitário – material
restaurador;
Técnica
 Isolamento absoluto;
 Profilaxia – facilitar diagnóstico e ação do
ácido usado no condicionamento;
 Remoção do tec.cariado com instrumento
rotatório, com tamanho compatível com a
lesão da cárie;
 Proteção do complexo dentinopulpar –
nos pontos mais profundos – uso do
hidróxido de cálcio;
 Condicionamento ácido total;
 Lavagem com jatos de água;
 Secagem cuidadosa com ar;
 Aplicação e polimerização do sist.adesivo;
 Inserção incremental da resina composta e
polimerização;
 Aplicação do selante cobrindo a restauração e
as fossas e fissuras remanescentes.
Restaurações com amálgama de
prata
 Muito utilizado em dentes posteriores,
devido a facilidade de manipulação, baixo
custo e resultados a longo prazo;
 Lesões cariosas extensas – sujeitas a
forças oclusais intensas, em pacientes
com alta atividade de cárie ou em casos
nos quais o isolamento é deficiente;
 Broca cilíndrica – 556 ou em forma de
pera 329/330;
 Convergentes para oclusal;
 Assoalho pulpar será plano, ângulos
diedros e triedros arredondados – diminue
a concentração de forças.
Classe II – superfície proximal
 Difícil diagnóstico;
 Exame radiográfico para diagnóstico;
 Pode-se realizar afastamento prévio com
elástico para visualização direta da
possível lesão;
 Identificação precoce e pronto
atendimento – envolvimento pulpar rápido
em lesões não tratadas;
 Envolvimento da superfície do dente
adjacente;
 Cavitação clínica – confecção de
restauração;
 Avaliação da atividade de cárie – grande
importância;
Tratamento não invasivo
 Observação e controle:

 Remoção cuidadosa e periódica da placa


bacteriana com fio dental – primeiro passo
e importante para processo de inativação
da lesão cariosa;
 Prevenção – fluorterapia e orientação dos
pais em relação à dieta;
 Reavaliações periódicas;
 Se não houver cooperação,
procedimentos restauradores
convencionais deverão ser realizados;
Tratamento invasivo
 Restaurações adesivas conservadoras

 Pode-se utilizar elástico para afastamento


prévio – melhor adaptação do material
restaurador;
 Colocação do material de forma
incremental – diminui a contração de
polimerização, diminui a microinfiltração
marginal;
 Restaurações com amálgama de prata

 Forma adequada de resistência e


retenção;
 Inclui confecção de caixa oclusal e
proximal;
 Caixa oclusal – classe I
 Caixa proximal – características:

Paredes vestibular e lingual ou palatina


convergentes para a oclusal, como as paredes
externas do dente, abrangendo toda área de
contato ampla;
Parede axial deve ser arredondada, com a
cavidade voltada para a polpa, acompanhando a
anatomia externa do dente;
 Parede gengival situa-se no ponto em que
houver rompimento do contato entre os
dentes, tomando-se cuidado para não
atingir a constricção junto ao colo
característico dos dentes decíduos;
 Entretanto, é aceita a forma plana com os
ângulos gengivovestibular e
gengivolingual arredondados;
 Ponto crítico das restaurações de classe II
com amálgama de prata para molares
decíduos é a região de istmo.

 Nem sempre é possível o preparo com


estas características.
Preparo alternativo

 O tipo do preparo depende do material


restaurador, da extensão e localização da
lesão cariosa e da atividade de cárie do
paciente;
Slot vertical

 Quando utilizado o amálgama, o preparo


segue características semelhantes às das
caixa proximal dos preparos
convencionais.Sulcos de retanção podem
ser realizados nos diedros axiolingual e
axiovestibular.
Matrizes e porta matrizes

 É necessário para classe II;


 Promovem recuperação proximal;
 Restauram a morfologia apropriada do
dente afetado;
 Restabelecem a relação com dente
adjacente;
Requisitos das matrizes
 Favorecer o contorno para dar a forma
anatômica adequada ( recuperar o
contato);
 Ser inflexível durante a condensação;
 De fácil posicionamento e remoção, sem
causar danos à restauração;
 Promover uma superfície lisa do material
restaurador;
 Permitir condensação sem excessos;
 Não ser volumosa, consumindo espaço;
 Ser tolerável aos tecidos moles;
 Ser de baixo custo.
 Nos dentes decíduos apresenta certas
dificuldades devido a variação morfológica
em relação aos dentes permanentes;
 Constricção cervical pronunciada;
 Menor área de trabalho;
 Musculatura bucal ágil;
 Em odontopediatria – devido a estes
fatores, utiliza-se:
 Porta matriz de Tofflemire;
 Matriz soldada;
 Matriz em “T”;
 Matriz recortada (seccionada).
Porta matriz de Tofflemire

 Permite o posicionamento da tira de matriz em


angulações diferentes, além de possibilitar a
remoção da matriz por proximal (sentido
vestibulolingual);
 Possibilidade de utilização tanto no lado
vestibular como no lingual, e permitir o uso de
tiras com diferentes larguras e curvaturas;
 Apresenta-se na forma reta e angulada (lingual)
 As matrizes individuais do tipo soldada ou
em “t”, entretanto, permitem a instalação
mais fácil do que o porta matriz, melhor
ajuste ao dente, inclusive o
contorneamento com alicate 112 ou 114,
além da possibilidade para restaurações
simultâneas.
Matriz soldada
 Necessário:

