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Viagem com cachorro no Peru
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Ebook85 pages35 minutes

Viagem com cachorro no Peru

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Travessia ilegal da fronteira com o Peru, uma descrição detalhada de como entrar escondido em Machu Picchu com um cão, revelações psicodélicas depois de provar ayahuasca, tudo sobre a caminhada até Choquequirao, a viagem de barco pela Amazônia peruana até a Colômbia, e muito, muito mais.

Parte 1 – Preconcepções 
Parte 2 – Cruzando fronteiras 
Parte 3 – Cusco 
Parte 4 – Machu Picchu 
Parte 5 – Lima 
Parte 6 – Paracas 
Parte 7 – Choquequirao 
Parte 8 – Iquitos 
Parte 9 – Ayahuasca 
Parte 10 – Conclusão 

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateApr 6, 2019
ISBN9781547574148
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    Book preview

    Viagem com cachorro no Peru - Bruno Maiorana

    Prefácio

    O presente livro é uma compilação de artigos publicados pelo jovem autor Bruno Maiorana em seu blog (mylastvacation.com) sobre suas experiências no Peru. Bruno vivia na Ásia quando veio para a América do Sul para viajar com seu cão sem restrições de tempo. O ano de 2016 foi passado quase todo na Argentina e em parte no Chile, e 2017 foi passado na Bolívia e no Peru. A Bolívia foi OK, mas nada digno de registro, quase tudo foi estranho e esquisito. O Peru foi algo à parte. Tudo que você vai ler a seguir realmente aconteceu.

    Sumário

    Parte 1 – Preconcepções

    Parte 2 – Cruzando fronteiras

    Parte 3 – Cusco

    Parte 4 – Machu Picchu

    Parte 5 – Lima

    Parte 6 – Paracas

    Parte 7 – Choquequirao

    Parte 8 – Iquitos

    Parte 9 – Ayahuasca

    Parte 10 – Conclusão

    Parte 1 – Preconcepções

    IMG_20170802_085221.jpg

    Honestamente, eu não sabia muito sobre o Peru antes de ir para lá. Tudo que eu sabia era devido às narrativas que os CouchSurfers que hospedei na Argentina me contaram. Muitos deles tinham estado no Peru antes de ir para a Argentina e todos amaram.

    Eu sabia sobre Machu Picchu, e que era o lugar mais cheio de turistas da América do Sul. Também ouvi dizerem o quão barato e legal era lá, mas não tão legal quanto a Colômbia e não tão barato quanto a Bolívia. Eu tinha ouvido sobre batedores de carteira e que lá, ocasionalmente, turistas eram levados, não em um sequestro comum, mas em um sequestro relâmpago (eles põem você em um carro e te levam a um caixa eletrônico para que saque todo o seu dinheiro e entregue a eles). Eu sabia sobre o Ayahuasca e que foi onde os Incas viveram, embora eles não estejam mais lá, porque algo aconteceu com eles.

    Eu também sabia que era um país grande com muitas coisas para fazer e ver, e que poucas semanas ou meses não seriam tempo o bastante. Eu considerava um país onde valia a pena passar alguns anos.

    Eu sabia que as pessoas em geral eram pobres, mas amigáveis. Sabia que eram católicos, assim como todo o resto da América do Sul, mas provavelmente um pouco mais. E sabia que provavelmente seria um bom lugar para me estabelecer.

    Parte 2 – Cruzando fronteiras

    IMG_20170417_104147.jpg

    Eu estava apreensivo por cruzar a fronteira Bolívia-Peru em Copacabana por algumas razões. A primeira sendo que eu sabia que essa era a principal forma utilizada por estrangeiros quando migrando entre esses dois países e eu, claro, não queria enfrentar os bandos de turistas, aliciadores e tudo que vem incluído ao se fazer a travessia mais popular. Mas havia poucas opções por terra na época, era isso ou enfrentar 32 horas de ônibus de La Paz a Rurenabaque e depois mais 30 horas até Riveralta a fim de atravessar para o Brasil.

    No fim, não foi nem um pouco como eu esperava. Quase não havia estrangeiros e ninguém nos causou problemas. Essa era somente a primeira das muitas concepções erradas que eu tinha sobre

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