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UM REI CHAMADO CORDEL Autor: Luiz Alves da Silva De um rei chamado cordel Eu me tornei seu guerreiro Fiz da caneta

uma espada Sou forte, destro e ligeiro. Do papel fiz meu corcel E defendendo o cordel Eu ando no reino inteiro Logo assim que penetrei No reino da poesia Conheci Manoel DAlmeida O qual se tornou meu guia E por fora do destino Eu encontrei Joo Firmino Pra ser minha companhia Atravs desses dois mestres Eu tive iniciao Do segredo dos cordis Cada um me deu lio Com pouco tempo depois Com a ajuda dos dois Eu j estava em ao A Luta de Sebastio Pelo amor de Sauvelina Provou que pra ser poeta Vim ao mundo com tal sina Confesso que achei bom Que ser poeta um dom Que s com a morte termina Foi o meu primeiro livro Entre tantos que escrevi Tem algum no pensamento Que ainda est por vir A morte vem me buscar Pra no parar de versar Eu irei sem querer ir O rei cordel a quem sirvo Pra ele no tem fronteiras Seu reinado comeou De casa em casa e nas feiras

Pelo que sei hoje em dia J vai pra academia E senta em suas cadeiras Tambm usa a internet Como meio de transporte Viaja no mundo inteiro Dizendo a todos:- Sou forte Veja a onde eu j estou Se enganou quem decretou Algum dia a minha morte J penetrou nas escolas Mostrando que tem ao Pra conquistar as crianas Desta nova gerao Como seu guerreiro eu grito Cordel real, no mito. Ele nunca morre no. Fim 17 de Agosto de 2007

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