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Formação: Um Desafio Cultural
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Ebook294 pages3 hours

Formação: Um Desafio Cultural

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O livro Formação: um desafio cultural traz reflexões sobre a integração das tecnologias nos processos de formação. A obra pretende auxiliar educadores e interessados no assunto a repensarem práticas culturais e educativas, articulando diferentes formas de linguagens produzidas dentro e fora do âmbito escolar. A leitura é indicada a todos aqueles que buscam alternativas para produzir conhecimento em uma cultura mediatizada.
LanguagePortuguês
Release dateApr 23, 2018
ISBN9788547313289
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    Formação - Cleide Aparecida Carvalho

    FORMAÇÃO

    UM DESAFIO cULTURAL

    FORMAÇÃO

    UM DESAFIO cULTURAL

    Cleide Aparecida Carvalho Rodrigues

    Gabriella Luccianni Morais Souza Calaça

    (Organizadora)

    Curitiba - PR

    2018

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição - Copyright© 2018 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    APRESENTAÇÃO

    O pesquisador Barbero¹ compreende os meios de comunicação e as tecnologias de informação como desafio cultural para a escola.  De um lado, temos a cultura a partir da qual os professores ensinam. De outro, a cultura a partir da qual os alunos aprendem, mais descentralizada, fragmentada, porém, mais atrativa. Segundo o autor, a escola só conseguirá inserir-se nos processos de mudança que a sociedade atravessa se assumir a tecnicidade midiática como dimensão da cultura. Mas fazer isso não é tarefa fácil. Este livro tem o objetivo de auxiliar educadores a compreender a importância da relação educação, comunicação e mídias e a refletir sobre a prática docente. Mas como foi possível chegar ao resultado desta obra?

    Não há respostas prontas e nem um único caminho, mas tudo que está aqui registrado é resultado de leituras, pesquisas e reflexões do Grupo de Estudos Novas Tecnologia e Educação (Gente). Criado nos anos de 1995 e 1996 por um grupo de professores/pesquisadores das Faculdades de Educação e Comunicação e Biblioteconomia da UFG e das unidades da Educação da UCG, interessados em desenvolver estudos e pesquisas sobre novas tecnologias e educação, era coordenado pela professora Mirza Seabra Toschi.

    Não se pode esquecer a história e os processos de luta e resistência coletiva e individual, no caso da Faculdade de Educação da UFG, a constituição de um grupo denominado Grupo de Estudo Novas Tecnologias e Educação (Gente), sob a coordenação da prof.ª Mirza e composto por outros professores da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), Instituto Federal de Goiás (Antigo Cefet) e outras unidades da UFG. Esse grupo representa um espaço efetivo de avanço nesse percurso. Além disso, a inclusão de uma disciplina Educação Comunicação e Mídia, obrigatória no curso de Pedagogia, estendida depois aos cursos de Educação Física e Ciências Biológicas da UFG e, posteriormente, incluída em cursos da Universidade Estadual de Goiás e da PUC Goiás, contribuíram para essas reflexões. Isso ocorreu porque o trabalho colaborativo entre os sujeitos pesquisadores envolvidos instaurou-se na organização e realização de atividades do projeto de formação em instituições de ensino superior comprometidas com a formação docente.

    Como processo contínuo de reflexão, entendo que o ato de olhar para o próprio processo de construção das narrativas acadêmicas torna-se também o exercício de pesquisar a própria prática pedagógica como formação de mão dupla, isto é, formar-se formando ou, seguindo a abordagem de Paulo Freire, educar-se educando, com uma Pedagogia dos meios, como define Orofino².

    Nessa Educação do Olhar, que parte da prática do fazer educação, revelam-se pontos de vistas convergentes com o compromisso da formação cultural do ser humano. Não uma formação cristalizada, rígida, padronizada. Pelo contrário, uma formação dinâmica, integrada com as práticas sociais, com as linguagens híbridas e teorias emergentes.

    Nesse percurso, nenhuma trilha traçada foi aleatória, mas, sim, intencionalmente marcada pela consciência de que o ato de educar é mútuo entre os sujeitos, exige rigor científico e acadêmico. Mas nada disso seria possível sem o trabalho coletivo, o compartilhamento de dúvidas e saberes contínuos frente aos desafios postos na dinâmica do avanço tecnológico e as estruturas dos sistemas educacionais.

