Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

Valquíria
Valquíria
Valquíria
Ebook284 pages3 hours

Valquíria

Rating: 0 out of 5 stars

()

Read preview

About this ebook

Sequência do livro Vickie, onde ela derruba um jogo corporativo maldoso praticado em pessoas pobres.

Vickie é uma executiva por profissão, mas sua personalidade é incrivelmente esperta, criativa e letal. Com a bela aparência de uma rosa vermelha e olhos fascinantes como uma violeta, ela possui espinhos para aqueles não forem cuidadosos. As adversidades da vida a fizeram vítima, entretanto isso apenas fortaleceu suas aptidões para sair vitoriosa diante de pessoas e situações. Em Valquíria a história continua a partir do livro Vickie, e ela se envolve em uma luta contra um jogo corporativo maldoso praticado em pessoas pobres. Vickie arriscará tudo para fazer o que ela sempre precisa fazer. Circunstância e destino se cruzam enquanto ela influencia muitas vidas e ganha atenção de outras. Quais serão as consequências de suas ações ao longo da história?

LanguagePortuguês
PublisherMazzaroth
Release dateJan 10, 2018
ISBN9781547513802
Valquíria

Read more from Mike Sims

Related to Valquíria

Related ebooks

Crime Thriller For You

View More

Related articles

Reviews for Valquíria

Rating: 0 out of 5 stars
0 ratings

0 ratings0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    Valquíria - Mike Sims

    Para Laura e Gary Neal, Keith e Cheryl Partney, assim como Kim e Gerald Svetlik.

    Agradecimentos

    Obrigado, Nicole Andani, por sua sabedoria e suporte ao tornar este livro e toda a série uma realidade.

    Índice

    Progresso

    Piloto Automático

    Material de Escritório

    Sonhadores

    Reencontro

    Controle

    Que os Jogos Comecem

    O Dilema de Tom

    Esposa Feliz, Vida Feliz

    Perdi Minha Carteira

    A Queda

    Phoenix

    Não é da Sua Conta

    Acidentes Acontecem

    Amor Oculto

    Peões

    Fama

    Sangue é Coisa Séria

    As Peças Vão Para o Lugar

    Me Chame de Jim

    Audiências Serão Ouvidas

    O Retorno

    O Ministro

    Sam é Capaz

    A Campanha

    O Caminho do Remorso

    Estacione em Qualquer Lugar

    Sermão da Montanha

    O Grande Dia

    Progresso

    ––––––––

    Vickie está em seu escritório e observa pela janela, pensando: Minha vida tem sido uma receita para o desastre, mas ainda assim eu tenho fome de vivê-la. Ela senta-se diante de sua mesa e pega a folha do jogo de Lázaro, fitando o símbolo das Valquírias. Ela pensa:

    Por que as pessoas fazem joguinhos com os outros? Parece que em toda minha vida as pessoas tentaram brincar comigo. Parece que os joguinhos são da natureza humana. Talvez não seja por natureza, mas pelo tédio que comanda a sensação de ser decente. Olhe o quanto nós vendemos por causa do tédio. Uma indústria inteira de marketing existe para manter as pessoas ocupadas. Como se o tédio fosse algum tipo de doença mental a ser combatida. Nossa indústria gasta mais em propaganda e marketing do que no combate ao câncer. É assim que o mundo funciona, então que seja..

    Ela larga o papel do jogo e começa a passar os olhos em estatísticas no computador. Depois de um tempo, Vickie coça os olhos e fica de pé para contemplar um pouco mais através da janela.

    John Taylor, o diretor de marketing, entra na sala.

    — Alguma coisa mudou de lugar aí fora?

    Vickie se vira e sorri.

    — Estou de olho.

    — Aqui estão os resultados da campanha do Spinner.

    — Ótimo, mais coisa para ler.

    John franze a testa com um meio sorriso.

    — Minha mãe perguntou sobre você um dia desses.

    — Ela está a fim de censurar alguém?

    John ri.

    — Não, ela queria saber como você estava.

    — E como eu estou?

    — Você está indo bem.

    — Fico feliz de escutar isso sobre mim.

    — Posso te fazer uma pergunta?

    — Você já fez, então claro.

    — Você não namora muito, não é?

