Cotidiano escolar: tecnologias educacionais, formação de professores e trabalho docente

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COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

APRESENTAÇÃO

A presente obra é resultado de estudos de pesquisadores participantes do Grupo de Pesquisa Educação Básica e Tecnologias Educacionais e integrantes do projeto de pesquisa Formação Docente: Inovações Tecnológicas Mediadas por Tecnologias no Cotidiano Escolar da Educação Básica. São pesquisadores comprometidos com a qualidade da educação em três esferas fundamentais do cotidiano escolar: tecnologias educacionais, formação de professores e trabalho docente. O entrelaçamento dessas esferas de pesquisa em educação traz à tona reflexões acerca das preocupações que fazem parte do cotidiano escolar. O cotidiano escolar é um espaço vivo e produtivo, composto por diferentes esferas da vida cotidiana, produzidas pelos sujeitos que habitam esse rico e vivo lugar com suas experiências sociais.

No livro são apresentados os resultados de pesquisas que tem como objetos de pesquisa as mediações tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem, a formação de professores e o trabalho docente.

Na esfera das tecnologias educacionais encontramos como questão principal a interação entre as inovações metodológicas e as mediações tecnológicas proporcionando novos rumos ao processo de ensinar e de aprender de uma maneira inovadora, produzindo também uma mudança no processo de socialização entre professores e estudantes. Essa forma de interação estabelece uma conexão positiva entre os sujeitos do ensino e os sujeitos da aprendizagem, já que dá aos professores novas possibilidades de ensino, e aos estudantes novos meios para aprendizagem, a fim de que aprendam melhor e mais felizes inseridos no meio virtual. Sendo assim, é correto afirmar que as tecnologias educacionais são mediadoras do processo de interação de professores e estudantes.

a) O capítulo 1 investiga, a partir da literatura, o problema da mediação digital no processo de ensino e aprendizagem. A mediação digital no processo de ensino e aprendizagem produz um tipo de interação entre professores e estudantes. A problemática da pesquisa indaga sobre os ganhos obtidos com o uso das novas tecnologias educacionais e em que condições isso é possível.

b) O capítulo 2 discute a aprendizagem mediada por dispositivos móveis na formação de professores e apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em um curso sobre tecnologias educacionais no qual investigou, na literatura, as possibilidades de se trabalhar conteúdos disciplinares usando dispositivos móveis.

c) O capítulo 3 investiga as práticas de mediação pedagógica e tecnológica dos professores tutores na Educação a Distancia (EaD) defendendo a hipótese segundo a qual a tecnologia adotada tem papel fundamental para auxiliar o desenvolvimento da competência comunicativa do aprendiz quando se trata da aprendizagem de uma língua estrangeira. Questiona quais práticas de tutoria ajudaram o acadêmico a desenvolver a habilidade oral em uma língua estrangeira. Para tal, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e recorreu-se aos estudos elaborados por Vygotsky, que discorre sobre a importância da mediação para o desenvolvimento intelectual dos seres humanos.

d) O capítulo 4 analisa a música na educação a distância a fim de compreender a importância da autonomia baseada no comportamento ético como elemento indispensável aos discentes de EaD e de como ela pode contribuir para o ensino de música, auxiliando os professores de arte da rede de ensino formal. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, onde prevalece a leitura e o estudo das leis que regem a nova obrigatoriedade do ensino de música e também como a EaD vem trabalhando para alcançar seus objetivos.

e) O capítulo 5 investiga como o Facebook como pode um eficiente suporte para a aprendizagem significativa de alunos de um curso de graduação e pós-graduação a distância nos dias atuais. O resultado da pesquisa permite afirmar que o ambiente virtual de aprendizagem assume vital importância no processo de ensino-aprendizagem do aluno a distância e propicia um ensino-aprendizagem colaborativo com atividades práticas socializadoras e de ambiência para que o aluno sinta-se acolhido e desenvolva sentimento de pertencimento com instituição, alunos, tutores a distância e professores presenciais. Nesse sentido, acredita-se que, para a ampliação do ensino-aprendizagem e em virtude das demandas da sociedade, da realidade e vivências dos alunos de um curso de graduação e da pós-graduação da instituição, o Facebook é um suporte para uma interação construída pelo aluno e uma prática pedagógica significativa.

