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Meu Negócio de Gente, 20 Anos Depois: Segredos de SUCESSO para uma nova geração de gente que lidera gente
Meu Negócio de Gente, 20 Anos Depois: Segredos de SUCESSO para uma nova geração de gente que lidera gente
Meu Negócio de Gente, 20 Anos Depois: Segredos de SUCESSO para uma nova geração de gente que lidera gente
Ebook308 pages5 hours

Meu Negócio de Gente, 20 Anos Depois: Segredos de SUCESSO para uma nova geração de gente que lidera gente

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About this ebook

Neste livro se concentram vinte anos de trajetória do autor, dedicados exclusivamente a indústria de MMN (Marketing Multinível). Desde uma primeira tentativa falida, até a exitosa construção de varias empresas, todas relacionadas ao marketing de rede. Este livro descreve valores inamovíveis e contem conceptos originais, inéditos, às vezes brutalmente honestos. Mas além de ser um livro motivacional-promocional, é uma ferramenta educativa nunca antes criada, nascida da necessidade do autor por encontrar uma forma ética, inteligente, eficaz e estimulante de obter riqueza através de um negócio de duplicação massiva, como é um de marketing de rede.
LanguagePortuguês
PublisherBookBaby
Release dateAug 25, 2014
ISBN9780991194490
Meu Negócio de Gente, 20 Anos Depois: Segredos de SUCESSO para uma nova geração de gente que lidera gente

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    Meu Negócio de Gente, 20 Anos Depois - Luke T. Mills

    Obrigado por sua compra

    Obrigado por sua compra.

    Você adquiriu uma ferramenta educativa

    nascida de uma intensa e fascinante

    travessia pela indústria do Marketing de Rede.

    Outras versões lingüísticas, vários formatos

    de leitura e informação sobre sítios

    aprovados de venda disponível em:

    www.mybusinessofpeople.com

    Nosso portal foi criado com a intenção de

    ajudar você a compartilhar este livro de

    una forma simples, segura e rápida.

    Esperamos que seja de grande ajuda

    para você e te agradecemos de permitir-nos

    te acompanhar na sua trajetória

    até a liberdade financeira.

    © Copyright

    Título original:

    My Business of People, 20 Years Later.

    Subtítulo:

    Secrets of success for a new generation of people who lead people.

    Título em Português:

    Meu Negócio de Gente, 20 Anos Depois.

    Subtítulo em Português:

    Segredos de sucesso para uma nova geração de gente que lidera gente.

    © Copyright  2013. Direitos Reservados.

    Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida em qualquer forma ou por nenhum meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocopias, gravado, ou por qualquer armazenamento de informação ou sistema de recuperação, sem a autorização expressa de Global Meanings Publishing LLC, exceto para a inclusão de entrevistas relacionadas em comentários, revistas ou meios educativos.

    © 2013 Global Meanings Publishing LLC. Todos os direitos reservados.

    Publicado e distribuído por:

    Global Meanings Publishing LLC.

    San Antonio, TX, USA.

    ISBN: 978-0-9911944-9-0

    Frase Introdutória

    Um livro de motivação produz alegria. Um de educação produz riqueza.

    INTRODUÇÃO

    Eram as 6:07 da manha quando me despertei em uma terça-feira sabendo que havia chegado o momento de escrever este livro. Meus olhos se abriram sem sono, de forma quase repentina, como se tivesse pressa que me empurrasse a terminar minha rotina matinal, e começar a escrever.

    Sabia que tinha que falar sobre muitíssimas coisas, todas as que se pode aprender em uma vida completamente dedicada a um negócio em redes. Depois de tudo, faz exatamente 20 anos e dois meses que empreendi de maneira definitiva uma viagem que me levaria por rumos que nunca imaginei. E 20 anos dedicados a qualquer atividade não são poucos, sobre todo quando constantemente dizem que o primeiro ano em um negócio de pessoas é de aprendizagem, de entrarmos, de molhar os pés... Não estou de acordo. A travessia nunca termina, cada ano que passa nos revela coisas mágicas e entre mais anos, mais magia.

    Depois de ajeitar-me sobre a cama, fui tomar uma ducha. Alcançava o final do corredor quando observei ao fundo do meu escritório pessoal, dezenas de luzes urbanas brilhando ainda com uma claridade impressionante. A noite parecia não dormir ainda e a vista panorâmica desde a minha casa estava tão bela como sempre, ofuscante, hipnotizante, impossível de acostumar-se a ela ainda a uma década de viver ali.

