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Viajante do Tempo - A Descoberta - Livro 1
Viajante do Tempo - A Descoberta - Livro 1
Viajante do Tempo - A Descoberta - Livro 1
Ebook107 pages1 hour

Viajante do Tempo - A Descoberta - Livro 1

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“Viajante do Tempo – Livro 1 – A Descoberta” é uma nova e emocionante série sobre uma menina de 12 anos que descobre uma caixa no sótão que vai mudar sua vida para sempre. Com a ajuda de Oliver − seu irmão mais velho − e Kate − sua melhor amiga −, Holly vai conseguir viajar para outro lugar e época. Mas toda grande aventura tem algum tipo de consequência, e estes jovens não estão preparados para o que os espera.

                Além de sua descoberta, Holly também tem que lidar com os populares na escola, especialmente uma que faz de tudo para infernizar sua vida. Quando Zac – o garoto mais bonito da classe – começa a demonstrar interesse por Holly, o mundo dela vira de ponta-cabeça.

                Este suspense a manterá em estado de alerta, curiosa para saber o que vai acontecer. É um livro fabuloso para meninas de 9 a 12 anos que tem tudo para se tornar seu favorito.

LanguagePortuguês
Release dateSep 18, 2020
ISBN9781547528967
Viajante do Tempo - A Descoberta - Livro 1

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    Viajante do Tempo - A Descoberta - Livro 1 - Katrina Kahler

    Livro 1

    A Descoberta

    Prólogo

    A Experiência

    Primeiro foi só um pequeno estrondo, como um trovão lá longe. O chão sob meus pés e as paredes vibraram. Daí a vibração sutil virou um tremor tão forte que as tábuas do assoalho começaram a saltar do chão. Terremoto! Só podia ser um terremoto! Não tinha havido tremor na última vez, o que tinha mudado? Comecei a entrar em pânico e queria dizer-lhe que tinha mudado de ideia, mas já era tarde demais. Os tremores começaram a ficar mais violentos e me derrubaram com Kate, minha melhor amiga, ao meu lado. Meu irmão, por outro lado, estava pulando, feliz da vida. Era a cara do Oliver pensar que havia motivo para pular de alegria em vez de se preocupar. Mas como ele era o gênio, seria o primeiro a perceber se alguma coisa estivesse errada, certo? Engano meu!

    A gente se levantou apoiando nos móveis e segurando qualquer coisa para ficar de pé. A Kate estava totalmente pálida e com a boca aberta, chocada e eufórica ao mesmo tempo. Com certeza minha cara estava igual. De repente, bugigangas e uma pilha de livros que estavam arrumados num canto do porão começaram a subir e flutuar como se não existisse gravidade.

    O tremor, que já tinha diminuído, começou de novo tão violentamente que eu pensei que a casa ia cair em cima da gente e nos enterrar vivos. Má ideia. Foi uma muito má ideia!

    As paredes começaram a rachar e eu agarrei a mão da Kate. O Oliver conseguiu chegar até nós e, para minha surpresa, também segurou a minha mão. Engolindo seco, ele disse:

    – Eu errei!

    Juro que o escutei dizer que errou, mas o barulho das paredes rachando era ensurdecedor.

    Quando recuperei o fôlego e tentei perguntar o que ele tinha dito mesmo, uma rajada de vento tirou a minha voz.

    Daí, por uma fração de segundo, o tempo parou. Um silêncio denso caiu sobre o ambiente. Não sei o que era mais assustador, o silêncio, ou o barulho dos objetos que flutuavam diante dos nossos olhos. Tudo era igual, mas ao mesmo tempo tão diferente. O que tinha dado errado?

    Depois, foi como se de repente o tempo tivesse acelerado. Tudo começou a se transformar numa névoa densa em volta da gente, e a náusea do meu estômago começou a subir para a garganta numa corrida estonteante. Eu apertei mais forte ainda as mãos da Kate e do Oliver, mas não consegui manter a firmeza e os senti serem puxados para longe. Meu estômago se revirava enquanto eu também era levantada do chão, mas meus gritos definhavam na garganta e não saiam.