f) O capítulo 6 apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o uso de mapas conceituais como metodológica e tecnológica para a leitura de textos filosóficos pelos estudantes do ensino médio. A análise do resultado dos mapas conceituais produzidos pelos estudantes e das reflexões deles decorrentes evidencia que não somente apropriam-se dos conceitos do texto, mas conseguem articular esses conceitos para pensar problemas da vida cotidiana pessoal e da sociedade.

g) O capítulo 7 apresenta e problematiza as possibilidades de aprendizagem filosófica no ensino médio a partir da realização da Olimpíada de Filosofia do Nesef (Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre o Ensino de Filosofia), ocorridas entre os anos de 2011 e 2015 em escolas paranaenses da rede púbica de ensino. Por meio da produção de vídeos, rádio e jornal escolar os estudantes promovem a investigação filosófica e a aquisição dos conhecimentos tornando o ensino de filosofia um laboratório de investigação conceitual (CARRILHO, 1987) e produção filosófica. Professores e estudantes tomam a práxis como categoria central da investigação dos problemas filosóficos da vida cotidiana e dos problemas levantados ao longo da história da humanidade.

h) O capítulo 8 apresenta, a partir da revisão de literatura, a cibercultura e toda a aprendizagem que ocorre no ciberespaço. Os autores entendem a necessidade de valorizar e pesquisar esse paradigma tecnológico e seus benefícios para a educação. Considera que a cibercultura está em expansão por meio das novas mídias como a internet, os telefones celulares, os microcomputadores, como também os softwares. Os internautas se comunicam, interagem e descobrem cada vez mais ferramentas e novidades conectados no meio virtual. Conclui que o professor conectado ao ciberespaço e às novidades das tecnologias educacionais insere em suas aulas conteúdos do ambiente virtual, despertando assim o interesse do aluno, que quer aprender de uma forma moderna e criativa.

i) O capítulo 9 tem como tema principal as linguagens utilizadas no cotidiano escolar com o uso de tecnologias na educação. Trata-se de uma pesquisa sobre a formação dos educadores que trabalham com as tecnologias educacionais e como se posicionam em relação à ação humana, com a impossibilidade de debater e vivenciar os processos educativos sem inseri-las também no contexto da educação, já que na maioria das escolas e entidades responsáveis pela educação dos sujeitos se percebe a presença de computador e internet. Conclui-se que o desafio imposto às escolas na atualidade é, sem dúvida, confrontar a linguagem digital – num espaço onde o sujeito é pensado, falado e produzido – por seus pares, por suas tribos ou por seus grupos – que possui identidade própria e uma linguagem específica para ser usada no ciberespaço, com uma linguagem escolar, que conhecidamente é a linguagem padrão, a norma culta que se apresenta mais rígida que a anterior, e que apresenta normas e conceitos que não podem ser desconsiderados ou simplesmente ignorados.

Quando pensamos na esfera da formação de professores é imprescindível entendermos as modificações e as ressignificações que a educação apresenta através dos tempos, pois essas mudanças podem ter reflexos na formação do profissional da educação e consequentemente na sua prática em sala de aula, na cultura escolar e também nas políticas públicas voltadas para a educação. O professor, em seu exercício profissional, é sujeito epistêmico, pois amplia e socializa continuamente o conhecimento apropriado. Para que realmente essa formação profissional aconteça é importante que o professor reflita e esteja continuamente investigando sua práxis docente, buscando inovar sua ação de educador.