    Enquanto a água corria pelo meu corpo, os movimentos dos meus braços eram lentos e meu olhar se fixava em um ponto. Minha mente não parava. As idéias, as palavras, as anedotas fluíam de maneira incessante. Cada frase que cruzava minha mente vinha carregada de certeza, claridade, e só me fazia mais aguda conforme pensava no efeito que podia ter este livro em mim mesmo, se tivesse lido algo parecido há 20 anos.

    Quanto tempo teria economizado se a informação que vou compartilhar tivesse chegado às minhas mãos nessa idade? Teria alcançado a liberdade absoluta antes dos 10 anos que me tomou consegui-lo? Havia podido passar mais tempo de qualidade com meu pai antes que ficasse doente? Teria sobre mim os olhares surpresos da minha família por vender milhões de dólares aos 20 anos de idade em lugar dos 40?

    Sei que um escritor costuma submergir-se em uma atmosfera que o inspire. Muitos usam um tipo especifico de livreta e uma caneta que seja familiar, com a que escrevem todas suas obras. Alguns costumam recolher-se em algum lugar do mundo onde fazem uso de um entorno muito especifico que lhes permita conectar-se com esta fonte inesgotável que é a imaginação. Logo estando só, se deixam levar e começam a escrever.

    No meu caso, somente tive que caminhar alguns passos a mais pelo corredor até passar ambas as portas, a do meu escritório e a do meu quarto, e levar-me ao meu espaço favorito, ao fundo, em meu estúdio de musica.

    Com a noite ainda sem ir-se mesmo que quase são as sete da manha, abri as janelas detrás do que eu chamo a estação, que não é outra coisa que um tripé no qual tenho um computador conectado no meu sistema de som, um sintetizador, uma placa de som para gravar instrumentos, uma pedaleira no chão e algumas guitarras colocadas sobre pedestais horizontais, guardadas em estojos que as mantém belas. Afinal de contas às cuido com a mesma delicadeza que se deve tratar a uma mulher que deseja ser conquistada.

    Nas paredes cobertas com isolamento sonoro, me observavam as fotografias tomadas com vários dos músicos que admirei desde criança, a quem pude conhecer graças à vida que tenho agora. Em especial um quadro a quem pude convidar para jantar enquanto coincidíamos em um restaurante de Ohio, ao não ter uma foto para autografar-me, assinou vários bilhetes de viagens que hoje decoram minha estação.

    Nada como estas lembranças para começar a escrever um livro que fala de como um rapaz de classe media e de família simples, pudesse chegar um dia a se converter em um empresário. Um homem de negócios absolutamente livre e dono de suas circunstancias. Tudo graças a um negócio de redes.

    Antes de começar quero compartilhar que escreverei desde o anonimato quase total, quero dizer que omitirei nomes, lugar de residência ou qualquer coisa que possa roubar a esta obra a universalidade que pretendo que tenha, pois é minha intenção que TODA pessoa que leia este livro, faça sabendo que o caminho recorrido até a liberdade é EXATAMENTE o mesmo, sem importar a companhia ou tipo de negócio de pessoas de que foi elegido.

    Devido ao fato de que eu não tenho nenhum interesse na promoção de uma determinada empresa, utilizarei todos os meios ao meu dispor, para que a identidade das pessoas ou empresas, pelas quais naveguei, possam ser qualquer um. Com isto busco que o fator principal seja a EDUCAÇÃO, e não a minha pessoa ou qualquer um dos meus negócios. Especialmente porque, apesar do fato de que alguma delas é uma continuação da primeira empresa de MMN que fundei, mesma que evoluiu para se tornar um dos meus principais ativos, as circunstâncias atuais me permitem envolver em projetos fora deste esquema. Neste sentido este livro é também uma forma de homenagear a indústria, que me permitiu diversificar e criar novas formas de empreender.

    Obviamente, o fato de o meu nome é conhecido e que, por conseguinte, este livro foi uma forma de me promover desde que ela foi traduzida em várias línguas e é vendido em diferentes países, mas é algo que se recorda de mim em algum momento. Mas, mesmo assim, o meu interesse foi além. O simples fato de pensar que muito mais empresas de redes serão capazes de criar líderes, e não apenas os consumidores, graças aos ensinamentos que a minha viagem de 20 anos tem me dado, é a minha modesta contribuição para que esta indústria continue a evoluir e se adaptar à realidade de um mundo em mutação tecnologicamente.