    — Por que, John? Quer se intrometer na minha vida amorosa?

    O rosto de John fica vermelho e ele começa a gaguejar. Vickie responde:

    — Teve outro John na faculdade. Meu Deus, falando assim pareço uma prostituta. Enfim, ele foi o único — ela olha para baixo, para sua mesa. — Ele se destruiu.

    John mostra uma expressão preocupada.

    — Sinto muito ter trazido isso à tona.

    Vickie ergue o olhar.

    — Não, está tudo bem. Ele era um alcoólatra.

    John olha para baixo.

    — Uau.

    Então ele percebe o papel do jogo de Lázaro e o segura.

    — Você também está planejando isso.

    — Não, foi o Dan que trouxe isso.

    — É ele é uma lenda neste jogo. Ouvi falar sobre ele na King’s Way.

    — Você joga?

    — Não, é esnobe demais para meu gosto. Não tenho tempo para isso também. Honestamente, me parece cruel.

    — É, mas estas pessoas conseguem experimentar um pouco da vida que nunca conheceriam de outra maneira.

    — Sim, eu entendo, só não é para mim.

    John deixa a sala de Vickie e ela começa a examinar os resultados das últimas campanhas.

    Naquela noite Vickie está na escola de artes marciais e, após suas aulas, ela se senta diante de seu sensei, Sato.

    — Sensei, você já ouviu falar de um jogo chamado jogo do Lázaro?

    — Não, que tipo de jogo é esse?

    — Os executivos jogam, e consta em pegar pessoas muito pobres de tentar transformá-las em pessoas bem-sucedidas. O primeiro participante que conseguir a proeza vence o jogo.

    Sato fica parado, sem comentar nada.

    — Pode parecer cruel, mas permite que essas pessoas vejam uma parte da vida que nunca veriam — Vickie olha ao redor e continua, enquanto Sato permanece imóvel. — Pode até mudar suas vidas para sempre.

    A moça senta e quieta espera a resposta de Sato. Em um momento, ele diz:

    — Você está tentando me convencer do mérito do jogo ou do seu próprio?

    — Não tenho certeza.

    — Como isto pode tornar qualquer pessoa bem-sucedida se ela não tiver o talento para ser o que este jogo quer que ela seja? O sucesso não é uma questão de dinheiro ou posição, mas sim de conseguir fazer o que gosta. Fazer com que o outro atinja sua definição de sucesso para divertir um grupo é uma forma de escravidão.

    — Você não acha que estas pessoas se beneficiariam por terem seus horizontes expandidos?

    — Você pode ver todos os horizontes, mas deve viver em apenas um.

    — Eu entendo, mas como isso pode ser escravidão? Estas pessoas escolhem jogar e aproveitar a chance de ser chamados de bem-sucedidos.

    — Os escravos não são os pobres, mas os executivos. Eles é que estão sendo feitos de bobos.

    Vickie parece confusa.

    — Eu não compreendo.

    — As coisas nunca são simples nos projetos dos homens, porém na natureza a complexidade está escondida em sua simplicidade.

    Sato se levanta e Vickie o segue, e eles fazem a reverência. Ele deixa a moça sozinha para que ela pense sobre o que ele disse.

    ––––––––

    Na manhã seguinte, Dan chega com Trevor Ortiz, seu candidato para o jogo de Lázaro. Dan o apresenta a Vickie.

    — Trevor, esta é Vickie, e vice-versa.

    Vickie aperta a mão do rapaz.

    — Prazer em conhecê-lo.

    — O prazer é meu, senhora

    — Por favor, me chame de Vickie.

    Trevor sorri e Dan diz:

    — Tem certeza de que não quer ser minha parceira?

    — Está com medo de que eu entre no jogo para competir contra você — a moça compreende.

    — Isso passou pela minha cabeça — Dan responde.

    — Ouvi dizer que você se sai bem sozinho — diz Vickie.

    — Ok, me avise se mudar de ideia — o executivo acompanha Trevor, dizendo. — Você vai ter um escritório como esse algum dia.

    — Uau, nunca estive em um escritório — diz o rapaz.

    Vickie observa com um olhar preocupado, mas depois volta ao trabalho. Ela leva alguns relatórios para seu chefe, Tom Patterson.

