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‫בס''ד‬

Com a ajuda dos Céus.

Centro Noahide de Estudos

Classe #1: Os Mandamentos Noahides: História, significado, e Modo de vida.


Explicações, e comentários elucidativos aparecem em azul.

LIÇÃO #1 de 8

Conhecendo a D’us

1 – O Princípio elementar de todos os fundamentos, e a base de todas as doutrinas e


pesquisas filosóficas, é saber que existe o SER Primeiro, o qual é eterno; e compreender
que este SER trouxe tudo à existência, da não-existência. Assim, tudo o que é encontrado
nos céus ou na terra, existe apenas por causa da verdade de Sua existência. D’us então é a
Realidade Suprema, o Princípio Elementar sem o qual nada poderia “vir a existir”.

2 – E caso se imagine, o que seria se todos os seres da Criação deixassem de existir, a


resposta é que ELE apenas continuaria existindo, e não há como ELE ser anulado por causa
da anulação das demais coisas. Pois toda a Criação necessita DELE, mas ELE - Bendito
Seja - não precisa de nenhum deles {para existir}. Assim, desde que ELE Originou a
existência, e estendeu-a para além de Si Mesmo; esta existência continua vinculada a ELE
que é a Realidade Suprema; de modo que, caso quaisquer das Suas Criações deixem de
existir – o que apenas pode ocorrer por Sua vontade – ELE continua Sua Existência
Absoluta sem ser afetado por isso.
Assim, a verdade da Sua Existência supera a existência de todos. Disso concluímos que a
existência dos seres em geral é relativa; enquanto que a existência do SER Primeiro, o
ETERNO é absoluta. Pois todos precisam DELE para vir a existir e continuar existindo;
enquanto que ELE já existia antes de qualquer coisa.

3 – A respeito DELE o profeta disse, “O ETERNO, nosso D’us é a Verdade” (Irmiáhu


[Jeremias] 10:10).
Isso quer dizer que ELE apenas é verdadeiramente existente, e nenhum ser “existe” de
forma ininterrupta e independente como ELE.
E sobre ELE, a Torá diz, “Não há nada além DELE” (Devarim/ Deut 4:35). Ou seja, foi
parte da Revelação de D’us e não da investigação Filosófica, a declaração de que D’us é
UNO e Absoluto em sua Existência. Não se trata de reconhecer a revelação pela
conclusão filosófica, mas justamente o contrário. Baseia-se a conclusão filosófica na
Revelação recebida.

4 – Este SER Primeiro, a Existência Absoluta, é [o que chamamos] D’us do universo,


Mestre de toda a Terra. O chamamos de D’us, por ser este o termo comum relacionado ao
Ser Criador. Porém Seu SER é, na verdade, Indescritível e, portanto, Incognoscível.
Ele direciona todos os planetas, com um poder sem limite ou fim, com uma força
ininterrupta, de modo que os planetas giram constantemente. Não poderia existir
“movimento” na “vastidão” do universo sem uma intervenção alheia ao próprio
Universo. E é impossível que algo gire, sem que exista uma força que cause seu
movimento - é ELE, Bendito Seja, causa o movimento de todas as coisas. Pois o
“movimento” que vemos no Universo é aquele que o faz perdurar. Sem ele, os planetas
todos seriam destruídos. A organização das galáxias é tão perfeita que aqui estamos em
meio ao espaço; cercados por outros planetas vazios e perante um Poderoso sol; e mesmo
assim, tudo foi organizado de forma tal, que estamos vivos e conscientes. Estes fenômenos
que obram a nosso favor, neste planeta; pela organização universal, é o testemunho da
ação de D’us e da aplicação de sua vontade pelas Leis de ELE criou e estabeleceu, ao
conceder a Existência.

5 – E caso ocorra a alguém, que exista alguma outra entidade, considerada deidade, além do
SER Primeiro, esta pessoa rejeita a fonte da sua própria existência. Porque estará
declarando que “existem forças paralelas” à Fonte Única de todas as coisas e assim
estará apenas confundindo sua própria noção; e adentrando num sistema de pensamento
repleto de confusões e disparates que o levarão ao um irracional modo de vida.

6 – Este SER, o D’us de Israel, cujo conhecimento acerca de Sua realidade e Suas
revelações, vem sendo transmitido através das gerações pela Sagrada Tradição, é UNO.
ELE não é dois, nem mais que dois, mas UNO. ELE não é uma forma de existência que
seja composta de outras formas de existência. Nem é uma unidade, composta de muitas
partes, como um corpo com seus muitos membros. Sua Unicidade é absoluta, e não possui
paralelo no universo. Não é possível compará-Lo literalmente a nenhum dos elementos da
Criação, pois tudo o que existe no universo é “composto” e ELE, bendito seja, foi Quem
compôs a todos eles. Portanto não sabemos o que D’us é, pois não podemos reconhecer
aquilo que não seja composto. Tudo no universo é composto e resultado de alguma coisa,
mas D’us pelo contrario é a fonte de todos os acontecimentos, e a Causa primária de
todas as coisas.