    Mesmo que escreverei pensando nas pessoas que me seguiram e que ainda formam parte da minha vida, este livro esta escrito para muito mais pessoas. E não é por isso que sacrificarei a honestidade com a que devem abordar-se e desnudar-se alguns conceitos, sobre todos aqueles que se repetiram religiosamente em nossa indústria, sem que alguém os decifre corretamente.

    Salvo minha intenção de omitir nomes e lugares específicos, nesta obra falarei das verdades em um negócio de redes, sem mascaras ou maquiagens. Somente desta forma alguém pode tomar decisões inteligentes baseadas nos feitos, não na motivação de efêmeros eventos promocionais que caracterizam a indústria.

    Todo livro de auto-ajuda e seminário motivacional é bom, mas este livro é distinto. Em ocasiões nele explicarei de conceitos concretos e muito específicos, mas em outras mergulharei em anedotas, algumas muito pessoais, com o objetivo de que quem Lea, realmente possa aprender algo NOVO. Pretendo que não somente se motive senão que se eduque.

    Suspeito que a informação que aqui explanarei, possa ser tão dramática que ao momento que termines de ler, tua mente estará vibrando intensamente, de tal forma que queiras começar o quanto antes fazer as coisas bem, e talvez pela primeira vez, verdadeiramente bem.

    Por outro lado quero deixar claro que ao termino negócio em redes, na minha percepção, não somente aplica para companhias de MMN. Qualquer negócio onde se construam redes de pessoas e onde se distribuem benefícios em equipe, é um negócio de redes. Sejam estes de vendas de seguros, tempo compartilhado, vendas diretas, vendas de ações, imóveis ou relações publicas, todos são negócios de PESSOAS. Quando leias um conceito que pareça não ser relevante com tua profissão, continue lendo. Comprovaras que com tão somente entender em volta de cada situação, obterás ensinamentos vitais e permanentes.

    Também quero advertir que em cada capítulo verá palavras em maiúsculas, algumas frases sublinhadas, e parágrafos compostos de orações concretas e ao ponto. O tenho feito assim a propósito já que sendo um ávido leitor, tenho notado que a leitura sofisticada na que o escritor parecera estar mais preocupado pelo que diga um painel de juízes literários, pode chegar a ser ineficaz, ainda quando contenha ensinamentos valiosos. Pelo contrário, eu não sou escritor nem vivo disto. Sou um empresário como tu e consegui absolutamente tudo o que eu tenho graças ao dia que entrei para um negócio como esse agora que você escolhe. O único estilo de redação ao que obedeci é o de utilizar um ritmo, uma forma e uma linguagem que te ajude a continuar lendo. Quero que quando pause a leitura pelos teus afazeres diários, em algum momento lembre que está lendo um livro que te estimula, e sinta nesse momento vontade de regressar para ele.

    Por último quero deixar claro que este livro descreverá minhas andanças por um negócio de redes, e que o tenho escrito tratando de pavimentar o caminho para outro empreendedor que também se dedique a um negócio destes. No entanto, as anedotas, exemplos e conceitos que utilizarei, todos tem ABSOLUTA relevância para qualquer negócio de pessoas. E isto inclui um negócio composto de UMA só. Se este é o seu caso, ao final comprovará que presenteou a você mesmo uma obra feita para ti, para que tua relação contigo mesmo e com os demais, se fortaleça, prospere e gere diversos tipos de riqueza.

    Dedicação

    Muitos escritores dedicam e agradecem suas obras a seus familiares, ao seu agente literário; à musa que chegou a sua vida, ou até mesmo a quem lhes ensinou o caminho.

    No meu caso, dedico esta obra ao meu gêmeo de andanças. VOCÊ, porque ainda que não te conheça, eu entendo perfeitamente a aventura que está empreendendo e posso ver o olhar de esperança que tem desenhado no seu rosto. Porque sei que de alguma forma entende a magnitude do que acaba de descobrir: uma forma de alcançar a liberdade financeira através de um negócio de gente.