    — Aqui está, Tom.

    — Obrigado, Vickie.

    Ela fica parada diante dele.

    — O que houve? — ele pergunta.

    Vickie se senta na cadeira diante da mesa de Tom.

    — Você acha que é necessário que Dan faça esse jogo bobo aqui no escritório?

    — Pessoalmente eu nunca entendi esse jogo, mas acho que dá às pessoas um gostinho das novidades e parte das apostas vão para a caridade.

    — Sim, mas a parte da caridade é só para fazer parecer que o jogo é por uma boa causa. Não tenho tanta certeza de que isto seja uma coisa boa.

    — É um desperdício de tempo, mas a vantagem é que vários executivos jogam, e ajuda a empresa a construir laços. O golfe costumava ser a válvula de escape para a socialização empresarial, hoje é isso. O que te incomoda?

    — Como você disse, me parece um completo desperdício de tempo.

    — Se você tiver um problema com o jogo, eu direi para Dan não jogá-lo durante o horário do expediente.

    Vickie olha ao redor.

    — Não, não, isso não é necessário. Eu sei que as relações com outros clientes em potencial são importantes. Deixa para lá, desculpa por ter mencionado.

    — Não se preocupe. Sempre converse comigo sobre suas preocupações.

    Vickie sorri e sai da sala.

    Na semana seguinte, Trevor aparece na sala de Vickie trazendo alguns relatórios enviados por Dan.

    — Relatórios do senhor Childers, senhora. Quero dizer, Vickie.

    — Assim é melhor. Dan te deu tarefas de estagiário?

    — Ele diz que eu preciso entender o fluxo de trabalho por aqui.

    — Uhum. Ele vai te fazer lustrar os sapatos dele da próxima vez? — a moça alfineta.

    Trevor olha para ela, confuso.

    — Deixa para lá. Boa sorte na sua aventura.

    O rapaz sai para fazer mais tarefas para Dan.

    Vickie está prestes a tirar férias de duas semanas – a primeira desde que ela começara a trabalhar ali. Ela só precisa ajeitar as antes de embarcar no cruzeiro.

    Piloto Automático

    Vickie segue seu caminho até o navio do cruzeiro para começar suas férias. Ela viajara até a Flórida para sair de viagem em um passeio de uma semana, fazendo várias paradas no México e depois retornando para a Flórida, onde passaria o resto do tempo em uma casa de praia. Pelo menos este é o plano.

    Ela chega ao convés para esperar a partida e pega uma cadeira antes que todas sejam ocupadas. Um garçom pergunta se ela gostaria de uma cerveja, ao que ela responde:

    — Não, obrigada. Mas eu aceito uma pina colada sem álcool.

    A jovem observa a terra se mover e pensa o quão longe chegara na vida, para agora poder estar ali, grata e ao mesmo tempo preocupada se aquilo será duradouro e com o que mais a vida pode aprontar com ela. Mas por enquanto, a bebida e o sol estão levando os problemas embora.

    Vickie se arruma para um jantar legal, que é dividido com algumas outras pessoas na sua mesa. Ao se apresentar à moça, um dos rapazes à mesa comenta que é um diretor executivo de uma grande empresa e que seu nome é Zach.

    — Zach, posso te fazer uma pergunta pessoal?

    — Claro, Vickie.

    — Você já ouviu falar de um jogo chamado jogo do Lázaro?

    Zach come mais lentamente e ergue os olhos para Vickie.

    — Sim, claro que já.

    — Qual sua opinião sobre ele?

    — Eu joguei durante um ano, cerca de cinco atrás. Parecia divertido, mas na verdade ele não ajuda as pessoas. É só pela diversão dos valentões que gostam de provocar e ostentar o que têm diante daqueles menos afortunados. Se você está pensando em participar, desista.

    — Eu não sabia que existiam pessoas que eram contra.

    — Bem, se eu pegar alguém brincando disso em minha empresa, ele será demitido.

    — Sério?

    — Sério.

    — É evidente que você tem uma opinião forte sobre isso.

    — O pior inferno não é só ir para o inferno, é experimentar o céu e depois ser mandado para o inferno. É o suficiente para que alguns não queiram mais viver.