7 – Se houvessem outros seres a quem poderíamos também atribuir o título de D’us, então
estes seres necessariamente deveriam ser corpos físicos, pois não existem meios de
distinguirmos entre tais seres, exceto por diferenças materiais e físicas. Não pode existir
distinção sem que exista “o objeto desta comparação”. Se D’us fosse feito de alguma
substância comparável a outra qualquer; não seria Imaterial, mesmo que
desconhecêssemos sua composição ou substância. Mas pelo contrário, não há nada em
D’us que possa ser comparado a outro SER para distingui-LO. O que O mantêm realmente
distinto de tudo, é o fato de ELE ser absolutamente Uno. E não existe paralelo com ELE
na criação.

E caso um “ser” que seja considerado Criador, tenha corpo, ou qualquer forma material,
necessariamente terá limite e até mesmo fim, pois não é possível que um corpo seja
ilimitado e sem fim, porque tudo o que seja corpóreo, tem dimensões e medidas, porque é
composto, terá por isso limite e conseqüentemente, fim. Não é possível dar asas à
imaginação crendo um “corpo” divino, pois aquilo que é divino deve ser Eterno –fora do
tempo – e um corpo, para ser tal coisa, precisaria antes, vir à existência, noção esta,
impossível em relação à D’us. Além disso, para ser reconhecido e identificado como
“corpo” (que é um conceito humano) deve ser perceptível; e sendo assim, aquilo que é
perceptível pelos sentidos humanos, é assim por ser composto e não pode representar a
divindade.

Mas o nosso D’us, Bendito Seja ELE - cujo poder é ininterrupto e sem fim, verdade
comprovada pelo próprio movimento incessante do universo - possui um poder
incorpóreo, e justamente devido ao fato d’ELE não ser corpóreo, os fenômenos e leis que
se aplicam aos seres corpóreos, não se aplicam a ELE de forma alguma.

Assim, declarar que um “ser” a quem se atribui o título de D’us, é divisível, de modo que
suas divisões sejam perceptíveis e reconhecíveis pelos seres humanos, é o mesmo que
declarar que este “ser” possui corpos físicos, que possibilitam esta distinção. Porém, ao
mesmo tempo em que se declara que este “ser” é corpóreo, concluí-se que não é D’us.
Portanto, é impossível que o Criador seja outra coisa, senão UNO.
Este é o princípio fundamental do Monoteísmo de Avraham.

8 – Caso uma pessoa pense que existam duas deidades, igualmente não-criadas,
perguntamos o quê proporcionaria a distinção entre estes supostos seres, para que tal
afirmação seja feita, exceto por ocuparem diferentes lugares num espaço? Pois o fato de se
alegar uma coisa não prova sua verdade; mesmo que milhões de pessoas façam o mesmo.
Assim, se a Revelação de D’us declara Sua unicidade, qualquer alegação contrária a esta
deverá se explicar. Como então explicar, que é possível distinguir em D’us várias pessoas,
se o próprio D’us é incognoscível; e tal informação contradiz a única revelação Pública
outorgada por ELE? E caso a pessoa queira argumentar que “eles” ocupam diferentes
lugares “ao mesmo tempo” num espaço, como reconheceríamos que estes são “dois seres” e
não um? Para que possam alegar tal coisa, deve haver algo que possam apresentar de
forma consistente para justificar sua posição. O que seria apresentado como “prova” de
que existem múltiplas pessoas em D’us, uma vez que a Revelação pública de D’us nos
ensina a rejeitar esta noção, e declara que não existe nada no Universo que possa ser
comparado a ELE? Ou se disserem que estes supostos seres ocupariam o mesmo lugar em
tempos diferentes, seguramente isso implicará que tais seres não são ilimitados. Pois onde
um está o outro não poderá estar. E isto vai levando à pessoa aos erros grotescos de
interpretação que prejudicam a compreensão das Escrituras.