    PARTE I: AS FUNDAÇÕES

    PARTE I: AS FUNDAÇÕES

    (Pressione a seta de avanço para os capítulos 1 - 3)

    Capítulo 1.- ILUSÕES

    Sendo menino me lembro de ficar com impacto com os filmes que se desenvolviam no deserto. Tanto os de legendas dos 70`s, épicas e filmadas em torno de proporções bíblicas, até as mais recentes como a de Babel (2006), na que uma mulher de origem espanhola quase perde a razão enquanto tenta sobreviver à desidratação própria e a de dois meninos aos que devia cuidar. Por azar da história, estes três personagens terminam caminhando sobre o mesmo deserto que recorrem milhas de imigrantes que tentam cruzar para os Estados Unidos com resultados quase fatais.

    O deserto nos faz ver coisas que não são

    Meu primeiro contato com um negócio de redes se deu aos 20 anos de idade.

    Na casa de um amigo da universidade se levou a cabo uma reunião. Ignoro quantas companhias ainda usam este termo, mas no meu caso, por 20 anos a tenho chamado simplesmente a apresentação.

    Muito de esse dia foi inesperado. Tanto a maneira como fui convidado, como o que termino correndo ao final da tarde. Tinham-me comentado que uma empresa internacional abriria uma filial, e que um importante executivo estaria na cidade procurando gente chave para que logo pudesse tomar as (rédeas) da expansão. Novos universitários que ocuparão postos importantes, novos talentos com vontade de crescer.

    Era uma oportunidade quase única que me permitiria deixar de estar à deriva e sem trabalho, situação pela qual estavam passando vários de meus conhecidos recém-graduados.

    Meu amigo tinha as conexões, sempre as tinha. Já seja que se tratará de entradas para shows, roupa de marca com desconto ou acesso ao primeiro telefone celular de bolso, sempre parecia ir adiante que nós e não havia o porquê desconfiar de seu convite.

    Não fiz muitas perguntas pelo que mudei meus planos esse dia e me propus a coincidir em sua casa, onde se me deu a entender que se levaria a cabo uma espécie de reunião prévia. Seguramente estaria estacionado uma van corporativa fora de sua casa, com algum logotipo internacional, que logo nos trasladaria ao meu futuro lugar de trabalho.

    Meu amigo me fez sentir especial, escolhido, avaliado por ele e por sua namorada, que até então a conhecê-la, nunca tinha tido muito interesse em mim.

    O que a fez mudar de opinião?... O meu talento, com certeza – deduzi.

    Pensar que isso era melhor que qualquer outra opção, por exemplo, talvez me quisesse recrutar para um Multinível. Impossível saber, desde que a palavra Multinível, nem sequer existe no meu vocabulário. Era tão alheio ao conceito de que se tivesse me dito que era algo parecido, talvez pudesse ser ainda a minha excitação com a idéia de que se tratava de uma empresa que construía prédios de apartamentos de diferentes níveis.

    A van corporativo não estava lá, e nenhum BMW ou Mercedes algum, apenas carros normais, e cerca de sete pessoas na sala da casa enquanto na cozinha, a namorada do meu amigo fazia café e biscoitos.

    Depois de alguns minutos de socialização, uma das pessoas executiva que tinha chegado e que havia me tratado com especial atenção, desculpou-se e começou a procurar algo em sua pasta. Era um pequeno quadro negro portátil.

    Minha mãe que sempre foi uma grande devota do catolicismo de modo que numerosas vezes durante a minha infância, testemunhei como indivíduos de outras religiões, ou como a minha mãe os chamava de irmãos separados, acabavam espancados pelos argumentos que ela tinha destacadas em amarelo em algumas de suas Bíblias. Tinha cerca de cinco ou seis em casa, uma aberta na sala, outras dois ou três nas prateleiras dos quartos, a de anotações e a mais recente, esta forrada de couro com o Salmo 23 gravado em letras quase hebraicas.

    Logo após iniciar a conversa, era eu que agora pedia desculpas às pessoas que estavam comigo, e corri para perguntar algo para a namorada do meu amigo, que permanecia na cozinha.

    Fazia alguns anos desde que eu parei de freqüentar o grupo de jovens a que eu pertencia desde os 12 anos, e me considerava um católico extremamente descontraído, para dizer de alguma forma, e não faria uma cena diante do que estava presenciando uma artimanha mais dos irmãos protestante para recrutar-me para a sua igreja.

    Eu não sei se sabe que sou católico... Há algum problema se eu estou aqui? – perguntei.

    Apesar de quão engraçado podia ser isto, a pressa dela para que eu voltasse para a conversa e não perdesse a mensagem, era maior do que o seu sorriso. Parou o que estava fazendo e tomando meu braço, levou-me para sentar.