j) O capítulo 10 analisa a influência da formação docente inicial a distância e o uso de tecnologia digital na prática pedagógica em sala de aula. Pensar a atuação e a configuração do professor na educação básica é fundamental para o processo ensino-aprendizagem do aluno, seja na mediação ou na interação com as tecnologias digitais para a apropriação de novos conhecimentos. A questão que norteou a pesquisa foi: qual a relevância de analisar formação docente inicial a distância e o uso das tecnologias digitais na prática pedagógica em sala de aula? Conclui provisoriamente afirmando que é preciso que os cursos de formação de professores ofertem atividades práticas voltadas para a ampliação dos conteúdos das disciplinas, por meio do uso das tecnologias digitais pelos professores na educação básica.

k) O capítulo 11 é uma pesquisa qualitativa que interpreta dados coletados em entrevista semiestruturada realizada em uma instituição da rede pública estadual da região metropolitana de Curitiba-PR sobre a formação de professores inicial e continuada. Envolveu dez professores do ensino fundamental II e teve como objetivo a análise dos discursos sobre a formação inicial e continuada dos professores.

l) O capítulo 12 analisa a percepção da responsabilidade do acadêmico na educação superior em cursos na modalidade presencial, que aplicam 20% da sua carga horária com apoio de recursos tecnológicos e metodologias diferenciadas, sendo considerado semipresencial. Trata-se de uma pesquisa de análise qualitativa dos dados, após a aplicação de questionários sobre a estrutura do curso dessa natureza. Os dados analisados permitem afirmar que os estudantes direcionam o foco do seu trabalho, buscando os meios que melhor atendem suas necessidades e possibilitando-lhes a opção de escolha, entre manter-se no semipresencial ou optar definitivamente pela modalidade que melhor responda a suas necessidades. E que a comunicação é um fator proponente na percepção dos alunos quanto à qualidade da aprendizagem nos cursos totalmente EaD e/ou semipresencial.

m) O capítulo 13 apresenta um estudo bibliográfico, analisando a tutoria como processo essencial na qualidade dos cursos de educação a distância. Analisa o contexto de mudanças políticas e sociais que leva profissionais a buscar o conhecimento e aperfeiçoamento por meio dos cursos a distância. Conclui que a tutoria é uma forma de atendimento educacional individualizado e cooperativo centrado no ato de aprender por meio de recursos tecnológicos permitindo desenvolver a autonomia na aprendizagem.

A esfera do trabalho docente constitui a identidade do profissional que se dedica à formação de sujeitos críticos, reflexivos e emancipados para o exercício pleno da cidadania. A identidade do trabalho docente se materializa na ação docente que é construída desde sua formação inicial e continuada, nas condições materiais e históricas nas quais ocorre o processo de ensino e aprendizagem concretizada no cotidiano escolar em diferentes momentos, como por exemplo na forma como são organizadas as aulas e no modo como ocorre o relacionamento com os alunos. A intencionalidade do trabalho docente está concentrada no outro, na relação que é estabelecida entre professor e aluno, pois o que importa é o seu crescimento e desenvolvimento, estabelecendo um vínculo pedagógico e afetivo com o aluno e também com aquilo que ensina.

n) O capítulo 14 tem como objeto de estudo os professores PSS – Processo Seletivo Simplificado – que trabalham como substitutos-temporários em escolas paranaenses. Utilizamos a pesquisa qualitativa realizando entrevistas em profundidade sobre a trajetória profissional de oito professores PSS de Curitiba e Região Metropolitana. Foram escolhidos indivíduos com no mínimo dois anos de atuação na rede estadual de ensino, com contrato por tempo determinado. Os resultados da pesquisa, embora não nos permitam fazer generalizações, possibilitaram analisar e compreender o trabalho docente como uma atividade relacional e singular que envolve a interação humana.