    Depois do que pareceu ser só alguns segundos, eu caí com o traseiro no chão e escutei a Kate e o Oliver gemerem também. Abri os olhos e pisquei varias vezes tentando entender o ambiente ao meu redor. Era muito diferente. Em vez de ficar feliz e animada, eu estava aterrorizada. Total e completamente aterrorizada.

    Capítulo 1

    Três Semanas Antes

    – Este trabalho vai ser um pesadelo! – eu reclamava enquanto punha meus livros no armário.

    Queria poder adiá-lo uns dias mais, mas eu já tinha enrolado a semana toda e agora só tinha sábado e domingo para fazer o trabalho inteiro e poder apresenta-lo para a classe na segunda.

    – Tem hora que eu detesto a escola!

    – Se liga!  Não vai ser tão chato assim – Kate, minha melhor amiga desde o pré, disse sorrindo para me animar.

    Eu não estava com cabeça para ser animada, mas a Kate não desiste fácil e tentou mais um comentário:

    – Sua cara vai ficar assim pra sempre, Holly.

    – Agora você está parecendo a minha mãe – eu respondi com um suspiro de frustração.

    – O que tem de tão mal em fazer um trabalho sobre a sua árvore genealógica? – a Kate riu fechando o armário. – É fácil! Eu sentei para conversar com a minha avó só uma vez. Ela abriu a matraca, e consegui material para, pelo menos, cinco trabalhos.

    Peguei os livros que precisava para as lições de casa do fim de semana e os joguei na mochila.

    – Minha avó não é exatamente o que eu chamaria de tagarela, e meu avô morreu antes que o meu irmão e eu nascêssemos – respondi nervosa, mexendo no meu colar. – Então não é tão simples assim para mim. Só tenho o meu irmão e a minha mãe. Mas ela não gosta muito que eu pergunte sobre a historia da família, principalmente o lado do meu pai. Ela nunca nos contou nada sobre ele.

    Normalmente eu nem pensava no meu pai. Mas com o último trabalho de história sobre de onde viemos e quem foram nossos ancestrais, eu não tinha parado de pensar nele nas últimas semanas. Pena que eu não sabia nada sobre a família dele. Nadica de nada. Eu nem sabia como era a cara dele.

    – Quem sabe agora sua mãe te conta tudo – Kate me dizia com esperança, enquanto a gente estava andando para a parte da frente do colégio –, principalmente quando você disser que é para nota.

    Estava cheio de alunos correndo para entrar nos furgões escolares. Nós não íamos de furgão. A gente podia ir andando, já que morávamos a só dois quarteirões do colégio. Segundo a minha mãe, este era um dos benefícios de morar numa cidade pequena. Eu concordava. Adorava poder ir a pé à escola e ao centro. Isso facilitava muito a minha vida, e me dava mais tempo para ficar com a minha melhor amiga.

    Enquanto estávamos andando, eu queria acreditar no que a Kate estava dizendo. Minha mãe se negava a contar qualquer coisa sobre o homem que era meu pai, mas talvez esta fosse minha única chance de descobrir quem ele realmente era. Se eu dissesse que precisava saber para um trabalho da escola, com certeza ela ia se sentir na obrigação de responder, não é mesmo? Afinal, minha nota dependia disso!

    – Ai, minha nossa! – a Kate disse e me segurou pelo braço para eu parar. – Lá vai ele, o menino dos seus sonhos!

    Eu revirei os olhos, mas mesmo assim dei uma arrumadinha numa mecha de cabelo, e olhei disfarçadamente em direção ao gramado na frente do colégio: Zac Fredericks. O menino mais fofo da sétima série, e o mais gato. Eu arrastava uma asa por ele há anos, assim como a metade da população feminina do colégio. Ele tinha o cabelo curto e escuro, uns olhos azuis que sempre pareciam sorridentes, e era alto, uma

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