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Viajante do Tempo - Livro 2 - O Impacto: Viajante do Tempo, #2
Viajante do Tempo - Livro 2 - O Impacto: Viajante do Tempo, #2
Viajante do Tempo - Livro 2 - O Impacto: Viajante do Tempo, #2
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Viajante do Tempo - Livro 2 - O Impacto: Viajante do Tempo, #2

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About this ebook

A descoberta de uma estranha caixa no sótão levou Holly a consequências inesperadas. Com a ajuda de seu irmão, ela consegue viajar de volta no tempo, mas essa decisão impensada pode ter efeitos irreversíveis, difíceis para um grupo de garotos lidar.

Holly, seu irmão e sua melhor amiga, Kate, logo descobrem que viajar no tempo não é brincadeira e que regras básicas devem ser respeitadas para manter-se seguros. Mas com uma nova descoberta, seu mundo fica ainda mais louco.

Como Holly vai lidar com a menina malvada da classe? Ela vai conseguir se aproximar de Zac Fredericks? Holly e seu irmão vão descobrir, finalmente, o que aconteceu com seu pai e se seu avô está envolvido no desaparecimento?

Este livro está cheio de suspense que vai i te deixar curioso e com vontade de ler mais. É um livro divertido para meninas e para todos os leitores jovens que gostam de estórias com suspense e mistério; um enredo maravilhoso que vai te manter intrigado até o fim.

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateJun 3, 2020
ISBN9781547558964
Viajante do Tempo - Livro 2 - O Impacto: Viajante do Tempo, #2

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    Viajante do Tempo - Livro 2 - O Impacto - Katrina Kahler

    Livro 2

    ––––––––

    O Impacto

    Capítulo 1

    Olhei a minha mão, ela desaparecia bem diante dos meus olhos. A eu-do-passado estava boquiaberta, horrorizada e sem voz. Eu ia me aproximar dela quando uma mão segurou o meu ombro e me puxou para dentro do porão, já pegando o calibrador da minha mão.

    − O que você está fazendo? − perguntei ao Oliver enquanto ele e Kate me guiavam de volta ao porão. Eu estava desaparecendo aos poucos e Kate cambaleou de susto. Oliver mexia freneticamente na máquina e ainda não tinha me respondido.

    − Você não deve ver você mesma! Temos que sair daqui JÁ! − ele resmungou ofegante, movendo rápido os dedos tentado fazer a máquina funcionar.

    Outro dos meus dedos simplesmente desvaneceu.

    − O que vai acontecer se não conseguirmos voltar? − perguntei com a voz trêmula de medo.

    − Você desaparece. Desaparece para sempre.

    Engoli seco. Meu dedo mínimo também tinha sumido.

    − Rápido, por favor! −  implorei.

    Oliver voltou a prestar atenção na máquina, e alguns minutos depois o zumbido voltou, e a luz azul começou a emanar de novo. Ele virou botões e mostradores e gritou para Kate e eu nos aproximar. No andar de cima, escutei minha própria voz gritar, e a porta da frente se abrir. A outra eu estava chamando minha mãe e Oliver. Eu a escutava claramente, mas o porão começou a vibrar como quando viajamos ao passado. A luz atingiu o braço de Oliver, e comecei a sentir tontura de novo, mas desta vez eu não ri. Não pude rir sendo que minha mão inteira tinha desparecido. Segurei Kate firme com a outra mão, que ainda estava intacta.  Tudo a nossa volta, objetos de vários tamanhos e formas levantaram e começaram a flutuar.

    Ficamos girando e girando. Eu tinha certeza que ia vomitar dessa vez. Daí, com um estalo, tudo parou e estávamos de novo exatamente no mesmo lugar no porão.  Oliver estava segurando a máquina cujo barulho diminuía enquanto a luz azul ia voltando para dentro.

    − Conseguimos? – perguntei com medo de olhar para saber se estava complete de novo −. Oliver, Kate, alguém pode, pelo menos, responder se a minha mão voltou?

    − Sim, ela voltou! –  Kate exclamou e agarrou a minha mão para confirmar.   Eu vi nossas mãos entrelaçadas e sentei no chão, aliviada. Oliver pôs a máquina de volta na bancada e olhou o relógio do porão, depois pegou o celular e olhou a hora também.

    − Caramba!