o) O capítulo 15 analisa a questão da saúde mental do professor do ensino superior, discutindo aspectos biopsicossociais implicados no exercício da profissão e a forma como as condições de trabalho afetam a saúde do professor. Trata-se de uma pesquisa documental e empírica realizadas em uma instituição de ensino superior privada de Curitiba. Objetiva-se sobretudo analisar a forma como a questão da saúde mental dos professores é tratada em instituições de ensino superior, discutindo o mal-estar psíquico relacionado ao trabalho docente, tomando como referência estudo e recomendações do sindicato dos professores do ensino superior. Trata-se de uma discussão crítica que aborda a relação professor-trabalho-saúde mental no contexto histórico neoliberal, no qual as instituições de ensino superior estão inseridas. De acordo com estudo de pedidos de afastamento do trabalho, destacaram-se motivos e razões que levam professores a apresentar um quadro de insatisfação profissional e suas consequências para a sua saúde mental.

p) O capítulo 16 discute a afetividade no trabalho do professor, analisando como a relação professor-aluno está perpassada por questões psicológicas e éticas. O estudo dessa correlação permite entender o significado do mal-estar do professor, quando este afirma que lhe falta o fundamental: o sentido e o reconhecimento enquanto profissional. Trata-se, sobretudo, de uma questão de identidade profissional. O estudo apresenta uma abordagem ético-política com base na concepção filosófica de reconhecimento e uma discussão da identidade profissional do professor numa perspectiva psicológica. Analisa o que os professores falam de seu ambiente de trabalho e do sofrimento mental correlacionado a ele.

q) O capítulo 17 apresenta um retrato das relações entre o processo de trabalho docente e o possível adoecimento mental dos professores, que constituem um desafio e uma necessidade para se entender o mal-estar do trabalhador docente e os números crescentes de afastamento no trabalho por motivo de saúde mental. Esse estudo busca elementos na literatura disponível sobre o estresse e a Síndrome de Burnout, que afetam o professor na realização de suas tarefas. A pesquisa empírica foi realizada com professores da rede municipal de Curitiba. Os dados obtidos possibilitaram o conhecimento do número de afastamentos e os transtornos psíquicos que mais afetam a saúde mental dos professores, com o objetivo de propor políticas públicas voltada para promoção da saúde mental do professor.

Nesta obra o leitor poderá ter uma maior aproximação com os temas por meio das pesquisas realizadas. Desejamos uma ótima leitura e um avançar no conhecimento.

Os organizadores

PREFÁCIO

Neste novo século, no cenário educacional se configura o delineamento para o processo de universalização da educação, a inserção de tecnologias no cotidiano escolar e a formação de professores para a melhoria dos resultados da escolarização considerando as atuais exigências socioeconômicas. No processo de ensino as mudanças propostas focalizam a valorização das capacidades de processar e selecionar informações, a criatividade e a iniciativa para promover a aprendizagem, sendo a valorização da aprendizagem o foco principal do ensino.

Nas últimas décadas a educação assumiu a centralidade nas pautas governamentais e na agenda dos debates socioeconômicos para a promoção da democracia na perspectiva da inclusão e da justiça social. Diferentes autores expressam a defesa pela expansão do acesso aos sistemas de ensino em todos os níveis, e em especial pela melhoria da escola responder às necessidades de desenvolvimento sociocultural da população.

As frequentes reformas do sistema educacional brasileiro e as proposições do Plano Nacional de Educação, elaboradas com a finalidade de tornar o processo educacional mais eficiente como acesso e equitativo para a formação de uma nova cidadania, capaz de enfrentar a revolução que está ocorrendo no processo produtivo e seus desdobramentos políticos, sociais e éticos, exigem da pesquisa educacional um processo de investigação intenso. A pesquisa pode assumir a perspectiva de analisar e compreender o contexto e as práticas educativas, avaliar e discutir as contribuições para a transformação social e mesmo para a crítica indicando as fragilidades e tendências das reformas, das políticas e das práticas educacionais.

