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bipartida (tipicidade, ilicitude) - nesta concepo a culpabilidade um mero pressuposto de aplicao da pena, logo, no fazendo parte do conceito analtico

o de crime, sendo esta adotada pelos doutrinadores Damsio de Jesus, Fernando Capez, Celso Delmanto, Ren Ariel Dotti, Julio Fabbrini Mirabete,... tripartida - que majoritria - (tipicidade, ilicitude e culpabilidade), adotada pelos doutrinadores Rogrio Greco, Hans Welzel, Luis Regis Prado, Cezar Bitencourt, Francisco de Assis Toledo, Edgard Magalhes Noronha, Heleno Fragoso, Frederico Marques, Paulo Jos da Costa Jnior, Anbal Bruno, Nlson Hungria, Guilherme Nucci, Fernando Galvo, Juarez Tavares,... Porem se viesse uma questo assim: De acordo com o Cdigo Penal, bla bla bla, adota a teoria bipartida ou finalista. Eu marcaria como correta.

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A teoria tripartida, na minha opinio, a mais coerente, pois se adotarmos a bipartida esbarraremos em trs perguntas fundamentais : a) Seria possvel a imposio de sano a uma ao tpica, que no fosse antijurdica? b) Poder-se-ia sancionar uma ao antijurdica que no se adequasse a um descrio tpica ? c) A sano penal (penas e medidades) no uma consequncia jurdica do crime ? Enfim, a tipicidade e antijuridicidade no seriam tambm pressupostos da pena? Ora, na medida em que a sano penal consequncia jurdica do crime, este, com todos os seus elementos , pressuposto daquela. Assim, no somente a culpabilidade, mas igualmente a tipidicidade e antijuridicidade tambm so pressupostos da pena, que sua consequncia.

Nesse sentido, o fabuloso Heleno Fragoso, depois de afirmar que " crime o conjunto dos prossupostos da pena" esclarecia: Crime , assim, o conjunto de todos os requisitos gerais indispensveis para que possa ser aplicvel a sano penal. A anlise revela que tais requisitos so a conduta tpica, antijurdica e culpvel '. Por esses motivos que sou adepto da teoria tripartida

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