Além disso, com a alegação da existência de duas ou mais deidades numa mesma, o
conceito de duas infinidades surge, cuja definição é impossível. Pois se fosse possível
existir dois infinitos, seria possível pelas mesmas razões existir um número “infinito de
seres infinitos” cuja percepção seria impossível. Se estes “seres” compartilham a mesma
eternidade, não podem ser identificados como “pluralidade” porque estariam além do
tempo e do espaço; e por definição, além das especulações humanas.
Se estes dois "seres" vivem em eternidades diferentes; apenas podem ser distintos por
seus corpos; pois de outro modo não poderiam ser dois, a menos que cada um tenha o seu
corpo. Assim, suas eternidades particulares não seriam absolutas; porque não se
estenderiam para além dos limites do outro “ser”. Ao contrário disso, a Infinidade é UNA
e completamente indivisível, sem extremidades, medidas ou formas; e é exatamente por
este motivo que é chamada de infinita. Um Ser infinito é um ser além do tempo e das
definições humanas. E a Revelação do Sinai deixou claro sobre a Unicidade de D’us, e
como tal; sua completa Imaterialidade. Devido a isso concluímos que ELE não é divisível,
nem mensurável; nem fraccionável. Se existissem dois ou mais seres eternos, existiriam
“duas” ou mais eternidades; uma para cada um deles. E não se poderia explicar sua
dualidade, posto que se ambos não tiveram começo; como são identificados? Portanto,
qualquer suposta alegação isolada que contradiga a revelação pública da Torá deve ser
descartada. E se disserem que se trata da mesma eternidade, não são dois seres, mas um, e
será impossível afirmar o contrário. E assim a pessoa que insiste nisso, se perde em
sofismas, recusando-se a compreender a verdade. Porque se não são duas eternidades,
então os supostos dois seres não existem, senão apenas um. E seria impossível imaginar
uma dualidade ali, senão pelo fruto de uma imaginação sem limites. Porém as Escrituras
ensinam o contrário a isso.
E se insistirem em alegar que mesmo sendo um, são dois ou mais, tal definição é
impossível, pois será impossível distingui-los, exceto se houverem singularidades entre
eles, para que possamos reconhecer sua individualidade. Portanto a tese de dois ou mais
seres na Divindade é absurda, além de contradizer a Revelação do Sinai. E quaisquer
singularidades que desejarem argumentar, para demonstrarem a distinção dos “seres”, farão
dos supostos seres, “duas entidades separadas” e não unidas completamente, negando que
os dois seriam um, e tornando impossível sua existência; pois a absoluta eternidade de um
anularia a absoluta eternidade do outro. Portanto, não é baseado na criatividade de alguém
que se deve basear a crença em D’us; mas especificamente, naquilo que a Sabedoria de
D’us revela, através da Torá. E se os supostos seres não se anularem pelas suas distinções,
não serão nem um nem o outro, “absolutos”.
E se um deles for absoluto e outro não for não são dois, mas apenas um absoluto.
Portanto é impossível existir “duas ou mais deidades” na mesma deidade.

9 – É explicado na Torá e pelos profetas, discípulos de Moshe, que o SAGRADO, Bendito


Seja ELE, não tem corpo, pois está dito, “Pois o ETERNO, ELE é D’us nos céus acima,
e na terra abaixo” (Devarim/ Deut 4:39), e um corpo não pode ocupar dois lugares ao
mesmo tempo. E esta declaração veio propositalmente indicar isto: D’us não possui
corpo. E também está dito, “Pois eles não viram forma alguma” (Devarim/ Deut 15).
Portanto não possuíram na memória, nada que pudessem usar como exemplificação para
descrever D’us. Apenas puderam falar dos fenômenos que a Torá registra. E também foi
declarado, “E a quem Me comparareis, ou a quem me tornareis igual?” (Ieshaiáhu/ Isa
40:25). Impossibilitando esta atividade. Caso ELE tivesse um corpo, este corpo seria
comparável a outros corpos e as declarações das Escrituras que impossibilitam a crença na
existência de um corpo para D’us, seriam desnecessárias. Portanto a Revelação insiste
conosco na compreensão de que D’us é a Realidade Absoluta e sua Unicidade é única no
Universo, que não existem outras “pessoas” em D’us, nem existem outros “deuses”.

10 – Sendo assim, porque a Torá contém versículos tais como, “E sobre os seus pés...”
(Shemot/ Ex 24:10), e “...escritas pelo dedo de D’us” (Shemot/ Ex 31:18), e “..a mão do
ETERNO” (Shemot/ Ex 9:3), e “Os olhos do ETERNO” (Bereshit/ Ex 38:7), e “Os
ouvidos do ETERNO” (Bamidbar/ Num 11:1) e muitos outros exemplos como este?

Todos estes exemplos existem, porque o intelecto humano foi formado para reconhecer
elementos deste mundo, e por isso, é incapaz de perceber por si mesmo, além da
materialidade evidente. Apenas alcançamos o espiritual pela nossa mente e não pelo nosso
corpo (sentidos). Isto deixa claro, que D’us elaborou Sua didática de acordo com nossa
capacidade de compreensão.
É por isso que, foi declarado no Talmud: a Torá se expressa na língua dos homens.
Assim, todos estes exemplos são frases antropomórficas (usando como simbolismo, partes
do corpo humano e da realidade material para explicar conceitos espirituais), tais como
“...que afiarei o fio da Minha espada, e a minha mão segurará o juízo para pagar com
vingança aos Meus adversários, e retribuirei aos que Me odeiam...” (Devarim/ Deut
32:41). Acaso D’us tem uma espada? Acaso possui sentimentos humanos, como amor,
raiva, ódio, rancor, compaixão? Acaso D’us é como um ser humano? Não, obviamente! E
não acreditamos num D’us antropomórfico. Acreditamos que usar uma linguagem
antropomórfica ajuda a compreender certos conceitos puramente espirituais. Porém
sempre com consciência de que D’us não é material nem humano.

