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Educação para a liberdade
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Educação para a liberdade

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Aqui se apresentam alguns artigos, textos que se relacionam à pesquisa em Educação.
Apresentado Dra. Denise de Camargo com prefácio de Dra. Maria Sara de Lima Dias
Os artigos e temas relacionados que por fim nos encaminham à reflexão:
Primeira parte:
Ouvidoria universitária e as relações comunitárias contemporâneas
Fragmentação e educação para o capital em Crise: Racionalização e individualização de um totalitarismo de Estado.
Exclusão da inclusão

Segunda parte:
Caderno de anotações requeridas e desperdiçadas ao longo da vida
Educação continuada em O Mestre Ignorante de Jacques Ranciere
Pedagogia social comunitária e a autonomia freireana: Estudos preliminares em educação continuada e em educação social comunitária para a formação integral do homem
O Sensível Educativo

LanguagePortuguês
Release dateMay 27, 2017
ISBN9781370640850
Educação para a liberdade
Author

Pedro Moreira Nt

Who I amPedro Moreira NtI have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, I have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, and at both comes a song walking my mind, sweetness and lovely goodness. I am critical of that; I desire to create a mist of essay, but my preference for poem structure and sensibility do not long of art. So, I seek romanticizing concepts and developing a new sense of literature that happens in its movement. I leave it to the reader to do part of that; they create a truthful text and can do a good book. It is the interpretation, the way, a leap beyond what a word says, transforming our lives when they share.My first writings, chronic stories, participated in my soul. It was extremely critical and sarcastic about what I saw from reality.I am talking of a fifties age period behind. In a position about what I developed, my evolution was more toward apparent expressionism and realism with wave poetical intermain. I do not know, and I am a writer by chance by life.I wait to create something more dense and fragile so that a reader can discover more insight and make the story.I write all day. I threw out many texts, books, and theatre, left at home friends, gave up on other works, abandoned along the path, and presented in different ways when it was impossible.I have not had a time in which I did not have difficulties showing my art, or I was, for some reason, prohibited from showing, or people made oyster faces and bodies, seeing down shoes, putting me out because, beyond writing, I talk. And when I speak, I create conflict with conceptualistic people. I am intervenient into the academy and ideological corpus, into radicalism free. I am more definitive when I believe in what I say and highly flexible when people do not know what I am saying.My themes are variant, and many circumstances bring me a gift, a motive to write. I wrote in Portuguese two books that I like, "Lirio" - Lille, and "O Peixinho do Pantanal" - The Little Fish from Pantanal (Wetlands), and both meant creation, jump to beyond, overcome, transformation social and personal release.From that, I wrote other books seeking to show different meanings throughout of phantasy necessary, and it to parents and children a fantastic universe of possibilities for a personal construction, making life an adventure.I create a pedagogical process to write and design tangled images where it is possible to seek the theme of a short story. "Lippi and Semma Friendship" talks about that, and I wrote that short story through it. They led me to social problems, injuries, differences, the orthodoxy of community rules, cultural values, the barriers around democracy and its meaning, and the gratitude for a true friendship."Letter to the Moon" is a short love story, but love yourself, and send a letter to the Moon through a pebble launched for.Books about freedom, encountering people, loss, and gains, and becoming someone.Book for radicality of right in that it does not see your bottom."Bakery," for example, talks about that.I finished a short story made of challenges and adventures: "Memories of the Air." - from you start reading until the end, the thing is in action, in movement, an eternal fugue or secrets, and does not reveal its net. The reader will discover.

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    Educação para a liberdade - Pedro Moreira Nt

    Educação para a liberdade

    Para a liberdade da educação

    PUBLICADO POR

    Pedro Moreira Nt

    Copyright, 2017 by Pedro Moreira Nt.

    ****

    Produzido por Pedro Moreira Nt, através do smashwords

    Copyright, 2017 por Pedro Moreira Nt

    *****

    Apresentação

    Dra. Denise de Camargo

    Educação para a liberdade para a liberdade da educação é um manifesto. É denúncia e declaração pública sobre o estado da educação no Brasil atual. Seria mais um texto de exposição da situação, se o escritor fosse típico professor da academia. Mas não é. É um manifesto que surge do espanto do artista que diante da realidade expressa sua indignação. Como expressão do artista, nasce do conhecimento implicado que se espanta, se sente responsável, e precisa tomar posição. Conhecimento da realidade que aparece para o autor na sua totalidade e suas contradições, na unidade da emoção e razão.

