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Estágio supervisionado na formação do pedagogo: possibilidades e desafios
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Estágio supervisionado na formação do pedagogo: possibilidades e desafios
Ebook315 pages5 hours

Estágio supervisionado na formação do pedagogo: possibilidades e desafios

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Em Estágio Supervisionado na Formação do Pedagogo: Possibilidades e Desafios, Marilia Marques Mira estuda o estágio supervisionado voltado para a gestão escolar, estabelecendo relações entre a prática profissional e a formação inicial realizada nas universidades. Colaboraram para este trabalho pedagogos escolares, coordenadores e professores supervisores de estágio a partir de depoimentos sobre as contribuições do estágio, as dificuldades e necessidades vivenciadas em suas práticas profissionais.
Nessa perspectiva, a obra destina-se a todos os professores, estudantes e demais profissionais que se dedicam a estudar e investigar as questões relacionadas ao estágio na formação dos profissionais de educação.
LanguagePortuguês
Release dateJan 1, 2015
ISBN9788581927152
Estágio supervisionado na formação do pedagogo: possibilidades e desafios

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    Estágio supervisionado na formação do pedagogo - Marilia Marques Mira

    estágios.

    CAPITULO 1

    A TRAJETÓRIA DA PESQUISA

    1.1 A Metodologia

    Para desenvolver uma investigação sobre o estágio supervisionado na formação inicial do pedagogo escolar, optei por realizar uma pesquisa de abordagem qualitativa, tendo em vista que a natureza do objeto de estudo requer o uso de procedimentos adequados para sua compreensão.

    Para Bogdan e Biklen (1994, p. 16), uma investigação qualitativa busca analisar os fenômenos em toda a sua complexidade e em seu con­texto natural, privilegiando sua compreensão a partir do ponto de vista dos sujeitos da investigação. Esses autores apresentam como algumas das características desse tipo de investigação o seu caráter descritivo, a análise dos dados de forma indutiva, bem como a preocupação com o processo, mais do que com os resultados ou o produto.

    Trivinos (2008) alerta, porém, para a importância de explicitar a base teórica que fundamenta a pesquisa qualitativa, a qual é dada pelo pesquisador a partir de suas concepções de homem, de educação, de história, de ciência, entre outras. Essas concepções definem a visão de mundo e a postura do pesquisador. Assim, assumir uma investigação qualitativa fundamentada numa teoria crítica implica na difícil busca por revelar, ao longo da pesquisa (e não somente nos seus procedimentos metodológicos), como tais fundamentos vão sendo explicitados, num movimento incessante de análise e crítica contextualizada, buscando identificar suas determinações, explicitar as contradições, estabelecer relações, objetivando a construção de conhecimentos.

    Nessa perspectiva, é importante destacar que o problema de pesquisa teve sua origem nas experiências da realidade: a opção pelo tema está relacionada às minhas vivências como estudante de Peda­gogia, em particular no período de Estágio Supervisionado, e, pos­teriormente, à atuação como pedagoga escolar na RME de Curitiba, situações essas que foram me trazendo algumas inquietações, alguns questionamentos para os quais buscava possíveis respostas, ainda que provisórias. Ainda, a teorização assume significativa importância, pois possibilita aprofundar e ampliar a reflexão a outros contextos, evi­tando que o pesquisador se limite unicamente a sua prática, pois, desse modo, restringe as contribuições significativas no sentido de cons­trução de conhecimentos relevantes (ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 34).

    1.1.1 Procedimentos da Pesquisa

    A pesquisa de campo foi realizada em dois momentos. Inicial­mente, foram definidos como sujeitos da pesquisa os pedagogos esco­lares com até cinco anos de trabalho em escolas da RME de Curitiba, os quais responderam a um questionário para coleta de informações sobre

    0 Estágio Supervisionado no curso de Pedagogia. De acordo com García (1999, p. 26), a fase de iniciação profissional corresponde aos primeiros anos de exercício profissional, durante os quais os docentes aprendem na prática, em geral através de estratégias de sobrevivência.

    Foi enviado um total de 87 questionários, assim distribuídos: 23 questionários para o NRE-BN; 28 questionários para o NRE-PN; 36 questionários para o NRE-CIC. Ao final, 26 pedagogas responderam ao questionário, assim distribuídos: nove pedagogas de escolas do NRECIC, dez pedagogas de escolas do NRE-PN e sete pedagogas de escolas do NRE-BN. Também responderam uma pedagoga que trabalha no próprio NRE-CIC e uma que atua na SME, totalizando 28 profissionais.

    Num segundo momento, outra parte da pesquisa de campo foi realizada em três Instituições de Ensino Superior do município de Curitiba⁶, sendo uma instituição pública e duas privadas. Foram esco­lhidas as três instituições universitárias que apresentavam, no projeto de curso, a maior carga horária dedicada ao estágio em Gestão Escolar. Nessas instituições, foram sujeitos da pesquisa as coordenadoras do curso de Pedagogia e as professoras supervisoras do estágio, as quais participaram de entrevistas semiestruturadas visando à compreensão do processo de planejamento, organização, acompanhamento e avaliação dos estágios. Também a entrevista foi testada anteriormente, a fim de verificar se houve clareza na elaboração das questões e se possibilitava atingir os objetivos propostos. Algumas professoras encaminharam depoimentos escritos, por e-mail, os quais foram também

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