Todas estas terminologias são parte da metodologia de ensino da Agadá (parábolas). A


verdade, no entanto, é que ELE não possui semelhança corpórea ou forma, mas sim, que
todas as visões dos profetas eram apresentadas por meio de símbolos. Um ser humano
sozinho, não poderia oferecer nenhuma definição de D’us, como está Escrito, “Podes tu
encontrar à D’us procurando-O, ou poderias sondar fundo as profundezas do
Altíssimo?” (Ióv 11:7). Assim, o homem sabe de D’us aquilo que ELE revelou desde o
princípio. Suas imaginações sobre D’us são irrelevantes.

11 – E qual era então, a intenção de Moshe nosso Mestre, quando ele pediu à D’us, “por
favor, mostra-me a Tua glória?” (Shemot/ Ex 33:18). Moshe desejou conhecer a verdade
da existência do SAGRADO UNO, Bendito Seja ELE, que forma que ele pudesse
distinguir em seu coração, a existência absoluta de D’us da existência de todos os outros
seres no universo, tal qual um homem é distinguido do outro, mesmo quando o vê pelas
costas. E mesmo assim, D’us respondeu-lhe que, a Neshamá (espírito) do homem não
possui capacidade que conhecer a existência do SER Criador tal qual ELE é. Moshe
gostaria de compreender a ação de D’us no Universo; de modo a poder imaginar com
exatidão, o que ocorre quando cada coisa acontece, e qual o exato mecanismo da Ação
divina em criar e sustentar o universo. Mas D’us Lhe declara que a mente humana não
possui tal capacidade, não foi elaborada para “compreender” à D’us em Sua Essência;
mas foi elaborada, para receber de D’us Sua revelação naquilo que é útil ao seu
progresso e bem estar.
12 – Desde que, tal como foi explicado, D’us não tem corpo ou forma física, ELE não é
sujeito pelas Leis que atingem os corpos físicos. NELE não há nem fixação, nem
separação, nem lugar nem medida, nem ascender nem descer, nem direita nem esquerda,
nem frente nem costas, nem começo nem fim, nem vida, como a vida biológica, nem morte,
nem intelecto, como o intelecto humano, nem raciocínio, como o raciocínio humano, nem
sabedoria, como a de um humano por acúmulo de conhecimento, nem aprendizado, nem
conclusão, como as conclusões humanas, nem sono, nem despertar, nem alegria, nem
tristeza, nem silêncio, nem fala, e nenhum dos atributos humanos, sejam corpóreos,
psíquicos ou emocionais, nada pode ser literalmente atribuído a ELE, Bendito Seja.
Tudo o que podemos dizer sobre ELE, é aquilo que nos foi revelado, de que ELE é a
Existência Absoluta, o ETERNO UNO. Este é o D’us de Israel.

13 – Nas passagens em que as Escrituras estabelecem declarações tais como, “...aquele que
está assentado nos céus, se rirá...” (Tehilim/ Sl 2:4) temos expressões fundamentadas na
filosofia da Agadá (ou seja, por meio de comparações, parábolas), tal como dizem os
Sábios de Israel, a Torá se expressa na Língua dos homens, e como D’us expressou, “EU
SOU o ETERNO, EU não Mudo” (Malahiah/ Mal 3:6); portanto, caso ELE num
momento estivesse literalmente feliz, e em outro estivesse zangado, estaria mudando.
Portanto ELE Mesmo declara que tais expressões não devem ser compreendidas
literalmente, porque ELE é D’us, é nós somos homens, então a Torá se expressa em nossa
forma de pensamento.
E assim, todas as noções físicas ou abstratas, qualitativas ou quantitativas, certamente
constituem mudança, mas o SAGRADO, Bendito Seja ELE, sendo Imutável, não possui
tais atributos literalmente. Estas elaborações antropomórficas, no entanto, têm o objetivo
de nos ensinar sobre as forças divinas que emanam pelo universo e nos orientam para
compreensão do poder de D’us, para que possamos adquirir sabedoria e assim nossa
felicidade ser completa. Apenas as formas físicas, cujo fundamento é o pó, possuem
atributos materiais realmente, mas ELE, que é o Criador, Bendito Seja, é elevado acima de
tudo, e está acima de todas as coisas. Portanto, D’us, sendo a Realidade Suprema, não
pode ser diminuído pelo pensamento humano e considerado humano sob nenhum aspecto.