Nesse contexto, as tecnologias educacionais vão além da substituição de funções manuais do ser humano, portanto se inserem na possibilidade de ampliar e aprofundar as potencialidades cognitivas e intelectuais no desenvolvimento humano. Com efeito, soa falsa a ideia da substituição simplista do homem pela máquina, pois as técnicas e os artefatos estão presentes no cotidiano da vida humana desde longa data e têm transformado as relações no meio ambiente e social. Contudo, a intervenção educativa incorporando as tecnologias pode contribuir com o fazer e o pensar de professores e gestores educacionais impulsionado o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Tal proposta se associa as novas possibilidades do trabalho e da formação docente de modo a oferecer mais e melhores possibilidades na aprendizagem, na aquisição de conhecimentos, na compreensão de ideias e valores, na formação de maneiras de convivência num mundo em mudança e transformação. Tecnologia, formação e trabalho docente compõem um tecido de tramas como condição para a prática pedagógica que se efetiva no cotidiano das instituições educacionais na atualidade.

Esse preâmbulo contém o germe do entendimento da produção deste livro que ora tenho a honra de prefaciar. É um livro originado na pesquisa, no debate, nas discussões de professores que trabalham com a formação docente. Cada capítulo é parte constitutiva de questões e temas que nortearam estudos e investigações em torno dos temas abordados: tecnologias educacionais, formação dos professores e trabalho docente no cotidiano escolar.

No bojo dos temas que compõem os capítulos são tratadas questões relativas ao processo de ensino e aprendizagem relativas à inserção de artefatos tecnológicos e das mídias, tais como tablets, notebooks, dispositivos móveis, jornal e rádio. Isso inclui verificar mudanças e práticas dos docentes e discentes apontando as possíveis contribuições e questões.

Além disso, os capítulos incluem o exame das redes sociais e das linguagens no processo de ensino de modo a circunstanciar as modificações no papel do professor e dos estudantes, na promoção da aprendizagem. Especificamente, foram abordados processo de ensino em áreas e disciplinas como Música e Filosofia.

O livro destaca as modalidades de curso a distância e semipresencial no processo de formação de professores, bem como as novas formas da docência: o professor-tutor, o professor-autor, o professor virtual. Associados a essa docência estão intrinsecamente afeitos os novos ambientes de ensino, como a sala de aula virtual e ambientes interativos de aprendizagem.

Ao tratar da formação de professores o livro destaca tanto a formação dos professores para a educação a distância como a formação inicial e continuada. É importante ressaltar que os processos formativos estão em transformação, nesse sentido os capítulos destacam que aspectos sofrem alterações significativas, como por exemplo a necessidade de sistematizar o ensino e aprendizagem no tempo e no espaço. A formação inicial e continuada oferece possibilidades para o aperfeiçoamento dos conhecimentos e disposições para exercer a profissão de professor, favorecendo oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional, bem como a emancipação humana.

Em relação ao trabalho do professor os capítulos discutem as condições em que o professor realiza as atividades profissionais e como se expressam na atualidade as condições de saúde dos professores asseverando para o pouco reconhecimento social da profissão docente. Mais grave, as pesquisas sobre a condição do trabalho docente contempladas no livro indicam que as transformações do mundo do trabalho refletem principalmente nos trabalhadores da educação, devido à ampliação da atuação do professor para além da docência. Os estudantes expressam durante as aulas novas demandas socioafetivas que têm interferido no estado de saúde dos docentes.

Os autores são todos professores e pesquisadores que desenvolvem a docência neste novo cenário da educação superior em que a modalidade da educação a distância se intensifica. A maioria já apresenta larga experiência nesse campo, pois são professores pioneiros nesses cursos e igualmente se somam aos pesquisadores que se debruçam sobre o processo de ensino diante das tecnologias e em especial na formação de professores em cursos a distância e mesmo presenciais.

Com efeito, as pesquisas publicadas neste livro expressam