    Não espere a exposição do problema da educação de forma fragmentada como é comum e exigido na academia brasileira com suas normas. O livro revela, tanto pelo conteúdo como pela forma de expressão, a tensão da educação formal quando ela se curva aos interesses do mercado. Quando a educação perde a finalidade de criar condições para fazermos melhor e sermos melhores no processo de apropriação do conhecimento construído pela humanidade.

    O autor denuncia o estado da educação na relação com as condições concretas que vivemos hoje. O foco é no efeito do capitalismo em um Estado burocrático, clientelista e autoritário que determina modos de viver e sentir e tem efeitos nos sujeitos. Hoje vivemos em um mundo coisificado, de ações instrumentais, trocando a educação por uma propedêutica instrucional, isto se refere a uma funcionalidade esperada pelo aprendizado do trabalho, a um mercado, e, ao mesmo tempo, corresponde à utilidade de saberes aprendidos. Ou ainda, A contemporaneidade no apego ao bem fetichizado, ao desejo acima do relacional como parte de uma educação no acolhimento do outro, o coisifica, o faz estabilizado na coisa, na mercadoria. Essa educação vai à contramão do "sujeito social, comunitário" e de um pensar subjetivo que inclui o outro como um valor necessário para a existência.

    O livro mostra como discursos opostos podem convergir nos efeitos sobre as instituições e os sujeitos. A centralidade das ações neoliberais retomam as posições históricas do totalitarismo de Estado. O apresentado como novo é o velho. Explicitado nas intenções da educação que por ser fragmentada, racionalista, excludente e burocrática objetiva reproduzir "formas de poder. Os sentidos de ser humano veiculados no espaço da escola são os relacionados a competitividades individualista exacerbada" é outra denúncia do livro.

    O livro não é só uma denúncia. O contrapondo está sempre presente. Aparece no argumento da educação dialógica, no entendimento humano maior de uma pedagogia social comunitária e na atividade do professor que é mais a relação para o desenvolvimento e valorização do outro como ser inteligente do que propriamente aquele que se faz explicador de conceito. Educação dialógica como o compartir conhecimentos no encontro de outros, de elevar saberes e proporcionar contínuo processo de aprenderes.

    Daí a importância do livro Educação para a liberdade, de Pedro Moreira da Silva Neto. Nele, o artista diante do espanto que lhe proporciona a educação atual revela o seu compromisso com a expressão e a liberdade.

    #######

    Primeira parte:

    Ouvidoria universitária e as relações comunitárias contemporâneas

    Fragmentação e educação para o capital em Crise: Racionalização e individualização de um totalitarismo de Estado.

    Exclusão da inclusão

    Segunda parte:

    Caderno de anotações requeridas e desperdiçadas ao longo da vida.

    Educação continuada em O Mestre Ignorante de Jacques Rancière,

    Pedagogia social comunitária e a autonomia freireana: Estudos preliminares em educação continuada e em educação social comunitária para a formação integral do homem.

    O Sensível Educativo: Configurações de força em Winston Parva.

    Prefácio

    Dra. Maria Sara de Lima Dias

    Este livro surge dos estudos realizados por Pedro Moreira Nt durante o período em que este foi aluno do mestrado em Educação da Universidade Tuiuti do Paraná. Apresentar um livro de alguém que admiro muito faz sentido, pela porque partilhamos uma grande preocupação com as políticas públicas em educação enquanto um bem comum, no sentido de ser um bem para a humanidade.

    Todos os fenômenos da sociedade e que envolvem o ser humano nos remetem a uma realidade que precisa ser compreendida, é portanto a matéria prima sobre a qual todo o conhecimento é tecido e historicamente construído. Concretamente é preciso produzir conhecimento sobre o real e as potencialidades e alternativas para a vida social em comum, e o sentido do comum é o que nos remete a um mundo onde as relações comunitárias e as relações de união e de troca entre os seres humanos estão na contramão das determinações contemporâneas do capital.