    Aliás, as dúvidas e incertezas são essenciais para nossos movimentos acadêmicos na produção de questionamentos e reflexões. Afinal, a certeza não é nossa meta, mas a construção de novos focos e olhares culturais dos processos formativos. É com esse entendimento que o conjunto de artigos que compõe esta obra visa, também, suscitar olhares sobre a relação: Educação, linguagens midiáticas e Cultura. Para isso, foram atualizados dados e conceitos em torno dos estudos realizados durante a última década.

    Para os autores desta obra, o compartilhar dessas reflexões com você, leitor, significa uma possibilidade de ampliar olhares sobre a Formação, que é um Desafio Cultural.

    PREFÁCIO

    Será que somos todos obsoletos? Tudo passa rápido, o tempo urge na velocidade da luz, os aplicativos se renovam diariamente, as redes sociais sempre têm coisa nova e diferente. As modas e manias se alteram como cresce o bambu.

    Concomitante a isso temos protagonistas com o dedo indicador na tela ou com a mão no mouse. São autores ao ter um perfil no Facebook, no Twitter, ao disponibilizar as produções no Instagram, dar opiniões mesmo que infundadas, em posts e notícias. Quem tem um dispositivo em mãos, e acesso à Internet, e tem objetivos definidos, tem o poder aumentado e sente dificuldade de aceitar um poder que não reconhece como de valor. Isso pode explicar, em parte, as dificuldades vivenciadas pelos professores com alunos indisciplinados e sem prestar atenção às suas aulas.

    Os estudantes sabem que podem encontrar vídeos, textos, slides, com os temas que fazem parte do currículo escolar. Pensam, erroneamente, que isso basta para aprenderem ou para compreenderem as contradições que os conteúdos trazem com eles. É justamente no debate acadêmico das aulas que se compreende, analisa-se e se julga as informações e os conhecimentos. Conhecer sem oportunidade de refletir coletivamente sobre o que se conhece empobrece o saber. O debate e o confronto de ideias são fundamentais para o rigor da ciência, do conhecimento. Sem diálogo não se conhece. O diálogo é fundante do aprender e do processo educativo.

    A escola e os materiais didáticos já mudaram, mas precisam mudar mais e para melhor, entendendo para melhor como o desenvolvimento da capacidade de respeitar as diferenças, os ritmos, as variadas formas de se manifestar. Mas, o mais importante de tudo é saber ouvir, saber comunicar-se. No processo educativo, o saber ouvir da comunicação é tão importante quanto o saber expressar-se bem e se comunicar com desenvoltura e correção.

    Os estudantes acessam a Internet mais de uma vez ao dia, em todas as regiões do País sejam públicas ou particulares, de ensino fundamental ou médio e esse acesso acontece quase igualmente entre o quarto de dormir e um cômodo da casa onde mora. O acesso no interior da escola é para pequena minoria, em especial porque a escola não aprova o uso de celular no seu interior e o acesso à Internet é feito majoritariamente pelo celular, secundado pelo computador de mesa. Professores e estudantes majoritariamente acessam a Internet pelo celular.

    Tanto nas escolas públicas quanto nas particulares, o local de uso que conectou o computador para atividades com os alunos é maior na sala de aula do que em outros locais da escola, mas é menor o acesso à Internet do que apenas o uso do computador. Ou seja, usar a Internet na sala de aula ainda é desafio para os docentes. Por que isso acontece? Talvez seja pelo protagonismo de quem tem o dedo sobre a tela, ou de quem tem o mouse em mãos. É muito difícil para os docentes realizar atividades nas quais cada estudante esteja navegando em um local diferente. O trabalho na escola tem caráter coletivo e esse modelo educativo contrasta com o que o celular possibilita que é ação ancorada na individualidade, mas individualista. Enquanto a individualidade é salutar, indicativa de segurança e capacidade de escolha, o individualismo manifesta-se na incapacidade de aprender com os outros, pela falta de solidariedade e de preocupação com o coletivo.

    Os professores concordam que o trabalho com as tecnologias digitais nas atividades pedagógicas possibilitou ter acesso a materiais mais diversificados ou de melhor qualidade, mas o Wi-Fi raramente é disponibilizado aos estudantes, mesmo nas escolas particulares, indicando que isso é mais uma opção pedagógica do que restrição financeira. Cresceu muito no País a disponibilização de Internet sem fio nas escolas, havendo pouca diferença entre as escolas públicas e particulares e, em mais da metade delas, a senha é de uso restrito e não disponível aos alunos. Mais um dado que demonstra que trabalhar com uso livre de Internet dificulta ou impede um bom trabalho pedagógico coletivo.