    Tratei de por atenção.

    A explicação acabou e agora na minha mente estavam às fotografias da gente de êxito que me tinham compartilhado. Desde logo aquilo não era uma nova religião.

    Mencionavam nomes desconhecidos para mim, mas se lhes nomeavam como quando se nomeia a um artista, com a mesma obviedade de saber quem era. Nomes de produtores de vendas, líderes, lideranças, casamentos bem sucedidos, famílias formadas no negócio, casas, viagens, luxos etc.

    24 horas e $150 dólares depois, já era um Distribuidor de uma empresa de redes. Desde logo continuaram várias reuniões, afortunadamente algumas em salões de hotel ou na universidade, onde numa ocasião me ocorreu fazer uso de meus dotes artísticos, e dupliquei o logotipo da companhia com giz num quadro com rodas, preferindo a palavra bem-vindos à. Ante minha surpresa meu patrocinador o apagou apressadamente antes que chegara toda a gente. A razão:

    Ninguém deve saber quem somos – me disse sorrindo.

    É incrível como o entusiasmo de uma conversação, por mais que nos faça sonhar, pode esfumaçar-se tão rápido quando nos enfrentamos a algo tão diferente e imprescindível, e no qual se nos instrui a ocultar o que realmente representamos: uma alternativa inteligente a qual devemos nos sentir orgulhosos.

    Cada reunião se planejava a discrição dos lideres da zona, às vezes em casas, às vezes em hotéis. Logo comecei a experimentar uma sensação de que tomaria a mim séculos alcançar essa liberdade da que me tinham falado.

    Recordar esse sentimento tão vividamente é em grande parte o que me tem motivado a escrever este livro, porque essa emoção de desesperança, no meu ponto de vista desnecessária, pode eliminar-se por completo com a educação correta, fazendo alguns ajustes, e sem necessidade de que saiamos da empresa na que estejamos.

    Quando uma pessoa se dedica a um negócio de gente, compreende a natureza das pessoas, a forma correta de confrontá-las, e a maneira mais inteligente para motivá-las, não vê necessário mudar nem manipular a ninguém.

    Me remotivando

    Pouco antes que abandonara essa empresa, consegui assistir a uma convenção a quatro horas de minha cidade, na que falariam algumas pessoas que já tinham alcançado o status de milionários.

    Ao chegar, entrei a uma grande sala que estava a arrebentar, com uma música estrondosa e milhões de pessoas gritando emocionadas por ver a estes ídolos, desconhecidos para o mundo exterior, mas tão famosos dentro daquele universo de vendas de produtos, que a eletricidade de assemelhava à de um show.

    Eu observava desde longe, sentindo-me um tanto alheio e também lentamente integrado. Não me lembro da minha reação desde o ego, mais bem experimentava assombro ante algo tão novo e desconhecido. A única familiaridade que tive foi ver que aquilo se assemelhava muito a vários congressos religiosos aos que minha mãe me insistia em assistir de adolescente.

    Apesar de que não haviam exposto uma grande quantidade de conceitos educativos, sim fizeram recomendações práticas sobre como controlar as influências às que nos expõem no dia a dia. Não ver televisão nem ler jornais foi algumas. A sensação de haver aprendido algo novo, foi o suficientemente motivador como para fazer-me regressar com novos brios e dar-me uma nova oportunidade no Multinível.

    Aqui quero deixar claro que nunca culparia a uma empresa de redes pela forma como seus Distribuidores decidem desenvolver a oportunidade. Nem sequeira na forma ou conteúdo que cobrem num evento como o que assisti. Simplesmente são demasiadas pessoas e, como dizem cada cabeça é um mundo. Não há forma de controlar a tanta gente, com tantas circunstancias de vida, e com tantos hábitos enraizados de anos. Esse é o preço que paga uma empresa na indústria das redes, ao trabalhar com ativos humanos.

    O que sim é um feito, é que cada pessoa numa companhia destas, TEM a oportunidade de ESCOLHER a quem seguir e de quem aprender. Cada indivíduo pode procurar conhecimentos novos dentro ou fora da empresa a que pertence.

    Ainda assim me pergunto, quanta gente segue um mesmo padrão: meio tempo, imprevisibilidade, um consumo mensal, desanimo ante tanta rejeição e um evento motivacional que os faz manter-se aí, sonhando que com perseverança e motivação, livros e mais

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