 5 cm de lâmina de matriz;
 Pinça de sutura;
 Tesoura;
 Máquina se solda;
 Alicate 112 ou 114;
 Pedras montadas;
 Calcador tipo rabo de peixe.
 A lâmina é soldada nas extremidades;
 Leva-se ao dente e marca-se o ponto de
adaptação com auxílio da pinça ou do
alicate;
 Adaptação é auxiliada com calcador ou
pressão digital;
 Ponto é soldado, seguido de recorte do
excesso;
 Desgastes cervicais – pedras montadas
ou tesoura;
 Melhor contorno e contato – alicate 112
ou 114;
 Remoção – cortar a matriz, retirada por V
ou L.
Matriz em “T” ou de Lewitt

 Material necessário:

 8 cm de lâmina de matriz;
 Tesoura;
 Alicate reto.
 Ver figura
Matriz seccionada
 Matriz individual;
 Fácil adaptação;
 Menos tempo de trabalho para confecção;
 Remoção simples;
 Pequena tira de matriz – 5 mm –
contorneada com alicate 112 / 114;
 Estabilizada com cunha – V e L;
 Em se tratando de restaurações com
resina composta, utiliza-se as matrizes
transparentes pré formadas, e cunhas
plásticas refletivas.
 Ver figura
Preparos atípicos
 Grandes destruições

 Reconstruções de cúspides:
 Remoção da cúspide afetada até a altura
do assoalho pulpar, unindo-se o preparo
da caixa proximal;
 Esta reconstrução deverá ter no mínimo
um terço da altura da coroa clínica e um
terço da distância mesiodistal do dente.
 Ver figura
 É possível a reconstrução total das cúspides,
associando-se esse tipo de preparo às técnicas
de retenção para grandes reconstruções
(amalgamapin e amálgama adesivo);
 Amalgamapin – consiste na confecção de
orifícios com 01 a 02 mm de profundidade em
dentina, dentro dos quais o amálgama é
condensado, formando pinos de retenção.
 Como forma de substituição das coroas de aço
pré fabricadas, utiliza-se os chamados
amálgama com banda ortodôntica;
 Meio de retenção e resistência ao dente;
 Uso de cunhas;
 Vantagem: combinação da escultura
individualizada no amálgama com a melhor
adaptação cervical quando comparada às
coroas de aço pré fabricadas;
Amálgama adesivo
 Sistema adesivo;
 Polimerização dual ou autopolimerizável;
 Técnica:

 Remoção do tecido cariado;


 Proteção do complexo dentinopulpar;
 Condicionamento ácido;
 Aplicação do primer;
 Colocação da primeira camada do
adesivo;
 Fotopolimerização;
 Segunda camada do adesivo mais
“ativador”;
 Condensação do amálgama.
Dentes anteriores decíduos

 Problemas – traumas e/ou perdas por


cárie, gera uma série de problemas,
principalmente os de ordem estética;
 Pode-se ainda problemas com: fonação,
interposição de língua, perda do guia de
erupção do sucessor permanente;
 Grande n° de insucessos nos anteriores;
 Lesões em dentes anteriores – atividade
alta de cárie – intervir:
1. orientação quanto aos hábitos
alimentares;
2. controle da placa bacteriana;
3. fluorterapia.
 Maior probabilidade em arco tipo II – SEM
ESPAÇOS INTERINCISIVOS – por
permitir acúmulo de placa bacteriana e
dificultar a higienização;
 Cáries incipientes – rx. – se for apenas
em esmalte – desgaste por meio de
lixamento (discos ou tiras de lixa) –
autolimpeza e criar espaço entre os
dentes
 Problema grave: cáries rampantes – atingem V
de incisivos e após O dos molares decíduos;
 Resinas compostas – material mais utilizado,
devido a quantidade e facilidade de
manipulação do material;
 Camada de esmalte aprismático – deve
aumentar o tempo do condicionamento ácido e
bisel;
 Preparo cavitário limita-se à remoção do tecido
cariado.
 Classe III – utiliza-se tiras de poliéster
para adaptação da resina, podendo
diminuir a altura cervicoincisal do decíduo;
 Acabamento e polimento da restauração –
instrumentos específicos, discos
abrasivos, tiras de lixa – 24 / 48 horas;
 Orientar para retardar ao máximo o
contato da restauração com alimentos
e/ou substâncias com corante;
 Classe IV – remoção do tec. Cariado,
bisel do cavossuperficial, utilizando
matrizes de celulóide anatômicas próprias
para os dentes decíduos – contorno
anatômico;
 Áreas extensas – indica-se coroas de
resina composta – bom acabamento
cervical e resistência de forças
mastigatórias;
 Pode utilizar as matrizes de celulóide de
maneira que esta ultrapasse 1 mm em
toda a sua extensão (borda) – face
palatina faz-se orifício para escoamento
do excesso do material restaurador,
retirando o excesso na margem cervical
antes da fotopolimerização;
 Dentes tratados endodonticamente –
executar retenções adicionais – preencher
3 a 4 mm iniciais do conduto com resina
composta

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