    Com o título Formação: um desafio cultural, o livro brinda-nos exatamente com o que seu título exprime, a formação é cultural e a cultura deve ser sua premissa, sua base de sustentação. Formação dos professores e formação dos estudantes. Entendendo cultura como criação do humano, do que acontece dentro e fora das escolas. Em se tratando de educação escolar, mais ainda o dentro e fora da escola deve ser levado em conta, especialmente, quando as tecnologias incluem-se nesse debate. O de fora da escola é mais tecnológico que no seu interior.

    Este livro de Cleide A. C. Rodrigues e seus convidados, colegas da universidade e orientandos, apresenta estudos e reflexões sobre a tríade Educação, Comunicação e Tecnologias. Conhecer a relação que crianças e jovens estabelecem com as tecnologias digitais móveis foi uma preocupação da equipe de pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisa Novas Tecnologias e Educação – Gente. A atenção maior do grupo de pesquisa era analisar como ocorrem os processos de formação na educação infantil, no ensino fundamental e na formação de professores, na interface entre educação, linguagens midiáticas e cultura digital. A busca era pelo inusitado, daquilo que tem a teoria como base e o não usual como resultado.

    O livro traz boas e intrigantes produções, que estimulam o pensar sobre a formação e a formação para uso das mídias, desafio contemporâneo de todos os que trabalham com educação. Parabéns a toda a equipe e, em especial à Cleide! Agradeço o convite para prefaciar este livro e obrigada por fornecer tão rica possibilidade aos leitores dele. Boa leitura a todos!

    Prof.ª Dr.ª Mirza Seabra Toschi

    Aposentada da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Estadual de Goiás

    LISTA DE SIGLAS/ ABREVIATURAS

    1 BARBERO, Jesus Martim. Revista Comunicação & Educação, São Paulo, n. 181 p. 51 a 61, maio, 2000.

    2 OROFINO, Maria Isabel. Mídias e mediação escolar. Pedagogia dos meios, participação e visibilidade. São Paulo: Cortez, 2005

    Sumário

    1

    TRÍADE NA FORMAÇÃO DOCENTE

    1.1 A LEITURA DAS MÍDIAS EM PROCESSO DE FORMAÇÃO: RELATO REFLEXIVO

    1.2 PARA CONSIDERAR

    REFERÊNCIAS

    2

    CONEXÕES ENTRE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO

    2.1 PROCESSOS DE FORMAÇÃO

    2.2 CONCEITOS DIFUSOS

    REFERÊNCIAS

    3

    OLHARES E LEITURAS 

    3.1 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO: CAMPOS INDISSOCIÁVEIS

    3.2 REFLEXÕES VIVENCIADAS

    3.3 JÁ É UM COMEÇO

    3.4 SÍNTESES POSSÍVEIS

    REFERÊNCIAS

    4

    CULTURAS DO COTIDIANO ESCOLAR

    4.1 GESTÃO DAS ATIVIDADES CURRICULARES

    4.2 GESTÃO DE TEMPOS E ESPAÇOS

    4.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE: PLANEJAMENTO

    4.4 PROCESSOS AVALIATIVOS 

    4.5 RITUAIS PRESENTES NO COTIDIANO ESCOLAR

    4.6 PROCESSOS COMUNICACIONAIS

    4.7 ESPAÇO DE CONEXÕES 

    4.8 ALGUMAS TRILHAS

    REFERÊNCIAS

    5

    REDES SOCIAIS: ESPAÇOS DE ÓDIO OU CIDADANIA?

    5.1 CIDADANIA NA REDE

    5.2 O PAPEL DA ESCOLA

    REFERÊNCIAS

    6

    FIOS E GENTE DA EDUCAÇÃO EM REDE

    6.1 FIOS E GENTE

    6.2 OS FIOS CONTINUAM

    REFERÊNCIAS

    7

    TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO E TECNOLOGIA:

    EIS A INCLUSÃO

    7.1 SOFTWARE UMA INCLUSÃO POSSÍVEL

    7.2 CONSIDERAÇÕES PROVISÓRIAS

    REFERÊNCIAS

    8

    CRIANÇAS E ADOLESCENTES E A CULTURA DIGITAL: CAMINHOS

    E DESCAMINHOS

    REFERÊNCIAS

    9

    PESQUISA EM EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: DO ÓBVIO AO INUSITADO