AMOR E TEMOR À D’US


1. Toda pessoa deve se esforçar para amar e temer ao ETERNO, que é Elevado e
Exaltado acima de tudo, como está Escrito, “Amarás ao ETERNO, Teu D’us ...”
(Devarim/ Deut 6:5), e “Temerás ao ETERNO, Teu D’us...” (Devarim/ Deut 6:13)

2. E qual é o caminho para amar e temer ao ETERNO?


Quando uma pessoa estuda profundamente sobre Seus Maravilhosos feitos, e Suas
Maravilhosas criações, esta pessoa compreenderá que D’us é a expressão de uma Sabedoria
Infinita, sem igual, sem paralelo, e imediatamente aprenderá a amar louvar e admirar o
Criador, tendo forte desejo de conhecer seu Grande Nome. A capacidade da alma humana
em dar valor àquilo que considera importante, torna-a capaz de valorizar à D’us com
amor e temor; assim que compreender pelo estudo, o valor e benefícios concedidos por
D’us pela criação do mundo. Portanto, apenas aquele que se ocupa com a aquisição da
sabedoria será capaz de amar e temer à D’us. Quando esta pessoa pensa, e medida sobre
estas coisas, compreendendo quão pequeno é o seu ser, em face da Magnitude do universo,
compreenderá que todos os seus esforços científicos em compreender a tudo, são apenas
uma ínfima noção, pobre e incompleta, em face da perfeição absoluta da Criação, de seu
funcionamento perfeito, do qual depende nossa própria existência. É preciso compreender
que apesar de nossos esforços; apenas podemos nos divertir com nossas teorias limitadas;
mas de modo nenhum, podemos assemelhar nossas conclusões limitadas ao Pensamento
Absoluto do SER que deu Origem ao Universo. Assim, as pessoas que se dedicam ao estudo
da criação aprenderão quão perfeitas são as obras de D’us, e quão insignificantes as
“descobertas” humanas, seus artefatos e invenções. [1] E isso concede a devida noção de
humildade, para que possam progredir em seus estudos sem fazer confusões imaginando
que suas descobertas são como as obras de seu Criador; e não tratarão o efeito como mais
importante que Sua Causa. D’us criou o universo, por “expressar” sua vontade, e esta
vontade é a força que continuamente mantém o universo existindo, segundo a segundo.
E isso não pode ser comparável à obra humana, pois nossa “vontade” é apenas um
pensamento abstrato sem participação fora de nossa própria mente.

3. “Saiba, neste dia, e toma no teu coração, que o ETERNO é D’us, nos céus acima,
e na Terra abaixo, nenhum outro há” (Devarim/ Deut 4:39). Esta declaração define a
Unicidade Absoluta de D’us, conforme explicamos. E também ressalta o dever se “se
tomar no coração” isto é; de se procurar compreender por intermédio do estudo
apaixonado, a Sabedoria; sempre motivado pelo amor à D’us.

4. No princípio, quando D’us criou os Céus e a Terra, quando ELE disse, “haja um
firmamento no meio das águas” (Bereshit 1:6) [2], as palavras e letras registradas na
Torá para formar esta mesma frase, são os símbolos das forças divinas eternas, que
sustentam a criação. As letras Hebraicas, pois, são as próprias representações físicas das
forças pelas quais tais fenômenos vieram a existir, de modo que se qualquer delas (das
forças divinas) fosse removida, o resultado seria a anulação de seu fenômeno, isto é, o
próprio universo desapareceria como se nunca houvesse sido criado. [3] Assim a
codificação da Torá na revelação, vai além da sua terminologia, texto e contexto. Ela é
organizada de forma tal, a permitir um estudo sobre as formas de manifestação das forças
Divinas elaboradas na construção de cada coisa no Universo. Esta é a ocupação e
pesquisa dos verdadeiros Cabalistas.

5. Aquele que se ocupa com tais contemplações, começará a entender como D’us, cuja
Unicidade é Absoluta e única, antes de criar o mundo, retém a mesmíssima característica
única e absoluta, após ter criado o mundo. Assim, as formas físicas criadas nada adicionam
à Sua Perfeição Absoluta. [4] Pois são reflexos da Sua vontade, e desta vontade precisam
para continuar a existir segundo a segundo. Desde modo a existência de todas as coisas é
relativa, enquanto que a existência DELE é absoluta, como dissemos.

6. Isto aparenta ser um paradoxo: Como pode ser que antes da Criação do mundo, nada
tenha sido adicionado ou que mudança alguma tenha ocorrido em D’us? Este aparente
paradoxo é resolvido quando compreendemos que em comparação com D’us, cuja
“palavra” é a própria força pela qual as coisas são criadas e continuam existindo; o mundo
é absolutamente e literalmente considerado como não-existente. Assim D’us é para o
mundo, o próprio fluxo – por assim dizer – da sua existência, de onde este recebe a
capacidade, para que cada partícula-subatômica, que é a matéria-energia que compõe
todas as coisas; continue mantendo suas características sem as quais, deixaria de existir.
Isto é assim, porque na Sua Presença, todas as coisas são anuladas. Ou seja, em
comparação a ELE, todas as derivações são como Inexistentes, porque por si mesmas não
perduram. [5] Como está Escrito, “Acaso não encho EU os céus e a Terra? Diz o
ETERNO...” (Irmiáhu 23:24). Este “preenchimento” é a expressão da noção de que a
Presença de D’us é a única razão de o universo existir, e esta “presença” é a expressão da
Sua vontade. Assim, D’us preenche o Universo no sentido de que cada partícula de energia
é mantida “na existência” individualmente, pelo SER Supremo e, portanto, ELE é
considerado como se estivesse “preenchendo” a tudo; por estar “sustentando” tudo.