    Zach olha para sua comida como se fosse brincar com ela. Vickie continua seu jantar, dizendo:

    — Isso está bom.

    — Nada supera os jantares daqui.

    O jantar prosseguiu agradável e quieto até ela terminar.

    — Bem rapazes, foi bom conhecer vocês e espero que vocês aproveitem o cruzeiro — Vickie diz.

    — Igualmente — Zach responde.

    Vickie coloca uma roupa mais confortável e senta no convés para observar as estrelas. Ela pensa consigo mesma:

    Existem tantas estrelas. Será que existem outros planetas com pessoas olhando para nossas estrelas? Mãe, sinto sua falta. Espero estar me saindo bem, na sua opinião. Fico imaginando se minha filha olha para o céu e vê essas estrelas. Ela estaria com oito anos hoje. Parece que faz tanto tempo, parece que foi em outra vida. Como eu consegui superar aquela fase?

    A jovem continua olhando as estrelas e cochila de vez em quando. Ela resolve que está na hora de voltar para sua cabine.

    No dia seguinte, Vickie aproveita alguns hambúrgueres que um empregado do cruzeiro está grelhando.

    — Eles estão muito bons.

    — Mais tarde nós teremos um churrasco — o empregado responde.

    — Não é churrasco de bode, é?

    O rapaz ri.

    — Não, costeletas de porco.

    — Bom.

    Ela caminha ao redor da piscina e um brinquedo cai perto de seus pés. A jovem pega e uma garotinha vem correndo até ela.

    — Aqui está, querida.

    — Obrigada, senhora — a menina responde.

    Os pais da menina se aproximam e a mãe diz:

    — Muito bem, Veronica.

    Vickie sorri para os pais da menina e se dirige à Veronica:

    — Então, quantos anos você tem?

    — Oito.

    A jovem fica parada por um momento, e em seguida comenta:

    — Sabe, eu tenho uma filha da sua idade.

    — Onde ela está? — Veronica pergunta.

    — Eu não sei — ela responde devagar e baixinho.

    Veronica sorri.

    — Você deveria encontrá-la então.

    — Sim, eu deveria.

    — Eu vou ser uma as... as... astrônoma um dia.

    Vickie se ilumina.

    — Astrônoma. Sabe, eu queria ser uma também quando tinha sua idade.

    — E você, não é?

    — Não, eu segui outro caminho na vida, mas eu amava astronomia. Tenho certeza que você será uma, e será muito boa.

    Os pais da menina então interrompem:

    — Vamos agora, vamos deixar a moça em paz.

    — Desculpa, ela é muito entusiasmada — a mãe comenta, olhando para Vickie.

    — Está tudo bem, ela me lembra de mim mesma nesta idade — a jovem responde.

    — Foi um prazer conhecê-la — o pai da menina diz.

    Ele pega Veronica e a beija no rosto.

    — Ok, vamos brincar na piscina.

    Vickie os observa se afastarem e começarem a brincar na piscina. Veronica pega a moça olhando para ela e acena. Ela acena de volta, senta para ver a família se divertindo e relembra sua infância, desejando que tivesse sido como à daquela menina. Vickie pensa consigo:

    Não vou sabotar meu presente me arrependendo do meu passado. Meu passado não vai ditar como eu me sinto sobre mim mesma agora. Só servirá como minha ferramenta de aprendizagem.

    Vickie começa a se retirar do local, e Veronica pede algo aos pais, que concordam com a cabeça. A menina corre até Vickie e entrega a ela a estrela-do-mar de plástico que tinha.

    — Quero que você fique com isto. É uma estrela-do-mar. Não tem nada a ver com as estrelas, mas tem o mesmo nome em homenagem a elas.

    — Mesmo? Eu não sabia disso — Vickie responde. — Obrigada, Veronica. Eu vou guardar com muito carinho.

    Veronica dá um grande sorriso e corre de volta para os pais. Vickie retorna para seu quarto segurando a estrela-do-mar. Ela entra na cabine, senta na cama e olha para o brinquedo. Ela vira o objeto tem um V vermelho na parte de trás. A jovem observa um pouco a marca e então guarda o brinquedo na mala.