    9.1 ESTRATÉGIA 

    9.2 MUTAÇÃO DE SABERES 

    REFERÊNCIAS 

    10

    SOFTWARE DE LETRAMENTO PARA PESSOAS COM SÍNDROME

    DE DOWN

    10.1 O CAMINHO 

    10.2 DESCOBERTAS 

    10.3 UMA REFLEXÃO A PARTIR DOS DADOS

    REFERÊNCIAS

    11

    CULTURA DIGITAL E FORMAÇÃO

    11.1 INÍCIO DE CONVERSA

    11.2 O PROCESSO 1

    11.3 O PROCESSO 2

    11.4 SEM FINALIZAR

    REFERÊNCIAS 

    12

    MÍDIAS PARA O BEM OU PARA o MAL

    12.1 TEMÁTICAS DE INVESTIGAÇÃO

    12.2 RETORNO À TRÍADE

    REFERÊNCIAS

    13

    REDES SOCIAIS GOVERNAMENTAIS: INFORMAÇÃO OU COMUNICAÇÃO?

    13.1 PONTO DE PARTIDA

    13.2 ANÁLISE DE DADOS

    13.3 CONSIDERAÇÕES

    REFERÊNCIAS 

    SOBRE AS AUTORAS

    Ana Flávia Teodoro Mendonça de Oliveira

    Gabriella Luccianni Morais Souza Calaça

    Luciana Barbosa de Freitas 

    Mayara Santana da Silva Gonçalves 

    Simone de Magalhães Vieira Barcelos

    1

    TRÍADE NA FORMAÇÃO DOCENTE

    Cleide Aparecida Carvalho Rodrigues

    Luciana Barbosa de Freitas

    [...] a aprendizagem não pode ser entendida como um processo de aquisição de conhecimentos, nem a mente como um contêiner onde eles são armazenados.

    (GÓMEZ, 2014).

    Se nas atividades cotidianas o cidadão sente a necessidade de acompanhar os avanços tecnológicos postos pela sociedade atual – participantes ativos nesta sociedade global –, percebe-se que há apenas duas opções: ou se coloca em um mundo doméstico, em que as tecnologias não passam de mercadorias de luxo, ou se deve penetrar na disputa pelo conhecimento, apropriando-se das potencialidades dessas tecnologias.

    Percebe-se que, muitas vezes, o cidadão não explora as potencialidades das tecnologias, apenas as consome: usa com intensidade, mas deixa de explorar seu potencial, permanecendo somente como mero reprodutor e usuário de mercadorias eletrônicas e midiáticas, não ultrapassando, portanto, o simples domínio da técnica.

    Tem sido cada vez mais notório o descompasso existente entre as práticas escolares e a apropriação das tecnologias, especialmente as digitais, nos processos de formação. Na maioria das vezes, os profissionais da educação – via de regra – não articulam suas práticas educacionais com as tecnologias presentes na sociedade. Cabe, portanto, refletir sobre qual deveria ser o tipo de formação do profissional da educação. Também, vale indagar: como fica o exercício do trabalho docente com as tecnologias?

    Diante dos tempos e movimentos vivenciados pela sociedade contemporânea no que diz respeito às inovações tecnológicas, compreende-se que o processo de inserção das tecnologias digitais na prática pedagógica requer uma formação de professores que contemple a inclusão delas em sua proposta pedagógica. Porém, não é necessário, que se torne um especialista, ou seja, um grande conhecedor das técnicas e programação desses aparatos tecnológicos, conforme salienta Barbosa.¹

    Orofino,² por sua vez, destaca que a função social da educação, da escola, bem como da comunicação, da mídia, é educativa e informacional. Tal função repercute numa produção cultural que apresenta relações distintas na apropriação das tecnologias e das mídias para essa produção, além da socialização de seus produtos.

    Essas e tantas outras exigências de saberes têm sido um grande desafio posto ao professor. Uma vez que seu papel parece ofuscado, incerto e ao mesmo tempo onipotente. E nesse contexto, o ambiente educacional deve ser um espaço de leitura sobre a intencionalidade da mídia, que se faz presente na prática pedagógica, explícita e implicitamente. Não se pode negar a presença da influência da mídia no processo educativo escolar, pois isso significaria negar o mundo vivido, tanto do educando quanto do professor.

    Reconhecer que a intencionalidade da mídia traduz a construção de valores, de comportamentos e de ideias torna-se importante. Afinal, o caráter pedagógico da mídia exerce um poder de formação do ser humano, sob o véu da sedução, da concepção de ideologia empregada pelos detentores do poder. Ocorre que a fascinação e o deslumbramento dos receptores dos produtos midiáticos, em geral, ocultam as intencionalidades políticas e econômicas de grupos hegemônicos e, muitas vezes, o cidadão não está atento a isso.

    Diante dos enunciados, a proposta de investigar a cultura digital em

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