7. Quando o ser humano se comunica, as palavras e articulações do ar de seus pulmões


são expressas em forma de som, como se deixassem o orador e se tornassem “coisas
existentes por si mesmas” viajando pelo ar, indo e penetrando nos ouvidos e na mente/ alma
dos ouvintes. Esta é uma definição para o ser humano. Mas ao contrário disso, as
“palavras” de D’us, não são separadas do próprio D’us, pois não há lugar “vazio” DELE, e
não há nada além DELE, por ELE ser ETERNO e Infinito. [6] Assim também, D’us
sustenta na existência a cada partícula-subatômica, mantendo-a na sua característica;
para que tudo o que dela deriva, continue existindo. A força que mantém as coisas como
são, é o que chamamos “palavra”, isto é, a “determinação” ou “decreto” de D’us para
aquilo. Portanto, não há nada no Universo que não seja “sustentado” diretamente por
determinação de D’us.

8. Mesmo o exemplo da fala humana, quando aplicado à D’us; não deve ser
compreendido literalmente, mas metaforicamente. Pois, assim como a fala da pessoa,
revela o que havia em seu pensamento, o abstrato de seu ser, dizemos que do mesmo
modo a “Fala” de D’us, revela as forças íntimas com as quais ELE criou e concedeu a
existência a tudo, desde o estado de ocultamento (não existência) prosseguindo ao estado
de revelação, pelos Dez Pronunciamentos registrados em Bereshit {Gênesis}. Por isto,
D’us revelou Sua Torá dizendo que “falou” e o mundo veio a existir. Assim, expressou
Seu decreto que não somente trouxe à existência todas as coisas, mas que sustenta o
Universo segundo a segundo. Foi procurando expressar isto, que a fala foi usada em
referência à D’us para descrever antropomorficamente, Sua ação sobre o universo. [7] Para
dizer que é uma determinação Divina em relação à criação.

9. Estes dez pronunciamentos pelos quais o mundo foi criado são chamados de
“pronunciamentos” justamente porque através deles, a vontade de D’us “partiu” por assim
dizer, do oculto de Sua Existência, para a materialidade, para o estado de revelação.
Mas, esta “assim chamada” “fala” é unificada NELE de forma completamente absoluta. A
determinação de D’us é Sua própria “ação” para proporcionar que a “energia” que ELE
criou, seja e faça exatamente aquilo que Ele determinou. A diferença existe apenas na
perspectiva dos seres criados, os quais recebem sua força existencial desta “fala” de D’us,
que descende nível após nível, tornando possível receber o fluído da vida de D’us, sem que
percamos a própria identidade e individualidade, pois todas as coisas são completamente
anuladas em contato direto com ELE. [8]

10. Este fluxo divino é ocultado e “filtrado” – por assim dizer - para evitar que por meio
da Revelação de D’us, o universo seja absorvido e anulado. E é por este motivo que esta
Emanação da Vontade de D’us, deve ser oculta; pelo mesmo motivo que uma partícula-
subatômica que “constrói” nossa realidade material; sendo a forma básica da energia, é
em si mesma oculta aos nossos olhos. Portanto, D’us Se manifesta aos seres pela força da
vida, que transformou o inexistente em existente, o inanimado em ser vivo, desde os micros
aos macro-seres; de modo que as criaturas possam ser revestidas da própria emanação do
SER Primeiro para usufruir a existência, força esta, que lhes penetra o mais íntimo do ser,
como a fala penetra as profundezas do pensamento do ouvinte. Mas não existe ocultamento
algum, do ponto de vista do SAGRADO, Bendito Seja ELE. Porque Sua vontade é o que
continuamente sustenta cada partícula e, portanto, a existência desta é relativa a isto.

Nada é obscuro DELE, de quaisquer formas. Pois para ELE, as trevas são completamente
luz; luz e trevas são exatamente a mesma coisa, e a noite e o dia para ELE são o mesmo.
(Tehilim/ Sl 139:12). Nada se torna mais ou menos complexo para ELE, porque Sua
Vontade toca a essência de cada coisa.