    Determinações estas que enfatizam um só caminho o da individualização do ser onde as trocas com o próximo estão comprometidas. Este caminho do capital é o caminho do isolamento onde as relações interpessoais e intersubjetivas estão reguladas cada vez mais por interesses econômicos. Quais as conseqüências disto? É preciso problematizar as relações, distanciar-se e observar o mundo social da educação para ouvir a manifestação das indignações presentes em nosso cotidiano de educadores e Pedro Moreira Nt consegue fazer isso em seu livro.

    Neste distanciamento adquire consciência em seu percurso intectual sobre as necessidades do universo da educação, sobre as desigualdades e intransigências da vida universitária e contraditoriamente consegue ouvir e ser ouvido pela comunidade em suas preocupações sobre o ofício de ser professor e ao mesmo tempo ser ouvidor.

    Um livro que apela para um reclame coletivo de ser lido e compreendido que é comum a todos os seres humanos. Enquanto um percurso acadêmico o livro se mostra construído com proeza intelectual e capaz de instigar reflexões e de fazer pensar alternativas para o processo educacional brasileiro.

    Já em seu título a expressão da liberdade se relaciona com a necessidade da educação um paradigma para que educação seja libertária e libertada das amarras do capital.

    Com base neste pressuposto o autor abre seu livro com um artigo sobre a Ouvidoria universitária e sobre as relações comunitárias contemporâneas, uma estratégia de mediação entre a universidade e as intenções de seus sujeitos. Na realidade comunitária da universidade o instituto da ouvidoria permite espaços de expressão e estabelece relações outras humanizadoras dos sujeitos em processo de uma formação, uma formação libertadora e critica do real.

    Em seu segundo artigo aponta para a Fragmentação da educação em um mundo dominado por um sistema capitalista em constante crise, no qual um estado totalitário produz uma racionalizada quantitativa e funcionalista para a educação. O autor se questiona sobre os porquês e para quês da educação, sobre um pano de fundo em que é impossível inovar o transformar através de políticas educativas que sejam somente inclusivas. Defende, portanto o direito comum a todos a uma escola democrática em que não sejam necessárias inclusões uma vez que todos teriam o direito a se educar e serem educados, uma escola voltada para questionar a realidade perversa da acumulação capitalista.

    Na segunda parte do livro aborda o aprendizado enquanto processo e suporte textual da produção criativa, em Caderno de anotações requeridas e desperdiçadas ao longo da vida, o aprender se relaciona com o lugar do caderno frente aos novos processos tecnológicos e multimidiáticos e finalizando sobre a escola como lugar do aprender.

    Em Educação continuada em O Mestre Ignorante de Jacques Ranciere, construindo a lógica do aprendizado para a emancipação. Discute o processo escolar da mediação ética no fazer do professor e, revela a importância do coletivo, da ação ética da aprendizagem. Mas para fazer esta educação do comum e na pratica social aborda em Pedagogia social comunitária e a autonomia freireana a formação do educador enquanto um ser humanizado e humanizador.

    Em seus textos nos faz pensar em políticas educativas que estão presentes em nosso cotidiano, em sua relação mediada pelo capital e nos chama para buscar novos espaços capazes de resignificar uma educação funcionalista e técnica. Nos faz pensar em uma epistemologia que seja ética e política ao mesmo tempo e que se faça presente nos espaços educativos. Uma ação que é a um só tempo ação educativa e formativa no enfrentamento da lógica do capital.

    Certamente a leitura de seus escritos em forma de artigos, nos faz refletir sobre a criação de novas metodologias que embasem a teoria e a pratica educativa. Capazes de reclamar para o individuo um lugar do comum, da comunhão com o saber, mas não qualquer saber adaptativo um saber inconformado com sistema ainda vigente, um saber que permita ao sujeito a vontade de transformar a realidade na qual se insere. Chama-nos a reflexão sobre um novo projeto político pedagógico no qual a ação educativa esteja efetivamente engajada na promoção do humano.

    Nota

    Os estudos aqui apresentados, em número de seis, têm em comum as políticas públicas e gestão com a intenção de contribuir à pesquisa em educação. O texto que abre o livro, Ouvidoria universitária e as relações comunitárias contemporâneas, surge do mestrado em políticas públicas e gestão da educação na Universidade Tuiti do Paraná e no período de Doctoramento em Universidad

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