    14:05

    Sábado 23 de março

    − Meu voto é que a gente nunca mais faça isso  − gemi desde o chão, olhando para o teto −. Como sempre!

    Kate se jogou do meu lado concordando, mas Oliver continuou calado. Sentei-me e o vi debruçado na bancada, surpreendentemente, rindo como um louco.

    − Oliver?

    Ele virou devagar em nossa direção e disse rindo:

    − Vocês têm a mínima ideia do que acabamos de fazer? Sabem o que isso significa?

    − Sei! Significa que a sua irmã quase se escafedeu! – lembrei brava.

    − Além disso?

    Fiquei vermelha.

    − Além do que? Que irmão legal você é! – Deitei minha cabeça de novo no concreto frio, encolhendo-me toda diante da imagem das teias de aranha entre as vigas. – Por que você não avisou antes de a gente viajar de volta?

    − Avisar o que?

    − Que a gente poderia desaparecer, ô sabichão!

    − Ah, eu ia avisar, mas achei que chegaríamos ao dia certo e não tínhamos que nos preocupar com isso.

    Eu não podia crer que meu irmão tivesse esquecido uma regra tão crucial.

    − Por que ela ia desaparecer só por ter visto o seu eu-do-passado? − Kate perguntou.

    − Estava nas anotações, mas eu não li com muita atenção – ele murmurou mexendo na pilha de anotações do vovô. – Só dizia que não era muito boa ideia, mas achei que era só porque sua eu-do-passado podia ter um chilique o algo desse tipo.

    − Não sabia que a pessoa podia se desintegrar até virar nada! – complementei.

    − Holly, sinto muito de verdade. Mas conseguimos voltar e, admita, até você ter aquele encontrão com sua outra eu, tudo estava fantástico, não estava?

    Sentei direito e não consegui mais segurar o sorriso. A emoção dele era contagiosa.

    − Acho que foi legal. Na verdade foi incrível!

    Depois que me recuperei de minha quase desaparição, pensei no que tínhamos acabado de fazer e fiquei realmente assombrada. Tínhamos voltado no tempo! Realmente voltado no tempo! Eu vi a mim mesma. Escutei as vozes da mamãe e do Oliver. Perguntava-me como tinha sido possível. Com certeza não ia entender nada do que meu irmão tinha para explicar.

    − Tenho que continuar estudando as anotações, mas acho que demos um grande primeiro passo! – Ele estava mexendo na pilha de papeis de novo.

    − É mesmo – concordei.

    Finalmente consegui ficar de pé e revirei os olhos quando a Kate esticou a mão pedindo ajuda, exagerando no drama. 

    − Mas vamos dar um tempo agora, né? – Olhei para minhas mãos, feliz em vê-las completas de novo. Não queria, de jeito nenhum, vê-las desaparecer outra vez.

    − É mais seguro esperar até eu revisar bem as anotações – Oliver admitiu e eu vi a culpa nos olhos dele. Meu irmão estava mais chateado com o meu quase sumiço do que eu pensava .

    Atravessei o porão e pus minha cabeça no ombro dele. Ele parou de remexer o papeis e apoiou o rosto no meu cabelo.

    − Sinto muito mesmo – murmurou −. Você me deixa louco às vezes, mas a vida seria muito chata sem você, por mais que viva me metendo em problemas – ele concluiu sorrindo.

    − Tudo bem. Mas agora que sabemos que essa máquina pode ser perigosa, vamos combinar uma coisa?

    − Qual é a sua ideia?

    − Combinar de nunca usá-la sozinho, por favor! – eu disse seriamente – Não quero você dando um de sabichão, depois essa coisa falha e eu fico sem o meu irmão!

    − A próxima vez que vocês usarem a máquina, eu quero ir também – Kate se meteu na conversa animadamente.

    Olhei para ela, jurando que o Oliver ia dizer que não. Em vez disso, ele concordou!

    − Por que não? Você já sabe tudo mesmo. Desde que não conte para ninguém, pode ficar por aqui. É boa ideia ter três pessoas.  

    − Tudo certo, então. Vamos ser os Mosqueteiros Viajantes do Tempo! – anunciei esticando a mão.

    Oliver ficou olhando com cara de bobo, mas a Kate estava animada e pôs a mão sobre a minha.

    − Vem Oliver! − Ela sorriu toda mimosa. Oliver ficou vermelho como um pimentão. – Todo

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