11. O “descer de nível em nível” da Força Divina, não interfere em sua Sagrada
emanação, sua natureza absolutamente UNA com ELE, mas é metaforicamente, “como os
raios do sol que são parte íntima dele mesmo”. [9] Esta Força de sustentação da realidade
material; desde os componentes das partículas subatômicas, até as aglomerações de
moléculas e aos corpos físicos de grande porte; são como formas de “ocultamento” da
força Divina evidente para sua existência. Em um corpo material, não vemos a “sua
realidade energética” e então dizemos que esta “verdade” está oculta, e apresentada
“num nível inferior” embora seja em si mesma a própria expressão da Emanação da
divindade.

12. É, portanto; um erro dos filósofos que meditam na herança desvirtuada que receberam
a conclusão de que D’us teria criado o mundo, e o abandonado ao próprio funcionamento,
comparando para tentar provar isso, as obras e realizações de um homem, com as obras do
Criador. Pois desconsideram que mesmo uma porção de uma partícula, não pode “ser o
que é” a menos que a determinação de D’us continuem a sustentar sua posição; momento
a momento. Caso isso não ocorra, esta partícula desaparecerá, como se nunca houvesse
existido, e tudo o que dela deriva será anulado. Assim D’us sustenta o Universo, pela
expressão constante da Sua vontade. A verdade sobre as Obras de D’us, no entanto, é o
exato oposto, como está Escrito, “...pois Meus pensamentos, não são como vossos
pensamentos;” e “...assim, Meus caminhos não são como vossos caminhos...”
(Ieshaiáhu/ Isa 55:8-9). Esta declaração proíbe, portanto, a elaboração de uma teoria para
explicar como D’us sustenta a realidade que seja baseada literalmente na noção
“humana” sobre a formação de objetos materiais. Assim não podemos comparar as
Obras de D’us para trazer tudo à existência com as obras do homem, literalmente. O
homem é meramente capaz de transformar a matéria já existente. E toda sua ciência estuda
e trabalha as transformações já instituídas da matéria, e todas as suas “descobertas” nada
mais são do que percepções de leis divinas já instituídas, e todas as suas conclusões
catalogadas, se baseiam no que já é existente e funcional no mundo. Assim, um homem
toma um metal e trabalhando-o transforma-o em utensílio. E ao terminar seu trabalho, sua
obra permanece essencialmente a mesma, exceto sem sua forma original, porque já existia.
Por outro lado, quando D’us criou os Céus e a Terra, fez isto da absoluta não existência,
criando suas ínfimas partículas e compondo-as e criando as leis que as sustentam como
devem ser, e assim as mantém existindo. E se ELE removesse sua força criativa, por um
momento de seja, tudo voltaria a não-existência, exatamente como antes da Criação. [10]
Por isso em relação à D’us o Universo é inexistente.

13. Por estas palavras de verdade, fica demonstrado, como toda a existência além de D’us
é completamente anulada. E com relação à força existencial de D’us, que expressamos
antropomorficamente como “o hálito da sua boca”, não queremos dizer com isso que a
Criação seja uma ilusão. Mas sim que, enquanto os pensamentos do homem são meras
imagens abstratas, não reais a menos que sejam materializados; o “pensamento” – por
assim dizer - de D’us constitui a realidade; e que esta realidade criada por D’us foi
concedida a todos individualmente, o que possibilitou a existência do mundo material,
aparentemente auto-funcional, que vivemos. Este pensamento é a determinação Divina
sobre a matéria e sobre cada porção de suas partículas.

NOTA: Devemos lembrar sempre de que, a possibilidade de D’us remover Seus Dez
Pronunciamentos, com os quais ELE criou o Mundo é uma mera hipótese, que usamos
para explicar estes conceitos. De acordo com a Torá, D’us não tem tal intenção, e nem
poderia ser de outra forma. O universo, pois, é real e, entretanto completamente nulo,
quando comparado com Seu Criador. Mas como nós podemos ter certeza de que o
Universo é real? Pois, nossos sentidos são parte deste universo criado, e apenas analisam
uma ínfima parte de sua realidade e, portanto, não teríamos meios de demonstrar a nós
mesmos esta realidade de forma inequívoca. Sendo que nós mesmos somos parte deste
sistema complexo de existência sustentado segundo a segundo por D’us, como podemos ter
certeza da nossa própria existência? Nós somos parte de algo que nós denominamos
existência, mas que pode nem mesmo existir! Porém, existe uma prova de que o universo
existe: A Torá revelada de D’us declara que este é real, como está Escrito, “No princípio,
ao criar D’us os Céus e a Terra” (Bereshit/ Gen 1:1). Este é o sentido profundo do texto:
O Universo é sustentado segundo a segundo por D’us, e isto concede ao Universo o que ele
não poderia ter por si mesmo: a existência.