    ––––––––

    Vickie aproveita um cruzeiro tranquilo e excursões aos portos. Ela consegue comprar joias e algumas lembranças para os colegas de trabalho. Ao final da viagem, ela retira sua bagagem na alfândega e percebe que Veronica e seus pais estão retirando as suas. A jovem mete a mão na bolsa e pega a estrela-do-mar. Veronica sorri e acena, enquanto Vickie acena de volta, se despedindo.

    Vickie chega à sua casa de praia e deita na cama, ainda olhando para a estrela-do-mar. Ela gasta o resto da semana lendo seus livros novos e relaxando.

    Material de Escritório

    ––––––––

    De volta ao trabalho, Vickie senta à sua mesa segurando a estrela-do-mar de brinquedo que ganhara de Veronica. Ela sorri e a coloca sobre o papel do jogo de Lázaro. Tom Patterson entra na sala.

    — Então, como foi a viagem?

    — Foi boa. Eu gosto do mar, gosto de olhar para aquelas estrelas à noite. Sem luzes, sem poluição, se você for a certas partes do navio.

    — Bem, é bom ter você de volta conosco — Tom vê a estrela-do-mar. — Lembrança da viagem?

    — Uma garotinha me deu no navio. Ela era uma graça, eu quis passar o dia todo com ela.

    — Parece que você se divertiu bastante. Nós temos um novo cliente chamado Mazzaroth que eu queria discutir.

    — Ok, eu já vou lá.

    Tom lhe faz um sinal de positivo e sorri antes de sair. Trevor entra para entregar alguns papéis de Dan para Vickie. O rapaz está muito quieto e distante.

    — O que houve, Trevor? Sentiu minha falta? — pergunta Vickie.

    O rapaz fica quieto, indo e voltando, dividido entre ir embora e permanecer diante de Vickie.

    — Qual é o problema? Você pode falar comigo, estou aqui se você precisar.

    À princípio Trevor murmura e depois toma coragem:

    — Estou bem, senhora.

    — Olha, eu tenho uma reunião com o chefe, mas vamos conversar quando eu voltar.

    Ele concorda com a cabeça e vai embora, enquanto Vickie pega seu bloco de anotações e caneta para a reunião com Tom. Ela entra no escritório do chefe e ele já está conversando com Dan, na pequena mesa de reuniões de sua sala. A jovem senta-se e Dan cumprimenta:

    — Ei Vic, como foi a viagem?

    — Foi boa, fiquei longe de você por um tempo — responde ela.

    — Isso não foi legal — diz Dan.

    — Vamos lá pessoal, vamos ao que interessa — chama Tom. — Vickie, para te colocar a par das coisas, nós temos uma produtora chamada Mazzaroth, que usa o domínio na web mazzaroth.net. Eles são especializados em livros e seriados de televisão. Eles precisam que nós promovamos a quarta temporada de seu seriado de sucesso chamado Destiny. Agora, isso é o oposto do que normalmente fazemos, como vocês bem sabem. Nós geralmente vendemos propagandas de seriados para os clientes, porém nosso trabalho recente em campanhas os levou a tentar o contrário.

    — Basicamente eles querem contratar nossos anunciantes e nos deixar comandar as coisas — conclui Vickie.

    — Exatamente — diz Dan. — Eu analisei o programa deles e é um seriado de variedades onde personagens diferentes experimentam situações inusitadas a cada episódio. Não há continuidade no show, cada episódio é diferente.

    — Isso é um problema, pois nós não sabemos como cada episódio será recebido — Tom acrescenta.

    — Obter uma métrica precisa neste caso está fora de cogitação.

    — Vickie, aqui está a cópia do arquivo. Estude-o e trabalhe com Dan para criar um plano. Certo pessoal? — Tom diz.

    — Certo, Tommy — responde Dan.

    — Ok — concorda Vickie.

    Dan sai da sala. Quando Vickie está prestes a se retirar, ela vira e pergunta a Tom:

    — O que é um Mazzaroth afinal de contas?

    — A cliente Melinda diz que é uma palavra antiga que praticamente não tem nada a ver com os doze signos do zodíaco.

    — Hum, ok.

    Vickie retorna à sua sala e assim que ela o faz, Trevor aparece.

    — Você precisa de materiais de escritório, senhora?

    A jovem inclina a cabeça para o lado

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1