14. A razão de que todas as coisas criadas aparentam ter existência completamente
independente, e auto-existente, é que nós não somos capazes de observar a ação da força
Divina, chamada antropomorficamente de “fôlego de D’us” no íntimo de cada criação. Em
cada composição de cada partícula-subatômica. Caso nos fosse permitido observar estas
forças divinas como observamos todas as coisas materiais, veríamos a essência da vida, a
força e a espiritualidade fluindo de D’us em toda coisa criada, e então não veríamos mais a
existência física e material em si; mas ao invés disso, contemplaríamos diretamente as
coisas como elas realmente são. Contemplaríamos a realidade energética de todas as
coisas; como resultado direto da determinação de D’us. Pois, desde que o mundo físico é
completa e verdadeiramente anulado em sua Fonte, caso nós víssemos a fonte em cada
coisa criada, como poderíamos dizer que nosso mundo é físico? Porque estas noções
“físicas” perderiam completamente seu sentido. Contemplaríamos que em toda coisa
composta, há uma determinação divina que constantemente a mantém existindo; e
portanto, o que estaríamos contemplando seria a própria Vontade de D’us em ação sobre
tudo. Poderíamos dizer que é uma forma “condensada” destas forças espirituais e assim
teríamos dificuldade de compreender algo como “material”. [11] Porque são o resultado
da determinação de D’us, que torna possível a existência que chamamos: material. Sendo
a matéria tão sublime a aparentemente rústica, não mais poderíamos imaginar algo por si
mesmo, mas sempre ligado à sua fonte; apresentada em forma “oculta” ou condensada.

15. Por analogia, um raio de sol que possa ser visto na terra, tendo atravessado centenas de
anos luz desde o próprio sol, é incompleto, porque sua fonte - o sol - não está aqui em
nossos céus e nem na terra; e por isso, mesmo a sua luz aparenta ter auto-existência. Suas
partículas de luz, os fótons; não mais estão no sol quando chegam até nós, dando a
impressão de que são formas de existência distintas do próprio sol de onde vieram. Então
são como se fossem entidades separadas do sol, embora dele derivem. Em contraste com
isso, os seres criados sempre estão ligados em sua Fonte, mesmo que a Fonte não lhes seja
revelada aos olhos. Nós estamos continuamente sendo mantidos na Existência por D’us, e
não há um único momento no qual tenhamos “existência” independente. Assim é distinta a
comparação de algo material com outra coisa material; e impossível comparar algo
material-composto, com a Unicidade de D’us. Deste modo, da perspectiva da Terra, o sol e
seus raios podem ser distinguidos. Porém da perspectiva do sol, eles não completamente
inexistentes. Pois de lá emanam. Porém o próprio sol e suas partículas em relação à D’us,
são inexistentes; como todas as coisas.

16. Não é suficiente dizer - para demonstrar que se compreende que o universo tem
origem em D’us - que D’us criou o mundo no passado distante, durante os seis dias da
Criação - pois suas forças Criativas estão em atividade constantemente - como uma
infinita emanação de vida. Por isso, as Escrituras ensinam que, “ELE cria as trevas e
forma a luz”, expressando esta frase no presente. A Determinação Divina que mantém
tudo existindo jamais cessa. Isto também se aplica ao homem. Concluímos que a pessoa
que se acredita auto-existente e auto-suficiente, por não reconhecer Seu Criador, que
constantemente sustenta a existência de todos os micro-seres que tornam possível a
existência do seu próprio ser; profana sua própria existência. Porque cega a si mesma
deixando de compreender esta realidade sublime, considerando sua vida; num acidente
existencial sem propósito. Enquanto que aquele que reconhece Seu Criador, sabendo que
sua própria existência, segundo a segundo é resultado da direta e constante intervenção
Divina, é aquele que é intitulado “formado por D’us” [12], unificado com ELE pelo
conhecimento do seu Criador. Este é o que vive pela Sabedoria de D’us. [13] Pois esta
pessoa acorda para sua realidade verdadeira; e procura viver intensamente, a cada
momento concedido vividamente por D’us, de acordo com sua determinação expressa na
Torá. E o fluir de D’us, que o sustenta, reagirá à suas próprias concepções, fruto da sua
sabedoria, e lhe garantirão uma vida mais intensa e anexa à D’us.

FONTES:
[1] Mishnê Torá, Livro da Sabedoria, Leis Fundamentais da Torá, Cap 1, Lei 3 à 12.
[2] TANYA, Likutei Amarim, Portal da Unicidade e Fé, Cap 1, página 76b
[3] Mesmo, Cap 7, página 82b, 83ª
[4] Mesmo, Cap 3, página 78ª
[5] Mesmo.
[6] Mesmo.
[7] Midrásh, Bereshit Rabah
[8]TANYA, Portal da Unicidade e Fé, Cap 2 páginas 72ª 72b
[9]Mesmo, Cap 3, 78ª
[10]Mesmo
[11] Mesmo, Cap 3, página 78b
[12] Sidur, Oração do serviço matinal
[13] Livro Kedushat Levi, sobre Bereshit, página 10

Bnei Noah do Brasil - Centro Noahide de Estudos ® 2007


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